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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Voltemos ao Evangelho! Jesus salva, cura e liberta do homossexualismo

21.08.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Julio Severo

Voltemos ao Evangelho! Jesus salva, cura e liberta do homossexualismoAs décadas de 1950, 1960 e 1970 foram de grande crescimento para a Igreja Evangélica do Brasil. Campanhas evangelísticas eram realizadas para alcançar as pessoas em suas maiores necessidades.
Num Brasil onde a pobreza estava fortemente marcada por alcoolismo e problemas sérios de família e emprego, as campanhas evangelísticas anunciavam que Jesus salva, cura e liberta. Homens e mulheres vinham aos cultos com suas doenças, vícios e misérias, aceitavam Jesus e experimentavam transformação. Ao verem a pessoa transformada, parentes e amigos muitas vezes buscavam a mesma fonte de bênção. Era uma cadeia abençoada.
Os cultos evangelísticos eram marcados por orações por cura, muitas vezes acompanhada de revelações, e expulsão de demônios. Era uma época em que as igrejas não tinham medo de anunciar: Se você está sob a opressão da bruxaria (e todo mundo sabia o que isso significava: candomblé, umbanda, etc.), venha para Jesus e ele trará libertação para você e sua família!
Todos os tipos de campanhas evangelísticas eram realizados para levar as pessoas a um encontro de libertação com Jesus. Campanhas com lenço ungido e, na mesma linha, água ungida, seguiam o bom exemplo do Apóstolo Paulo:
“Deus fazia milagres maravilhosos por meio das mãos de Paulo, de tal maneira, que até lenços e aventais que Paulo usava eram levados e colocados sobre os doentes. Estes eram curados de todas as suas enfermidades, assim como espíritos malignos eram expelidos deles.” (Atos 19:11-12 King James Atualizada)
Outra versão diz:
“Deus fez coisas poderosas e incomuns por meio de Paulo. A notícia se espalhou, e as pessoas começaram a trazer peças de roupas — lenços, mantas e coisas semelhantes — para que tocassem com elas Paulo e depois os doentes. Foi impressionante: os doentes eram curados e restaurados.” (Atos 19:11-12 A Mensagem)
Milagres ocorreram nessas campanhas evangelísticas de Paulo dois mil anos atrás.
Milagres aconteceram nas periferias e regiões de pobreza do Brasil décadas atrás.
Hoje, numa sociedade inundada de propaganda homossexual, esquecemos que Jesus salva, cura e liberta? O mesmo Apóstolo Paulo dos milagres dos lenços e outras peças de roupas reconheceu dois pontos importantes sobre o vício: 1. O vício impede seu praticante de entrar no Reino de Deus. 2. Jesus liberta qualquer um de qualquer vício.
Eis a lista de vícios que Paulo apresenta que condena seus praticantes a não entrar no Reino de Deus:
“Não sabeis que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não vos deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem os que se entregam a práticas homossexuais de qualquer espécie, nem ladrões, nem avarentos, nem viciados em álcool ou outras drogas, nem caluniadores, nem estelionatários herdarão o Reino de Deus.” (1 Coríntios 6:9-10 King James Atualizada)
Ao falar com os membros da igreja na cidade de Corinto, Grécia, Paulo deixa claro que alguns deles estavam nessas práticas, mas foram libertos. Paulo disse:
“Assim fostes alguns de vós. Contudo, vós fostes lavados, santificados e justificados em o Nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito Santo do nosso Deus! Nosso corpo é santuário de Deus.” (1 Coríntios 6:11 King James Atualizada)
Outra versão diz:
Alguns de vocês, por experiência, sabem do que estou falando, pois, não faz muito tempo, vocês estavam nessa lista. Mas foram purificados e tiveram uma nova chance, oferecida por Jesus, nosso Senhor e Messias, e pelo Deus presente em nós, o Espírito.” (1 Coríntios 6:11 A Mensagem)
Isto é, imorais, idólatras, adúlteros, homossexuais, ladrões, avarentos, viciados em álcool ou outras drogas, caluniadores e estelionatários foram libertos, lavados, santificados e justificados pelo Espírito Santo!
Quem sabe quantos desses pecadores foram libertos no culto enquanto Paulo ministrava, ou mediante lenços e outras peças de roupas ungidas que mães levavam dos cultos para casa para colocar no filho ou marido viciado.
Contudo, hoje, embora vejamos todos os vícios mencionados por Paulo se alastrando na sociedade, o único vício protegido por lei é o homossexualismo.
O alcoolismo, o adultério e o latrocínio sempre foram um problema comum. Mas a igreja nunca foi legalmente ameaçada por tratá-los como pecado. Mesmo na questão do cigarro, quando era chique ter esse vício, incentivado por filmes de Hollywood 60 anos atrás, as igrejas e suas campanhas evangelísticas tratavam livremente desse pecado, condenando-o e dizendo claramente que Jesus liberta desse vício.
Por que a igreja deveria abdicar de sua responsabilidade só no caso do homossexualismo? Isso significa que quando a lei oficialmente protege um pecado, a igreja deve se sentir proibida de pregar que Jesus liberta os homens e as mulheres que querem libertação desse pecado?
Vemos propagandas de proselitismo homossexual em todas as cidades do Brasil. Em contraste, onde estão as propagandas evangelísticas em todas as cidades do Brasil dizendo que Jesus liberta do homossexualismo e do proselitismo homossexual?
Não há até o momento nenhuma Parada do Orgulho do Álcool, do Adultério, da Idolatria, das Drogas e outros pecados. E se houver? Deixaremos de proclamar que Jesus liberta?
Não há até o momento nenhum projeto de lei para criminalizar quem critica o vício do álcool, adultério, idolatria, drogas, etc. E se houver? Deixaremos de proclamar que Jesus liberta?
A elite da sociedade, que está sob o poder das trevas, quer que a igreja trate o homossexualismo como um pecado incriticável, como um pecado que não pode ser tratado como pecado. Se obedecermos, o que será do Evangelho que dizemos acreditar? Vamos proclamar que Jesus salva, cura e liberta o alcoólatra, o idólatra, o adúltero e outros pecadores, mas não pode libertar os homossexuais porque a lei impede?
Então, onde está a propaganda evangelística “Jesus salva, cura e liberta do homossexualismo”? Onde estão as campanhas para que as mães tragam lenços e outras peças de roupa de seus filhos para serem ungidos como canal de libertação do Espírito Santo?
Onde estão as campanhas “Se você tem um filho ou filha sofrendo os efeitos da doutrinação e proselitismo homossexualista da mídia e das escolas, traga suas peças de roupa para unção”?
Para confrontar a propaganda onipresente que louva e sacraliza o pecado homossexual, a igreja está com medo ou vergonha de realizar campanhas igualmente onipresentes de que “Jesus salva, cura e liberta do homossexualismo”?
Voltemos a acreditar na libertação dos pecadores. Voltemos aos lenços ungidos. Voltemos às peças de roupa ungidas. Voltemos ao Evangelho!
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/voltemos-ao-evangelho-jesus-salva-cura-e-liberta-do-homossexualismo/

