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quarta-feira, 23 de abril de 2014

VOTO DE SIMPLICIDADE

23.04.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE
Por Pr. Luis Alberto Díaz Argüello

Texto Básico: Mateus 10.16
“Eis que vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, por­tanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas” (Mt 10.16)

Meditação Diária
Segunda: 2 Co 8.1-6
Terça: 2 Co 9.1-5
Quarta: Mt 26.6-13
Quinta: Mc 12.41-44
Sexta: At 4.32-37
Sábado: At 5.1-11
Domingo: At 9.36-42

Richard Foster afirma que todos os seguidores de Cristo são chamados a um voto de simplicidade. Não é uma opção que devamos aceitar ou rejeitar em função de nossas preferências pessoais. Todos os que chamam Cristo de Salvador e Senhor têm a obrigação de seguir o que Ele diz, e o apelo de Jesus para um discípulo na questão de dinheiro pode ser mais bem sintetizado em uma única palavra: simplicidade.
1. Qual o significado de simplicidade?
Richard Foster propõe as seguintes respostas a essa pergunta (DSP, p.81-83).
1.1 Unidade de coraçăo e singeleza de propósito 
Compreender claramente o sentido da nossa vida.
a. Ter um só desejo – obedecer a Cristo em todas as coisas.
b. Ter um só propósito – glorificar a Cristo em todas as coisas.
c. Ter uma só utilidade para o dinheiro – promover o reino de Jesus aqui na terra.

1.2 Alegria pela boa criaçăo de Deus 
Alguém disse certa vez que as pessoas não dão valor ao pôr do sol somente por não lhes custar nada. Uma vida de simplicidade dá valor a todas as dádivas graciosas da criação de Deus.

1.3 Contentamento e confiança 
a. “Não andeis ansiosos” (Fp 4.6).
b. “nada tendo, mas possuindo tudo” (2Co 6.10).
c. “porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação” (Fp 4.11).

1.4 Libertaçăo das garras da cobiça 
A prisão da cobiça nos leva a amar as coisas e a usar as pessoas. Quem é prisioneiro da cobiça valoriza o ter e não o ser, por isso não se importa em usar as pessoas para ter o que ama. Somente por meio de uma vida de real simplicidade é que resgatamos o valor das pessoas e colocamos as coisas no seu devido lugar.

1.5 Modéstia e temperança 
Nossa vida deve ser marcada pela abstinência voluntária do luxo e da ostentação. O uso dos nossos recursos deve ser moderado pela necessidade humana e não pelo desejo de ostentação.

1.6 Recebimento da provisăo material com gratidăo 
A simplicidade não promove a privação, e sim a gratidão, seja no deserto ou na terra que mana leite e mel. Deus prometeu ao povo de Israel: “Se vocês estiverem dispostos a obedecer, comerão os melhores frutos desta terra” (Is 1.19 NVI). A completa privação pessoal não é uma coisa boa.

1.7 Uso do dinheiro sem abusar dele 
No poder do Espírito Santo, destronamos do nosso coração o dinheiro e o colocamos a ser­viço de Cristo. A vida abundante não é definida pela riqueza, e por isso não nos apegamos a coisa alguma deste mundo. Devemos usar as coisas sem apegar-nos a elas, administrar o dinheiro para a glória de Deus e para o bem das pessoas.

1.8 Disponibilidade 
Devemos ficar livres da compulsão de adquirir sempre algo maior e melhor, dispondo assim de dinheiro, tempo e energia para responder às necessidades humanas. “Aquele que furtava não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado” (Ef 4.28).

1.9 Doaçăo com alegria e generosidade 
Quando entregamos o produto do trabalho pelo qual vivemos, reconhecemos que tudo per­tence a Deus, a começar pela nossa própria vida. “Deram-se a si mesmos primeiro” (2Co 8.5), disse Paulo acerca das igrejas da Macedônia.

Cristo deixou grande exemplo de simplicidade e humildade. Quais atitudes diárias demonstram que você tem seguido o exemplo de Cristo?
2. Aprendendo a doar
Se levarmos a sério o que a Bíblia ensina sobre o dinheiro, afirma Foster, perceberemos que uma das melhores coisas a fazer com o dinheiro é doá-lo. A doação é a principal arma contra Mamom, o deus-dinheiro. Por isso, quando ofertamos, escandalizamos o mundo do consumo e da competitividade. Devemos doar com coração alegre e generoso. Veja as principais atitudes que devemos desenvolver nessa área da vida.
2.1 Ofertar proporcionalmente, começando com um décimo de nossa renda 
O dízimo é um princípio do Antigo Testamento que deveria ser um padrão abaixo do qual não deveríamos cair. Nem Jesus, nem os apóstolos limitaram as ofertas ao dízimo; eles foram além. Em todos os ensinamentos, a generosidade e o sacrifício se evidenciam.
a. Marcos 12.41-44 – A viúva pobre ofertou duas pequenas moedas, tudo o que ela possuía.
b. Atos 4.36-37 – Barnabé vendeu um campo e ofertou todo o valor para a igreja.

