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segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Gideão: Uma Lição de Humildade, Obediência e Fé

06.11.2023
Por pastor Irineu Messias


A história de Gideão é uma narrativa poderosa na Bíblia, repleta de lições valiosas que ressoam ao longo das gerações. Este artigo abordará a jornada desse herói bíblico e suas experiências marcantes, explorando como a humildade, a obediência e a fé desempenharam um papel fundamental em sua história.

1. A Escolha de Gideão

Gideão era um homem comum, malhando trigo no lagar e aparentemente escondido da vista de todos. No entanto, Deus viu algo especial nele e o escolheu para uma missão notável. Isso nos lembra que, aos olhos de Deus, não são necessárias habilidades extraordinárias para ser usado por Ele. A humildade é o primeiro passo para a escolha divina.


2. A Coragem de Gideão

Gideão não era um guerreiro experiente, mas Deus lhe deu a coragem necessária para enfrentar os Midianitas, um inimigo avassalador. Isso destaca a ideia de que, quando seguimos a vontade de Deus, Ele nos capacita com força e ousadia para superar desafios que, de outra forma, seriam insuperáveis.

3. A Obediência Incondicional

Em uma demonstração de obediência exemplar, Gideão derrubou os altares de Baal, mesmo que isso fosse desafiador e contrário à tradição. Sua obediência inabalável a Deus serve como um lembrete de que, para seguir o propósito divino, podemos precisar abandonar práticas ou crenças que estão em conflito com a vontade de Deus.


4. A Estratégia Divina

Deus instruiu Gideão a conduzir uma estratégia aparentemente incomum para a batalha, reduzindo seu exército de 32.000 para apenas 300 homens. Essa história nos ensina que confiar nos métodos de Deus, mesmo quando não compreendemos totalmente Sua lógica, é essencial para alcançar a vitória.

5. A Importância da Fé

A fé de Gideão é evidente em sua disposição em seguir os planos de Deus, apesar dos obstáculos aparentemente intransponíveis. Sua história destaca que a fé genuína é fundamental para realizar grandes feitos, pois é através dela que Deus opera maravilhas em nossas vidas.

6. Aplicação Prática

As lições de humildade, obediência e fé de Gideão podem ser aplicadas em nossas vidas diárias. Devemos aprender a reconhecer que, independentemente de nossa aparente insignificância, Deus pode nos escolher para cumprir Sua vontade. Nossa obediência a Ele deve ser incondicional, mesmo quando isso nos exige abandonar práticas prejudiciais. Além disso, devemos confiar em Deus e manter a fé, permitindo que Ele conduza nossa jornada.

7. Reflexão Espiritual

A história de Gideão nos convida a uma reflexão profunda sobre nossa própria vida espiritual. Ela nos incentiva a buscar uma relação mais próxima com Deus, buscando Sua orientação e confiando plenamente em Seu plano para nós. Quando abraçamos essas lições, estamos mais bem preparados para superar desafios e experimentar vitórias extraordinárias.

8. Conclusão

Gideão é um exemplo inspirador de como a humildade, a obediência e a fé podem moldar nossa jornada espiritual. À medida que internalizamos essas lições e as aplicamos em nossas vidas, nos aproximamos da compreensão de que Deus pode usar até mesmo aqueles que consideramos comuns para realizar feitos extraordinários. Portanto, que possamos seguir o exemplo de Gideão, confiar em Deus e abraçar a Sua vontade com humildade, obediência e fé.
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quinta-feira, 9 de maio de 2019

Pare de pular de igreja em igreja: 11 problemas com os poligrejados

09.05.2019
Do portal VOLTEMOS AO EVANGELHO, 09.05.19
Por Ricardo Gonçalves Libaneo*

Pare-de-pular-de-igreja-em-igreja–11-problemas-com-os-poligrejados
Imagine a seguinte situação: no sábado um crente frequenta o ministério jovem de uma igreja por considerá-lo mais ativo. No domingo pela manhã, ele participa da EBD de outra igreja, pois acha seu ensino mais profundo. No culto da noite, ele vai a uma terceira igreja, pois crê que ela segue o princípio regulador do culto mais fielmente. Durante a semana assiste à séries de pregações no YouTube do pregador com quem ele mais se identifica teologicamente, lamentando não poder frequentar sua igreja, por ser em outro estado. Assim vive um “poligrejado”. Frequenta várias igrejas, mas não se compromete com nenhuma.

