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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Fique atento: Deus pode estar lhe preparando!

04.01.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por  Fernando Pereira

Preste mais atenção no que você está vivendo em seu trabalho, em sua casa, na igreja, no ministério e etc.  

Fique atento: Deus pode estar lhe preparando!O texto que tomo como base para minha reflexão está registrado em I Samuel 16, versículos de 14 a 23, onde são narrados os fatos da ocasião em que o rei Saul passou a ser atormentado por um “espírito maligno enviado por Deus” — conforme a interpretação dos servos da monarquia. Um dos serviçais do rei indicou que se sua majestade convidasse alguém para tanger uma harpa nos momentos de tormento, provavelmente seria acalmado pelo som emitido pelo instrumento.
Saul, que agora se via em dificuldades, deu ouvidos ao seu serviçal, e aproveitou o ensejo para pedir que conseguissem um músico para si. Um dos jovens que estava presente à reunião, disse que andava a observar “um filho de Jessé, o belemita”, e passou a elencar uma serie de características do caráter e da aparência de Davi, que impressionaram tanto o rei, que deu  ordem para que o jovenzinho viesse tocar para ele. Sempre que Saul se achava com o espírito a lhe atormentar, Davi tocava sua harpa, o espírito saía, e o rei voltava a ter paz.
O rei gostou tanto de Davi, e precisava tanto de seus dons, que o promoveu a escudeiro, que era uma espécie de profissão que exigia do profissional carregar, em tempos de guerra, o escuto do rei e as suas armas . Como Israel vivia em constante conflito com os Filisteus, o rei sempre estava vestido para guerra e, por isso, precisava de alguém para carregar seu escudo (que não era leve).
Esse ofício tinha suas exigências, mas, no caso de Davi — e mesmo sem ele saber —, tinha um grande beneficio. Onde quer que o rei fosse, Davi o acompanhava. Davi ouvia o rei negociar, montar estratégias, estudar métodos de implantar cobrança de impostos, julgar causas na corte real, enfim, Davi estava tendo muito mais do que uma obrigação de portar o escudo do rei, ele estava tendo a chance de aprender tudo de que precisaria para exercer seu reinado futuramente.
Percebam que todos os fatos se deram depois que Deus interveio na situação, enviando um espírito para atormentar Saul. Muitas das vezes nós ficamos aguardando Deus intervir para cumprir suas promessas, mas talvez ele já tenha agido e a gente é que não está percebendo dentro do momento as oportunidades de sermos treinados para exercer o que Deus já nos propôs. Davi aprendeu, e aprendeu bem, pois reinou com esmero.
Se não ficarmos atentos às oportunidades que Deus nos proporciona ao aprendizado, quando chegar à hora de exercermos o que Deus tem para nós, falharemos, nos frustraremos e — por incrível que pareça— culparemos a Deus. Preste mais atenção no que você está vivendo em seu trabalho, em sua casa, na igreja, no ministério e etc.
Carregar o escudo, para quem está sendo treinado, não significa servidão, mas preparação para carregar seu próprio escudo de guerreiro vencedor. Preste atenção: Deus pode estar lhe proporcionando a oportunidade ser preparado! E tudo que for fazer, faça da melhor maneira possível, pois o testemunho que alguém dará a seu respeito poderá abrir ou fechar as portas para você.
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/deus-pode-estar-lhe-preparando/

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Considere as suas experiências

15.04.2015
Do portal VERBO DA VIDA, 01.14.15
Por Renato Gaudard
blog_dentro_renato-580x157Acredito que você conhece a história de Davi, não é verdade? Lembra de que ele foi ungido para ser rei? Saul foi para a batalha contra os filisteus e Golias se apresentou para lutar com os homens de guerra de Israel. Golias era um homem grande. No campo de batalha entre os homens de guerra havia alguns irmãos de Davi. Por isso, Davi foi até lá para servir os seus irmãos, levando comida para eles.
Davi foi até o campo de batalha onde, por quarenta dias pela manhã e a tarde, Golias se apresentava para lutar contra alguém que se dispusesse a lutar contra ele. Isso me mostra que cada um daqueles soldados perderam oitenta oportunidades de lutar contra aquele homem. Dizem que uma oportunidade não passa por uma pessoa duas vezes, mas vemos nessa história que passaram oitenta vezes.
Nenhum dos soldados aproveitou e eles tinham experiências, pois esses homens já tinham participado de guerras em outras ocasiões. Eles tinham a experiência necessária para se qualificar para essa vaga. Mas não tiveram coragem. Talvez, não tivessem considerado a história que eles viveram como algo que os qualificassem para dar esse passo. Talvez eles não tivessem aproveitado as oportunidades anteriores como deveriam. Talvez não tiveram confiança em Deus, porque o Senhor já havia os livrado de outras situações.
Eles não confiaram nisso. E, de repente, apareceu Davi. Ele disse: “Eu tenho experiência”. Talvez, a experiência que eu tenho não seja a que você pensa que serve. Mas, eu tenho. Porque, às vezes, as pessoas podem olhar para você e dizer: “Rapaz, você não é experiente”. Mas, você sabe que é.
As experiências que vivemos nos dão confiança em Deus para enfrentar os desafios que estão sendo propostos. Talvez, para alguns, você não tenha a experiência que algumas oportunidades requeiram. Mas tenha a confiança necessária para abraçar novas oportunidades, porque você sabe o que tem construído até aqui.
Como já falamos, Davi foi ungido para ser rei, mas eu não acho que ele foi ungido para vencer Golias. Espero que você me entenda, em um sentido uma medida eu penso assim. Ele foi para a luta porque confiava em Deus e por perceber que havia uma oportunidade diante dele. Eu acredito que qualquer um desses soldados poderiam ter lutado. Se tivessem confiado em Deus da mesma forma, poderiam ter aproveitado essa oportunidade se tivessem considerado as experiências que tinha tido anteriormente.
A recompensa por matar o gigante eram riquezas, uma das filhas do rei, que a família, os pais não pagassem mais impostos e todas essas coisas poderiam ter sido aproveitadas por um daqueles soldados. Mas, Davi matou Golias, alcançou favor diante de Saul e depois o Rei o chamou para ser chefe da guarda. Saul viu que o cara era bom e pensou: rapaz, eu preciso dessa cara perto de mim.
As experiências que você tem talvez não sejam as que são requeridas pelos homens, mas se for o que Deus precisa, você pode se considerar pronto, apto e preparado.
Não desvaloriza a sua história. Não desvalorize as oportunidades que você tem de servir  a Deus e desfrutar do favor dele sobre a sua vida.
Você é ungido para fazer o que você faz. Não diminua isso.
Qual a diferença entre Davi e aqueles soldados? Os soldados tinham um excelente currículo que os qualificava para vencer os gigantes. Se a gente fosse comparar currículos, talvez, Davi realmente não tivesse qualificado para a missão. Mas em Deus, ele estava pronto.
Em Deus você pode se preparar para coisas grandes no lugar onde você está.
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Fonte:http://verbodavida.org.br/ministerio/ministerio-colunistas/diretoria-renatogaudard/considere-as-suas-experiencias/