Nos dois exemplos, vemos que o valor é relativo, mas o significado é absoluto.
2.2 Manter equilíbrio entre doaçăo racional e doaçăo de risco 
Existem dois perigos ao ofertar: quando exageramos ao calcular quanto daremos e a quem daremos, pode surgir dentro de nós um espírito de avareza, justificado em nome da doação pru­dente e responsável; e quando não nos preocupamos em saber as credenciais da organização ou pessoa que receberá a oferta.

Em Mateus 26.6-13, lemos a respeito de uma mulher que derramou seu tesouro sobre a cabeça de Cristo. Os discípulos reagiram, classificando o ato como desperdício, mas Cristo con­siderou essa atitude como uma oferta oportuna, racional e responsável.
2.3 Tentar encontrar os heróis anônimos de lugares desconhecidos que precisam de apoio e recursos 
George Müeller começou a apoiar Hudson Taylor muito antes de ele ter ficado famoso como missionário pioneiro. Não havia histórias importantes ou artigos de revistas cristãs sobre seu sonho de evangelizar a China. Mas Mueller viu naquele jovem uma alma buscando a Deus com todas as suas forças. Hoje, olhamos para trás e vemos Hudson Taylor como aquele que inau­gurou a segunda grande onda missionária no mundo.

2.4 Doar sem tentar obter poder 
De graça recebemos, de graça damos. Na igreja primitiva, o dinheiro nunca foi usado como instrumento de controle, mas de amor. E quando alguém tentou aplicar um golpe financeiro para obter poder, foi rapidamente revelado como pecador e julgado sem demora (At 5.1-11). Deve ser assim também entre nós.

2.5 Doar a própria vida assim como fazemos com nosso dinheiro 
Qualquer pessoa pode doar sem amar, mas ninguém consegue amar sem doar-se.
a. João 3.16 – Deus amou tanto ao mundo que deu Seu único Filho.
b. 2Coríntios 8.5 – Antes de ofertar, entregaram primeiramente a si mesmos.
c. Atos 9.36-43 – Tabita fazia túnicas e vestidos para as viúvas de sua cidade.

Talvez nós também sejamos capazes de descobrir maneiras de doar a própria vida, de forma que sejamos notáveis pelas boas obras que realizamos e pelas ofertas doadas.
2.6 Buscar conselheiros que nos ajudem a direcionar nossas doaçőes 
Lembrar continuamente que ajuntar tesouros no céu é um investimento de grande porte. Portanto, fatos e números não podem ter a última palavra sobre as nossas doações.

2.7 Fazer testamentos cheios de compaixăo, que expressem nosso cuidado para com o reino de Deus 
O testamento é um documento que evidencia o final da nossa vida e alista os recursos que conseguimos durante nossa peregrinação. Foster nos encoraja a fazer um testamento assim que terminar a aula, e a não usar como desculpa o fato que somos jovens demais para ser promovidos para o céu. Deixar de fazer um testamento é uma grande falha no exercício da mordomia, pois, sem ele, os recursos que deixarmos podem não ser usados para a obra de Deus. O testamento deve incluir nossos filhos, nossa igreja, organizações missionárias, instituições educativas e de caridade. Tarefa: ler seu testamento na próxima aula.

Doar é um ministério feliz e generoso para o qual todos são chamados. Em tempos de perseguição, os cristãos dão a própria vida, e em tempos de prosperidade os cristãos dão o fruto do trabalho de sua vida. Como vai sua vida de doador? O que você precisa fazer para doar segundo os princípios estudados no tópico 2?
Conclusăo
O dinheiro tem duas faces. A face sombria leva à cobiça, que leva à vingança, que leva à violência. A face luminosa leva à generosidade, que leva à benevolência, que leva à paz. A grande questão moral é como passar da cobiça à generosidade, da vingança à benevolência, e da violência à paz. O voto de simplicidade mostra o caminho. A simplicidade nos dá perspectiva e coragem para nos colocarmos contra a cobiça, a vingança e a violência. A simplicidade nos guiará a expe­rimentar generosidade, benevolência e paz.
Se o dinheiro não for nosso servo, será nosso mestre. Satanás tem atuado neste mundo para escravizar cristãos pelas garras de Mamom, usando com astúcia a sutileza do ter como evidência do ser. E o apego ao dinheiro é como erva daninha que tem artifícios para lançar novas raízes em nosso coração. Pensamos havê-lo destronado e o transformado num servo obediente, até que de repente, ele se levanta para tentar derrubar-nos. Por isso, somente um voto de simplicidade poderá conduzir-nos, nestes dias de consumismo desenfreado, a viver de maneira sábia, justa e piedosa. Devemos sempre ter em mente uma das máximas de John Wesley: “Ganhe o máximo que puder; economize o máximo que puder, e doe o máximo que puder”.
*Autor da lição: Pr. Luis Alberto Díaz Argüello
>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cristã Evangélica, na revista “Gente Que Fez”, da série Biografias. Usado com permissão.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/voto-de-simplicidade/

quarta-feira, 5 de março de 2014

"OS CRISTÃOS E OS DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS"

05.03.2014
Do portal  ULTIMATO ON LINE, 27.02.14



Do púlpito, o pastor prega veementemente contra o aborto. Nas redes sociais, os cristãos discutem sobre os culpados pelo crescimento da violência. Nos pequenos grupos, enquanto estudamos a Bíblia, surgem dilemas morais de um mundo cada vez mais complexo e confuso. Nos arraiais públicos, os políticos se digladiam entre boas e más intenções. 

