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quarta-feira, 10 de junho de 2015

A vida simples destrói o falso deus

10.06.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Victor dos Santos

A vida simples destrói o falso deusInicialmente, o homem comercializava por simples troca. Por exemplo, quem pescava mais peixe para si, trocava esse excesso com outra pessoa que tivesse plantado e colhido mais milho do que fosse precisar. Perceba que o dinheiro surge por conta de uma necessidade humana. Ele é objeto, é “coisa”. Já foi grão, fruta, pedra, ouro, cédulas de papel e agora, número digital. O problema nunca é o “objeto” dinheiro, mas tornar esse objeto potestade do mal. A faca é um objeto, o homem pode usá-la para cortar uma laranja ou, usá-la para matar uma pessoa. O problema não está no objeto, mas como o homem utiliza esse objeto.

Na parábola do Jovem rico (Cf. Lucas 18: 18 a 25), o jovem queria o benefício da vida eterna, mas não estava disposto a dar suas riquezas para seguir a Cristo. Quando o objeto se torna um deus, é impossível servir ao Senhor. Não é atoa que Jesus ensina como é difícil um rico entrar no reino dos céus. O dinheiro corrompe, nos domina, toma nossa alma, nos torna corrupto, nos faz cair. É fácil exemplificar isso assistindo os noticiários e vendo quanta corrupção existe, seja na política, no futebol ou em qualquer lugar que o dinheiro é a razão da vida humana. Até muitas denominações evangélicas estão na mesma onda, querem reformar e expandir seus super-templos, na busca de ter a maior ou melhor “casa de Deus”, ou quem sabe, tornar-se o templo de Salomão! Quanta hipocrisia! Isso é prova de como o dinheiro nos domina. Ele é astuto, tem até alma, a nossa. Não é atoa que Judas traiu Jesus por moedas. Em nosso mundo capitalista, como nossos sonhos serão realizados sem o dinheiro? Como ser feliz se não comprar e cada vez comprar mais? Afinal, vivemos para ter dinheiro ou temos dinheiro para viver?

Os números dizem que 10 mil pessoas morrem de fome todo o dia no mundo. 800 milhões de pessoas estão em pobreza absoluta. Isso torna inviável outro estilo de vida que não seja uma vida simples. O artigo de hoje nos traz um convite: “Vamos viver de forma simples?”

Ter uma vida simples não significa ser rico ou pobre, ser funcionário ou patrão, nem ser doméstico ou empresário. Uma vida simples vai muito além de quantidade de bens. Jesus disse sobre o assunto: “Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo o tipo de ganância; a vida de um homem não constitui na quantidade do seus bens” (Lucas 12: 15). Não é os bens que define o homem. Não é ser rico ou pobre, mas é a intenção do seu coração.

Aceitar uma vida simples mesmo tendo muito, não é loucura, mas é fugir do mal. O cristianismo puro, é simples. O cristão pobre, é simples. O cristão rico, é simples. Uma vida simples deve estar enraizada dentro de nosso coração, pois é difícil obter a vida eterna “brincando” com as riquezas. O dinheiro quer ser um deus em nossa vida, deseja se chamar Mamon. Nós, com um estilo de vida simples, destruímos esse falso deus.

Você que tem pouco, continue a batalhar para suprir as suas necessidades e agradeça a Deus pelo pão de cada dia. Você que tem muito, cuidado com as riquezas! Tenha um coração piedoso, doe, ajude quem necessita, não se torne escravo do dinheiro, mas faça dele um servo para o bem.

“Seríamos sábios se viajássemos com pouca carga. Nada levaremos conosco” (John Stott).
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/a-vida-simples-destroi-o-falso-deus/

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Salomão e o excesso de bagagem

28.11.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 25.11.13


“E a todo o homem, a quem Deus deu riquezas, bens, e lhe deu poder para delas comer e tomar a sua porção, gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus.” “Um homem a quem Deus deu riquezas, bens e honra, e nada lhe falta de tudo quanto deseja, e Deus não lhe dá poder para daí comer, antes o estranho lho come; também isto é vaidade e má enfermidade.” Ecl 5; 19 e 6; 2

Salomão expõe duas situações semelhantes; pessoas abastadas. Porém, com predicados diferentes. Uma pode usufruir suas posses, outra, não. Ora, se o direito à propriedade é sagrado em qualquer regime democrático, por que alguém não pode usufruir o que possui? Acontece que essa restrição não reside nas leis humanas, antes, na alma de tal “rico”. Para o que pode, o dinheiro é um meio; para o outro, um fim. Aquele, do que possui faz sua vida regalada; esse, do que ainda não tem, o alvo de sua cobiça.

Assim foi com Acabe, por exemplo; mesmo com as regalias do palácio real, sofria por não ter a vinha de Nabote. A megera rainha Jezabel maquinou como possuí-la a preço de fraude e sangue; isso lhe custou a vida.

Então, quando Deus “dá poder” para usufruir, devemos entender com isso uma alma iluminada quanto ao papel dos bens e um coração liberal, altruísta. “Melhor é a vista dos olhos do que o vaguear da cobiça; também isto é vaidade e aflição de espírito.” 6; 9 

Muitos católicos que se dão às peregrinação como a de Santiago de Compostela, na Espanha, por exemplo, dizem que o primeiro aprendizado é que devem descartar tudo o que for supérfluo para que a bagagem seja um socorro essencial, não, um peso.

