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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Consolação Divina

01.09.2014
Do blog VERBO DA VIDA
Por MANOEL DIAS
 
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Hoje quero compartilhar um pouco sobre a consolação divina diante das situações que surgem em nossa vida. Lembro-me exatamente da manhã em que o nosso amado Ap. Bud Wright partiu para o Senhor. Era uma quinta feira, 7 de novembro, estávamos na oração no Ministério. Por volta de 7.30 eu conduzia o momento de oração.
 
Começamos com um período de louvor e cantamos uma música antiga que diz: “Grande é o Senhor e mui digno de louvor na cidade do nosso Deus seu santo monte, alegria de toda terra…” De repente, me veio o desejo de ler esse texto:
 
“Grande é o Senhor, e digno de todo louvor na cidade do nosso Deus. Seu santo monte, belo e majestoso, é a alegria da terra toda. Como as alturas do Zafom é o monte Sião, a cidade do grande Rei. Nas suas cidadelas Deus se revela como sua proteção.” (Salmos 48.1-3)
 
Li para todos e destaquei algo que estava forte em meu coração: CONSOLAÇÃO DIVINA.
Em meu espírito estava forte: “Deus se faz conhecer como alto refúgio…”
 
Nós somos adoradores, conhecemos esse lugar de refúgio, nada pode nos abalar. Irmãos, aquele que é adorador se torna inabalável, porque o reino de Deus começa a nos sustentar por dentro. Mas, eu não entendia que naquela manhã, naqueles mesmos minutos o nosso querido Bud tinha cessado a sua vida no corpo e estava subindo e entrando nos palácios eternos.
 
Logo que eu li esse texto o Espírito me guiou para Hebreus 12.22- 24
 
“Mas vocês chegaram ao monte Sião, à Jerusalém celestial, à cidade do Deus vivo. Chegaram aos milhares de milhares de anjos em alegre reunião, à igreja dos primogênitos, cujos nomes estão escritos nos céus. Vocês chegaram a Deus, juiz de todos os homens, aos espíritos dos justos aperfeiçoados, a Jesus, mediador de uma nova aliança, e ao sangue aspergido, que fala melhor do que o sangue de Abel”.
 
Eu não estava apenas falando pelo espírito da nossa experiência como adorador, mas estava declarando pelo espírito que nosso amado pai no ministério, pai espiritual estava chegando lá.
 
Lembro do dedilhar da música naquela manhã, quando chegou a aproximadamente 7.40 daquela manhã, ouvíamos aquela canção, eu falava sobre o texto e uma atmosfera de adoração tão suave, mas tão profunda estava sobre nós e o espírito falou para mim naqueles minutos: “Existe uma grande consolação caindo sobre vocês” e quando eu terminei de dizer essas palavras era notório que o Espírito de Deus estava ali como que nos anestesiando, havia uma graça nos envolvendo e naquele mesmo minuto Hugo (irmão de Guto Emery) chegou perto de mim e disse: “Maneco ligaram agora do hospital e me falaram que o pastor estava na hemodiálise e ele partiu para o Senhor”
 
Nesse momento, não tinha como eu não lembrar de algo há 4 anos atrás dia 4 de agosto quando eu cheguei na porta do quarto do meu pai e o Senhor me disse: pode orar porque ele vai partir essa noite” Eu orei e horas depois ele partiu para estar com o Senhor. Quando fui dizer a minha mãe ela teve 8 segundos de aflição, porque eu entendi que eu tinha autoridade de chamar a consolação de Deus sobre ela. E nós não sabemos o que é sofrimento pela partida dele.
 
O nosso apóstolo partiu. Saudades? Temos muitas. Quando eu entro na sala dele no MVV dá aquela saudade, dor não, aflição não, desespero não. Sabe por quê? Pelo espírito de consolação que nos foi derramado no coração pelo Espírito Santo.
 
Até Deus dá um ponto final para o luto. O ap. Bud está melhor do que nós. E Deus está dizendo que esse é um tempo de recomeço a consolar todos os que choram, uma coroa ao invés de cinzas, vestes de louvor ao invés de espírito angustiado.
 