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Fidelidade e compromisso com Cristo

25.02.2015
Do blog  ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Joel Oliveira Pinto

Deus manifestou maravilhas ao povo de Israel, mostrando o caminho e dando ao povo uma terra preciosa. O povo presenciou todos os milagres de Deus feitos por intermédio de Moisés, provando assim a Faraó e ao povo egípcio quem verdadeiramente era o Senhor dos exércitos. Deus foi longânimo e paciente e, mesmo assim, Israel virou as costas várias vezes ao Senhor. O Senhor escolheu Israel porque o amava e para cumprir a promessa feita a Abraão (Gênesis 12:7).

Deus sempre amou seu povo e quis o seu bem. Aos que cumprem os seus mandamentos, Deus é fiel. Mas aqueles que não ouvem a sua palavra, Deus os faz perecer (Deuteronômio 7:9-10).

No capítulo 7 de Deuteronômio, Deus faz admoestações para que Israel não se desviasse novamente do seu caminho. Deus apresenta vários conselhos para o povo sobre respeitocumprimento de cada estatuto dado nos versículos 1 ao 5.

Deus deixa bem claro no versículo 11 que eles deveriam guardar os mandamentos, ou seja, eles tinham que ouvir e cumprir aquilo que estava sendo dito.

Deus firma nova aliança com Israel

A antiga aliança foi dada com um propósito limitado (Gálatas 3:21-25), e o povo, pelos seus pecados e infidelidade, não continuou nela. O Senhor anunciou uma nova aliança, que seria inscrita nos corações: “Porque esta é a aliança que firmei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o SENHOR: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” (Jeremias 31:33).

A lei do Senhor já não está escrita em tábuas de pedra, mas em corações humanos (2 Coríntios 3:3). A nova aliança é como uma fonte de esperança para seu povo, trazendo perdão pelos pecados, além de ser eterna.

Todas as profecias em relação à nova aliança apontam diretamente para Cristo, e todas se cumprem no nome que está acima de todos. “Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome...” (Filipenses 2:9).

A nova aliança foi constituída somente por meio do sangue de Cristo (Lucas 22:20). Somente através do seu sangue temos a indulgência dos nossos pecados, e não há outra forma de chegarmos na presença do Deus vivo. Devemos reconhecer a importância do sacrifício de Cristo, pois é o sangue de Cristo que “purificará a nossa consciência de obras mortas...” (Hebreus 9:14).

Nossa aliança com Deus nos compromete a sermos servos fiéis. Estaremos eternamente ligados com Cristo se permanecermos firmes na nossa aliança. De primeira mão tínhamos apenas os nossos próprios pecados, mas enquanto estávamos nesta condição Deus nos ofereceu a vida que é Jesus. E não há salvação em outro nome, a não ser o de Cristo (Atos 4:12).

Jesus Cristo, ao sofrer e morrer por nós, nos deu a vida, estando nós mortos. Éramos escravos e sujeitos ao pecado e estávamos sob a ira de Deus. Mas por causa do grande amor de Deus, ele nos transportou do império das trevas para o amor de Cristo (Colossenses 1:13).

