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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Teologia Bíblica e Exposição Evangelística

09.02.2015
Do portal VOLTEMOS AO EVANGELHO, 03.02.15
Teologia

Pode a pregação expositiva ser consistentemente evangelística?

TeologiaBiblia-5FormasDePregar
Às vezes, os pregadores evitam expor os livros da Bíblia por suspeitarem de que tal abordagem é boa para ensinar teologia a cristãos maduros, mas ruim para ajudar descrentes a compreenderem o evangelho.

Essa preocupação aumenta quando os pastores pensam em pregar um livro do Antigo Testamento. Como um estudo da vida de Abraão ou uma série sobre Agar pode tornar claro o evangelho, domingo após domingo? Nós simplesmente mencionamos um resumo do evangelho ao final do sermão? “Aos nossos amigos não cristãos que estão aqui hoje, eu gostaria de concluir esta mensagem sobre a circuncisão de Abraão dizendo-lhes como vocês podem receber o dom gratuito da vida eterna”. Algo como um apelo evangelístico.

Há outra maneira, mais orgânica, de proclamar fielmente o evangelho domingo após domingo, até mesmo no Antigo Testamento: empregando a teologia bíblica.

A grande história

O que é teologia bíblica? Podemos defini-la como o estudo do enredo geral da Bíblia. Juntos, os 66 livros da Bíblia contam uma única narrativa sobre a missão de Deus de salvar um povo e estabelecer um reino para a sua glória, por meio da morte e ressurreição de Jesus Cristo. O Antigo Testamento monta o palco e nos conduz a Jesus. Os evangelhos revelam sua pessoa e obra. O restante do Novo Testamento descortina as implicações da morte e da ressurreição de Jesus até o fim, até Deus realizar plenamente a sua missão. Quanto mais compreendemos essa trama abrangente, mais somos capazes de ver como o texto da nossa pregação se relaciona com o evangelho.

Pregar uma passagem da Escritura cônscio da teologia bíblica é como ter uma “visão de jogo” no basquete. Bons jogadores de basquete não se concentram apenas em arremessar a bola à cesta. Eles estão atentos à posição de seus companheiros de time e dos oponentes na quadra, assim como ao fluxo do jogo. Semelhantemente, uma boa exposição não apenas provê um comentário sequenciado dos versículos lidos. Ela também tem uma “visão de jogo” do que se passa antes e depois do texto e de como tudo isso se relaciona com a progressão geral da grande história de Deus.

Teologia bíblica em ação

Vejamos algumas estratégias de teologia bíblica que podemos utilizar para relacionar a nossa passagem particular à história principal da Bíblia, a história do evangelho. Você pode pensar nessas estratégias como possíveis caminhos que nos levam do nosso texto ao evangelho, como as rotas alternativas que, num aplicativo de mapas de celular, nos guiam de nossa posição atual ao destino desejado.

1. Promessa e cumprimento

Comecemos com a rota mais simples e direta para o evangelho. Na estratégia de promessa e cumprimento, o texto que você está estudando contém uma profecia ou promessa que é explicitamente cumprida em algum aspecto do evangelho. Promessa e cumprimento são os frutos mais baixos da teologia bíblica: fáceis de ver e de pegar.

Então, se você está pregando na profecia de Miquéias acerca de um senhor que sairia de Belém (Miquéias 5.2), você pode facilmente convidar a congregação a voltar-se para Mateus 2.6 para ver como isso se cumpre no nascimento de Jesus. Ou, se decidir expor a vida de Abraão, você deve em algum ponto conectar as promessas de Deus de abençoar a descendência ou “semente” de Abraão (Gênesis 12.7; 13.15; 17.8; 24.7) ao seu cumprimento em Jesus (Gálatas 3.16).

Além de nos prover caminhos óbvios para chegarmos ao evangelho, a estratégia de promessa e cumprimento também nos mostra como os autores do Novo Testamento interpretaram o Antigo Testamento à luz do evangelho. Quanto mais aprendemos a ler a Bíblia pelas lentes interpretativas dos apóstolos, melhor conseguiremos chegar ao evangelho a partir de outros textos, até mesmo aqueles que não têm um cumprimento explícito em Jesus.

2. Tipologia

A tipologia é semelhante à promessa e cumprimento, exceto porque, em vez de uma profecia verbal sendo cumprida em Jesus, nós vemos eventos, instituições ou pessoas que preanunciam Jesus e o evangelho. Você pode pensar na tipologia como uma profecia não verbal.

