Pesquisar este blog

terça-feira, 1 de abril de 2014

Todavia estou alegre

01.04.2014
Do blog BELVEREDE
Por Eliseu Antônio Gomes

Alegre-se em meio aos problemas

 "E não entristeçais, pois a alegria do Senhor é a vossa força" -  Neemias 8.10.

Neste mundo existem muitas aflições, passamos por diversas provações. É importante estar alegre.  A alegria do Senhor produz ânimo e o ânimo nos mantém firmes, animados vencemos as adversidades dessa vida.

A felicidade humana ocorre em conquecência de acontecimentos. Quando algo de bom acontece as pessoas se sentem felizes. Mas o sentimento de alegria do cristão não pode ser baseado em momentos de realizações de sonhos, quando as conquistas surgem. É preciso estar alegre sempre .A alegria espiritual está acima dos problemas desse mundo. "Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações; sabendo que a prova da vossa fé opera a paciência" - Tiago 1.2.

As crianças adoeceram? O automóvel enguiçou? O chefe negou a promoção? O conjuge está com mau-humor? Em todas as situações é preciso regozijar-se, mas é justamente essa sensação que mais facilmente se perde.  O coração que é morada de Jesus Cristo encontra forças para se manter equilibrado, pois a alegria do Senhor lhe dá forças enfrentar os problemas, com a esperança de vencê-los. 

O cristão é chamado para  "combater o bom combate da fé" (1ª Timóteo 6.12).

Possuindo alegria é possível não pensar em desistir, querer lutar em favor do casamento, conquistar o conjuge diariamente, ter a possibilidade de renovar-se a cada novo amanhecer.

Possuindo alegria, os problemas com filhos podem ser enfrentados de maneira a vencer as rebeliões e chegar a paz dentro do lar.

Possuindo alegria, existe disposição para lutar contra o cansaço e a doença, mesmo que pareça estar perdendo a briga.

Possuindo alegria, existe disposição para lutar contra os problemas financeiros, crer que será possível libertar-se das dívidas.

A alegria de ontem deve estar presente hoje. E a de hoje estar ativa amanhã.  "Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos." - " Filipenses 4.4. 

"Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado..."

Problemas! Mas, entretanto, porém e todavia...

... todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação" - Habacuque 3.17.

Habacuque manteve sua atitude de gratidão ao longo da vida. Este é o tipo de atitude que todo cristão precisa demonstrar ao Senhor.  Mesmo que nada de bom esteja acontecendo em sua vida, a árvore não dá frutos, a lavoura não produz colheitas, não há ovelhas e nem bois no campo, elegre-se.
  
Nos dias atuais, Habacuque poderia ter orado assim: "Ainda não há comida na geladeira, e não há dinheiro na conta, embora a doença se agrava, e as dores persistem, embora os meus filhos estão nas drogas, e minha esposa não gosta de mim, todavia eu me alegrarei no Senhor, eu estarei feliz em Deus meu Salvador ".

A  diferença entre a pessoa que é derrotado e a pessoa vitoriosa é a sua atitude no meio da adversidade. O cristão vitorioso que passa por adversidades sabe que Deus é a sua salvação, sabe que o fará andar acima de todos os problemas, como um vencedor. Veja o verso 19, Habacuque mantinha-se alegre porque sabia que não viveria em derrota, sabia que os problemas eram circunstanciais e que em breve tudo terminaria bem.

E.A.G.

Reflexão a partir do artigo de Tom Brown Ministries, intitulado Joy of the Lord.
*****
Fonte:http://belverede.blogspot.com.br/2011/08/todavia-estou-alegre.html

A Igreja dos sonhos de Jesus é uma Igreja que sabe adorar

01.04.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Missionária Rosilvado

O tema da adoração tem sido cantado e pregado com muita frequência desde o inicio deste século. Muito se fala em adoração. Milhares de cd´s são gravados todos os anos e muitas canções compostas. Mas apesar toda essa efervescência, os crentes parecem está associando adoração apenas com música.
Em seu diálogo com a mulher samaritana, Jesus disse que estava chegando um tempo em que os verdadeiros adoradores adorariam o Pai em espirito e em verdade, e Ele acrescentou que são estes que o Pai está procurando. A palavra adoração no grego é proskuneo e significa precisamente se curvar para beijar a mão. Ou seja, a Bíblia ensina que adoração é rendida a Deus em reconhecimento da sua autoridade de Rei. Lucas nos informa acerca de um leproso que se aproximou de Jesus e o adorou. O cenário é de um homem sujo de lepra chegando perto de Jesus e lhe prestando revência curvando-se diante Dele. Lucas é enfático ao dizer que o leproso ‘o adorou dizendo: Mestre, se tu quiseres podes tornar-me limpo’. Aquele homem reconheceu Jesus como Rei poderoso e capaz de fazer maravilhas. A adoração se manifesta como expressão de humilhação e não na exposição de talentos. Ao adorar a Jesus, aquele leproso mostrou-se sujeito a vontade do Senhor. Ele disse “se quiseres”.
Embora seja possível adorarmos a Deus em meio a um grupo, não se pode adorar a Deus como grupo. A adoração envolve bem mais do que vozes bem entoadas. A adoração deve envolver o coração, a alma. Havia uma multidão andando junto com Jesus, mas o destaque foi dado a um leproso que ali jazia. Os evangelhos sempre mostram Jesus ondando o coração das pessoas e percebendo suas intenções. Não raro lemos nos evangelhos: “e Jesus vendo-lhes o coração e percebendo suas intenções disse…” Jesus viu as intenções da viúva pobre, viu a soberba e pretensão dos ricos que ofertaram antes dela. Jesus enfatizou na parábola do publicano e do fariseu a disposição humilde do publicano que era oposta a oração do fariseu. Ao sondar o coração da multidão que Lhe seguia Ele ainda parafraseou Isaías: “este povo honra-me com os lábios, mas seu coração está longe de mim!” e também repreendeu seus seguidores ao afirmar: “porque me chamais Senhor e não fazeis o que eu mando?”.
Para Deus deve haver uma conexão direta do nosso coração com nossa boca e as nossas ações. (Inclusive para sermos salvos temos que crer com o coração e confessar com os lábios).
  