A aliança de Deus com Davi

Davi vê Deus como a Rocha de Israel. Ele lembra de sua aliança feita com o Senhor, aliança eterna e segura. O compromisso que Davi fez com Deus não foi esquecido, a decisão de Davi estava dentro do seu coração e mesmo na sua morte suas últimas palavras foram: “Pois estabeleceu comigo uma aliança eterna, em tudo bem definida e segura” (2 Samuel 23:5). Deus é fiel conosco, também. Como Davi, nós podemos olhar para a eternidade com confiança na aliança eterna que nós dá a esperança da vida eterna.
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Fonte:http://www.estudosdabiblia.net/200428.htm

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Amargura, a síndrome de Saul

11.11.2014
Do portal  GOSPEL PRIME
ESTUDOS
Por Claudio Santos

A Bíblia narra a história de um homem que começou o seu ministério com alegria e prosperidade, mas o encerrou com dor e amargura.
No decorrer do tempo ele sofreu (sob a vista de Deus) com espíritos amargos do absinto, os quais lhes perfuraram o coração e penetraram profundamente em sua mente, a ponto de conduzir o seu ministério com ciúme, inveja, dor, fracasso, vergonha, tragédia e, por fim, a própria morte. Saul foi atormentado por um espírito que se chama AMARGURA. Ele não foi vítima da amargura, mas foi precursor da mesma
Nos tempos dos reis da Bíblia, o governo de Seu povo era estabelecido pelo próprio Deus, através dos relacionamentos com seus profetas na terra.
A eleição de Saul
“E quando Samuel viu a Saul, o Senhor lhe respondeu: Eis aqui o homem de quem eu te falei. Este dominará sobre o meu povo” (I Sm. 9:17)
A eleição de Davi
“Assim fez passar Jessé a seus sete filhos diante de Samuel; porém Samuel disse a Jessé: O Senhor não tem escolhido a estes. 11  Disse mais Samuel a Jessé: Acabaram-se os moços? E disse: Ainda falta o menor, que está apascentando as ovelhas. Disse, pois, Samuel a Jessé: Manda chamá-lo, porquanto não nos assentaremos até que ele venha aqui (I Sm. 16:17).
Saul, porém, governou sem autoridade, sem paz e com aflição interior. Vejamos um pouco da história de amargura de Saul:
Saul é descendente de Quis, filho de Abiel, filho de Zeror, filho de Becorate, filho de Afias, benjamita, homem de bens (I Sm. 9:1). A família de Saul era nobre e poderosa. Era líder e comandante de guerra em sua tribo, pois possuía muitas terras. Seu problema, porém era a amargura, sobretudo depois que passou a governar a Israel.
“(…) E saía Davi aonde quer que Saul o enviasse e conduzia-se com prudência, e Saul o pôs sobre os homens de guerra; e era aceito aos olhos de todo o povo, e até aos olhos dos servos de Saul. 6  Sucedeu, porém, que, vindo eles, quando Davi voltava de ferir os filisteus, as mulheres de todas as cidades de Israel saíram ao encontro do rei Saul, cantando e dançando, com adufes, com alegria, e com instrumentos de música.
7  E as mulheres dançando e cantando se respondiam umas às outras, dizendo: Saul feriu os seus milhares, porém, Davi os seus dez milhares.8  Então Saul se indignou muito, e aquela palavra pareceu mal aos seus olhos, e disse: Dez milhares deram a Davi, e a mim somente milhares; na verdade, que lhe falta, senão só o reino? 9  E, desde aquele dia em diante, Saul tinha Davi em suspeita.
“(…) “Então Davi se levantou, e partiu com os seus homens, e feriu dentre os filisteus duzentos homens, e Davi trouxe os seus prepúcios, e os entregou todos ao rei, para que fosse genro do rei; então Saul lhe deu por mulher a sua filha. 28  E viu Saul, e notou que o Senhor era com Davi; e Mical, filha de Saul, o amava. 29  Então Saul temeu muito mais a Davi; e Saul foi todos os seus dias inimigo de Davi. 30  E, saindo os príncipes dos filisteus à campanha, sucedia que Davi se conduzia com mais êxito do que todos os servos de Saul; portanto o seu nome era muito estimado.
1  E FALOU Saul a Jônatas, seu filho, e a todos os seus servos, para que matassem a Davi. Porém Jônatas, filho de Saul, estava mui afeiçoado a Davi. 2  E Jônatas o anunciou a Davi, dizendo: Meu pai, Saul, procura matar-te, pelo que agora guarda-te pela manhã, e fica-te em oculto, e esconde-te. 3  E sairei eu, e estarei à mão de meu pai no campo em que estiverdes, e eu falarei de ti a meu pai, e verei o que há, e to anunciarei. 4  Então Jônatas falou bem de Davi a Saul, seu pai, e disse-lhe: Não peque o rei contra seu servo Davi, porque ele não pecou contra ti, e porque os seus feitos te são muito bons.
5  Porque expôs a sua vida, e feriu aos filisteus, e fez o Senhor um grande livramento a todo o Israel; tu mesmo o viste, e te alegraste; porque, pois, pecarias contra o sangue inocente, matando a Davi, sem causa? 6  E Saul deu ouvidos à voz de Jônatas, e jurou Saul: Vive o Senhor, que não morrerá. 7  E Jônatas chamou a Davi, e contou-lhe todas estas palavras; e Jônatas levou Davi a Saul, e esteve perante ele como antes.
8  E tornou a haver guerra; e saiu Davi, e pelejou contra os filisteus, e feriu-os com grande matança, e fugiram diante dele. 9  Porém o espírito mau da parte do Senhor se tornou sobre Saul, estando ele assentado em sua casa, e tendo na mão a sua lança; e tocava Davi com a mão, a harpa. 10  E procurou Saul encravar a Davi na parede, porém ele se desviou de diante de Saul, o qual feriu com a lança a parede; então fugiu Davi, e escapou naquela mesma noite.
11  Porém Saul mandou mensageiros à casa de Davi, que o guardassem, e o matassem pela manhã; do que Mical, sua mulher, avisou a Davi, dizendo: Se não salvares a tua vida esta noite, amanhã te matarão. 12  Então Mical desceu a Davi por uma janela; e ele se foi, e fugiu, e escapou.