Cântico de vitória

21.08.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Lamartine Posella

 Adoremos a Ele em todos os momentos da nossa jornada

Cântico de vitóriaQue experiência maravilhosa deve ter sido passar pelo Mar Vermelho, tendo como paredes o mar pelos dois lados. Para aumentar o impacto no povo, de maneira que suas retinas nunca mais se esquecessem daquele evento, Deus permitiu que eles vissem os egípcios serem tragados pelo mar. Logo em seguida a esse episódio espetacular, Moisés compõe um cântico de vitória belíssimo. Um pequeno trecho que gosto muito diz assim:

Quem entre os deuses é como tu, ó Senhor? A quem é como tu poderoso em santidade, admirável em louvores, operando maravilhas? Estendeste a mão direita, e a terra os tragou. (Êxodo 15,11-12)

Se você tiver interesse em conhecer o hino inteiro, basta ler o capítulo 15 de Êxodo. O que me fascina quando leio a Bíblia é pensar no contexto histórico, mergulhar nos meandros daquilo que não está aparente.

Vejamos Moisés, por exemplo, quando ele usa a comparação: Quem entre os deuses é como tu, ó Senhor?

Moisés foi criado rodeado por muitos deuses egípcios. Ainda que sua origem hebraica (e ele provavelmente soubesse disso) lhe trouxesse a consciência do Deus verdadeiro, sua criação egípcia o preparou para aceitar ou pelo menos para estar aberto a muitos deuses.

Todavia, durante toda a sua infância e adolescência, Moisés nunca viu nada de poderoso por parte desses deuses. Agora, como instrumento do Deus verdadeiro, Ele fez o mar se abrir e fechar sobre seus inimigos. Seus lábios não podiam deixar de exaltar o Deus todo poderoso. Seu coração não poderia deixar de adorar.

Nós servimos ao único Deus verdadeiro: o Deus da Bíblia que escreve a história, que domina sobre a natureza e cuida de todos nós. Adoremos a Ele em todos os momentos da nossa jornada. Ainda que o inimigo esteja vindo por trás e à nossa frente haja um grande mar para atravessar.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/cantico-de-vitoria/

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

O que o Cristianismo tem a ver com a eternidade?

19.08.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE

"Porque a nossa leve e momentânea tribulação 
produz para nós eterno peso de glória, 
acima de toda comparação" (2 Co 4.17)

Uma vantagem da língua inglesa é que quando se fala no céu espacial, na abóboda celeste, tem-se uma palavra (sky); e para os céus, como lugar para onde vão os salvos depois da morte, há outra (Heaven). Nós, usuários da língua portuguesa, usamos o mesmo nome, e o céu como “Heaven” tem muitas vezes essa conotação de ser um lugar distante, lá no alto, um lugar que nega tudo o que vivemos aqui embaixo.

No imaginário popular, trata-se de um lugar onde flutuam as almas desencarnadas e os anjos, de um lugar em que Deus reina. Há essa ideia maniqueísta de que tudo o que é corpóreo, material será negado ou anulado ou extinguido no céu. Se é que se crê em céu.

Pude constatar numa enquete nos arredores de uma universidade confessional, que os entrevistados, mesmo quando perguntados se acreditavam em Deus e se eram cristãos, responderam que sim. Por outro lado, quando perguntados sobre o que acontece depois da morte, responderam que nada acontece, que é o fim da linha e que nossos corpos vão se desintegrar simplesmente.

Então, temos dois problemas entre os que se dizem cristãos: primeiro, o de realmente crer e compreender que o cristianismo tem algo que ver com a eternidade; segundo, o de que o céu, quando se crê nele, é considerado o avesso da Terra.