Já dissemos que na adoração nos rendemos a Deus reconhecendo-O como rei. Era costumeiro no antigo Oriente os servos de um rei ter suas orelhas furadas. Esse era um símbolo de que enquanto vivesse aquele servo seus ouvidos cativos à voz do rei, seu senhor. Em Roma, homens importantes eram chamados de dominus por seus servos. O termo dominus significa dominador. Então os servos alegavam que eram parte do domínio de seus donos. Nós somos chamados para sermos servos de Deus, precisamos viver nossas vidas sob o domínio de Deus e está pronto a cumprir sua vontade. Em todas as culturas, a adoração exige dos adoradores uma vida dentro da vontade do seu senhor. As adoradoras de Diana se prostituíam, os adoradores de Moloque sacrificavam seus filhos, os adoradores do sol entregavam coração ainda pulsando, enfim, cada adoração exige o cumprimento da vontade do ser adorado. Obviamente não quero comparar o Deus Todo Poderoso com os falsos deuses das culturas pagãs, o que quero é deixar claro que a adoração é algo que excede a música.
Adoradores e músicos nem sempre são as mesmas pessoas. A verdadeira adoração consiste muito mais numa atitude intima da alma do que na música entoada. Acredito que uma das mais profundas expressões de adoração da Bíblia seja aquela contida no salmo 103.1: “bendize ó minha alma ao Senhor e tudo o que há em mim, bendiga ao seu santo nome”. Adorar a Deus é muito mais do que simplesmente entrar na igreja e acompanhar o louvor que foi previamente escolhido para aquele momento. O coração deve estar totalmente envolvido na adoração e com isso não estou falando sobre a questão emotiva, mas na sinceridade e na retidão de quem adora. O salmista diz que sua alma bendiria ao Senhor e não apenas sua alma, mas tudo o que nele havia. Perceba que o salmista fala da sua alma e de todas as suas ações (tudo o que há em mim).
Ou seja, a adoração não é apenas um momento na vida do adorador, mas um estilo de vida que tem continuação dentro ou fora do templo. Ao dizer que o pai procura os verdadeiros adoradores, Jesus deixa claro que aos olhos do Pai, a adoração só tem valor quando é fruto de uma vida totalmente entregue e consagrada a Senhor. Nesta perspectiva, se faz necessário entender que a adoração não é movimento musical como alguns pensam. Os cristãos devem ver na adoração um estilo de vida.
A nossa adoração deve ser incondicional e rendida somente a Deus. Davi adorou a Deus quando seu filho morreu, Jó adorou a Deus quando todos os seus bens e família se foram e Habacuque disse que se alegraria em Deus quando todas as calamidades possíveis se levantassem contra ele. Essa é a adoração incondicional que Jesus espera da sua Igreja. O leproso não esperou ser curado para depois adorar a Jesus, ele adorou primeiro.
Infelizmente há dois tipos de pessoas que se multiplicam dentro das igrejas. O primeiro tipo é semelhante aos samaritanos: adoram a quem não conhecem . Jesus disse isso com todas as letras para a mulher samaritana. Adorar a quem não se conhece é uma ação nula em si mesma, pois a adoração a Deus não é por nenhuma outra razão senão pelo fato de Ele ser quem é! O segundo tipo pode ser comparado aos pagãos mencionados por Paulo em Romanos 1. São aqueles que tendo o conhecimento de Deus não O adoraram como Deus nem o serviram.
Jesus disse para a mulher samaritana que a hora tinha chagado quando os verdadeiros adoradores adorariam ao Pai aonde quer que estivessem e não apenas “neste monte ou em Jerusalém”. Adoração é a maior expressão de integridade e amor que um cristão deve render a Deus. Para Jesus a adoração não se centra num ritual especifico, mas numa vida inteira de rendição e exaltação do senhorio de Deus. O louvor só pode ser extraído dos lábios, mas a adoração não. Ela sai do coração regenerado, das ações diárias de uma pessoa que verdadeiramente teve um encontro com Deus.
*****
Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/a-igreja-dos-sonhos-de-jesus-e-uma-igreja-que-sabe-adorar/

Não deixe ninguém roubar seus sonhos

01.04.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Anderson Cassio Oliveira

“E disseram uns aos outros: “Eis lá vem o sonhador-mor !” (Gn 37:19)

Existe uma frase que diz: “Sonho de quem sonha é só um sonho (que se sonhá só), mas sonha que se sonha junto é realidade”. E isso acaba sendo realidade quando sonhamos junto com Deus , quando sonhamos os sonhos de Deus. Diz que sonhos são fenômenos psíquicos que acontecem durante o sono, mas que também significa aspiração e desejo.

As Sagradas Escrituras relatam a vida de um homem que reuniu estes dois significados do sonho em sua caminhada e seu nome era José. Porém , a trajetória de José não foi uma caminhada “dos sonhos”, foi uma vida cheia de desafios. E para que os sonhos que Deus tinha para José se realizassem foi preciso que seu caráter fosse forjado e a sua fé fosse testada.Através da vida de José podemos aprender muitas lições em como realizar um sonho segundo a vontade de Deus .

Entre essas lições podemos citar:

1)Devemos compartilhar nossos sonhos quando for necessário -  Talvez por imaturidade ou autoconfiança José declara seus sonhos aos seus familiares. (Gn 37:5-7;9-10). Quem sabe não tenha sido na alegria e na confiança inconsequente de um adolescente que ele tenha compartilhado. O fato é que José compartilha seus sonhos com quem em nada poderia contribuir para que se realizasse. Não sabemos verdadeiramente qual a motivação de José contar seus sonhos , se a intenção era incitar seus irmãos, fazendo de propósito, se foi por soberba ou inocência. Diz que por duas vezes José conta seus sonhos a seus irmãos. O primeiro sonho falava de molhos que rodeavam e se inclinavam ao molho de José. No segundo sonho o sol, a lua e as onze estrelas se inclinavam diante dele. Em ambos os sonhos proféticos o significado mostrava aquilo que aconteceria anos mais tarde, ou seja, a dependência da família de José a ele no Egito.Porém o que sabemos que contar aqueles sonhos foi uma tolice da parte de José.

