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sexta-feira, 4 de julho de 2014

Quais as evidências do novo nascimento?

04.07.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 02.07.14


“Fiel é esta palavra, e quero que você afirme categoricamente essas coisas, para que os que creem em Deus se empenhem na prática de boas obras. Tais coisas são excelentes e úteis aos homens” (Tito 3.8).

O ensino Reformado sobre a Graça de Deus e o Ministério do Espírito Santo, fala de uma “Graça Geral” que alcança todos os homens indistintamente, e fala ainda de uma ‘Semente da Verdade’ presente na criação inteira, não obstante a Queda e a ação de Satanás. Isto equivale dizer que a própria Graça de Deus derramada de maneira geral sobre todos os homens, bem como a ação livre e graciosa do Espírito Santo, atuam para restringir todo o mal que os homens são capazes de fazer. 

Mesmo o mais vil pecador, ainda que cometa crimes gravíssimos e horrendos, ainda sim, não é capaz de fazer todo o mal que potencialmente habita em sua natureza. Positivamente falando, mesmo que um homem negue a existência de Deus, não seja religioso, não conheça o Evangelho e etc. ainda assim, é capaz de gestos bons, nobres, altruístas, solidários. Porém, o mais incoerente e contraditório desta história, é encontrar cristãos, ou os que se dizem cristãos, que passam as sua existências ensimesmados, voltados para os próprios caprichos e para a satisfação dos próprios apetites. Indiferentes à dor e ao sofrimento presente no mundo, e assim, negando-lhe o bem só fazem aumentar o sofrimento da humanidade.

Há ainda os que se dizem cristãos, mas não cultivam o fruto do domínio próprio, que é a moderação em todas as coisas. São aburguesados, consumistas desenfreados, vaidosos, desperdiçam recursos com veleidades e se fecham para o semelhante. Em tudo são cobiçosos e vivem em cupidez. 

Entretanto, há evidências inequívocas do novo nascimento, quando um homem é alcançado pela Graça Especial de Deus que o regenera, transformando a sua natureza, justificando-o e santificando-o em Cristo, pela ação poderosa e irresistível do Espírito Santo. Estas evidências são conhecidas como ‘Boas Obras’. Elas foram preparadas especialmente para os cristãos: “Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que nós as praticássemos” (Ef 2.10). Um cristão que não ande nestas boas obras estará mentindo a Deus pela profissão de sua fé e enganando os homens pela impostura de sua vida e servindo de instrumento ao ministério da iniquidade neste mundo. 

Onde devemos praticar estas boas obras e em quais são elas? O mundo é o lugar da Igreja e do cristão enquanto durarem esses dias. A vocação da Igreja e de cada crente é celestial, escatológica, um dia estaremos para sempre com o Senhor em seu Reino onde a justiça e a paz se abraçam. Esta esperança-certeza de nossa fé não nos dá o direito à alienação, ao indiferentismo e a uma espiritualidade de escapismo. Absolutamente. Fomos retirados do mundo pela Graça excelsa de Deus, purificados de nossa maldade e devolvidos ao mundo como ministros do amor, da misericórdia e da justiça deste mesmo Deus. Portanto, até que cheguem os novos céus e a nova terra, temos uma missão no mundo, junto aos outros homens. Uma missão irrenunciável e intransferível como sal da terra e luz do mundo no meio da sociedade.

Portanto, nossas boas obras podem ser traduzidas por solidariedade, filantropia, caridade e assistência social, esforço pela paz. Influenciar politicamente reivindicando ou participando ativamente para que todos tenham acesso à saúde e ao ensino de qualidade e etc. Participar ativamente do desenvolvimento da sociedade e da humanidade como um todo faz parte do rol de nossas boas obras. 

Evidentemente que tudo começa com a proclamação do Evangelho e termina na Glória de Deus. Entre uma coisa e outra, e por causa de uma coisa e outra, temos de nos engajar segundo os dons e talentos que recebemos de Deus para abençoar os homens e mulheres com quem dividimos esta existência. Visitar os enfermos e encarcerados. Confortar os que padecem e choram. Alimentar os famintos e providenciar abrigo e dignidade aos moradores de rua. Resgatar das drogas os dependentes e devolvê-los à sociedade. Erradicar o analfabetismo e facultar acesso ao mundo da tecnologia digital. São todas obras dignas do cristão. São todas obras que evidenciam o Novo nascimento, pois atestam que compreendemos o que significa o Evangelho em sua plenitude. Pois: "O sal é bom, mas se ele perder o sabor, como restaurá-lo?” (Lc 14.34) e "Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens” (Mateus 5.13).

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/quais-as-evidencias-do-novo-nascimento

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Pastor Silas Malafaia diz que pessoas se tornam homossexuais por “aprendizado ou imposição”; Entenda

02.07.2014
Do portal GNOTÍCIAS, 01.07.14
Postado por Thiago Chagas

A discussão sobre a homossexualidade ser ou não uma questão comportamental voltou à tona após dois capítulos recentes ligados ao assunto: um ex-travesti convertido ao Evangelho abandonou a prática e o vídeo se tornou viral nas redes sociais; e um estudo que classificou como “impossível” determinar a homossexualidade através da genética.
 
Dentro desse contexto, o pastor Silas Malafaia, psicólogo, voltou a escrever sobre o tema e reafirmou que a questão orbita na área do comportamento: “Se o homossexualismo não é genético, é comportamental. Ele é praticado por uma pessoa que, por determinação genética, nasceu homem ou mulher, mas tornou-se homossexual por preferência aprendida ou imposta”.
 
