Pesquisar este blog

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Razões bíblicas para não usar bebidas alcoólicas

21.01.2015
Do blog PREGAÇÕES E ESTUDOS BÍBLICOS
Veja esta lista de 20 versículos bíblicos sobre bebidas alcoólicas:

Muitas pessoas perguntam se tem um versículo na Bíblia escrito 'NÃO BEBERÁS', mas não tem desta forma embora tenham muitos textos condenando a embriaguez.

Você mesmo pode tirar suas conclusões se convêm ou não ao cristão usar bebidas alcoólicas.

Se você quiser uma mensagem com dados estatísticos, leia também: Apenas um gole

MOTIVO
REFERÊNCIA BÍBLICA
1
Porque já estou cheio do Espírito Santo de Deus que me satisfaz:
Efésios 5.18 “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito.”
2
Porque as conseqüências da bebida sobrecarregam o coração com preocupações deste mundo:
Lucas 21.34 “Acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que o vosso coração fique sobrecarregado com as conseqüências da orgia, daembriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente, como um laço”
3
Porque a bebida começa com um gole, mas depois não tem controle ou limites:
Isaías 5.11 e 22 “Ai dos que se levantam pela manhã e seguem abebedice e continuam até alta noite, até que o vinho os esquenta! Ai dos que são heróis para beber vinho e valentes para misturar bebidaforte
4
Porque eu quero herdar o Reino de Deus em minha vida e a bebida controla a vida da pessoa onde só Jesus pode reinar:
I Coríntios 6.10 “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: ... nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus”
5
Porque quero ser sábio e a bebida tira a sabedoria da pessoa:
Provérbios 20.1 “O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio


6
Porque quero prosperar em minha vida e a bebida empobrece a pessoa causando prejuízos para a família:
Provérbios 21.17 “Quem ama os prazeres empobrecerá, quem ama ovinho e o azeite jamais enriquecerá
Provérbios 23.20-21 “Não estejas entre os beberrões de vinho, nem entre os comilões de carne. Porque o beberrão e o comilão caem em pobreza; e a sonolência cobrirá de trapos o homem.”
7
Porque quero consagrar minha vida ao Senhor:
Números 6.2,3 “Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando alguém, seja homem seja mulher, fizer voto especial, o voto de nazireu, a fim de consagrar-se para o SENHOR, abster-se-á de vinho e de bebidaforte; não beberá vinagre de vinho, nem vinagre de bebida forte.”
8
Porque Deus tem um grande propósito em minha vida:
Lucas 1.15 “Pois ele será grande diante do Senhor, não beberá vinho nem bebida forte e será cheio do Espírito Santo, já do ventre materno”
9
Porque estou satisfeito com a bebida espiritual que tenho em Jesus, a água da vida que me sacia (João 4.11):
João 6.55 “Pois a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida”
10
Porque beber é uma obra da carne que impede de receber o Reino de Deus em minha vida:
Gálatas 5.19-21 “Ora, as obras da carne são conhecidas e são: ...bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam
11
Porque o resultado da bebida são problemas, dores, alucinações, palavras impensadas e outras coisas que tiram a minha consciência:
Provérbios 23.29-35 “Para quem são os ais? para quem os pesares? para quem as pelejas, para quem as queixas? para quem as feridas sem causa? e para quem os olhos vermelhos? Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando bebidamisturadaNão olhes para o vinhoquando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. No seu fim morderá como a cobra, e como o basilisco picará. Os teus olhos verão coisas estranhas, e tu falarás perversidades. Serás como o que se deita no meio do mar, e como o que dorme no topo do mastro. E diràs: Espancaram-me, e não me doeu; bateram-me, e não o senti; quando virei a despertar? ainda tornarei a buscá-lo outra vez.”
12
Porque todo cristão é um sacerdote de Deus (I Pedro 2.9) e precisa estar em boa consciência:
Levítico 10.8-10 “Falou também o SENHOR a Arão, dizendo: Vinhoou bebida forte tu e teus filhos não bebereis quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações,para fazerdes diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo”
13
Para que Jesus seja o único Senhor dominando minha vida:
Deuteronômio 29.6 “não bebestesvinho nem bebida forte, para que soubésseis que eu sou o SENHOR, vosso Deus.”
14
Porque a bebida coloca em risco minha dignidade e comportamento:
Romanos 13.13 “Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas”
15
Para não escandalizar os irmãos e novos convertidos se me vir bebendo:
Romanos 14.21   “É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa com que teu irmão venha a tropeçar [ou se ofender ou se enfraquecer]”
16
Porque é um requisito de um homem de Deus, não ser dado ao vinho:
I Timóteo 3.3   “não dado aovinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento”
17
Porque bebida alcoólica é coisa do passado, de quando era do mundo e hoje como nova criatura, tenho alegria do Espírito e não há necessidade de beber:
I Pedro 4.3 “Porque basta o tempo decorrido para terdes executado a vontade dos gentios, tendo andado em dissoluções, concupiscências, borracheiras, orgias, bebedices e em detestáveis idolatrias”
18
Porque hoje meu corpo é templo do Espírito Santo e não quero me contaminar:
I Coríntios 6.19 “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos”
19
Porque não me convém usar algo que domina tantas pessoas:
I Coríntios 6.12   “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas”
20
Porque Jesus me deu exemplo não aceitando a mistura de vinho que aliviaria sua dor na cruz:
Mateus 27.34 “deram-lhe a beber vinho com fel; mas ele, provando-o, não o quis beber”
*****
Fonte:http://www.esbocosermao.com/2011/11/razoes-biblicas-para-nao-usar-bebidas.html

