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quarta-feira, 6 de março de 2024

LIÇÃO 13 – O DESTINO FINAL DOS MORTOS

04.03.2024
Do blog AMIGO DA EBD, 25.03.2016


INTRODUÇÃO

Ao contrário do que muita gente pensa, a vida não termina na sepultura. Pelo contrário, após a morte, todos os seres humanos vão para o Estado Intermediário aguardar a ressurreição, para serem conduzidos ao seu destino eterno. Nesta lição, veremos o sentido do termo Estado Intermediário; explicaremos a condição dos justos e dos ímpios após a morte física; destacaremos algumas heresias sobre o Estado Intermediário; e, finalmente, estudaremos a doutrina da ressurreição dos mortos e o destino final dos justos e dos ímpios.


I. O QUE É O ESTADO INTERMEDIÁRIO

O Estado Intermediário é a situação em que se encontram todos os mortos, quer tenham morrido salvos, ou não. Dá-se o nome de "intermediário" porque as almas nesse estado aguardam o dia em que ressuscitarão, para a vida eterna ou para a perdição eterna (Dn 12.2; Jo 5.28,29). Noutras palavras, é o estado das pessoas entre a morte física e a ressurreição. “A história do rico e Lázaro dá-nos um panorama bastante claro desse Estado (Lc 16.19-31). Para os que dormiram em Cristo, o período intermediário há de terminar com o Arrebatamento da Igreja (1Ts 4.13-17). Já para os que morreram em seus pecados, há de perdurar até a última ressurreição, quando eles serão submetidos ao Juízo Final (Ap 20.11-15)” (ANDRADE, 2006, p. 106).

1.1 Antes da morte de Cristo. 

De acordo com Lc 16.19-31, o Sheol (hebraico) ou Hades (grego) dividia-se em três partes distintas. A primeira parte é o lugar dos justos, chamada “seio de Abraão” ou “lugar de consolo” (Lc 16.22,25; 23.43). A segunda é a parte dos ímpios, denominada “lugar de tormento” (Lc 16.23). A terceira fica entre a dos justos e a dos ímpios, e é identificada como “lugar de trevas” ou “abismo” (Lc 16.26; 2Pe 2.4; Jd v.6). Portanto, antes da morte de Jesus, todos os mortos eram conduzidos ao Sheol, mas ficavam em lugares opostos e em situações distintas.

1.2 Depois da morte de Cristo. 

“Jesus, antes de morrer por nós, prometeu aos seus que as portas do inferno (hades) não prevalecerão contra a Igreja (Mt 16.18). Isto mostra que os fiéis de Deus, a partir dos dias de Jesus, não mais desceriam ao hades. Esta mudança ocorreu entre a morte e ressurreição do Senhor, pois Ele disse ao ladrão arrependido: ‘Hoje estarás comigo no paraíso’ (Lc 23.43). Paulo diz a respeito do assunto: ‘Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro, e concedeu dons aos homens’ (Ef 4.8,9). Entende-se, pois, que Jesus, ao ressuscitar, levou para o Céu os crentes do Antigo Testamento que estavam no "Seio de Abraão", conforme prometera em Mateus 16.18”. (GILBERTO, 1985, p. 17). Mas, os ímpios continuam indo para o lugar de tormentos. De acordo com o texto de Lc 16.19-31, tanto justos como ímpios estão vivos, acordados, conscientes e tem lembrança da vida na terra. Porém, existem algumas diferenças entre ambos. Vejamos:

 Vejamos:

O ESTADO INTERMEDIÁRIO DOS JUSTOS
O ESTADO INTERMEDIÁRIO DOS ÍMPIOS

No AT, após a morte, eram levados pelos anjos para o Seio de Abraão (Lc 16.22). No NT são levados ao paraíso (Lc 23.42,43).

Tanto no AT como no NT continuam sendo levados para o Sheol ou Hades, após a morte (Lc 16.22).


O justo é consolado (Lc 16.25).

O ímpio é atormentado (Lc 16.24).

Hão de ressuscitar por ocasião do Arrebatamento (1 Co 15.51-53; 1Ts 4.13-18).