A palavra de Deus diz:

Porque, da muita ocupação vêm os sonhos, e a voz do tolo da multidão das palavras.(Ec 5:3)
 Tens visto um homem precipitado no falar? Maior esperança há para um tolo do que para ele.(Pv 29:20)

 Verdadeiramente José se precipitou em suas palavras e acabou pagando o preço dessa precipitação. Devemos a aprender a compartilhar coisas espirituais com pessoas espirituais(1 Cor 2:14-15). E isso quando necessário.

2) Devemos compartilhar nossos sonhos com quem pode nos ajudar – Devemos na verdade compartilhar nossos sonhos e anseios com quem pode nos ajudar a realiza-los. Quando esteve na prisão José interpretou o sonhos de dois homens : Um era o padeiro-mor o outro o copeiro-mor. Ambos, foram soltos, tanto o padeiro, como o copeiro, conforme o sonho interpretado como José. Tanto que assim diz as Escrituras: E como ele nos interpretou, assim aconteceu(Gênesis 41:13a)Porém para o padeiro o sonho interpretado e seu destino foi de morte,mas para o copeiro foi de livramento. E verdadeiramente a profecia se cumpriu. Saindo o copeiro-mor José pede a este que se lembre dele, que uses de compaixão para com sua vida e faça menção de seu nome ao Faraó(Gn 40:14). Porém o que aconteceu foi que saindo o copeiro-chefe não lembrou do José e se esqueceu dele(Gn 40:23).

Muitas vezes em nossa vida, preferimos contar com as pessoas do que com o próprio Deus. Por causa disso, acabamos nos decepcionando e muitas vezes nos entristecendo principalmente quando estamos em dificuldade, porque colocamos nossa confiança e nossa expectativa nos homens.

Porém diz as Escrituras:

É melhor confiar no Senhor do que confiar no homem(Salmos 118:8)

Apesar disso, do esquecimento do copeiro sobre José, quando compartilhamos nossos sonhos com Deus , Ele não esquece de nenhum dos “seus”.(Is 49:15). Quando compartilhamos nossos sonhos e desejos a Deus com sinceridade,Ele não esquece de fazer cumprir as suas promessas.

Deus não esquece daquele que O teme como diz as Escrituras:

Aquilo que o perverso teme sobrevirá a ele, mas o desejo dos justos será concedido(Provérbios 10:24).

E foi o que aconteceu com José, pois o temor que Faraó teve fez com que o desejo de José se cumprisse, cumprindo assim o propósito de Deus.

Quando compartilhamos com Deus de nossos anseios e O agradamos Ele concede os desejos do nosso coração(Sl 37:4).

Não importa o tempo que demore para que venha se cumprir o propósito de Deus, devemos entender que aquele que nos faz sonhar concretizará os nossos sonhos na hora certa.

3)Devemos saber esperar o tempo de Deus – Muitas vezes queremos fazer as coisas do “nosso jeito”, ao “nosso modo” e no “nosso tempo”. O livro de Eclesiastes diz que para todo propósito há tempo e modo.(Ec 6:6). José teve como virtude principal o saber esperar com paciência o tempo do livramento de Deus.Diz as Sagradas Escrituras no salmos 40:

Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor(Sl 40:1)José preferiu esperar o livramento no tempo de Deus do que se precipitar.Aquele que se apressa em seus passos,ou seja, que se precipita acaba pecando (Pv 19:2b). Muitas pessoas poderiam se indignar, murmurar e até abandonar o Senhor se estivessem na mesma situação que José.

Lembremos que José foi vendido pelos irmãos,tido como morto, retirado do convívio do seu pai Jacó e por fim preso injustamente por algo que não fez. Por tudo isso, José tinha tudo para duvidar e abandonar os sonhos que Deus tinha lhe dado. Esperar o tempo de Deus quando tudo vai bem é até normal e convém, mas quando tudo vai mal somente quem tem um espírito excelente e uma fé sobrenatural. (Gn 41:38-39;50:24-25; Hb 10;36). José soube perseverar e esperar o tempo de Deus sem esmorecer. Porém, esperar não é ficar de braços cruzados em comodismo, mas agir na oportunidade dada por Deus. José não desperdiçou a oportunidade dada por Deus em sua vida, por isso foi bem sucedido.

Vós bem intentastes mal contra mim; porém Deus o intentou para bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida.(Gênesis 50:20)

Outro diferencial na vida de José é que ele soube aproveitar a oportunidade.

4)Devemos saber aproveitar as oportunidades – José soube aproveitar as oportunidade dadas a ele. Mesmo sofrendo José soube fazer das tribulações uma oportunidade de crescer em Deus. Aquele que tem um sonho deve focar no objetivo sem se desviar. José não olhou para as circunstâncias desfavoráveis. E sendo servo do oficial egípcio de nome Potifar aproveitou a oportunidade de servir e prosperar em Deus (Gn 39:2-4). Na prisão, aproveitou a oportunidade trabalhando para o carcereiro, sendo administrador dos presos(Gn 39:20-23). 

Se analisarmos bem, este José em nada se assemelhava aquele filho mimado e predileto de Jacó, que tinha tudo.

