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quarta-feira, 9 de março de 2016

Brevíssima história do reavivamento da Rua Azuza

09.03.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Moisés C. Oliveira

“Se você controla a história, você controla o passado. Aquele que controla o passado controla o futuro.” George Orwell

Brevíssima história do reavivamento da Rua AzuzaNesse artigo, dividido em duas partes, há um esforço em descrever com certa atualidade, e de forma brevíssima – devido a limitação imposta pelo veículo – o evento que teve início em Los Angeles, EUA, que veio a repercutir no Brasil e no mundo, influenciando gerações ao longo dos últimos cem anos. A primeira parte, cobre de forma introdutória o período do surgimento do movimento pentecostal, com menção de três de seus principais nomes que deixaram um legado teológico, enquanto o segundo trata da biografia de William J. Seymour o pastor e líder da igreja que surgiu desse movimento.

A fim de dirimir qualquer confusão em torno de nomenclaturas é preciso estabelecer que a teologia pentecostal norte-americana nomeia por reavivamento, esses movimentos oriundos pela manifestação mais efusiva e marcante do Espírito Santo nas igrejas evangélicas. Sua interpretação é que há um só avivamento, a saber, aquele ocorrido em Atos dos Apóstolos, no Novo Testamento. Enquanto os eventos posteriores, seriam um re-avivamento daquela primeira visitação provocada pelo Espírito Santo, conforme previsto por Jesus Cristo antes de ascender aos céus. Enquanto, no Brasil, comumente não se diferencia assim, e nomeia-se como avivamento toda a manifestação do Espírito Santo com maior abrangência e duração. A interpretação adotada aqui é a norte-americana.

Em 6 de abril de 1906, na casa de Richard e Ruth Asberry na Rua Bonnie Brae, 244 em Los Angeles – Califórnia – EUA, deu-se um evento que segundo Sidney Ahlstrom, historiador da Universidade de Yale, revelou o líder negro que exerceu influência direta sobre a História religiosa norte-americana, colocando-o a frente de figuras como W. E. B. 

Dubois e Martin Luther King, Jr. Após um mês de intensa oração e jejum, enquanto acontecia uma singela reunião entre poucos frequentadores cristãos, dirigida por William J. Seymour, houve a manifestação espontânea e marcante do Espírito Santo na qual todos os presentes foram impactados. Esse evento rapidamente desencadeou um movimento – conhecido por pentecostalismo – que veio a tomar proporções mundiais e que no Brasil, a igreja Assembleia de Deus é, talvez, seu mais destacado fruto e consequência direta do impacto daquela visitação.

A origem e a história do reavivamento que aconteceu na Rua Azuza é assunto pouco frequentado nas Assembleias de Deus, no Brasil. É de se lamentar, porque ao ignorar fatos importantes dessa natureza, a Igreja, muitas vezes se torna como uma criança que não atinge a maturidade por não superar problemas que surgiram do confronto de ideias e valores sucitados por gerações anteriores e que fazem parte mesmo da sua essência. 

Muitos desses problemas perduram de igual modo, outros já foram superados por gerações anteriores, outros eles deixaram apontada uma direção segura a ser tomada (Jr. 6:16). Se a Igreja contemporânea insistir em omitir tema essencial como esse dos seus debates, a consequência é que o senso histórico esvai-se, gerando um vácuo entre passado e futuro, restando a cada geração permanecer patinando sobre os mesmos problemas, consciente apenas do próprio umbigo, alheia ao propósito para o qual surgiu. O diálogo com o passado e as origens é necessário à medida que dá sentido ao presente e aponta para o futuro.

O reavivamento da Rua Azuza não foi um evento planejado, mas um caso complexo (Jacobsen, p.57), e ainda carece de muito estudo no Brasil. Foi uma surpreendente manifestação do Espírito Santo que provocou todo aquele fervor espiritual que incendiou Los Angeles e posteriormente o mundo. Líderes cristãos de igrejas já estabelecidas por lá, não tardaram em expressar sua desaprovação pela turba de “fanáticos” que acorriam de todos os lugares em busca de seu pentecoste.

