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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

“Quero ver a igreja mudar a face desse país!”, desafia pastor

11.02.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Jarbas Aragão

Encerramento da Consciência Cristã é marcado pelo tom profético e exortativo  

A 18ª Consciência Cristã, realizada na Paraíba, chegou ao fim. No último dia, o tom foi de desafio a Igreja Brasileira.
A primeira plenária da noite ficou a cargo do pastor Renato Vargens, que pregou sobre “A suficiência de cristo na salvação”. O pastor lembrou a todos que Deus não faz acepção de pessoas e que continua valendo o imperativo:  “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho”.
Para Renato, o problema da igreja brasileira é que o foco muitas vezes está sobre a benção, a prosperidade, o sentir-se bem ou coisas do tipo. É uma pregação centrada no “eu”, sendo imediatista e distante do que Jesus ensinava.
A igreja atual minimiza o evangelho, uma grande diferença do se lê no Novo Testamento. “A igreja não tem direito de pregar outra mensagem que não seja a de Cristo!”, admoestou o pastor.
Pastor Renato Vargens.
Pastor Renato Vargens.
Em seguida pregou o pastor pernambucano Aurivan Marinho. Sua mensagem foi nas mesmas linhas da anterior. Ele falou sobre as características de um líder chamado por Deus para pregar o Evangelho.
Alertou a igreja: “Os falsos profetas não gostam do Evangelho puro e simples, mas modificam a mensagem, adicionando adornos, de modo a colocar um véu sobre Evangelho e ocultar a sua própria impiedade”.
Enfatizou que o crescimento numérico da igreja brasileira não é motivo de celebração, pois muitos desses cristãos não seguem a doutrina bíblica.
Aurivan desabafou:  “Não me alegro em saber que a igreja brasileira cresce em número. O que eu desejo ver é a igreja mudar a face desse país! Não podemos fabricar uma mudança ou avivamento. Devemos clamar por uma mudança soberana e poderosa vinda de Deus!”.
Assim que encerrou-se o evento, foi lançada a “contagem regressiva” para a 19ª Consciência Cristã. Em 2017 completam-se 500 anos da Reforma Protestante e o tema do evento anual em Campina Grande será “A tua Palavra é a verdade”. Entre os preletores convidados está o renomado teólogo e autor D. A. Carson.
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Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br/encerramento-consciencia-crista-2016/

Quando consultar um comentário ao preparar um sermão?

11.02.2016
Do portal VOLTEMOS AO EVANGELHO, 2015
Por Brian Croft*

Quando-consultar-um-comentario

Nem todos os pastores são tentados a pregar o sermão de outro, mas a maioria se apoia nas opiniões, percepções e conhecimentos acadêmicos de outros por meio de comentários, ferramentas linguísticas e escritos teológicos. Vamos admitir, nós vivemos em dias abençoados para pastores. Temos fácil acesso aos pensamentos dos teólogos mais brilhantes da história e podemos encontrá-los comentando quase todas as passagens da Bíblia. A tentação que o acesso a tal acadêmicos gera é buscar consulta-los muito cedo, antes de formularmos nossos próprios pensamentos sobre a passagem que pretendemos pregar. Quando deveria um pregador consultar as palavras perspicazes desses acadêmicos?

Eu acredito que a sabedoria de Andrew Fuller, pastor do século XIX, dada há mais de 200 anos, continua tão útil em nossos dias saturados de comentários quanto foi em seus dias quando os recursos eram mais escassos. Aqui estão as palavras de Fuller que ele escreveu em uma carta para um pastor mais jovem:

“O método que segui foi primeiro ler o texto todo cuidadosamente e, enquanto lia, anotar o que pareceu-me primeiro ser o significado. Depois de sintetizar essas anotações em algo como um esquema da passagem, eu examinava os melhores especialistas que pudesse encontrar e ao comparar minhas primeiras ideias a deles era capaz de julgá-las melhor. Algumas eram confirmadas, outras corrigidas e muitas adicionadas… Porém, ir primeiro ao expositores é impedir o exercício de sua própria avaliação.” [1]

Nós, pastores, precisamos ser gratos pela abundância de comentários e escritos teológicos acerca da maioria das passagens que possamos pregar a nossas congregações. Devemos permitir que eles confirmem, até mesmo corrijam as ideias que formulamos em nossos estudos, mas devemos nos prevenir de depender demasiadamente deles. Pastores muito ocupados podem ser tentados à preguiça e acabar pregando o que estes grandes homens escreveram, ao invés de fazerem o trabalho duro que permite que o Espírito do Deus vivo trabalhe aquele texto em nós como uma palavra que falaria diretamente ao nosso rebanho, conduzindo-nos, assim, a pergarmos a nossa singular congregação no poder de Cristo. Pregação autêntica, bíblica e cheia do Espírito na qual o pregador tenha sido profundamente impactado pela passagem que prega é tão necessária hoje quanto foi nos dias de Fuller. Estou convencido que o conselho de Fuller nos levará e manterá no caminho certo a fim de que preguemos em nossos próprios púlpitos aquilo que nós mesmos produzimos.

*Brian Croft é o pastor efetivo da Auburndale Baptist Church em Louisville, Kentucky. Ele também é autor de "Visit the Sick: Ministering God’s Grace in Times of Illness”, (Prefácio de Mark Dever) e "Test, Train, Affirm, and Send Into Ministry: Recovering the Local Church’s Responsibility to the External Call", (Prefácio de R. Albert Mohler Jr). Brian escreve regularmente no blog Practical Shepherding.