Pense no templo de Jerusalém, por exemplo. Ele desempenhava um papel central no Antigo Testamento como o lugar da presença de Deus, como salvador e rei, entre o seu povo. Mas ele, em última instância, apontava para Jesus. Jesus chocou as multidões quando se levantou no templo e disse: “Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei” (João 2.19). Elas pensaram que ele se falava da construção literal, mas ele “se referia ao santuário do seu corpo” (v. 21). Assim como o templo, Jesus era, e é, a presença física de Deus no meio do seu povo para salvar e reinar. É também por isso que os apóstolos repetidamente identificavam a igreja, aqueles que estão em Cristo, com o templo do Espírito (p. ex., 1Coríntios 3.16-17; Efésios 2.19-22; 1Pedro 2.5).

Sob essa ótica, suponhamos que você esteja expondo o Salmo 122, que comunica a alegria de subir ao templo de Deus em Jerusalém: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR” (v. 1). Você pode empregar a tipologia do templo para ajudar as pessoas, até mesmo os desigrejados, a verem a alegria de achegar-se a Jesus pela fé.

O Novo Testamento está repleto de tais tipos de Jesus e de sua obra. Os apóstolos viam Jesus como o último Adão, o verdadeiro cordeiro pascal, o novo Moisés, o sacrifício expiatório definitivo, o grande sumo sacerdote, o rei ungido (messias) da linhagem de Davi, o verdadeiro Israel, e muito mais. Essas rotas seguras podem conduzi-lo fielmente de muitos lugares da Escritura para Jesus e sua obra salvadora.

3. Temas

Estou usando a palavra “temas” para descrever motivos ou imagens recorrentes no enredo bíblico que não apontam diretamente para Jesus do modo como a tipologia faz. Contudo, esses temas ou motivos estão inteiramente conectados ao evangelho e podem nos ajudar a situar o nosso texto no descortinar da história bíblica.

Um tema bíblico clássico é a criação. A Bíblica começa com “No princípio, criou Deus os céus e a terra”. Deus trouxe ordem ao caos, criou Adão e Eva à sua imagem e ordenou que eles governassem a criação e a enchessem com sua descendência, tudo para a glória de Deus. Tragicamente, Adão e Eva falharam em seu chamado e se rebelaram contra Deus.

Mas Deus tinha um plano para redimir a sua criação. Ao longo do Antigo Testamento nós vemos repetidas “recriações”, eventos nos quais Deus graciosamente começa de novo com o seu povo, sendo que esses novos começos são descritos com imagens e com a linguagem da criação. Essas recriações incluem a história de Noé e sua família após o dilúvio, a saída de Israel do Egito e sua entrada na terra prometida, o estabelecimento de um reino edênico por Salomão, até mesmo o retorno dos israelitas do cativeiro babilônico. 

Contudo, em todas essas situações, o recomeço falhou. A humanidade se rebelou. Adão fracassou de novo e de novo. Será que alguma dessas releituras de Adão porventura seria bem sucedida?

Sim. O último Adão, Jesus Cristo, realizou perfeitamente a vontade do Pai. A ressurreição de Jesus e a salvação de seu povo inauguraram a verdadeira nova criação. E ela continua a crescer hoje. Jesus enviou o seu povo redimido para subjugar a terra e enchê-la de filhos e filhas de Deus por meio da pregação do evangelho. E, algum dia, esse trabalho culminará em novos céus e nova terra, muito mais sublimes e gloriosos do que os originais.

Você percebe como ser capaz de traçar o motivo da criação nos fornece uma moldura para, organicamente, mover de muitos textos para o ponto chave da nova criação, a morte e a ressurreição de Jesus?

Há muitas outras linhas temáticas que se entrelaçam no enredo bíblico, tais como as alianças, o êxodo, o dia do Senhor e o reino de Deus.

4. Ensino ético

Mas e se você estiver tentando pregar em Provérbios ou nos Dez Mandamentos? E se você estiver de fato louco e tentar fazer evangelismo expositivo a partir de Levítico? Parece que esse tipo de passagem é melhor para ensinar o que o cristão maduro deve ou não fazer, em vez de mostrar às pessoas não salvas o que Jesus já fez, de modo que elas possam tornar-se cristãs.