VIDA CRISTÃ: O que você precisa?

21.01.2015
Do blog PREGAÇÕES E ESTUDOS BÍBLICOS
Por PR. WELFANY NOLASCO RODRIGUES 

Tema: VIDA CRISTÃ
João 4.5-29
-Introdução: As pessoas vivem em função de suprir suas necessidades. O mundo moderno está sempre criando novas necessidades para conquistar consumidores. Mas Deus sabe realmente o que necessitamos muito mais do que nós mesmos e nos abençoa não segundo o que pedimos, mas vai além (Efésios 2.21).
No encontro de Jesus com a mulher samaritana, percebemos uma busca por necessidades em cada personagem do texto. Para cada necessidade humana, Deus tem uma forma superior de nos suprir.
O que você está precisando?
Vamos refletir sobre as necessidades do ser humano à luz do que o texto nos ensina:

1- FÍSICO:

As necessidades físicas ou materiais fazem parte da vida.
            -a mulher foi buscar água (v.7);
            -Jesus ficou descansando (v.8);
            -os discípulos foram buscar alimento (v.8);
            -era preciso vasilha e corda para retirar água (v.11).
A cada dia as pessoas querem mais e parece que nunca saciam. Por isso Jesus falou que o apego às coisas materiais traz ansiedade e insatisfação (Mateus 6.25-33). Deus nos ajuda suprindo o que precisamos e fazendo que estejamos satisfeitos (Salmos 23.1).
Deus nos sustenta fisicamente!

2- LUGARES:
Estar lugares agradáveis faz parte da busca pelas necessidades:
            -o poço era um local procurado por todos (v.12).
            -o monte Gerizim era onde os samaritanos buscavam a Deus (v.21).
            -Jerusalém era onde os judeus adoravam (v.20).
Jesus ensinou que em qualquer lugar podemos estar com Deus. Muitas pessoas mudam de lugar e levam junto os mesmos problemas, porque o que precisa mudar não é o seu exterior e sim dentro do coração.
Deus está contigo em todo lugar!