[1] Fuller, Andrew. The Complete Works of the Rev. Andrew Fuller with a Memoir of His Life by Andrew Gunton Fuller. 3 vols. Editado por Joseph Belcher. Philadelphia American Baptist Publication Society, 1845 Repr., Harrisonburg, VA: Sprinkle, 1988. 3:201 (tradução própria)
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/02/quando-consultar-um-comentario-ao-preparar-um-sermao/

Tocar shofar não tem nada a ver com culto evangélico, diz reverendo

11.02.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Leiliane Roberta Lopes

Augustus Nicodemus também citou a presença do candelabro, da arca e de se vestir como rabino

Tocar shofar não tem nada a ver com culto evangélico, diz reverendo
'Tocar shofar não tem nada a ver com culto "
O reverendo Augustus Nicodemus respondeu em vídeo a pergunta: É bíblico tocar shofar no culto? O líder presbiteriano afirmou que tocar este instrumento era um ritual próprio para os cultos daquela época.

Para ele tocar shofar, assim como apresentar ofertas de cereais, queimar incenso, usar estola e sacrificar animais não cabem para este tempo.

“Todas essas coisas eram simbólicas e tipológicas, elas apontavam para o Senhor Jesus Cristo”, explica o reverendo.

Para ele a carta aos Romanos, aos Hebreus, Gálatas e Tessalonicenses, afirma que todas essas coisas se cumpriram em Cristo, desfazendo esses rituais do Antigo Testamento.

“Portanto, não faz o menor sentido num culto evangélico – que é centrado na pessoa de Cristo – que se toque shofar, que se traga a arca, que alguém se vista de rabino, que se traga candelabro, que se fale do púlpito como se fosse o altar, que fale dessa questão de sacrifício… não tem nada a ver”.

Nicodemus deixa claro que o culto evangélico é centrado na palavra de Deus e despojado de representações. “As únicas representações autorizadas são a ceia do Senhor e o batismo”.

Assista:

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Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br/tocar-shofar-nao-culto-evangelico-nicodemus/

sábado, 6 de fevereiro de 2016

O Evangelho Terapêutico:Os 5 componentes do falso evangelho da autoestima

05.02.2016
Do portal MINISTÉRIO FIEL, 01.02.16
Por David Powlinson   

Aquele que talvez seja o capítulo mais famoso em toda a literatura ocidental retrata o apelo do “evangelho terapêutico”.

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Em seu capítulo intitulado “O Grande Inquisidor”, Fyodor Dostoevsky imagina Jesus retornando à Espanha do século XVI (Os Irmãos Karamazov, II:5:v). No entanto, Jesus não é bem-vindo pelas autoridades da igreja. O cardeal de Sevilha, como cabeça da Inquisição, detém e aprisiona Jesus, condenando-o à morte. Por quê? Por que a igreja mudou o seu curso. Ela decidiu satisfazer os instintos impulsivos humanos, ao invés de convocar homens ao arrependimento. Ela decidiu flexibilizar a sua mensagem em favor das suas demandas, ao invés de proclamar aquilo que é superior, santo e a dura liberdade da fé que opera através do amor. O exemplo bíblico e a mensagem de Jesus são considerados muito duros para almas frágeis, e a igreja decidiu facilitar as coisas.

O Grande Inquisitor, representando a voz de uma igreja desorientada, interroga Jesus em sua cela de prisão. Ele se junta ao lado do tentador e das três perguntas que este fez a Jesus no deserto séculos atrás. Ele diz que a igreja dará pão terreno ao invés de pão celestial. Ela oferecerá mágica e milagres religiosos ao invés de fé na Palavra de Deus. Ela exercerá poder e autoridade temporais ao invés de servir ao chamado à liberdade. “Nós corrigimos a sua obra”, diz o inquisitor para Jesus.

O evangelho do Inquisitor é um evangelho terapêutico. Ele é estruturado para dar às pessoas o que elas querem, e não a mudar o que querem. Ele é centrado exclusivamente em torno do bem-estar do homem e de felicidade temporal. Ele descarta a glória de Deus em Cristo. Ele confisca a estreita e difícil estrada que traz profunda prosperidade e eterna alegria. Esse evangelho terapêutico aceita e cobre as fraquezas humanas, buscando amenizar os mais óbvios sintomas de angústia. Ele faz as pessoas se sentirem melhores. 

Ele respeita a natureza humana do jeito como é, pois a natureza humana é muito difícil de mudar. Ele não quer que o Rei dos Céus venha até nós. Ele não tenta transformar as pessoas em apaixonados por Deus, considerando a verdade sobre quem é Jesus, como ele é, o que ele fez.

O evangelho terapêutico moderno

As óbvias demandas instintivas da classe-média do século 21 são diferentes das demandas registradas por Dostoevsky. Fazemos pouco caso dos suprimentos alimentícios e da estabilidade política. Nós subtituímos milagres pelas maravilhas da tecnologia. As demandas da classe médias são bem menos primitivas. Elas transparecem um certo senso ou interesse por mais luxo e refinamento:
  • Eu quero me sentir amado pelo que eu sou, que tenham pena pelo que já sofri, sentir-me intimamente compreendido, ser incondicionalmente aceito;
  • Eu quero experimentar um senso de significado pessoal e relevância, ser bem sucedido na minha carreira, saber o que me move, deixar minha marca no mundo;
  • Eu quero aumentar a minha auto-estima, afirmar que está tudo bem comigo, estar hábil a articular as minhas opiniões e desejos;
  • Eu quero ser entretido, sentir prazer na infinita enxurrada de performances que deleitam os meus olhos e encantam os meus ouvidos;
  • Eu quero sentir aventura, excitação, ação e paixão pois quero experimentar a vida alucinada e dinamicamente.
A versão moderna do evangelho terapêutico da classe-média se inspira particularmente nesse conjunto de vontades. Poderíamos dizer que o seu público alvo são as demandas psicológicas, bem diferente das necessidades físicas que tipicamente surgem em condições sociais mais difíceis. (A versão moderna do evangelho da “saúde e da prosperidade” e a obsessão por “milagres” expressa algo semelhante à versão antiga do evangelho terapêutico do Grande Inquisitor).
 