Novamente, a teologia bíblica mapeia um caminho da lei para o evangelho. Nós podemos ler mandamentos morais específicos no fluxo do enredo bíblico de, pelo menos, três modos distintos. Primeiro, as leis e a ética bíblica nos conduzem a Jesus ao nos mostrarem nosso pecado e nossa necessidade de um salvador. Como se costuma dizer, os mandamentos de Deus funcionam como um espelho que nos confronta com a nossa deformidade moral. Quando lemos a história crônica do colapso moral de Israel, nós vemos a história da humanidade e a nossa própria história. “Visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado” (Romanos 3.20).

Segundo, os mandamentos morais da Bíblia nos apontam para Jesus, como o único que os guardou perfeitamente. Ele não veio para destruir a lei de Deus, mas para cumpri-la em cada aspecto (Mateus 5.17). Todos os demais filhos de Deus (Adão, Israel, os reis de Israel) foram pródigos; apenas Jesus agradou o Pai. E, assim, os mandamentos éticos da Bíblia revelam, em última instância, o caráter do próprio Jesus.

Terceiro, pela dependência do poder da ressurreição de Jesus e do seu Espírito em nós, agora podemos guardar a lei de Deus como filhos e filhas obedientes. Jesus nos libertou do poder do pecado, “a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Romanos 8.4).

Então, imagine que você esteja pregando Provérbios 11.17: “O homem bondoso faz bem a si mesmo, mas o cruel a si mesmo se fere”. Ao seguir os contornos da teologia bíblica, você não irá meramente proferir uma mensagem de trinta minutos sobre como tornar-se mais bondoso. Você também poderá mostrar como nós fracassamos em exercitar a bondade e como somos excelentes em ser cruéis, de maneiras muito sutis. Você mostrará às pessoas como Jesus encarnou a bondade, especialmente ao dar a sua vida pelos pecadores. E, finalmente, você conectará essa bondosa graça de Jesus a nós mesmos, como o combustível para a nossa própria transformação por meio do Espírito Santo.

5. Solucionando enigmas

Quando começamos a perceber o fluxo da teologia bíblica, também vemos como o evangelho soluciona, com freqüência, enigmas do Antigo Testamento. Como Deus poderia cumprir suas promessas a Davi, uma vez que Judá fora enviado ao exílio e não havia rei em Jerusalém? Se os sacrifícios do templo removiam o pecado, então por que Deus julgava Israel? O Antigo Testamento fala com freqüência sobre as bênçãos de Deus sobre o justo e o julgamento sobre os ímpios. Então por que nós vemos ocorrer o contrário?

Nós poderíamos dizer mais aqui, mas por ora é suficiente dizer que, quando você encontrar uma charada bíblica, considere como o evangelho de Jesus pode resolver o mistério. Como um grande romance, o Antigo Testamento constrói pontos de tensão na trama que o herói, Jesus, vem resolver.

“Vocês estão aqui”

Quando usamos a teologia bíblica para praticar esse tipo de exposição cônscia do evangelho, algo empolgante acontece com os descrentes. Não apenas eles são confrontados por seus pecados, introduzidos a Jesus e chamados ao arrependimento e à fé semana após semana. Eles também começam a situar a si mesmos no fluxo histórico da obra de Deus. O evangelho não é simplesmente uma metáfora ou uma idéia que eles estão livres para usar ou descartar se isso “funcionar” para eles. Em vez disso, a história de Jesus é uma força histórica arraigada no passado, que continua no presente e dominará a eternidade. O Deus que agiu no mundo bíblico está agindo no mundo deles também, porque é o mesmo mundo, a mesma história, a mesma narrativa.

*Jeramie Rinne é escritor e o pastor principal da South Shore Baptist Church em Hingham, Massachusetts, EUA.
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Fonte:http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/772/Teologia_Biblica_e_Exposicao_Evangelistica

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Pastor publica dicas “infalíveis” para o cristão se tornar rico e próspero; Confira

09.02.2015
Do portal GNOTÍCIAS
Por Renato Vargens

Lamento muito se você chegou a este BLOG com a expectativa de encontrar receitas mágicas para adquirir riquezas. Lamento também lhe informar que aqui você não encontrará dicas de atos proféticos, nem tampouco um manual humanista para convencer a Deus de que você é filho do Rei  e que portanto precisa ser rico. 

As dicas que eu tenho são simples, práticas e obejetivas e que se usadas poderão lhe ajudar a viver a vida de uma diferenciada, isto posto, vamos a elas:

1-) Gaste menos do que ganha. Os que gastam mais do que recebem jamais prosperarão. Pelo contrário, viverão para pagar dívidas.

