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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Uma Oração de Gratidão

17.02.2022

Do blog VERSOS DE GRATIDÃO,17.05.2017

Por Pr  Irineu Messias  

 

Que poema escreverei
Quando estiver a meditar
Nas grandes maravilhas
Do Santo Senhor Jeová?

Uma oração, apenas uma oração
De minha agradecida alma
Ao Senhor dos Céus dos Céus
Que por amar-me tanto
Fui criado à Sua semelhança,
Por seu Espírito Santo!

Uma oração, apenas uma oração…
Em que nela expressarei a Deus,
Minha mais profunda gratidão,
Por acordar todas as manhãs
E poder respirar o doce ar da vida

Uma oração para agradecer
Pelos olhos perfeitos
Com os quais eu posso ver
As belas estrelas nas noites de luar,
Brilhando intensamente no firmamento

Agradecer, sim, a Deus meu Senhor,
Pela vida que tenho, até quando eu não sei…
Mas que, a quero viver de uma maneira santa e obediente
Ao Deus Único e Verdadeiro, tão amoroso e tão clemente!

Cada vez que medito nisso, tanto
Fico muitissimamente maravilhado
Por ser tão amado e tão cuidado,
Pelo Deus de toda Providência
Pelo Seu Espírito Santo!

Por isso que desejo sempre orar e orar…
Porque orar é um diálogo sublime,
Com o Autor de toda a Criação
Em que o humano e o Divino
Se falam e se ouvem
como um pai a conversar com seu filho pequenino!

Que esse desejo de falar com Deus, meu Pai Celestial,
Nunca abandone meu coração e minha mente,
Por isso quero sempre conversar com este Deus Único e verdadeiro
Pois Seu Filho Unigênito, desde a Eternidade, me amou primeiro
Entregando-se para salvar, não só a minha vida,
Mas todas as vidas do mundo inteiro!

Esse amor insondável e infinito,
Sua Divinal compaixão
Deixa-me permanentemente agradecido
E muito emocionado,
Pois fui gerado e concebido em pecado,
Mas continuo sendo alvo de Sua Amorosa atenção
Por isso sempre aconselho a meu coração:
“Ore clame e adore
Ao Bendito Deus Triúno e Eterno
Senhor de todo o Universo
Que enviou Jesus, meu amado Salvador,
O qual converteu a minha, e tantas outras vidas
Pelo Seu Espírito Santo

O doce e sublime consolador!

*****

Fonte: https://versosdegratidao.wordpress.com/

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

O DIACONATO À LUZ DAS ESCRITURAS

11.02.2015
Do portal PALAVRA PRUDENTE
Por  Thomas Paul Simmons, D.Th.

I. A ORIGEM DO OFÍCIO

            É perfeitamente certo que temos a origem do diaconato no capítulo sexto de Atos. A palavra "servir" (diakoneo) em Atos 6:2 é exatamente a mesma que se usa para designar o ofício de diácono em 1 Tim. 3:10,13, que é o verbo correspondente para diáconos em Fil. 1:1; 1 Tim. 3:8,12.

            Interessante e instrutivo é notar como os primeiros diáconos receberam seu ofício. Foram eleitos pela Igreja. "Os doze convocaram a multidão dos discípulos e disseram: "não é justo que desamparemos a Palavra de Deus e sirvamos as mesas. Escolhei, pois, dentre vós, irmãos, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, a quem possais constituir sobre este negócio." (Atos 6:2,3).

            Os apóstolos investiram os diáconos do seu ofício, ou ordenou-os, como vemos no verso seis, sendo este o significado de "nomear" no verso três; mas os apóstolos não presumiram de os eleger: isto deixaram à igreja. Nem mesmo recomendaram à igreja os que ela devia escolher:  deixaram a igreja achar isto do Espírito Santo. Foi isto um assunto excepcionalmente importante, mas os apóstolos não se arreceiaram de o confiar à igreja. É isto um excelente exemplo da democracia das igrejas do Novo Testamento.

II. OS DEVERES DESTE OFÍCIO

            Os primeiros sete diáconos foram escolhidos e ordenados para "servirem às mesas", isto é, distribuir alimento aos necessitados , especialmente as viúvas. Mas do fato de o ofício tornar-se permanente (Fil. 1:1; 1 Tim. 3:8-13) e do fato de nenhuma outra igreja além da de Jerusalém, tanto quanto sabemos, ter a comunhão de bens que reclamava o estabelecimento original do ofício, tanto quanto as qualificações dadas em 1 Tim. 3:8-13, inferimos que as obrigações do ofício devem ter passado por expansão. Talvez os diáconos vieram a encarregar-se de todos os negócios seculares da igreja e a ser auxiliares do pastor nos assuntos espirituais.

            Com tudo, seja-o levado em mente que os diáconos são "servos", segundo o significado do título e não patrões. São para receberem instrução da igreja mais do que ditarem à igreja. São para ajudarem o pastor mais do que dizer-lhe o que deva fazer. Lembrem-se sempre que o ofício é subordinado ao do pastor.

            O abuso do ofício de diáconos os tem feito inúteis ou pior que inúteis em muitas igrejas. Talvez isto seja porque a devida atenção não tem sido dada às qualidades escrituristicas de diáconos, à qual dirigiremos agora nossa atenção.

III. AS QUALIFICAÇÕES DE DIACONOS

1. COMO DADAS EM ATOS 6

 (1). Homens de boa reputação

Os diáconos são para ser homens de boa reputação em geral. São para ser homens em quem o povo tenha a máxima confiança. Sem duvida, primeiro que tudo, seriam homens que são escrupulosamente honestos; homens que possam ser acreditados.