Jornalistas e curiosos vinham de todos os lugares para observar ou zombar do que acontecia ali. Aproveitadores e oportunistas também foram atraídos para experimentar do que havia ali. Os cultos estrepitosos e a diversidade dos participantes também provocou toda sorte de interpretações por parte das outras igrejas.

Uma característica interessante do reavivamento da Rua Azuza, foi que por ser algo  espontâneo – não havia sido planejado – não dispunha de uma teologia necessária para dar sustentação racional e senso de direção a tudo aquilo, nem havia sido organizada ainda, pois a experiência vivida por todos e suas implicações eram fortes o suficiente para aquele momento. Esse movimento só foi ter formulada sua teologia de forma tardia – “a posteriori” – após o arrefecimento daquele fervor espiritual dos primeiros anos. Ainda não há consenso de como se conseguiu reunir sob o mesmo teto, cristãos com orientações teológicas tão divergentes que afluíam em torno daquele sentimento de piedade espiritual e poder. Caso é que o que aconteceu ali, surpreendeu a todos, pela novidade que se apresentava, devido a divergência com qualquer definição teológica vigente à época.

Charles Parhan que havia sido professor de William J. Seymour na Escola Bíblica no Texas, foi visitar o aluno a fim de avaliar seu desempenho e de outros a frente da enorme tarefa que se lhes apresentava, logo no início do movimento. Ocorre que o professor quis impor sua teologia – alienada a tudo o que ocorria ali – mas foi rapidamente rechassado por Seymour, que num entendimento espiritual, nutria um temor impetuoso quanto à interferência humana em tudo o que estava acontecendo diante de seus olhos.

Missão da Fé Apostólica, como ficou conhecida a igreja por eles aberta para abrigar a imensa aglomeração de pessoas atraídas pelo fervor espiritual desde a primeira reunião em casa dos Asberry na Rua Bonnie Brae, tinha Seymour como líder e pastor. Porém, vale lembrar que ele não desenvolveu tudo sozinho, antes, foi auxiliado por outros líderes de não menos importância. Merece menção especial  Clara Lum, que manteve circulando mensalmente o informativo interno da Missão e que teve papel fundamental na orientação e divulgação do trabalho ali desenvolvido.

Seymour entendeu desde o início, como parte do seu chamado pastoral, prover meios e oportunidade ali na Missão da Fé Apostólica, de modo que cada um que para ali acorresse, pudesse ter sua experiência pentecostal pessoal, dando sentido e ambasado em orientações teológicas para tal. Com o posterior arrefecimento do fervor espiritual da Azuza e com a Missão já inserida no contexto pentecostal da cidade, Seymour dedicou-se a escrever o livro “As doutrinas e a disciplina da Missão da Fé Apostólica de Los Angeles”, no qual foram compiladas sua teologia e práticas pastorais. Fica evidente, até pelo título do livro, que a teologia que surge dali, de início, era muito mais prescritiva e prática do que propriamente especulativa. Seu lema era: “não saia daqui falando sobre as linguas, fale de Jesus”. Outra façanha sua foi manter negros e brancos trabalhando juntos, harmoniosamente, numa época de intensa segregação racial.

Outro nome de destaque no auge do reavivamento da Azuza, foi o de George F. Taylor, da Carolina do Norte, influenciado por G. B. Cashwell, que chegou a atuar em cultos na Missão. Embora Taylor nunca tenha frequentado a Missão em Los Angeles, tornou-se um fervoroso pentecostal e “atento observador do movimento”, como afirmou Cashwell. Seu livro “O Espírito e a Noiva”, publicado em 1907, demonstra Taylor como um vigoroso e sistemático pensador cristão. Esse livro representou um salto na articulação e um avanço intelectual a respeito da teologia gerada pelo movimento pentecostal da Azuza. Taylor arguia que seu livro nada mais fazia que expor cuidadosamente a Bíblia; cujo reavivamento pentecostal o ajudou criativamente na sua tentativa de trazer velhas verdades bíblicas em novas revelações. E aqui vale o parêntese para que não se confunda A Revelação, enquanto Palavra de Deus, com essas “ideias”, por assim dizer, que suscitaram em Taylor a partir de seu contato com o movimento pentecostal.