Se você está vivendo dias de angústia eu te digo: Deus tem vestes de louvor.
 
Você não vai mais ficar se consumindo por circunstâncias e problemas, mas você se levantará como adorador, porque o Senhor te fez para ser um adorador.
 
Deixe os efeitos da unção tocar a sua vida.
 
Trechos da ministração em evento da Alumni na Igreja Verbo da Vida em Maceió
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Fonte:http://verbodavida.org.br/ministerio/ministerio-colunistas/diretoria-manoeldias/consolacao-divina/

Seguindo a direção do Espírito

01.09.2014
Do blog VERBO DA VIDA, 06.06.14
Por GUTO EMERY

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“A vontade de Deus em responder as nossas orações é maior do que a nossa vontade de orar”. Smith Wigglesworth

Tem uma passagem em João 4 em que Jesus fala da verdadeira adoração,  Ele revela algumas coisas da vida daquela mulher samaritana.
 
E no versículo 23 diz: “Vem a hora,de fato, já chegou em que os verdadeiros adoradores, adorarão ao Pai em espírito e em verdade…”
 
Esse é o tempo de o adorarmos em espírito e em verdade.
 
Lembro-me que no paraquedismo, quando eu saltava,  recebia algumas instruções e uma delas  era atentar para a biruta que nos guiava na direção certa do vento. Quando não tinha uma biruta tínhamos que detectar de alguma maneira a direção do vento. Como, por exemplo, observando a inclinação das árvores, a fumaça, o levantar da poeira. Era necessário estar atento a esses instrumentos para saltar na hora certa.
 
Muitas vezes, no momento de oração precisamos ver a direção para onde o vento do Espírito está nos conduzindo. Afinal, oração não tem nada a ver com os nossos com sentimentos. Por isso, às vezes,  é necessário fazer o que não estamos com vontade de fazer, mas fazemos porque cremos no poder da oração.
 
Essa passagem de João mostra que Jesus não tinha preconceito, e por isso, Ele se aproximou dessa mulher para ajudá-la. Jesus a levou para uma dimensão em que ela entendesse que agora para aproximar-se de Deus era necessário um coração envolvido.
 
Irmãos, vamos buscar o fluir de Deus nos momentos de oração,  fica atento as direções do Espírito. É possível você vê situações na sua vida que não tem mais saída no natural.

 Às vezes, a  gente não tem o que fazer fisicamente, mas espiritualmente sim e para isso é necessário o controle da nossa mente, porque nela não tem saída, não vemos solução, mas controlar a mente vai determinar o sucesso para receber as direções do espírito.
 
As situações naturais em si nos carregam de preocupações, mas precisamos nos munir de uma força espiritual que tomara conta da situação nos dando a direção necessária.
 
Já somos ministros da Palavra Revelada, as pessoas vão nos criticar se fizermos alguma coisa ou não.  Mas sabemos que o mais importante é praticarmos a Palavra, ou seja, praticarmos o que já sabemos.
 
Portanto, em momentos de pressão, sorria! Deixe Deus agir!
 
É melhor você se acostumar a dar risadas do que estar chorando.

 A alegria do Senhor é a nossa força. A benção e o poder está em conseguir as coisas de Deus na alegria, não em tristeza ou angústia, mas na alegria.  Viva em paz com o senhor e com os irmãos. Siga as direções do Espírito, o vento está soprando.
 
*Trecho da ministração na Oração no Centro de Operações do MVV nessa manhã
 
* Guto Emery é o presidente do Ministério Verbo da Vida
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Fonte:http://verbodavida.org.br/ministerio/ministerio-colunistas/diretoria-gutoemery/seguindo-a-direcao-do-espirito/

Escravidão do pecado

01.09.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 25.08.14
Por John Sttot
 
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O pecado não somente separa; ele escraviza. Além de nos afastar de Deus, ele também nos mantém cativos.
 
Consideraremos agora a “internalidade” do pecado. Mais do que uma atitude ou hábito visível, o pecado revela uma profunda e arraigada corrupção em nosso interior. Na verdade, os pecados que cometemos são manifestações exteriores e visíveis de uma enfermidade interior e invisível, são os sintomas de uma doença moral. Jesus empregou a metáfora da árvore e seus frutos para explicá-lo. Ele disse que o tipo de fruto produzido pela árvore (uma figueira ou videira) e sua condição (boa ou má) dependem da natureza e da saúde da árvore. Da mesma forma, “a boca fala do que está cheio o coração”.
 