A origem da amargura

Jhon Maxwell em seu livro, 21 Minutos de Poder na Vida de um líder, escreveu assim:
“Saul recebeu a unção de Deus, assumiu a posição de rei e tinha potencial para se tornar um grande líder. Porém, ainda que não tivesse nenhum limite externo que bloqueasse a sua liderança, ainda havia limites internos em Saul, que tampava a sua visão. São eles: o medo, a impaciência, a negação, a falsidade, o ciúme e a ira. Todos fraquezas de caráter, que eram camuflados por sua larga arrogância”.  
A amargura na vida de Saul não começou da noite para o dia,  a doença foi crescendo em leves níveis até chegar ao ápice de sua loucura! 
Mas, a amargura não é uma doença só do passado. Contextualizando, esse mal, que tem início com pequenas feridas da alma, se não tratada em tempo, inflama, infecciona e destrói profundamente as emoções. Esse mal é corrosivo a ponto de poder gerar, num adulto, enfermidades físicas como um câncer inexplicado.
Quase todas as feridas da alma têm suas origens muito cedo, lá na infância. Uma criança que nunca ouviu um“muito obrigado” dos pais em sua casa, dificilmente vai ser grata dentro de casa ou em outro ambiente.  Uma criança ‘educada’ a gritos como “você não presta para nada!”, intimidadas moralmente com dedos no nariz ou violentadas fisicamente, dentre outras feridas no corpo e na alma etc, certamente terá que esta criança ou adolescente terão feridas profundas em suas emoções. O desrespeito e a desonra de seus pais, tios ou avós lhe causarão problemas muitas vezes irreversíveis.

Crianças traumatizadas serão adultos doentes que gerarão novas crianças doentes

Quando alguém é ferido nas suas emoções, seu corpo físico cresce, mas sua alma continua adolescente, que crescerão com aquela mesma educação febril e traumática do passado, caso não haja uma intervenção terapêutica e divina para a cura total da alma.
Quando o filho não é preparado para amadurecer, suas emoções infantis permeiam toda a sua fase adulta. (leia artigo “Escolhe pois a bênção”).
Outro dia, lendo um livro de Craig Hill, descobri que a maioria dos presidiários norte americanos vive em prisões triplas: físicas, emocionais e também espirituais. Numa pesquisa de campo, realizado por uma TV local, foi revelado que a maioria dos presos adultos odiava seu pai ou sua mãe. Que, suas inclinações para a violência como homicídios e suicídios se davam por causa de desejos de vinganças da vida que levaram na infância.

Andemos em Espírito

Voltando para a história de Saul, não podemos isolar a Davi  homem segundo o coração de Deus, com instrumentos de cordas e cânticos espirituais, acalmava o espírito amargo de Saul. Tudo que aprendemos com Davi, foi dependência Divina. Ainda que tocasse a harpa para acalmar ao Rei, sua vida corria risco iminente.  Uma possível alteração de humor daquele comportamento ingrato, explosivo, egoísta e malicioso de Saul poderia deixar Davi com sérios problemas.
Davi era chamado várias vezes para tocar seu instrumento de alívio, tantos eram os momentos de amargura e aflição na vida do Rei.  Parte da história de Saul foi escrita por ingratidão, amargura, inveja, rebeldia e desejo de vingança. Em vez de agradecer, o Rei passou a odiar a Davi.
Ingratidão e Amargura são males às vezes insensíveis e invisíveis para aqueles que disso desfrutam. As pessoas amargas são infelizes, e, desejam que o meio em que vivem as agradem de forma total e particular. As pessoas ingratas semeiam ingratidão e contagiam os bons frutos que estão numa mesma cesta. Esse egoísmo, às vezes até mesmo voluntário, é caraterístico de quem não vive feliz.
A falta de perdão aprisiona tanto a quem não perdoa quanto a quem agrediu. Quando, porém, perdoamos, somos livres para viver uma vida feliz!… Viver feliz ou viver infeliz, esta história depende de nossas escolhas.
Saul escreveu a sua própria história, Davi entregou a história de sua vida ao coração de Deus. E você? Como gostaria de escrever a sua história? Uma história de bênção ou uma história de maldição? Se você fez a escolha certa, então, humilhe-se para receber a cura da enfermidade de sua alma! Um coração ingrato atrai amargura. DIGA NÃO À AMARGURA AINDA HOJE MESMO E SEJA LIVRE DE VERDADE!!!!!
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“Se vivemos em espírito,
andemos em espírito” (Gal. 5:25).

Até a próxima,
Claudinho Santos
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/livre-amargura/

sábado, 20 de setembro de 2014

Leandro Marques - Nó Cego e Bartiômeu na Cracko de Jericó

20.09.2014 
Do Youtube,31/12/2013

Jericó era uma cidade como São Paulo ou Rio. Uma cidade de gente rica, famosa, importante. Ali estava o Palácio de inverno de Herodes, a casa de Zaqueu, ali também morava o jovem rico... Mas em Jericó havia uma estrada por onde os mercadores passavam, e onde estavam mendigos, aleijados,cegos,cracudos de Jericó. Esta é a história de dois homens cegos, a beira da estrada. No dia em Jesus entrou na " Crackolândia" de Jericó.