David Wesley Myland, foi um pregador pentecostal itinerante, com participação no lançamento de outras denominações pentecostais e autor do livro “O pacto da Chuva Serôdia”, publicado em 1910, com sua interpretação tipológica e profética do Movimento de Reavivamento da Azuza à luz do Velho Testamento. Ao contrário do rigor sistemático de Taylor, Myland se utilizava muito mais de metáforas e símbolos para expor sua teologia. 

Entendia a caminhada de fé muito mais como um progresso constante que iria cessar apenas no encontro do fiel com Deus. Myland se preocupava muito mais em não separar a vida prática da caminhada de fé e tentar articular entre essas dimensões do que entendê-las como coisas distintas.

Esses três nomes aqui mencionados, não esgotam de maneira alguma a reflexão teológica produzida sobre o pentecostalismo na Azuza durante seu período de efervescência. Evidentemente que havia diferença nos pontos de vista e nas abordagens teológicas desenvolvidas por Seymour, Taylor e Myland, porém não eram visões antagônicas, mas tentativas individuais de preencher o vácuo criado por algo que surge com um impacto tremendo no ambiente cristão e que as teologias vigentes ainda não contemplavam, nem constava de seu cabedal de recursos interpretar ou dar sentido.
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/brevissima-historia-do-reavivamento-da-rua-azuza/

sexta-feira, 4 de março de 2016

Primeiro Encontro Nacional de Educadores da Área Teológica da CGADB

04.03.2016
Do portal CPAD NEWS, 01.03.16
Por CEC-CGADB

Evento foi realizado no último dia 27, no auditório da FAECAD  

Primeiro Encontro Nacional de Educadores da Área Teológica da CGADB
A cidade do Rio de Janeiro, sediou o Primeiro Encontro Nacional de Educadores da Área Teológica da Convenção Geral das Assembleias no Brasil (CGADB), no dia 27 de fevereiro de 2016. O Encontro foi promovido pelo Conselho de Educação e Cultura (CEC-CGADB) e realizado no auditório da Faculdade Evangélica de Tecnologia, Ciências e Biotecnologia (FAECAD). Compareceram os membros doCEC, dezenas de diretores de seminários e faculdades teológicas, membros de conselhos de educação das convenções estaduais/regionais filiadas a CGADB, professores e educadores em geral.
As temárias foram amplamente discutidas e analisadas e no encerramento do Encontro foram criadas comissões para elaboração e execução de projetos diversos. Na plenária com a temática “Ensino Religioso nas Escolas Públicas de Ensino Fundamental”, o líder doCEC-CGADB, pastor Douglas Roberto de Almeida Baptista (DF) discorreu acerca da audiência pública ocorrida no dia 15 de junho de 2015 no Supremo Tribunal Federal (STF).
Na plenária “Integralização de créditos e unificação dos currículos acadêmicos de teologia”, o Diretor da FAECAD, Pastor Germano Soares apresentou o Parecer 0063/2004 expedido pela Câmara de Educação Superior (CES) do Conselho Nacional de Educação (CNE) que autoriza portadores de certificado oriundos dos cursos livres de Teologia, integralizarem seus créditos em instituições teológicas devidamente reconhecidas pelo Ministério de Educação (MEC).
O Encontro ainda discutiu a questão da preparação de vocacionados para o exercício do ministério pastoral. Indagou-se acerca da capacitação proporcionada aos vocacionados pelos variados cursos teológicos ofertados no país. Desta discussão surgiu a necessidade da elaboração de uma programa específico para atender os vocacionados.
Outro assunto abordado no Encontro fez referência ao período pós-centenário das Assembleias de Deus no Brasil e a consequente urgência da criação de uma Rede de Estudos Pentecostais Assembleiano. Aproveitou-se também a oportunidade para informar aos participantes do Encontro acerca da criação da  “credencial de teólogo” que está disponível aos formados em teologia e pode ser solicitada no site do Conselho, e ainda foi divulgada a programação dos “Seminários de Celebração dos 500 anos da Reforma Protestante” a ser realizado em Santos (SP) (15 e 16 Abril); Porto Alegre (RS) (17 e 18 Junho) e Foz do Iguaçu (PR) (19 e 20 Agosto).
Como resultado deste encontro foram criadas três comissões para apresentar propostas nas áreas discutidas, cujos trabalhos deverão ser apresentados por ocasião na celebração da Reforma Protestante em Porto Alegre (Junho/16):
- Comissão para elaborar um programa pedagógico para escolas da Assembleia de Deus;
- Comissão para apresentar proposta de um programa de capacitação para vocacionados ao ministério;
- Comissão para criação de rede de estudos pentecostais assembleianos
Para os membros do Conselho de Educação e Cultura o Encontro foi algo inédito. Pela primeira vez na história das Assembleias de Deus foi possível reunir, em âmbito nacional, os membros do CEC, diretores de seminários, professores, líderes de conselhos estaduais e educadores em geral para a discussão de temas relevantes para a educação cristã no Brasil. O líder do CEC-CGADB, pastor Douglas Baptista declarou “Estamos muito agradecidos a Deus por este Encontro histórico. Saímos do Encontro com a convicção de um significativo avanço na área da educação cristã e teológica. O resultado do Encontro foi tão relevante que decidiu-se pela realização do evento anualmente em data a ser amplamente divulgada para agregar o maior número possível de educadores”.
Mais informações no Jornal Mensageiro da Paz.
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/assembleia-de-deus/32528/primeiro-encontro-nacional-de-educadores-da-%C3%81rea-teologica-da-cgadb.html