Muitas pessoas acabam não crescendo em Deus porque são auto-suficientes e prepotentes em seus caminhos, que vivem do que tem, do que possuem, olhando somente para si e esquecendo que é o Senhor é aquele que nos faz prosperar em todos os nossos caminhos. Muitos vivem da glória do nome de sua família, outros da sua condição social abastada e do seu status. Porém aqueles que são de Deus vivem para a glória Dele, do Seu nome. José não olhou para o seu passado, como filho mimado, seus irmãos recalcados e todos os planos que haviam sido frustrados. Ele olhou para o alto (Cl 3:2). O justo sempre viverá pela fé de “hoje”,não do passado. Aquele que não retrocede e aproveitas as oportunidades de fé que são colocadas como obstáculos saem vitoriosos. Diz a palavra de Deus:

Voltei-me, e vi debaixo do sol que não é dos ligeiros a carreira, nem dos fortes a batalha, nem tampouco dos sábios o pão, nem tampouco dos prudentes as riquezas, nem tampouco dos entendidos o favor, mas que o tempo e a oportunidade ocorrem a todos. (Eclesiastes 9:11)
Encare então as suas tribulações e lutas como oportunidades de fé para que você seja um vitoriosos em todas as circunstâncias.

5) Devemos aprender a recomeçar – Outra lição que tiramos da vida de José é aprender a recomeçar. Para que possamos concretizar as promessas de Deus e não deixar que ninguém roube nossos sonhos é preciso que aprendamos com a vida a recomeça-la. A vida de José mostra o quanto foi preciso que ele recomeçasse do em muitos momentos de sua vida. Foi preciso que ele recomeçasse “do nada” para que Deus pudesse dar lhe tudo.

Foi preciso que ele recomeçasse várias vezes para que alcançasse a promessa de Deus. Vejamos isso: José teve que recomeçar na cova, na prisão, depois na casa de Potifar,na casa de faraó e o principal recomeço foi diante dos seus irmãos e seu pai. A vida de José nos ensina a não retroceder, mas muitas vezes recomeçar na nossa vida mesmo diante de tantas circunstâncias desfavoráveis.É necessário recomeçar quando preciso na na nossa vida, pois a jornada que leva aos “lugares altos” é árdua para aqueles que perseveram e não esmorecem. Nessa caminhada não devemos levar a velha bagagem do medo, do fracasso, e da incredulidade em busca do nosso sonho.Também outra coisa que José não levou em sua trajetória foi resquícios de ressentimento, amargura e decepção. 

Creio que se José tivesse levado isso com certeza não alcançaria tamanho êxito em tudo que fez. Se José tivesse “levado consigo” em cada situação rancor e ódio por seus opressores certamente não teria prosperado em sua vida. Quando “carregamos” mágoas passadas e não liberamos perdão, deixando que isso nos contamine, entramos por um caminho de pecado e fracasso, que contamina a todos. Em contrapartida, quando resolvemos “perdoar” a quem nos ofende somos igualmente perdoados e abençoados por Deus (Mt 6:14;Gn 50:17-20).

6) Devemos aprender a liberar perdão – Como já havia dito anteriormente no artigo:”O poder do perdão – O poder que desarma o diabo” perdoar é uma poderosa arma espiritual para desarmar o Diabo e frustrar os seus planos. O poder também é um tremendo antídoto contra o ódio e a vingança, como no caso de Jacó e Esaú(Gn 33:1-11).  José aprendeu isso ao longo da vida. Uma pessoa que tem sensibilidade e maturidade espiritual perdoa, como foi com José com seus irmãos e como Davi com Saul.  

Já o arrogante , orgulhoso e insensível espiritual  não consegue liberar o perdão, pois  procura a glória para si, tem o coração duro quanto a reconciliação e ao arrependimento.  (1 Sm 18:9). Infelizmente, muitos não conseguem liberar o perdão e o inimigo acaba se aproveitando disso, para interromper as bençãos de Deus e a realização dos sonhos que Ele tem preparado. Através da vida de José, entendemos que aquele que está verdadeiramente “ligado em Deus” consegue liberar o perdão e aceitar o pedido de perdão dos outros.

7) Entender que o Senhor é capaz de transformar o mal em bem –  A palavra do Senhor diz:  ”E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28).  Todas as coisas que aconteceram com José foram importantes em suas vidas, pois fez com que ele crescesse na fé. A traição dos seus irmãos, a falsa acusação de da esposa de Potifar, os anos de prisão , fizeram de José o homem abençoado que foi. O Senhor pode transformar o mal em bem para aqueles que o amam . José guardou a palavra e sonho que Deus lhe dera. Ele não deixou que o mal que foi acometido influenciasse no propósito que Deus tinha preparado para ele.  José não atentou para seu passado, mas vislumbrou com os olhos da fé o seu futuro.

Mesmo diante de tantas dificuldades José confiou em Deus até o fim, não deixando que ninguém roubasse os sonhos que Deus tinha na sua vida.

E assim como foi com José , o Senhor é capaz de mudar o quadro da nossa vida, e realizar todos os sonhos que um dia Ele sonhou para nós. Deus é fiel e como diz as Escrituras:

Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;(Filipenses 1:6)

Mas fiel é o Senhor, que vos confirmará, e guardará do maligno.(2 Tessalonicenses 3:3)
*****
Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/nao-deixe-ninguem-roubar-sonhos/

Bode ou ovelha? Que tipo de cristão você é?