3- RELACIONAMENTOS:
Precisamos de relacionamentos:
            -Judeus não se davam com os samaritanos (v.9).
            -homens não falavam com mulheres (v.27).
            -a mulher teve problemas com esposos (v.16).
            -Jesus admirou a sinceridade da mulher (v.17,18).
O ser humano foi criado para se relacionar (Gênesis 2.18). Precisamos aprender a lidar com pessoas diferentes vencendo barreiras do preconceito. Muitas pessoas como aquela mulher tentam várias vezes e não conseguem. As pessoas precisam de sinceridade e confiança e aprender a valorizar mais a família.
Deus nos ajuda nos relacionamentos!

4-ESPIRITUAL:
O ser humano é também espiritual:
            -as pessoas buscam satisfação (v.10).
            -só podemos conhecer a Deus em Espírito (v.23).
            -existimos para adorar a Deus (v.24).
Quando as pessoas cuidam de suas necessidades físicas e emocionais sem cuidar do espírito, algo fica incompleto, pois somos trinos. Como um tripé que não pode ficar incompleto, senão cai. Por isso muitas pessoas não permanecem de pé. Dentro do ser humano existe uma necessidade constante que só Deus pode suprir.
Somente o Espírito Santo pode te preencher!

5- VERDADE:
As pessoas necessitam da verdade:
            -a mulher tinha esperança no futuro do Messias (v.25).
            -Jesus contou a verdade que era o Messias (v.26).
            -a mulher reconheceu a verdade de sua vida (v.28,29).
            -as pessoas de Samaria conheceram a verdade em Jesus (v.30).
Descobrir a verdade é uma necessidade real que liberta vidas (João 8.32). Neste mundo cheio de engano, as pessoas buscam alguém que possam confiar. A mulher buscava a verdade e a encontrou em Jesus. Somente quando conhecemos a verdade em Jesus podemos viver livres de todo mal (João 8.36).
A verdade que você procura está em Jesus!
Jesus sabe o que você precisa!

-CONCLUSÃO:
Deus é o Jeová Jireh que tem prazer em prover para seus filhos (Gênesis 22.8). Para cada necessidade humana Deus tem um projeto de realização plena através da vida abundante em Cristo (João 10.10).
Jesus vem ao nosso encontro para conversar conosco e nos mostrar qual é a nossa real necessidade. Converse com Jesus e deixe-o mudar a sua história.
Só Jesus te satisfaz!



****
Fonte:http://www.esbocosermao.com/2014/10/o-que-voce-precisa.html

O Menino que nasceu para vencer a morte

20.01.2015
Do portal ULTIMATO ONLINE,23.12.15

“... O anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus” (Lucas 1.35).

“Porque atentou na insignificância de sua serva;/Pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada,/Porque me fez grandes coisas o Poderoso;/ E santo é seu nome./E a sua misericórdia é de geração em geração /Sobre os que o temem. /Com o seu braço agiu valorosamente;/ Dissipou os soberbos no pensamento de seus corações. /Depôs dos tronos os poderosos, E elevou os humildes./Encheu de bens os famintos, /E despediu vazios os ricos./Auxiliou a Israel seu servo,/ Recordando-se da sua misericórdia; /Como falou a nossos pais, Para com Abraão e a sua posteridade, para sempre”.
1

Por isso, a festa da Natalidade do Senhor deveria invadir o cotidiano da Igreja, dos homens e das mulheres: O Menino que nasce traz a palavra final de Salvação! Podemos falar da vida que vence a morte. E que a justiça de Deus prevalecerá, será extirpada a injustiça e a violência sobre a face terra. Um novo nascimento para a vida é aguardado, Deus não desistiu, e continua atuando contra o cinismo, aliado da morte de tantos. É assim que Christoph Blumhardt (citando J.Moltmann) fala do renascimento da esperança, mais que nunca, válida na Natalidade do Senhor: "somos gente que protesta contra a morte", no Natal e em todos os tempos.