5 Passos para o Genuíno Arrependimento

04.03.2016
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 
Por Joel Lindsey*

5-passos-para-o-genuino-arrependimento

É difícil exagerar quando se fala na importância do arrependimento. Afinal, a primeira exortação pública de Jesus foi: “Arrependei-vos!” (Mc 1.15) — e se isso tinha prioridade na lista de Jesus, nós provavelmente também devemos prestar atenção. Mas como nos arrependemos genuinamente? O Salmo 32 é um lugar maravilhoso para se explorar a natureza e o processo do profundo arrependimento. Eis cinco passos vitais.

1. Seja honesto a respeito da sua necessidade de arrependimento.

Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não atribui iniquidade e em cujo espírito não há dolo. (v. 2)

Arrependimento requer honestidade. Ninguém vem a Deus com genuíno arrependimento no coração a menos que tenha, primeiro, reconhecido sua necessidade por perdão e reconciliação com ele. Apenas aqueles que pararam de tentar cobrir seu pecado com justiça própria e dolo podem experimentar a profunda e duradoura mudança que só pode vir a partir do arrependimento.

2. Reconheça o perigo do pecado e o prejuízo da culpa.

Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio. (vv. 3-4)

Sejamos honestos: você está buscando arrependimento porque o Espírito de Deus o condenou. Nós sempre culpamos os outros pelo nosso estresse e mau humor em geral, mas, muitas vezes, nós simplesmente nos sentimos mal porque fizemos coisas más. Davi descreve sintomas físicos e emocionais associados a uma consciência culpada. Devemos avaliar honestamente as consequências do nosso pecado, o que significa avaliar tanto consequências pessoais quanto o impacto que ele tem — e continuará tendo — nos outros.

3. Confesse integralmente.

Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse: “confessarei ao SENHOR as minhas transgressões”. (v. 5a)

Um profundo arrependimento exige confissão integral. Embora isso pareça contraintuitivo, a única maneira de ser verdadeiramente coberto por Cristo é expondo integralmente o seu pecado. No processo do arrependimento, devemos lutar para sermos completamente transparentes diante de Deus a respeito da profundidade e da largura do nosso pecado. Somente uma honestidade nua e crua satisfará — e levará à liberdade e alegria.