Implicações

A princípio, essa prática não parece ser um problema, afinal, melhor ser um “poligrejado” do que um “desigrejado”, correto? Creio que não. Vamos pensar sobre alguns princípios bíblicos que são quebrados ao frequentar mais de uma igreja:
1. Servir a igreja e não “consumi-la” – o problema dessa prática é a visão consumista da igreja. A pessoa frequenta a igreja por aquilo que ela pode lhe oferecer e não com a motivação de servir e manifestar o evangelho (Fp 2.1-11). Assim monta um “combo” com o melhor de cada igreja pensando apenas em si mesma. A motivação deve ser o amor que nos leva a servir, e não a consumir (Mc 10.45, 1 Co 12-13, Ef 4.1-16).
2. Amor ao próximo – se a pessoa não está comprometida com um local específico, não consegue cultivar relacionamentos profundos dentro da igreja, mas apenas superficiais. Amar alguém é mais do que ter conversas esporádicas, mas sim um envolvimento sacrificial na vida do outro, e isso exige constância (1 Jo 3.16).
3. Manifestar as imagens bíblicas para igreja – não estar comprometido com um grupo específico de crentes, mas pular de igreja em igreja, impede a pessoa de manifestar imagens bíblicas como o “Corpo de Cristo” (um braço serve apenas um corpo – 1 Co 12), “Família de Deus” (a família se relaciona em um local específico – Ef 3.14-15), “Pedras Vivas que formam um Templo” (as pedras precisam estar juntas para formar o edifício, a casa, o templo – 1 Pe 2.5).
4. Servir com o dom que Deus lhe deu – (1 Co 12-14) – segundo o texto de 1 Co 12.7, o dom é dado pelo Espírito visando ao bem comum, ou seja, o que for melhor para um grupo específico. Servir em várias igrejas implicará em, cedo ou tarde, deixar uma das igrejas na mão. É como tentar manter dois empregos no mesmo turno.
5. Comunhão na Ceia – (1 Co 10.17) – a Ceia do Senhor é uma refeição em que manifestamos comunhão com Deus, por meio do sacrifício de Cristo, e comunhão uns com os outros. Se não há comprometimento com um grupo, a participação na Ceia não revela a verdade da prática, pois a comunhão com os outros não é profunda e verdadeira.
6. Pastoreio – (1 Pe 5.2) – caso não haja comprometimento com uma igreja local, os pastores e líderes não saberão por quem eles são responsáveis, e por quem deverão prestar conta. Parafraseando o ditado: “ovelha de dois pastores morre por falta de pastoreio”.
7. Submissão aos líderes – (Hb 13.7,17) – quando nos comprometemos com uma igreja local, sabemos quem são nossos líderes e a quem devemos nos submeter. Participando de várias igrejas, na prática, não nos submetemos a ninguém. Em um momento ou outro o “poligrejado” vai acabar deixando um líder de uma igreja na mão para servir o líder da outra. Além de ser tentado a se submeter à liderança que for mais conveniente, esvaziando o conceito de submissão.
8. Submissão à disciplina eclesiástica – (Mt 16.19, 18.15-20, 1 Co 5) – estar comprometido e submisso a uma igreja local também nos submete à disciplina da igreja. Qual das igrejas disciplinará o “poligrejado”? Infelizmente alguns optam por frequentar várias igrejas justamente para não estar debaixo da disciplina de nenhuma. Apronta em uma igreja, e foge para outra.
9. Discipulado – (Mt 28.19-20) – fazer discípulos implica dedicação de tempo e envolvimento. Participar de várias igrejas limita a profundidade dos relacionamentos e por isso, limita o discipulado.
10. Manifestar o evangelho – (Jo 17.20-21, Ef 3.10) – relacionamentos profundos manifestam o evangelho. Relacionamentos improváveis que se tornam possíveis por causa do evangelho, exaltam o evangelho. Já falamos que se envolver com várias igrejas dificulta relacionamentos profundos, afetando assim a expressão do evangelho pela comunhão da igreja.
11. Manifestar a santidade de Deus – (Ap 20.15) – pertencer a uma lista de membros de uma igreja local ilustra ao mundo que existe uma separação entre quem é povo de Deus e quem não é. Obviamente não quero dizer que todos os que pertencem ao rol de membros de uma igreja são verdadeiramente povo de Deus, mas, apesar das suas limitações, a lista de membresia é uma ilustração do livro da vida. Quem participa de várias igrejas, não tendo o nome em nenhuma lista de membros, deixa de proclamar essa verdade.
Obviamente, reconhecemos que há espaço para interação com irmãos de outras igrejas locais, como intercâmbios e congressos. Isso é saudável e também manifesta a glória de Deus! Tudo isso, porém, com equilíbrio, não afetando os princípios bíblicos para a igreja.
Precisamos ser humildes e nos comprometermos com uma igreja local, com seus pontos fortes e fracos; e, cumprindo nosso papel como membros, contribuirmos para o seu crescimento, à medida em que nós mesmos crescemos, juntos com os irmãos, até alcançarmos a maturidade, a medida da plenitude de Cristo, para a glória de Deus (Ef 4.1-16)!
*Ricardo Gonçalves Libaneo é pastor na Primeira Igreja Batista de Atibaia, SP. Casado com a Camila, e tem três filhos: Laila, Isabella e Gustavo. Fez o Mestrado em Ministérios no Seminário Bíblico Palavra da Vida. Formado em Educação Física pela Fundação de Ensino Superior de Bragança Paulista (FESB).
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Fonte:http://abre.ai/SQp

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Problemas ou possibilidades?