Os antigos falavam dos bens da vida, de outra totalidade, na igualdade de direitos para homens e mulheres, no gozo de bem-aventuranças, na via contrária onde a violência transita, na contramão da história da humanidade. Quando um projeto adversário do próprio homem, contra Deus, já se fazia conhecer. O gesto primordial que caracterizou o ser inteligente, solidário, cooperativo, era substituído pela ambição do "homo demens", oposto à linguagem libertária, corruptora da socialidade, da defesa dos interesses coletivos, enquanto convidava à violência, à dominação e à ganância. Harvey Cox nos lembra, então: “... que a serpente não decida por nós”.

Em Jesus se resgatam as utopias, os grandes valores da vida dos povos, das terras, do universo inteiro, que gemem sob a dor da opressão (Lc 4.16ss). Aos cegos, enfermos, cativos, aprisionados e escravos das ideologias totalitárias, de privilégios, estampam-se os valores da solidariedade, da cooperação, da partilha igualitária, da misericórdia, da compaixão e do cuidado. Herança dos pais abraâmicos e proféticos, segundo as Escrituras, muito depois do grande salto pré-histórico da animalidade comum para a humanização no ambiente onde o homem construiu sua casa (Gn 1 e 2). Essa casa seria acolhedora, abrigo para os que têm fome, os humilhados quando reclamam dignidade, os oprimidos que fogem da exploração ou do bloqueio, impedidos de acesso ao desenvolvimento.

Nasceu o amigo de todos os humanos e do mundo (Jo 3.16), porque Deus se oferece como um nascituro redentor, a todas as criaturas, de maneira real, para que todos creiam que há salvação. Em Jesus se resgatam as utopias, os grandes valores da vida dos povos, das terras, do universo inteiro que geme sob a dor da opressão.

Assim, um homem ou uma mulher, diante da gloriosa criação, abre espaço e lugar à contemplação transcendente a respeito das responsabilidades éticas suscitadas desde os antigos. Contudo, o ser humano dificilmente se reconhece como senhor e como vassalo ao mesmo tempo, malgrado possa contemplar a grandiosidade da missão que lhe cabe.

O sonho da inclusão no projeto de Deus é propriedade de toda a família humana. Está no Menino que nasce para alimentar as utopias de integração das etnias, culturas, caminhos espirituais, na grande cadeia de relações que envolvem a vida sobre a terra. Jesus oferece o diálogo com o ser Profundo, que quer juntar-nos à Fonte da Vida (Lucas 1.48-55). Força e energia capazes de unir todos os que querem o bem uns dos outros, em todos os níveis, na sociedade, na economia, na cooperação, em total solidariedade, que culminará nas bem-aventuranças estendidas, por amor, a todos e ao mundo inteiro.

O Reino anunciado, no poema de Maria, a mulher gestante, na pessoa do nascituro Jesus, superando e projetando-se além das barreiras do tempo, não despreza a sustentabilidade, a tecnologia que dá empregos, no trabalho que construa novas relações; que constrói habitações e amplia a produção de alimentos. O Reino oferece espaço para a produção de bens essenciais, assim como os meios para sua eficiência, no transporte, na saúde e medicina igualitária, educação para o desenvolvimento. No Reino se cultiva a solidariedade irrestrita, a defesa do idoso, da mulher e da criança. Nele temos a antítese da impiedade, da violência, da ganância e disputas por supremacia.

O símbolo deste poema é a “luz” (... para iluminar aos que estão assentados em trevas e na sombra da morte, sob riscos permanentes; a fim de dirigir os nossos pés pelo caminho da paz [Lucas 1.79]). A luz traz vida; a luz traz a salvação, por isso a noite que antecede sua chegada é tão formosa. É dentro dela que se ouve o imperativo: “haja luz e solidariedade”! Por outro lado, a luz é o grande sinal de libertação que o profeta propõe ao povo, em nome de Deus. Deus se entrega aos que ama enquanto sua Luz se derrama sobre a escuridão da opressão. Somos iluminados, podemos vislumbrar a dignidade ferida dos pobres, das “viúvas” e “órfãos” deste mundo, por causa do dom da Graça e da Misericórdia de Deus.