01.04.2014
Do portal GOSPEL PRIME
ESTUDOS BÍBLICOS
Por Anderson Cássio de Oliveira*

Bode ou ovelha? Que tipo de cristão você é?Bode ou ovelha? Que tipo de cristão você é?
E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. (Mateus 25:31-33)
Certa vez Jesus num sermão profético faz uma analogia entre dois tipos ou classes de cristãos que estarão diante Dele : Os bodes e as ovelhas. Pesquisando as características deste dois tipos de animais  pudemos perceber neste sermão profético o quanto podemos identificar dentro do aprisco de Deus aquelas pessoas que se assemelham a um e a outro .
Ovelhas:  São animais dóceis, inocentes e são criadas em rebanhos(juntos). Quando se perde do rebanho, se torna presa fácil dos lobos. A ovelha não sabe distinguir e discernir entre o alimento bom , ou seja, a erva boa e a má. É por isso que precisa de um pastor que a guie.  Aliás, para corrigir e acudir a ovelha o pastor usa 2 instrumentos: A vara e o cajado. Com a vara o pastor espantava as as feras que tentassem atacar o rebanho, bem como,  servia pra atordoar a ovelha que tentava fugir do cajado.  Já o cajado serve para evitar que a ovelha se espalhe e vá onde não é permitido. O cajado tinha um gancho que servia para resgatar a ovelha pelo pescoço ou pelo corpo caso a ovelha caísse em algum lugar perigos. Esta era forma de resgatar a ovelha e a protege-la. É por isso que o salmista diz que a vara e o cajado do bom pastor o consolavam, pois estes instrumentos serviam para conduzir a ovelha aos pastos verdejantes , as águas tranquilas e  o livra-la da morte(Sl 23:2).  A ovelha é totalmente dependente ao pastor ,não sabendo se defender dos inimigos, mas  recebendo a orientação, o alimento e a disciplina Dele. Outra característica da ovelha é que ela deixava ser tosada, sem reações contrárias, ou seja, deixa que tirem “seus excessos” sem machucar ninguém. Ela também conhece a voz do Seu Pastor. (João 10)
O Bode: Já o bode é o oposto. É um animal briguento, traiçoeiro, arredio,fedido(sujo), marrento e atrevido. Alimenta-se de tudo que encontra. Não aceita repreensão , é desobediente e intratável. Buscam estar no topo das montanhas, sendo ousados, atrevidos e teimosos. Por isso a expressão “vai dar bode” significa ” vai dar azar”.  Por ser atrevido afronta a espécie que cuida, ou seja, o homem. Este animal é avesso ao controle humano, bem diferente das ovelhas. Com este animal toda a cautela é pouca, pois estes animais são ativos e destruidores não importando os danos causados.
Resumindo , a verdadeira ovelha do Senhor ouve sua voz e aceita Sua disciplina. É dócil, pacífica e obediente.  É justa e tem prazer em servir aos outros sem que peçam. Já o cristão bode além de não aceitar a direção do Seu Pastor , não aceita ser disciplinada por ninguém, pois tem prazer em brigar (contender) e fazer confusão.  O bode prefere se isolar, tudo que faz reclama e suas intenções são baseadas na sua individualidade do que na coletividade.
Não podemos ignorar essa verdade em nosso meio, achando que todos os cristãos que congregam são ovelhas do aprisco do Senhor. Também não podemos ficar  julgando antecipadamente se o cristão é ovelha ou bode. Mas a questão é que esses dois tipos estão inseridos na Igreja do Senhor, não podemos ignorá-los.
Mas será  Jesus é que irá separa-los !!!
Mas cabe a nós analisarmos se nossa vida se assemelha a uma dessas classes.
No final veremos quem são as ovelhas, os filhos benditos do Pai e os bodes, aqueles que estarão a parte no Reino de Deus.
E o diferencial para distingui-los será a forma de serviço a Deus e a aos seus irmãos.
Como está escrito:

E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
Porque tive fome, e destes-me de comer;
tive sede, e destes-me de beber; 
era estrangeiro, e hospedastes-me; 
Estava nu, e vestistes-me; 
Adoeci, e visitastes-me; 
Estive na prisão, e foste me ver.

Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?
E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.
Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; Mateus 25:33-42
Anderson Cassio de Oliveira,  Líder do Ministério Com Cristo, avivalista apologético, trabalha principalmente com ensino, discipulado e serviço cristão, voltados a levar a Igreja do Senhor a um avivamento genuíno(com base nas Escrituras).
*****
Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/bode-ovelha-tipo-cristao-voce-assemelha/

Evidências Históricas da Bíblia – Evidências

01.04.2014
Do portal GOSPEL PRIME

*****
Fonte:http://videos.gospelprime.com.br/evidencias-historicas-da-biblia-evidencias/

Distinções entre o justo e o ímpio

01.04.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE
ESTUDOS BÍBLICOS

Texto básico: Provérbios 10.1-32
Para ler e meditar durante a semana
Domingo – Tg 1.1-26 – Ouvir e praticar;
Segunda – Tg 3.1-18 – A difícil tarefa de ser mestre;
Terça – Mt 5.25-34 – Contra a ansiedade;
Quarta – Sl 15 – O homem que habitará com Deus;
Quinta – Cl 3.5-17 – Fazer tudo em nome de Jesus;
Sexta – Fp 3.2-21 – Viver para Cristo e não para si;
Sábado – Dt 30.1-20 – Escolhe a vida

INTRODUÇÃO
Você já reparou como os ditados populares são úteis para descrever diversas situações que enfrentamos? Sua eficácia se baseia na apurada observação e no fato de que o comportamento humano é muitas vezes previsível.
No entanto, os provérbios bíblicos fazem mas do que descrever as rotinas da vida. Eles procuram apresentar os benefícios e a superioridade da vida sábia e nos motivar a viver segundo os seus ensinos. Quando lemos Provérbios somos desafiados a decidir se agiremos como sábios ou como tolos, como justos ou como ímpios.
Veremos hoje algumas instruções que nos ajudarão a entender os provérbios e estudaremos alguns temas que nos ajudarão a perceber como os provérbios são úteis para a prática a vida cristã.
1. ORIENTAÇÃO PARA ESTUDAR OS PROVÉRBIOS
A. Lidando com a variedade

Depois da seção de discursos temáticos, o capítulo 10 dá início a uma coleção de ditos, a maioria deles, antitéticos. Eles são reunidos em grande quantidade e parecem estar dispostos aleatoriamente. Essa falta de organização traz grandes dificuldades para a interpretação dessa seção.