Assisti recentemente a uma palestra na internet - infelizmente ainda não traduzida para o português - de um congresso de língua inglesa, dedicada a C.S. Lewis em que um dos palestrantes falou sobre os céus. Sua palestra foi intitulada C.S. Lewis on Heaven and the New Earth [C.S. Lewis sobre o Céu e a Nova Terra] e fez parte do Congresso chamado “Desiring God” [Desejando a Deus], de 2013. Apesar de ter sido um evento em torno de C.S. Lewis, todos os palestrantes frisaram que o superstar, o personagem central, era Jesus Cristo.

O palestrante, Randy Alcorn, começa, dando o seu testemunho de que ele vivia uma vida sem Deus, sem a mínima noção do Evangelho, mas uma paixão por astrologia. Ele tinha um telescópio e quando conseguiu ver o sistema solar de Andrômeda, chorou de emoção.

Depois de se converter, Alcorn achava que tinha que deixar de lado toda a sua paixão, mas, graças a Deus, topou com algumas obras de C.S. Lewis que aprofundaram o seu conhecimento das Escrituras. Primeiro, ele leu “O Problema do Sofrimento”, de C.S. Lewis, cuja leitura ele recomenda efusivamente a todo jovem cristão ingressante no ensino superior, pois deixa ateus como Richard Dawkins, e seu eterno argumento de que “se Deus existisse não haveria sofrimento no mundo”, no chinelo. Depois ele leu a trilogia espacial (“Longe do Planeta Silencioso”, “Perelandra” e “Uma Força Medonha”), a ficção científica de pano de fundo cristão, que considera o universo em toda a sua extensão.

Esses livros fizeram com que ele tivesse uma visão mais bíblica do mundo e do além de modo que, depois dessas leituras, ele teve coragem de olhar pelo telescópio e se emocionar novamente. Dessa vez, porém, não diante da pequenez do ser humano em relação à imensidão inimaginável do cosmo, mas diante da infinita grandeza do Criador do universo.

Ao longo da palestra toda, ele vai lendo a Bíblia e citando partes da trilogia e das “Crônicas de Nárnia”, em que fica claro que o Céu não é uma negação da Terra, mas uma renovação da mesma em uma Nova Terra, fazendo-a voltar aos moldes do que era, quando foi originalmente projetada por Deus.

Ele vai mostrando que nós teremos um novo corpo e que teremos todos os prazeres que hoje temos através dos sentidos, mas de uma forma reconciliada, regenerada e purgada de todo resquício ou sombra de mal.

E cita um dos trechos que eu também aprecio muito em C. S. Lewis que é do livro “O Peso da Glória”. Ele diz que não fomos criados para nos tornarmos espíritos desencarnados, mas que teremos um corpo novo. Diz ainda que o Cristianismo é a única religião em que o corpo é valorizado, que não é contra a matéria, pois ela em si não é má, mesmo porque foi Deus quem a criou.

Então eu me lembrei das minhas primeiras discussões teológicas da adolescência em que eu não conseguia me conformar com o poder que era atribuído ao Satanás, a ponto de ele ter conseguido destruir tudo de bom que havia no mundo e nas pessoas. Não há nada de bom no ser humano. Não se trata apenas de uma condição depravada, mas de um estado que faz com que o autoconceito de qualquer um vá para o pé. É esse tipo de coisa que nos incutem, em muitas dessas escolas dominicais, mas, pela graça do Senhor, eu pude me libertar dessas ideias. E o maniqueísmo, essa heresia monstruosa, está à solta nas nossas igrejas, quando não é de púlpito, nos pequenos grupos, classes infantis, de jovens e de adolescentes, e até na letra de músicas. E ele entra de forma livre também nas nossas famílias, por meio das novelas, filmes, desenhos animados, jogos, etc (não que se tenha que proibi-los, mas considerar tudo e reter o que é bom).

Ora, se não havia um pingo de bem nas coisas e em mim mesma, Satanás tinha que ser no mínimo tão poderoso quanto Deus, a ponto de aniquilar o bem. Nada contra a doutrina da depravação total, no sentido de que não há como o ser humano se salvar sozinho do seu pecado, mas tudo contra a ideia de que o mau se mede com iguais forças com o bem.

Então compreendi que Deus é infinitamente superior ao mal, tão infinitamente superior quanto a quantidade de espaço existente fora do mundo é superior à quantidade de dentro. E isso muda toda a nossa cosmovisão das coisas e do sofrimento, que passa a ser (por pior que realmente seja aos olhos de quem sofre) nada mais do que um pontinho perto da grandeza da glória que Deus tem preparado para nós no porvir.


Leia também

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/o-que-o-cristianismo-tem-a-ver-com-a-eternidade

domingo, 16 de agosto de 2015

Uma cidade incrédula, dois mensageiros e uma prostituta arrependida e cheia de fé

16.08.2015
Por Irineu Messias*

https://bethelbaptistmanheim.files.wordpress.com/2011/11/rahab-1.jpg

As Sagradas Escrituras, a  Bíblia Sagrada , além de nos revelar Deus, revela-nos também Seus atos de justiça e de misericórdia. Vemos este magnífico agir de Deus, do  primeiro livro,(Gênesis) até ao último(Apocalipse).
 http://www.reformation.org/en-rahab-and-spies.jpg

E não é diferente neste episódio do livro de Josué (Js cap. 2:1-23). Deus executa sua justiça sobre uma cidade incrédula, Jericó. Envia também dois mensageiros (espias), para reafirmar seus juízos àquele povo incrédulo e também para usar de misericórdia para com uma prostituta, Raabe, que aos olhos de muitos, talvez não merecesse a misericórdia divina. Os pensamentos de Deus, sempre serão diferentes dos nossos pensamentos.