4. Esconda-se em Deus.

Tu perdoaste a iniquidade do meu pecado. Sendo assim, todo homem piedoso te fará súplicas em tempo de poder encontrar-te. Com efeito, quando transbordarem muitas águas, não o atingirão. Tu és o meu esconderijo; tu me preservas da tribulação e me cercas de alegres cantos de livramento. (vv. 5b-7)

Adão e Eva se esconderam atrás de coberturas inadequadas feitas por eles mesmos para mascarar seu pecado e vergonha. É nosso costume nos escondermos atrás de justiça própria a fim de parecer mais aceitáveis do que realmente somos. Se você quer mudar, mudar de verdade — que, a propósito, é a marca do verdadeiro arrependimento — então você deve se esconder em Deus somente.

Não é suficiente apenas arrepender de pecados manifestos. Não é suficiente dizer: “Eu admito meu comportamento errado”. Todo tipo de gente se arrepende dessa maneira, especialmente pessoas religiosas com uma reputação a manter.

Um cristão não apenas se arrepende de seus pecados externos, mas também de suas tentativas de se esconder por trás dos farrapos da justiça própria. Pare de se esconder no seu esforço. Esconda-se em Deus.

5. Agarre a esperança.

Muito sofrimento terá de curtir o ímpio, mas o que confia no SENHOR, a misericórdia o assistirá. (v. 10)

O que pode dar certeza de que Deus o perdoará? Seu amor infalível. Relembre e encontre confiança nas grandes promessas que ele fez ao longo da história e como elas foram cumpridas em Jesus Cristo.

Sua promessa a Adão e Eva de esmagar o inimigo
Sua promessa a Abraão de levantar e proteger um povo
Sua promessa a Moisés de providenciar um caminho através do qual seres humanos pecadores possam se relacionar significativamente com um Deus santo
Sua promessa a Davi de providenciar um Rei eterno definitivo para o seu povo

Ao longo de toda a história — até o momento do seu arrependimento — Deus tem dito e continua a dizer: “Eu amo você. Eu não falharei. Eu sou o bastante”.

Olhe para as promessas de Deus, agarre a esperança e “Alegrai-vos no SENHOR e regozijai-vos, ó justos; exultai, vós todos que sois retos de coração” (Sl 32.11).

*Joel Lindsey é pastor presidente da Grace Church em Racine, Wisconsin. Ele e sua esposa, Melissa, têm três filhos. Joel contribui com o site For the Church.
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/03/5-passos-para-o-genuino-arrependimento/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+voltemosaoevangelho+%28Voltemos+ao+Evangelho%29

História da Igreja e a contribuição dos povos

04.03.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Fernando Pereira

 “Mas, vindo à plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei”.  

A partir de hoje darei inicio a uma série de artigos em cujos quais irei falar sobre a História da Igreja, e isto será feito de maneira bastante lacônica, pois não pretendo ser cansativo, apenas produzir materiais com o objetivo de trazer a lume partes importantes dos eventos que ajudaram, ao longo desses dois mil anos, a comporem nossa história – a historia da Igreja.
Antes de adentrarmos aos fatos propriamente ditos, precisamos rememorar o que disse o apostolo Paulo em Gálatas 4.4: “Mas, vindo à plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei”.
Paulo estava querendo dizer que Deus tinha marcado um tempo ideal em “seu calendário” para que o advento da vinda de seu ao mundo. O que significa que haveria uma preparação até esse tempo ideal (pleno).
Jesus, como nos mostra a historia, nasceu exatamente numa época em que o mundo estava preparado para sua vinda. E isto pode ser visto por vários motivos, e essa preparação se deu por meio de três povos em especial, sendo eles os Romanos, os Gregos e os Judeus.

Os romanos

Na época em que Jesus nasceu o mundo, em sua maior parte, estava sendo regido pelo Império Romano. Com o advento do Império surgiu um novo paradigma na mente e no proceder das pessoas que o compunham, que era o de que todos são iguais, pois com o fim das guerras entre as nações que compunham o Império, as pessoas puderam a interagir umas com as outras sem trazer consigo ranços das diferenças de entendimento político de seu povo, pois o governo era um.
Foi instituída a chamada Pax Romana (Paz Romana). Esta época os ladrões desistiram de assaltar, pois para todo lado havia soldados romanos, os piratas pararam de atacar nos mares, pois foram perseguidos, presos ou mortos. Assim, as pessoas além de terem livre trânsito por todo o império, independente de onde haviam nascido, podiam fazê-lo, por terra ou mar, em segurança. Os historiadores dizem que foi uma época na qual as pessoas mais viajaram, pois foram construídas muitas estradas cujas rotas interligaram o império.
Jesus implantou o Cristianismo que, por meios de todos os privilégios citados acima, teve aceitação, pois é uma “religião” de cunho universal e precisava ser pregada ao mundo, como o foi, principalmente através das viagens missionárias de Paulo.