Essa declaração de Jesus contradiz muitos reformadores e revolucionários sociais modernos. Certamente a maneira como fomos educados, o ambiente em que fomos criados, o sistema político e econômico sob o qual vivemos exercem uma influência (boa ou má) sobre nós. Além do mais, deveríamos lutar por justiça, liberdade e pelo bem-estar de todos os homens. Entretanto, Jesus não atribuiu a nenhuma dessas coisas os males da sociedade humana, e sim à própria natureza, ou “coração”, do homem. Vejamos o que ele diz:
Porque de dentro, do coração dos homens é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem.
(Marcos 7.21-23)
O Antigo Testamento já ensinava essa verdade. Como coloca Jeremias: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto, quem o conhecerá?” A Bíblia está repleta de referências a essa infecção da natureza humana que chamamos de “pecado original”. Trata-se de uma tendência ou predisposição egoísta, que herdamos de nossos pais, e que está profundamente arraigada em nossa personalidade humana e se manifesta milhares de vezes, de maneira repulsiva. Paulo chamou-a de “carne”, e nos deixou uma lista de suas “obras”, ou consequências.
Ora, as obras da carne são conhecidas, e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas.
(Gálatas 5.19-21)
Como o pecado é uma corrupção interna da natureza humana, ele nos mantém escravizados. Não são alguns atos ou hábitos que nos escravizam, mas sim a infecção maligna de onde eles procedem. Muitas vezes, no Novo Testamento, somos descritos como “escravos”. Podemos nos ofender com isso, mas é a pura verdade. Jesus provocou a indignação de certos fariseus quando disse a eles: “Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.
 
Eles retrucaram: “Somos descendência de Abraão e jamais fomos escravos de alguém; como dizes tu: Sereis livres?”
 
Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo: Todo o que comete pecado é escravo do pecado”.
 
Por várias vezes, em suas epístolas, Paulo descreve a servidão humilhante imposta a nós pelo pecado:
 
Porque, outrora escravos do pecado…
Entre os quais nós também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos. 
Pois nós também, outrora, éramos néscios, desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres.
(Romanos 6.17; Efésios 2.3; Tito 3.3)
Tiago nos dá um exemplo de nossa falta de autocontrole quando menciona a dificuldade que temos em refrear a língua. Em um capítulo bastante conhecido, repleto de metáforas, ele diz que se alguém “não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o seu corpo”. Ele destaca que “a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes coisas”. A sua influência se espalha como o fogo; ela é “mundo de iniquidade” e está carregada de “veneno mortífero”. Podemos domar todos os tipos de feras e pássaros, ele acrescenta, “a língua, porém, ninguém consegue domar”.
 (Tiago 3.1-12)
 
Sabemos disso muito bem. Todos nós temos ideais elevados, mas vontade fraca. Queremos viver uma vida abnegada, mas estamos acorrentados ao nosso egoísmo. Embora possamos nos gabar de que somos livres, na realidade não somos outra coisa senão escravos. Devemos nos aproximar de Deus com lágrimas e dizer:
Não posso, Senhor,
não há nada que eu possa fazer,
nenhuma batalha em minha vida
que eu possa realmente vencer.
Mas agora venho lhe dizer
o quanto eu lutei e falhei,
em minha história tão humana
de fraquezas e futilidades.
(Studdert Kennedy)
Regras de conduta não resolvem o nosso problema; não podemos cumpri-las. Mesmo que Deus nos diga claramente para não fazer alguma coisa, continuaremos fazendo até o final dos tempos.
 
Sermões também não adiantam; o que nós precisamos é de um Salvador. Mudar nossa mente através da educação não é suficiente, precisamos de uma mudança de coração. O homem descobriu o segredo da força física e o poder da reação nuclear. Agora ele precisa do poder espiritual para libertar-se de si mesmo e ajudá-lo a conquistar e controlar o seu eu; um poder que dê a ele um caráter moral à altura de suas conquistas científicas.
 