2-) Trabalhe mais. Prosperidade vem pelo trabalho. Entenda que Deus não estimula, nem tampouco incentiva a pratica da vagabundagem. Infelimente em nosso país existem inúmeras pessoas que desejam um emprego e não um trabalho. Nessa perspectiva, espiritualizam a vida, deixando de lado, aquilo que de fato pode lhe proporcionar prosperidade, isto é, dedicação ao trabalho.

3-) Fuja do consumismo. Será que definivamente você precisa de várias televisões? Será que você precisa de tantos pares de sapato? Será que toda festa ou casamento que for convidada você precisa comprar um vestido novo? Ora, o consumismo é uma desgraça. Quantos não são aqueles que se individam desnecessáriamente? 

4-) Compre a vista e nunca financie aquilo que não tem condições de pagar. Lamentavelmente muitos dos que se encontram endividados, assim estão, porque compraram algo que não podiam pagar. São irresponsáveis, incosequentes que em nome da "fé" gastaram além daquilo que ganham.

5-) Nunca use o cheque especial. A taxa do cheque especial ultrapassou os 200% ao ano. É a maior desde 1999 e os que usam este tipo de crédito entram num buraco sem fundo. 

6-) Use o cartão de crédito com equilibrio. O cartão de crédito é uma faca de dois gumes. Pode ser uma bênção na sua vida se souber usa-lo, todavia, a maioria dos crentes, fazem uso indevido do cartão, gastando mais do que poderiam gastar.

7-) Faça tudo para a glória de Deus. Trabalhe, estude, compre, economize, compartilhe, doe,  enfim, tudo o que fizer, o faça visando a glória de Deus.

Caro leitor, vale a pena ressaltar que mesmo observando e cumprindo  cabalmente essas dicas é possível que você jamais enriqueça, contudo, não tenha dúvida que sua vida será bem melhor do que é.

Pense nisso,

Renato Vargens

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RUBEM AMOREJE: Verdade em Amor I

08.02.2015
Do blog RUBEM AMORESE, 26.01.15
Por Rubem Amorose

Continuum

Captura de Tela 2011-12-17 às 13.13.11stava assistindo à primeira temporada da série Continuum, em que “Kiera Cameron é uma policial do ano 2077 que acaba indo parar no ano 2012 quando uma gangue de terroristas viaja no tempo para fugir da prisão” (Sinopse). Aqui no presente ela inventa pertencer a uma unidade policial canadense, super secreta, que a enviou para lidar com essa gangue, por conhecê-la bem. Assim, encobre sua verdadeira origem, a origem da gangue que passa a aterrorizar a cidade com armas e conhecimento de 65 anos à frente, e passa a trabalhar em parceria com um colega policial do ano 2012.
Entretanto, essa tarefa de lidar com terroristas do futuro acaba colocando em risco sua identidade. Ao final de uma dessas situações em que eles quase morreram, e ela quase foi desmascarada, seu colega lhe diz: “chega de mentiras e segredos, ok? Daqui em diante, será 100% verdade entre nós. Sem mentiras nem segredos, combinado?” E Kiera responde: “Não, não pode ser assim; é preciso que mantenhamos alguns segredos, para que nossa missão tenha chance de sucesso”.
Essa cena me lembrou uma outra, muito mais perigosa, vivenciada por um amigo. Sem mais nem menos, sua esposa lhe perguntou: “meu bem, você acha que estou gorda?”. Risco de vida iminente: se você disser que sim, está morto; se disser que não, e não for hábil na mentira, está morto. Que fazer? — me perguntou o amigo?
O que há em comum entre as duas histórias? Bem, talvez entre outras coisas, a questão da necessidade da mentira ou, pelo menos, da não-verdade. E antes que você se escandalize comigo, permita-me lembrar um texto bíblico famoso:
Egito-1
O rei do Egito ordenou às parteiras hebréias, das quais uma se chamava Sifrá, e outra, Puá, dizendo: Quando servirdes de parteira às hebréias, examinai: se for filho, matai-o; mas, se for filha, que viva. As parteiras, porém, temeram a Deus e não fizeram como lhes ordenara o rei do Egito; antes, deixaram viver os meninos. Então, o rei do Egito chamou as parteiras e lhes disse: Por que fizestes isso e deixastes viver os meninos? Responderam as parteiras a Faraó: É que as mulheres hebréias não são como as egípcias; são vigorosas e, antes que lhes chegue a parteira, já deram à luz os seus filhos. E Deus fez bem às parteiras; e o povo aumentou e se tornou muito forte. E, porque as parteiras temeram a Deus, ele lhes constituiu família. (Ex 1:15-21)
Veja que as parteiras enganaram o Faraó; mentiram para ele. E Deus aprovou sua atitude. E lhes deu família como prêmio, porque temeram a Deus. A aprovação não foi do engano e da mentira, mas do temor ao Senhor. No caso, os subterfúgios foram um meio de expressar esse temor.
Em que dificuldades esses pensamentos nos colocam!
— Meu bem, você sabe que eu sou crente e que só digo a verdade. Então, lá vai: eu acho, sim, que você está gorda. Pronto, falei! E que Deus honre meu testemunho da verdade.
Esse não precisa de anjo da guarda; precisa de um destacamento celestial.
Há um outro versículo que me tem dado trabalho, ao pensar nesses assuntos. Ele é necessário, me parece, para o estabelecimento do equilíbrio bíblico:
Articulacoes
Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor. (Ef 4:15,16)
“Verdade em amor” aparece aqui como base para o crescimento e edificação do corpo. Parece que Paulo está recomendando uma verdade amorosa (no sentido de uma verdade que edifica e ajuda) e um amor verdadeiro (no sentido de que aquele que ama não mente para o ser amado). Verdade e amor são a glucosamina e a condroitina das juntas do corpo de Cristo. Parece que esses dois elementos são destinados a atuar nas articulações entre os membros do corpo.
Repare que a construção “verdade em amor” elimina a precedência de um sobre o outro. A verdade deve ser amorosa e o amor não deve ser cego para os pecados e defeitos do irmão. Não é um amor que “passa a mão na cabeça” do delinquente; nem uma verdade que julga sem a intenção de reconciliar e salvar. Verdade em amor remetem para Deus, em seu Filho.
Então, talvez seja o caso de perguntar: quanto amor é preciso para resistir (ou suportar) à verdade que nossa comunhão requer para que cheguemos à intimidade cristã? Perguntando de outra maneira: nosso amor resistirá à verdade que deve existir entre nós? Ou, para que ele sobreviva, não podemos ser inteiramente verdadeiros, não podemos dizer nossa verdade? Precisaremos ser um pouco Kiera ou parteiras do Egito?
Minha opinião é que esse problema só se resolve com o Evangelho. Explico: precisamos de um “pacto no corpo”; uma aliança de amor. Aguarde que vou desenvolver essa ideia em “Verdade em Amor II”. Aguarde e confie. :)
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/amorese/2015/01/26/verdade-em-amor-i/