Duane Garrett nos dá interessantes orientações para lidar com esses versículos: “Primeiro, cada provérbio é uma unidade independente que pode ficar só e ainda ter sentido. O contexto textual não é essencial para a interpretação. Também a própria desordem de uma coleção de provérbios pode servir a um propósito didático, demonstra que, enquanto a realidade e a verdade não são irracionais, também não estão plenamente sujeitos às tentativas humanas de sistematização. Ainda que os provérbios sejam apresentados de um modo aparentemente acidental nós encontramos os temas com que eles trabalham”1.
Assim, temos um riquíssimo depósito de lições a serem aprendidas no estudo de cada um dos provérbios registrados. Muitas pessoas tem se beneficiado espiritualmente com a prática de decorar e meditar nos provérbios. Eles têm sido lembrados em momentos importantes e trazido orientação segura para as mais diversas situações. Por exemplo, como não lembrar de Provérbios 15.1 quando estamos no meio de uma discussão ou conflito.
No entanto, se observamos com atenção identificaremos pequenos grupos e temas recorrentes que se mostram muito úteis na compreensão desse trecho do livro. Nesses grupos, o ensino dos provérbios individuais é ampliado e reforçado.
B. Estrutura motivacional

Outro importante recurso na interpretação dos provérbios é observar como eles motivam os seus leitores2. Diferentemente dos textos legais os provérbios não se propõem apenas a declarar o que é certo ou errado. Eles procuram incentivar através de exemplos seus leitores a escolher a prática daquilo que é bom.

Uma dessas técnicas é a estrutura caráter – consequência. Nela o ouvinte é motivado a agir de forma a ser identificado pelo atributo positivo e não pelo negativo.
“O filho sábio (caráter positivo) alegra a seu pai (consequência positiva) mas o filho insensato (caráter negativo) é a tristeza de sua mãe (consequência negativa)” (10.1).
Similar a ela é a estrutura ato – consequência. Nesse caso o leitor é incentivado a escolher a ação positiva.
“Quem fica por fiador de outrem (ato negativo) sofrerá males (consequência negativa), mas o que foge de o ser (ato positivo) estará seguro (consequência positiva)” (11.15).
Temos também a estrutura caráter – avaliação. Nesse tipo de provérbio a motivação se dá quando o sábio exprime um juízo de valor.
“Prata escolhida (avaliação positiva) é a língua do justo (caráter positivo), mas o coração do perverso (caráter negativo) vale muito pouco (avaliação negativa)” (10.20).
Por trás dessas e outras estruturas de motivação em Provérbios está o uso frequente de padrões antitéticos que trabalham em termos de aproximação e afastamento ou de busca e evitamento. Os provérbios nos desafiam a refletir e fazer escolhas. De um modo geral, o livro nos coloca diante das diferenças de atitude e comportamento entre o justo e o ímpio. Mostra também as diferentes consequências que esses comportamento atraem.
Considerando assim de modo genérico somos estimulados a agir com sabedoria no desejo de ver os seus resultados presentes em nossa vida. Como exposto na lição 4, não podemos tratar esse recurso didático como leis ou promessas. Elas são estímulos baseados na observação e no senso comum. O objetivo maior é agir com sabedoria e não o receber os benefícios que esse comportamento pode nos trazer.
Passemos à consideração de importantes temas presentes nesse bloco. Alguns já deles foram tratados nas lições anteriores, por isso não voltaremos a eles, embora eles apareçam muitas vezes.
2. SABEDORIA NO FALAR
Em Provérbios 10.8-21, 31-32 observamos a predominância de provérbios que tratam de nosso modo de falar.
O mau uso da língua produz ruína (10.8, 10, 14), violência (10.11), guarda de ódio e difamação (10.18), muitas  transgressões (10.19) mas pouco valor (10.20), produz somente o mal (10.32). Leva aos tolos à morte (10.21) e será desarraigada (10.31).
Essa lista nos dá a extensão dos males que o falar sem sabedoria produz.
Tiago nos lembra: “Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno. Pois toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano; a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero” (Tg 3.6-8).
Não podemos deixar de notar os tremendos males que a mentira, a maledicência, a fofoca têm causado em nosso meio (11.13; 20.19; Tg 4.11-12). Amarguras, dissensões, divisões, altercações sem fim têm sido provocadas por aqueles que usam sua língua de modo insensato (Gl 5.20; 1Tm 6.4-5).
Por outro lado, o uso sábio da língua é apontado como uma grande fonte de bênçãos. Ela é manancial de vida (10.10), é fonte de sabedoria (10.13, 31), depósito de conhecimento (10.14), moderação, prudência (10.19) e prazer. Ela é preciosa como prata escolhida (10.20), serve de instrução a muitos (10.21).
Dessa forma, a palavra do crente deve ser “sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” (Cl 4.6). Aos efésios, Paulo recomenda: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem” (Ef 4.29). Por isso, Provérbios avalia: “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo” (Pv 25.11). Veja também Provérbios 15.23 e 16.21, 24.
O Senhor Jesus nos advertiu que, no juízo final, prestaremos conta de toda palavra frívola proferida (Mt 12.36). E nos deu o exemplo: “o enviado de Deus fala as palavras dele, porque Deus não dá o Espírito por medida” (Jo 3.34). As palavras que ele nos disse são espírito e são vida. Ele era o único que tinha as palavras da vida eterna (6.63, 68).
Além do bom uso da língua, Provérbios no ensina o valor de ouvir antes de falar. Provérbios 18.13 diz: “Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha”.
Somos instruídos a guardar a boca e não abrir muito os lábios (13.3). Tal princípio é tão importante que o sábio observa: “Quem retém as palavras possui o conhecimento, e o sereno de espírito é homem de inteligência. Até o estulto, quando se cala, é tido por sábio, e o que cerra os lábios, por sábio” (Pv 17.27-28). O mesmo pode ser dito da ação sem reflexão. Provérbios 19.2 ensina: “Não é bom proceder sem refletir e peca quem é precipitado”. Por isso Tiago lembra: “Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar (Tg 1.19).
3. O CAMINHO MELHOR
O livro de Provérbios contém uma série de versículos que se iniciam com a expressão “melhor é”. Além de afirmar um padrão de avaliação esses versículos nos ensinam uma lista de comportamentos que devemos buscar seguir.
Somos incentivados à diligência quando Provérbios valoriza o que se estima em pouco e faz o seu trabalho ao invés daquele que conta vantagens e não tem nada (12.9; 25.14). Também devemos ser humildes de espírito e com eles partilhar o que temos do que estar aliados ao soberbo (16.19).
Provérbios também recomenda o auto-controle e a mansidão como conquistas maiores que as profissionais, políticos ou militares (16.32; 25.28). Ao passo que a insensatez é pior do que um animal enfurecido (17.12).
Diz também que o pouco com temor do Senhor é melhor do que a riqueza com inquietação (15.16). Nesse contexto, também são preferíveis um prato de hortaliças (15.17), o pouco com justiça (16.8) e o bocado seco (17.1). A alegria de coração é banquete contínuo (15.15). Ainda que soe estranho à mentalidade consumista de nossos dias, “melhor é o pobre que anda na sua integridade do que o perverso de lábios e tolo” (19.1; 28.6). Jesus nos advertiu quanto à preocupação dos gentios com essas coisas e nos exortou a buscar primeiro o Reino de Deus e a sua justiça (Mt 6.25-34). Hebreus nos admoesta que, por causa do cuidado de Deus, devemos nos contentar com as coisas que temos (Hb 13.5). Paulo lembra que a piedade com contentamento é grande fonte de lucro e que, por isso, devemos estar contentes tendo o sustento e o que vestir (1Tm 6.6, 8).
Outra pérola dos provérbios é a crítica à mulher rixosa. Conviver com ela é pior do que viver sob uma ponte (21.9), do que morar numa terra deserta (21.19). Ela é irritante como uma goteira (27.15). Se a mulher sábia edifica a sua casa, a insensata a destrói com suas próprias mãos (14.1).
4. O MALEFÍCIO DAS CONTENDAS
No capítulo 6.12-19, Provérbios descreve o mal procedimento do homem de Belial, o homem vil, entre elas o andar semeando contendas, coisa que o Senhor abomina. Nessa seção de ditados, esse tema também recebe atenção.
As contendas são fruto do ódio (10.12) e da incitação da ira (30.33). São suscitadas pelo homem iracundo e cobiçoso (15.18; 29.22; 28.25) e espalhadas pelo homem perverso através da difamação (16.28). Por isso, é honroso para o homem desviar-se dela (20.3). O homem sábio sabe resistir à provocação. “Não leva desaforo para casa”, como se costuma dizer, mas também não revida à ofensa. Ao contrário, usa a palavra branda para desviar o furor e não suscitar a ira (15.1). Pagar o mal com o mal só prejudicará a nossa casa (17.13). Quando a contenda começa já não pode mais ser detida (17.14). Amar a contenda é amar o pecado, por isso não podemos ser intransigentes (17.19).
Provérbios ensina que devemos tratar as transgressões cobrindo-as com amor, evitando levantar assuntos que provoquem discórdias (10.12; 17.9). Isso não quer dizer que devemos fechar os olhos para os pecados cometidos, mas que devemos ser compassivos e perdoadores (Ef 4.32) e corrigir os que pecam com espírito de brandura (Gl 6.1). A longanimidade e o perdão são a glória do homem (19.11). Daí a orientação de Paulo aos colossenses: “Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição. Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo (Cl 3.13-15).
5. A JUSTIÇA NOS NEGÓCIOS
Outro importante tema dos provérbios é a prática da justiça nos negócios.
Tais princípios também são aplicáveis ao trabalho.