– Fonte: Cristianismo Básico. Stott, John, página 99-102.
– Imagem: freeimages.com/photo/1226063

Nota:
Durante o mês de agosto, publicaremos neste blog trechos do clássico Cristianismo Básico, de John Stott. Assim, o leitor poderá conhecer ou relembrar o que tem de melhor no livro. Leia o texto abaixo e os próximos que virão.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/john-stott/2014/08/25/escravidao-do-pecado/

A vida de oração de Jesus

01.09.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE,06.2012

“Eu e o Pai somos um”, disse Jesus aos judeus no Pórtico de Salomão (Jo 10.30). Apesar da completa intimidade com o Pai, Jesus era um homem de oração? A resposta, a mais explícita possível, é da lavra daquele que escreveu a Epístola aos Hebreus: “Durante a sua vida aqui na terra, Cristo, em alta voz e com lágrimas, fez orações e súplicas a Deus, que o podia salvar da morte. E as suas orações foram atendidas porque ele era dedicado a Deus” (Hb 5.7).

Só no último dia de vida (a sexta-feira começava na noite de quinta-feira), Jesus orou três vezes: no Cenáculo, no Getsêmani e no Calvário. Na sala ampla e mobiliada, ele orou pelos discípulos e por aqueles que creriam nele (Jo 17.20). No Getsêmani, Jesus orou por ele mesmo: “Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice” (Mt 26.39). Na cruz, das sete palavras ali proferidas, três foram orações: a primeira, em favor daqueles que o crucificavam (“Pai, perdoa-lhes”); as outras duas, em favor dele mesmo (“Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?” e “Pai, nas tuas mãos entrego meu Espírito!”).
 
Além das orações feitas na cruz, o Evangelho de Lucas menciona a vida de oração de Jesus em cinco passagens:
 
5.16 -- Mas Jesus retirava-se para lugares solitários e orava.
6.12 -- Num daqueles dias, Jesus saiu para o monte a fim de orar, e passou a noite orando a Deus.
9.18 -- Certa vez Jesus estava orando em particular, e com ele estavam os seus discípulos.
9.28 -- Aproximadamente oito dias depois de dizer essas coisas, Jesus tomou consigo a Pedro, João e Tiago e subiu a um monte para orar.
11.1 -- Certo dia Jesus estava orando em um determinado lugar.
 
A esta lista, deve-se acrescentar a passagem de Marcos 1.35: “De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus levantou-se, saiu de casa e foi para um lugar deserto, onde ficou orando”.
 
Não se diz que Jesus orava naqueles horários rígidos de oração, pela manhã, ao meio-dia e à tarde (Sl 55.17; Dn 6.10). Ele orava mais durante a noite do que durante o dia, mais nas montanhas do que em outro lugar. Uma coisa é certa: as orações do Senhor não eram rotineiras e cheias de vãs repetições.
 
Influenciado pela vida de oração de Jesus, um dos discípulos lhe disse: “Senhor, ensina-nos a orar, como João ensinou os discípulos dele” (Lc 11.1). Foi nessa ocasião que Jesus ofereceu o modelo universal da oração dominical e discorreu sobre a perseverança na oração e sobre a boa vontade de Deus em nos ouvir e responder (Lc 11.2-13).
 
Há uma relação das orações de Jesus com os acontecimentos anteriores ou posteriores que o envolviam, como se pode ver nos textos que as seguem ou antecedem.
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/336/a-vida-de-oracao-de-jesus

O estado do nosso arsenal determina nosso desempenho na luta

01.09.2014
Do portal GOSPEL PRIME
ESTUDOS
Por Rosivaldo Silva Santos
 
Ele faz cessar as guerras até ao fim da terra; quebra o arco e corta a lança; queima os carros no fogo”. (Salmos 46:9).
 
O salmo 46.9 diz que Deus põe fim a guerra e para fazer isso Ele quebra o arco, corta a lança e queima os carros no fogo, em outras palavras, Deus compromete o estado e a integridade do arsenal do adversário. O estado do arsenal é fundamental na guerra. Se o inimigo perde sua capacidade de ataque contra nós por ter seu arsenal comprometido, nós também perdemos nossa capacidade de atacá-lo e defender-nos dele quando o nosso próprio arsenal não está em perfeito estado.
 
