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sábado, 30 de novembro de 2013

Entendendo o Livro de Apocalipse:Revelação ou mistério?

30.11.2013
Do blog ESTUDOS BÍBLIA
Por Dennis Allan

Que ironia! O último livro da Bíblia começa com as palavras "Revelação de Jesus Cristo que Deus lhe deu para mostrar  ..." (Apocalipse 1:1). Entretanto, para muitos leitores da Bíblia, este livro é mais um livro de mistério e confusão do que revelação e esclarecimento. É iminente o Armagedom? Estão as novas políticas econômicas introduzindo a marca da besta? O que são os 1000 anos do capítulo 20? As questões continuam enquanto as respostas dos homens -muitos deles mal orientados- se multiplicam.

Autores sensacionalistas vendem milhões de livros ligando estas imagens bíblicas com as manchetes do dia. Igrejas atraem multidões atualizando a Bíblia -especialmente seu livro final- como uma mensagem específica para os tempos modernos. Uma grande variedade de seitas emergem nos tempos modernos por causa dos homens que declaram que as profecias apocalípticas estão sendo cumpridas agora.

O que o estudante honesto da Bíblia deveria fazer com este livro no fim da Bíblia? Deveríamos nos retrair com medo dos cumprimentos assustadores nos noticiários da noite? Deveríamos orgulhosamente cantar vitória sobre as forças do mal cada vez que uma nação ou líder ímpio cai do poder? Deveríamos fechar nossas Bíblias em perplexidade e confusão, concluindo que este livro esconde mais do que revela?


Este livreto não responderá todas as perguntas sobre o Livro de Apocalipse. Seu propósito é oferecer:


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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

As boas novas do evangelho num mundo de más notícias

29.11.2013
Do blog GOSPEL HOME BLOG,29.04.13

E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim. (Mateus 24:14)

O mundo está empapuçado de más notícias. Tem um prazer mórbido de se alimentar com as informações dragadas do submundo do crime, da corrupção e da violência. Notícia boa não vende jornal nem desperta interesse. O homem corrompido refestela-se com os petiscos imundos do pecado. É nesse contexto de mazelas e decadência que Paulo escreve sua carta aos Romanos, para falar do evangelho. Destacamos, aqui, algumas lições:

Em primeiro lugar, qual é a natureza do evangelho

O evangelho trata das boas novas de salvação num mundo imerso na mais completa perdição. O homem morto em seus delitos e pecados é escravo da carne, do mundo e do diabo. É filho da ira e caminha para a perdição. Está no reino das trevas e sob a potestade de Satanás. Sem qualquer mérito existente nesse homem, Deus o amou. Mesmo sendo inimigo de Deus, o próprio Deus caminhou na sua direção para reconciliá-lo consigo mesmo por meio de Cristo Jesus. O Evangelho, portanto, é Deus buscando o perdido. É Deus abrindo para o pecador um novo e vivo caminho para o céu. O evangelho é a expressão da graça de Deus, manifestada em Cristo, aos pecadores perdidos.

Em segundo lugar, quais as atitudes que devemos ter em relação ao evangelho

O apóstolo Paulo assumiu três atitudes importantes em relação ao evangelho. “Eu sou devedor”(Rm 1.14). “Eu estou pronto a anunciá-lo” (Rm 1.15). “Eu não me envergonho” (Rm 1.16). Somos devedores porque Deus nos confiou esse tesouro e não podemos retê-lo apenas para nós. Precisamos ser mordomos fiéis na entrega fiel dessa mensagem salvadora. Devemos estar prontos a anunciar o evangelho em todo tempo, em todo lugar, a todas as pessoas, de todas as formas legítimas, usando todos os recursos disponíveis. Não podemos nos envergonhar dessa mais importante mensagem, a boa nova de que Deus nos amou e enviou seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna!

Em terceiro lugar, qual é a eficácia do evangelho

O evangelho é o poder de Deus para a salvação. Porque Deus é onipotente, o evangelho também o é. Não há outra alternativa para o homem ser salvo a não ser pelo evangelho. Não há pecador tão arruinado moralmente e tão perdido espiritualmente que o evangelho não possa alcançá-lo. O evangelho não é um poder destruidor. É o poder de Deus para a salvação. É o poder que levanta o caído, que encontra o perdido e dá vida ao que está morto em seus pecados. O evangelho revela-nos que a salvação está em Cristo e somente nele. Nenhuma religião pode salvar o homem. Nenhum credo religioso pode reconciliar o homem com Deus. Nenhum sacrifício ou obra humana pode aliviar a consciência do pecador nem mesmo conduzi-lo à salvação.