 (2). Cheios do Espírito

            O Espírito Santo está em todo crente (João 7:38,39; Rom. 8:9,14; 1 Cor. 6:19; Gal. 4:6; Efe. 1:13). Ele é recebido ao tempo em que somos salvos e depois habita conosco para sempre. Quando recebemos o Espírito Santo, recebemos tudo dEle, porque Ele é uma pessoa e, portanto, indivisível. A doutrina que o Espírito é recebido depois da conversão, como foi o caso com os crentes no dia de Pentecostes, não é uma doutrina escrituristica. Não pode haver mais uma repetição do Pentecostes do que haver uma repetição do Calvário. Todas as obras da graça são definidas e aqueles que ainda estão falando sobre a segunda devem ser lamentados. Os que estão verdadeiramente salvos receberam inumeráveis obras de graça definidas. Gente que não tem em si  o Espírito Santo habitando não precisa buscar a segunda benção; ainda não receberam a primeira.

            Ainda que gente salva tenha o Espírito nela, não estão todos cheios dEle. Ela tem tudo dEle, mas Ele não tem tudo dela. A necessidade não é que ela deve buscar o Espírito, mas que ela deve render-se ao Espírito já nela, de maneira que Ele a achará com Sua presença e poder. DEle é uma presença expansiva e Ele enche tanto de nós, e somente tanto de nós como não está cheio de algo mais. Se é para o Espírito encher-nos, devemos esvaziar-nos do eu e do mundo. É somente de homens que fizeram completa rendição ao Espírito que devemos fazer diáconos.

 (3). E de sabedoria

            Os diáconos são para ser homens de discernimento e perícia. A sabedoria aqui mencionada não é sabedoria humana, mas aquela que vem de cima (Tiago 1:5, 3:17). "Senso comum santificado" é perjúrio forense. Não há tal coisa. O senso comum é o pensar comum do homem. E o pensar comum do homem é o pensar da mente carnal. E a mente carnal é inimiga contra Deus (Rom. 8:7). Logo, alguém podia do mesmo modo falar sobre inimizade santificada contra Deus como falar de senso comum santificado. A estima de Deus pelo senso humano achar-se-á em Tia. 3:15. Muito dano resulta de se experimentar levar avante os negócios de Deus segundo a maneira dos negócios seculares. Tiago 1:5 fala como conseguir a sabedoria necessária e um diácono.

2. COMO DADA EM 1 TIMÓTEO 3

 (1). Grave

            Isto quer dizer que os diáconos são para ser dignificados, de mente séria e livres de leviandade e frivolidade. Não quer dizer que são para ser soturnos e caras compridas.

 (2). Não dúplices

            Isto quer dizer que os diáconos não são para ser homens que falem de um gentio a uma pessoa e doutro modo à outra. Os diáconos são para serem homens cuja palavra possa ser crida.

 (3). Não dados a muito vinho

            Nos tempos do Novo testamento as bebidas alcoólicas não foram abusadas como são hoje; portanto, não eram absolutamente proibidas. Só o abuso delas era proibido. Mas hoje elas têm sido sujeitas a um tal abuso que é bom a todos os crentes, especialmente pastores e diáconos, abster-se totalmente mesmo de vinho, exceto para fins médicos e sagrados.

 (4). Não cobiçoso de torpe ganância

            Um diácono não deve ser um homem que tenha amor regrado pelo dinheiro. Se ele for, ele provavelmente desviará fundos a ele confiados. Grande tem sido a vergonha trazida às igrejas por causa de homens gulosos de torpe ganância abonados com dinheiro da igreja.

 (5). Retendo o ministério de fé numa pura consciência

            Os diáconos deveriam ser sãos na fé. Não são ensinadores oficiais, mas terão muita necessidade de testemunho privado. Nada senão um batista ortodoxo devera ser eleito diácono. Quem crê que uma igreja é só tão boa como outra, ou um que pelo menos está gafado de modernismo ou arminianismo, ou um que nega qualquer verdade fundamental da Bíblia não está apto para ser diácono. O diácono é para sustentar a fé numa pura consciência - alguém que tenha sido purificado pelo sangue de Cristo e renovado pelo Espírito Santo. Semelhante consciência estará livre de vil egoísmo e hipocrisia e será regulado por devoção e sinceridade.

 (6). Sejam estes também primeiro provados

            Como com os bispos, assim com os diáconos ; sobre nenhum homem imporíamos mãos repentinas ou apressadamente (1 Tim. 5:22). E como um bispo, um diácono não deveria ser um noviço, ou um vindo de fresco à fé (1 Tim. 3:6). Não deveríamos eleger homens como diáconos só para honrá-los, nem por serem influentes ou ricos, mas somente quando se provaram na posse de qualificações escrituristicas.

 (7). Suas esposas devem ser graves, não aleivosas, sóbrias, fiéis em tudo.

            Contendem alguns que aqui são referidas diaconisas. E enquanto esta idéia pareça ter algumas coisas em seu favor, todavia a consideramos longe de ficar estabelecida. Notemos os argumentos costumeiros dados como prova que a referência aqui é a diaconisas: 

            A. Afirma-se que um tal oficio existiu em algumas igrejas do Novo Testamento ao menos, desde que Febe é chamada uma "diakonos" (Rom. 16:1).

            Mas "diakonos" aparece em muitos outros logares em que não se quer significar o ofício de diácono. Vide 2 Cor. 2:6, 11:22; Efe. 3:7, 6:21; Col. 1:7,23,25; 1 Tess. 3:2; 1 Tim. 4:6, onde "diáconos" está traduzido por "ministro". Esta palavra e suas formas cognatas aparecem em muitos outros logares semelhantes ao acima também. Em vista disto, temos certamente um fundamento muito leve para o ofício de uma diaconisa só porque "diáconos" está uma vez aplicado a uma mulher. É perfeitamente evidente que Febe, por sua energia e sua riqueza, fora uma "socorredora de muitos" e do apóstolo Paulo também (Rom. 16:1); portanto, ela foi chamada uma "diácono", ou uma que ministra a necessidade de outros. 

Não há prova de que ela serviu oficialmente nesta capacidade.

            B. Supõe-se também, que as mulheres mencionadas em Fil. 4:3 eram diaconisas.

            Mas aqui há menos evidência para o ofício do que no caso anterior. Não se dá aqui o mais leve indício que essas mulheres foram diaconisas. Houve algumas mulheres que assistiram a Cristo no Seu trabalho; maravilha se elas também foram diaconisas?