Em seu artigo, Malafaia expõe seu ponto de vista sobre o que o levou à conclusão de que a prática homossexual é fruto de influências psíquicas do ambiente social em que o indivíduo está inserido.
 
“Alguns dizem que a homossexualidade é uma questão biológica, genética; o indivíduo já nasce homossexual. Entretanto, nenhum cientista jamais provou essa tese. Não existe um gene que determine que uma pessoa será homossexual. Os cromossomas XX determinam que ela será do sexo feminino, e os cromossomas XY, que será do sexo masculino.
 
Portanto, essa tese de que o homossexualismo é genético é uma falácia; uma mentira [...]
 
O ser humano é um ser social e vive sob a influência de modelos, padrões. Os psicólogos são unânimes em dizer que mais importante do que a determinação genética para uma criança decidir a sua preferência sexual é a maneira como ela é criada. Não há determinismo genético. E, se é uma questão de comportamento, um homossexual pode abandonar essa prática e tornar-se heterossexual; até porque, a maioria dos homossexuais tem algum grau de atração pelo sexo oposto”, escreveu.
 
Sobre o ponto de vista cristão, o pastor novamente pontuou que a prática é reprovada pela Bíblia Sagrada: “A despeito de ser um comportamento aprovado em muitas sociedades antigas e modernas, o homossexualismo é pecado. A rejeição à prática homossexualismo é clara na Palavra de Deus. Em Levítico 18.22 (ARA), constatamos uma exortação direta a não dar lugar a essa prática. Em Levítico 20.13, vemos que a pena na Lei mosaica para quem praticasse o homossexualismo era a morte. No Novo Testamento, apesar de não haver mais a pena de morte, observamos que a morte espiritual persiste para o homossexual, entregue por Deus ao que Paulo chamou, em Romanos 1.28, de sentimento perverso (ARC) ou disposição mental reprovável (ARA). Neste mesmo texto, o homossexualismo é denominado paixão infame; torpeza; erro. Leia 1 Timóteo 1.8-11 (NVI)”.
 
Em sua conclusão, Malafaia recusa a existência de uma “cura gay”, frisa que a reprovação do cristianismo a uma prática não representa ódio ao pecador, mas sim, defesa de valores de fé e que o perdão ao pecado é algo disponível a toda e qualquer pessoa que o busque.
 
“Embora remédios e técnicas terapêuticas não possam transformar um homossexual em heterossexual, se ele reconhecer seu erro, confessá-lo a Deus, pedir perdão e entregar sua vida a Cristo, será justificado pelo sangue de Jesus, liberto do pecado que o domina e transformado em uma nova criatura. Mas, para isso, é preciso, sobretudo, que o homossexual tenha consciência da sua condição pecaminosa e queira dar um novo rumo à sua vida. É uma decisão pessoal dele render-se à verdade, entregar-se a Cristo [...] Nós, evangélicos, amamos os homossexuais, mas não concordamos nem aceitamos o homossexualismo. Não se trata de homofobia [aversão violenta a homossexuais] nem preconceito religioso, e sim de seguirmos princípios éticos, morais e espirituais que se baseiam no conhecimento que temos da Lei e da vontade de Deus para o ser humano ter uma vida plena, feliz e eterna”, finalizou Silas Malafaia.
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Fonte:http://noticias.gospelmais.com.br/silas-malafaia-pessoas-homossexuais-imposicao-69061.html