Em quarto lugar, qual é a exigência do evangelho

O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê. O evangelho de Cristo oferece salvação a todos sem acepção, mas não a todos sem exceção. Há uma limitação imposta. O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê e não para aqueles que permanecem incrédulos e impenitentes. A ideia de que no dia final todos serão salvos está absolutamente equivocada. A salvação universal, ou seja, para todos sem exceção é uma grande falácia. O evangelho é a melhor notícia, vindo do céu, da parte do próprio Deus, acerca da salvação eterna em Cristo Jesus, oferecendo-nos redenção, remissão de pecados e vida eterna. Sabendo disto precisamos tomar duas atitudes:

Primeira, recebermos com gratidão, pela fé, essa gloriosa oferta. Segunda, comprometermo-nos a proclamar essa mensagem com senso de urgência, no poder do Espírito Santo.
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Umas verdades que podem te ajudar a mudar de vida!

29.11.2013
Do portal GOSPEL PRIME
Por Silvio Santo da Costa

O ano de 2013 já está terminando e analisando bem, parece que muitas coisas que firmamos no início do mesmo não vão se cumprir, simplesmente porque não fizemos o proposto. 

Vamos refletir.

Como está sua vida? Talvez diferente de tudo aquilo que você sonhou, muito distante de seus planos e quão disforme de suas maiores e vibrantes expectativas. Tal realidade tem incomodado sua alma e frustrado suas afirmações de superação e conquistas. Suas aspirações foram dizimadas por rotinas que esfacelaram sua fé; tantos embates perdidos acabaram por consumir suas reservas de ânimo e fragmentar sua capacidade de reação. Pois bem, independente de suas tristes experiências este texto foi composto pensando em ajudá-lo. É possível que em meio às lutas ininterruptas você deixou (ou está deixando) escapar virtudes e companhias significantes para a contínua carreira de sua vida.

“Levantarei os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro. O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra. Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não tosquenejará” (Salmos 121.1-3).

Pode ser que a essa altura da jornada seu legado seja o de uma existência marcada por sofrimentos, de horizontes acinzentados pela falta de graça e pela marcante ausência de realizações que valeram à pena. A intensidade dessas agruras e dissabores conotou sua experiência de vida como a de uma extensa noite gélida carregada de densa escuridão, e como se não bastasse, o amanhecer que a distância lhe reserva está carregado de incertezas e medo. O Evangelho que antes te trazia paz hoje afugenta seu sôssego(e isso não é uma incoerência é uma confrontação), pois passou a condenar e a denunciar esse estilo de vida que você está levando. Mesmo na igreja você se sente desviado de Cristo, mesmo nas fileiras da fé cristã seu comportamento oculto (aqueles atos que ninguém da comunidade sabe) é pior que o de muitos ímpios e ateus. Você sabe que não pode continuar assim, mas está inseguro frente ao peso da decisão que precisa tomar. Pergunto-te: e agora crente?

“Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia” (Provérbios 28.13).

É possível que para muitos que lerem esta mensagem, não lhes bastará apenas iniciar mais um projeto ou avançar em outra direção. Será necessário voltar atrás outra vez (Apocalipse 2.5), porque com o tempo muita coisa se desajustou, princípios foram perdidos, compromissos com Deus e com pessoas que você ama foram descumpridos. Recomeçar será necessário para que seja possível recompor a base original de sua fé e aliança com Deus e com gente importante em sua vida. Lembre-se de Elias no monte Carmelo reparando o altar de Israel que estava quebrado (1 Reis 18.30-39); esse talvez seja o retrato de sua vida atual, mas também com a mesma possibilidade de receber ajuda do alto. Recomeçar é voltar na formação primária de seus ideais; é recobrar a memória dos ingredientes reais dos seus valores, sentimentos e esperanças; sim, aqueles que você já tinha se esquecido e abandonado.

“Torno a trazer isso à mente, portanto tenho esperança. A benignidade do Senhor jamais acaba as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade” (Lamentações 3.21-23).

Reúna os cacos de seus sonhos, agora eles são pequenas partes desarticuladas que até parecem peças de um quebra-cabeça – não se preocupe: Deus é especialista em restaurações, montagens e remodelamentos complicados (Jeremias 18.1-6). Respire fundo, reúna forças (se for preciso, peça ajuda ao Espírito Santo – Ele nos ajuda em nossas fraquezas – Romanos 8.26) e avance para além de um desejo de mudança, chegue ao plano da vontade e supere esses limites; consolide sua motivação em atitudes dirigidas em fazer o que é certo e segundo a vontade de Deus para sua vida. Peça perdão a quem for preciso; confesse erros a quem carece tomar conhecimento sobre eles; renegocie dívidas ignoradas com quem de direito – cumpra com sua palavra; libere sua anistia sobre a vida dos outros; faça uma declaração e mais que isso, dê amor a quem tanto te ama; se humilhe diante de Deus e dos homens se for requerido; desfaça negócios escusos; liberte as pessoas que estão debaixo de suas mágoas; se perdoe – e sinta um pulsar de perspectivas novas afinal, Deus está te dando mais uma nova chance para receber misericórdia e obter perdão!

