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terça-feira, 29 de setembro de 2015

O poder dos pensamentos e palavras

29.09.2015
Do portal VERBO DA VIDA, 30.04.15
Por Canrobert Guimarães

Uma imagem gera um pensamento e um pensamento gera uma declaração

BLOG tirinha canrobert 26

O que você escuta pode gerar uma imagem dentro de você, gerando um pensamento que será verbalizado. Temos que ter cuidado com essas imagens e do que meditamos depois de vê-las, pois elas geram meditação, porque de tanto meditar aquilo mesmo não sendo verdade, pode passar a ser uma verdade para você.

Existem inúmeras passagens da Bíblia que nos instrui a como nos comportar diante dessas coisas. Referentes ao que escutamos, pensamos, como falamos, afinal, o primeiro ouvido que escuta é o nosso.

Lemos em Provérbios 23.7 “Assim como o homem se vê em sua alma ele é”.

Como é que nos vemos? Estamos nos vendo como Deus nos vê? Ou estou me vendo superior ou inferior aos outros? Porque a forma que estou me vendo será. No entanto, se você porventura, você se vê como “super homem” super crente”, tenha cuidado, porque você não é. Aos olhos do Pai nós somos iguais, nem somos insignificantes nem somos super, nós somos homens e mulheres que andam segundo o coração de Deus confiando que Deus tem cuidado da nossa vida e que nós temos guardado o nosso coração e a nossa vida.

Eu sei que temos que ter muita cautela e cuidado na forma que a gente pensa sobre as coisas, a cerca de nós mesmos e dos irmãos. Vemos que a primeira impressão é a que fica, então, que saibamos como nos portar onde formos, e como nos mostramos diante das pessoas porque essa imagem é a que vai ficar. Assim como, por exemplo, ao chegar em um lugar de emprego por exemplo, se você for de maneira desleixada irá passar uma imagem negativa.

Apesar disso nós somos crentes e sabemos que não devemos ficar com a primeira imagem, porque ela pode nos enganar. Mas se você for tentar se aproximar de alguém para passar uma imagem que não é em algum momento a pessoa perceberá que você não é o que se mostrou ser no primeiro momento.

Você é o que é no dia a dia. Por isso, ouvimos o ditado: “quer conhecer alguém? Como um quilo de sal com ela”. Então, quando a gente começa a conviver é que sabemos de fato, quem é quem. Como somos de verdade, porque eu não posso enganar você todos os dias, posso enganar semanas e até meses, mas não a vida toda. Você consegue maquiar que és por um tempo, mas não o tempo todo.
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Fonte:http://verbodavida.org.br/rhema/radar-rhema/o-poder-dos-pensamentos-e-palavras/

domingo, 13 de abril de 2014

PROVÉRBIOS DO DIA: Provérbios 3:1

13.04.2014
Do portal LET GOD BE TRUE

Filho meu, não te esqueças dos meus ensinos, e o teu coração guarde os meus mandamentos;

Só ouvir instruções não é suficiente. Só há benefício em se lembrar delas e as por em prática (Pv 3:2).

Ouvir e esquecer é uma terrível perda de oportunidade: e Deus nos considerará culpados, se nós fizermos pouco caso do precioso privilégio de ouvir sabedoria (Pv 1:24-32; Lc 12:48). Temos que lembrar o que fomos ensinados: não podemos esquecê-los (Pv 3:3, 21; Pv 4:4-6, 13 e 21; Pv 6:21; Pv 7:1; Pv 22:18).

O ato de guardarmos os nossos corações é uma prioridade, pois do coração emanam as questões da vida (Pv 4:23). O seu coração dirige a sua vida (Lc 6:45). Por isso mantemos a sabedoria lá para dirigi-lo (Pv 3:3; Pv 4:21; Sl 37:31)!

Paulo adverte sobriamente a respeito de permitir que aquilo que ouvimos caia no esquecimento (Hb 2:1-4). Nós estamos tratando com o Deus Criador do céu e as consequências do esquecimento são horríveis!

Os homens se lembram daquilo que consideram importante. Não é uma função da memória: é uma questão de prioridades. Isto não é difícil embora exija diligência. De que você se lembra?

Tiago nos adverte para sermos praticantes da palavra de Deus e não somente ouvintes, enganando-nos a nós mesmos (Tg 1:21-25). Os benefícios salvadores da verdade são para aqueles que lembram da palavra e a praticam. Ou somos como um homem que enxerga as suas falhas no espelho da palavra de Deus, mas que não adota qualquer correção. Mas aqueles que enxergam a instrução, e se lembram dela e a praticam, certamente serão abençoados.

Paulo avisa que o evangelho só salva aqueles que o guardam na lembrança (ICo 15:2), Pois alguns em Corinto tinham se esquecido da ressureição dos mortos. Sem essa doutrina ele mostrou que facilmente aquela salvação do pecado é perdida e que dentre todos os homens nós somos os mais infelizes (ICo 15:19).

Caro leitor, é o nosso dever ouvir cuidadosamente a instrução e produzir fruto (Lc 8:18). Em que tipo de terra você está? Satanás arrancará a instrução, a não ser que você se aproprie dela e a guarde no seu coração, onde pode produzir o fruto da justiça (Lc 8:12).

É por isso que Davi no ensina a esconder a palavra de Deus em nossos corações (Sl 119:11). e fazemos isso ao memoriza-la. Aprendendo versículos você estará guardando-os no seu coração, onde com facilidade você pode meditar nelas (Sl 1:2; Sl 119:15, 23, 43, 78, 97,99 e 148) e usá-las prontamente (Pv 22:18; Lc 4:4, 8 e 12).