Quem ousa ir a guerra com suas armas em estado comprometido, está fadado a perecer na batalha. As armas são os instrumentos que garantem nosso desempenho na luta. Um soldado romano experiente, jamais ousaria sair à peleja com sua couraça perfurada ou com seu escudo quebrado. O bom estado das nossas armas é crucial para quem quer entrar e sair à guerra.
 
Uma espada cega na mão de um hábil soldado lhe será de grande valia, mas só nos primeiros momentos da batalha. A arma bem afiada, bem cuidada e bem manuseada é a maior garantia de vitória que um guerreiro tem na luta. Um arsenal bem cuidado e em perfeito estado, além de conceder um bom desempenho ao soldado, lhe possibilita cansar menos. Um golpe com uma espada cega machuca, mas um golpe com uma espada afiada mata. Ou seja, uma espada cega, vai exigir mais esforço e, consequentemente demandará mais cansaço. A espada de Jesus Cristo estava bem afiada, com apenas três golpes Ele venceu Satanás e o pôs pra correr.
 
Imagine um hábil soldado com seu escudo rachado, sua habilidade não lhe servirá de defesa. Imagine uma couraça desgastada ou um capacete quebrado, o mal estado do arsenal colocará o soldado em desvantagem diante de seus adversários.
 
Não basta ter o arsenal completo, é fundamental estar completo e em perfeito estado para uso. Paulo fala sobre escudo, couraça, capacete, espada, sandálias e cinturão. O mal estado de qualquer um destes itens compromete o desempenho na batalha. Uma couraça rachada compromete a região do coração e a retaguarda. A Bíblia usa a metáfora da couraça para identificar a utilidade da justiça e da integridade na vida de um cristão. Este é um item intimamente ligado ao caráter ou vida moral do cristão.
 
Um cristão que não valoriza uma vida justa e correta aos padrões bíblicos compromete sua salvação: “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus ”. O mau caráter também causa escândalos ao reino de Deus. Quem pensa que está vencendo a luta contra o reino das trevas por ter muitos talentos ou porque ora muito ou ler muito a Bíblia, mas não zela pelo seu caráter não sabe que está mais à serviço do diabo do que à serviço de Deus. O anticristianismo é tão danoso quanto o subcristianismo, embora seja difícil para a maioria dos cristãos enxergar essa realidade.
 
Deus sabe que nosso arsenal é fraco e perecível por isso nos oferece o seu, Ele diz: “tomai toda a armadura de Deus”.
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/estado-arsenal-determina-desempenho-luta/

MÚSICA GOSPEL: DVD QUARTETO GILEADE

01.09.2014
Do canal YOUTUBE GOSPELsocialCLUBE
Postado em 28.08.14



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Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=ArTpMAcSivo

Dize-me com quem andas…

01.09.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE,
Por Luis Alberto Díaz Argüello*

 
Base bíblica: Provérbios 4.14-27
Meditação diária
 
Seg – PV 17:17
Ter – PV 18:24
Qua – 27:6
Qui – 27:9
Sex – 27:17
Sab – 25:17-20
Dom – 26:18-19
 
Introdução 
 
Talvez você já tenha participado de uma brincadeira muito engraçada chamada “corrida sobre três pernas”. Con­siste em amarrar duas pessoas pelas pernas (a perna direita de uma amarrada à perna es­querda da outra), lado a lado, voltadas para a mesma direção. O objetivo é conseguir atra­vessar a linha de chegada no menor tempo possível. Isto requer sincronismo, agilidade e equilíbrio. Mas, para tornar o jogo mais interessante, os pares podem ser amarrados com os corpos voltados para direções opos­tas. Dada a partida, o que se vê é uma grande confusão!
 