Renovação, transformação, restauração, cura, libertação e tantas outras vitórias o Senhor deseja lhe dar!

“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas…” (Hebreus 4:15).

Palavra dirigida:

Aos jovens (1 João 2.14): Sua juventude é a fase mais formidável para servir a Deus com seus talentos, tempo e oportunidades, mas você tem aniquilado o lado espiritual de sua vida por uma gana material insaciável (Mt 6.33). Sua “espiritualidade” tornou-se numa fachada litúrgica de domingo à noite; você tem lido muita coisa ao longo da semana, menos a bíblia; tem se comunicado com tanta gente, mas quase não fala com Deus. E quantos de vocês têm olhado apenas para a encantadora aparência juvenil de pares românticos, que os tem enveredado em licenciosidades e vos acorrentado em fornicações? As tentações existem, mas não são maiores que nossa capacidade de resisti-las (1 Coríntios 10.13); você sucumbirá aos desejos da juventude se permitir o predomínio de sua própria concupiscência (Tiago 1.14-15). Saiba que ao resistir as tentações você cresce em graça diante de Deus e haverá uma recompensa exclusiva para sua vida (Tiago 1.12).

Aos casais (Efésios 5.22-33): Vosso casamento deveria ser uma aliança de bênçãos, mas tem sido uma praça de guerra e um palco de incompreensões. Sob o mesmo teto vocês estão divididos e ostentando a aparente composição de um lar cristão, mas a discórdia, o desrespeito e provocações envenenadas imperam. A benção precisa ser evidente dentro de sua casa pra vocês voltarem a ser felizes. Lembre-se que na maioria das vezes quando ocorrem desentendimentos entre casais o rebater e o retrucar com palavras não resolvem; será preciso orar e esperar em silêncio pela salvação do Senhor. Sejam prudentes quanto às setas e bandejas do adversário, e vigilantes frente aquelas “oportunidades” que surgem quando vocês brigam e aparecem os “amigos” e “amigas” para oferecer “consolo e ombro amigo”; há uma artimanha nesses carinhos e segundas intenções carnais, impulsionadas por um plano maligno para destruir o vosso matrimônio! Conte seus problemas conjugais para pessoas de sua extrema confiança e mais experientes que você, e sobretudo servos de Deus.

Aos líderes (Tito 1.5-9): Seu ministério tem que ser exemplar, mas pode ser que você o tenha comprometido com segundas intenções, ou o tem colocado como secundário em suas prioridades. Deixe de se preocupar apenas com a adesão quantitativa das pessoas que aderem ao que você prega. Não é a expressão numérica ou estrutural de um templo que realçam seu valor e importância no Reino de Deus, se assim o fosse o que restaria a pequena igreja de Esmirna (Apocalipse 2.8-11). Fale a verdade para seu grupo ou congregação; evite exageros e extremos infundados; ore ao Senhor, estude a bíblia, jejue por sua igreja; não seja ignorante quanto ao preparo teológico; esteja na dianteira do programa missionário local se você é o pastor ou dirigente; reorganize aquelas visitas de evangelismo; dê oportunidade às pessoas para trabalharem junto com você; ouça mais os outros; esvazie-se desse autoritarismo estúpido para se encher da autoridade bíblica de ministro de Deus; entenda que a igreja de Cristo não é a sua denominação; aceite que você não é o dono da razão cristã e que outras igrejas evangélicas também pregam a verdade e finalmente, combata esses modismos que têm trazido confusão aos de fora da igreja.

Desejo sinceramente que o Espírito Santo por meio destas palavras possa levar alento, fé e esperança ao seu coração. Deus nos confronta para que enxerquemos nossa realidade e busquemos o Seu conforto. Ele nos desperta para nos voltarmos às suas promessas. Reanime-se para uma nova oportunidade de transformação em sua vida. Acentuo que Deus não desistiu de você e Jesus te ama tanto que deu a vida dEle em troca da sua!
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/verdades-podem-ajudar-mudar-vida/

Diligência na preparação

29.11.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 24.01.13
Por Renato Guadard