terça-feira, 1 de julho de 2014

A INFIDELIDADE CONJUGAL E O PERDÃO

01.07.2014
Do blog CASAMENTO E FAMÍLIA
Por Carlos “Catito” Grzybowski*

Muitas pessoas que são traídas por seus cônjuges passam a viver vidas amarguradas e fechadas em si mesmas, acreditando que jamais poderão voltar a confiar no outro e, por conseguinte, jamais terão novamente vidas plenas. Todavia quando o infrator realmente se arrepende de seu feito e pede perdão, é necessário buscar um caminho de reconstruir o que foi demolido pelo dano.
Sei também que o processo de construção da confiança é sempre um processo lento, mas deve ser perseguido com perseverança. Há sempre três estágios intimamente ligados numa situação de “traição” (ainda que virtual). O primeiro é o perdão, o segundo é a restauração da confiança e o terceiro é o esquecimento.
1. O perdão
O PERDÃO é algo que fazemos em benefício de NÓS MESMOS! Por quê? Porque o perdão nos livra da compulsão da repetição, ou seja, ficamos livres de ficar repetindo para nós mesmos que fomos machucados, que fomos enganados, que estamos sofrendo por causa disto, que somos criaturas infelizes, que o outro é mau, etc. Nos livrarmos disso é sempre sinal de saúde emocional! Quando eu posso, honesta e sinceramente, dizer “fui ferido(a), fui magoado(a), não merecia isso mas aconteceu, agora quero parar de repetir isso e DECIDO perdoar o outro”, então passo para uma nova dimensão – a dimensão da liberdade que posso experimentar.
Entretanto somos relutantes em perdoar porque perdoar é ARRISCAR-SE a ser ferido novamente. E se o outro fizer de novo? Vou passar por idiota? Como vai ficar minha auto-estima? É preciso correr este risco se queremos gozar de saúde emocional. Temos que estar conscientes que, se o outro repetir o erro, o maior prejudicado será ele mesmo, pois estará cada vez mais se isolando na marginalidade, perdendo os relacionamentos mais significativos e tornando-se uma pessoa fechada em si mesma, amarga e que provavelmente vai terminar a vida sozinha e abandonada, pois nenhuma pessoa ÍNTEGRA cria vínculos profundos com quem constantemente machuca os que lhe são preciosos. Creio que foi por isso que Jesus nos incentivou a perdoar 70 x 7 – para NOSSA saúde emocional. Se perdoamos ficamos mais saudáveis e o outro, cada vez que erra fica mais doente.
2. A confiança
A CONFIANÇA é passo seguinte. Ela só vai acontecer se a pessoa que nos ofendeu demonstrar, através de atitudes concretas, que sua vida foi mudada e que houve aprendizagem com o erro. São os pequenos detalhes que devemos observar e que vão restaurando a confiança. A forma de olhar, a ternura, o diálogo – tudo isso deve ir mudando. Claro que não muda de um dia para o outro; é um processo lento e progressivo. Entretanto devemos estar abertos à possibilidade do ver mudanças no outro e atentos aos detalhes que evidenciam estas mudanças. Muitas vezes as pessoas dizem “o outro não vai mudar nunca”, e repetem isso tantas vezes (acho que para elas mesmas se convencerem) que comunicam ao outro uma DESESPERANÇA. Devemos lembrar que as Escrituras nos alertam que “não devemos ser como os que não têm esperança”! E quando comunicamos desesperança ao outro em relação à sua mudança, também o outro acaba ACREDITANDO nisso e não se esforçando o suficiente para mudar. Fecha-se um círculo vicioso onde o outro não muda: eu deixo de acreditar na mudança, comunico desesperança e esta comunicação provoca uma paralisação e uma não mudança no outro.
3. O esquecimento
Por último, o ESQUECIMENTO é algo que virá com o tempo. E aqui temos que fazer uma distinção bem clara. Não é o esquecimento dos FATOS e sim a mudança das EMOÇÕES ligadas aos fatos. É como se eu lembrasse o fato, mas ele NÃO causasse mais DOR EMOCIONAL. Eu lembro que fui machucado, que fui ferido, mas que isso hoje já não me dói mais. Que houve uma mudança em minha atitude mental em relação o ocorrido – que chamamos de RE-significação. Isso faz parte de um processo de aprendizagem e crescimento pessoal para chegarmos cada vez mais próximos da “estatura de Cristo”, ele que é chamado de “varão de dores e que sabe o que é padecer”.
Se você foi ferido(a) por uma traição e o outro lhe pediu perdão de forma sincera e agora você deseja restaurar seu relacionamento, continue nessa caminhada de crescimento, EM MEIO À DOR, pois os mais belos cristais são apenas os que suportam as mais altas temperaturas!
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*Carlos “Catito” Grzybowski

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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/casamentoefamilia/2013/10/29/o-perdao/

A resistência de Jó frente à dor e ao sofrimento

01.07.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 10.2007

Jó é citado apenas duas vezes em toda a Escritura (Ez 14.12-23; Tg 5.11), fora do livro que leva o seu nome. Na primeira passagem, salienta-se a retidão e o poder de intercessão de Jó, que é colocado ao lado de outros homens especiais (Noé e Daniel). Na segunda, fala-se de sua capacidade de lidar com o sofrimento. Algumas versões chamam atenção para a suapaciência (RA, TEB, NTLH, BJ), outras para a sua constância (CNBB, EP) ou perseverança (NVI). A paráfrase Bíblia Viva prefere mencionar a sua confiança em Deus. Apenas a Bíblia do Peregrino acha apropriado traduzir a palavra original como resistência: “Ouvistes falar como Jó resistiu, e conheceis o desfecho que Deus lhe proporcionou, pois o Senhor é compassivo e piedoso”. 

Logo no início do livro, Jó é apresentado como homem extremamente correto, inculpável, íntegro, irrepreensível, justo, precavido (“evitava fazer o mal”), reto (“andava na linha”) e temente a Deus (Jó 1.1). Era um homem especial, fora de série, um exemplo impressionante em sua época e em nosso tempo. Duas vezes o próprio Deus afirma que Jó era sem igual: “No mundo inteiro não há ninguém tão bom e honesto como ele” (Jó 1.8; 2.3) 

Em geral, o que os cristãos sabem a respeito de Jó é apenas o que está no prólogo (os dois primeiros capítulos) e no epílogo (os 12 últimos versos do último capítulo). Passa-se por cima de toda a parte poética do livro, que valoriza tremendamente o caráter de Jó. Já o leitor que examina o miolo do livro fica perplexo com a incrível resistência do homem da terra de Uz frente a toda sorte de sofrimento, como se pode ver a seguir. Jó era irrepreensível... 

Apesar das desventuras 

Jó não era sem igual só no terreno ético. No que diz respeito à prosperidade, ele era aprovado e bem-sucedido em tudo. Jó tinha saúde, família, riquezas e muita gente a seu serviço. Era “o homem mais rico do oriente”. Possuía 11.500 cabeças de gado. De uma hora para outra, perdeu tudo. Em um mesmo dia, Jó recebeu quatro más notícias seguidas, uma imediatamente após a outra. As perdas foram provocadas pelos povos vizinhos (os sabeus e os caldeus) e por desastres naturais (raios caídos do céu e uma terrível ventania vinda do deserto). Foi assim que Jó perdeu... 