Adorar é agradecer em estado de êxtase

08.2014
Do blog DEVOCIONAL DIÁRIA
ULTIMATO ON LINE
Por Elben César

quinta-feira

Louvemos ao Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo! (1Pe 1.3a)
Na versão acima (NTLH), Tiago faz o convite para a adoração: “Louvemos”. Outras versões já partem para a adoração (p. ex., “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo”, ARA).
A adoração vai além da gratidão, embora a diferença entre essas duas posturas não seja muito grande. No agradecimento, o crente se limita a tentar se lembrar de todos os benefícios do Senhor e a mencioná-los um por um para dizer: “Muito obrigado, ó Deus!”. Na adoração, o crente agradece e diz: “Louvado seja o Senhor!”. Adorar nada mais é do que agradecer em estado de êxtase, exaltação, admiração, empolgação. Talvez seja mais difícil louvar do que agradecer.
A fórmula “seja louvado” foi usado pela primeira vez por Melquisedeque, o sacerdote do Deus Altíssimo, em seu encontro com Abraão (Gn 14.20). Logo depois do nascimento de João Batista, Zacarias, cheio do Espírito Santo (em êxtase, portanto), soltou a língua (que estivera presa durante a gravidez da esposa) e disse: “Louvemos o Senhor, o Deus de Israel, pois ele veio ajudar o seu povo e lhe dar liberdade” (Lc 1.68). Paulo se queixa dos seres humanos obstinados que adoram as coisas que Deus criou “em vez de adorarem e servirem o próprio Criador, que deve ser louvado para sempre” (Rm 1.25).
Como bem diz a Bíblia de Jerusalém, “os benefícios pelos quais louvamos a Deus estão ligados à pessoa de Jesus, sobretudo à sua ressurreição”. De fato, Jesus é a maior dádiva de Deus. A maior desgraça do ser humano é o pecado e o maior “presente gratuito de Deus é a vida eterna, que temos em união com Cristo Jesus, o nosso Senhor” (Rm 6.23). É Jesus que nos dá a principal razão para louvarmos a Deus.
— O crente louva a Deus por Jesus Cristo, um presente que palavras não podem descrever!