Os gregos

Os Gregos foram os que mais se desenvolveram culturalmente e intelectualmente falando. Seis séculos antes de Jesus vir ao mundo iniciou-se na Grécia uma verdadeira epopéia do “inquirimento” e reflexão à respeito do mundo, da existência das pessoas e suas razões, da morte, do pós-túmulo, da política. Os gregos além de bons pensadores eram também bons comerciantes e viajantes. Eles estavam presentes em todas as partes do mundo. A cultura grega era tão forte que acabou influenciando todo o Império Romano.
A língua universal no império, para se ter uma idéia, era o Koine, ou seja, um dialeto comum que foi sendo adaptado a cada região (pelos soldados romanos conquistadores) onde outrora se falava outro idioma. A partir da influencia da cultura grega, as pessoas do império passaram a se questionar sobre mais, a buscar uma verdade saciável e, sobretudo, a falar um idioma universal – o qual foi usado para escrever todo o Novo Testamento.
Os judeus
O povo Judeu nasce com a chamada de Abrão, e foi se desenvolvendo através dos descendentes do patriarca. Esse povo ganhou de Deus, de presente, uma terra chamada prometida. Neste lugar, eles cresceram desenvolveram-se numericamente. Só que este povo precisava viver no padrão que Deus havia determinado. Quando esse povo desobedecia, era castigado. Aconteciam muitas guerras. Eles eram levados escravos e, assim, foram se espelhando pelo mundo (diáspora). Na época do Império Romano, eles estavam presentes em diversas regiões, como descrito em Atos dos Apóstolos 2.8–11.
Aonde eles chegavam, ou estavam estabelecidos, construíam suas sinagogas (nas quais o apostolo Paulo veio a pregar quando de suas viagens). Nas sinagogas eles liam o Antigo Testamento (Rolo Sagrado) e celebravam todas as suas festas tradicionais, que apontavam para a vinda de um Messias, um Remidor. Além de serem fiéis às suas tradições e adorarem a um único Deus (Monoteísmo), também faziam proselitismo, ou seja, pregavam e ganhavam adeptos não-judeus. Com os Judeus, as pessoas aprenderam a esperar um salvador, a crer em um só Deus, ou pelo menos a terem uma idéia a respeito dessas questões tão importantes.
Ao estudarmos a Historia da Igreja, vamos descobrindo que Deus nunca perde o controle de seus planos, e que vai realizando sua vontade, mesmo que o homem não queira ou não perceba (Jó 42.2). Fique tranqüilo, se o que Deus te prometeu ainda não aconteceu, saiba que acontecerá, mas a seu tempo – no tempo certo (Gl 4.4).
No próximo artigo, iremos estudar um pouco sobre os primeiros séculos da História da Igreja.
Bibliografia:
Angus, “The Environmoment of Early Cristianaity”; W. Alker, “History of the Cristian Church”; Glover, “The Coflict of Religions ithe Early Romam Empire”; R. Hastings Nichollls, “A Hist´roa da Igreja Cristã”.
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/historia-da-igreja-contribuicao-dos-povos/

Fé dos soldados messiânicos em Jesus é apreciada por 64% do exército de Israel

04.03.2016
Do portal GOSPEL PRIME, 03.03.16
Por Kehila News Israel*

Ao contrário dos soldados crentes mais antigos em Israel, poucos soldados messiânicos enfrentam hoje discriminação ou perseguição  