Que possamos colher para nossas vidas, lições acerca da misericórdia divina. Mas devemos prestar bem atenção que o Deus de misericórdia, é também o Deus que executa sua justiça, pois é o Juiz de toda a Terra. (Sl 97.2).

Moisés morrera e agora Josué, seu sucessor tinha a tarefa de conduzir o povo à terra prometida. Após ouvir atentamente as recomendações  do Senhor Deus( Js 1:1-9). Uma de suas primeiras medidas,  foi sua decisão de enviar dois espias para a cidade de Jericó conhecidas por sua muralhas muito fortificadas.

Os dois espias que o texto sagrada, não revelam os nomes, corajosamente entraram na cidade. Lá entraram não apenas para  espiá-la,mas também para confirmar o juízo divino sobre ela. O Senhor Deus, através de Moisés,  dissera que as nações que habitavam àquela terra seriam lançadas fora de Sua presença, pela maldades delas(Deut. 9:4-6). 

Desta forma, podemos entender que aqueles espias estavam  cumprindo também  a ordem divina, tanto isso é verdade que Raabe assim se expressa: “...Bem sei que o Senhor vos deu esta terra, e que o pavor caiu sobre nós e que todos os moradores da terra(Jericó) se derretem  diante de vós”. (Js. 2: 8).

 

Raabe sabia que os israelitas iriam tomar sua cidade. Mas o surpreendente de tudo isso, é que, ao invés de  agir como os outros habitantes,  que estavam cheios de pavor  e muito amedrontados, ela assume uma atitude de fé. Ela demonstra conhecer o grande milagre da travessia do Mar Vermelho e a vitória do povo judeu contra dois reis poderosos: Seom e Ogue(Js.2.10). Declara por fim,  a grandiosidade e soberania do Senhor Deus: “...pois o Senhor vosso Deus é Deus em cima nos céus e em baixo na terra”.Js.2:11.

Aquela mulher, cuja postura moral certamente era alvo de reprovação e desprezo, conseguiu ver mais longe,  a tal ponto  de seu nome está escrito na galeria dos heróis da fé relacionados na carta aos Hebreus:”Pela fé Raabe, a meretriz, tento acolhido em paz os espias, não pereceu com os incrédulos.”(Hb.11:31).
 
Sua vida de imoralidade sexual, não foi impedimento para ela pudesse reconhecer a majestade do Deus de Israel; mais que isso não a impediu de suplicar  pela salvação de  sua vida e a de seus familiares. Ela bem sabia que o Deus Todo-Poderoso que fizera aquele milagre no Mar Vermelho; que fez os israelitas triunfarem sobre aqueles reis poderosos, poderia livrá-la da destruição que viria sobre seus conterrâneos. 

Raabe, como os demais jericoenses, era desobediente; mas  a partir de então, não agiu como eles: teve medo,mas acreditou em Deus; estava apavorada, mas tomou a decisão de crer e suplicar a misericórdia do Senhor dos céus e que tem poder sobre toda a terra, inclusive na dela, Jericó.

Com esta nova postura espiritual, arriscou sua vida. Escondeu os espias, enfrentando assim,  a autoridade máxima de sua terra, o rei: “..Então o rei de Jericó mandou dizer a Raabe: Tira fora os homens que vieram a ti, e entraram na tua casa, porque vieram espiar toda a terra. Porém aquela mulher  tomou os dois homens e os escondeu...”.(Js. 2:3,4a).

 http://www.ellenwhite.info/images/chapt-illus/PP/RH-FallOfJericho3.jpg

Existem momentos em nossas vidas que temos que fazer escolhas. Raabe viveu este momento. Ela escolheu ouvir o Deus dos céus ao invés de ouvir ao seu  rei, que logo, logo sofreria o castigo divino. Ademais  sempre será melhor agradar a Deus do que agradar aos homens. (Atos 4:19).

A Bíblia Sagrada traz valiosos ensinamentos para todos os homens. Mas é preciso dar crédito à sua mensagem. Raabe deu crédito à mensagem que aqueles dois mensageiros trazia. Eles não apenas estariam invadindo a cidade, mas aplicando castigo divino a ela. Jericó ela estava listada entre as nações que haviam praticados muitas maldades diante de Deus.(Deut. 9:4-6).

Contudo, em meio ao castigo,  Deus manifesta sua misericórdia a todo pecador que se arrepender: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, pois suas misericórdias não tem fim”. (Lam 3:22).

Que possamos agir como Raabe, reconhecer o poder de Deus; enxergar nEle Sua misericórdia, que opera na vida  de todos aqueles que se arrependem. 

Mas entendamos também que aqueles que servem a Deus deve estar preparados para anunciar suas verdades em qualquer que seja o lugar, mesmo que seja em lugar hostil ás verdades divinas, pois se Deus manda,  Ele se responsabiliza com os mensageiros, como guardou aqueles dois espias(mensageiros) na cidade de Jericó. 

Aprendemos neste episódio que Deus castiga os incrédulos, salva os que tem fé nEle, e livra Seus mensageiros.