25.05.2015
Do portal VERBO DA VIDA, 05.06.2014
Por Rozilon Lourenço

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Precisamos alinhar a nossa visão e o nosso coração de acordo com a Palavra de Deus, para que nos apeguemos mais e mais a essa Palavra e, assim, possamos entender quem somos, o que temos e para onde vamos.
 
Problemas ou possibilidades? Como nós vemos e encaramos as coisas?

Estamos vivendo dias em que as pessoas estão passando por momentos muito difíceis, porque elas perderam o referencial de quem são. Muitas delas estão indo para os psicólogos, psiquiatras, estão buscando entender quem são, e essa realidade tem chegado à igreja.

Muitas vezes, não entendemos quem somos, o que temos e nem o que podemos e, às vezes, ficamos tímidos diante das coisas do Senhor, daquilo que Ele tem para a nossa vida. Mas, eu tenho boas noticias para você hoje: Deus tem uma visão GRANDE para nós. Deus acredita em nós. Deus tem confiança naquilo que Ele tem entregado em suas mãos.

Em Mateus 8 vemos quando Jesus estava com os discípulos e o versículo 23 diz assim:  

“Então, entrando ele no barco seus discípulos o seguiram e eis que sobreveio no mar uma grande tempestade. De sorte que o barco era varrido pelas ondas. Entretanto, Jesus dormia.”

Uma tempestade estava acontecendo e Jesus dormia. Talvez apenas eu passei por momentos de tempestades. É assim? Claro que não. Em momentos assim, nós ficamos atribulados, ficamos sem saber o que fazer, mas sabe por que Jesus dormia? Porque Ele sabia o Pai que tinha e o Deus que tinha. Ele sabia a palavra que ele tinha.
Quando confiamos, descansamos.

Já viajei com pessoas que dirigem bem e outras que não dirigem tão bem. Lembro-me de uma vez ter viajado com um irmão que não tinha experiência em dirigir na estrada e nós pegamos a Rio – Bahia. Muitos caminhões transitando e ele disse: “me deixe dirigir”. Eu já estava dirigindo há umas 18 horas e eu o deixei dirigir. Eu tomei uma posição em minha vida. 

Tudo aquilo que eu não posso resolver, entrego nas mãos do Senhor e descanso. Eu entreguei o carro para ele e fui dormir. Eu disse: “Senhor, obrigado por seus anjos estão me guardando”, e fui dormir.  Quando chegamos de volta a Recife ele falou com as pessoas sobre esse fato. E sabe por que eu fui dormir? Porque não adianta nada eu ficar acordado.

Oramos, falamos com o Senhor e cremos que íamos chegar em Recife bem e quando oramos e cremos no que a Palavra diz nós descansamos e dormimos.

Jesus estava dormindo no barco, mas os discípulos vieram acordá-lo chamando-o. “Senhor, salva-nos, pois perecemos!” perguntou-lhe então Jesus: Por que sois tão tímidos, homens de pequena fé? E levantando-se repreendeu os ventos e o mar e fez-se grande bonança. E maravilhavam-se os homens dizendo: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecesse.

Nós estamos ouvindo essa Palavra da Fé. Acredito que muitos que lêem esse texto já fizeram o Rhema, ou seja, ouviram a Palavra durante dois anos, com ensinos canalizados para você, com matérias especificas falando sobre aéreas especificas da sua vida. Essa palavra nos uma possibilidade, ou ela nos permite de todas as vezes que nós temos uma circunstância a nossa frente que quer nos barrar, que possamos encarar aquilo não como um problema, que vai travar você, mas como uma possibilidade de ver Deus agindo, de ver a Palavra funcionando, de ver as coisas acontecendo.

Eu creio que quando Jesus estava no barco ele desejou passar essa mensagem aos discípulos, ele na verdade os ensinou na prática essa lição.

Quantas vezes nós ficamos tímidos diante das coisas que se levantam contra nós. Estamos diante de um problema, mas somos movidos pelo que as pessoas estão dizendo, ou pelo que a nossa cabeça nos diz, e deixamos os nossos sentimentos nos mover, mas não consideramos a possibilidade de vencer o desafio de ver a palavra de Deus funcionando. E muitas vezes, dizemos: “Não tem mais jeito”.

Mas, eu te digo: Deus está nos ensinando a cada dia a encararmos cada desafio como uma possibilidade de vermos Deus operando, de vermos a palavra funcionando. Mas para que você aja dessa forma você precisa confiar em Deus.
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Fonte:http://verbodavida.org.br/missoes/missoes-colunistas/missoes-rozilon/problemas-ou-possibilidades/