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Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=59_jvr6xA7k

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Jesus, o Cristo

25.12.2013
Do portal ULTIMATO ON LINE, 24.12.13
Por Jonh Sttot

terça-feira
Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor dissera pelo profeta. [Mateus 1.22]
Mateus apresenta Jesus como o Cristo, o Messias há muito aguardado, em quem as promessas de Deus estavam sendo cumpridas. Sua fórmula predileta, que aparece muitas vezes em seu Evangelho, segue o seguinte padrão: “Isso aconteceu para que se cumprisse o que estava escrito nos profetas”.
É apropriado, portanto, que Mateus comece seu Evangelho com a genealogia de Jesus. Ele traça a linhagem real, enfatizando particularmente Abraão, o patriarca fundador de Israel, e Davi, o ancestral do Messias, que seria “o filho de Davi”.
O tema do cumprimento das promessas é mais claramente exposto na inauguração do reino de Deus promovida por Jesus. Todos os quatro evangelistas escreveram que ele proclamava o reino, porém Mateus deu ênfase especial a isso. Em consideração à relutância dos judeus em pronunciar o nome santo de Deus, Mateus usa “o reino dos céus” (aproximadamente cinquenta vezes). Ele compreende também que o reino é uma realidade presente e uma expectativa futura.
Uma das mais extraordinárias declarações de Jesus foi registrada por Mateus, bem como por Lucas: “Felizes são os olhos de vocês, porque veem; e os ouvidos de vocês, porque ouvem. Pois eu lhes digo a verdade: Muitos profetas e justos desejaram ver o que vocês estão vendo, mas não viram, e ouvir o que vocês estão ouvindo, mas não ouviram”. [Mateus 13.16-17]
Em outras palavras, os profetas do Antigo Testamento viveram no tempo da expectativa; os apóstolos viveram no tempo do cumprimento. Os olhos destes estavam vendo e seus ouvidos escutando aquilo que seus predecessores ansiaram por ver e ouvir. Assim, Mateus não retrata Jesus como mais um profeta, mais um vidente na longa sucessão dos séculos, mas como o cumprimento de todas as profecias. Mateus também vê Jesus confrontando Israel com uma convocação final ao arrependimento e já como que começando a criar um novo Israel, com seus doze apóstolos complementando as doze tribos de Israel.
Para saber mais: Mateus 23.37-39

>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.

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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2013/12/24/autor/john-stott/jesus-o-cristo/

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Os Sofrimentos de Davi prefiguram os do Messias (Sl 69)

19.12.2013
Do portal ULTIMATO ON LINE, 07.12.13


Livra-me ó Deus, pois as águas entraram até à minha alma". (Salmos 69.1). Davi fala, reclama, se expõe e lamenta pelo seu sofrimento. É o momento mais crucial na vida do salmista, sua experiência de vida, de luta, agonia e de decepção.

Este é um salmo que é uma verdadeira lamentação. É um salmo profético como tantos outros. E ele nos ensina muita coisa e nos leva a sentir e até a participar dos sofrimentos do salmista. A Bíblia não é apenas para ser lida, mas é, sobretudo, para ser sentida. Nos identificamos, via de regra, com os sofrimentos mais do que com as alegrias, pois o sofrimento nos toca mais e mais nos contagia. É bom ver uma pessoa sorrindo, mas é muito mais tocante e comovente quando a vemos chorando. Estes dias postei no Facebook uma foto de uma mulher chorando. Muitas pessoas "curtiram", outras tantas comentaram e até contaram alguma experiência. Nota-se que a foto tocou muito as pessoas pelo fato de alguém estar chorando.

No versículo 8 do Salmo em epígrafe, o salmista escreveu: "Tenho me tornado como um estranho para com os meus irmãos, e um desconhecido para com os filhos de minha mãe". Depois de muitas lamúrias, Davi se volta para o seio da sua família e lembra do tratamento, do comportamento de seus irmãos em relação a ele. Fazendo um paralelo, o Senhor Jesus não encontrou guarida nem apoio entre os seus irmãos, os judeus. 

Ser desprezado ou incompreendido pelos parentes pode parecer algo normal nos dias de hoje, mas é muito triste para quem tem ou teve esta experiência. Davi foi desprezado pelos seus irmãos, mas, ironicamente, foi graças a este desprezo que ele teve a sublime oportunidade de se aproximar mais de Deus quando no campo cuidava das ovelhas. Quem nunca teve uma experiências semelhante a esta? Esta é a verdadeira escola de Deus, pois é o momento em que podemos nos dedicar à comunhão com Deus e podemos melhor ouvir a sua voz. Aquela dura experiência moldou a vida de Davi.

Durante todo este Salmo, que tem 36 versículos podem partilhar das experiências e do sofrimento do salmista. Ele chegou literalmente ao fundo do poço. Se sentiu num lamaçal, sua garganta secou, os seus aborrecedores aumentaram e ele se viu numa situação desesperadora. Chorou, jejuou, se vestiu de um saco, ouviu zombaria de seus irmãos e amigos. Se tornou até em canção para os bebedores de bebida forte que se sentavam á porta. Mas, em meio a tudo isto, ele clamou a Deus e pediu que Ele o tirasse daquela terrível situação. Evidentemente, ninguém quer passar por uma prova desta, ser moído como Davi foi. Mas esta, muitas vezes, é a escola de Deus.