Então Pedro nos ensina a importância de repeti-los (IIPe 1:12-15). Apesar dos seus ouvintes já conhecerem a verdade, ele estava comprometido em repeti-los com frequência para ajuda-los a lembrar.

Jesus tinha a lei de Deus em Seu coração; e assim, Ele se alegrava em fazer a vontade de Deus revelada ali (Sl 40:6-8). Você está contente por Ele ter realizado a vontade de Deus (Hb 10:9-10)?
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Fonte:http://www.letgodbetrue.com/portuguese/proverbs/commentaries/03_01.php

sábado, 12 de abril de 2014

PROVÉRBIOS DO DIA: Provérbios 2:1

12.04.2014
Do portal LET GOD BE TRUE

Filho meu, se aceitares as minhas palavras e esconderes contigo os meus mandamentos

Temos aqui duas condições para entendermos o temor do SENHOR e encontrar o conhecimento de Deus (Pv 2:5). Duas características separam o homem sábio do homem insensato; elas separam os homens piedosos dos profanos. Leitor, é importante que você examine a si mesmo e se certifique se você atende a estas duas condições para ter sabedoria.

O contexto de nosso provérbio de Salomão relaciona seis pré-requisitos de sabedoria para o seu filho (Pv 2:1-5). Deus dá sabedoria; e para adquiri-la, devemos preencher as condições Dele (Pv 2:6-9). Se as instituições pagãs para os estudos superiores podem exigir pré-requisitos para suas tolices de rejeição a Deus, então estas condições para ter a sabedoria certamente merecem a sua mais alta atenção e esforço.

"Se aceitares as minhas palavras" é a primeira condição. A sabedoria exige que se ouça outra pessoa. Se você acredita que já é sábio, você não vai se humilhar e aprender de outra pessoa. Um espírito educável é necessário para a aprendizagem. A maioria dos homens é arrogantemente iludida a respeito de sua própria sabedoria, por isso eles ressentem a correção ou a instrução de outra pessoa.

Salomão implorou ao seu filho para que ele se humilhasse e fosse instruído pela superior sabedoria e experiência de seu pai. Cada filho que deseja ser sábio deve prestar atenção ao mesmo aviso. É a tolice pecaminosa da juventude que faz com que cada geração rejeite a sabedoria dos seus pais.

Todo aprendizado exige instrução, mas os homens têm dificuldade de prestar atenção aos outros. Eles acreditam que as suas opiniões são melhores! Eles querem ensinar ao invés de aprender. Eles preferem questionar, discutir, debater ou resistir. Só alguns são suficientemente nobres para ouvir e receber instruções.

O Santo Espírito louvou os bereanos como nobres em razão das suas mentes estarem dispostas a receber a instrução do apóstolo Paulo (At 17:11). Cornélio estava totalmente empenhado em ouvir qualquer coisa que Pedro pudesse lhe ensinar (At 10:33). E Lidia prestou atenção ao que o apóstolo Paulo falava às margens do rio em Filipos (At 16:14). Senhor Deus, prepare mais corações para ouvir!

"Se esconderes contigo os meus mandamentos," (Pv 2:1) é a segunda condição. Quando você for ensinado algo, você deve retê-lo. Muitos homens ouvem coisas maravilhosas, mas que passam direto pelas suas mentes vazias. Estas não encontram um local para se alojarem. Você esconde a palavra de Deus em seu coração ao examiná-la suficientemente de forma a se lembrar dela (Sl 1:2; Sl 119:11; Lc 2:19,51).

Nós não podemos deixar que as coisas boas que ouvimos nos escape (Hb 2:1-3), pois assim corremos o risco de perdermos os seus benefícios (ICo 15:2). Paulo repreendeu os Hebreus por necessitarem ouvir novamente os fatos elementares do evangelho (Hb 5:12-14). Davi disse, "Lembrar-me-ei..." (Sl 77:11). Você também deve lembrar!

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Fonte:http://www.letgodbetrue.com/portuguese/proverbs/commentaries/02_01.php

terça-feira, 8 de abril de 2014

Provérbios 30:17: Honra e obediência aos pais

08.04.2014
Do portal LET GOD BE TRUE



Os olhos de quem zomba do pai ou de quem despreza a obediência à sua mãe, corvos no ribeiro os arrancarão e pelos pintãos da águia serão comidos.


Até mesmo o menor desrespeito de pais precisa ser punido severamente. Deus odeia até os olhares, gestos e atitudes irreverentes de desrespeito dos pais, que são a primeira autoridade que Ele envia na vida de um ser humano. Portanto, este provérbio é acrescentado à condenação de ofensas verbais contra os pais (Pv 30:11).


Uma postura tão forte a respeito da reverência paternal hoje se perdeu, apesar dos nossos avós conhecê-la muito bem. E os resultados de jovens rebeldes, anômalos, egoístas e preguiçosos não nos devem surpreender. Um tema principal da indústria do entretenimento, e uma ocorrência diária na maioria dos lares, é o flagrante desrespeito aos pais. Este provérbio soa, no nosso mundo, como sendo algo do tempo do homem de Neandertal.

Mas é a infalível palavra de Deus, Jeová, e o homem que trata dele com leviandade comerá do seu fruto - problemas e dores com seus filhos e com o SENHOR (Pv 13:15; Is 1:19-20).

O uso da palavra "olhos" é uma sinédoque para expressões faciais, mas envolve especialmente os olhares e as atitudes. Ele significa mais do que apenas o músculo e a membrana mucosa que se localiza em uma das órbitas dos olhos. Pois nenhum globo ocular demonstra desprezo pela autoridade sem que seja dirigido pelo coração. Se o olho é a janela da alma, é melhor que nunca tenha visto irreverência através dele.