Eu sei que temos feito muito, mas você tem potencial para fazer mais e melhor. Você não imaginam o que a diligência pode fazer em sua vida…
Antes de entrar no ministério eu trabalhava em um banco e para mim não era muito agradável (confesso), pois eu já percebia um chamado e quando temos um chamado o que mais importa para nós é entrar nele.
Às vezes, eu chegava em casa pesado. Eu não sabia como, nem por que, mas sabia que tudo o que eu fizesse e aprendesse lá seria útil e importante para mim.  E, de fato, percebo hoje em dia que tem sido.
Coisas como: a disciplina, a maneira como eu lidava com as pessoas, o tamanho das responsabilidades que eu tinha, percebo que isso tudo me ajudou na área que tenho responsabilidade no ministério hoje, a qual não é problema nenhum para mim. Porque, graças a Deus, eu já estava preparado para isso.
Todas as experiências que temos são muito valiosas. Elas são treinamentos que vão nos proporcionar uma estrutura para entrar em um nível diferente.
Lembro-me de um fato que aconteceu quando eu tinha uns treze anos. Meu pai plantou umas gramas na frente de casa e todo domingo ele convocava eu e meu irmão para nós cuidarmos da grama juntamente com ele, arrancando “tiririca” (vocês não conhecem o que é? Então, nem queiram conhecer), é uma praga que dá na grama.  Para vocês terem uma ideia, quando você arranca uma, nasce três. Isto é horrível.
E eu ficava pensando: “Eu vou estudar, fazer faculdade, eu nunca vou precisar arrancar “tiririca” na minha vida”. De coração, eu lhe digo: eu detestava fazer aquilo, mas eu fazia. Afinal, não tinha opção.
E assim foi, até que eu saí para estudar, fiz faculdade e tudo mais. Muitos anos depois, chegou então o momento em que fui convidado para entrar e trabalhar no ministério. Com quem eu me encontro novamente? Com a “tiririca”.
Não sei se você lembra, mas há uns quatro anos atrás você entrava no Centro de Operações do Ministério e lá mesmo sendo constantemente cuidado, o mato por vezes, ficava grande e o pessoal que cuidava da parte do jardim não sabia como cuidar da grama. Eles passavam a máquina, cortavam, era o melhor que sabiam fazer. Mas, logo logo o mato crescia de novo, e por um bom tempo no final da tarde eu ia limpar a grama com eles para ensiná-los a tirar a “tiririca”.
Está vendo que eu tenho muito que agradecer ao meu pai…
Então, no ministério eu fui encontrar novamente com a “bendita” “tiririca”. Mas, aprendi com esta experiência.
Valorize cada experiência que você tem, cada oportunidade que você tem é muito rica e valiosa. Para que você possa passar com excelência por todos os níveis e etapas de crescimento no seu ministério.
As qualificações que eu vou obtendo, o nível de crescimento que eu vou atingindo vão determinar quando eu vou passar para a próxima fase. Talvez, você pense: “Quanto tempo isso leva?”. Depende de nós individualmente.
Deus estabelece os níveis para você mudar de fase, ele já sabe o nível de amadurecimento que você e eu precisamos para mudar de fase, agora, quanto tempo você vai permanecer nessa fase Ele não determina, porque isso depende de você.
Está em nossas mãos. Quanto mais diligentes nós formos, mais rapidamente nós vamos mudar de fase. Eu sei que você quer mudar de fase. E digo isso porque tenho certeza que você não chegou no seu limite.
Certamente você tem mais a oferecer, você pode se desenvolver ainda mais, porque existem novas habilidades dentro de você que estão prontas para aflorar.
Vamos ser mais organizados e zelosos com a vida pessoal e ministerial. Aproveite cada oportunidade, pois como dizemos no Rhema: “Nenhum tempo de preparação é tempo perdido!”.
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Consciência e reputação

29.11.2013
Do portal GOSPEL PRIME
Por Armando Taranto Neto

Consciência pode ser definida como a imediata percepção por, parte do sujeito, de todos os processos psíquicos, morais, espirituais, sociais, etc, que ocorrem dentro ou fora dele. Pode ainda ser compreendida como toda a gama de conhecimentos que o homem possui relacionados a seus atos, sentimentos e pensamentos. Sendo assim, a consciência pode ser considerada a essência do ser, bem como a fonte da verdade e do conhecimento.
Nesta linha de pensamento já discorria o filósofo Descartes: “Penso, logo existo”, estabelecendo, assim, a consciência, como a coluna e padrão de todo o conhecimento. É através da consciência que o homem sabe que existe e que se “é”, ou seja, algo pensante, uma alma desconectada, “em termos”, do corpo.
Reputação, por seu turno, é o ato ou efeito de reputar. Conceito ou avaliação obtido por uma pessoa através do público ou da sociedade em que vive
A própria Bíblia faz menção a uma boa reputação em Provérbios 22.1:

““Mais digno de ser escolhido é o bom nome do que as muitas riquezas; e o favor é melhor do que a prata e o ouro.”