Este é um Salmo profético, apontava para o Messias que haveria de vir 1000 anos depois. Os sofrimentos de Davi prefiguravam os do Messias. Este Messias, Jesus de Nazaré, Autor da nossa fé que nasceria em Belém de Judá com uma missão de salvar o que se havia perdido, (Lucas 19. 10). Jesus, Filho de Davi, da linhagem de Davi, o grande rei. Este Jesus que hoje é tão desconhecido pela massa, tão desacreditado pelos religiosos, a ponto de muitos não o considerarem Deus Todo Poderoso. Este Jesus que para muitos hoje é motivo de piada e tem se tornado um escárnio entre os povos. Jesus, cujo aniversário é comemorado no dia 25 de dezembro, mas apenas por conveniência ou por ordem expressa do comércio que explora à larga esta data.

Mas, para os cristãos, Jesus é o Filho de Deus cujo nascimento se dá todos os dias nos corações que se abrem e o recebem. Jesus que eu amo, motivo de tantas discussões e estudos, explorações, palestras, insinuações, porém, nada conclusivo. Este Jesus que muitos consideram um líder religioso, político, alguém que teve os seus planos frustrados, que não conseguiu convencer o seu povo, que foi enganado, vendido, traído e morto de forma triste e vergonhosa. E para muitos tudo está acabado. Ele foi apenas um herói como tantos outros, um líder como tantos. Só isto. Nada mais do que isto. Jesus, porém, está vivo, glorificado, louvado e adorado entre o seu povo. Ele está vivo e voltará um dia. Esta é a nossa maior alegria. Ele sofreu sim, sofreu muito. Davi escreveu sobre o seu sofrimento 1000 anos antes do seu nascimento. E hoje os cristãos o adoram e convidam todos a adora-lo e a servi-lo. 

Nós te amamos, nós te adoramos, bendito Jesus. Seu sofrimento, sua morte e a sua ressurreição são hoje a nossa vida, a nossa maior alegria e a certeza da nossa salvação.

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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Buscar o coração de Deus

08.12.2013
 Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA

 “Já agora não subsistirá o teu reino. O Senhor buscou para si um homem que lhe agrada e já lhe ordenou que seja príncipe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o Senhor te ordenou” (1 Samuel 13:14). A grandeza de caráter que distinguiu Davi de Saul não foi pelas circunstâncias externas de Davi nem nos seus atributos natos, mas na disposição escolhida pelo seu coração.Ele era um homem que buscava o coração de Deus. Quais atributos são sugeridos nesta frase incrível? 

Não há dúvida que a essência do caráter de Davi poderia ser descrita de várias maneiras, mas a história de sua vida indica, pelo menos, os seguintes requisitos, se for para sermos do mesmo calibre espiritual que ele. Devemos genuinamente respeitar a vontade de Deus. Como um homem de fé, podia contar com Davi para confiar implicitamente na sabedoria de Deus, cumprir as instruções de Deus fielmente, e depender humildemente da ajuda de Deus. Ele mostrou o seu respeito pela pessoa de Deus levando a vontade de Deus com toda a seriedade, e esta disposição não é menos necessária por nós que por ele. É inútil almejar o caráter de Deus se você não estiver disposto, como Davi estava, a se mexer ao comando de Deus. Devemos reverentemente arrepender-nos do pecado. A integridade de Davi nunca é vista mais claramente que naquelas ocasiões em que ele era confrontado com o fato do pecado em sua vida. 

Da mesma forma que ele entendia a necessidade da tristeza piedosa, Davi também compreendeu como aceitar a correção e fazer correções reais na sua conduta. Quando ele fez algo errado, fez o que era certo a respeito dos seus erros. Devemos recusar resolutamente a desistir de buscar a Deus. Como toda outra pessoa que já verdadeiramente entrou na arena, Davi conhecia o gosto das lágrimas da derrota. Porém uma coisa sempre podia ser dita em relação a ele: ele se levantou toda vez que foi derrubado. Levaria mais desencorajamento do que existe em todas as regiões do inferno para fazer com que um homem de tal coração desistisse de buscar a Deus. Jesus disse: “onde está teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mateus 6:21), e a vida de Davi é uma ilustração heróica deste princípio. 

As coisas que profundamente desejamos determinam o nosso caráter. Desejamos ser um povo que busca o coração de Deus, realmente e verdadeiramente? Então devemos, nos nossos próprios corações, desejar e valorizar os tesouros de sua vontade mais que as lembrancinhas do nosso próprio humor. 

O coração de um homem está certo quando ele quer o que Deus quer. 
(Thomas Aquinas) –por Gary Henry 
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/200514.htm

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A autoridade não se impõe

21.11.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 18.11.13
Por Timóteo Carriker

 Lucas 20.1-4
 
Certo dia, Jesus estava no pátio do Templo ensinando o povo e anunciando o evangelho. Então chegaram ali alguns chefes dos sacerdotes e alguns mestres da Lei, junto com alguns líderes do povo, e perguntaram:— Diga para nós:com que autoridade você faz essas coisas? Quem lhe deu essa autoridade? Jesus respondeu:— Eu também vou fazer uma pergunta a vocês. Respondam: Quem deu autoridade a João para batizar? Foi Deus ou foram pessoas?