Zombaria é arrogante desrespeito pelo ridículo ou pelo desprezo. Nós chamamos isto de "virar os olhos" em aversão ou ressentimento. Atualmente é muito comum, e considerar uma punição por olhares e atitudes foi rejeitado há muito tempo atrás. E todo o mundo sofre como consequência. Mas Deus o odeia.

As expressões faciais da insolente recusa de honrar o pedido da mãe é menosprezá-la.

Deus vê esse pirralho como isca de corvos, com seus bicos em gancho e as garras desses pássaros arrancando os globos oculares e comendo-os. Mesmo sendo politicamente incorreto em nossa sociedade, isto mostra graficamente a opinião de Deus para com crianças desrespeitosas. Tais insensatos viverão e morrerão sob o juízo implacável de um Deus santo, Que defende todas as Suas posições hierárquicas ordenadas.

Pais e mães são incluídos. Mães devem ser estimadas e reverenciadas no mesmo nível dos pais, e um pai sábio exigirá e fará cumprir tal respeito para a sua mulher em todos os tempos.

Caro leitor, o santo Deus do céu determinou a pena capital por falar irreverentemente a respeito dos seus pais. Você está bem convencido e em acordo com Deus a respeito desta questão? Ou você considera que as tais provisões severas da lei de Moisés estão fora de época, extremas e sem valor (Dt 27:16)?

Este texto de Moisés não seria ótimo para uma leitura responsiva em uma conferência para jovens? Amém! Porque James Dobson não tem este versículo ou o nosso provérbio citado no início e no fim do seu livro "Focus on the Family" (Foco na Família)? Isto criaria um foco real no treinamento de uma família piedosa!

Leitores piedosos precisam estar de acordo com o SENHOR neste assunto. Ele prescreveu a pena de morte para crianças teimosas e rebeldes (Dt 21:18-21). Lares seriam felizes e criar filhos seria fácil, se execuções fossem realizadas em praça pública para todos verem e temerem! Mas Ele também preceituou isto para aqueles que amaldiçoam seus pais (Êx 21:17; Lv 20:9), e por espancar os pais (Êx 21:15).

Quando Absalão ousou se opor a seu pai e soberano, o SENHOR o pendurou pelos seus próprios cabelos em uma árvore e lhe deu uma sepultura desprezível formada por uma pilha de pedras (IISm 18:9-18).

Quando quarenta e duas crianças zombaram de Eliseu, ele os amaldiçoou no nome do SENHOR; e Deus o honrou enviando duas ursas para estraçalhá-los por causa dos gracejos deles (IIRs 2:23-24).

Vivemos em dias perigosos de uma geração dedicada ao amor próprio e à rebelião filial (ITm 3:1-5). E isto descreve os crentes, não o mundo pagão como um todo, onde isto também é verdadeiro (Rm 1:29-31). Os poucos ministros de Deus precisam usar a Bíblia e bater duro em tais pensamentos.

Caros pais, começando enquanto são crianças, você precisa treiná-los no caminho de Deus. Desde os primeiros dias de entendimento consciente, crianças precisam ser treinadas para reverenciar seus pais. Até mesmo insignificantes indicações de um espírito rebelde - revelado por olhares, gestos e atitudes - devem ser tratados de imediato e severamente. Não há margem para o comprometimento nesta questão.

Falar desrespeitoso, rolar os olhos, jogar a cabeça, olhar na outra direção com os olhos, bater as portas, olhos inflamados de rebelião, narizes enrugados, olhos emburrados de desprezo, respostas atrevidas e olhos insensatos de gracejos desrespeitosos, não podem ser tolerados. Corrige-os cedo, e os seus filhos lhe darão descanso e paz (Pv 19:18; 29:15,17).

Se nós nos comprometermos, ofendemos o Criador dos pais e traremos sobre nós as justas consequências pela negligencia do nosso dever. Que o bondoso Senhor nos salve de tal tolice.

Realizem a nossa tarefa determinada por Deus e prepararemos os nossos filhos a servir nobremente sob toda e qualquer autoridade. E eles mesmos serão mais felizes, descobrindo que relacionamentos seguros, pacíficos e respeitosos são muito melhores do que a raiva, a amargura e a rebelião.

O nosso Senhor Jesus nos ensinou a honrar os pais e Ele repetiu o aviso da pena de morte (Mt 15:4). Paulo repetiu o dever mais duas vezes (Ef 6:1-3; Cl 3:20), e ele próprio assume a sua reverência pelos seus pais (Hb 12:9). Enquanto que uma grande promessa de uma vida abençoada para aqueles que honram seus pais (Ef 6:2-3), o nosso provérbio promete grande julgamento para aqueles que não o fazem.

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Fonte:http://www.letgodbetrue.com/portuguese/proverbs/commentaries/30_17.php

terça-feira, 1 de abril de 2014

Distinções entre o justo e o ímpio

01.04.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE
ESTUDOS BÍBLICOS

Texto básico: Provérbios 10.1-32
Para ler e meditar durante a semana
Domingo – Tg 1.1-26 – Ouvir e praticar;
Segunda – Tg 3.1-18 – A difícil tarefa de ser mestre;
Terça – Mt 5.25-34 – Contra a ansiedade;
Quarta – Sl 15 – O homem que habitará com Deus;
Quinta – Cl 3.5-17 – Fazer tudo em nome de Jesus;
Sexta – Fp 3.2-21 – Viver para Cristo e não para si;
Sábado – Dt 30.1-20 – Escolhe a vida