Mas o que nos leva a refletir sobre estes conceitos é exatamente a atitude de alguns ditos Cristãos, que preferem estar de bem com o mundo e assim, bem reputáveis, do que assumirem de vez sua identidade de filho do Reino de Deus e andarem na contra mão da sociedade.
Ser aceito pela sociedade e estar de bem com ela, na maioria das vezes, significa estar contra o Evangelho. A própria Bíblia afirma isto em Tiago 4.4b:
“Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.”
Infelizmente muitos estão escolhendo o doce sabor da conveniência e omissão da boa reputação do que o amargo e lacerante rompimento com o mundo e suas ilusões. A opção do rompimento é dolorida, mas produzirá em nós a consciência limpa e tranquila diante de Deus.
Jesus nunca se preocupou com sua reputação, Ele sempre preferia estar de consciência tranquila com o Pai a ter momentos de auto anulação em nome de uma “boa reputação”. Era mais importante fazer a vontade do Pai do que a Sua própria ou a dos homens.
João 5:30”
“Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou.”
João 6.38:
“Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.”
Quem vive preocupado com boas reputações nunca conseguirá viver e ser quem realmente é. Ele não é o que “é”, mas o que convém “ser”, é formatado de fora para dentro, é conforme aquilo que a mídia e o mundo ditam. Perdeu sua liberdade e identidade.
Bem definiu Sócrates a respeito:
“A maneira de se conseguir boa reputação reside no esforço em se ser aquilo que se deseja parecer.”
A consciência tranquila diante de Deus rompe de vez com todo o sistema deste mundo. Aquele que optou pela consciência está na contra mão do mundo, não se deixa formatar pelos ditames, conceitos, modismos; nada é mais importante do que fazer a vontade do Pai.
Aos libertos, que vivem pela consciência, tudo discernem, de ninguém são discernidos, veem  o que os formatados nunca verão, pois não podem e não tem permissão para ver, pois podem perder sua reputação. Ter reputação também os tornam cegos, surdos e mudos, em outras palavras, os bem reputáveis não “são” mais.
A maneira circunstancial nas quais você vive determinarão sua reputação. A verdade pela qual você seria capaz de morrer demonstrará a tua consciência.  Reputação é aquilo que você tem ao ingressar em uma nova comunidade. Consciência são as marcas que você deixa quando vai embora de lá. A reputação tem efeito temporal, é fugaz (passageiro). A consciência se desenvolve por toda a vida. A reputação pode deixá-lo próspero (rico) ou pobre. O boa consciência o deixará feliz ou infeliz.
Finalmente:
“A reputação são os comentários que serão ditos no seu velório. Consciência é se preocupar com o que Jesus dirá de mim naquele grande dia.”
Tenhas uma boa consciência e que Jesus te abençoe.
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Justificados pela Religião

29.11.2013
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 10.06.13
Por Dani Marques, via Genizah


Vez ou outra sinto um desejo incontrolável de escrever. O tema surge como um estalo! Ao observar uma criança no parque, através da fala de um estranho no mercado, ouvindo uma mensagem na internet, uma notícia no jornal, durante uma oração ou leitura bíblica. Dessa vez foi diferente. Aconteceu durante a madrugada. Fui acordada de um sono profundo com a imagem de um pedaço de papel escrito: "Romanos 5". Acordei no susto! Fiquei pensando no que poderia ser, orei, pensei em levantar e ler, mas confesso que o sono e o frio me venceram. Logo pela manhã, uma das primeiras coisas que fiz foi ler o texto, e então, perdi mais uma vez o controle dos meus dedos.

Interessante que nesse mesmo dia, ouvi uma mensagem do pr. Ed René no Genizah com o título: "Se a igreja não pega na culpa ou no medo, pega na ganância", e logo mais a noite, ouvi um áudio do missionário Edson Teixeira que falava sobre a parábola do fariseu e do publicano (Lc 18). E com isso, meu consciente insistia: " 'Simbora minha fia!' É sobre esse tema mesmo que você vai escrever!" Então eu prossegui, mais convicta do que nunca. Continuei sensível a voz de Deus no decorrer da semana, inclusive através de algumas canções. Stenio Marcius e João Alexandre foram verdadeiros instrumentos.

Algo tem me incomodado de forma tremenda. Não consigo sufocar as palavras... Elas escapam pelos meus dedos e lábios. Esse texto é um grito por escrito. Mas sei que não serei a primeira e nem a última a tocar neste assunto. Graças ao primeiro grito dado por Jesus há mais de dois mil anos atrás, muitos puderam acordar do 'transe' e se ver livres das amarras impostas pela religião.