"No mundo dos pobres a solidariedade - a força da acolhida entre homens e mulheres, atinge a todas as pessoas feridas - prejudicadas física, emocional e psicologicamente, por múltiplas experiências de precariedade, carência, solidão, fracasso, frustração, entre outras situações de desesperança" (Elizabeth Salazar). A experiência da Graça é uma experiência de descanso, de repouso em Deus: a Graça é o Deus Salvador conosco, agindo para tornar humana a vida de todos os homens e mulheres2.


Notas:

1. Poema de Maria, a Mãe do Senhor: Lucas 1.48-55.
2. Citando Paul Lehmann.


Leia também


O menino e o Reino (e-book) 
O Homem-Deus chamado Jesus (estudo bíblico) 
Uma Criança os Guiará                                 
*Derval DasilioÉ pastor emérito da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil e autor de livros como “Pedagogia da Ganância" (2013) e "O Dragão que Habita em Nós” (2010).

****
Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/o-menino-que-nasceu-para-vencer-a-morte

DEVOCIONAL DIÁRIA: Temos certeza

21.01.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 20.01.15
Por Élben Cesar

terça-feira
É assim que podemos ter certeza de que estamos vivendo unidos com Deus. (1Jo 2.5b)
Um historiador precisa ter certeza de que determinado fato aconteceu em determinado lugar e em determinada ocasião. O juiz precisa ter certeza de que a testemunha não está mentindo. O motorista precisa ter certeza de que não deixou em casa a sua carteira de habilitação. A dona de casa precisa ter certeza de que desligou o gás. E assim vai.
O crente também precisa de certezas. Certeza do perdão, certeza da salvação, certeza da vida eterna, certeza do triunfo do bem sobre o mal, certeza da volta de Jesus, certeza da ressurreição, certeza de novos céus e nova terra e a maravilhosa certeza de que “todas as coisas [inclusive os sofrimentos do tempo presente] trabalham juntas para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles a quem ele chamou de acordo com o seu plano” (Rm 8.28). Afinal de contas, “a fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos” (Hb 11.1).
Em meio a tudo de trágico que lhe acontece, Jó diz repetidas vezes a si mesmo: “Eu sei que o meu defensor vive; no fim ele virá me defender aqui na terra” (Jó 19.25). Mesmo encarcerado e impedido de continuar as suas viagens, Paulo escreve a Timóteo: “Eu ainda tenho muita confiança, pois sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar, até aquele dia, aquilo que ele me confiou” (2Tm 1.12).
João leva muito a sério o valor da certeza. Essa palavra aparece quatro vezes na Primeira Carta de João. Uma de suas certezas é de que ele e seus leitores estão unidos com Cristo (2.5; 4.13). Outra certeza é com referência à oração: “Se pedimos alguma coisa de acordo com sua vontade, temos a cereza de que ele nos ouve” (1Jo 5.14).
— Não existe “meio-certo” ou “um pouco de certeza”. A certeza pode ser “plena” (ver Lc 1.4, ARA)!

>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
****
Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2015/01/20/autor/elben-cesar/temos-certeza/

O Domingo Cristão X o sábado judeu

21.01.2015
Do blog PREGAÇÔES E ESTUDOS BÍBLICOS
Por PR. WELFANY NOLASCO RODRIGUES

Muito se tem questionado sobre a questão da guarda ou não do dia de sábado como dia do Senhor, então vejamos algumas considerações a respeito:

O QUE ERA O SÁBADO?

Sábado significa descanso (schabat) e uma ordenança Divina para o bem estar do homem envolvendo sua saúde e também para impedir a ganância. Todo feriado e festa judaica era chamado de sábado não importando o dia em que caísse. Então havia semanas que tinham 2 ou até 3 sábados e em semanas como a da festa dos tabernáculos e dos pães asmos, todos os dias da semana eram chamados de sábado. Além disso, existiam meses e anos sabáticos estabelecidos pela lei judaica.