INTRODUÇÃO
Você já reparou como os ditados populares são úteis para descrever diversas situações que enfrentamos? Sua eficácia se baseia na apurada observação e no fato de que o comportamento humano é muitas vezes previsível.
No entanto, os provérbios bíblicos fazem mas do que descrever as rotinas da vida. Eles procuram apresentar os benefícios e a superioridade da vida sábia e nos motivar a viver segundo os seus ensinos. Quando lemos Provérbios somos desafiados a decidir se agiremos como sábios ou como tolos, como justos ou como ímpios.
Veremos hoje algumas instruções que nos ajudarão a entender os provérbios e estudaremos alguns temas que nos ajudarão a perceber como os provérbios são úteis para a prática a vida cristã.
1. ORIENTAÇÃO PARA ESTUDAR OS PROVÉRBIOS
A. Lidando com a variedade

Depois da seção de discursos temáticos, o capítulo 10 dá início a uma coleção de ditos, a maioria deles, antitéticos. Eles são reunidos em grande quantidade e parecem estar dispostos aleatoriamente. Essa falta de organização traz grandes dificuldades para a interpretação dessa seção.

Duane Garrett nos dá interessantes orientações para lidar com esses versículos: “Primeiro, cada provérbio é uma unidade independente que pode ficar só e ainda ter sentido. O contexto textual não é essencial para a interpretação. Também a própria desordem de uma coleção de provérbios pode servir a um propósito didático, demonstra que, enquanto a realidade e a verdade não são irracionais, também não estão plenamente sujeitos às tentativas humanas de sistematização. Ainda que os provérbios sejam apresentados de um modo aparentemente acidental nós encontramos os temas com que eles trabalham”1.
Assim, temos um riquíssimo depósito de lições a serem aprendidas no estudo de cada um dos provérbios registrados. Muitas pessoas tem se beneficiado espiritualmente com a prática de decorar e meditar nos provérbios. Eles têm sido lembrados em momentos importantes e trazido orientação segura para as mais diversas situações. Por exemplo, como não lembrar de Provérbios 15.1 quando estamos no meio de uma discussão ou conflito.
No entanto, se observamos com atenção identificaremos pequenos grupos e temas recorrentes que se mostram muito úteis na compreensão desse trecho do livro. Nesses grupos, o ensino dos provérbios individuais é ampliado e reforçado.
B. Estrutura motivacional

Outro importante recurso na interpretação dos provérbios é observar como eles motivam os seus leitores2. Diferentemente dos textos legais os provérbios não se propõem apenas a declarar o que é certo ou errado. Eles procuram incentivar através de exemplos seus leitores a escolher a prática daquilo que é bom.