O que é certo ou errado? Que rumo tomar? Que princípios manter? E mais: que responsabilidades – não somente individuais, mas também sociais - temos, como cristãos, neste mundo?

Na era da comunicação que evidencia relatórios ocultos de governos, crimes e fatos vergonhosos em nível individual e social, Ultimato apresenta Os Cristãos e os Desafios Contemporâneos, a maior e mais abrangente obra do conhecido teólogo e escritor inglês John Stott. Escrito há 30 anos, reeditado quatro vezes, mas nunca publicado no Brasil, o livro continua incrivelmente atual.

Entre os assuntos que passaram pela pena de John Stott estão:

- Guerra e paz
- Meio ambiente
- Pobreza
- Direitos humanos
- Trabalho
- Diversidade étnica
- Gênero
- Casamento, coabitação e divórcio
- Biotecnologia

"O que me aventuro a oferecer ao público não é uma composição literária profissional apurada, mas o trabalho amador e grosseiro de um simples cristão que está lutando para pensar de forma cristã, isto é, para aplicar a revelação bíblica aos assuntos urgentes dos nossos dias", disse John Stott no lançamento da primeira edição.

Se você esperava um livro que o guie pastoralmente para as discussões do dia a dia, e que leva a sério a Palavra de Deus, os problemas do mundo e o papel da Igreja, ele chegou: Os Cristãos e os Desafios Contemporâneos.

Leia também





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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/de-cara-para-o-mundo

domingo, 23 de fevereiro de 2014

SIMPLESMENTE CRISTÃO

23.02.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por John Ortberg

Por que o cristianismo faz sentido


Simplesmente Cristão -- Por que o cristianismo faz sentidoSimplesmente Cristão apresenta a essência do cristianismo, tanto para recomendá-lo aos de fora como para explicá-lo aos de dentro. É claro que ser cristão no mundo de hoje é qualquer coisa, menos simples. Mas se há um tempo em que é necessário dizer, do modo mais simples possível, o que cada coisa significa, é agora. 

Para saber mais sobre N.T. Wright e Simplesmente Cristão, leia Por que o cristianismo faz sentido, do teólogo Timóteo Carriker, publicado na seção "Vamos ler!" da revista Ultimato.

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Dizem, e eu concordo com entusiasmo, que Simplesmente Cristão é o livro que substituirá o clássico da apologética cristã, Cristianismo Puro e Simples, de C. S. Lewis. Não conheço outro autor que consiga expressar de modo tão claro, profundo e belo a verdade da fé cristã. 
Timóteo Carriker 

“N.T. Wright é um dos melhores presentes de Deus à decadente igreja ocidental. Estudantes e professores de teologia têm muito a ganhar com a leitura destas páginas fascinantes.” 
J. I. Packer

“A abordagem dos primeiros capítulos de Simplesmente Cristão é mais eloqüente e apaixonante do que a de C.S. Lewis (em Cristianismo Puro e Simples) ou Francis Collins (em A Linguagem de Deus), e mais apropriada para responder àqueles que perguntam: “Por que eu deveria levar a sério as afirmações do cristianismo?” 
Catherine H. Crouch 

"Simplesmente Cristão é simplesmente extraordinário. Sua leitura irá confirmar, desafiar e aprofundar sua compreensão da fé cristã.” 
James Sire 

“Não temos melhor intérprete da fé cristã do que N. T. Wright. Simplesmente Cristão é um testemunho fantástico da vitalidade e da verdade do cristianismo.” 
Will Willimon 

“Não consigo pensar em ninguém que tenha feito mais do que N. T. Wright para tornar claro o pensamento cristão histórico em nossos dias." 
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/loja/produtos/simplesmente-cristao

sábado, 25 de janeiro de 2014

Fé Como Um Grão de Mostarda

25.01.2014
Do portal  ENCONTRE A PAZ

"Respondeu-lhe o Senhor: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá" (Lc 17.6).

"Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível" (Mt 17.20).

Que pensamentos e emoções invadem o nosso coração quando lemos essas afirmações do Senhor Jesus? Estamos de fato firmemente convictos de que isso se cumprirá literalmente com uma ordem nossa, fazendo uma amoreira ou um monte se transplantarem de um lugar a outro? Ou reagimos justamente ao contrário, simplesmente rejeitando essas afirmações e dizendo que isso não é possível?

Infelizmente, são justamente essas afirmações de Jesus que criam em muitos crentes uma sensação de fraqueza interior, pois quase automaticamente vem o pensamento: "isso não é possível!" Pelas leis da natureza, infelizmente, é o que acontece com essas passagens das Escrituras; em princípio, sempre despertam dúvida e incredulidade, levando-nos à humilhante constatação de que não entendemos direito o que a Palavra quer nos dizer.