Nesse novo evangelho, os grandes “males” a serem corrigidos não apelam por nenhuma mudança fundamental de direção no coração humano. Pelo contrário, o problema reside em sentir-me rejeitado pelos outros; em minha corrosiva experiência da vaidade da vida; em minha nervosa sensação de auto-condenação e embaraço; na iminente ameaça de tédio caso a música desligue;  nas inquietas reclamações quando uma dura e longa estrada surge em minha frente. Essas são as principais demandas modernas que o evangelho é torcido para servir. Jesus e a igreja existem para que você se senta amado, relevante, validado, entretido e com as baterias recarregadas. Esse evangelho anestesia os sintomas de angústia. Faz com que você se senta melhor. A lógica desse evangelho terapêutico é um jesus-por-Mim que vai ao encontro dos meus desejos individuais e ameniza as minhas dores psicológicas.
A perspectiva terapêutica não é por si só maligna quando em seu lugar apropriado. Por definição, um olhar médico-terapêutico contempla sofrimentos desarranjos físicos. Em intervenções literalmente médicas, uma terapia trata de doenças, traumas ou deficiências. 

Você não liga para alguém para que ela se arrependa de um câncer de cólon, uma perna quebrada ou beribéri. Você busca curar. Até aí tudo bem.

Porém no evangelho terapêutico moderno, o modo médico de lidar com o mundo é metafóricamente extendido para essas demandas psicológicas. Elas são definidas tal qual uma questão médica. Você sente que está mal; a terapia faz você se sentir bem. A definição da enfermidade passa longe do coração pecador humano. Você não é o causador dos seus problemas mais íntimos, mas meramente uma vítima sofredora das suas vontades não atendidas. A sugestão de uma cura passa longe de um Salvador que levou sobre si os nossos pecados. Arrependimento de incredulidade, teimosia e iniquidades não entram em questão. Pecadores não são encorajados à se converterem a uma nova vida que é vida de verdade. Tal evangelho massageia o amor-próprio. Não há nada dentro dessa lógica que o faz amar a Deus e qualquer outra pessoa além de você mesmo. Esse evangelho terapêutico pode até mencionar a palavra “Jesus” com frequência, porém modificada para a idéia de Realizador-das-minhas-vontades, e não a do Salvador dos nossos pecados. Ele corrije a obra de Jesus. O evangelho terapêutico confunde o evangelho.

O evangelho que uma vez por todas foi entregue

O verdadeiro evangelho são as boas novas do Verbo que se fez carne, o Salvador que levou sobre si as nossas trangressões, o resurreto Senhor dos senhores: “Eu sou o que vive; fui morto, mas agora estou aqui, vivo para todo o sempre” (Apocalipse 1.18). Esse Cristo vira o mundo de cabeça para baixo. O Espírito Santo reprograma, como um dos efeitos primários de sua poderosa obra e presencia interna, o nosso senso de demandas. Porque o temor do Senhor é princípio da sabedoria, nós sentimos profundamente um conjunto diferente de necessidades quando consideramos a Deus e quando entendemos que nós nos levantamos ou caímos diante de seus olhos. Os meus impulsos instintivos são substituídos (muitas vezes rapidamente, sempre progressivamente) por um crescente senso de alerta a necessidades verdadeiras e de vida e morte:
  • Eu preciso de misericórdia acima de tudo: “Senhor, tem misericórida de mim”; “Por causa do teu nome, SENHOR, perdoa a minha iniquidade, que é grande”;
  • Eu quero aprender sabedoria, e desaprender a auto-preocupação teimosa: “tudo o que podes desejar não é comparável a ela”;
  • Eu preciso aprender a amar tanto à Deus quanto ao meu próximo: “o intuito da presente admoestação visa ao amor que procede de coração puro, e de consciência boa, e de fé sem hipocrisia”;
  • Eu anseio pelo nome de Deus ser honrado, por seu reino chegar até nós, por sua vontade ser feita na terra;
  • Eu desejo que a glória, a bondade, a benignidade de Cristo sejam vistas aqui na terra, enchendo a terra assim como as águas cobrem os oceanos;
  • Eu preciso que Deus me mude de quem eu decidi ser por instinto, escolha e prática;
  • Eu desejo que ele me livre da minha autojustificação compulsiva, mortificando a minha atitude defensiva, de modo que eu possa perceber a minha necessidade das misericóridias de Cristo, para que eu aprenda a tratar os outros gentilmente;
  • Eu preciso da ajuda poderosa e íntima de Deus para desejar e realizar as coisas que duram para a vida eterna, ao invés de desperdiçar a minha vida com futilidades;
  • Eu quero aprender a passar por provações e sofrimentos em esperança, simplificando, purificando e aprofundando a minha fé;
  • Eu preciso aprender a adorar, deleitar-me, confiar, dar graças, clamar, refugiar-me, ter esperança;
  • Eu desejo a ressureição da vida eterna: “gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo”;
  • Eu preciso do próprio Deus: “Mostra-me a tua glória”; “Maranata. Vem, Senhor Jesus.”
Faça assim, ó Pai das misericóridas. Faça assim, Redentor de tudo que está quebrado e em trevas.
A oração expressa desejo. A oração expressa o seu senso de dependência. Senhor, tenha misericórdia de nós. Os cânticos expressam alegria e gratidão pelo desejo atendido. As canções expressam o seu senso de necessidade a respeito de quem Deus é e de tudo que ele nos dá. Preciosa graça, quão doce é o som. Porém não há orações na Bíblia inspiradas nas demandas do atual evangelho terapêutico. Imagine: “Pai Celestial, ajuda-me a me sentir bem desse mesmo jeito que eu sou. Proteja-me hoje de ter que fazer qualquer coisa entediante. Aleluia, eu sou indispensável, e o que eu estou fazendo realmente está impactando a vida dos outros, e com isso consigo me sentir bem com a minha vida”. Que Deus tenha misericórdia de nós! Em contraste, encontramos em nossas Bíblias o som de milhares de clamores necessitados e brados de gozo que nos orientam de volta às nossas reais necessidades e ao nosso verdadeiro Salvador.