Assim faz o Senhor Jesus com nossas vidas.Ele veio como o Mensageiro de Deus, Nosso Pai, para dizer a toda humanidade que Ele é o Salvador de todos o homens.Contudo, todos os homem precisam crê Nele como o Enviado do Deus Todo-Poderoso: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito,  para que todo aquele que nele crê não pereça,mas tenha a vida eterna”.(Jo. 3:16).

Todos nós precisamos crê no Senhor Jesus Cristo, assim como Raabe acreditou na mensagem de castigo divino para Jericó e de livramento,  que seria dado a ela e a todos seus familiares que estivessem sob o teto de sua casa. 

Deus também há de destruir este mundo, pois tal como a cidade de Jericó, cujos habitantes eram incrédulos e desobedientes, assim Deus trará juízo sobre aqueles que vivem em desobediência com a sua Palavra. 

Portanto, se quisermos ser salvo da justiça divina, precisamos crer no Senhor Jesus Cristo: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa”. (At. 16:31).


*Irineu Messias de Araujo, é evangélico, diácono da Igreja Assembleia de Deus, em Abreu e Lima, PE, é  casado com Tânia e  pai de Irineu Jr, Juliermis e Julyanny.
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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

O Extermínio dos Cananeus – John Piper & William Lane Craig

14.08.2015
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por John Piper

CANANEUS

John Piper. © Desiring God. Website: desiringGod.org

Tradução e Legenda: Equipe Voltemos ao Evangelho


PERGUNTA 1

Nos fóruns, algumas questões muito boas têm sido levantadas sobre a questão da ordem de Deus para que os judeus cometessem “genocídio” contra os povos da terra prometida. Como você apontou em alguns dos seus escritos, esse ato não se encaixa no conceito ocidental de Deus sendo o gentil “Papai do Céu.” Ora, nós podemos certamente encontrar justificativas para aquelas pessoas estarem sob o julgamento de Deus por causa dos seus pecados, por sua idolatria, por sacrificarem suas crianças, etc. Mas uma questão mais difícil é a matança de crianças e bebês. Se as crianças são pequenas, assim como os bebês, elas são inocentes dos pecados cometidos por sua sociedade. Como nós conciliamos essa ordem de Deus para matar as crianças com o conceito de Sua santidade? Obrigado,

Steven Shea

PERGUNTA 2

Eu ouvi que você justifica a violência no Velho Testamento com base em que Deus usou o exército israelita para julgar os cananeus e sua eliminação pelos Israelitas é moralmente certa já que eles estão obedecendo a ordem de Deus (seria errado se eles não estivessem obedecendo a ordem de Deus ao eliminar os cananeus). Isso se parece um pouco com a maneira como os muçulmanos definem a moralidade e justificam a violência de Maomé e outros atos moralmente questionáveis (muçulmanos definem moralidade como fazer a vontade de Deus). Você vê alguma diferença entre a sua justificação para a violência do Velho Testamento e a justificação islâmica de Maomé e versos violentos do Alcorão? A violência e os atos moralmente questionáveis e os versos do Alcorão são um bom argumento quando se trata de muçulmanos?

Anônimo

RESPOSTA

De acordo com o Pentateuco (os primeiros cinco livros do Velho Testamento), quando Deus invocou Seu povo da escravidão no Egito e de volta para a terra de seus antepassados, ele os ordenou que matassem todos os clãs cananeus que viviam na terra (Dt. 7.1-2; 20.16-18). A destruição era para ser completa: cada homem, mulher e criança, eram para ser mortos. O livro de Josué nos conta a história de Israel cumprindo a ordem de Deus cidade após cidade por toda Canaã. Essas histórias ofendem nossas sensibilidades morais. Ironicamente, porém, nossas sensibilidades morais no ocidente têm sido grandemente, e para muitas pessoas, inconscientemente moldadas por nossa herança Judaico-Cristã, que nos ensinou o valor intrínseco dos seres humanos, a importância de agir justamente e não arbitrariamente, e a necessidade de uma punição adequada ao crime. A própria Bíblia inculca os valores que essas histórias parecem violar. A ordem para matar todos os povos cananeus é chocante precisamente porque parece não combinar com o retrato de Jeová, o Deus de Israel, que é pintado nas Escrituras Hebraicas. Ao contrário da retórica crítica de alguns como Richard Dawkins, o Deus da Bíblia Hebraica é umDeus de justiça, paciente e compassivo.

Você não pode ler os profetas do Velho Testamento sem perceber o profundo cuidado de Deus com pobres, os oprimidos, os abusados, os orfanados, e assim por diante. Deus exige leis justas e juízes justos. Ele literalmente luta para que as pessoas se arrependam de seus caminhos injustos para que Ele não tenha de julgá-los. “Assim como vivo eu, diz o Senhor DEUS, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva” (Ez.33.11).

Ele envia um profeta até mesmo à cidade pagã de Nínive por causa de Sua misericórdia pelos seus habitantes, “que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda” (Jonas 4.11). O próprio Pentateuco contém os Dez Mandamentos, um dos maiores códigos morais antigos, que moldou a sociedade ocidental. Até mesmo a restrição “um olho por um olho e um dente por um dente” não era uma prescrição de vingança,mas uma limitação para a punição excessiva de um crime, servindo para moderar a violência.
O juízo de Deus não tem nada de arbitrário. Quando o Senhor anuncia Sua intenção de julgar Sodoma e Gomorra, Abraão ousadamente pergunta:

“Destruirás também o justo com o ímpio? Se porventura houver cinqüenta justos na cidade, destruirás também, e não pouparás o lugar por causa dos cinqüenta justos que estão dentro dela? Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio; que o justo seja como o ímpio, longe de ti. Não faria justiça o Juiz de toda a terra?” (Gn. 18.25).