Qualquer dia de descanso pode ser chamado de sábado. Para Deus mais importa que o homem o sirva, do que o dia que vai descansar, porque “o sábado existe por causa do homem e não o homem por causa do sábado”(Lucas 2.27). Deus já havia avisado o fim do sábado a muito tempo dizendo:“Farei cessar todo o seu gozo, as suas festas, as suas luas novas, os seus sábados e todas as suas solenidades” (Ozéias 2.11). Esta profecia sobre o fim do sábado foi cumprida em Jesus, “o Senhor do sábado” (Marcos 2.28) que não guardou o sábado da forma que os judeus queriam.

Antes de saírem do Egito, o povo não guardava o sábado, assim como os patriarcas. Depois foi feita uma aliança entre Deus e Israel. Em Deuteronômio 5.15 diz que a ordenança de guardar o sábado foi como uma lembrança a Israel da libertação do Egito, quando o povo era escravo, mas depois se tornaram livres e poderia até descansar um dia na semana. Isso mostra que é exclusividade do povo judeu (leia Êxodo 31.16,17).

Se formos levar ao pé da letra, podemos interpretar que Deus também trabalhou no sétimo dia e depois descansou, pois “havendo Deus completado no dia sétimo a obra que tinha feito, descansou nesse dia de toda a obra da criação” (Gênesis 2.2).

A questão da lei: A igreja cristã poderia manter o dia de descanso no sábado e servir a Cristo, porém se guardasse um só preceito da lei seria obrigada de todos os outros (Tiago 2.10) e estaria servindo a dois senhores (Mateus 6.24). Então não guardamos sábado porque não estamos mais debaixo da lei e sim da graça (Romanos 6.14).

Qual foi a função da Lei?[1]

“Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar. De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fossemos justificados. Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo de aio. Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus” (Gálatas 3.23-26).

A função da lei foi educar (aio = educador) e ensinar o que é certo e o que é errado para o povo que estava saindo do Egito e precisavam formar uma nação organizada. O Antigo Testamento nos ajuda a aprender sobre o pecado (Romanos 3.20; 28-31 e 7.7) e o evangelho (N.T.) ensina vencer o pecado pela fé através da Nova Aliança que temos em Cristo Jesus (Hebreus 9.15-20).

Paulo ensinou aos crentes não se preocuparem com os preceitos da lei para que “ninguém, pois vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra de coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo” (Colossenses 2.16,17).

Os cristãos que guardavam o sábado foram repreendidos pelo apóstolo Paulo: “Mas agora que conheceis a Deus, ou antes, sendo conhecidos por Deus, como estais voltando outra vez aos rudimentos fracos e pobres, aos quais quereis ainda escravizar-vos? Guardais dias e meses e tempos e anos. Receio de vós tenha eu trabalhado em vão para convosco” (Gálatas 4.9-11).

Como foi a mudança do sábado judeu para o domingo cristão?      

A transição do sábado para o domingo como dia de descanso e culto dominical, erroneamente se prega que foi uma instituição de Constantino (Imperador Romano que se converteu ao Cristianismo e oficializou a religião Cristã no império). Ele apenas confirmou a prática tradicional da igreja em guardar o domingo oficializando o dia de descanso no calendário do império. Na cultura romana se cultuava o deus Sol no primeiro dia da semana, daí se dizer que guardar o domingo provém de origem pagã. Porém, na mesma cultura romana, no sábado se cultuava o deus Saturno. Muito antes de Constantino se converter a Igreja Primitiva já fazia seus cultos no domingo.

“No cristianismo primitivo ainda existia a guarda do sábado, mas antes de chegar à noite já os fiéis se reuniam para preparar o domingo, dia do Senhor, quando se comemorava sua ressurreição e subida aos céus. A guarda dos dois dias era realmente pesada, o que levou Paulo a fixar o repouso no domingo, primeiro dia da semana, mas essa prática se impôs somente a partir do século IV” [2].