Coisas boas, deuses ruins

Propriamente entendidas e cuidadosamente interpretadas, as demandas produzem bons presentes. Porém, elas produzem deuses fracos. Priorize o prioritário. Busque primeiro o reino do Pai e a sua justiça, e toda boa dádida lhe será dada.

Isso é fácil de ver no caso de três particulares dádivas oferecidas pelo evangelho terapêutico do Grande Inquisitor. É uma boa coisa ter um manancial estável de alimento, “pão de amanhã” (Mateus 6.11, literalmente). Todo mundo está em busca de comida, água e roupas (Mateus 6:32). O nosso Pai sabe o que precisamos. Mas busque antes o seu reino. Você não vive só de pão, mas de toda palavra que sai da sua boca. Se você cultuar as suas necessidades físicas, só restará a morte para você. Porém se cultuar a Deus, o doador de tudo o que há de bom, você será grato pelo que ele dá; você ainda terá esperança ao sofrer necessidades; e você irá certamente desfrutar do seu eterno Banquete.

Um senso de admiração e mistério também é algo bom. Contudo, os mesmos critérios e condições se aplicam. Deus não é o Mágico de Oz, criando experiências impressionantes só para você experimentar coisas novas. Jesus disse “não” sobre fazer de si mesmo um espetáculo em meio ao público no templo. É a sua fidelidade dia após dia que se mostra mais e mais impressionante. Priorize o prioritário. Daí você irá apreciar a glória de Deus em grandes e pequenas coisas. No final, você verá tudo como extraordinário, seja no presente (Apocalipse 4) ou no passado (Apocalipse 5). Você conhecerá o Deus incompreensível, criador e redentor, cujo nome é Maravilhoso.

De modo semelhante, ordem política é uma boa dádiva. Nós devemos orar para que as autoridades governem bem, de modo que possamos viver em paz (1 Timóteo 2.2). Todavia, se você vive por uma sociedade justa, você ficará desapontado. Novamente, busque o reino de Deus. Você se esforçará em direção a uma ordem justa social, desfrutará dela num nível razoável e terá razões para suportar injustiças. No final, você conhecerá uma alegria inimaginável no dia em que todas as pessoas se curvarem diante do reino do verdadeiro Rei.

Claro, Deus concede boas dádivas. Contudo, ele também dá o melhor presente, o inefável Presente dos presentes. O Grande Inquisitor queimou Jesus no tronco pois queria eliminar a Dádiva e o Doador. Ele escolheu dar às pessoas boas coisas, no entanto descartou o que era prioritário.

As coisas ofertadas pelo evangelho terapêutico moderno são um pouco complicadas de se interpretar. O odor do egocentrismo e da obsessão por si mesmo é próximo ao daquela lista de vontades: “Eu quero ______”. No entanto essas vontades, cuidadosamente reestruturadas e reinterpretadas, podem sim apontar na direção de uma boa dádiva. O pacote de “vontades” como um todo é sistematicamente desalinhado, no entanto as peças podem ser propriamente entendidas. Qualquer “evangelho diferente” (Gálatas 1.6) se faz plausível oferecendo peças de Lego da realidade ajuntadas em uma estrutura que contradiz a verdade revelada. A tentação de Satanás a Adão e Eva foi plausível somente porque incorporava muitos elementos da realidade, continuamente apontando na direção da verdade, ainda quando persistia apontando para longe da verdade: “Veja, que árvore bela e desejável. E Deus disse que ao prová-la serão revelados tanto o bem quanto o mal, com a possibilidade da vida e não da morte resultar da sua escolha. Assim como Deus é sábio, vocês como escolhedores podem se tornar como Deus em sabedoria. Venham agora e comam”. Tão perto, e ao mesmo tempo tão longe. Quase lá, mas exatamente o oposto.
Considere os cinco componentes que identificamos como o evangelho terapêutico:

1. “Demanda por amor”? Certamente é algo bom saber que você é tanto conhecido quanto amado. O Deus que sonda os pensamentos e as intenções dos nossos corações também coloca o seu amor fiel sobre nós. Entretanto tudo isso é redicalmente diferente do instinto impulsivo de ser aceito por quem eu sou. O amor de Cristo vem precisamente e pessoalmente apesar de quem eu sou. Você é aceito por quem Cristo é, pelo que ele fez, faz e fará. Deus verdadeiramente o aceita, e se Deus é por você, quem será contra você? Mas ao fazer isso, ele não afirma nem endossa o que você é. Pelo contrário, ele determina a sua transformação em outro tipo de pessoa fundamentalmente diferente. No verdadeiro evangelho, você se sente profundamente reconhecido e amado, no entanto a sua insistente “demanda por amor” foi derrubada.

