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quinta-feira, 6 de março de 2014

Quando a Alegria Vence o Medo

06.03.2014
Do portal ENCONTRE A PAZ

"O medo da solidão é o triste líder

Seus compatriotas, diz o pesquisador inglês Michael Whiteburgh, que estuda o estresse, têm medo de muitas coisas – mas o que mais temem é a solidão. O psiquiatra Whiteburgh, que mantém clínicas de repouso em Liverpool e Londres, publicou uma lista das principais fobias (com base em 2.000 casos de que tratou). 
Nela, a solidão (monofobia) está na frente da claustrofobia (medo de ficar em ambientes apertados), da agorafobia (medo de ficar em grandes espaços descobertos), da insetofobia (medo de insetos), da zoofobia (medo de animais) e da astafobia (medo de trovões). O medo de voar vem mais adiante, até mesmo depois do medo de andar de metrô..."
O medo é a doença dos nossos dias. Ele assumiu proporções assustadoras. Quando as pessoas não procuram a Deus, enchem-se os consultórios de psicólogos e psiquiatras. Alguns dos medicamentos mais usados são os psicofármacos, tomados contra o medo, a inquietação e a insônia. É notável também que justamente no tempo do Natal aumentam a solidão e o medo. Parece tratar-se do tempo em que o homem percebe de maneira especial que lhe faltam a alegria interior e a segurança em Deus. Durante quase todo o ano, muitas pessoas tentam criar para si um paraíso artificial, tomando comprimidos e realizando muitas atividades; elas tentam afastar o medo e a solidão. Mas justamente no tempo do Natal elas percebem que a fuga não dá certo e que o medo e o desespero as alcançam.

No entanto, o medo foi vencido através de Jesus Cristo e Sua vinda ao mundo. E com Ele veio a alegria procedente de Deus. Ninguém precisa mais ser solitário. A mensagem do anjo por ocasião do anúncio do nascimento de Jesus em Belém é emoldurada por duas afirmações significativas, que têm Jesus por conteúdo: "Não temais" e "grande alegria". A respeito, lemos em Lucas 2.10: "O anjo, porém, lhes disse: Não temais: eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo o povo". Sim, através da Sua vinda, Jesus transformou o medo em alegria, e essa alegria está disponível para todos.

Alegria!

Deus é a fonte da alegria, na Sua "presença há plenitude de alegria" (Sl 16.11; Is 12.3).Quem não conhece realmente a Deus, não imagina que alegria está deixando de ter. Jesus veio para nos trazer essa alegria, sim, Ele quer que Sua própria alegria permaneça em nós e que nosso gozo seja completo (Jo 15.11).

Um neurologista escreveu certa vez um livro intitulado: "Deixe seus nervos nas mãos de Deus." Jesus sabe do seu medo, Ele mesmo o venceu no Getsêmani e na cruz do Calvário.

O que falta a muitas pessoas é a fé para irem confiantemente a Jesus com todas as cargas, com todos os temores e pecados. Por isso, o Senhor exorta: "Até agora nada tendes pedido em meu nome; pedi, e recebereis, para que a vossa alegria seja completa" (Jo 16.24). Faça isso agora mesmo! (Norbert Lieth - http://www.apaz.com.br)
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Fonte:http://www.apaz.com.br/mensagens/vencer_o_medo.html

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

TESTEMUNHO DO EX-ATEU ANTONY FLEW: DEUS EXISTE

21.10.2013
Do blog UNIÃO DE BLOGUEIROS EVANGÉLICOS 
Por WILMA REJANE




O professor e filósofo britânico Antony Garrard Newton Flew foi conhecido e respeitado por várias décadas pela defesa do pensamento ateísta. Até que em 2004 abandonou completamente a sua descrença, reconhecendo a existência divina.

Filho de um missionário cristão, Flew nasceu em Londres, na Inglaterra, e sempre foi bastante crítico aos argumentos filosóficos sobre a existência de Deus. Particularmente, contestava o conceito da bondade divina, deixando se impressionar apenas pelas formas científicas do argumento teleológico.

Nos livros de sua autoria “God and Philosophy” (Deus e a filosofia – de 1966) e “The “Presumption of Atheism” (A presunção do ateísmo – de 1984), o professor argumentava que alguém deveria pressupor o ateísmo até que alguma evidência de Deus aflorasse.