O 4º mandamento tem confirmação no Novo Testamento?

No Novo Testamento não encontramos nenhuma sequer vez a ordem de guardar o sábado, embora encontremos muitos questionamentos e reprovações observância do sétimo dia.

O novo concerto sob o qual estamos não existe ordem para guardar o sábado, embora encontremos todos os outros no decálogo.
Veja o quadro comparativo:

Ordenança
Antigo Testamento
Confirmação no Novo Testamento
1º Mandamento
Êxodo 20.2,3
I Coríntios 8.4-6 e Atos 17.23-31
2º Mandamento
Êxodo 20.5,6
I João 5.21
3º Mandamento
Êxodo 20.7
Tiago 5.12
4º Mandamento
Êxodo 20.8-11
?
5º Mandamento
Êxodo 20.13
Efésios 6.1-3
6º Mandamento
Êxodo 20.13
Romanos 13.9
7º Mandamento
Êxodo 20.14
I Coríntios 6.9,10
8º Mandamento
Êxodo 20.15
Efésios 4.28
9º Mandamento
Êxodo 20.16
Colossenses 3.9 e Tiago4. 11
10º Mandamento
Êxodo 20.17
Efésios 5.3

Algumas razões para guardarmos o Domingo como dia de descanso[3]:

Jesus ressuscitou dentre os mortos no primeiro dia da semana (João 20.1).

Jesus apareceu a dez de seus discípulos naquele primeiro dia da semana (João 20.19).

Jesus esperou uma semana e no outro primeiro dia da semana apareceu aos onze discípulos (João 20.26).

A promessa da vinda do Espírito Santo cumpriu-se no primeiro dia da semana no dia de Pentecostes, que pela lei caía no primeiro dia da semana (Levítico 23.16).

No mesmo primeiro dia da semana foi pregado pelo apóstolo Pedro o primeiro sermão evangelístico sobre a morte e ressurreição de Jesus (Atos 2.14).

Nesse dia os três mil conversos foram unidos à primeira eclesia neotestamentária (Atos 2.41).

No mesmo primeiro dia da semana o rito do batismo cristo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo foi ministrado pela primeira vez (Atos 2.41).

Em Trôade os cristãos reuniam-se para culto no primeiro dia da semana (Atos 20.6-7).

Paulo instruiu os cristãos em Corinto a fazer contribuições no primeiro dia da semana (I Coríntios 16.2).

No primeiro dia da semana Cristo veio ao apóstolo João na ilha de Patmos (Apocalipse 1.10).

CONCLUSÃO:

Esta é uma questão de se entender o Plano de Salvação, começando com os judeus através da lei e concluindo com todos os povos em Cristo através da Graça. Em Hebreus 4.7-9, fala a respeito de um “outro dia e do descanso” que Deus provê para o seu povo, um descanso muito superior a qualquer dia que tenhamos aqui na terra e esse descanso que nós cremos que vamos receber do Pai lá na glória. Em Cristo não importa o dia de folga que tiramos do serviço, mas sim nossa devoção a Ele TODOS OS DIAS da nossa vida (Salmo 118.24).

Assim como os demais cristos, não guardamos o dia de Sábado como dia do Senhor e sim o Domingo, porque vivemos pela graça de Cristo, comemoramos a sua ressurreição e não aceitamos a pregação da salvação pelas obras da lei.


[1] Revista Em Marcha, OS DEZ MANDAMENTOS, Imprensa Metodista, 2 Edição, 1993
[2] Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicaes Ltda.
[3] CABRAL, J. Religiões, seitas e heresias. Ed. Gráfica Universal, 1ª ed., São Paulo, 1998.
****
Fonte:http://www.esbocosermao.com/2011/12/o-domingo-cristao-x-o-sabado-judeu.html