2. “Demanda for relevância”? Certamente é uma boa coisa que as obras das suas mãos durem para sempre, como ouro, prata e pedras preciosas, e não como madeira, feno e palha. É bom quando aquilo que você faz com a sua vida tenha realmente importância, e quando as suas obras seguem para a eternidade.  Vaidade, futilidade e insignificância apontam para a maldição que existe sobre nossa vida profissional – inclusive na meia-idade, não só ao aposentar ou morrer, ou no Dia do Julgamento. Entretanto, o verdadeiro evangelho inverte a ordem das coisas pressupostas pelo evangelho terapêutico.  
A ânsia por impacto e relevância – uma das típicas “paixões da juventude” que fervilha dentro de nós – é meramente idolatria quando isso opera como Diretor de Operações do coração humano. Deus não preenche a sua demanda por relevância; ele preenche a sua necessidade por misericórdia e libertação da sua obsessão por relevância pessoal. Quando você se volta da sua escravidão para Deus, então as suas obras começam a serem contadas como boas. O evangelho de Jesus e os frutos da fé não são desenhados para “satisfazer as suas vontades”. Ele liberta da tirania das demandas, refazendo você a temer a Deus e guardar os seus mandamentos (Eclesiastes 12.13). Dentro da divina ironia da graça, ela por si só torna de valor eterno aquilo que você faz com a sua vida.

3. “Demanda por autoestima, autoconfiança, e autoafirmação”? Adquirir um senso de confiança em sua identidade é um grande bem. A carta aos Efésios está cheia de várias dúzias de “declarações de identidade”, pois nelas o Espírito nos motiva à uma vida corajosa de fé e amor. Você é de Deus – dentre os santos, eleitos, filhos adotivos, filhos amados, cidadãos, escravos, soldados; parte de suas feituras, esposa e habitação – cada um desses em Cristo. Nenhum aspecto da sua identidade é autoreferencial, alimentando a sua “autoestima”. A sua opinião sobre si mesmo é muito menos importante do que a opinião de Deus sobre você, e uma autoavaliação precisa é derivada da avaliação de Deus. Uma verdadeira identidade tem Deus como referência. Uma verdadeira percepção sobre quem você é o aponta para uma alta estima a respeito de Cristo. Uma maior confiança em Cristo corresponde a um voto de plena ausência de confiança em e sobre si mesmo. Deus nunca substitui a timidez e bajulação por autoafirmação. Na verdade, afirmar as suas opiniões e demandas, tal qual são, fazem de você apenas um tolo. Ao se libertar da tirania de opiniões e desejos, você estará livre para avaliá-las precisamente e, então, expressá-las apropriadamente.

4. “Demanda por prazer”? De fato, o verdadeiro evangelho promete a experiência de infinita alegria, bebendo do seus rios de delícias (Salmo 36). Isso descreve a presença de Deus. Porém, como temos visto em cada caso, isso é chave para a reversão dos nossos impulsos instintivos, e não para a nossa satisfação. O caminho para a alegria é o caminho do sofrimento, perseverança, obediência nas mínimas coisas, disposição a se identificar com a miséria humana, disposição a descartar os seus persuasivos instintos e desejos. Eu não preciso ser entretido. Mas eu absolutamente PRECISO aprender a cultuar com todo o meu coração.

5. “Demanda por empolgação e aventura”? Participar do reino de Cristo é fazer parte da Maior História de Ação e Aventura Já Contada. Porém o paradoxo da redenção volta a virar o mundo de cabeça para baixo. A aventura real assume o caminho da fraqueza, luta, sofrimento, paciência e gentileza bem executadas nas mínimas oportunidades. A estrada para excelência em sabedoria não é nada glamorosa. Outras pessoas talvez tirem melhores férias e tenham um casamento mais emocionante do que o seu. O caminho de Jesus na verdade recebe mais pedras do que excitação. O seu reino talvez não guie os seus impulsos a buscar novos desafios e altas emoções, mas a uma “sólida alegria e duráveis tesouros que ninguém além dos filhos de Sião conhececem” 1.

Nós dizemos “sim”e “amém” para toda boa dádiva. Porém, priorize o prioritário. O evangelho terapêutico moderno, em suas múltiplas formas, satisfaz nossas vontades como são. Ele dá aquilo que queremos. Ele anula o culto ao Doador, cuja maior dádiva é a misericórdia em nosso favor ao invés daquilo que queremos por instinto, escolha, inculturação, e hábito. Ele nos chama ao arrependimento radical. Bob Dylan descreveu a alternativa terapêutica em um frase memorável: “Você acha que Ele é só um garoto de recados designado a satisfazer os seus desejos voláteis” 2. Coisas de segunda ordem são exaltadas como sujeitas ao Número Um.

Priorize o prioritário. Entenda o evangelho da encarnação, crucificação, ressureição e glória. Viva o evangelho do arrependimento, fé e transformação na imagem do Filho. Proclame o evangelho do Dia que se aproxima quando a vida eterna e morte eterna serão reveladas, o eminente Dia de Cristo.

Qual evangelho?

Qual evangelho você vai viver? Qual evangelho você vai pregar? Quais necessidades você vai trazer à tona e apresentar às pessoas? Qual Cristo será o Cristo do seu povo? Ele vai ser um “cristozinho” que vai massagear as suas demandas? Ou o Cristo que vira o mundo de cabeça para baixo e faz novas todas as coisas?