            C. Arque-se que um tal ofício existiu nas igrejas post - apostólicas.

            Mas muitas coisas existiram na maioria das igrejas post - apostólicas que não foram de instituição divina.

            D. Diz-se que o "grego não tem "suas esposas", mas simplesmente mulheres, sem artigo ou pronome, e é, portanto, devidamente vertido, não "suas esposas", mas mulheres e, neste contexto, diáconos femininas" (H. H. Harvey).

            Verdade é que o grego não diz expressamente "suas esposas", e, enquanto a palavra para "esposas" é uma palavra que signifique  simplesmente "mulheres",  contudo é a única palavra em o Novo Testamento para esposas, e é, portanto, a palavra que seria usada para denotar esposas. O pronome possessivo é facilmente entendido desde que diáconos estão sob discussão. Quanto à omissão do artigo, não é isso significante, pois não há artigo antes de diáconos no verso 8. E quando lemos no verso seguinte que o diácono é para ser marido de uma esposa, acrescenta força à idéia que as esposas de diáconos se intencionam no verso 11.

            E. Arque-se que não há razão para definirem-se as qualificações das esposas de diáconos enquanto que nada se diz das esposas de bispos.

            Não há razão para limitar "suas esposas" às esposas de diáconos. Cremos que se refere tanto às esposas de diáconos como também as de bispos. Semelhante interpretação nada tem a ver contra. E cremos que é correta.

 (8). Sejam os diáconos os maridos de uma esposa, governando bem seus próprios filhos e suas próprias casas.
            Um diácono deve ter uma só esposa viva. Deve ter seus filhos em sujeição. Uma das maiores necessidades práticas deste tempo é um revivamento da autoridade paterna dos velhos tempos. A autoridade frouxa, se autoridade de fato pode ser chamada, na média dos lares cristãos hoje, é uma vergonha e uma desgraça. Não admira que a geração mais jovem é conspícua pela sua ausência aos cultos na maioria dos logares. São criados a ter seu próprio caminho e não segundo seu próprio caminho ir a igreja. Muitos filhos hoje, na maior parte, obedecem quando lhes apraz. 

O diácono é para GOVERNAR seus filhos e não para deixar que seus filhos o governem. E o diácono é para ser o cabeça de sua casa, porque a Escritura não só especifica que é para ele governar seus filhos senão também toda a sua casa. O plano divino é para o marido ser o cabeça do lar. Quando o homem é um cristão, e isto é reconhecido, o lar será o mais feliz dos lares. 

Se o homem não é cristão e a mulher é, então terá ela de fazer o melhor que puder. Se ela era cristã quando casou com ele, ela violou a Palavra de Deus (2 Cor. 6:14), e deve fazer o melhor que puder do castigo que receberá. Tem-se dito e bem verdadeiramente, se uma mulher casa com um filho do diabo, ela pode esperar ter barulho com o seu sogro.

IV. A RECOMPENSA TEMPORAL DE UM DIACONO

            O verso 13 dá-nos a recompensa de um diácono. Se ele bem servir como um diácono, ele adquire um bom grau e grande ousadia na fé. O Novo Testamento retrata o diaconato  como um ofício exaltado, que tem sido muito degradado por causa de nossa falha em respeitar as qualificações exaradas na Escritura e por nossa alteração da obra de diáconos para assentar as nossas próprias noções.

Autor: Thomas Paul Simmons, D.Th.
Digitalização: Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos, 2004
Revisão: Charity D. Gardner e Calvin G Gardner, 05/04
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br 

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Fonte:http://www.palavraprudente.com.br/estudos/tpaul_s/doutrinabiblica/cap35.html

Como fazer a vontade de Deus (1° parte)