>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2015/02/05/autor/elben-cesar/adorar-e-agradecer-em-estado-de-extase/

O que fazer com os antigos pecados?

08.02.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 30.0115
Por José Miranda Filho *


Os nossos pecados causam danos que não podem ser dimensionados. É impossível calcular os seus desdobramentos na nossa vida e na vida daqueles que nos cercam. Todos os erros têm um preço, consequências que se encadeiam e ampliam a grandeza dos danos causados. Assim como folhas secas espalhadas por grande ventania e quase impossível de serem juntadas novamente, assim são os efeitos dos nossos atos. 

Quando dizemos que corrigimos os nossos erros, na verdade, apenas paramos de cometê-los ou conseguimos minorar seus efeitos mais imediatos. Por exemplo: se um criminoso mata um homem e se converte posteriormente, uma fonte de males foi bloqueada. No entanto, os efeitos do crime nos filhos, na esposa e nos seus amigos do falecido, serão incalculáveis. Vemos que é impossível para o homem pagar pelos seus erros. A cura de um mal espargido na história pelos atos de um homem só seria possível se a história fosse refeita sem a participação desse homem. Ou seja, o homem seria tirado da história como se nunca houvera existido. Isso não seria possível. Apenas o Senhor do tempo e da história tem a solução. Apenas Ele detém o poder de curar pecados em toda a sua extensão. Mas, mesmo assim, essa cura se condiciona a princípios estabelecidos de antemão por Ele mesmo. 

O pagamento do crime teria de ser feito por alguém sem qualquer culpa. Jesus resgatou nossa dívida pela sua morte. Mas não parou aí. Ele mandou o Consolador. A ação do seu Espírito transcende as limitações temporais fazendo com que coisas terríveis (pecados do passado) ocupem outro papel na história (experiência para o futuro). Se, antes do perdão, o meu passado me atormentava e me depreciava ante os meus próprios olhos, agora ele deixa de ser meu dominador para ser apenas um exemplo da misericórdia de Deus. 

Os nossos antigos pecados perdem seu poder escravizador e passam a adubar a nova vida como uma semente que, plantada na escuridão da lama lança galhos para a luz. Como a lama deixa de ser fonte de contaminação e passa a ser fonte de nutrientes, assim nossos pecados passados deixam de nos escravizar para nos servir de subsídios, adubando a nova vida que nasce. 

Quando aceitamos o resgate, todo um processo de reconstrução entra em andamento. Nossos olhos passam a enxergar coisas que alteram completamente a visão que temos de nós mesmos, daquilo que nos cerca e do nosso Deus. Algo inverso ao que aconteceu com a mente de Adão começa a acontecer com a nossa. 

Essa volta à imagem de Deus estará enriquecida com as experiências da queda. Com essa mente resgatada temos paz com Deus através de Jesus Cristo. Adquirimos novamente o posto de mordomos e, mais do que isso, de sacerdotes. Recebemos também o acompanhamento do Espírito que nos capacita a exercer tal função. 

Não aceitemos, portanto, que nosso passado nos escravize. Com arrependimento e o perdão de Deus, podemos encarar a vida com alegria e esperança.

• José Miranda Filho foi presidente da ABUB (Aliança Bíblica Universitária do Brasil), ministério este ao qual ele está envolvido há mais de três décadas.


Leia também


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/o-que-fazer-com-os-antigos-pecados

Plano de Leitura de 30 dias Para Um Novo Convertido

08.02.2015
Do portal VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Garret Kell* 

Pela graça de Deus, na noite passada, eu fui capaz de compartilhar o evangelho com um novo amigo que deixou de confiar em si mesmo e no deus do Islã para seguir Jesus como seu Senhor e Salvador.

Para ajudá-lo a crescer em sua nova fé, eu montei para ele um plano de leitura bíblica de 30 dias. Foi organizado de maneira que lhe desse um quadro geral da história da Bíblia. Tenho certeza de que há planos melhores, mas é neste que estamos trabalhando.

Eu também o encorajei com as seguintes diretrizes:

  • Peça a Deus para ajudá-lo a entender o que você estiver lendo. Ore algo como: “abre meus olhos e meu coração para entender tua Palavra”. Deus se deleita em se revelar aos seus filhos à medida que eles se achegam a ele em fé.
  • A coisa mais importante não é que você faça estas leituras todos os dias, mas sim que você processe o que leu. Caminhe em seu próprio ritmo, esta é apenas uma direção para você seguir.
  • Escreva perguntas que você tenha à medida que ler e nós conversaremos sobre elas.
  • Por favor, ore por este jovem cristão e sinta-se livre para usar estas diretrizes você mesmo ou oferecê-las a qualquer outra pessoa que possa tirar proveito delas.