Hão de ressuscitar após o Milênio, por ocasião do Juízo Final, o Grande Trono Branco (Ap 20.11-14).

Aguardam a ressurreição para estar com Cristo para sempre (1 Ts 4.17).

Aguardam a ressurreição para serem lançados no Lago de fogo onde estrão na eternidade (Ap 20.15).


II. HERESIAS ACERCA DO ESTADO INTERMEDIÁRIO DOS MORTOS

2.1 Purgatório. 

“A Igreja Católica Romana ensina que mesmo os mais fiéis precisam dum processo de purificação antes de se tornarem aptos para entrar na presença de Deus. Todavia, não existem nas Escrituras evidências para tal doutrina, e existem muitas evidências contrárias a ela. O Novo Testamento reconhece apenas duas classes de pessoas: as salvas e as não-salvas. O destino de cada classe determina-se na vida presente (Mt 7.13,14; Hb 9.27)” (PEARLMAN, 2006, p. 295).

2.2 Sono da alma. 

“Certos grupos, como os Adventistas do Sétimo Dia, crêem que a alma permanecerá num estado inconsciente e/ou dormindo até à ressurreição. Essa crença, conhecida como “sono da alma”, é também adotada por indivíduos em outros grupos religiosos. É fato que a Bíblia denomina de maneira metafórica a morte física como um sono (1Co 15.51; 1Ts 4.13). No entanto, ela também nos ensina que, quem “dorme” é o corpo, e não a alma e o espírito (Lc 16.20-25; Ap 6.9-11). Logo, embora o corpo entre na sepultura, o espírito e a alma que se separou do corpo entra no Sheol, onde vive em estado completamente consciente (Is 14.9-11; Sl 16.10; Lc 16.23; 23.43; 2Co 5.8; Fp 1.23; Ap 6.9)” (PEARLMAN, 2006, p. 297 – acréscimo nosso).

2.3 Reencarnação. 

“Os espíritas e os adeptos de diversas religiões orientais (Hinduismo, Budismo, etc) pregam que existem oito esferas pelas quais os espíritos devem passar para se purificarem. Ensinam a reencarnação dos mortos, que recebem outra identidade, podendo reencarnar como seres humanos, animais, plantas ou como um deus. Mas, a Bíblia condena essa crença herética (Jo 5.24; Hb 9.27). Ensinam também os espíritas, que os mortos comunicam-se com os vivos, através de ‘médiuns’. Mas, Deus proíbe tal prática (Lv 19.31; 20.6,7; Dt 18.9-12; Is 8.19-22). Na parábola do rico e Lázaro, vemos que não é permitida a comunicação dos vivos com os mortos (Lc 16.27-30)” (LIMA, 2016, p.156).

2.4 Aniquilacionismo. 

“Sustenta esta doutrina estarem todas as almas sujeitas à extinção ou aniquilação após a morte física. As Escrituras são claras sobre o fato de que tanto os ímpios como os justos viverão para sempre, e que no caso dos ímpios sua existência será de sofrimento e castigo consciente (Ec 12,7; Mt 25.46; Rm 2.8-10; Ap 14.11; 20.10,12-15)” (PFEIFFER, 2007, p. 694 – acréscimo nosso).

2.5 Universalismo. 

Doutrina divorciada das Escrituras, segundo a qual, no final dos tempos Deus, reconciliará todos os seres humanos e até os anjos caídos a si mesmo, independentemente das obras e dos méritos de cada um, ou seja, é a ideia de que ninquém será condenado, mas todos serão salvos, inclusive o Diabo e seus anjos caídos (ANDRADE, 2006, pp. 353,354).

III. A DOUTRINA DA RESSURREIÇÃO DOS MORTOS

A palavra ressuscitar significa “levantar”, “voltar à vida”. Assim como a morte física é a separação da alma e espírito do corpo (Tg 2.26), a ressurreição é a reunião da alma e espírito ao corpo (Lc 8.55). Todos que morrem, justos e injustos, hão de ressuscitar, sendo que, em ocasiões distintas e para destinos diferentes.