11.02.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Alessandro Brito

Quando eu era mais jovem me perguntava: com quem devo namorar? Ou seria melhor só ficar? Que curso escolher? Ou seria melhor nem estudar? Onde devo ir morar quando adulto ficar? Ou seria melhor com a mamãe continuar?
Conforme fui me tornando mais velho os questionamentos mudaram, mas não deixei de realizar perguntas, pois enquanto tivermos vida aqui nesse mundo teremos que realizar escolhas.
A questão é que nós sabemos que a vida neste mundo é uma espécie de estrada com duas mãos. Uma delas nos leva ao destino certo e a outra a perdição. Ou seja, se não escolhermos certo, corremos o risco de sofrermos as consequências negativas de nossas escolhas.
Antes de tomarmos qualquer decisão, temos que analisar bem as opções que nos são apresentadas. Para uns a solução estará em livros de autoajuda. Outros buscarão as videntes que dizem ter o futuro de antemão. E os cristãos buscam na Bíblia a direção, pois sabem que a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável ao homem.
Em Romanos 12.1 Paulo nos mostra como fazer a vontade de Deus por meio de quatro simples atitudes.
Fazemos a vontade de Deus por meio do nosso serviço
O culto que Paulo trata aqui é o da palavra grega “latreia” que significa “serviço”. Mas Paulo não está tratando do ativismo vivido pelas igrejas contemporâneas. Igrejas ocupadas com tantas atividades e eventos eclesiásticos que não sabem mais o que é cultuar a Deus.
Quando eu era um adolescente, por exemplo, passava quase 10 horas por semana envolvido em atividades das mais diversas na igreja que iam desde celebrar os cultos matinais e noturnos do domingo, frequentar algumas reuniões de oração na quarta, ensaios do coral na sexta, escola bíblica e união de adolescentes no domingo.
Todo esse “serviço” não é algo ruim, mas esse ativismo eclesiástico tem destorcido o real significado da palavra usada por Paulo neste texto. Ele estava tratando dos atos específicos de louvor dirigidos a Deus.
Por não cultuarmos a Deus só aos domingos ou no templo, Deus requer  de nós mais do que o nosso ativismo dominical. Ele quer as nossas 24 horas e sete dias na semana em completa adoração.
Jesus deixou isso de forma clara para a mulher samaritana ao dizer que à hora, local ou estilo não era o que importava. O que realmente importa é o motivo que nos leva a adorá-Lo. Ou seja, não é o onde ou como, mas a razão pela qual cultuamos.
Fazemos a vontade de Deus por meio do culto autentico
Por conta disso Paulo diz que devemos servir a Deus de forma racional, em outras palavras, autêntica. O serviço deve ser feito de forma racional, um culto em reconhecimento de quem é Deus verdadeiramente. Querer cultuar a Deus sem conhecê-Lo e reconhecê-Lo é pura insensatez e ilógico.
Cultos onde as pessoas passam a maior parte do tempo em êxtase ou em transe, não é culto a Deus. Pastores que pregam em línguas estranhas não estão cultuando a Deus. Tudo em um culto tem que ser claro.
Precisamos cultuar a Deus de forma autentica como foi no passado. Em um sermão de Jonathan Edwards, “Pecadores nas mãos de um Deus irado”, conforme era explicado quem é Deus as pessoas ali presentes viram de forma tão clara o juízo de Deus e a ira de Deus contra o pecado, que entraram em profunda angústia de alma. Esta compreensão foi tão clara, que era como se eles estivessem vendo diante de seus olhos o próprio inferno aberto, pronto para tragar as almas dos ímpios.
O cristão, diz Edwards, “não apenas crê racionalmente que Deus é glorioso, mas tem em seu coração o senso da majestade de Deus”. Ou seja, em um verdadeiro avivamento todos conhecem a Cristo de forma racional e logo muitos são despertados de forma espiritual.
Fazemos a vontade de Deus por meio de sacrifícios vivos
Quando lemos os textos do Antigo Testamento observamos os mais diversos tipos de sacrifícios. Deus exigia estes sacrifícios para que as pessoas pudessem receber o perdão de seus pecados. O sacrifício de cordeiros fez um papel muito importante na vida religiosa dos judeus e no seu sistema de sacrifícios.
Por que, então, não oferecemos mais sacrifícios de animais nos dias de hoje? O sacrifício de animais terminou com a morte de Jesus Cristo. João Batista se referiu a Jesus como o “Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo” em João 1.29, um sacrifício perfeito e definitivo pelo pecado.
Mas se o sacrifício já foi realizado por Jesus Cristo, porque Paulo diz aos crentes em Roma para oferecerem seus próprios corpos em sacrifício a Deus? O sacrifício pode ser definido como qualquer coisa consagrada e oferecida a Deus, e não necessariamente a morte de um ser.
Nos sacrificamos quando nos consagramos e entregamos os nossos desejos, sonhos e planos a Deus. O sacrifício vivo é melhor entendido quando o comparamos com um casamento, por exemplo. Quem é casado sabe que sem sacrifício e renúncia um casal não consegue permanecer junto por muito tempo. O casamento bem sucedido é aquele onde os cônjuges dedicam a vida a agradar o outro, sem egoísmo.
Este mesmo egoísmo não pode destruir o nosso relacionamento com Deus. Devemos entregar as nossas vidas de forma incondicional sem jamais pensarmos e nos divorciar de Deus.
Fazemos a vontade de Deus por meio de sacrifícios santos
Deus já nos mostrou por meio da Bíblia todos os seus planos ao homem, mas a nossa natureza ainda não nos deixa entender as coisas divinas. Por isso Paulo nos diz para sermos santos, pois a santificação nos aproxima do Espírito Santo de Deus que é aquele que nos auxilia a compreender a Palavra de Deus. Mas como nos santificamos?
Primeiro, medite e obedecer à palavra de Deus.
“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminho” (Salmos 119.105)
Moises ensinou a Josué a meditar e obedecer à palavra de Deus, com isso foi conduzido por Deus e não por si próprio. A sua fidelidade a palavra de Deus foi o motivo do sucesso das grandes vitórias da nação israelitas. O segredo destas conquistas foi em seguir os planos de Deus.
Segundo, tenha uma vida de oração
“Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida.” (Tiago 1.5-6)
Eu tinha sempre o habito de orar só em momentos difíceis ou quando precisava muito de uma resposta. Mas na verdade precisamos orar muito quando tudo esta bem para entendermos com antecedência as vontades de Deus. Martinho Lutero dizia que quanto mais atividades ele tinha a realizar durante o dia, mais tempo ele se dedicava em oração para não tomar decisões erradas.
Terceiro, esculte conselhos de cristãos maduros
“O caminho do insensato aos seus próprios olhos parece reto, mas o sábio dá ouvidos aos conselhos.” (Provérbios 12. 15)
Quais são as suas influencias? O que ou quem tem te influenciado a sua vida? O salmista afirma que feliz é aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores e nem se assenta com os zombadores. Ao contrário sua satisfação está na lei do Senhor.
Conclusão
Às vezes agimos como animais selvagens, pensando que temos o direito e autoridade sobre as nossas vidas para fazer o que bem entendermos sem nos deixar ser dominados por Deus. Mas quando nos metemos em apuros pedimos por ajuda. O problema é que as vezes pode ser tarde demais.
Porém saiba que se pedirmos por direção a Deus ele nos guiará pela boa, perfeita e agradável vontade de nosso Senhor e salvador Jesus Cristo. Boa, pois Deus é bom e tudo que escolhemos que não vem de Deus e mal. Perfeita, pois Deus é perfeito e fazer escolhas fora dos planos de Deus e imperfeito. Agradável, pois tudo que escolhemos segundo a direção de Deus é certo.
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/vontade-deus-1-parte/

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Quais são suas motivações para servir a Deus?