Todo o gado (7.000 ovelhas, 3.000 camelos, 1.000 bois e 500 jumentos); 

Todos os empregados (administradores, agricultores, boiadeiros, carreiros, cortadores de lã, guardas das torres de vigia, plantadores de capim, roçadores de pastos, tiradores de leite, tratadores de animais, vendedores de gado etc). Só escaparam aqueles que vieram trazer essas notícias. 

Todos os dez filhos (três mulheres e sete homens). Estavam todos comendo e bebendo na casa do irmão mais velho, quando o furacão atingiu a casa e a derrubou sobre eles. No dia seguinte, havia dez caixões de defuntos para Jó enterrar. 

Apesar da doença 

Pouco depois da perda de quase todos os bens e de todos os filhos, Jó perdeu a saúde, o mais precioso bem que alguém pode possuir. A doença era tão grave que o obrigava a pensar na morte. Vários diagnósticos têm sido apresentados: a doença poderia ser dermatose escamosa, elefantíase, eczema crônico, eritema, lepra, melanoma, pênfigo foliáceo, psoríase queratose, úlceras malignas, varíola. Ele portava “feridas terríveis, da sola dos pés ao alto da cabeça”, raspava-se com um caco de louça e ficou tão desfigurado que seus amigos não puderam reconhecê-lo e começaram a chorar em alta voz diante daquele quadro aterrador (2.12-13). 

O mal de Jó era uma agressão à visão e ao olfato de todos os que o cercavam. 

Vale a pena ler o que o próprio Jó fala a respeito: 

“Que esperança posso ter, se já não tenho forças? Como posso ter paciência, se não tenho futuro?” (6.11). 

“Quando me deito fico pensando: quanto vai demorar para eu me levantar? A noite se arrasta, e eu fico virando na cama até o amanhecer. Meu corpo está coberto de vermes e cascas de ferida, minha pele está rachada e vertendo pus. [...] É melhor ser estrangulado e morrer do que sofrer assim” (7.4-5,15). 

“Meus dias correm mais velozes que um atleta; eles voam sem um vislumbre de alegria. Passam [ligeiros] como barcos de papiro, como águias que mergulham sobre as presas” (9.25). 

“Tornei-me objeto de riso para os meus amigos, logo eu, que clamava a Deus e ele me respondia, eu, íntegro e irrepreensível, um mero objeto de riso!” (12.4). 
“Minha magreza [...] depõe contra mim”(16.8); “O meu corpo não passa de uma sombra” (17.7); “Não passo de pele e ossos” (19.20). 

“O único lar pelo qual espero é a sepultura” (17.13); “Quem poderá ver alguma esperança para mim?” (17.15). 

“Minha mulher acha repugnante o meu hálito; meus próprios irmãos têm nojo de mim” (19.17). 

“Agora esvai-se a minha vida; estou preso a dias de sofrimento. A noite penetra os meus ossos; minhas dores me corroem sem cessar” (30.16-17). 

“Minha pele escurece e cai; meu corpo queima de febre. Minha harpa está afinada para cantos fúnebres, e minha flauta para o som de pranto” (30.30-31). 

Apesar da esposa 

A companheira de Jó e mãe de seus filhos mortos não teve sabedoria suficiente para enfrentar o sofrimento da família: 

1) Ela foi incapaz de suportar o quadro doentio do marido. Jó pessoalmente descreve a situação: “Minha própria esposa não chega perto de mim por causa do mau cheiro que sai de minha boca quando falo” (19.17, BV). O cheiro repugnante vinha também das feridas abertas. 

2) Ela foi incapaz de manter o relacionamento anterior com Deus. A esposa de Jó rompeu com o Senhor e aconselhou o marido a fazer o mesmo: “Você ainda vai tentar ser muito religioso, mesmo depois de tudo o que Deus nos fez? O melhor que você tem a fazer é amaldiçoar a Deus e morrer!” Jó viu-se na obrigação de opor-se e resistir à própria esposa: “O que você está falando é loucura completa. Já recebemos tantas coisas boas de Deus, porque não recebemos também o sofrimento e a dor?” (2.9-10, BV.) 

3) Ela foi incapaz de acompanhar o marido. A dura verdade é que a esposa de Jó passou para o lado oposto: aliou-se a Satanás, tornou-se porta-voz dele, fez-se advogada do diabo. Pois o único propósito de Satanás era levar Jó a amaldiçoar a Deus (1.11; 2.5). 

Apesar da solidão 

Antes de suas desventuras, Jó tinha nome, tinha dinheiro, tinha poder. Era cercado de pobres, órfãos, viúvas e estrangeiros, com os quais repartia seus bens. Era cercado de parentes, amigos e vizinhos, próximos e distantes, com os quais se alegrava. Afinal, muitos são os que amam o rico (Pv 14.20). Mas, depois de suas desgraças, todos foram se retirando e deixaram Jó sozinho. Ele se queixa amargamente disso: 

“[Deus] afastou de mim os meus irmãos; até os meus conhecidos estão longe de mim. Os meusparentes me abandonaram e os meus amigos esqueceram-se de mim. Os meus hóspedes e as minhasservas consideram-me estrangeiro; vêem-me como um estranho. Chamo o meu servo, mas ele não me responde, ainda que lhe implore pessoalmente. Minha mulher acha repugnante o meu hálito; meus próprios irmãos têm nojo de mim. Até os meninos zombam de mim e dão risadas quando apareço. Todos os meus amigos chegados me detestam; aqueles a quem amo voltaram-se contra mim” (19.13-20). 