Há anos e anos, líderes religiosos de diferentes denominações insistem em pregar a arte da barganha com Deus: Se você se comportar direitinho vai receber a bênção; Se der o dízimo fielmente as janelas do céu vão se abrir e você vai prosperar; Se participar de todas as programações da igreja nenhuma maldição te alcançará; Se frequentar os cultos da manhã, da tarde e da noite, estará protegido das armadilhas de satanás! O foco é sempre no comportamento e não na fé. O Evangelho é utilizado para se pregar moralidade e não a salvação. As Boas Novas se tranformaram em "manual do bom comportamento para cristãos". Como bem disse o pr. Ed René no vídeo citado, se a igreja não pega na culpa ou no medo, acaba pegando na ganância.

E sem perceber, milhões de cristãos são orientados a ter um relacionamento para Deus e não com Deus. Quase consigo escutar os clamores: ‘Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho’. O mesmo clamor feito pelo fariseu em Lucas 18:11-12. Talvez as orações de hoje sejam um pouco diferentes: 

"Senhor, tenho ido a 'casa de Deus' semanalmente, entrego meu dízimo fielmente, jejuo, oro, participo de todas as campanhas e reuniões, nunca falto à Escola Dominical, faço tantos sacrifícios, não roubo, não mato, não bebo, não falo palavrão... Oh! Deus, tenho sido um bom cristão não é mesmo?" E o crente fica lá, a espera de um elogio ou recompensa vinda em forma de "milagre" ou "bênção".

Como se nós, reles mortais, tivéssemos algum tipo de poder sobre Deus. Chega a ser cômico! É como se Ele ficasse sentado em seu trono no céu pensando coisas do tipo: "Bom, mais quatro dias de jejum eu repondo aquela oração"; "Agora sim o louvor me agradou! Então vou me manifestar!"; "Sim, depois de caminhar 87 degraus de joelhos eu vou perdoar seus pecado!; "Ah não! Faltou R$ 2,37 no dízimo? Então esse mês vou soltar o devorador e ele não vai conseguir pagar as contas!"; "Eita oração forte! Quando vários irmãos gritam juntos sinto mais vontade de fazer um milagre!" Desculpem, mas chega a ser ridículo...

É por essas e outras, que me sinto na obrigação de dizer, ou melhor, gritar: Querido irmão, acorde! Não importa o que você faz ou deixa de fazer, se você é bom ou mal, se dá o dízimo ou não, se vai a igreja ou fica em casa, se obedece a todas as ordens do pastor ou é rebelde, se é um bom ministro de louvor ou canta desafinado, se usa terno, gravata e bíblia debaixo do braço ou regata e bermuda. Isso não importa! Deus é o mesmo ontem, hoje e sempre. O amor que Ele tem por você é incondicional, e não vai mudar nenhum milímetro por causa de um bom comportamento! A sua justificação NUNCA será por obras ou ou atitudes externas, mas UNICAMENTE pela FÉ em Cristo Jesus. Ainda duvida? Dá só uma olhada:

"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o QUE NELE CRER não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3:16

"Porque no evangelho é revelada a justiça de Deus, uma justiça que do princípio ao fim é PELA FÉ, como está escrito: "O justo viverá pela fé". Romanos 1:17

"Mas agora se manifestou uma justiça que provém de Deus, independente da lei, da qual testemunham a Lei e os Profetas, justiça de Deus MEDIANTE A FÉ em Jesus Cristo para todos os que crêem. Não há distinção, pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados GRATUITAMENTE por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus. Deus o ofereceu como sacrifício para propiciação MEDIANTE A FÉ, pelo seu sangue, demonstrando a sua justiça. Em sua tolerância, havia deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; mas, no presente, demonstrou a sua justiça, a fim de ser justo e justificador DAQUELE QUE TEM FÉ EM JESUS." Romanos 3:21-26

"Respondeu Jesus: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim. Se vocês realmente me conhecessem, conheceriam também o meu Pai. Já agora vocês o conhecem e o têm visto". Disse Filipe: "Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta". Jesus respondeu: "Você não me conhece, Filipe, mesmo depois de eu ter estado com vocês durante tanto tempo? Quem me vê, vê o Pai. Como você pode dizer: ‘Mostra-nos o Pai’? 

Você não crê que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu lhes digo não são apenas minhas. Pelo contrário, o Pai, que vive em mim, está realizando a sua obra. Creiam em mim quando digo que estou no Pai e que o Pai está em mim; ou pelo menos creiam por causa das mesmas obras." Jo 14: 6 à 11

Pronto! Acabou! É isso! Fim! The End! Está consumado! Zefini! Game Over!