Por isso empenhemo-nos para entender qual é, afinal, o sentido espiritual mais profundo das palavras de Jesus especialmente em Mateus 17.20.

Em primeiro lugar, quero dizer que em nosso texto: "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível", não se trata de uma grande fé, mas de uma grande façanha, de um ato grandioso! Essa afirmação é totalmente contrária à interpretação tradicional que sempre fala de uma fé tão grande que muda um monte de lugar. Mas repito: aqui prioritariamente não se trata de uma grande fé, mas de uma grande ação pela fé!

Afinal, que fé é esta, que pode ter um efeito tão impressionante como o deslocamento de um monte? Será que é uma fé imensa, sistemática, objetiva, planejada, convincente, que não vê empecilhos, e que de maneira soberana supera tudo o que atravessa o seu caminho? Uma fé que move montanhas evidentemente poderia ter tais características. Mas o Senhor Jesus não fala de uma fé desse tipo. Então, que fé é esta, que tem – como Jesus expressa figuradamente – a condição de transferir montes? A esta fé capaz de fazer grandes façanhas, o Senhor Jesus chama de:

Fé como um grão de mostarda

Grãos de mostarda
"Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível". O que é um grão de mostarda? Em Marcos 4.31, ele é chamado de "...a menor de todas as sementes sobre a terra". De fato ele tem um diâmetro de apenas 0,95 -1,1 mm. Esse pequeno grão de semente, que tem de ser observado com uma lente se quisermos vê-lo nitidamente, é considerado pelo Senhor como exemplo para uma fé que é capaz de mover montanhas.

Por que Jesus considera justamente esse pequeno grão de mostarda como exemplo para uma fé pela qual podem acontecer grandes coisas? Pelo fato desse pequeno grão de semente ser capaz de ilustrar o que significa transportar montes. Esse grão de semente extremamente pequeno, que quase não pode ser visto a olho nu, no espaço de um ano se transforma num grande arbusto, numa pequena árvore com galhos de cerca de 2,5 a 3 metros. Portanto, como são diminutos os pré-requisitos para um resultado tão grande num minúsculo grão de semente, onde aparentemente nada existia. No entanto, justamente estas condições mínimas são um exemplo que o Senhor usa para ilustrar uma fé que é suficiente para remover montanhas! Essa "fé como um grão de mostarda" não aponta de maneira clara para a nossa fé, que muitas vezes é tão fraca e pequena? Com isso, de maneira alguma quero desculpar nossa repetida incredulidade dizendo simplesmente: afinal, só tenho uma fé bem pequena, como um grão de mostarda! Quero lembrar que muitos de nós, repetidas vezes, já tivemos a impressão de que nossa fé era assim tão pequena e insignificante, e isso pode provocar dificuldades consideráveis. Assim mesmo, essa é justamente a pequena fé, quase imperceptível, que, segundo as palavras de Jesus, tem o poder de transpor montes.

É necessário mudar o raciocínio!

Oração de fé
Será que, às vezes, não imaginamos algo errado quando pensamos na fé que precisamos ter para viver como cristãos verdadeiros? Todos nós nos defrontamos diariamente com situações, perguntas e problemas que se avolumam como montes. Não é justamente nesses momentos que aspiramos de todo o coração ter mais fé, ter uma fé maior, a fim de vencermos tudo isso? É justamente aí que muitos precisam aprender a mudar o raciocínio, pois Jesus diz: "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá!" Em outras palavras: nossa fé não necessita ser particularmente grande para transferir montes – simplesmente é suficiente "termos fé".

Se o grão de mostarda tivesse a possibilidade de olhar para si mesmo e conseguisse se enxergar, teria tudo para desanimar, pois em si mesmo não teria nada a apresentar. E assim é também, muitas vezes, em nossa vida: olhamos para nós e vemos uma fé relativamente pequena, limitada, e então ficamos desanimados. Mas o grão de mostarda não faz isso. Ele não olha para si mesmo para então desanimar. Não, ele simplesmente se deixa plantar na terra, ali começa a crescer, e finalmente se torna aquilo que deve ser, ou seja, uma árvore em cujos ramos "aninharam-se as aves do céu" (Lc 13.19).

Ao mesmo tempo é de se considerar que o grão de mostarda não se torna uma árvore porque empreendeu grandes esforços, mas simplesmente porque torna ativo e aplica o que possui! Oh!, como seria bom se compreendêssemos hoje que, com todas as nossas fraquezas, dificuldades e tentações diárias, simplesmente podemos nos aquietar com fé infantil na mão de nosso Salvador! Que modificação isso provocaria em nossa vida espiritual!
Simplesmente creio que, muitas vezes, caímos no erro de ter conceitos errados acerca da fé. Na verdade, é a fé singela na obra consumada de Jesus Cristo que consegue nos levar adiante e que, a cada dia, nos conduz para uma comunhão mais profunda com o Cordeiro de Deus, e não o esforço da nossa alma em crer bastante.