Fé dos soldados messiânicos em Jesus é apreciada por 64% do exército de Israel

Em Israel, todos os homens e mulheres com idades entre 18 a 21 anos são obrigados a servir no exército. As Forças de Defesa de Israel (IDF) são compostas por israelenses judeus, não-judeus, ortodoxos e messiânicos.
No entanto, a abertura sobre a fé em Jesus Cristo tem se tornado cada vez mais evidente em meio aos soldados. Segundo uma pesquisa realizada pelo site da comunidade messiânica Kehila News Israel, 96% dos soldados messiânicos afirmam que seus colegas sabem sobre sua crença em Jesus como o Messias. Além disso, 78% dos seus comandantes sabem sobre sua crença em Jesus.
A fé em Jesus como Messias é vista de forma positiva por 64% dos companheiros de trabalho dos soldados messiânicos, 22% a enxergam de forma indiferente e apenas 14% expressam uma visão negativa.
Ao contrário dos soldados crentes mais antigos em Israel, poucos soldados messiânicos enfrentam hoje discriminação ou perseguição. Além disso, 30% dos soldados afirmam crer em Jesus como Messias. Há vinte anos, essa estatística era quase nula.
É notável que mesmo durante os anos em que soldados messiânicos ainda lutavam pela igualdade, uma pesquisa publicada em 1988 no jornal Jerusalem Post descobriu que 78% dos israelenses eram a favor que judeus messiânicos imigrassem a Israel sob a Lei do Retorno, desde que comprovassem sua linhagem judaica e estivessem dispostos a servir no IDF.
Nas últimas décadas, os israelenses messiânicos têm demonstrado que podem servir o seu país por causa da sua fé em Jesus. Isso resultou não apenas em mais abertura para aceitar o serviço no exército, mas também para compartilhar o testemunho sobre o Messias de Israel.
*Fonte: Guia-me / com informações de Kehila News Israel
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/universo-cristao/32563/fe-dos-soldados-messianicos-em-jesus-e-apreciada-por-64-do-exercito-de-israel.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=facebook

Sacerdote hindu desafiou Jesus, e acabou se convertendo

04.03.2016
Do portal GOSPEL PRIME, 03.03.16
Por Jarbas Aragão

Missionário do Nepal testemunhou mesmo arriscando ser preso

Sacerdote hindu desafiou Jesus, e acabou se convertendo
Sacerdote hindu desafia Jesus,
 e acaba se convertendo
Se milhões de deuses e deusas do hinduísmo não conseguiam responder às suas orações de maneira clara, o sacerdote Kosh Dahal duvidava que com Jesus podia ser diferente. Além disso, ele era membro da casta mais alta do Nepal, e não queria envolver-se com um sistema de crenças que acreditava ser “inferior”.
“Não havia nenhuma casta mais elevada que a minha”, explica. “Eu não queria me misturar com as pessoas das castas baixas.”
Quando um missionário cristão o abordou em sua clínica veterinária na capital Katmandu, o Dr. Kosh rejeitou a ideia de servir apenas ao deus Jesus. Ele era um sacerdote hindu, filho de um sacerdote hindu. Aquilo não fazia sentido para ele.
Pediu que o missionário parasse de falar. “Ele me incomodava. Eu não queria aceitar Jesus Cristo. Ele continuava voltando todos os dias e falando do evangelho. Eu pedia que ele não viesse”, lembra Dahal.
Depois de alguns dias, resolveu fazer um desafio. “Queria provar que o cristianismo é uma religião falsa e que Jesus não podia fazer nada”, testemunha.
Disse ao missionário que, ao fazer suas orações, iria falar com esse Jesus. Seriam 10 minutos de manhã e 10 minutos à noite. “Se Ele é o verdadeiro Deus, irá me tocar e me mudar dentro de 30 dias. Então eu o seguirei”, desafiou.
Mas se Jesus não respondesse de forma inegável, o Dr Kosh iria fazer uma queixa junto às autoridades e mandaria prender aquele evangelista irritante. O missionário aceitou o desafio, mesmo sabendo que poderia ter sérios problemas, pois a lei do Nepal proíbe o proselitismo.
Durante dias ele conta que fazia suas orações e não havia resposta. Mesmo falando com toda a sinceridade, só lhe restava o silêncio. No início da terceira semana, advertiu Jesus que seu tempo estava se esgotando.
Até que o dia decisivo chegou. Após o final da terceira semana, o poder do Deus único e verdadeiro o visitou.
“Era como se uma corrente elétrica entrasse em mim e começasse a correr muito rápido”, lembra Dahal. “Fiquei chocado. Eu abria e fechava meus olhos, e fiquei com muito medo. Eu comecei a perguntar ‘Quem é ele? O que está acontecendo comigo? O que está dentro de mim? ‘”
Após mais de 30 anos servindo os deuses hindus, nunca tivera uma experiência como aquela. Depois daquele dia ele entendeu que Jesus Cristo é real. Conforme havia prometido, abandonou os falsos deuses.
Sua esposa, Shobah, viu uma mudança dramática em seu marido e decidiu seguir a Jesus também. Ela foi milagrosamente curada de um mioma uterino. Logo, o casal e seus três filhos, abandonaram o sacerdócio hindu e começaram a evangelizar.
Eles plantaram uma igreja em Kathmandu. Depois de alguns anos, deixaram seus empregos e propriedades e foram para as Filipinas estudar em um seminário. Neste período, plantaram mais cinco igrejas. Desde 2013, estão plantando outra igreja entre os nepaleses que vivem na Malásia. Com informações de God Reports
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Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br/sacerdote-hindu-desafiou-jesus-converteu/