19.09.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Josiel Dias

“Se não”, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste.” Daniel 3:18

Quais são suas motivações para servir a Deus?Vivemos dias onde o crente não pode de jeito nenhum passar por problemas, pois afinal de contas somos servos de Deus e servo de Deus não pode sofrer. Se algum crente passa por algum problema é porque ele cometeu um grande pecado, ou está sendo castigado por não ter dado o dízimo, ou por não ter cumprido alguma normativa de sua igreja. Servir a Deus nos dias atuais é sinônimo de prosperidade, saúde, bens, imunidade a qualquer tipo de enfermidade. A vida do crente desse século deve estar baseada em uma vida de triunfo, caso contrário esse crente não tem FÉ como deveria.

Pessoas que foram doutrinadas desta forma, na primeira adversidade que passam, negam a DEUS. No primeiro desemprego abandonam a igreja, pois para eles o ficar desempregado não é coisa de crente. Paulo mostra que estamos sujeitos a estas adversidades leia com atenção, “Filipenses 4:11-13”

Perguntamos: Quais são nossas reais motivações para servir a DEUS?

E se faltar a saúde? E se faltar o emprego? E se perdermos tudo? E se de repente o médico nos der um diagnóstico que não queríamos? E se alguém que amamos nos abandonar? E se formos traídos? E se formos abandonados? E se formos esquecidos? E se, e se, e se?????…

Todas as vezes que leio o livro do profeta Daniel, principalmente o texto base dessa devocional, vejo que as convicções de Sadraque, Mesaque e de Abdenego estavam bem além de uma vida de triunfalismo, bem além das convicções que vemos nos dias atuais. Meu Deus!!! Como aprendo com estes jovens amigos de Daniel!

Para entender melhor o contexto dessa mensagem, Sadraque, Mesaque e Abdenego estavam sendo condenado por fazer a coisa correta, ou seja, o prêmio por servir a Deus, seria uma fornalha 7 vezes aquecida. Quais foram seus crimes? Não adorar, nem se prostrar diante a nenhum ídolo. Ídolo erguido pelo Rei Nabucodonosor. Foram condenados por fazer a coisa justa, a coisa correta… O rei, ainda antes do veredito final, zomba do DEUS dos jovens judeus, dizendo: Quem é o DEUS que poderá livrar vocês de minhas mãos? Cheios de fé, convictos, os jovens hebreus responderam ao rei zombador:  Se o Deus que nós servimos, quiser livrar de suas mãos, Amém! E se Não, Amém também! Glórias à Deus.

Que coisa tremenda esses jovens têm para nos ensinar! Talvez alguns de nós falariam: “Não é justo se fazer a coisa certa e ainda sermos condenados, perseguidos, mortos.” 

Cadê o DEUS desses jovens que permite eles serem lançados na fornalha superaquecida? Não é justo Daniel por sua fidelidade também ser jogado na cova dos leões. Daniel 6:16-22
Não é justo José do Egito ser vendido como escravo, sofrer assédio sexual e ainda ser culpado por isso Gênesis 37. Não é justo o mesmo José ficar “esquecido” 3 anos na prisão por um crime que não cometeu. Gênesis 39:1-21. Todos esses exemplos conhecemos o final da história, mas no momento que acontecia, talvez pairasse nas mentes das testemunhas oculares, o sentimento de revolta contra o DEUS deles.

Somos tão incrédulos que às vezes no primeiro aperto, pulamos fora, nem esperamos o agir de Deus que, certamente, mudaria o final de nossa história. Muitas vezes a vitória vem aos 45 minutos do segundo tempo…. Muitas vezes esquecemos Daquele que disse: “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos…” Mateus 28:20
 “O homem é tão egoísta que é preciso falar de uma recompensa em outra vida para que ele pratique o bem nesta…”
Para a Reflexão: Se soubéssemos a inexistência do inferno, mesmo assim continuaríamos servindo a DEUS? Quais são de fatos nossas motivações para servi-lo?

Glórias à Deus que Sadraque, Mesaque e Abdenego foram até o fim, convictos de sua FÉ. 

E no final algo de extraordinário aconteceu. Deus passeava com eles na fornalha. Deus permitiu que o jovem fiel Daniel fosse jogado na cova, mas estava com ele e fechou a boca dos leões. Deus não impediu que José fosse vendido, traído, mas DEUS era com José em tudo o que ele fazia, e o final vemos José sentado no trono governando o Egito.  Independente do que acontecer conosco, devemos estar convictos e firmes na FÉ.

Que possamos dizer todos em uma só voz: Servimos a Deus e ponto final. Se Deus me prosperar   Amém! Se não Amém também. Continuaremos servindo, independente das circunstancias.

Deus abençoe a todos.

Pb Josiel
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/sao-motivacoes-servir-deus/