O Grande Inquisitor tinha o coração mole com respeito às demandas humanas – bastante empático com as coisas que todas as pessoas em todos os lugares buscam de todo o coração, bastante sensível à dificuldade de mudar as pessoas. No entante ele provou ser um monstro no final. Há uma frase em ministérios de misericórdia que diz assim: “Se você não atender as necessidades físicas das pessoas, não há compaixão. Porém, se você não der às pessoas o Cristo crucificado, ressurreto e que irá retornar, não há esperança”. Jesus alimentou pessoas famintas com pão, e ofereceu o seu corpo partido como o pão da vida eterna. É definitivamente cruel abandonar as pessoas em seus pecados, cativas em seus desejos instintivos, em desespero, debaixo de uma maldição. A ideia atual do evangelho terapêutico soa compassivo no primeiro momento. Mostra-se extremamente sensível aos pontos nos quais a dor e a decepção são mais acentuadas. Porém, no fim, é cruel e desprovida de Cristo. Ele não adota um autoconhecimento real. Não reescreve o roteiro do mundo. Não gera orações ou canções.

Nós não precisamos ser menos sensíveis, mas sim mais perspicazes. Jesus vira as demandas humanas de cabeça para baixo, gerando orações. Ele é a inefável Dádiva das dádivas, gerando canções. E ele concede todas as boas dádivas, tanto hoje como sempre. Que todo joelho se dobre e que tudo tem fôlego louve ao Senhor.

Tradução: Paulo Santos
Revisão: Vinícius Musselman Pimentel

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Fonte:http://ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/865/O_Evangelho_Terapeutico

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Deveríamos exterminar os bebês com microcefalia?

05.02.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Elisa Robson 

A dor e a perspectiva de um futuro com desafios tão grandes nos levam a pensar com misericórdia nessas pessoas.

Resultado de imagem para CRIANÇAS COM MICROCEFALIA ABORTOA antropóloga Debora Diniz, do instituto de bioética Anis, anunciou esta semana que prepara uma ação para pedir à Suprema Corte o direito ao aborto em gestações de bebês com microcefalia. Em 2004, sua organização entrou com um o pedido de avaliação dos abortos para fetos anencéfalos e foi aceito pelos ministros, por 8 votos a 2, em 2012.

Ela declarou em entrevista à BBC Brasil: “Hoje, sabemos que a microcefalia típica é um mal incurável, irreversível, mas o bebê sobrevive (na maioria dos casos). Portanto trata-se do aborto propriamente dito e isso enfrenta resistência”. E acrescentou: “Somos uma organização que já fez isso antes. E conseguiu. Estamos plenamente inspiradas para repetir”.

Resultado de imagem para CRIANÇAS COM MICROCEFALIA ABORTOA microcefalia é uma doença em que a cabeça e o cérebro das crianças são menores que o normal para a sua idade, o que prejudica o seu desenvolvimento mental, explica a pediatra Beatriz Beltrame. Uma das hipóteses que está sendo estudada é a ação do Zika vírus durante a gravidez. Mas a microcefalia também pode ser genética e acontece em crianças que possuem outras doenças como Síndrome de West, Síndrome de Down e Síndrome de Edwards, por exemplo, escreve a especialista no site Tua Saúde.

Quando analisamos as informações médicas, inevitavelmente, desejamos poupar da dor as crianças gravemente deficientes, da mesma forma que, é natural, nós queiramos poupar os pais que sofrem. Quem desejaria que um inocente vivesse por toda a sua vida em uma batalha pela saúde? Quem desejaria a uma jovem mãe que seu bebê nascesse com tantas complicações?

A dor e a perspectiva de um futuro com desafios tão grandes nos levam a pensar com misericórdia nessas pessoas. Desejamos o melhor a elas. Há um sentimento de amor e cuidado para que o sofrimento possa ser evitado ou, pelo menos, amenizado.

Esses sentimentos nobres deveriam nos impulsionar com afinco à busca por soluções, a desenvolver um sistema de apoio eficiente para as mães, a valorizar aquelas que podem fazer tudo o que os homens fazem e ainda têm a capacidade de gerar uma vida. Contudo, não é isto que está acontecendo.

Quando nos apresentam a opção do aborto como “solução” para os casos de microcefalia (que logo será para a Síndrome de Down também), nos ensinam que acabar prematuramente com uma vida é a saída para muitos problemas. Nos ensinam que qualquer outra situação que não seja considerada “normal” deveria ser exterminada. Nos ensinam que a morte é a resposta para situações difíceis. A morte?

Além disso, outro ponto levantado por quem vê no aborto uma “escolha” para os casos de microcefalia é a nossa responsabilidade, como sociedade. Muitas pessoas acreditam que os filhos são responsabilidades apenas dos pais, principalmente da mulher.

Dessa forma, dizem, deveríamos oferecer a esta mãe o “direito” de poder matar o próprio filho, se assim quisesse. (Mesmo sabendo que o aborto só mascara os reais problemas que as mulheres enfrentam.) Quem defende tal ideia, geralmente, fica horrorizado em pensar que terá que se envolver com a questão de educar crianças e dar suporte em casos de doença, uma vez que, não sendo pai nem mãe, “nada disso lhe diz respeito”. Não mesmo?

As crianças de hoje serão os profissionais de amanhã. Muitos serão médicos, policiais ou políticos. Portanto, vão cuidar da saúde ou segurança da sociedade em que eu e você viveremos daqui a 25 anos. Sua formação vai passar pela maneira como são educados diretamente por seus pais, e, indiretamente, por nós, por meio das causas que apoiamos hoje e ajudamos a promover, bem como, por nossas “conquistas” junto à Suprema Corte.