Uma dessas técnicas é a estrutura caráter – consequência. Nela o ouvinte é motivado a agir de forma a ser identificado pelo atributo positivo e não pelo negativo.
“O filho sábio (caráter positivo) alegra a seu pai (consequência positiva) mas o filho insensato (caráter negativo) é a tristeza de sua mãe (consequência negativa)” (10.1).
Similar a ela é a estrutura ato – consequência. Nesse caso o leitor é incentivado a escolher a ação positiva.
“Quem fica por fiador de outrem (ato negativo) sofrerá males (consequência negativa), mas o que foge de o ser (ato positivo) estará seguro (consequência positiva)” (11.15).
Temos também a estrutura caráter – avaliação. Nesse tipo de provérbio a motivação se dá quando o sábio exprime um juízo de valor.
“Prata escolhida (avaliação positiva) é a língua do justo (caráter positivo), mas o coração do perverso (caráter negativo) vale muito pouco (avaliação negativa)” (10.20).
Por trás dessas e outras estruturas de motivação em Provérbios está o uso frequente de padrões antitéticos que trabalham em termos de aproximação e afastamento ou de busca e evitamento. Os provérbios nos desafiam a refletir e fazer escolhas. De um modo geral, o livro nos coloca diante das diferenças de atitude e comportamento entre o justo e o ímpio. Mostra também as diferentes consequências que esses comportamento atraem.
Considerando assim de modo genérico somos estimulados a agir com sabedoria no desejo de ver os seus resultados presentes em nossa vida. Como exposto na lição 4, não podemos tratar esse recurso didático como leis ou promessas. Elas são estímulos baseados na observação e no senso comum. O objetivo maior é agir com sabedoria e não o receber os benefícios que esse comportamento pode nos trazer.
Passemos à consideração de importantes temas presentes nesse bloco. Alguns já deles foram tratados nas lições anteriores, por isso não voltaremos a eles, embora eles apareçam muitas vezes.
2. SABEDORIA NO FALAR
Em Provérbios 10.8-21, 31-32 observamos a predominância de provérbios que tratam de nosso modo de falar.
O mau uso da língua produz ruína (10.8, 10, 14), violência (10.11), guarda de ódio e difamação (10.18), muitas  transgressões (10.19) mas pouco valor (10.20), produz somente o mal (10.32). Leva aos tolos à morte (10.21) e será desarraigada (10.31).
Essa lista nos dá a extensão dos males que o falar sem sabedoria produz.
Tiago nos lembra: “Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno. Pois toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano; a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero” (Tg 3.6-8).
Não podemos deixar de notar os tremendos males que a mentira, a maledicência, a fofoca têm causado em nosso meio (11.13; 20.19; Tg 4.11-12). Amarguras, dissensões, divisões, altercações sem fim têm sido provocadas por aqueles que usam sua língua de modo insensato (Gl 5.20; 1Tm 6.4-5).
Por outro lado, o uso sábio da língua é apontado como uma grande fonte de bênçãos. Ela é manancial de vida (10.10), é fonte de sabedoria (10.13, 31), depósito de conhecimento (10.14), moderação, prudência (10.19) e prazer. Ela é preciosa como prata escolhida (10.20), serve de instrução a muitos (10.21).
Dessa forma, a palavra do crente deve ser “sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” (Cl 4.6). Aos efésios, Paulo recomenda: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem” (Ef 4.29). Por isso, Provérbios avalia: “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo” (Pv 25.11). Veja também Provérbios 15.23 e 16.21, 24.
O Senhor Jesus nos advertiu que, no juízo final, prestaremos conta de toda palavra frívola proferida (Mt 12.36). E nos deu o exemplo: “o enviado de Deus fala as palavras dele, porque Deus não dá o Espírito por medida” (Jo 3.34). As palavras que ele nos disse são espírito e são vida. Ele era o único que tinha as palavras da vida eterna (6.63, 68).
Além do bom uso da língua, Provérbios no ensina o valor de ouvir antes de falar. Provérbios 18.13 diz: “Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha”.
Somos instruídos a guardar a boca e não abrir muito os lábios (13.3). Tal princípio é tão importante que o sábio observa: “Quem retém as palavras possui o conhecimento, e o sereno de espírito é homem de inteligência. Até o estulto, quando se cala, é tido por sábio, e o que cerra os lábios, por sábio” (Pv 17.27-28). O mesmo pode ser dito da ação sem reflexão. Provérbios 19.2 ensina: “Não é bom proceder sem refletir e peca quem é precipitado”. Por isso Tiago lembra: “Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar (Tg 1.19).
3. O CAMINHO MELHOR
O livro de Provérbios contém uma série de versículos que se iniciam com a expressão “melhor é”. Além de afirmar um padrão de avaliação esses versículos nos ensinam uma lista de comportamentos que devemos buscar seguir.
Somos incentivados à diligência quando Provérbios valoriza o que se estima em pouco e faz o seu trabalho ao invés daquele que conta vantagens e não tem nada (12.9; 25.14). Também devemos ser humildes de espírito e com eles partilhar o que temos do que estar aliados ao soberbo (16.19).
Provérbios também recomenda o auto-controle e a mansidão como conquistas maiores que as profissionais, políticos ou militares (16.32; 25.28). Ao passo que a insensatez é pior do que um animal enfurecido (17.12).
Diz também que o pouco com temor do Senhor é melhor do que a riqueza com inquietação (15.16). Nesse contexto, também são preferíveis um prato de hortaliças (15.17), o pouco com justiça (16.8) e o bocado seco (17.1). A alegria de coração é banquete contínuo (15.15). Ainda que soe estranho à mentalidade consumista de nossos dias, “melhor é o pobre que anda na sua integridade do que o perverso de lábios e tolo” (19.1; 28.6). Jesus nos advertiu quanto à preocupação dos gentios com essas coisas e nos exortou a buscar primeiro o Reino de Deus e a sua justiça (Mt 6.25-34). Hebreus nos admoesta que, por causa do cuidado de Deus, devemos nos contentar com as coisas que temos (Hb 13.5). Paulo lembra que a piedade com contentamento é grande fonte de lucro e que, por isso, devemos estar contentes tendo o sustento e o que vestir (1Tm 6.6, 8).
Outra pérola dos provérbios é a crítica à mulher rixosa. Conviver com ela é pior do que viver sob uma ponte (21.9), do que morar numa terra deserta (21.19). Ela é irritante como uma goteira (27.15). Se a mulher sábia edifica a sua casa, a insensata a destrói com suas próprias mãos (14.1).
4. O MALEFÍCIO DAS CONTENDAS
No capítulo 6.12-19, Provérbios descreve o mal procedimento do homem de Belial, o homem vil, entre elas o andar semeando contendas, coisa que o Senhor abomina. Nessa seção de ditados, esse tema também recebe atenção.
As contendas são fruto do ódio (10.12) e da incitação da ira (30.33). São suscitadas pelo homem iracundo e cobiçoso (15.18; 29.22; 28.25) e espalhadas pelo homem perverso através da difamação (16.28). Por isso, é honroso para o homem desviar-se dela (20.3). O homem sábio sabe resistir à provocação. “Não leva desaforo para casa”, como se costuma dizer, mas também não revida à ofensa. Ao contrário, usa a palavra branda para desviar o furor e não suscitar a ira (15.1). Pagar o mal com o mal só prejudicará a nossa casa (17.13). Quando a contenda começa já não pode mais ser detida (17.14). Amar a contenda é amar o pecado, por isso não podemos ser intransigentes (17.19).
Provérbios ensina que devemos tratar as transgressões cobrindo-as com amor, evitando levantar assuntos que provoquem discórdias (10.12; 17.9). Isso não quer dizer que devemos fechar os olhos para os pecados cometidos, mas que devemos ser compassivos e perdoadores (Ef 4.32) e corrigir os que pecam com espírito de brandura (Gl 6.1). A longanimidade e o perdão são a glória do homem (19.11). Daí a orientação de Paulo aos colossenses: “Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição. Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo (Cl 3.13-15).
5. A JUSTIÇA NOS NEGÓCIOS
Outro importante tema dos provérbios é a prática da justiça nos negócios.
Tais princípios também são aplicáveis ao trabalho.