domingo, 13 de abril de 2014

Sirva ao Senhor com alegria

13.04.2014
Do portal VERBODA VIDA, 12.04.14
Por Suellen Emery*

Muitas vezes, quando falamos algo para as pessoas não é visto necessariamente como um remédio para aqueles que estão doentes de fato, mas uma vacina, que serve como prevenção. Acredito que esta mensagem servirá como vacina para muitos.
Irmãos, tudo o que nós fazemos no serviço ao Senhor, no ministério, deve ser para o Senhor e não para os homens.
Não seja motivado a fazer a obra do Senhor pelos elogios dos homens, porque nem sempre os teremos. Não deixe que os elogios lhe leve a fazer as coisas de maneira boa ou mais ou menos. O seu combustível para servir ao Senhor não deve ser os elogios dos homens, mas a fidelidade do seu coração
Enquanto pensava sobre isso, comecei a me lembrar do nosso começo no ministério. Lembro-me de quando éramos poucos trabalhando nesse ministério: eu, Guto, Sylvia, Gilson, Sâmia, Laodicéia, Oriana, auxiliando o Ap. Bud e Jan no início da obra em Campina Grande. Nós estávamos juntos quando a igreja nem era propriamente uma igreja ainda. Nós trabalhamos muito e trabalhamos duro, não havia tantas facilidades quanto existe hoje em dia. Nada é tão fácil nos começos.
Muitas vezes, fomos corrigidos pelo Ap. Bud e Jan e isso nos ajudou muito, de fato, forjou o nosso caráter para que hoje pudéssemos estar no ministério de forma mais madura. Tudo o que aprendemos com eles foi proveitoso, até mesmo as duras correções em muitas situações.
Muitas vezes, quando somos corrigidos vemos isso com tristeza, mas é uma alegria podermos perceber o quanto tudo aquilo nos ajudou no ministério. Não tínhamos tantos elogios e, se fôssemos seguir o nosso chamado baseados em elogios, talvez nem estivéssemos aqui, mas graças a Deus por nos ensinar a não nos mover olhando para os homens.
Eu sou muito cuidadosa com elogios excessivos e, inclusive, sempre estou alertando Guto quanto a isso. O nosso desejo é continuar servindo ao Senhor, recebendo ou não os elogios. Não queremos nos mover por causa deles, porque para fazer a vontade do Senhor nem sempre os teremos. Então, eles não devem nos mover.
Meu desejo é que cresçamos espiritualmente e emocionalmente. Movendo-nos sempre pelo Senhor. Tudo o que fizermos, façamos para o Senhor. É dEle que vem o melhor galardão.
Se você tem feito algo para receber o galardão de homens, é isso que você terá. Mas, se buscar servir ao Senhor para receber dEle o galardão divino, faça mesmo quando ninguém lhe elogiar ou ver. Sirva ao Senhor com alegria. Ele é um bom galardoador. O seu Pai, que vê em secreto e sonda o seu coração, é o melhor pagador.
* Suellen Emery é a coordenadora da Agência de Missões Verbo da Vida
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Fonte:http://verbodavida.org.br/missoes/missoes-colunistas/missoes-suellen/sirva-ao-senhor-com-alegria/

domingo, 6 de abril de 2014

Esqueça-se de si mesmo

06.04.2014
Do portal ULTIMATO ONLINE, 04.04.14
DEVOCIONAL DIÁRIA

sexta-feira
Como as pessoas que estão obviamente corroídas pelo orgulho podem dizer que acreditam em Deus e parecer tão religiosas?
Temo que isso signifique que estiveram cultuando um Deus imaginário. Elas até admitem que não são nada na presença desse Deus-fantasma; porém, na verdade, estão o tempo todo imaginando qual seria a opinião dele sobre si mesmas e como ele deve considerá-las bem melhores do que as pessoas comuns. Ou seja, por agirem com um punhado de humildade imaginária para com esse Deus, demonstram um orgulho desmedido em relação aos seus companheiros.
Suponho que eram essas as pessoas que Cristo tinha em mente quando disse que alguns até pregariam e expulsariam demônios no seu nome, mas que, no fim dos tempos, ouviram que ele jamais os conheceu. E qualquer um de nós pode, a qualquer momento da vida, cair nessa armadilha fatal. Felizmente, temos um teste à nossa disposição.
Sempre que achamos que a nossa vida religiosa está nos fazendo sentir que somos bons — e acima de tudo, que somos melhores do que as outras pessoas —, podemos ter certeza de termos sido ludibriados, não por Deus, mas pelo Diabo. A verdadeira forma de saber que se está na presença de Deus e que, ou você esquece-se de si mesmo de uma vez por todas ou se vê como um objeto pequeno e sujo. A melhor opção é realmente esquecer de vez de você mesmo.
>> Retirado de Um Ano com C. S. Lewis, Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/04/04/autor/c-s-lewis/esqueca-se-de-si-mesmo/

quinta-feira, 6 de março de 2014

Seguir a Jesus não é uma tarefa Fácil

06.03.2014
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 03.03.2010

Jesus nunca disse que ser servo e segui-lo seria uma tarefa fácil. Ele sempre preveniu seus discípulos sobre o que viria ao encontro daquele que o seguissem e fossem fiéis a Ele. “Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros; (...)”. (João 15:20)

Ser discípulo de Jesus é uma tarefa das mais difíceis, pois o cristianismo vai de encontro a nossa vontade, a nossa carne: jejuns, abstinência sexual para os solteiros, abstinência de bebidas fortes, de drogas, moderação na alimentação, ter disciplina, e, sabemos que nada disso traz prazer para nosso físico.

Ser cristão é ir de encontro a nossa alma, lutar contra nossos sentimentos mais fortes como a ira, raiva, medo, orgulho e vaidade. Teoricamente, são apenas dez mandamentos, e parecem coisa simples, afinal, o que são dez regrinhas para uma sociedade que possui milhares de leis e códigos de conduta?

Observamos que para algum de nós é fácil não matar ou roubar, mas muito difícil não mentir, alguns poderiam até passar uma vida inteira sem tomar o nome de Deus em vão, embora cobicem ou cometam adultério.

Ser discípulo de Jesus não é uma tarefa fácil, constantemente somos pressionados a ceder, embora saibamos que temos de resistir. As tentações nos atraem, e sabemos claramente que devemos nos desviar delas, devemos fugir do pecado. Infelizmente, o imoral e o errado está diante de nós em toda parte neste mundo moderno.

Ser discípulo de Jesus não é uma tarefa fácil, é vencer medos, pagar o preço, que muitas vezes será a incompreensão das pessoas, seremos rejeitados, criticados, desprezados, e sofreremos com isso. É carregar a nossa cruz, cada discípulo fiel e temente a Deus, obediente a Sua palavra, sabe que a cruz o espera. Ele não se engana, não espera elogios, repudia os “tapinhas nas costas”, os aplausos ele abomina, o reconhecimento e a glória transfere imediatamente para Jesus, ele sabe que deve levar a sua própria cruz, como o Mestre levou a Dele.

Ser discípulo de Jesus não é uma tarefa fácil, é ter ausência de interesses pessoais, é seguir mesmo que ninguém esteja olhando ou sabendo o que está fazendo, para ele, importa apenas o testemunho de Deus em sua vida. Mesmo que a recompensa não seja imediata, e que, talvez, nem seja nessa vida. É desistir de si mesmo, é tomar a cruz, é aceitar o convite: “segue-me”.