Apesar do Diabo 

O livro da Bíblia que menciona maior número de vezes o nome de Satanás é o de Jó. São ao todo quatorze citações, que aparecem apenas nos dois primeiros capítulos, o equivalente a pouco mais de 25% de todas as ocorrências. Quanto a toda a Escritura, apenas em Apocalipse Satanás é tão devastador como em Jó. 

Por duas vezes, Deus chama a atenção de Satanás para a integridade de Jó: “Reparou em meu servo Jó?” (1.8; 2.3). Em resposta, Satanás duas vezes relacionou a integridade de Jó com a prodigalidade de Deus (1.10-11; 2.4). Então, também por duas vezes, Deus suspendeu parte de sua proteção e deixou Jó ao alcance de Satanás (1.12; 2.6). 

Na primeira vez, Satanás toma todos os seus bens e todos os seus filhos (1.13-19). Na segunda, toma toda a sua saúde (2.7-8). Depois de todos os estragos, Satanás sai de cena e não mais é citado. 

O Satanás do livro de Jó é o mesmo que mais tarde vai tentar o próprio Jesus Cristo (Mt 4.1-11), peneirar Pedro (Lc 22.31), entrar no coração de Judas (Jo 13.27), encher o coração de Ananias (At 5.2), atazanar Paulo com o espinho na carne (2 Co 12.7) e impedir Paulo de visitar os tessalonicenses (1 Ts 2.18). Satanás é o tentador, o enganador, o acusador, o maligno, o homicida, o ladrão de semente (Mt 13.19), o semeador de joio (Mt 13.39), o pai da mentira, o leão que ruge e especialmente “o príncipe da potestade do ar” (Ef 2.2), isto é, “aquele que se interpõe entre o céu e a terra” (na Tradução Ecumênica da Bíblia). 

Por algum tempo, mas sem perder a proteção de Deus, Jó foi contundentemente machucado por Satanás! 

Apesar das discurseiras de seus amigos 

Os três amigos de Jó — Elifaz, Bildade e Zofar — “souberam de todos os males [desgraças, calamidades, em outras versões] que o haviam atingido, saíram, cada um da sua região. Combinaram encontrar-se para, juntos, irem mostrar solidariedade a Jó e consolá-lo” (2.11). 

Depois da mudez provocada pelo impacto da aparência de Jó, os três homens começaram a falar. Seus oito (talvez nove) discursos ocupam pelo menos nove capítulos do livro de Jó. São peças admiráveis quanto à poesia, à beleza e à religiosidade. Os três são monoteístas como o amigo e o nome de Deus aparece 39 vezes em seus discursos (incluindo os nomes Criador e Todo-poderoso). Mas revelam incrível falta de sabedoria, falta de psicologia e falta de misericórdia. Eram inoportunas para aquele momento e para a pessoa com o qual falavam. Valendo-se de uma filosofia errada e de uma teologia errada, Elifaz, Bildade e Zofar causaram enorme mal-estar a Jó e cometeram imperdoáveis injustiças contra ele. Talvez Jó tenha sofrido mais com os discursos de seus amigos do que com a bancarrota financeira, a morte dos filhos e a própria doença. Isso pode ser visto nos seguintes desabafos: 

“Vocês [...] me difamam com mentiras; todos vocês são médicos que de nada valem! Se tão-somente ficassem calados, mostrariam sabedoria” (13.5). 

“Até quando vocês continuarão a atormentar-me, e esmagar-me com palavras? Vocês já me repreenderam dez vezes; não se envergonham de agredir-me” (19.2-3). 

“Suportem-me enquanto eu estiver falando; depois que eu falar poderão zombar de mim” (21.3). 

Os amigos de Jó atentaram contra a sua tranqüilidade, alvoroçaram a sua consciência e roubaram a sua paz com Deus. Desempenharam o mesmo serviço de Satanás, aquele que se põe na presença de Deus para acusar dia e noite, não os ímpios, mas os justos (Ap 12.10).
 
Quando o pano se levanta e toda a verdade vem à tona, o Senhor repreende severamente os acusadores de Jó: “Estou indignado com você [Elifaz] e com os seus dois amigos [Bildade e Zofar], pois vocês não falaram o que é certo a meu respeito, como fez meu servo Jó” (42.7). Para não serem punidos por Deus “pela loucura que cometeram”, os três amigos deveriam comparecer diante de Jó, oferecer holocaustos em favor deles mesmos e se beneficiarem da intercessão de Jó (42.8-9). 

Apesar da arenga de Eliú 

Eliú é o quarto personagem do livro de Jó. Era mais jovem que Elifaz, Bildade e Zofar. Foi o último a falar. Seu discurso ocupa seis capítulos seguidos e ele sozinho cita o nome de Deus 39 vezes. Embora mais cortês e mais próximo da verdade quanto à visão do sofrimento, Eliú também não poupou o homem da terra de Uz: 

“Neste mundo não há ninguém como Jó, para quem é tão fácil zombar de Deus como beber um copo de água. Ele anda com homens maus e se ajunta com gente que não presta” (34.7, NTLH). 

“Jó é pecador, um pecador rebelde. Na nossa presença, zomba de Deus e não pára de falar contra ele” (34.37, NTLH). 

“Jó, você não tem o direito de dizer para Deus que você é inocente” (35.2, NTLH). 

“São os outros que sofrem por causa dos pecados que você comete” (35.8, NTLH).
 