Um dia você recebeu a mensagem da Cruz, entendeu, creu, o Espírito Santo de Deus veio habitar em você, você se tornou filho de Deus, herdou a vida eterna e a partir desse momento recebeu uma nova vida! E nenhum pecado ou mal comportamento é capaz de mudar o amor que Deus tem por você: "Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?... Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor." Romanos 8:35-39

"Mas Dani, e se um cara creu em Jesus mas é um bêbado? Ele vai ser salvo ou não? E como fica o texto que diz: 'Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idolatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus'. 1 Cor 6:9 - 10?"

Ok! Existe uma diferença gritante entre pecar e ser escravo do pecado. A partir do momento que o Espírito Santo de Deus vem habitar em você, deve acontecer uma inversão de papeis: o pecado que antes te dominava passa a ser dominado por você. Ele ainda vai existir? Claro que sim! O testemunho do próprio Paulo não me deixa mentir:

"Quando quero fazer o bem, o mal está junto a mim. Pois, no íntimo do meu ser tenho prazer na lei de Deus; mas vejo outra lei atuando nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que atua em meus membros. Miserável homem eu que sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! De modo que, com a mente, eu próprio sou escravo da lei de Deus; mas, com a carne, da lei do pecado." Romanos 7:21-25

"Por isso digo: vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam. Mas, se vocês são guiados pelo Espírito, não estão debaixo da lei. Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti, que os que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito." Gálatas 5:16-25

A grande diferença está aqui: "...os que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus", ou seja, aqueles que vivem na prática do pecado é porque ainda não entenderam a mensagem da Cruz, talvez até tenham sido convencidos, mas não CRERAM realmente. O publicano da parábola de Lucas 18 era um cobrador de impostos mau visto, mas entendeu a mensagem da Cruz. Ele reconheceu que a única maneira de salvar o seu corpo da morte e do pecado era admitir a sua miséria e entregar-se a Deus, sem barganhas. Jesus conta que ele (o publicano) foi justificado diante de Deus por conta de sua sinceridade, mas o fariseu (religioso) não. Por que? Veja a diferença nas orações:

FARISEU (religioso da época): "Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho". Lucas 18:11-12

PUBLICANO (cobrador de impostos): "Mas o publicano ficou à distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: ‘Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador’. Lucas 18:13
Percebe a diferença?

Nós, como cristãos, precisamos reconhecer que somos todos iguais perante a Deus, todos miseráveis e pecadores, e que nenhuma boa ação ou bom comportamento é capaz de nos aproximar ou distanciar Dele. Deus só precisa de um coração sincero, quebrantado, arrependido, contrito, uma fé genuína e a certeza de que Nele somos TODOS pecadores salvos pela graça de Deus! Quando entendemos dessa forma, enxergar a trave no nosso olho fica muito mais fácil! E identificar os mercadores da fé também!

"Mas quer dizer então que eu não preciso mais dar o dízimo, ir a igreja, ajudar os pobres, orar e jejuar? Basta apenas ter fé?" Querido irmão, aquele que realmente entendeu a mensagem do Evangelho e sentiu-se alcançado pela maravilhosa graça de Deus, faz todas essas coisas (e muitas outras) naturalmente, nunca por medo de não ser salvo, culpa por algum pecado ou ganância, mas tão somente pelo amor: "Portanto, o amor é o cumprimento da lei". Romanos 13:10

Ah! E o que tem "Romanos 5" com toda essa história? Dá uma olhadinha lá que você vai entender! ;)
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A Idolatria e a Feitiçaria

29.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por John Clark

G. K. Chesterton estava certo quando afirmou:  "A Ilíada só é grande porque nela toda a vida é uma batalha; a Odisséia só é grande porque nela toda a vida é uma jornada."  Esses dois conceitos acerca desses clássicos da literatura grega acham-se reunidos quando Paulo mostra que a nossa viagem para o céu pode ser uma luta titânica entre a carne e o espírito (Gálatas 5:17).  Se desejo ser vitorioso nessa luta, o que eu quero tem que ser derrotado pelo que Deus quer.  Ah, que bendita derrota!  Ganho perdendo!  "E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências" (Gálatas 5:24).

Idolatria:  os rivais de Deus

Paulo foi a Atenas e despejou um ataque logicamente arrasador contra a idolatria (Atos 17).  Quando escreveu sobre as obras da carne, ele incluiu a idolatria e a feitiçaria na lista dos terrores que arruinaram toda busca do homem pela felicidade (Gálatas 5:16-26).