Ser discípulo de Jesus não é uma tarefa fácil, é caminhar o caminho íngreme e acidentado, porém, aprendendo, é chorar confiando, é questionar equivocando-se, é desejar e negar-se dizendo: “seja feita a Tua vontade!” É ter mente e coração mudados, aceitar uma nova proposta de vida com novas ações e critérios, um novo proceder. É andar após Jesus enquanto promove novos imitadores de Cristo.

Não importa o quão difícil possa parecer, acredite que é possível seguir e servir Jesus agora mesmo. Aceite o convite, permaneça fiel, à sua frente está Jesus Cristo, aquele que um dia dirá e você ouvirá:

“Bem está servo bom e fiel, sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei, entra no gozo do seu senhor” (Mateus 25:21).
Fonte: Adaptação de Paulo Cesar Amaral do devocional do Pr. Alex Ribeirão
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Fonte:http://gospelhomeblog.blogspot.com.br/2010/03/seguir-jesus-nao-e-uma-tarefa-facil.html

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Os desafios na vida do novo cristão: Continue com o Senhor

13.01.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Steve Cawthon

Parabéns! Você tomou a melhor decisão da sua vida S seguir a Jesus Cristo. Bem-vindo à família de Deus.

Como ocorre em qualquer família, a chegada de um novo membro é um momento importante e de grande alegria.  Nos dias que se seguem, haverá muito aprendizado, crescimento, muitos desafios, perigos, lutas, surpresas, oportunidades e uma valorização cada vez maior do Senhor que lhe salvou.

Há muitos anos, quando a igreja de Jerusalém soube que algumas pessoas de Antioquia tinham-se tornado discípulos de Cristo, enviou para lá um irmão chamado Barnabé, a fim de os ajudar.  Barnabé tinha sido apelidado "filho da exortação", porque ajudava muito os outros irmãos (Atos 4:36). "Tendo ele chegado e, vendo a graça de Deus, alegrou-se e exortava a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor" (Atos 11:23). 

 Agora, é possível que você pense ser desnecessária essa exortação.  Por que um cristão, salvo do pecado e da morte e esperando a alegria eterna do céu, iria até mesmo pensar em se afastar do Senhor?  Mas Jesus ensinou na parábola do semeador que alguns de seus seguidores cairiam em momentos de tentação e outros deixariam de segui-lo por causa dos cuidados desta vida (Mateus 13:1-23).  "Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé . . . (1 Timóteo 4:1).  Assim, lemos na história da igreja do primeiro século que pessoas como Barnabé e Paulo viajaram bastante "fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firme na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus" (Atos 14:22).

Embora saibamos da necessidade de avisá-lo de alguns perigos que você enfrentará e deixá-lo a par da possibilidade de cair:  "Quanto a vós outros, todavia, ó amados, estamos persuadidos das coisas que são melhores e pertencentes à salvação, ainda que falamos desta maneira" (Hebreus 6:9).  Ainda que haja perigos para os quais devemos nos preparar, há também a disposição dos filhos de Deus auxílio e fortalecimento.  Promete-se "a vida eterna aos que, perseverando em fazer o bem, procuram glória, honra e incorruptibilidade"(Romanos 2:7).

Quando 3.000 pessoas aceitaram a palavra e foram batizadas em Jerusalém no Dia de Pentecostes, "perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações" (Atos 2:42).  Elas tinham muito que aprender e estavam ansiosas para crescer em Cristo. Esperamos que essa seja a sua atitude.

Os vários artigos nesta e futuras revistas foram escritos especialmente para os novos convertidos por pessoas que amam a verdade e amam os seus irmãos em Cristo. Escrevemos sobre alguns assuntos importantes que, cremos, o instruirão e incentivarão "a perseverar na graça de Deus" (Atos 13:43).



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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Para o Ano Que Começa

18.12.2013
Do portal ENCONTRE A PAZ

“Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras. Servi ao Senhor com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico” (Sl 100.1-2).

O ano velho terminando, o ano novo começando, vamos nos perguntar: Como deverá ser minha vida com Deus neste novo ano? Quais serão minhas prioridades? O que o Senhor espera de mim? Para acharmos as respostas, voltemos ao Salmo 100: “Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras. Servi ao Senhor com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico” (vv.1-2).

– O Salmo 100 não começa dizendo apenas “Celebrai ao Senhor”, mas: “Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras”.

– Ele não diz apenas “Servi ao Senhor”, mas: “Servi ao Senhor com alegria”.

– Não está escrito somente “apresentai-vos diante dele”, mas: “apresentai-vos diante dele com cântico”.

Neste momento, tomemos a decisão de crescer na gratidão ao Senhor, ganhando almas para Jesus. Não vamos apenas servi-lO neste novo ano, mas servir a Ele com alegria. Além disso, não nos apresentemos simplesmente diante dEle, mas cheguemos à Sua presença “com cântico”.

“Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras”


Chama a atenção quantas vezes somos conclamados na Bíblia a louvar e adorar ao Senhor. A Escritura deixa bem claro quem deve louvar e adorá-lO, quem deve celebrar com júbilo ao Senhor:

– Seus santos: “Salmodiai ao Senhor, vós que sois seus santos, e dai graças ao seu santo nome” (Sl 30.4).

– Israel : “Casa de Israel, bendizei ao Senhor; casa de Arão, bendizei ao Senhor; casa de Levi, bendizei ao Senhor; vós que temeis ao Senhor, bendizei ao Senhor” (Sl 135.19-20).

– Os gentios: “Louvai ao Senhor, vós todos os gentios, louvai-o, todos os povos” (Sl 117.1).