“Não adianta nada continuar o seu discurso; você fala muito, porém não sabe o que está dizendo” (35.16, NTLH). 

“Você está sofrendo por causa da sua maldade; cuidado, não se volte para ela!” (35.21, NTLH.) 

Com o discurso de Eliú fechou-se o cerco contra Jó. Já não havia ninguém a favor do homem da terra de Uz. Todos declararam impiedosamente e à uma voz que Jó era o único responsável pelo sofrimento dele: estava colhendo o que plantara (Gl 6.7-8). 

Apesar de Deus 

Ninguém tinha conhecimento do que estava acontecendo fora do palco, nos bastidores do inferno. Nem a principal vítima, nem a sua mulher, nem os demais parentes, nem a vizinhança, nem os conhecidos, nem seus antigos hóspedes, nem seus servos e servas, nem os rapazotes que brincavam displicentemente nas ruas e praças, nem os miseráveis que Jó havia acolhido em tempo de fartura. Menos ainda os acadêmicos presunçosos que vieram de Temã, de Suá e de Naamate, e o jovem Eliú, igualmente presunçoso. Ninguém sabia nada do profundo apreço de Deus por Jó, das duas provocações de Deus a Satanás (“Reparou em meu servo Jó?”), das alegações de Satanás de que Jó era reto por uma questão de interesse particular, das duas progressivas diminuições do tamanho da cerca que protegia Jó e da poderosa e sobrenatural investida de Satanás contra as posses, contra a família e contra a saúde de Jó. O mais ignorante disso tudo seria o próprio Jó. 

Por essa razão, mesmo sem entender nada do que estava acontecendo, e na certeza de que nada está fora do controle de Deus, Jó atribuía tudo ao Senhor, como se pode ver nas declarações assinadas por ele: 

“Nasci nu, sem nada, e sem nada vou morrer. O Senhor deu [tudo o que eu tinha], o Senhor tirou; louvado seja o seu nome!” (1.21, NTLH.) 

“Sem dúvida, ó Deus, tu me esgotaste as forças; deste fim a toda a minha família. Tu me deixaste deprimido. [...] Deus, em sua ira, ataca-me e faz-me em pedaços, e range os dentes contra mim” (16.7-9). 

“Deus fez-me cair nas mãos dos ímpios e atirou-me nas garras dos maus. Eu estava tranqüilo, mas ele me arrebentou; agarrou-me pelo pescoço e esmagou-me. Fez de mim o seu alvo; seus flecheiros me cercam. Ele traspassou sem dó os meus rins e derramou na terra a minha bílis. Lança-se sobre mim uma e outra vez; ataca-me como um guerreiro” (16.11-14). 

“Foi Deus que me tratou mal e me envolveu em sua rede. [...] Ele bloqueou o meu caminho, e não consigo passar; cobriu de trevas as minhas veredas. Despiu-me da minha honra e tirou a coroa de minha cabeça. Ele me arrasa por todos os lados enquanto eu não me vou; desarraiga a minha esperança como se arranca uma planta. Sua ira acendeu-se contra mim; ele me vê como inimigo. Suas tropas avançam poderosamente; cercam-me e acampam ao redor da minha tenda” (19.6-12). 

“Misericórdia, meus amigos! Misericórdia! Pois a mão de Deus me feriu” (19.21). 

Na verdade, Deus não fez nada contra Jó. Porém, permitiu que Satanás fizesse tudo isso e ainda se servisse de sua própria esposa e de seus próprios amigos. Todavia, nenhum desses estranhos acontecimentos tirou o patriarca do caminho reto. É extraordinária sua resistência às circunstâncias esmagadoramente contrárias! 

Apesar do próprio Jó 

Jó era de carne e osso como qualquer outra criatura. Era homem e não Deus, era homem e não semideus, era homem e não super-homem. Assim como Jesus, em sua forma humana, era igual a qualquer de nós e tinha as mesmas necessidades básicas, como fome, sede e sono, e “passou por todo tipo de tentação” (Hb 4.15). Jó era cercado de limitações e fraquezas. O homem da terra de Uz era irrepreensível e inculpável, mas era santo no sentido restrito. Ele nasceu pecador e era pecador. O pecado habitava nele, estava dentro dele e atuava em seus membros, como aconteceu com Paulo (Rm 7.14-25) e como acontece com qualquer outro mortal. 

As dores provocadas pela perda de todos os bens, pela morte de todos os filhos e pela doença mau cheirosa e sem cura, não foram fictícias. Assim como as dores dos cravos que atravessaram os pés e as mãos de Jesus não foram teatrais. Jó sofreu com o mau conselho da esposa e com a incompreensão, a falta de tato, o fundamentalismo religioso, as críticas, as calúnias, as denúncias, a falta de compaixão e a insistência de Elifaz, Bildade, Zofar e Eliú. Nada disso passou despercebido pelo sofrido Jó. Ele chorava — “Meu rosto está rubro de tanto eu chorar” (16.16). Ele ficava perdido, confuso, desesperado, deprimido. Jó fazia reclamações, lamentações, desabafos (não há outro livro com tantos e sérios desabafos como o de Jó). Ele tinha crises de fé. Todavia, o homem da terra de Uz sobreviveu a tudo isso e fazia sua pública profissão de fé: “Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim se levantará sobre a terra” (19.25). 

Jó é um dos mais notáveis exemplos de resistência frente às vicissitudes pelas quais o ser humano pode passar!