____1º Dia – A Criação e a Queda da Humanidade – Gênesis 1.1-3.1
____2º Dia – Deus Chama um Povo para Si – Gênesis 12, 28.10-15; 32.22-28
____3º Dia – Os 10 Mandamentos – Exôdo 14.1-20.17
____4º Dia – A Obediência Flui do Amor – Deuteronômio 6.1-7.26, 11:13-21
____5º Dia – Ciclos de Desobediência entre o Povo de Deus – Juízes 1.1-2; 19
____6º Dia – O Povo Exige um Rei – 1 Samuel 7-9
____7 º Dia – A Queda de Saul e a Ascensão de Davi – 1 Samuel 15-17
____8 º Dia – Como o Justo Reage em Tempos Difíceis – Jó 1-2, 38-42
____9 º Dia – Salmos que Enriquecem sua Alma – Salmos 1, 23, 139
____10 º Dia –Salmos para o Sofredor e o Pecador – Salmos 6, 38, 51
____11º Dia – Sabedoria para a Vida Cotidiana – Provérbios 3, 16, depois 5, 7 (homens) e 31 (mulheres)
____12º Dia – O Pecado de Israel contra seu Deus – Ezequiel 18.1-32, 20.5-26
____13º Dia – Jesus, o Rei Prometido – Jeremias 23.1-6; Isaías 9.6-7, 53, Zacarias 9
____14º Dia – Jesus se tornou Homem – João 1.1-18; Lucas 2
____15º Dia – Sinais e Milagres de Autoridade – Mateus 8-9; Lucas 13.10-17
____16º Dia – Jesus Cumpre a Lei – Mateus 5-7
____17º Dia – Jesus Ensina sobre a Nova Vida – João 3-4
____18º Dia – Jesus se Entrega Voluntariamente – João 18-19
____19º Dia – A Morte e a Ressurreição de Jesus – Mateus 26-28, Lucas 23-24
____20º Dia – Jesus, Nosso Salvador e o Sacrifício Final – Hebreus 3-4, 8-10
____21º Dia – A Pecaminosidade do Homem Exposta – Romanos 1-3
____22º Dia – A Graça de Deus em Jesus Cristo – Romanos 3-5
____23º Dia – Batalhamos contra o Pecado pelo Espírito – Romanos 6-8, Gálatas 5.16-26
____24º Dia – Vivendo uma Vida de Adoração – Romanos 12-13
____25º Dia – A Nova Vida em Cristo – Efésios 1-6
____26º Dia – Vivendo uma Vida de Fé – Tiago 1-5
____27º Dia – Confiando em Jesus ao Enfrentar Perseguição – 1Pedro 1-5
____28º Dia – Andar na Luz da Verdade de Deus – 1João 1-2
____29º Dia – Amai-vos uns aos outros – 1João 3-5
____30º Dia – A Promessa da Eternidade – Apocalipse 19-22

*Garret Kell é pastor sênior da Del Ray Baptist Church em Alexandria, Virginia.
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/01/plano-de-leitura-biblica-de-30-dias-para-novos-convertidos/

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

É tempo de fazer uma faxina em nosso coração

03.02.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Josiel Dias 

Estes dias, tentei arrumar minha gaveta em meu trabalho. Me surpreendi com tanta coisa guardada, muitos documentos velhos que já tinham sido resolvidos, canetas usadas que já não escreviam mais, mas estava tudo isso enfiado em minha gaveta fazendo volume enorme e sem utilidades alguma.

Após toda limpeza, percebi quanto espaço muitas vezes perdemos por guardar algo que não deveria ser guardado.

“…tempo de guardar e tempo de jogar fora.”  Eclesiastes 3:6b

Conforme o sábio Salomão escreveu em seu livro de Eclesiastes 3, Tudo tem seu tempo, tempo de guardar algo, tempo de lançar fora o que se guardou. Obviamente que esse lançar fora com toda certeza, são de “coisas” que não são uteis a nossa vida. Tenho certeza que se você meu amado irmão fizer uma arrumação em suas despensas verão quanto lixo costumamos guardar.

A gaveta chamada coração

Temos um lugarzinho bem no nosso peito onde a Bíblia faz várias menções como o centro de nossas emoções, as escrituras apontam pro coração do homem e é lá que se processa, e se arquivam coisas boas ou más [lixos, entulhos].