É comum ouvirmos que se o comerciante ou empresário cumprir todas as obrigações legais ou não praticar o suborno não terá como prosperar. Tal pensamento tem justificado a contratação de funcionários sem o registro em carteira, a venda sem nota fiscal, a omissão na declaração de renda, etc.
No entanto, Provérbios condena esse pensamento e essas práticas. Somos alertados que os tesouros adquiridos através da iniquidade não têm proveito (10.2).
Por outro lado, o sábio nos desafia a confiar na provisão do Senhor (10.3), em sua bênção (10.22) e na verdadeira recompensa que só pode ser produzida pela justiça (11.18). Paulo afirma ter desprezado tudo por causa de Cristo, com o objetivo de conhecê-lo, o seu poder e a ressurreição dos mortos (Fp 3.9-11).
Vários versículos comparam o rendimento obtido pelo justo com o do perverso (10.16; 11.19). Em 15.6, lemos: “Na casa do justo há grande tesouro, mas na renda dos perversos há perturbação”. Isso porque o Senhor abomina a desonestidade e ama a prática da honestidade e da justiça (11.1; 16.11). “Dois pesos e duas medidas, umas e outras são abomináveis ao Senhor” (20.10). O próprio povo amaldiçoa aquele que negocia desonestamente (11.26; 20.14).
Por sua vez o justo, além de agradar a Deus pela prática da justiça (10.9; 11.5), promove o progresso da cidade (11.11). Por isso, devemos ser diligentes e honestos no trabalho e nos negócios que realizamos. A prática da injustiça causará a nossa ruína, mas  a  justiça nos  recomendará  ao  sustento que vem de Deus  (22.9; 16, 22; 28.8, 27; Fp 4.17-19).
CONCLUSÃO
Apesar da variedade  e do  caráter aleatório dos provérbios  individuais, o ensino que  eles  nos  transmitem  é  bastante  claro. Ao distinguir entre o justo e o ímpio tanto em  seus  atos  como nas  consequências que eles produzem,  somos desafiados a  tomar a decisão  de  agir  com  sabedoria.
Os provérbios demonstram na prática os princípios e valores da vida cristã. Sua maneira  de  falar,  suas  escolhas,  suas  reações  diante  das  contendas  e  seu  compromisso com a ética nos negócios e no trabalho, e muito mais.
APLICAÇÃO
Você  tem  cumprido o desafio de  ler e meditar no livro de Provérbios? Que experiências  você  já  teve  agindo  ou  tomando  decisões  com  base  no  ensino  desse  livro? Faça uso do  livro de Provérbios para se  orientar  em  como  pensar  e  agir  como um  cristão  comprometido. Adquira  o hábito  de memorizar  provérbios  e  tente relacioná-los com as diversas situações que você  vivencia.
1 GARRETT, D. A. On order na disorder in Proverbs 10.1-24.23. Em ZUCK, R. B. (org.). Learning fromde Sages. Grand Rapids: Baker Books, 1995. pág. 250.
2 Cf. HILDEBRANDT, T. Motivation and Antithetic Parallelism in Proverbs 10-15. Em: ZUCK, ibid., págs. 253-265.
>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cultura Cristã, na série Expressão – Sabedoria Poética. Usado com permissão.
****
Fonte:http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/distincoes-entre-o-justo-e-o-impio/

segunda-feira, 31 de março de 2014

Relacionamentos – Parte I, Um Deus de Atitudes

31.03.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Cláudio Santos*

Também disse Deus:

“Façamos o homem à nossa imagem e semelhança” (Gen. 1:26).