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/308/a-resistencia-de-jo-frente-a-dor-e-ao-sofrimento

Sorria, você está sendo provado

01.07.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Rodrigo Faria

“E assim abençoou o Senhor o último estado de Jó, mais do que o primeiro…”. 
Os insucessos de Jó, acompanhados de uma chuva de acusações de seus amigos, somados à fé titubeante de sua esposa (que chegou a sugerir que era hora de amaldiçoar a Deus), geralmente aparecem para anunciar que o momento mais indesejado pelos cristãos chegou – o momento em que a nossa fé deve ser provada.
Deus sempre levará o homem a mostrar e provar sua fé, pois é através dela que conseguimos alcançar os degraus mais altos de nosso edifício espiritual. Quanto maior a nossa fé, mais completos e confiantes estaremos para seguirmos firmes ao lado do Senhor.
Deus conhece o coração humano, aliás, Ele o vê como enganoso e perverso (Jer. 17:9), por isso usa o seu amor e poder para restaurá-lo antes de poder usar-nos. Muitas vezes, para realizar esse processo (restauração e transformação de nosso coração), é necessário levar-nos por alguns caminhos com o propósito de preparar-nos para recebermos algo melhor:
“Lembre-se de como o Senhor, o seu Deus, os conduziu por todo o caminho no deserto, durante estes quarenta anos, para humilhá-los e pô-los à prova, a fim de conhecer suas intenções, se iriam obedecer aos seus mandamentos ou não.”

Notemos que o deserto era usado como o agente revelador do coração dos israelitas. Apesar de sua onisciência, o Senhor fez questão de mostrar aos seus filhos os motivos pelos quais eles estavam sendo provados.
 pô-los à prova, a fim de conhecer suas intenções…
Todos nós, ao menos uma vez na vida, já fizemos orações sinceras com intenções erradas. E por que não dizer que o coração humano (sem conhecer a Deus – e lamentavelmente alguns até mesmo conhecendo o Senhor) está cheio de intenções malignas, e quando consumadas leva o homem a desobedecer a Deus.
Não queremos atravessar desertos, passar por provas, parece impossível amar a Deus sem receber nada em troca, e não é para menos, estamos acostumados a ouvir discursos em nossas igrejas onde apresentam a Deus como um devedor, dando a ideia de que Ele sempre está em divida conosco, mesmo sabendo, que somos nós os devedores.
Depois de alguns anos, acabamos entendendo, que as provações são usadas como o combustível de nossa fé, não a fé barata que colocaram em promoção em muitos púlpitos evangélicos. Estou falando de uma fé inabalável, onde o primeiro templo é derrubado só para ressurgir com maior glória no segundo:
“A glória deste novo templo será maior do que a do antigo”, diz o Senhor dos Exércitos. “E neste lugar estabelecerei a paz”, declara o Senhor dos Exércitos.
Ageu 2:9 (NVI)

Note que com a construção do novo templo Deus estabeleceria a paz. Não fique preso a edifícios que já foram derrubados, com as ruínas do passado. Se Deus permitiu o colapso daquilo que você considerava a estrutura de sua vida, siga em frente, Ele tem coisas novas para realizar em sua vida.
O seu segundo estado será mais sublime que o primeiro, durante a provação lembre-se da oração do profeta Habacuque:
“Mesmo não florescendo a figueira, não havendo uvas nas videiras; mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação.
O Senhor Soberano é a minha força; ele faz os meus pés como os do cervo; ele me habilita a andar em lugares altos…”.

Na próxima vez que passares pela prova, não temas, não te apavores, não te assustes, olhe para os céus e sorria, e não se esqueça: Deus só prova aqueles que Ele deseja aprovar.
Deus abençoe,
Pr. Rodrigo Faria
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/sorria-voce-provado/

Enfrentando Nossas Dúvidas

01.07.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Dennis Allan

Injustiça, tristeza e calamidade estão ao nosso redor, frequentemente atingindo as nossas próprias vidas. Pessoas boas e até crianças inocentes sofrem de doenças graves. 

Acidentes e assaltos tiram vidas de jovens, apagando os planos de suas vidas promissoras. Traições por parte de outros causam danos enormes nas vidas de suas vítimas. Sem dúvida, o mundo está cheio de injustiça.

Devido à dor da vida terrestre, muitas pessoas duvidam da bondade de Deus e até negam a sua existência. Frequentemente ouvimos o triste comentário: “Eu não consigo acreditar num Deus que permitiria acontecer tal coisa”. Estas dúvidas, até crises de fé, são comuns.

Um bom exemplo que nos ensina como lidar com as nossas próprias dúvidas se encontra no Salmo 73. Antes de examinar a mensagem, observe a estrutura do Salmo. Duas expressões marcam transições importantes nos pensamentos de Asafe, o salmista. As palavras “Com efeito” iniciam os versículos 1 e 13. A expressão “Quanto a mim” aparece nos versículos 2 e 28.

“Com efeito, Deus é bom para com Israel, para com os de coração limpo” (1). Asafe começa com a sua crença fundamental sobre a bondade de Deus para com os justos. É isso que ele acreditava, e que queria afirmar neste Salmo. Deus cuida dos justos e os trata bem.