Como um mercador do Oriente Médio barganhando por uma pechincha, Abraão continuamente diminui seu preço, e a cada vez Deus responde sem hesitação, garantindo a Abraão que se houvessem dez justos na cidade, Ele não a destruiria por causa deles.

Então, o que Jeová está fazendo ao ordenar que os exércitos de Israel exterminem os Cananeus? É precisamente por esperarmos que Javé aja justamente e com compaixão que achamos essas histórias difíceis de entender. Como Ele pode ordenar que soldados massacrem crianças?

Ora, antes de tentar responder essa difícil questão, seria bom que parássemos para nos perguntarmos o que está em jogo aqui. Suponha que concordamos que se Deus (que é perfeitamente bom) existe, Ele não poderia ter dado tal ordem. O que se segue? Que Jesus não ressurgiu dos mortos? Que Deus não existe? Dificilmente! Então, qual deveria ser o problema?

Eu frequentemente vejo apresentadores levantar essa questão como uma refutação do argumento moral para a existência de Deus. Mas isso é claramente incorreto. A declaração de que Deus não poderia ter dado tal ordem não falsifica ou elimina nenhuma das duas premissas do argumento moral que eu defendi: 1 – Se Deus não existe, valores morais objetivos não existem. 2 – Valores morais objetivos existem. 3 – Portanto, Deus existe.

Na verdade, ao pensar que Deus fez algo moralmente errado ao comandar o extermínio dos cananeus, ele afirma a premissa número 2. Então, qual é o problema?

O problema, me parece, é que se Deus não fosse capaz de dar tal ordem, então as histórias bíblicas devem ser falsas. Ou os incidentes nunca realmente aconteceram, mas são apenas parte do folclore de Israel ou então, se aconteceram, Israel os executou em um fervor nacionalista, pensando que Deus estava ao seu lado, declarando que Deus havia ordenado que cometessem essas atrocidades, quando na verdade Ele não ordenara. Em outras palavras, esse problema é,na verdade, uma objeção à inerrância bíblica.

De fato, ironicamente, muito críticos do Velho Testamento são céticos quanto à ocorrência dos eventos da conquista de Canaã. Eles consideram essas histórias como parte das lendas da fundação de Israel, semelhantes aos mitos de Rômulo e Remo na fundação de Roma. Para esses críticos o problema de Deus pronunciar tal comando desaparece.
Agora, isso põe a questão em uma perspectiva um tanto diferente! A questão da inerrância bíblica é importante, mas não tanto quanto a existência de Deus ou a deidade de Cristo! Se nós cristãos não pudermos achar uma boa resposta para a questão diante de nós e formos, então, persuadidos que tal ordem é inconsistente com a natureza de Deus, então teremos que abrir mão da inerrância bíblica. Mas nós não deveríamos deixar o descrente que levanta essa questão sair pensando que ela implica em mais do que implica.

Eu acredito que um bom começo nesse problema é declarar nossa teoria ética que fundamenta nossos julgamentos morais. De acordo com a versão da ética das ordens divinas que eu tenho defendido, nossas regras morais são constituídas pelas ordens de um Deus santo e amoroso. Uma vez que Deus não dá ordens a si mesmo, Ele não tem deveres morais para cumprir. Ele certamente não está sujeito às mesmas obrigações morais que nós. Por exemplo, eu não tenho o direito de tirar uma vida inocente. Seria homicídio se eu fizesse isso. Mas Deus não tem essa proibição. Ele pode dar e tomar a vida segundo a Sua escolha. Todos nós reconhecemos isso quando acusamos alguma autoridade que, arbitrariamente tira uma vida, de “estar brincando de Deus.” As autoridades humanas se apropriam de direitos que pertencem somente a Deus. Deus não está sob obrigação nenhuma de aumentar minha vida em um segundo. Se Ele quiser me fulminar agora mesmo, a escolha é d’Ele.

A implicação disso é que Deus tem o direito de tirar a vida dos cananeus quando Ele achar adequado. Quanto tempo eles vivem e quando eles morrem é decisão d’Ele.
Então, o problema não é que Deus deu um fim às vidas dos cananeus. O problema é que Ele ordenou que os soldados Israelitas dessem um fim a eles. Isso não seria como ordenar que alguém cometesse assassinato? Não, não é. Em vez disso, uma vez que nossos deveres morais são determinados pelas ordens de Deus, ordenar que alguém fizesse isso na ausência da ordem divina é que teria sido assassinato.O ato foi moralmente obrigatório para os soldados Israelitas em virtude da ordem de Deus mesmo que fosse errado fazê-lo em iniciativa própria.

Na teoria das ordens divinas, então, Deus tem o direito de ordenar um ato, que, na ausência de uma ordem divina, teria sido pecado, mas que agora é moralmente obrigatório em virtude daquela ordem.

Certo; mas não é essa ordem contrária à natureza de Deus? Bem, vamos analisar o caso maisde perto. Talvez seja significativo que a história da destruição de Sodoma por Javé —junto com Suas solenes garantias a Abraão de que se houvessem pelo menos dez justos em Sodoma, a cidade não teria sidodestruída —forma uma parte do cenário para a conquista de Canaã e a ordem de Javé para que fossem destruídas as cidades lá. A implicação é que os cananeus não são pessoas justas e estavam sob o julgamento de Deus.