Em nossa vida como cristãos não precisamos nos estender buscando novas formas e grandezas de fé, mas simplesmente ter e usar a fé pela qual fomos salvos, ou seja, a fé simples no Senhor Jesus Cristo. Nesse contexto, leia novamente o que Davi diz no Salmo 18.29: "Pois contigo desbarato exércitos, com o meu Deus salto muralhas". Ou veja também o que ele diz nos Salmos 60.12 e 108.13: "Em Deus faremos proezas, porque ele mesmo calca aos pés os nossos adversários". Essas afirmações testificam de uma fé poderosa e vencedora que Davi tinha? Eu penso que não, pois Davi era um homem com fraquezas e erros como nós. Ainda assim, esses versículos testemunham que Davi se agarrava com toda a simplicidade ao seu Deus e por meio dEle podia fazer grandes proezas.

Ou lembremos de 1 João 5.4: "Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé". Que fé é essa que vence o mundo? É uma fé poderosa, forte, que supera tudo? De modo algum! A fé que vence o mundo é a fé singela, que muitas vezes não se sente; é a fé sacudida e posta à prova, mas assim mesmo firmada no sangue reconciliador e salvador de Jesus Cristo! Isso é tudo! Essa fé não se apóia no que sentimos ou percebemos, mas naquilo que sabemos, ou seja, que Jesus venceu o mundo (Jo 16.33b), e que de fato somos filhos de Deus. Essa é a fé que remove montanhas!

Como seria bom se compreendêssemos hoje o que significa de maneira bem prática nos contentarmos com a fé simples como um grão de mostarda. Então muitos de nós mudariam totalmente sua vida espiritual teimosa e pouco inteligente! Que de uma vez por todas reconhecêssemos que o caminho da fé é simples; que não se trata de fazer grandes esforços espirituais, mas simplesmente de confiar naquilo que nos é oferecido em Cristo!

Grandes resultados da fé como um grão de mostarda

Monte
Em Isaías 42.3 está escrito: "Não esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega". Essa é uma profecia messiânica que é confirmada no Novo Testamento (Mt.12.20) de maneira direta em relação a Jesus Cristo, e por isso já se tornou grande fortalecimento para muitos filhos de Deus. Essas palavras também são uma figura de uma pessoa que possui fé como um grão de mostarda. Pois a cana quebrada ainda não foi esmagada, está apenas quase partida, e uma torcida que fumega ainda não está totalmente apagada. Nesse sentido essas palavras apontam para a fé mais pequena possível que uma pessoa pode possuir, fé como a de um grão de mostarda.

O que vimos no caso do grão de mostarda? Que ele não tem quase nada a oferecer, mas oferece tudo o que tem, e por meio disso experimenta grandes resultados!

Meu irmão, minha irmã, você compreende o que o Senhor quer lhe dizer com isso? Talvez você leia esta mensagem com o estado interior de uma "cana quebrada" ou de uma "torcida que fumega". Você se sente interiormente fraco e miserável, e em seu interior só resta uma fé ínfima, do tamanho de um grão de mostarda? Você se sente assim porque diante de sua alma se amontoam grandes montanhas de angústias, preocupações e problemas. Mas agora escute bem: o fato de você se sentir como uma "cana quebrada" ou uma "torcida que fumega" prova que em você ainda existe algo. Pois uma cana quebrada ainda não está amassada, e uma torcida que fumega ainda não está apagada. Apesar de todos os montes de dificuldades que talvez neste momento existam à sua frente, você ainda tem uma centelha de fé. E é justamente isso que você tem que ativar agora, pois Jesus diz: "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. 

Nada vos será impossível". Todos estes montes, problemas e dificuldades podem ser "lançados no mar" se você ativar e aplicar sua pequena fé, embora ela seja como um grão de mostarda. Em outras palavras, isso acontece se você simplesmente vier agora a Jesus como você é. Ele não "esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega". Pelo contrário, no Salmo 34.18 está escrito: "Perto está o Senhor dos que têm coração quebrantado e salva os de espírito oprimido". Uma coisa, porém, você precisa fazer: você –"a cana quebrada" e "a torcida que fumega " – tem que buscar a Jesus como você é. Assim você torna ativa a sua fé como um grão de mostarda. E por meio disso você terá condições de "lançar no mar" todos os montes, preocupações e problemas. Incentivo você a vir ainda hoje, agora, a Jesus com o pouco que você tem – com sua fé como um grão de mostarda. Assim o Senhor poderá lhe encontrar de maneira totalmente nova, e fazer transbordar sua vida como talvez nunca aconteceu antes!
Nesse contexto, façamo-nos a pergunta:

Como aconteceu a alimentação dos cinco mil?

Pão
Para poder alimentar os milhares de ouvintes, os discípulos já haviam projetado um plano "muito bom": "Ao cair da tarde, vieram os discípulos a Jesus e lhe disseram: O lugar é deserto, e já vai adiantada a hora; despede, pois, as multidões para que, indo pelas aldeias, comprem para si o que comer" (Mt 14.15). O Senhor, porém, não havia esperado por uma proposta dessas, mas por outra bem diferente. Ele não necessitava dos estoques de gêneros alimentícios dos arredores para poder alimentar as milhares de pessoas. Ele procurou por alguém que tivesse fé como um grão de mostarda. Ele necessitava de uma pessoa que possuísse pouco, mas que estivesse disposta a dar ao Senhor o pouco que possuía. Por meio disso, Ele seria capaz de realizar uma grande obra.