É comum ouvirmos que se o comerciante ou empresário cumprir todas as obrigações legais ou não praticar o suborno não terá como prosperar. Tal pensamento tem justificado a contratação de funcionários sem o registro em carteira, a venda sem nota fiscal, a omissão na declaração de renda, etc.
No entanto, Provérbios condena esse pensamento e essas práticas. Somos alertados que os tesouros adquiridos através da iniquidade não têm proveito (10.2).
Por outro lado, o sábio nos desafia a confiar na provisão do Senhor (10.3), em sua bênção (10.22) e na verdadeira recompensa que só pode ser produzida pela justiça (11.18). Paulo afirma ter desprezado tudo por causa de Cristo, com o objetivo de conhecê-lo, o seu poder e a ressurreição dos mortos (Fp 3.9-11).
Vários versículos comparam o rendimento obtido pelo justo com o do perverso (10.16; 11.19). Em 15.6, lemos: “Na casa do justo há grande tesouro, mas na renda dos perversos há perturbação”. Isso porque o Senhor abomina a desonestidade e ama a prática da honestidade e da justiça (11.1; 16.11). “Dois pesos e duas medidas, umas e outras são abomináveis ao Senhor” (20.10). O próprio povo amaldiçoa aquele que negocia desonestamente (11.26; 20.14).
Por sua vez o justo, além de agradar a Deus pela prática da justiça (10.9; 11.5), promove o progresso da cidade (11.11). Por isso, devemos ser diligentes e honestos no trabalho e nos negócios que realizamos. A prática da injustiça causará a nossa ruína, mas  a  justiça nos  recomendará  ao  sustento que vem de Deus  (22.9; 16, 22; 28.8, 27; Fp 4.17-19).
CONCLUSÃO
Apesar da variedade  e do  caráter aleatório dos provérbios  individuais, o ensino que  eles  nos  transmitem  é  bastante  claro. Ao distinguir entre o justo e o ímpio tanto em  seus  atos  como nas  consequências que eles produzem,  somos desafiados a  tomar a decisão  de  agir  com  sabedoria.
Os provérbios demonstram na prática os princípios e valores da vida cristã. Sua maneira  de  falar,  suas  escolhas,  suas  reações  diante  das  contendas  e  seu  compromisso com a ética nos negócios e no trabalho, e muito mais.
APLICAÇÃO
Você  tem  cumprido o desafio de  ler e meditar no livro de Provérbios? Que experiências  você  já  teve  agindo  ou  tomando  decisões  com  base  no  ensino  desse  livro? Faça uso do  livro de Provérbios para se  orientar  em  como  pensar  e  agir  como um  cristão  comprometido. Adquira  o hábito  de memorizar  provérbios  e  tente relacioná-los com as diversas situações que você  vivencia.
1 GARRETT, D. A. On order na disorder in Proverbs 10.1-24.23. Em ZUCK, R. B. (org.). Learning fromde Sages. Grand Rapids: Baker Books, 1995. pág. 250.
2 Cf. HILDEBRANDT, T. Motivation and Antithetic Parallelism in Proverbs 10-15. Em: ZUCK, ibid., págs. 253-265.
>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cultura Cristã, na série Expressão – Sabedoria Poética. Usado com permissão.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/distincoes-entre-o-justo-e-o-impio/

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Compras de Natal

04.12.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 02.12.13

“Compra a verdade, e não a vendas; e também a sabedoria, a instrução e o entendimento.” Prov 23; 23

Digamos que temos uma listinha de compras recomendada pelo mais sábio dos humanos. Dado o número reduzido, nem carecemos um carrinho de supermercado; uma cesta bastará.

“Compra a verdade e não a vendas;” pode dar azo a uma ambígua situação: Compra e retenhas contigo; ou, compra, e distribui sem preço algum. Como a fonte quanto mais jorra mais mana, uma vez de posse, não há como perder; a não ser caindo na inadimplência maligna da mentira; então, a segunda hipótese encaixa melhor; ademais, o Salvador disse: “De graça recebestes, de graça daí”. Espere! Isso não anularia a ideia da “compra”? A graça de Deus supre o que nos é impossível; as renúncias que podemos por amor a Ele, é o “preço” que temos a pagar.

Costuma-se dizer que é melhor uma triste verdade que uma alegre mentira, ( ainda que o mundo cante o “me engana que eu gosto” ) assim, as tristezas necessárias ante fatos verazes num mundo mau são prestações que pagamos cada dia, por amor à verdade. Não nos é lícito jogar com ela como políticos que acham-na boa quando os defende, e má quando os acusa. A verdade é sempre boa, ainda revelando nosso mal; é luz.

“Também a sabedoria…” Como compraria alguém a sabedoria? Bem, mesmo sendo mais forte que o guindaste do “Itaquerão”, ela lida bem com coisas frágeis; põe suas digitais até entre os simples. A leitura correta de uma situação já tem um quê de sabedoria, como ansiou Jó para seus acusadores: “Quem dera que vos calásseis de todo, pois isso seria a vossa sabedoria.” Jó 13; 5 Sim, o simples saber que não sabemos e agir conforme, já traz uma mecha dos cabelos de Sophia; “Até o tolo, quando se cala, é reputado por sábio; e o que cerra os seus lábios é tido por entendido.” Prov 17; 28 Então, o sábio não é detentor de todas as respostas, antes, um que enxerga bem, mesmo a própria ignorância; tanto que, pode ser ensinado: “Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio;” Prov 9; 9

Assim, sabedoria humana é relativa; um princípio, não um contingente; como, aliás, versa a introdução dos Provérbios: “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento;…” 1; 7 A devida reverência ao Santo é nossa primeira parcela na aquisição da sabedoria.