Podemos comparar o relacionamento de amizade com uma corri­da de três pernas. Os amigos podem olhar para a mesma direção e cor­rer segundo a palavra de Deus, em passadas harmoniosas à Sua vontade. Mas também podem correr na direção oposta à vontade de Deus, e acon­tecer o que Paulo afirma: “As más companhias estragam os bons costumes” (1Co 15.33 NTLH).
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Níveis de amizade
 
As quatro palavras hebraicas que o livro de Provérbios usa para des­crever os vários níveis de amizade são:
 
 
 
1.1 Colega (rea’): é um termo abrangente e geral (Pv 12.26);
1.2 Vizinho (shoken): aquele que mora perto (Pv 27.10);
1.3 Amigo (‘ohev): aquele que ama, amigo íntimo (Pv 18.24);
1.4 Melhor amigo (‘aluph): aquele que alcança o maior nível de con­fiança e intimidade (Pv 16.28).
 
2. Características de um bom amigo
 
Todos nós queremos ter amigos verdadeiros, aqueles com quem podemos contar em todos os momentos. Há algumas características que devemos procurar no possível amigo.
 
2.1 Fiel (mais que um irmão – Pv 18.24);
2.2 Constante (provado nas horas de crise Pv 17.17);
2.3 Presente (na angústia e na crise – Pv 27.10; 17.17);
2.4 Honesto (por meio da sua honestidade e firmeza – Pv 27.5-6);
2.5 Leal (guarda segredos – Pv 25.9);
2.6 Não é influenciado por riqueza nem pobreza (Pv 14.20-21);
2.7 Estimulador (provoca crescimento espiritual) – (Pv 27.17);
2.8 Sábio (aconselha sabiamente) – (Pv 27.9; 12.26).
3. Perigos na amizade 
 
Será que aquele jovem tão expansivo, alegre, criativo pode vir a ser um bom amigo? Se você identificar algumas das atitudes abaixo, fique alerta. É sinal de perigo na amizade!
 
3.1 Falsidade (Pv 14.20-21);
3.2 Superficialidade (Pv 18.24);
3.3 Bajulação (Pv 28.23; 27.5-6);
3.4 Difamação (Pv 16.28; 17.9);
3.5 Traição (Pv 2.17; 16.29).
 
4. Como escolher um amigo 
 

 Não é fácil escolher um amigo. Ele será aquele com quem compartilharemos sonhos, pro­blemas, momentos felizes, mas também frustrações e inseguranças. O que evitar e o que procurar naquele que queremos como amigo?
 
1.1 Evitar…
 
• o que anda por maus caminhos (Pv 1.10-15);
• o violento (Pv 22.24-25);
• os libertinos (Pv 23.20);
• os perversos (Pv 23.17);
• os rebeldes (Pv 24.21);
• o que semeia contenda entre os irmãos (Pv 6.16-19).
 
1.2 Procurar…
 
• aquele que socorre em tempo de adversidade (Pv 17.17);
• aquele que persevera com você mesmo na pobreza (Pv 18.24);
• aquele que é sábio (Pv 12.26; 27.9);
• aquele que cumpre a palavra dada (Pv 18.24; 27.10);
• aquele que provoca melhorias em seu caráter por meio de críticas sinceras (Pv 27.17; 24.26).
 
(Adaptado do material não publicado “Provérbios”, do Pr. David J. Merkh – SBPV)
 
Conclusăo
 
Lemos em Atos 4.13: “Ao verem a intrepidez de Pedro e João,… reconheceram que haviam estado com Jesus”.
 
Os discípulos se tornaram parecidos com Jesus porque passaram muito tempo com Ele, ouviram Seus ensinamentos e “andaram na corrida de três pernas” na mesma direção, e por isso seguiram Seu exemplo.
 
Nós também adquiriremos o caráter de Jesus quando andarmos na mesma direção que Ele anda, passarmos mais tempo em Sua companhia, ouvindo o que Ele tem a nos dizer por meio da Palavra, e falando com Ele por meio da oração. Será que as pessoas ao olharem para nós percebem que andamos na companhia de Jesus?
 
*Autor da Lição: Luis Alberto Díaz Argüello

>> Estudo publicado originalmente pela 
Editora Cristã Evangélica, na revista “Vivendo uma vida de qualidade”, da série Jovens. Usado com permissão.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/dize-me-com-quem-andas/