E de fato estava presente "um rapaz" que, como está escrito em João 6.9, tinha "cinco pães de cevada e dois peixinhos", e que estava disposto a Lhe entregar esse pouco! E o que fez o Senhor com isso? "Então, Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os entre eles; e também igualmente os peixes, quanto queriam" (v. 11). Dessa maneira o Senhor Jesus Cristo alimentou cinco mil homens além das suas mulheres e crianças com cinco pães de cevada e dois peixinhos. Entendamos corretamente: Ele somente realizou esse milagre porque estava presente alguém – justamente esse rapaz – que demonstrou a fé como um grão de mostarda, entregando ao Senhor o pouco que possuía. Que montanhas de problemas e receios foram afastados dos discípulos e ao mesmo tempo lançados no mar! Eles viam montes enormes diante de si, pois como seria possível alimentar um número tão grande de pessoas? Eles também já haviam se preocupado em como poderiam afastar estes "montes". Mas Jesus não necessitava de nada disso. Ele apenas procurou a fé como um grão de mostarda que acabou encontrando nesse rapaz. Dessa maneira todos os montes de dificuldades e impossibilidades "foram lançados no mar".

Meu irmão e minha irmã, seja, ainda hoje, como esse rapaz: consagre ao Senhor o pouco que tem. Traga ao Senhor a sua fé como um grão de mostarda, e Ele virá ao seu encontro de maneira totalmente nova. Entregando o pouco de fé que você possui, Ele terá condições de "lançar no mar" as montanhas de sua vida, suas dificuldades e preocupações! Portanto, não é o tamanho de nossa fé que faz a diferença, mas a fé como um grão de mostarda num grande Deus! (Marcel Malgo – http://www.chamada.com.br)
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Fonte:http://www.apaz.com.br/mensagens/grao_de_mostarda.html

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

FELIZ ANO NOVO!

02.01.2014
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 31.12.13

 
"Mas a terra que passais a possuir éterra de montes e de vales: da chuva dos céus beberão as águas; terra de que cuida o Senhor vosso Deus:os olhos do Senhor vosso Deus estão sobre ela continuamente,desde o princípio até o fim do ano."(Deuteronômio 11.11,12).

Estamos hoje, às portas do desconhecido. Diante de nós estende-se o ano novo; vamos conquistá-lo a cada dia. Quem poderá dizer o que teremos pela frente? Que mudanças virão, que novas experiências, que necessidades? Mas aqui está a mensagem de nosso Pai Celeste - mensagem de ânimo, de conforto, de contentamento: "...os olhos do Senhor vosso Deus estão sobre ela continuamente, desde o princípio até ao fim do ano."

Sim, do Senhor vem toda a nossa provisão. Nele encontramos a fonte que nunca seca; mananciais e ribeiros que jamais se estancarão. Em Cristo, ó ansioso, está a promessa cheia da graça que nos vem do Pai. E se Ele é a fonte das misericórdias, nunca nos faltará misericórdia. Nem calor, nem seca poderão pôr fim àquele rio, "cujas correntes alegram a cidade de Deus".

Medite:

1) "...as coisas antigas já passaram..." (2 Co 5.17): O medo de viver, na verdade, origina-se na culpa e no pecado. Só quem se livrou do fardo do passado pode entrar leve e despreocupadamente pelo portal de um novo ano. Jesus Cristo é grande o suficiente para nos perdoar todos os pecados. Basta que os confessemos a Ele.

2) "...eis que se fizeram novas..." (2 Co 5.17): Alguém disse certa vez: "Um dia pode ser uma pérola, e um século, nada." Aquele que entregou sua vida a Jesus ganha a eternidade para si; quem vive sem Jesus está perdendo tudo desde agora.

3) "Oh! Tomara que me abençoes..." (1 Cr 4.10): Quando o talentoso artista Michelangelo começou a maior obra de sua vida na Capela Sistina, pintou primeiro duas mãos que abençoavam. Ele sabia o que também nós temos de saber para um novo ano: "Tudo depende da bênção de Deus".

4) "O que eu faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás depois" (Jo 13.7): Muitas coisas que acontecem nos parecem estranhas, muitos caminhos de Deus para conosco parecem ininteligíveis, mas na eternidade vamos entender o porquê, pois Deus jamais erra.

5) "...a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus" (Gl 2.20b, Ed. Rev. e Corrigida): Para quem vive pela fé em Jesus, a fé de Jesus passa a se tornar efetiva: não existe fé maior do que essa. Viver com Jesus significa alcançar o alvo, pois Ele é o Autor e Consumador da fé (Hb 12.2).

6) "...faça-se a tua vontade..." (Mt 6.10b): Seguir ao Senhor com um coração íntegro e obedecer-Lhe traz bênção nunca imaginada e é o melhor pré-requisito para o sucesso espiritual. Dar finalmente o passo diante do qual vacilamos até agora nos faz felizes e nos conduz à liberdade.