Ele é um Deus de Relacionamentos

A relação de Deus com o homem, desde a antiguidade, é um ato voluntário de Seu verdadeiro amor. Foi Deus quem criou o relacionamento.

Desde o início Ele planejou, criou e aprofundou a forma de se relacionar e de se comunicar com a sua criação.

O Senhor tomou a iniciativa de se aproximar, comunicar e de gerar amizade entre as pessoas. Do céu ela já falava “façamos…”. Nada de egoísmo.
Na terra, Ele se apresentava para Adão, a sua primeira amizade por aqui.

Ele é uma pessoa de iniciativa

1. Ele é hospitaleiro e organizado

Para receber alguém em seu jardim, Ele resolveu organizar as coisas em casa, afinal, receber alguém para conversar e se relacionar com intimidade, é algo muito especial para Deus e, nestes termos deveríamos sempre imitá-lo. (Gen. 2:9)

“… E plantou o Senhor Deus um jardim (…) e pôs nele o homem que havia formado. Do solo fez o SENHOR Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para o alimento…” (Gen. 2: 8-9)

2. Ele constrói relacionamentos

Deus formou os animais e as aves, chamou o homem e disse: Adão, além de nós, tem mais seres por ai. Observe os animais, as aves,  São diferentes, não falam a linguagem dos homens, mas são seres vivos como você e fazem parte da natureza que criei para a sua domesticação. (Gen. 1:20).

3. Ele cria e consolida novos relacionamentos

Deus observou Adão buscando ações de contato, de comunicação igual, mas tava complicado, pois apesar dos relacionamentos, não havia CORRESPONDÊNCIA NA COMUNICAÇÃO. Adão arava o solo, mas sentiu-se isolado na comunicação. Deus percebendo isto, resolveu facilitar as coisas para o seu filho ali. Ele criou um ser igual a Adão, alguém que falaria a mesma língua, alguém que se comunica-se inteligentemente, alguém que dialogasse e correspondesse de forma amigável, sem medos, nem reservas de valores ou algum juízo de hostilidade. Foi ai que Ele criou a mulher.

4. Ele gera fidelidade e intimidade

“Então o Senhor Deus declarou: Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda”.      (Gen. 2:18).

Como podemos ver, o nosso Deus não gosta da solidão, nem do isolamento. O SENHOR se revela na coletividade. Foi assim que ele fez com Adão, com Jacó, José, Davi, Jó e seus amigos, dentre outros exemplos dos tempos como Jesus, seus discípulos, e aconteceu também com o apóstolo Paulo e seus amigos colaboradores evangelho. Ninguém chegará a cumprir o propósito de Deus isoladamente porque Ele é um Deus COLETIVO.

NOTA 1: Infelizmente às vezes somos que nem animais selvagens prontos para atacar; às vezes somos como aves silvestres com medo de seus predadores ou como pequenos peixes fujões e escorregadios que não desejam o ensino nem o discipulado.

As pessoas querem se relacionar conosco, mas com medo ou hostilidade, delas fugimos, sem contato, sem diálogo. Funciona como uma ferramenta de defesa, talvez algo gerado pela criação dos pais em outras gerações; talvez algo gerado nas famílias modernas em virtude da violência crescente ou até mesmo da frieza de um egoísmo tolo e irracional a serem tratados.

NOTA 2: NAS RELAÇÕES SOCIAIS TODOS NÓS PRECISAMOS SER PESSOAS DE BONS RELACIONAMENTOS, TOMANDO SEMPRE A INICIATIVA COMO DEUS SEMPRE O FEZ. E SOBRE ISTO (TAMBÉM) TODOS NÓS VAMOS TER QUE PRESTAR CONTAS UM DIA (Jó 1: 4-5).

Por causa do pecado, o homem passou a ter dificuldades no relacionamento com o seu próximo (Caim e Abel) e também com o seu Criador. Mas, Deus jamais desistiria de sua aproximação com o homem!! Mas, esta é uma outra história que continua no próximo domingo.

REFLEXÃO*

Bons Relacionamentos implicam em aprimorar continuamente a COMUNICAÇÃO;

Falsa comunicação geram falsos relacionamentos;

Verdadeiros relacionamentos implicam em aproximação sincera;

Tire um tempo para se relacionar de verdade em seu convívio social;

Suas amizades são verdadeiras ou individualmente interesseiras?

ORAÇÃO

“Pai ajuda-me a ser liberto da escravidão do egoísmo, livra-me do pecado do orgulho e do isolamento; cura-me do pecado da discórdia. Tú és um Deus de relacionamentos. Por isso, instrua-me a sair da solidão e ensina-me a ter intensa comunhão Contigo, com o meu próximo, com a igreja, e com a sociedade em nome de Jesus, amém!”

Até a próxima!

Claudio SantosClaudio Santos, Líder fundador do Movimento Adore Days no Brasil. Com 30 anos de vida cristã, Claudinho, além de pastor é músico, conferencista e conselheiro cristão. Coordenador e Voluntário das Missões Adore na Amazônia. Diretor da Escola de Missões Adore. Casado, pai de duas lindas princesas, Claudinho, como é mais conhecido, adota o método não tradicional da escrita para levar a verdade do evangelho aos amigos leitores.
*****
Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/relacionamentos-parte-i-deus-atitudes/