3.1 A Primeira Ressurreição. 

“É a ressurreição dos salvos. A Bíblia diz que é bem aventurado aquele que tem parte na primeira ressurreição (Ap 20.6). Esta é a ressurreição ‘para a vida eterna’ (Dn 12.2) e dos que fizerem o bem para a ‘ressurreição da vida’ (Jo 5.29)” (LIMA, 2016, p. 151). Ela ocorre em três fases distintas, a saber: (a) Primeira fase. Já ocorreu. Trata-se da ressurreição de Cristo (Mt 28.1-10; Mc 16.1-8; Lc 24.1-12; Jo 20.1-18) e de um grupo de santos que ressuscitaram com Ele (Mt 27.52,53); (b) Segunda fase. Ocorrerá no futuro, por ocasião do arrebatamento da Igreja, onde os santos do AT e NT hão de ressuscitar (1Co 15.23,24,51-53; 1Ts 4.16,17); e, (c) Terceira fase. Diz respeito a ressurreição as duas Testemunhas, durante a Grande Tribulação (Ap 11.11,12); aos mártires, no final da Grande tribulação (Ap 14.13-16; 15.2; 20.4) e também aos justos que hão de morrer durante o Milênio (Ap 20.12).

3.2 A Segunda Ressurreição. 

Abrangerá os ímpios, de todas as épocas. Ocorrerá após o Milênio, por ocasião do Juízo Final (Ap 20.5,11-15). “No Apocalipse, fica claro que haverá uma segunda ressurreição, que será para aqueles que passarão pela ‘segunda morte’, ou seja, os ‘perdidos’ ou ‘ímpios’ (Ap 20.6). O salvo só morre uma vez. Mas, o ímpio morre duas vezes: a morte física e a espiritual” (LIMA, 2016, p.151).


IV. O ESTADO FINAL DOS JUSTOS E ÍMPIOS

4.1 O Destino final dos justos. 

Por ocasião do Arrebatamento da Igreja, os justos que já morreram hão de ressuscitar, e se unirão aos vivos, que serão arrebatados (1Co 15.51-53; 1Ts 4.13-18). Eles serão conduzidos ao céu, onde participarão do Tribunal de Cristo (Rm 10.14; 2Co 5.10; Ap 22.12) e da celebração das Bodas do Cordeiro (Ap 19.7-9). Depois, voltarão com Jesus à Terra, para participarem do Milênio (Ap 19.11-14; 20.1-6). Após o Milênio, habitarão na Nova Jerusalém (Ap 21,22), onde estarão, por toda eternidade, na presença do Deus Trino (Jo 14.1-3; 2Co 5.8; Fp 1.23; Ap 21.3); e estarão livres de todo sofrimento, pois, ali não haverá mais morte, nem clamor, nem dor (Ap 21.4); nem coisa alguma que contamine (Ap 21.8,27; 22.15).

4.2 O destino final dos ímpios. 

“O destino dos ímpios é estar eternamente separados de Deus e sofrer eternamente o castigo que se chama a segunda morte (Sl 9.17; Ap 2.11). Devido à sua natureza terrível, é um assunto diante do qual se costuma recuar; entretanto, é necessário tomar conhecimento dele, pois é uma das grandes verdades da divina revelação. O inferno é um lugar de: extremo sofrimento (Ap 20.10), onde é lembrado e sentido o remorso (Lc 16.19-31), inquietação (Lc 16.24), vergonha e desprezo (Dn 12.2), vil companhia (Ap 21.8) e desespero (Pv 11.7; Mt 25.41) (PEARLMAN, 2006, p. 297). O sofrimento será terrível (Mt 13.42,50; Mc 9.47,48; 25.30) e também eterno (Dn 12.2; Mt 7.13; 25.46).


CONCLUSÃO

Após a morte física, as almas dos homens vão para o Estado Intermediário, que já é um lugar de gozo para os salvos, e de tormentos para os pecadores. Os ímpios são conduzidos ao Hades, e, os justos ao Paraíso, onde aguardam a ressurreição. Após a ressurreição e o julgamento do Trono Branco, os ímpios serão lançados no lago de fogo. E os justos, depois de haverem ressuscitado, desfrutarão de uma eternidade feliz com Cristo.