Na verdade, antes da escravidão de Israel no Egito, Deus diz a Abraão:

“Sabes, de certo, que peregrina será a tua descendência em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos… e tornará para cá;porque a medida da injustiça dos Amorreus [um dos clãs cananeus] não está ainda cheia.” (Gn. 15.13,16)

Pense nisso! Deus suspende Seu julgamento dos clãs cananeus por 400 anos porque sua malignidade não havia ainda alcançado o ponto de intolerabilidade! Esse é o Deus paciente queconhecemos nas Escrituras Hebraicas. Ele até mesmo permite que seu próprio povo escolhido sofra em escravidão por quatro séculos antes de determinar que os povos cananeus estejam prontos para o julgamento e chamar Seu povo do Egito.

Na época de sua destruição, a cultura cananéia era, na verdade, pervertida e cruel, se envolvendo em práticas como prostituição ritual e até mesmo sacrifício infantil. Os cananeus deviam ser destruídos “para que não vos ensinem a fazer conforme a todas as suas abominações, que fizeram a seus deuses, e pequeis contra o SENHOR vosso Deus” (Dt. 20.18). Deus tem motivos morais suficientes para Seu julgamento sobre Canaã, e Israel foi meramente o instrumento de Sua justiça, assim como séculos depois Deus usaria as nações pagãs da Assíria e Babilônia para julgar Israel.

Mas, porque tirar a vida de crianças inocentes? A terrível totalidade da destruição foi, sem dúvida, relacionada à proibição da assimilação de noções pagãs por Israel. Ao ordenar a completa destruição dos cananeus, o Senhor diz, “Nem te aparentarás com elas; não darás tuas filhas a seus filhos, e não tomarás suas filhas para teus filhos; Pois fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses” (Dt. 7.3,4).

Essa ordem faz parte da complexa rede de leis rituais judaicas para separar as práticas puras das impuras. Para a mentalidade ocidental contemporânea, muitos dos regulamentos na lei do Velho Testamento parecem absolutamente bizarros e sem sentido: não misturar linho com lã, não usar os mesmos recipientes para produtos de carne e leite, etc. O ponto principal dessesregulamentos é proibir vários tipos de mistura. Linhas claras de distinção estão sendo feitas: isso, e não aquilo. Isso servia como uma diária e tangível lembrança de que Israel é um povo especial separado para o próprio Deus.

Eu conversei uma vez com um missionário hindu que me disse que a mentalidade oriental tem uma profunda tendência para a mistura. Ele disse que os hindus, ao ouvirem o evangelho, sorriem e dizem, “Sub ehki eh, sahib, sub ehki eh!” (“Tudo é Um, sahib, Tudo é Um! [hindus, perdoem minha transliteração!]). Isso fez com que fosse quase impossível alcançá-los, porque até mesmo contradições lógicas eram incorporadas no todo. Ele disse que acreditava que a razão porque Deus deu a Israel tantas ordens arbitrárias sobre puro e impuro era ensiná-los a Lei da Contradição!

Ao estabelecer essas dicotomias fortes e duras, Deus ensinou Israel que qualquer assimilação da idolatria pagã é intolerável. Foi a Sua maneira de preservar a saúde espiritual e aposteridade de Israel. Deus sabia que se essas crianças cananéias fossem mantidas vivas, elas significariam a desintegração de Israel. A matança das crianças cananéias não apenas serviu para prevenir a assimilação da identidade cananéia mas também serviu como uma ilustração esmagadora e tangível de Israel ser separada exclusivamente para Deus.

Além disso, se nós cremos, como de fato cremos, que a graça de Deus é dada a quem morre na infância ou como crianças pequenas, a morte dessas crianças foi na verdade a sua salvação. Nós somos tão casados a uma perspectiva terrena e naturalista que esquecemos que aqueles quemorreram tiverama felicidade de deixar esta terra para uma alegria incomparável no Paraíso.Portanto, Deus não fez a essas crianças nenhum mal ao tirar suas vidas.

Então, contra quem Deus errou ao ordenar a destruição dos cananeus? Não contra os cananeus adultos, pois eles eram corruptos e merecedores do julgamento. Nem contra as crianças, pois elas herdaram a vida eterna. Então, quem está ofendido? Ironicamente, eu acho que a parte mais difícil deste debate é o aparente erro cometido contra os próprios soldados israelitas. Você pode imaginar como seria ter que entrar em alguma casa e matar uma mulher aterrorizada e suas crianças? O efeito brutalizante sobre esses soldados israelitas é perturbador.

Mas então, novamente, estamos pensando de um ponto de vista cristianizado e ocidental. Para pessoas do mundo antigo, a vida já era brutal. A guerra e a violência eram um fato da vida para pessoas vivendo no antigo Oriente Médio. Uma evidência para isso é que as pessoas que contavam essas histórias aparentemente não pensaram nada sobre o que os soldados israelitas foram ordenados fazer (especialmente se essas foram lendas sobre a fundação da nação). Ninguém estava torcendo as mãos por causa dos soldados terem que matar os cananeus; esses que fizeram isso eram heróis nacionais.