William Barclay ajuda-nos a entender as obras da carne com sua observação de que "cada uma delas é uma perversão do que é bom em si mesmo".  Pervertemos a verdadeira adoração quando substituímos Deus por outra coisa e agimos em contrariedade às instruções de Deus.  "Não terás outros deuses diante de mim" é uma das seis declarações acerca de Deus em Êxodo 20:1-7.  Todas denunciam a idolatria.  Outra é:  "Eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso".  Deus não vai compartilhar o amor do seu povo com outro deus.  A idolatria é infidelidade.  Jeremias a descreve como "adulterou, adorando pedras e árvores" (Jeremias 3:9).  É isso que Paulo frisa em sua discussão com os coríntios sobre o zelo divino e a devoção a Cristo (2 Coríntios 11:2-3).  A irracionalidade (Atos 17), o absurdo (Isaías 44) e a tragédia (1 Reis 18) da idolatria também são temas freqüentes nas Escrituras.


Para onde foram todos os ídolos?


Será que um mal antigo poderá se tornar uma ameaça em nossos dias?  A nossa percepção se aprimora quando lemos a palavra de Paulo:  "Avareza, que é idolatria" (Colossenses 3:5) e "avarento que é idólatra" (Efésios 5:5).  Uma pessoa gananciosa não pode ir para o céu (1 Coríntios 6:10; 5:11).  Qualquer preocupação exagerada se torna um deus.  Quando o orgulho, o dinheiro, os bens, o emprego ou as realizações pessoais passam a rivalizar com Deus, somos idólatras (Mateus 6:24; Filipenses 3:19; Romanos 16:18)!

Satanás é o "deus deste século" (2 Coríntios 4:4).  Há forças da maldade que influenciam os homens a agir como se Deus não fosse Deus.  O secularismo faz das conquistas do homem um deus.  O humanismo nega a natureza espiritual do homem e como idolatria substitui o todo pela parte, adorando o fragmento.  O comunismo, descrito por um discípulo desiludido como "o deus que fracassou", assassinou milhões e aprisiona um terço do mundo com uma interpretação econômica da história.  Sim, o mundo moderno pode ser corretamente visto do modo em que Paulo via os atenienses, "idolatria dominante na cidade" (Atos 17:16).  Ao refletirmos sobre esse mundo e perguntarmos se os cristãos podem transformá-lo, há uma questão mais fundamental:  "Será que sou idólatra?".


A feitiçaria:  a busca da luz nas trevas

A idolatria e a feitiçaria estão quase sempre aliadas.  Pharmakeia, de onde provém a nossa palavra farmácia, é traduzida por "feitiçaria" (Gálatas 5:20; Apocalipse 9:21; 18:23). 

 Principalmente significava o uso da medicina, das drogas, dos encantos; depois o envenenamento; depois, então, a feitiçaria.  Várias palavras diferentes são traduzidas por "feitiçaria" no Antigo Testamento (1 Samuel 15:23; 2 Crônicas 33:6; 2 Reis 9:22; Miquéias 5:12 e Naum 3:4).  Deus proibia que seu povo tivesse alguma relação com o que hoje denominamos "ocultismo" (Deuterônomio 18:9-14).  As bruxas eram exterminadas (Exôdo 22:18; 1 Samuel 28:7-9).  O povo de Deus não devia buscar luz nas trevas!  Talvez o melhor equivalente bíblico da palavra "ocultismo" seja a palavra adivinhação.  "Adivinhação é a tentativa de decifrar a vontade dos deuses com o uso de técnicas de magia.  Os pagãos criam que podiam usar a habilidade e o engenho humano para adquirir conhecimento dos deuses sobre certas situações" (Packer, Tenney e White, The Bible Almanac, p. 114-115).  O adivinhador seria aquele que pensa poder jogar a revelação divina fora.  Lemos nas Escrituras a respeito de mentiras divinatórias (Ezequiel 22:28).  Estamos cercados pela feitiçaria!  Os homens que buscam seguir a própria vontade e achar o seu caminho estão fadados às trevas, pois se desviaram da luz.

A disseminação da rebelião



A feitiçaria está se disseminando!  Vai de ler folhas de chá, a mão e as cartas à astrologia (Isaías 47:13).  O cultivo de drogas revive a feitiçaria pagã. Nos mercados, sobejam os expedientes de manipulação:  ioga, cientologia, zen-budismo, teologia da Nova Era.  O que mais se aplica a nós, devemos acautelar-nos de qualquer pensamento ou ato que eleve o que queremos acima do que Deus quer.  "Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria e culto a ídolos do lar" (1 Samuel 15:23).  Quando as pessoas afastam de Deus e da sua revelação, não é tanto que elas não crêem em nada; elas crêem em tudo!  "Todo mundo tem o direito a sua própria crença" não se encontra na Bíblia.  Nem se encontra nos pensamentos nem na boca do verdadeiro discípulo.  É a voz da idolatria.

  "Filhinhos, guardai-vos dos ídolos" (1 João 5:21)!
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