“A instrução…” Essa é amoral, ambígua; podemos ser instruídos na justiça, ou, no erro. Paulo cita algumas “mulheres néscias… Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.” II Tim 3; 6 e 7 Outros que querem ser “instruídos” de modo a ser agradados, não corrigidos; “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;” 4; 3 Isaías, aliás, já denunciara algo assim: “…Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis, vede para nós enganos.” Is 30; 10

Claro que o contexto sugere ser instruídos na Justiça. Assim como compramos a forma primeiro para depois os ingredientes do pudim, carecemos um quê de sabedoria, para identificar o ensino que não colide com o temor do Senhor. Dada a ambiguidade da instrução, o Salvador foi preciso: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.” Mat 11; 29

“ e o entendimento.” “De que serviria o preço na mão do tolo para comprar sabedoria, visto que não tem entendimento?” Prov 17; 16 Seria como um simples adquirir uma engenhoca high tec cujo manual de instruções está em idioma desconhecido; ter alguém, preceitos sábios nos lábios, sem o devido entendimento.

Infelizmente, muitos papagaios espirituais aprenderam a recitar fórmulas de sabedoria sem a menor noção do que encerram. Quando dizem, “posso tudo naquele que me fortalece” usam como um mantra de conquista dos anseios da carne, não em Cristo. A palavra é clara sobre as consequências de se estar em Cristo: “Assim que, se alguém está em Cristo nova criatura é; as coisas velhas passaram e eis que tudo se fez novo.” II Cor 5; 17

Outra vez voltamos à forma do pudim, digo, à sabedoria. Ela atestando nossa ignorância e discernindo um mestre confiável nos fará tomarmos a postura sábia do Eunuco etíope ante Filipe: “…Como poderei entender, se alguém não me ensinar?…”

Então, se nosso “dinheiro” não der para toda a lista, façamos a melhor compra: “A sabedoria é a coisa principal; adquire pois a sabedoria, emprega tudo o que possuis na aquisição de entendimento.” Prov 4; 7

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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

O PODER DAS PALAVRAS

08.11.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 30.01.13
Por Klycia Gaudard
Às vezes, existem soluções simples para as coisas em nossa vida, mas por não sabemos como agir nos desgastamos, sofremos.
 
O que tens vivido ou qual problema você já passou e que a solução era tão simples?
 
Será que Deus não é capaz de apresentar soluções simples para aquilo que temos vivido?
 
Será que você não tem dado uma complexidade maior aquilo que tens passado?
 
Já percebeu que quando você está vivenciando um problema ele parece ser tão grande e quando passa, parece tão pequeno?
 
Você sabe o que sofreu, sabe que já sente aquele alívio, porque você não se sente mais do jeito que sentia. Passou.
 
Os pais sabem do que estou falando a respeito de lidar com cada fase das crianças. A fase do nascimento dos dentes, por exemplo, dá trabalho, mas passa e virão outras fases, e outras, e outras. Você então começa a entender que o que está passando é apenas uma fase, e fase passa.
 
Qual é o poder que você está dando para a circunstância? Você dá poder a circunstância quando dá crédito a ela verbalmente, através de palavras, e através do seu pensamento.
 
Você quer que o problema fique grande? Pense nele o tempo todo. Quer ficar com raiva de alguém? Pense nela com raiva o tempo todo. Pense nas coisas ruins sobre a pessoa. Isso dará combustível para o seu sentimento.
 
Você vai odiar a pessoa e ela nem sabe que você a odeia. Porque aquele sentimento de ódio vai crescer de tal forma que você não vai nem perceber.
 
Isso acontece por causa do tempo que você gasta e do peso que você dá aquela situação.
Qual é o peso que você quer dar para os problemas que você tem vivido? Damos peso aos problemas quando pensamos e falamos nele.
 
“O que guarda a boca e a língua, guarda a sua alma das angustias”. (Provérbios 21.23)
 
Ou seja, aquilo que eu digo está relacionado ao grau de angustia que terei na minha vida. Se eu guardo aquilo de negativo e ruim,  isso vai me trazer angustia. Se estou chateada com fulano e em toda oportunidade que tenho de falar com outras pessoas menciono, divulgo  minha chateação com fulano, ficarei cada vez mais angustiado.
 
Com isso, só darei um peso ainda maior a minha angustia, porque não estou guardando a minha boca e a minha língua.
 
 “A morte e a vida estão no poder da língua. O que bem a utiliza come do seu fruto”. (Provérbios 18.21)
 
Então, se você diante dos problemas não ficar pensando e o vivenciando constantemente, se deliciando, mergulhando nele, mas começar a agir de forma diferente, a se posicionar, em relação ao problema, entendendo que é Deus quem soluciona todos os problemas quando você começa a se posicionar logo você lembra que a morte e a vida estão no poder da língua. Eu posso dar um fim naquilo através do que eu digo ou eu posso dar vida aquilo que eu quero, através daquilo que eu digo.
 
Existe um poder naquilo que você fala e naquilo que você pensa.
 
Paulo nos fala em Filipenses 4.8 “Tudo o que é verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, de boa fama, se há alguma virtude e algum louvor seja isso o que ocupe o vosso pensamento”.
 
Sabe o que é ocupar? É estar ocupado. E ocupado você não tem tempo de pensar em outras coisas, porque está ocupado. Estar ocupado com aquela tarefa consome todo o seu tempo. Ocupe o vosso pensamento.
 
Então, não permita que os seus pensamentos sejam ocupados com aquilo que irá trazer prejuízos para você mesmo, para a sua saúde e a saúde daqueles que estão ao seu redor.
 
Às vezes, convivemos com pessoas tão negativas no falar que estar com elas o dia inteiro cansa você e no final do dia você está exausto. Você nem sabe o que é, mas sente-se muito cansado.
 
Tem gente negativa, pesada que fala tanto negativamente que por vezes, estar perto delas pode causar dores de cabeça, dor no corpo.
 
Declare morte para os problemas e vida para o seu corpo. Declare morte para as circunstâncias e vida para a solução, e morte para aquilo que tem derrotado você.
 