“Quanto a mim, porém, quase me resvalaram os pés, pouco faltou para que se desviassem os meus passos” (2). Asafe queria acreditar na bondade de Deus, mas não foi fácil. Ele explica, dos versículos 2 a 12, os motivos de sua crise espiritual. Viu os perversos prosperando enquanto pessoas justas sofriam. Asafe quase desistiu. “Com efeito, inutilmente conservei puro o coração e lavei as mãos na inocência” (13). A conclusão de sua própria experiência contrariou totalmente a sua tese original (14). Asafe chegou ao fundo do poço e não viu motivo para servir a Deus.

Mas, espere aí! No versículo 2, ele usou as palavras quase e disse que pouco faltou. O que segurou Asafe para que não caísse totalmente da fé? A resposta vem nos versículos críticos deste Salmo: “Se eu pensara em falar tais palavras, já aí teria traído a geração de teus filhos. Em só refletir para compreender isso, achei mui pesada tarefa para mim; até que entrei no santuário de Deus e atinei com o fim deles” (15-17). Observamos três fatos importantes nestes versículos:

(1) Asafe teve o bom senso de não expor as suas dúvidas aos mais fracos (15). A fé de incontáveis pessoas tem sido ameaçada por palavras irrefletidas de pessoas que parecem mais maduras. Devemos falar “unicamente a que for boa para edificação” (Efésios 4:29).

(2) Ele reconheceu as suas próprias limitações (16). Nós devemos abordar qualquer assunto que envolve as obras de Deus com humildade. Jamais compreenderemos todas as suas obras (Eclesiastes 8:17), e ele não tem obrigação de nos revelar tudo (Deuteronômio 29:29). Os pensamentos de Deus são muito superiores aos nossos (Isaías 55:9).

(3) Ele resolveu o seu problema de fé quando buscou ao Senhor (17). O problema não foi resolvido pela ciência, pela lógica, nem pela filosofia humana. Ele jamais resolveria suas dúvidas alimentando a amargura ou deixando se levar pelas suas emoções (21-22). Mesmo sendo incapazes de compreender toda a sabedoria de Deus, podemos aprender a confiar nele: “Quem mais tenho eu no céu? Não há outro...” (25; veja João 6:68). Quando Asafe olhou para a própria experiência de vida, ele quase perdeu a sua fé. Mas, quando pensou na perspectiva eterna de Deus, ele viu que a justiça prevaleceria (17-20,27).

“Quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no SENHOR Deus ponho o meu refúgio” (28). Asafe enfrentou as suas dúvidas, achou as respostas necessárias em Deus, e restabeleceu a sua fé. De fato, é bom estar com Deus, porque ele “é bom para como . . . os de coração limpo” (1).
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Fonte:http://www.estudosdabiblia.net/jbd006.htm

CRESCIMENTO ESPIRITUAL: Continue produzindo frutos

01.07.2014
Do portal VERBO DA VIDA, 23.06.14
Por Jan Wriht
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“Disse Jesus aos judeus que haviam crido nele: “Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará”.  (João 8.31-32)
Esse versículo o Senhor me ensinou anos atrás. Estou no Brasil há 30 anos e ainda está funcionando e vai funcionar eternamente. A Palavra de Deus não envelhece, ela é eterna. Todas as coisas podem passar, mas a palavra nunca passará.
É a verdade da palavra que vai nos libertar. Não é o que o homem pensa, é o que Deus está dizendo. O que está Escrito é o que Deus pensa, é a sua vontade. Você não pode tirar alguma coisa da palavra fora de contexto para fazer e provar a sua própria doutrina.
Deus está querendo que o povo volte seus olhos para a verdade da Sua Palavra. Graças a Deus pela existência do Rhema, porque Deus falou comigo e com Bud para irmos para o Rhema em 1980 e ficamos lá de 1981 até 1983.
Quando nós fomos para lá não conhecíamos ninguém para nos dar suporte. Quando concluímos o Rhema sabíamos que viríamos para o Brasil, mas não tínhamos ninguém para nos apoiar. Não se assuste se você passar a conhecer a verdade e os religiosos te mandarem embora.
Tem pessoas que dizem que o que cremos é heresia, porque a tradição de homens fala mais alto para essas pessoas. Isso é perigoso. Nós temos a palavra, Deus, o Espírito Santo e Jesus Cristo. Como podemos estar ensinando heresias?
Não importa o que o povo fala, permanece na Palavra e verdadeiramente serás um discípulo do Senhor.
“Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma. Se alguém não permanecer em mim, será como o ramo que é jogado fora e seca. Tais ramos são apanhados, lançados ao fogo e queimados.”  João 15. 5-6
Se você permanecer nEle, serás seu discípulo. Se não permanecer nEle secará e será lançado fora, mas se permanecerdes nEle, darás muitos frutos.
Se formos discípulos, a Bíblia diz que pediremos o que quisermos e será feito. Isso é para quem crer, para quem pensa como a palavra.  E você poderá pedir o que você quiser, porque certamente seu pedido será em linha com a palavra.
Precisamos permanecer na palavra. Não importa o que o povo diz, mas o que Deus nos diz.
O que a palavra diz sobre as suas circunstâncias? Sobre a doença que está em seu corpo? O que a palavra disse sobre seu casamento, seus filhos? Suas finanças?
Nós devemos falar em linha com a palavra. Deus nunca fala de maneira negativa sobre você, porque Ele pensa positivamente a seu respeito. Por isso, você precisa concordar com Ele. Você precisa cooperar com Ele. Cooperar é você permanecendo nEle e Ele permanecendo em você.
A Palavra vai libertar você!
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Fonte:http://verbodavida.org.br/budejan/budejan-colunistas/janwright-mensagens/permanecendo-no-senhor/