Cientista ateu encontra Deus na matemática, se converte e dedica a vida a divulgar descoberta

04.03.2016
Do portal GOSPEL NOTÍCIAS, 29.02.16
Por Tiago Chagas 

O cientista e escritor cristão Douglas EllUm cientista que ainda na adolescência se declarou ateu e passou anos dedicando seu tempo a estudos que tentavam comprovar a inexistência de Deus chegou à conclusão, com auxílio da matemática, que Ele existe. E se converteu ao Evangelho.

Essa é a história de Douglas Ell, criado em um lar cristão, mas avesso à fé. Durante os primeiros anos após o Ensino Médio, dedicou sua carreira acadêmica ao estudo da matemática e da química no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, e posteriormente na Universidade de Maryland, em busca de mestrado em matemática teórica.

De acordo com informações do Examiner, Douglas teve frustrações profissionais em suas áreas de formação, e trabalhando como programador de computadores, resolveu ingressar em uma nova área: Direito. Após formado, tornou-se um advogado de sucesso, atuando para grandes corporações e sindicatos.

No entanto, seu tempo livre era dedicado à mesma atividade da adolescência: buscar informações e criar argumentos que provassem que Deus não existe. Sem perceber, sua obsessão pelo assunto o aproximava de evidências que mais tarde o aproximariam do Criador.

Quando tornou-se pai, decidiu juntamente com a esposa que levariam o filho à igreja, como parte de uma questão “cultural”, para que ele fosse apresentado. As visitas se tornaram frequentes, e eles se tornaram membros da igreja.
Cientista ateu encontra Deus na matemática, se converte e dedica a vida a divulgar descoberta
Nas visitas aos cultos, uma coisa intrigou Douglas: a paz interior dos cristãos diante dos desafios da vida. Isso levou-o a revisitar todos os seus estudos, porém com uma nova perspectiva, buscando evidências da existência de Deus.

Assim, ele chegou à conclusão de que a fé cristã e a Bíblia Sagrada são ligadas à ciência em sete pontos principais: a evidência do início do universo; a aparente “excelente sintonia” do universo; a complexidade específica da vida, e a falta de qualquer explicação razoável por sua origem; a futurista natureza da vida tecnológica; a evidência contra a evolução neodarwiniana; a natureza única e especial da Terra; e a linguagem universal da matemática.

Convertido, atualmente Douglas Ell dedica seu tempo a palestras nos Estados Unidos, e recentemente ele publicou o livro “Couting to God” (“contando a Deus”, em tradução livre), onde reúne todas as descobertas que formaram sua teoria sobre a existência de Deus e as evidências científicas disso.
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Fonte:http://noticias.gospelmais.com.br/cientista-ateu-encontra-deus-matematica-converte-81623.html