Isto significa que as crianças estão, neste momento, interagindo com todas as ideias lançadas, como as defendidas pelo Instituto Anis. Se alguém apoia o “joga fora e faz outro” ou “cérebro veio com defeito, pode eliminar”, deve ser lembrado que provavelmente os jovens de hoje, convencidos por essas ideias, farão parte de uma nova geração que achará natural criar um Estado sem responsabilidades.

Um Estado que permitirá a carnificina de inocentes, porque é bem mais barato do que oferecer condições de uma vida digna a um bebê com microcefalia ou alguma outra diferença. Um Estado que pouco se importará com os mais fracos, ou com aqueles que ficarão assim. Que só dará valor aos mais fortes e “adaptados” até achar uma solução mais “prática” para os idosos, doentes e “diferentes” de amanhã. Em algum lugar da história, já vimos esse roteiro.
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/deveriamos-exterminar-os-bebes-com-microcefalia/

PERIGO ESPIRITUAL: Obediência seletiva!

05.02.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Carla Stracke

Quem em sua fase infantil ou adolescente pedia uma coisa para o pai sabendo que a mãe não deixaria ou vice-versa e elaborava técnicas de convencimento para dobrar a autoridade dos mesmos desde algo simples como ir ao cinema com amigos como algo mais grave que você sabia que era errado e fazia escondido? Pois é, crescemos e muitas vezes continuamos a repetir esse comportamento conhecido como obediência seletiva em nossos trabalhos, relacionamentos, igrejas e principalmente com Deus.

Mas como assim obediência seletiva? Em uma conversa recente com o meu pastor, eu disse: “fulano é uma bênção, mas é rebelde, não comigo, mas com outras pessoas, ele não sabe lidar com autoridades acima dele”. Meu pastor sabiamente me disse: “Carla, não é que ele é rebelde, ele pratica algo chamado obediência seletiva – ele obedece a aqueles que ele admira e concorda enquanto sabota e não aceita lideranças que não sejam como ele deseja”.

Desde então essa expressão não sai de minha mente OBEDIÊNCIA SELETIVA, até porque a pessoa da qual estávamos falando é alguém que é muito parecido comigo inclusive nesse sentido.

Há algum tempo Deus tem me exortado nessa área trazendo a luz traços rebeldes de minha personalidade que eu prefiro traduzir como independência, afinal rebelde foi Lúcifer e eu não quero me parecer com ele em nenhum aspecto e isso é uma das maiores armadilhas humanas para fugir da cura pessoal que Deus quer fazer em nós – amenizarmos nossos pecados ou porque não queremos ser curados ou simplesmente porque não conseguimos lidar com nossa natureza humana caída que sim tem traços diabólicos.

Recentemente ouvi um pregador dizer o seguinte: “Para você realmente se arrepender do seu pecado, olhe para você mesmo e diga – EU SOU (nome do pecado) no meu caso REBELDE – pare de amenizar seu pecado com algo como – ah eu pratico tal pecado (no meu caso rebeldia) – aceitar seu pecado como prática tira sua responsabilidade sobre ele e aí você não se arrepende de verdade. Quando falamos dos outros os rotulamos com o nome do pecado, e quando falamos de nós mesmos chamamos de prática como se fosse algo menor ou temporário e assim não somos curados, então crie vergonha na cara e diga bem alto EU SOU (NOME DO PECADO) até que você tenha seu coração quebrantado a ponto de assumi-lo, confessá-lo e deixar a luz de Deus entrar em suas trevas e te curar.

Ahhh meu irmão/irmã que está lendo esse texto, aquilo doeu em mim bem lá dentro, na verdade fingi que não era comigo e que eu estava bem resolvida e consciente de meus traços de personalidade que não agradam a Deus, mas Deus começou a me incomodar ainda mais e naturalmente eu rebati e disse: “Mas Deus, eu obedeço meus pais, meus pastores, meus líderes, não saboto ninguém ( a vida toda fui chamada de boazinha e pacificadora) … o espírito santo então me disse: você obedece porque você concorda com eles, pois quando discorda não é bem assim. Continuei me justificando: mas eu não saboto ninguém, nem saio falando mal ou causando motim…. mas, pensando bem eu empaco que nem uma mula e fico tentando convencê-los o porquê de eu não concordar com algo e emburro que nem uma criança. Nesse momento claramente senti Jesus sorrindo para mim, algo como: É isso, e você sabe disso. Continuei fingindo que não era comigo.

Eu e meu esposo então viemos para uma das bases da JOCUM (Jovens com uma missão) no sul do Brasil para fazermos a ETED (Escola de treinamento e discipulado) com ênfase em aconselhamento e em menos de uma semana de curso uma das primeiras que recebemos foi sobre Jonas e que sim ele fez o que Deus queria, porém tardiamente e que Deus não se alegra com obediência tardia ou procrastinadora por mais traumáticos que sejam os motivos que te levam a desobedecer, pois sim, Jonas tinha seus motivos e não eram poucos ou leves e assim como Jonas, mais 1 vez eu me justifiquei para Deus: “Pai, eu e meu esposo abrimos mão de quase tudo – família, emprego, igreja, amigos para seguir o que o Senhor quer de nós por amor a ti e não porque somos melhores do que alguém, pois a cada dia temos percebido o nível raso que ainda vivemos e o quão mais fundo temos que ir em ti, porque o Senhor tem martelado nesse quesito?” Deus então me disse: “Filha, você me obedece, porém nem sempre é prontamente ou sem titubear como uma obediência em fé deve ser. Você só me obedece como deve ser quando você concorda comigo ou se sente mentalmente satisfeita com a resposta, senão me obedece tardiamente ou de coração triste e não é isso que quero de você.