REFERÊNCIAS
Ø  GILBERTO, Antônio. O Calendário da Profecia. CPAD.
Ø  LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de profecia Bíblica. CPAD.
Ø  PEARLMAN, Myer. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia. VIDA.
Ø  PFEIFFER, Charles F. et al. Dicionário Bíblico Wyclliffe. CPAD.
Ø  RENOVATO, Elinaldo. O Final de Todas as Coisas. CPAD.
Ø  STAMPS, Donald. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Ø  ZIBORDI, Siro Sanches. Teologia Sistemática Pentecostal. CPAD. 

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Fonte:

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

O ÉDEN, E A VIRAÇÃO DO DIA

04.12.2014
Do blog VERSOS DE GRATIDÃO
Por Irineu Messias

Irineu Messias
03.12.14
Na viração do dia,
Quisera ser o Adão da Inocência,
O Adão do Éden sem pecado,
Para que pudesse estar em Tua Presença,
E caminhar ali, sempre ao Teu Lado;
Sentir toda aquela alegria
Caminhar naquele  jardim,também feito para mim

Na viração dia,
Meu coração ficaria
Contando cada minuto
Para ter aquela divinal alegria
De poder ouvir Tua voz,
E ouvires minhas histórias, eu e  o Senhor, a sós

Teus santos conselhos de amor
Há de sempre me guardar
Seja para onde eu for;
Nos muitos momentos da minha lida
Livras e protege a minha vida
Por onde quer que seja o meu andar

Ó, Senhor meu Deus,
Santo Eterno Senhor Jeová!
Não há Deus tão Amoroso
Tão cheio de misericórdia e
Todo-Poderoso,
Que enche meu ser de Santo gozo.
Por isso,meu coração agradecido
Há de sempre e eternamente te adorar!

O primeiro Adão, por seu pecado,
Trouxe a morte espiritual,
O segundo Adão, meu Cristo Amado,
Me libertou daquele mal,
Me levará de volta ao Éden-paraíso,
Por meio da Infinita Graça
De meu Senhor Jesus Cristo

Senhor, derrotaste na minha vida,
Todo o poder da transgressão,
Puseste em mim Teu  Santo Espírito,
Que regenerou meu  coração!

Seu supremo sacrifício naquela imerecida cruz
Salvou a humanidade inteira
Por Tua Graça divinal e maravilhosamente Verdadeira;
Me retiraste das minhas trevas
Para teu Santo Reino de Luz
Antes era teu inimigo,
Hoje sou amigo do Senhor Cristo Jesus!
Na minha história Ele escreveu um diferente e novo fim
Por seu  amor sem igual e por Seu sangue carmesim!

Tantas glórias Te darei,
Ó Deus Triúno e Bendito,
Ó meu Glorioso Rei!
Quando estiver na Tua glória,
Melhor que o Éden de Adão,
A morte não existirá jamais,
Minhas lágrimas,
Minhas dores
Lá não existirão mais
Será uma Eternidade de vitória
Na presença do Deus Pai!

Terei todos os dias,
A Presença Sacrossanta e Poderosa
Pelo séculos sem fim,
Do Deus Pai Misericordioso
Que por Cristo Jesus, o Deus Filho
Me dará um corpo glorioso

O Deus Espírito Santo,
Este Amigo mui Fiel,
Que o Pai enviou de Sua Glória
Depois  que o Senhor Jesus,subiu para os Céus
Este Consolador Amado, cuidou tanto de mim,
Enxugou todo o meu pranto,
Dos  muitos sofreres aqui!

Estarei no Éden Celestial,
Adorando o Deus Amado,
Que me salvou para sempre de todos os meus  pecado;
Não mais precisarei esperar
A costumeira  viração do dia,
Para que eu possa estar
Na tua sublime e divinal companhia.

Estarei diante do Trono Divinal,
De vestes brancas e angelicais,
Livre eternamente de todo o mal;
Adorando-te com altos brados de vitória:
Santo, Santo, é o Senhor dos Exércitos
Os Céus estão cheios de Tua Glória!
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Fonte:http://versosdegratidao.wordpress.com/2014/12/04/o-eden-e-a-viracao-do-dia/