Até os céus, a terra e os montes devem exaltá-lO: “Cantai, ó céus, alegra-te, ó terra, e vós, montes, rompei em cânticos” (Is 49.13). No mesmo versículo encontramos a razão de todo esse júbilo: “porque o Senhor consolou o seu povo e dos aflitos se compadece.” A Bíblia fala de mais razões para louvar a Deus, por exemplo: “Louvai ao Senhor, porque ele é bom; cantai louvores ao seu nome, porque é agradável” (Sl 135.3). Ou: “Exaltado seja o Deus da minha salvação” (Sl 18.46). “Por causa da sua misericórdia... Por isso te glorificarei entre os gentios e cantarei louvores ao teu nome” (Rm 15.9). Ou pensemos nas tantas vezes em que Sua bondade infinita é louvada e exaltada em cânticos: “Rendei graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua misericórdia dura para sempre” (Sl 106.1; 107.1; 118.1; 136.1; etc.).
“Cantai, ó céus, alegra-te, ó terra, e vós, montes, rompei em cânticos” (Is 49.13).


Inúmeras pessoas, inclusive muitos cristãos, infelizmente, esquecem de louvar e agradecer, de celebrar com júbilo ao Senhor! Mas o louvor a Deus não deve ser expresso apenas através de palavras. O próprio Senhor Jesus exorta os crentes a viverem uma vida santificada para que os outros, aqueles que nos observam, possam louvar ao Senhor: “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.16). E Pedro escreve em sua primeira epístola: “mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação” (1 Pe 2.12). Se a nossa vida for um testemunho autêntico do poder renovador de Deus, então outros serão levados a entoar conosco o louvor a Deus. Vamos juntos, neste ano que começa, fazer com que o louvor ao Senhor ecoe de nossas vidas de maneira renovada! Se vivermos de acordo com nossa elevada vocação, coisas grandiosas acontecerão!

“Servi ao Senhor com alegria!”


Não devemos simplesmente servir ao Senhor; vamos fazê-lo “com alegria” (Sl 100.2). Isso significa levar Filipenses 2.14 a sério: “Fazei tudo sem murmurações nem contendas”. 

“Murmuração” é reclamar, é demonstrar falta de vontade e reagir negativamente. Servir ao Senhor “com alegria” significa servi-lO sem murmurar, sem reclamar, sempre de boa vontade.

Talvez alguém pergunte: “Quando acontece alguma coisa comigo, como posso saber o que vem do Senhor, o que resulta das circunstâncias ou o que procede das pessoas que me cercam?” Se respondêssemos essa pergunta de maneira direta e imediata, certamente consideraríamos sempre como vindas do Senhor aquelas coisas que nos agradam. Então tudo seria muito fácil, não teríamos o menor problema em servi-lO com alegria, sem murmurar e sem reclamar. Mas muitas vezes não é simples separar o que vem de Deus daquilo que procede de homens ou das circunstâncias. Por quê? Porque no final das contas tudo vem dEle! Nem sempre Deus é o causador direto do que se passa conosco, mas Ele permite que as coisas aconteçam em nossas vidas. Se aceitarmos essa verdade e eliminarmos toda a murmuração de nosso coração, perseverando nessa atitude, então estaremos servindo ao Senhor com alegria!

Louvar e agradecer: muitos cristãos, infelizmente, esquecem de fazê-lo.


Paulo escreveu a um grupo de escravos em Éfeso: “Quanto a vós outros, servos, obedecei a vosso senhor segundo a carne com temor e tremor, na sinceridade do vosso coração, como a Cristo” (Ef 6.5). Esses escravos, ao se submeterem à autoridade de seu senhor, não estavam submetendo-se apenas a ele mas também a seu Mestre celestial. E a maneira como exerciam seu serviço demonstrava que estavam servindo ao próprio Senhor com alegria, da maneira como Paulo o definiu: “como a Cristo’. O mesmo vale para nós: “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças” (Ec 9.10). E: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens” (Cl 3.23). É assim que servimos ao Senhor “com alegria”!

“Apresentai-vos diante dele com cântico”


O próprio Senhor Jesus demonstra o que isso significa: “Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado” (Lc 10.21). Jesus havia se apresentado diante de Seu Pai para trazer-lhe Sua gratidão e Seu louvor, e Seu coração se rejubilava de alegria. Como havia surgido essa alegria tão grande? Será que se tratava de uma simples emoção que tomou conta dEle? Não, não foi o que aconteceu. Está escrito: “naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo...”

Em 1 Tessalonicenses 5.19 lemos: “Não apagueis o Espírito”. Muitas vezes o Espírito Santo anseia por nos levar a um intenso júbilo espiritual, especialmente quando Ele consegue realizar sua maior obra, que Cristo descreve como sendo: “Ele (o Espírito Santo) me glorificará” (Jo 16.14). Justamente nesses momentos, quando o Espírito está despertando em nós uma grande alegria pela pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo, quando está glorificando ao Filho diante de nossos olhos espirituais, não deveríamos impedi-lO de realizar Sua obra em nós, não deveríamos abafá-lO, mas permitir que esse júbilo, essa alegria intensa tenha livre acesso a nossos corações. Muitos talvez se sintam constrangidos e procurem sufocar as manifestações de intensa alegria que o Senhor nos concede, por temerem que elas possam vir de uma fonte que não é pura. Naturalmente precisamos ter cuidado para não cair em um cristianismo só de sentimentos, como infelizmente tem acontecido com muitas igrejas. Mas existe realmente essa grande alegria no Espírito, esse júbilo de que Jesus nos deu o exemplo: 

“Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo...” Essa “exultação” significa, no texto original, “um júbilo intenso, que nos leva a demonstrar alegria, a cantar e a expressar nossa intensa satisfação, nosso profundo deleite. Jesus não exultou apenas em Suas emoções, pois Sua alegria era gerada pelo Espírito Santo.

“Louvai ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua misericórdia dura para sempre” (Sl 106.1).

Que neste início de ano o Salmo 100 sirva de impulso para que nos apresentemos ao Senhor com cântico. Vamos fazê-lo? Vamos gravar profundamente em nossos corações essa conclamação? Não esqueçamos: um júbilo produzido pelo Espírito Santo glorifica e alegra nosso Senhor! (Marcel Malgo - http://www.apaz.com.br)

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