7) "Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor" (Lc 12.36): William McDonald disse: "Não basta defender a verdade acerca de Sua vinda; essa verdade deve nos dominar". Os cristãos mais ativos e santificados são aqueles que contam com a volta de Jesus e que amam a Sua vinda. Por isso o pastor Wilhelm Busch recomendava: "Juntem-se aos crentes que esperam pela volta do Senhor".

Feliz 2014!! Que a bênção do Senhor te siga, te persiga nesse ano que se inicia, que a paz que excede todo entendimento entre em nossos corações, que a IGREJA, como corpo de Cristo se prepare, pois nesse ano ou até daqui a alguns instantes, o Senhor Jesus poderá vir nos arrebatar!

Deus abençoe a todos vocês que visitaram esse Blog, que comentaram, indicaram, discutiram, meu muito obrigado! Um Feliz Ano Novo para todos!
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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Sete Técnicas Para Quebrar Hábitos Pecaminosos

19.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Matt Hennecke

Você gostaria de quebrar algum hábito pecaminoso? Eis aqui sete técnicas baseadas na Bíblia para quebrar hábitos errados:

Técnica 1: Ore

Não descure o poder da oração. Tiago nos diz que "muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo" (Tiago 5:16). A palavra "eficácia" neste versículo vem da palavra grega energeo, da qual tiramos a palavra "energia". Tiago nos diz para orarmos ativamente e com energia. A primeira e, possivelmente, a mais potente técnica para superar hábitos pecaminosos é pedir a Deus por ajuda.

Técnica 2: Supere o mal com o bem

Paulo diz, em Romanos 12:21: "Vence o mal com o bem". Quando sentir o impulso para ceder a um mau hábito, faça alguma coisa boa em vez disso. Escreva uma carta de esperança a um amigo, chame e encoraje um irmão, ou visite alguém que esteja doente. Em outras palavras, substitua o seu hábito pecaminoso por uma boa ação.

Técnica 3: Rodeie-se de boas pessoas

Está escrito: "... as más conversações corrompem os bons costumes" (1 Coríntios 15:33). O oposto também é verdadeiro: a boa companhia corrige os maus costumes. Se você tiver um hábito pecaminoso que esteja pensando em quebrar, então procure a companhia de boas pessoas. Que a "bondade" delas o escove.

Técnica 4: Confesse suas faltas

Tiago 5:16 diz: "Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros". Admite-se que confessar as próprias faltas e hábitos pecaminosos seja difícil. Podemos ficar embaraçados pela perspectiva de outros "descobrirem" nossas fraquezas. Mas quando confessamos nossas faltas a outros, eles podem ajudar-nos a tomar cuidado. Podem nos aconselhar e nos encorajar enquanto nos esforçamos para vencer nossos maus hábitos.

Técnica 5: Impeça os maus hábitos

Pode-se recair no hábito pecaminoso simplesmente porque o pecado é tão acessível! Vença os hábitos pecaminosos eliminando ou reduzindo seu acesso ao pecado. Mateus 18:9 diz: "Se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o e lança-o fora de ti...." Se você adquiriu um mau hábito, dificulte a alimentação do mesmo! Procure modos de tornar o pecado algo inconveniente, antes que se torne fácil.

Técnica 6: Exercite-se em bons pensamentos

O impulso para alimentar um mau hábito inicia-se na mente. Preencha sua mente com pensamentos corretos e você reduzirá a oportunidade de maus pensamentos florescerem em pecados. Siga o aviso de Paulo: "... tudo o que é respeitável,tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento" (Filipenses 4:8).

Técnica 7: Tome um dia de cada vez

Bastam duas semanas para desenvolver um hábito, mas leva-se meses para quebrar um. Não se desespere! Em vez de pensar quanto tempo levará e como será duro quebrar o hábito, aprenda a tomar um dia de cada vez. Não se preocupe com o amanhã. Lute para terminar seu mau hábito hoje, pois "... basta ao dia o seu próprio mal" (Mateus 6:34).

Leia mais sobre este assunto:
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Desistir ou prosseguir?

18.12.2013
Do portal ULTIMATO ON LINE, 04.12.13

Talvez, você já tenha tido alguns dos pensamentos do tipo: “Vou desistir do meu casamento, não vale a pena continuar”; “Vou desistir do curso que estou fazendo, não serei capaz de concluí-lo”; Vou desistir da igreja, ela não vai melhorar nunca”; Vou desistir da minha família, já fiz tudo que tinha que fazer por ela”; Vou desistir de lutar por uma sociedade melhor, ninguém mais se importa com isso”; Vou desistir de amar as pessoas, elas são ingratas e hipócritas”; 

Vou desistir de ler a Bíblia, ela é muito difícil de ser compreendida”; “Vou desistir de orar pelas autoridades, elas fazem tudo errado”; “Vou desistir de manter um namoro que vê o sexo como bênção no casamento, afinal a maioria ao meu redor mantém relações sexuais sem qualquer compromisso conjugal”; “Vou desistir de minha dieta, afinal a morte vem para todos”; “Vou desistir de minhas caminhadas, não ajudam a ganhar dinheiro”; “Vou desistir do Brasil, vou para os Estados Unidos”; “Vou desistir de cumprir normas tributárias, já não suporto mais tanto desperdício com a verba pública”; “Vou desistir de crer que um milagre possa ocorrer, o médico já disse que a doença não tem cura”; “Vou desistir de economizar, é impossível vencer os ídolos do consumo” etc.