Além disso, eu volto ao meu ponto acima. Nada poderia ilustrar tão bem para os israelitas a seriedade de seu chamado como um povo separado somente para Deus. Javé não é alguém com quem se brincar. Ele está falando sério e, se Israel apostatar, a mesma coisa poderia acontecer com eles. Como C.S. Lewis coloca, “Aslan não é um leão domado.”

Ora, como isso se relaciona à jihad islâmica? O Islã vê a violência como a maneira de propagar a fé muçulmana. O Islã divide o mundo em dois campos: a dar al-Islam (Casa deSubmissão) e a dar al-harb (Casa de Guerra). A primeira são as terras que foram submetidas pelo Islã; a última são as nações que ainda não foram submetidas. É assim que o Islã realmente vê o mundo!

Em contraste, a conquista de Canaã representou o julgamento de Deus sobre esses povos. O propósito não foi convertê-los ao judaísmo! A guerra não estava sendo usada como um instrumento de propagação da fé judaica. Além disso, o massacre dos cananeus representou uma circunstância histórica incomum, não uma maneira regular de comportamento.

O problema com o Islã, então, não é que este tem a teoria moral errada; mas sim que tem o Deus errado. Se os muçulmanos acham que nossos deveres morais são constituídos pelas ordens de Deus, então eu concordo com eles. Mas muçulmanos e cristãos diferem radicalmente quanto à natureza de Deus. Os cristãos acreditam que Deus é todo-amoroso, enquanto os muçulmanos acreditam que Deus ama apenas os muçulmanos. Alá não tem amor por descrentes e pecadores. Então, eles podem ser mortos indiscriminadamente. 

Além disso, no Islãa onipotência de Deus pisa em tudo, até mesmo em Sua própria natureza. Ele é, portanto,absolutamente arbitrário em Seu tratamento com a humanidade. Em contraste, os cristãos sustentam que a natureza santa e amorosa de Deus determina o que Ele ordena.

A questão, então, não é “qual é a teoria moral correta?”, mas “qual é o Deus verdadeiro?”
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/08/qual-a-importancia-do-antigo-testamento-para-o-cristao-entrevista-ve/

As peneiras da vida nas mãos de Deus: Formando campeões

14.08.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por  Roberto de Lucena 
 
 A questão não é se vamos enfrentar um ou dez leões por dia, por quantas peneiras iremos passar, mas sim entendermos que Deus vai estar ao nosso lado em cada uma dessas situações.





“E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça. E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo. E estava vestido de veste tingida em sangue; e o nome pelo qual se chama é A Palavra de Deus”. (Apocalipse 19:11-13)

As peneiras da vida nas mãos de Deus: Formando campeõesNesta passagem de Apocalipse 19:11-13 vemos a descrição de um megacampeão, mas precisamos enxergar em primeiro lugar, que Ele não apareceu do nada naquela posição. Nenhum campeão nasce com este título. Todo campeão é assim formado, construído.

Neste “filme”, eu vejo em uma ponta, um megacampeão e em outra ponta, uma criança indefesa, envolta em panos (Lucas 2:7). Eu consigo vê-lo exilado como uma criança estrangeira, vivendo no Egito (Mateus 2:14,15). Eu consigo vê-lo como o filho mais velho de uma família pobre, que tem vários filhos e luta para sobreviver. Eu consigo vê-lo adulto, no deserto, no início de um ministério (Mateus 4:1-11). Eu consigo vê-lo solitário (Mateus 26:43). Eu consigo vê-lo humilhado, desprezado (Isaías 53:3). Eu consigo vê-lo crucificado.

Nós nunca somos os mesmos após estes processos, após as peneiras da vida. Mas estas peneiras não estão nas mãos do diabo. Elas são de Deus.

Quando Deus nos faz passar pelas peneiras, Ele o faz porque entende que há algo que nós que vale a pena. Ele se dedica a um processo de purificação em nossas vidas.

Eu vejo este campeão passando por estas peneiras e sendo preparado em cada uma delas, inclusive quando Ele é injustiçado, quando não é reconhecido, quando é acusado de coisas que não fez, quando é apontado pelo o que não disse, quando é condenado sem um julgamento justo, pregado em uma cruz. Como é difícil entender! Mas de fato, o “modus-operandi” de Deus é estranho se visto com olhos humanos.

O evangelho que temos visto ser pregado muitas vezes nas televisões, não se enquadra na vida real. Esse evangelho que promete um caminho fácil, uma passagem sem dor por esse vale de ossos secos, que promete a vitória sem a cruz, sem a luta… eu e você sabemos que estas propostas são falsas.

Mas o Evangelho verdadeiro, este sim, transforma e abre os nossos olhos para o mundo real, nos ajuda a enfrentar problemas reais e conviver com pessoas normais, que têm as suas crises, angústias. Nos ensina que também temos que lutar para ficar de pé, enfrentar nossos leões a cada dia.

A questão não é se vamos enfrentar um ou dez leões por dia, por quantas peneiras iremos passar, mas sim entendermos que Deus vai estar ao nosso lado em cada uma dessas situações.

Buscar atalhos é o mesmo que dispensar grandes oportunidades de crescimento, é perder a chance de ser formado um campeão. Mas aceitar o desafio de enfrentar as dificuldades com a ajuda do Todo-poderoso é provar mais do Seu amor, graça e poder. É se fortalecer e testemunhar das maravilhas que Ele opera ao nos formar verdadeiramente vencedores.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/as-peneiras-da-vida-nas-maos-de-deus-formando-campeoes/