Estavam apertando o cerco. Jesus já estava em Jerusalém e a oposição pelas lideranças religiosas estava crescendo  mesmo enquanto a popularidade de Jesus no meio do povo também estava crescendo. Quem já leu este ou outro Evangelho já sabe o que estava por vir. E esta oposição que levará à morte intensificava quando os líderes religiosos questionaram a autoridade de Jesus. É justamente este o assunto do capítulo 20: primeiro, por meio da pergunta destes líderes sobre a origem da autoridade de Jesus; segundo, pela parábola do lavradores maus que Jesus conta; terceiro, pela pergunta dos infiltrantes sobre os impostos; quarto, pela pergunta dos saduceus sobre a ressurreição; pela pergunta de Jesus sobre o messias davídico; e finalmente pela denúncia por Jesus dos líderes religiosos.

Curiosa é a maneira que esta autoridade máxima — Jesus — respondeu às indagações. Em nenhum momento ele respondeu diretamente por um simples “sim” ou “não”. Mas também em nenhum momento Jesus permaneceu simplesmente silencioso. Respondeu, sim, mas nos seus termos e não nos termos da oposição. Respondeu contando as histórias. E respondeu às perguntas da oposição fazendo suas próprias perguntas para a oposição ao invés de responder diretamente às perguntas deles. Novamente, o que isto nos diz? Creio eu:

Primeiro, nunca não se deve responder nos mesmos termos de uma oposição porque fazê-lo é entrar no jogo deles, jogar pelas mesmas regras dela e assim, se tornar igual a ela. Jesus recusou agir desta forma.

Segundo, não adianta bater o pé e exigir o reconhecimento de sua própria autoridade. Este tipo de imposição o mundo conhece: ditatorial, violenta, opressora e maligna. Não. A autoridade legítima, mesmo a autoridade divina, tem que ser reconhecida. Tem que ser conferida pelos outros. De outra sorte, a autoridade pode até “existir”, isto é, ser legítima, mas não terá eficácia final. Digo eficácia “final” porque os ditadores podem pela força impor por um tempo, mas mais cedo ou mais tarde, sem reconhecimento amplo a autoridade eventualmente cai (mas não, sem antes, fazer muito estrago). Jesus não impôs a sua autoridade mesmo que ele a “possuísse”.

Terceiro, a autoridade justa pode, sim, ser derrubada injustamente (parábola dos lavradores), mas enquanto cremos em um Deus Justo e Soberano, podemos confiar que eventualmente — e pode demorar — a autoridade justa vencerá.

Agora, uma nota sobre a significância disto para o nosso atual momento no Brasil: por um lado, o momento de julgamento dos poderosos que se beneficiaram do mensalão, e por outro lado, o momento durante os últimos meses de “ir a rua” pleitear os direitos. A história do evangelho é a história da chegada do Rei Justo para a terra e o estabelecimento, pouco a pouco, do Seu governo (os Evangelhos) entre nós, e isto, junto com a derrota dos poderes injustos (1 Coríntios 15.20-28). Esta é a minha “visão do mundo” e perspectiva “escatalógica” (lógico, há muito mais que isto, mas isto é o início e o fundamental). Assim, entendo que os justiça-ficados (sei que é termo estranho, mas acho melhor que “justificados”) celebram sempre a vitória da justiça e ao mesmo tempo lutam ao seu favor para promovê-la cada vez mais. Infelizmente alguns cristãos acham tal atitude “optimista” demais e jogam as mãos passivamente para o céu inconformados com a possibilidade de melhoras e convictos que mundo se piora cada vez mais e não há nada que podemos ou devemos fazer.

Claro que isto envolve posturas escatalógicas a respeito do fim dos tempos, mas começa com a nossa avaliação da razão e da eficácia da vinda de Jesus. E começa com a resposta que nós também damos às perguntas de Jesus nesta passagem:
 
Como se pode dizer que o Messias é descendente de Davi? Pois o próprio Davi diz assim no livro de Salmos:“O Senhor Deus disse ao meu Senhor:‘Sente- se do meu lado direito, até que eu ponha os seus inimigos como estrado debaixo dos seus pés. ’” Se Davi chama o Messias de Senhor, como é que o Messias pode ser descendente de Davi? (Lucas 20.41-44)

Oração

  Pai amado, capacite-nos com o poder do Seu Espírito de ser agentes de justiça e a promoção do Seu governo. Em nome de Jesus. Amém.
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Fonte: http://ultimato.com.br/sites/timcarriker/2013/11/18/a-autoridade-nao-se-impoe/#more-1785

sábado, 9 de novembro de 2013

Na temperatura certa

09.11.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 02.08.13
Por João Roberto