É verdade que há situações na vida em que precisamos mudar de direção e desistir do que está causando nossa destruição ou adoecimento da alma. Mas, também é verdade que a desistência de alvos justos e nobres pode nos levar a enterrar prematuramente o que poderia vir a ser uma conquista extraordinária num futuro breve ou distante. Nesse sentido, imagine se o homem tivesse desistido de pesquisar e de elaborar e produzir vacinas para combater doenças. Pense na quantidade de contaminações que haveria se o homem tivesse desistido de inventar sistemas de tratamento de água que facilitassem o uso adequado da mesma. Considere a tragédia que seria se o homem tivesse desistido de combater ideologias monstruosas e governos e dirigentes infernais. Pare para refletir quão pouco encantamento e graça teria a vida se os santos e profetas tivessem desistido de fazer diferença no mundo, se os poetas tivessem desistido de escrever suas poesias e os compositores suas músicas. Cogite a situação que teríamos hoje que enfrentar se o homem tivesse desistido de sonhar alto, se o pai de Rafaela Silva e seus professores de judô tivessem desistido dela, e se ela, atualmente campeã mundial no esporte que pratica, tivesse desistido de lutar pelas tolices que ouviu quando não foi vitoriosa nas Olimpíadas de 2012. 

Caríssimo(a), se Jesus, o Deus que se fez gente, não desistiu de buscar o perdido, nem de amar os excluídos. Se Ele, em figura humana, não desistiu de dar sua própria vida em favor da nossa, temos razões de sobra para não desistir diante das lutas ou decepções, mas, sim, a oportunidade de prosseguir e conquistar, unidos a Ele, o que parecia impossível de ser conquistado. Por isso, prossiga seguindo os passos do Cristo vencedor, por meio de quem somos mais do que vencedores! 

Finalmente, com muita honra damos a palavra a Rafaela, que declarou: “Só Deus sabe o que eu sofri para chegar aqui.
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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Atividades do Espírito na vida do crente (Parte 2)

21.11.2013
Do portal da CPAD NEWS, 03.01.13
Por Pr. Elienai Cabral

As manifestações distintas do Espírito Santo em nossas vidas

 
Existem várias maneiras pelas quais o Espírito Santo se manifesta na vida do crente. Neste segundo artigo, trataremos fundamentalmente de duas principais manifestações.

Chamaremos essa primeira manifestação do Espírito Santo de “efusão do Espírito” e a segunda, de “batismo no Espírito Santo”.


Que é efusão? É o derramamento interior, caracterizado pela entrada do Espírito Santo em nossa vida interior. A expressão mais simples para denotar a efusão espiritual é a que conhecemos por “ser cheio do Espírito”. Paulo exortou a Igreja em Éfeso com estas palavras: “Enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18).


Ou seja, a efusão do Espírito é quando o Espírito Santo penetra na parte mais recôndita do nosso ser, enche o nosso interior de alegria da salvação, do gozo, da paz e da glória de Deus, que excedem todo o entendimento.


A diferença entre “ser cheio do Espírito Santo” e “ser batizado no Espírito Santo” é facilmente percebida pelo testemunho que a própria Bíblia dá quanto a essas duas experiências.


Um crente pode ser “cheio do Espírito” sem ser “batizado no Espírito Santo”. Estar cheio do Espírito significa estar pleno da nova vida em Cristo. Toda pessoa quando aceita a Cristo recebe a imediata habitação do Espírito Santo no seu interior. E todas as bênçãos da salvação, como a convicção do perdão dos pecados, a cura de doenças, o desejo de servir a Deus e a paz interior, são produzidas pelo Espírito na vida do crente. 


Já a disposição e a alegria fervorosa para servir e louvar a Deus, bem como o ímpeto para evangelizar, resultam de uma vida “cheia do Espírito”.


Por sua vez, ser batizado no Espírito é uma experiência distinta que equivale a ser mergulhado na fonte do Espírito. Metaforicamente, ser cheio do Espírito equivale a receber um derramamento por cima e para dentro. É como tomar água da fonte e derramar dentro de uma vasilha até enchê-la, sem imergi-la na dita fonte. Entretanto “ser batizado” significa ser mergulhado dentro da fonte. É imergir a vasilha na fonte.


Que o Espírito nos capacite a viver de acordo com as diretrizes espirituais que a Palavra de Deus tem para os que “vivem segundo o espírito, e não segundo a carne”.
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/blog/elienaicabral/?POST_1_24_ATIVIDADES+DO+ESP%EDRITO+NA+VIDA+DO+CRENTE+%28PARTE+2%29.html