Mas cabe ao homem fazer uma faxina, lançar fora, descartar tudo que tem entulhado essa gaveta. É preciso avaliar se vale a pena guardar tanto lixo. O problema que estando lá esse lixo, quase sempre ocupa o que seria útil as nossas vidas. Do que sua gaveta [coração] está cheia?  Veja o que acontece quando guardamos porcarias em nossa gaveta:

Em seu coração habita o engano; todo o tempo planeja o mal; anda semeando perversidades e discórdias. Provérbios 6:14. Porque do coração é que procedem os maus intentos, homicídios, adultérios, imoralidades, roubos, falsos testemunhos, calúnias, blasfêmias. Mateus 15:19

Incrível como existem pessoas que guardam acontecimento de 30 anos atrás, 40 anos e quase sempre busca nesta gaveta esses causos. Mas o problema é que esse lixo, acontecimentos passados, não são coisas boas. E, todas as vezes que essas pessoas desengavetam o lixo acumulado, sentem raivas, ódios; vivem novamente a angustia que lhes aconteceu há décadas.  Neste sentido a palavra de DEUS nos diz neste exato momento: “…é tempo de jogar fora. Isso mesmo! Tempo de lançar pra longe o que está fazendo mal.

Talvez você diga, foi grave o que aconteceu. Mas gostaria de desafiá-lo a buscar em sua gaveta algo que te dê Esperança.  “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”. Lamentações 3:21

Lança fora da gaveta tudo que te traz dor, sofrimento, intrigas, ódio, rancor, lágrimas. Desocupe para que haja lugar para o amor, perdão, carinho, alegria. Guardemos então em nossos corações coisas boas, pois quando mexermos em nossa gaveta [coração] com certeza sairá dele, algo bom, algo que seja edificante para o outro: “…Pois a boca fala do que está cheio o coração”. Mateus 12:34

Estamos nos primeiros dias de 2015, e convido você a fazer esta faxina em sua gaveta, jogue fora, arranque de lá o que tem feito você sofrer. Não adianta guardar ódio contra alguém, pois só você vai sofrer com esse lixo. Quando se joga fora, quando se perdoa, quando se limpa essa gaveta o primeiro a ganhar vai ser você mesmo.
“Guardar ressentimento é o mesmo que tomar veneno e querer que o outro morra.”
Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus. Filipenses 3:13-14

*Lembranças negativas do passado bloqueiam o presente.
  1. Impede o perdão: O perdão verdadeiro é o esquecimento da ferida, da ofensa, como Deus mesmo diz: dos teus pecados não me lembro mais. (Is 43.25) Tem pessoas que precisam se perdoar a si mesmo, dos seus erros cometidos e depois perdoar aqueles que te ofenderam. (Pr 19.11) A discrição do homem o torna longânime, e sua glória é perdoar as injúrias.
  1. Impede a alegria: O passado ruim pode causar muitas tristezas, desgostos, pode fazer chorar.
  1. Impede a paz: As pessoas geralmente perdem a paz, o apetite e o sono quando se lembram das coisas passadas negativas não tratadas.
  1. Impede a harmonia: Tem pessoas que cada vez que se lembra de uma situação que causou ira, volta a sentir a mesma emoção é como colocar vinagre na ferida. (Pr 25.20).
  1. Eles mostram as feridas demais: (Zc 13.6) Se alguém lhe disser: Que feridas são essas nas tuas mãos? Responderá ele: São as feridas com que fui ferido na casa dos meus amigos. Pessoas que vivem mostrando as suas cicatrizes para que as outras sintam pena dela.
  1. Eles contam as feridas demais: (Jó 7.5) A minha carne está vestida de vermes e de crostas terrosas; a minha pele se encrosta e de novo supura. Jó ocupa quase todos os seus 42 capítulos do seu livro, para descrever suas feridas, que eram, na verdade, grandes, mas não precisava ficar o tempo todo falando delas. Quando ele começou a orar pelos seus inimigos, sua história foi revertida, sua sorte foi mudada e ele passa a receber o dobro de Deus.  (Teófilo Karkle) *
É tempo de jogar fora toda a amargura, toda falta de perdão, todo ódio, toda discórdia. É TEMPO DE FAXINA.

Reflita sobre o assunto e permita essa limpeza que só você pode fazer.

*parte do estudo esquecendo e mudando o passado Teófilo Karkle.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/tempo-faxina-coracao/