E assim Deus foi me trazendo a memória Saul por exemplo que começou bem sua jornada e literalmente pagou um preço de morte quando resolveu seguir a Deus a sua maneira. Isso me trouxe temor e cautela e me mostrou que não adianta eu ter um começo de jornada incrível com Deus e chegar no final sem fé, amor, obediência e confiança Nele. 

Deus sabe o quanto eu o amo e eu tenho certeza de que ele sonda meu coração e ouve minhas orações e sabe onde preciso aparar minhas arestas nessa nova fase da jornada e se eu continuar insistindo em fingir que não é comigo esse papo de obediência seletiva e fingindo para mim mesma que sou independente e não rebelde, afinal ser independente ainda é aceito positivamente socialmente dentro e fora da igreja e confessar rebeldia como pecado parece que você está de braços dados com o capeta, afinal foi assim que ele casou a rebelião dos anjos no céu e pior ainda, antes disso, sua rebeldia o fez pensar que ele poderia ser igual a Deus. Um abismo chama outro abismo e eu definitivamente quero me parecer com aquele no qual fui feita imagem e semelhança e não com seu oponente.

Desejo a você leitor assim como eu um quebrantamento de coração, arrependimento, alma curada e muita vontade de realmente mudar e eliminar a rebeldia de sua vida para que Deus realmente possa ser Senhor de todas as áreas que nos formam.

Leitura recomendada: livro de Jonas (com um olhar como se você fosse Jonas e recebesse as palavras desse livro para seu início de cura pessoal e muita oração para entender que Deus disciplina seus filhos amados e quão honrados somos por isso).

Escrevo esse texto crendo e sabendo que quando confesso meu pecado a Deus sou perdoada e restaurada e quando confesso ao meu próximo sou curada. Desejo que em nome de Jesus todo espírito de rebeldia seja arrancado de nossas vidas e aprendamos a obedecer a Deus sem reservas, afinal se Ele nos pede algo é porque ele já supriu ou já está lá nos aguardando.
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/obediencia-seletiva/

Pastor é condenado à prisão por ajudar ex-gay e sua filha

05.02.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Jarbas Aragão

Ex-lésbica Lisa Miller e sua filha Isabella saíram dos EUA com ajuda do religioso 

Pastor é condenado à prisão por ajudar ex-gay
Um pastor menonita norte-americano foi condenado por dar assistência a uma ex-lésbica que fugiu do país com a filha. Ele começará a cumprir pena no próximo mês, pois perdeu o recurso.

O pastor Kenneth Miller foi condenado em agosto de 2012 por ter ajudado a ex-lésbica Lisa Miller e sua filha Isabella a cruzarem a fronteira com o Canadá. Em seguida, ambas fugiram para a Nicarágua.

O caso teve início em 2000, quando Lisa Miller ainda era homossexual e vivia em união estável com Janet Jenkins. Elas decidiram fazer um procedimento de inseminação artificial e Miller deu à luz a Isabella em 2002. Em 2003, Miller e Jenkins se separaram.

Nessa época, Lisa converteu-se, renunciou ao estilo de vida homossexual. Quando a união civil foi legalmente dissolvida, o tribunal deu a guarda da criança para Lisa, mas Janet tinha o direito de visitar a criança.

Logo começaram a surgir problemas. Isabella passou algumas noites na casa de Janet, que continua sendo homossexual. A mãe afirma que essas visitas estavam causando grande trauma para a menina.

Quanto tinha seis anos de idade, a menina voltava para casa tocando suas partes íntimas “de forma inadequada”, garante Lisa. Também falava sobre suicídio. Para Lisa, a criança passou por alguma situação muito difícil, pois pedia para não ficar mais com Janet.

Isso a fez recorrer ao tribunal e pedir a custódia exclusiva de Isabella. No primeiro momento teve ganho de causa, mas Janet recorreu. O processo se arrastou até 2008, quando a Suprema Corte concedeu novamente o direito de Janet receber Isabella em sua casa.

Como Lisa se recusou a isso, o juiz Richard Cohen ameaçou passar a custódia para Janet se ela não acatasse a decisão do tribunal. Desesperada, Lisa decidiu fugir do país.

Quando um processo foi instaurado para apurar o caso, o nome do pastor Kenneth Miller apareceu. Ele era citado como “cúmplice” na fuga. Em 2013, o caso foi julgado e o pastor condenado a 27 meses atrás das grades, mais um ano de condicional supervisionada.

O pastor recorreu, mas o 2º Circuito de Apelações confirmou a decisão no final de janeiro de 2016. Como a Nicarágua não possui tratado de extradição com os Estados Unidos, Lisa e Isabella continuarão com suas vidas no novo país.

No site oficial do caso, montado pela defesa do pastor, Ken Miller afirma que irá cumprir a pena. Pede orações por ele e pela sua família. Em uma ‘carta aberta’ afirma que tentou apenas ajudar Lisa e Isabella. Para ele, suas atitudes meramente apoiaram o desejo de Lisa de mudar de vida, seguir a Jesus e sair de um relacionamento que contraria os padrões estabelecidos por Deus.

O pastor cita Romanos 8:28. “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”. Afirma ainda que “Não estamos desanimados ou deprimidos por causa do futuro, porque Deus está no futuro e nós estamos com Deus, por isso somos encorajados”.

Finaliza ressaltando que “Algumas coisas nunca poderão ser trancadas atrás dos muros de uma prisão. Verdade. Consciência. Retidão moral e o Evangelho salvador de Jesus”. Com informações Christian News
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Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br/pastor-condenado-prisao-ajudar-ex-gay/