Morte para doença e vida para a saúde, vai viver, vai melhorar, vai surgir, vai renascer e aquilo é o que vai acontecer e você vai se livrar dessa angustia, vai guardar a sua língua e vai viver a plenitude que Deus quer para a sua vida.
 
É assim que eu quero viver, e você?
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Fonte:http://verbodavida.org.br/feminina/feminina-colunistas/feminina-klyciagaudard/o-poder-das-palavras/

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

LICÕES BÍBLICAS: Trabalho e prosperidade

21.10.2013
Do blog BELVEREDE, 18.10.13
Por Eliseu Antonio Gomes


O Livro Provérbios de Salomão nos ensina que não existe nada errado em possuir o desejo de ser uma pessoa bem-sucedida na vida. A leitura de seus 31 capítulos nos leva a entender que a prosperidade é um dom de Deus conquistado trabalhando.


A verdadeira prosperidade é intangível, não é apenas a posse de muito dinheiro. No entanto, na sociedade atual muitos relacionam a prosperidade ao acúmulo de dinheiro e bens materiais, querem ser ricos a todo custo e vivem correndo desesperadamente atrás apenas do lucro monetário e desprezam as orientações de Deus.

Para Salomão, a vida bem-sucedida não era apenas resultado do sucesso financeiro, mas da escolha em viver em santidade e dedicado ao trabalho honesto (Provérbios 3.3.4).

A bênção do Senhor gera prosperidade através da generosidade, do conhecimento e do trabalho.

A generosidade

Salomão apresentou a metáfora do Celeiro e Lagar para instruir o crente sobre a importância de ser pessoa generosa (Provérbios 3.9-10). É uma lei espiritual, o homem que honra ao Senhor com suas primícias terá resultados positivo, pode esperar a abundância através do seu trabalho.

A diligência

Salomão também instruiu sobre a diligência ao trabalhar. Aquele que se esforça para especializar-se em seu trabalho e se dedica às tarefas com afinco é uma pessoa que encontrará meios para satisfazer seus desejos, será próspero (Provérbios 3.10, 15; 13.11; 28.19).

O trabalho

"O Senhor é quem te dá força para adquirires poder" - Deuteronômio 8.18. Isto é, Deus não interage com o ser humano como se fosse o gênio da lâmpada de Aladim. concede a capacidade humana para cada um de nós ser um eficiente trabalhador, através do próprio suor ter seu meio de sobrevivência.

É sabido que a prosperidade não é apenas resultado do esforço do trabalhador, porém, sem trabalho o homem não prospera. Deus criou o ser humano com capacidade para ser produtivo e criativo, agente compassivo, ético e benigno, quando a pessoa escolhe viver assim, é abençoado pelo Senhor.

O trabalho honesto é um dom de Deus. É atividade que satisfaz a necessidade humana, uma ocupação altamente importante que dignifica a vida do ser humano, gera riqueza e felicidade. Quando a atividade profissional coincide com aquilo que a pessoa gosta de fazer, ela então pode se considerar plenamente abençoada por Deus, pois extrai seu sustento daquilo que lhe dá prazer.

É senso comum definir trabalho com emprego remunerado. A grande maioria das pessoas estão empregadas porque receberão salário. Mas nem todo trabalhador é assalariado. Haja vista a valorosa figura abnegada da dona de casa e cidadãos honrados que se apresentam para funções extremamente importantes na sociedade em caráter voluntário, dedicando tempo, talento e suor em favor do próximo sem nenhuma pretensão de retorno financeiro.

Na atualidade, não se pode ignorar o advento da mulher no mercado formal de trabalho. Ela conquistou um papel de destaque no cenário profissional, revolucionando o quadro da família tradicional, tal qual o marido colabora no orçamento da casa.

Apesar de exercício material, o trabalho, em caráter voluntário e remunerado, também abrange a esfera espiritual. Salomão associa o valor do trabalho ao valor espiritual, ele observa que quem não gosta de trabalhar é carente de entendimento (3.9; 24.30). O comentarista da lição bíblica em foco, destaca o significado do termo "entendimento" em hebraico: "a palavra usada para 'entendimento' é 'leb', significando coração, entendimento e mente. A ideia é mostrar o que há no interior do homem, a espiritualidade (...) Ninguém será menos crente porque trabalha, aliás, é justamente o contrário (Efésios 4.28; 2 Tessalonicenses 3.10)".

Equilíbrio

"A bênção do Senhor é que enriquece e ela não acrescenta dores" - Provérbios 10.22.

A Bíblia condena a inércia e a preguiça. A pessoa preguiçosa é displicente, a displicência e a preguiça atraem pobreza (Provérbios 22.13; 24.30, 34).

Para que a vida atinja seu potencial pleno, o trabalhador deve dividi-la de maneira rítmica entre o trabalho, descanso e lazer. O descanso e o trabalho devem ter espaços de tempo proporcionais, para que o corpo se exercite em mão de obra produtiva e a alma possa contemplar o divertimento e tenha oportunidade de adorar a Deus. Nesta interação o indivíduo, as famílias, toda a sociedade encontram condição para viver bem.

E.A.G._______

Compilações:

Ensinador Cristão, 4º trimestre de 2013, página 37, Rio de Janeiro, 4º trimestre de 2013, Rio de Janeiro (CPAD);
Lições Bíblicas - Sabedoria de Deus para uma Vida Vitoriosa, José Gonçalves, lição 3, 4º trimestre de 2013, Rio de Janeiro (CPAD);
Sábios Conselhos para um Viver Vitorioso; José Gonçalves, capítulo 3, Rio de Janeiro (CPAD).__
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