Se sabemos que a vida terrena é mera peregrinação, posto que mais extensa, por que nos sobrecarregarmos de bagagens mui pesadas que não poderemos levar além? “Doce é o sono do trabalhador, quer coma pouco quer muito; mas a fartura do rico não o deixa dormir.” 5; 12 Salomão ensinando parte do “não poder” desse materialmente apegado.

Desgraçadamente, muitos sedizentes evangélicos ao invés de ensinar o vero sentido de nossa peregrinação, cujo alvo é ser sal e luz aos semelhantes, e ajuntar Tesouros no Céu para si, ensinam a cobiça mundana, como se âncora e asas fossem sinônimos.

Ora, o Salvador denunciou que do que o coração está pleno a boca fala. Lógico e natural que seja assim. Como apresentaria eu, a outrem, como desejável, aquilo que não for desejável a mim? Assim foi o pecado original. Satanás propôs como alvo ao primeiro casal algo que era seu sonho; ser como Deus.

Então, quando um pilantra qualquer acena ainda que pisoteando textos bíblicos, com a busca de mais bagagem, obscenamente expõe seu avarento coração; e sua mensagem só ecoa noutro igual. Assim, tais igrejas vivem sua “simbiose”; mercenário e incauto completam-se, como otário e vigarista.

Claro que em casos de privação extrema os bens são a primeira “oração” que devemos fazer em socorro de um necessitado qualquer, não se trata de omitir o óbvio. A ideia é uma profilaxia para evitar que a mosca dourada da cobiça nos possa inocular seu vírus. “Quem amar o dinheiro jamais dele se fartará; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isto é vaidade.” 5; 10

Não alude o pensador aos bens em si, antes, a um sentimento deslocado que faz amar coisas, bens, quando deveria fazê-lo em relação a pessoas. Paulo amplia: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e transpassaram a si mesmos com muitas dores.” I Tim 6; 10

O livro de Atos, aliás, traz o exemplo de Ananias e Safira que, por amor ao dinheiro mentiram solenemente perante Deus, e isso lhes custou mais que dores, mas, a vida.

Conheço pessoas de bem poucos bens que vivem felizes; e outras de muitas posses, que sofrem; todos conhecem! Certo que é saudável certa emulação ao vermos a prosperidade de nossos semelhantes, que nos faz trabalharmos mais em busca de melhorias de nossas condições de vida. Entretanto, é insano e destrutivo dar asas à cobiça desenfreada, pois, além de não apreciarmos devidamente o que temos, podemos incorrer em ilícitos almejando o que sequer carecemos.

“Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume; para que, porventura, estando farto não te negue, … ou que, empobrecendo, não venha a furtar, e tome o nome de Deus em vão.” Prov 30; 8 e 9

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terça-feira, 29 de outubro de 2013

O evangelho que Jesus NÃO pregou

29.10.2013
Do blog  ROCHA FERIDA
 
"Todo cristão deve ser rico;"
"O cristão não pode ficar doente;"
"O cristão não pode ficar triste;"
"O cristão não pode passar necessidade;"
"Quem tem promessa não morre."
Vejamos ver o que a Bíblia diz ...

Todo cristão deve ser rico?



Nem João Batista, nem o Senhor Jesus e nem seus discípulos eram ricos. Jesus nunca motivou alguém a ser rico, pelo contrário, disse para não ajuntarmos tesouros na terra (Mateus 6:19); o Apóstolo Paulo diz a Timóteo para que FUJA das riquezas (1 Timóteo 6:9-11) e somente ALGUNS serão ricos, e ainda estes devem usar seus bens para benefício do reino, repartindo aos outros (1 Timóteo 6:18);

O cristão não pode ficar doente?
 
Timóteo tinha frequentes dores no estômago (1 Timóteo 5:23); o Apóstolo Paulo tinha um espinho na carne, que, mesmo orando a Deus para que removesse, o Senhor NÃO atendeu seu pedido (2 Coríntios 12:7-9), portanto, o cristão está sujeito às enfermidades e também pode NÃO ser curado por algum propósito de Deus. Lembrando também que Eliseu (um dos maiores profetas do AT), morreu de enfermidade (2Rs 13:14). Ao final do seu ministério, Paulo registra a doença de um amigo que ele mesmo não conseguiu curar: “Erasto ficou em Corinto, e deixei Trófimo doente em Mileto.” (2Tm 4:20).
 
O cristão não pode ficar triste?

Talvez Davi tenha sido o homem que mais se mostrou triste, por causa dos seus pecados. Alguém pode dizer: "Mas ele ficava triste porque errava", e a pergunta que eu faço é: "Quem não tem pecado?", suas orações nos Salmos era frequente de tristeza pelos pecados, por ter ofendido a Deus; Paulo também se sentida abatido (Filipenses 4:12); o Senhor Jesus se entristeceu e chorou pela morte de Lázaro (João 11:35);

O cristão não pode passar necessidade?

 
Mais uma vez, o exemplo vem do Apóstolo Paulo, quando diz: "e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade." (Filipenses 4:12), Paulo sabia muito bem o que era passar necessidade;

O cristão não morrerá enquanto a promessa não se cumprir?

"Quem tem promessa de Deus não morre", isso contradiz o versículo de Hebreus 11:13, que diz: "Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra." (Hebreus 11:13); apesar de terem recebido promessas nesta Terra, não a alcançaram, mas receberam a maior promessa: A SALVAÇÃO.
 Estes são apenas alguns dos pontos que o evangelho falso promete, e pelo fato de grande parte das pessoas não examinarem as Escrituras, se apegam nas falsas promessas, e com isso sofrem!
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Fonte:http://www.rochaferida.com/2013/04/o-evangelho-que-jesus-nao-ensinou.html