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quarta-feira, 9 de setembro de 2020

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O vale da sombra da morte!

18.11.2013
Do portal da Revista Ultimato, 04.11.13
Por Edmar Torres Alves

  
“O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta. Em verdes pastagens me faz repousar e me conduz a águas tranquilas; restaura-me o vigor. Guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome. Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e de morte, não temerei perigo algum, pois tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me protegem. Preparas um banquete para mim à vista dos meus inimigos. Tu me honras, ungindo a minha cabeça com óleo e fazendo transbordar o meu cálice. Sei que a bondade e a fidelidade me acompanharão todos os dias da minha vida, e voltarei à casa do Senhor enquanto eu viver” (Sl 23 1-6 NVI).
 
 Ainda não é o vale da morte, mas o vale da “sombra” da morte (Sl 23. 4); ou ela já está vindo e a sombra chegou primeiro [depende da posição do sol], ou ela já passou [não me viu], ficou a sombra que a segue; é que “o Anjo do Senhor se acampa ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl 34. 7), por isso ela não me viu.
 
 Não é ela, a morte, que determina o meu dia, o meu levantar e o meu deitar, mas o Senhor cujo anjo se acampa ao meu redor e me salva, Ele que me protege do mal, do dia mau [a grande tribulação]; o seu bordão e seu cajado me consolam.
 
 É porque esse Senhor, que é o meu Pastor, me assiste, na hora da tristeza, na hora das fraquezas é que nada me falta (Sl 23. 1).
 
 Ele me leva para as águas de descanso, refrigera-me a alma, guia-me pelas veredas da justiça, Ele me assiste pelo grandioso amor do seu Nome, que é Pai e Senhor, que é Amor [Ágape], que é Socorro, que é Misericórdia, que é Bondade; por isso Ele “não quer” me deixar, nem me abandonar (Hb 13. 5), seria como que desmentir as suas próprias promessas, negar-se a si mesmo.
 Ele vai comigo até o dia final!
 
 Ele é o meu Senhor tão nobre, tão magnânimo, mas ainda assim Ele se INCLINA para ouvir o meu brado de socorro (Sl 40. 1), para acalentar o meu choro, para me enxugar, do rosto, toda a lágrima, para velar pelo meu sono.
 
“O meu Senhor é quem me guarda, me guardará de todo o mal, na minha entrada e na minha saída, desde agora e até o final” [Paráfrase de um Hino evangélico vero e lindo].
 
 A Ti, pois, Senhor Deus meu, toda a honra, toda a glória, todo o louvor, pois só Tu és Deus, não há outros “deuses” diante de Ti, conforme Tu mesmo disseste:
 
“E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4. 12).
 
 A ninguém Tu permites que prestemos culto, que adoremos, que nos prostemos em humilde sinal de culto, de respeito, de devoção e de adoração.
 
“Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim” (Dt 5. 6-7).
 
 Essa é a tua Palavra, ontem, hoje e eternamente. Ela não muda, é eterna!
 
 Diz o salmo de Moisés, que os chamados “outros deuses” têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não veem; têm ouvidos, mas não ouvem; têm mãos, mas não apalpam, [não nos acariciam]; têm pernas, mas não andam! (Sl 115. 5-8).
 
 Não acabou o amor, não se ausentou a felicidade, não me deixou o ânimo, não faltou o pão de cada dia, não se esgotou a paciência, não sucumbiu a esperança; impõe-se o louvor, a adoração, a exultação, as palmas, as danças, o canto de vitória, o grito de salvação do dia mau, a que o Senhor Jesus chamou de a grande tribulação (Mt 24. 21), do fogo que arde, que consome e destrói.
 
 Não é ufanismo! A Palavra de Deus recomenda assim: “Aleluia! Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento, obra do seu poder. Louvai-o pelos seus poderosos feitos; louvai-o consoante a sua muita grandeza; Louvai-o ao som da trombeta; louvai-o com saltério e com harpa. Louvai-o com adufes e danças; louvai-o com instrumentos de corda e com flautas. Louvai-o com címbalos sonoros; louvai-o com címbalos retumbantes. Todo ser que respira louve ao Senhor. Aleluia!” (Sl 150 1-6).
 
 Gostaria de lembrar que há pessoas [fui uma delas] com preconceito contra “danças” e “palmas” na liturgia cúltica; mas ambas têm base bíblica: entre outras porções bíblicas destaco “danças” no texto acima, e “palmas” no versículo a seguir:
 
“Batei palmas, todos os povos; celebrai a Deus com vozes de júbilo” (Sl 47. 1).
 
“Mesmo não florescendo a figueira, e não havendo uvas nas videiras, mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimentos nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação” (Hc 3 17-18 NVI).
 
 Esta tem que ser a postura do cristão; além de ter Jesus como seu único e suficiente Salvador e Senhor, declarar como o Apóstolo Paulo o fez: “Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Fp 1. 21).
 
É lucro pois só com a morte [ou o arrebatamento] é que iremos, eternamente, fazer morada com o Senhor Jesus (Jo 14 1-3).
 
 Simples assim.
 
 PS: Tive na semana passada uma forte hemorragia gastrointestinal, mas já estancou. Começo exames, a partir de hoje, para detecção e tratamento da "causa".
 Orem por mim! Grato.
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/o-vale-da-sombra-da-morte