“Disse mais o filisteu: Hoje desafio as companhias de Israel, dizendo: Dai-me um homem, para que ambos pelejemos. Ouvindo então Saul e todo o Israel estas palavras do filisteu, espantaram-se e temeram muito” (1 Samuel 17:10-11)
Veja que a estratégia do inimigo foi ameaçar. Diante dessas ameaças, o povo de Deus se espantava e tremia.
O povo de Israel não estava morrendo, eles não estavam sendo derrotados, mas estavam parados, limitados. O exército do Deus vivo estava impedido de avançar devido as ameaças que estava recebendo.
Todo o Israel ouvia, já estavam acostumados com aquela rotina. Toda manhã, eles já esperavam que o gigante filisteu se levantasse. E era dito e feito. Golias se levantava e ameaçava.
Esta história está no Antigo Testamento, mas há uma semelhante no Novo:
“Dizendo: Que havemos de fazer a estes homens? porque a todos os que habitam em Jerusalém é manifesto que por eles foi feito um sinal notório, e não o podemos negar; Mas, para que não se divulgue mais entre o povo, ameacemo-los para que não falem mais nesse nome a homem algum. E, chamando-os, disseram-lhes que absolutamente não falassem, nem ensinassem, no nome de Jesus. Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus; Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido. Mas eles ainda os ameaçaram mais e, não achando motivo para os castigar, deixaram-nos ir” (Atos 4:16-21)
Aquelas autoridades disseram: “O que faremos?”… E decidiram: “Ameacemo-los”. A arma do diabo é sempre a mesma: ameaçar na tentativa de tirar o entusiasmo do povo de Deus, para que não haja aumento, impedindo o nosso progresso e crescimento
Muitas vezes, nós estamos nessa posição de ameaçados, como o exército de Israel, nós não estamos perdendo, mas estamos impossibilitados de avançar.
Há muitos crentes vivendo esta realidade. Eles não saem da igreja, não se desviam, não estão mortos espiritualmente, mas estão inibidos, simplesmente não avançam. Eles baixaram a guarda e se acostumaram com as circunstâncias, com as ameaças. Pensam: “derrotar completamente não me vão, porque de todo jeito eu vou para o céu”. Então, ficam estagnados e frios.
Mas, os discípulos tiveram uma reação diferente do povo de Israel. O que fizeram? oração!
“E, soltos eles, foram para os seus, e contaram tudo o que lhes disseram os principais dos sacerdotes e os anciãos. E, ouvindo eles isto, unânimes levantaram a voz a Deus, e disseram: Senhor, tu és o Deus que fizeste o céu, e a terra, e o mar e tudo o que neles há; povos pensaram coisas vãs? Levantaram-se os reis da terra,E os príncipes se ajuntaram à uma,Contra o Senhor e contra o seu Ungido. Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel; Para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer. Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra; Enquanto estendes a tua mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome de teu santo Filho Jesus. E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus” (Atos 4:23-31)

O que determinou a diferença das duas reações? Os discípulos estavam na temperatura certa. Há uma “temperatura espiritual” que nos faz ter a postura certa, fazendo Deus agir ao nosso favor. No fim da oração, todos estavam cheios do Espírito Santo. O que é isso? Temperatura certa. O apóstolo Paulo nos instruiu: “Sejam fervorosos de Espírito” (Romanos 12.11).
Quem está fervendo, não consegue ficar parado diante das ameaças do inimigo, não se amolda as circunstâncias, mas se levanta contra elas. Como Davi. Ele agiu semelhante aos discípulos. Diante das ameaças, Davi se indignou: “quem é este incircunciso para amedrontar o exército do Deus vivo?”. Ele não estava apático, mas respondeu com autoridade. Depois, ele disse ao próprio gigante: “Eu vou contra ti em nome do Senhor. Ainda hoje te vencerei”.
É possível sermos este 1 na multidão, que faremos a diferença. Davi não estava contaminado com o medo do exército. Aquele jovem estava na temperatura certa. A rotina dele era diferente. Davi servia e salmodiava ao Senhor. O que é salmodiar? é exaltar a grandeza de Deus. Esta deve ser a nossa rotina. Quando o leão e o urso se levantaram, ameaçando, ele não ficou parado, ele venceu. Nós não devemos paquerar com as circunstâncias, mas se levantar, enfrentá-las e vencê-las.
Tanto Davi quanto os discípulos fizeram o mesmo: exaltaram a Deus. Eles tinham a consciência de que Deus era com e por eles. Eles sabiam que Deus era quem iria vencer por intermédio deles.
Assim foi com Josué e Calebe quando voltaram de espiar a terra de Canaã. Neles tinha um espírito, uma atitude, diferente da dos outros dez espias. Quando ouviram a incredulidade do povo, exaltando os adversários, eles deram um grito: “Eia!!! Nós vamos vencer”. O espírito da fé não tolera ficar ouvindo ameaças, ele não é passivo. O espírito da fé não exalta o problema, não fala sobre ele, mas exalta a Deus e vence toda e qualquer circunstâncias, posicionando-se na Palavra de Deus. Precisamos nos posicionar corretamente e proceder bem, se quisermos verdadeiramente agradar a Deus. Fé é o que agrada a Deus!
Quais são as ameaças do diabo para a sua vida? Problemas, faltas, doenças, portas fechadas? Como você tem reagido contra tudo isso? Grite contra elas: “Eia!!!”. Levante sua voz, exalte somente a Deus com as suas palavras, não se entregue ao medo das circunstâncias. Seja ousado, posicione-se em fé e declare a Palavra de Deus. Sua fé deve ter um grito de vitória.
Você sabe a diferença de uma boa pregação para um bom filme? A história do filme termina e você diz: queria que essa fosse minha história. Com a pregação, você diz: minha história será assim. Você pode vivê-la. Podemos experimentar o que Davi e os discípulos experimentaram, triunfando diante das ameaças do inimigo.
Quais as ameaças para o povo de Deus no Brasil? Vamos nos unir como igreja e levantar a nossa voz a Deus unânimes, nos enchendo do Espírito e teremos ousadia para despedaçar os nossos inimigos anunciando a Palavra de Deus.
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