 Abandono do ateísmo


A partir de 2001, passaram a surgir rumores sobre um abandono do ateísmo por parte de Flew. Até que, em 2004, ele admitiu em uma entrevista que reconhecia evidências concretas da existência de Deus.

Após meses de busca espiritual, Flew concluiu que a pesquisa sobre o DNA “mostrou, em vista da complexidade quase inacreditável dos arranjos necessários para a produção de vida, que inteligência foi envolvida no processo”. Além disto, embora aceitasse a evolução darwiniana, ele sentiu que ela não podia explicar a origem da vida. “Fui convencido de que está simplesmente fora de questão a possibilidade de que a primeira matéria viva evoluiu de uma matéria morta e então se desenvolveu em uma criatura extraordinariamente complexa”, ele disse. Quando Flew revelou que havia chegado à conclusão de que afinal de contas Deus poderia existir, isto veio como uma bomba sobre seus seguidores ateístas, que há muito o consideravam como um de seus grandes representantes

 
Por conta dessa mudança, Flew enfrentou várias críticas, como a de um jornalista chamado Mark Oppenheimer, que atribuiu a situação à idade avançada do filósofo, então com 84 anos, sugerindo que ele estivesse sofrendo de algum tipo demência.


Existe um Deus


Em 2007, o professor lançou um livro intitulado "There's a God" (Existe um Deus), tendo o escritor Roy Varghese como co-autor. Na obra, afirmou sua admiração pelo cristianismo, classificando como a religião que “mais claramente merece ser honrada e respeitada”.




Além disso, ressaltou no livro a influência do apóstolo Paulo na formação das bases conhecidas do cristianismo atual, classificando o conhecido apóstolo como um “intelectual”.

Flew, o homem que chegou a ser considerado o “Papa dos ateus”, faleceu em 2010, aos 87 anos. Por ter abandonado o ateísmo, tornou-se um dos maiores exemplos de religiosos que se importam com o debate sobre fé e a ciência.
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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Quando Deus nos chama para sonhar com Ele

09.10.2013
Do blog ROCHA BRASIL, 01.10.13
Por Paulo Brito

 “Deus escreve o evangelho, não somente na Bíblia, mas também nas árvores, nas flores, nas nuvens, e nas estrelas.” Martinho Lutero
Várias pessoas já me perguntaram como que eu comecei a envolver-me com questões ambientais. Tudo começou quando eu retornei de uma programa de intercâmbio em Londres, Reino Unido, em 1999. Eu ainda tinha mais um ano e meio de estudos na faculdade antes da graduação em economia pela Universidade Mackenzie. Nesse meio tempo comecei um estágio no Instituto de Economia Agrícola (IEA) do Estado de São Paulo no início de 2000. 
Esse instituto era um departamento do Ministério da Agricultura do Estado de São Paulo. O estágio era na área de economia agrícola e práticas sustentáveis de cultivo. A medida que o tempo passava no instituto, eu ficava cada vez mais interessado no campo de pesquisa sobre economia e meio ambiente. Quando terminei meu estágio, eu comecei uma disciplina chamada economia ambiental no meu último ano da faculdade na qual meu interesse pelo assunto aumentou ainda mais. A partir daí pensei em trabalhar nessa área. Percebi também que Deus estava me guiando nessa direção. Entretanto, como qualquer jovem, ainda tinha muitas dúvidas quanto ao meu futuro profissional. Na verdade não tinha a menor ideia do que poderia fazer depois da graduação.
Nos meus últimos anos no Mackenzie, eu frequentava os encontros semanais da Aliança Bíblica Universitária (ABU) no campus da universidade. Num desses encontros foi anunciada a publicação do livro “A Rocha: Uma Comunidade Evangélica lutando pela Conservação do Meio Ambiente”, de Peter Harris. O livro tinha acabado de ser lançado pela ABU Editora na época. O anúncio falava que era um livro que discutia a relação entre conservação ambiental e fé cristã; um assunto que eu não sabia muito a respeito, mas que me interessou. Decidi então comprar o livro e comecei a lê-lo. A medida que eu o lia, eu queria saber mais sobre o assunto. Foi nesse momento que eu comecei a perceber que eu poderia unir minha profissão com a fé que professava.
Quando cheguei nas últimas páginas do livro, dei uma olhada nos locais que A Rocha tinha escritórios e projetos no mundo. Foi aí que Deus me deu um sinal muito claro que eu não consegui ignorá-lo. Um dos países que A Rocha atuava era o Reino Unido. Quando eu olhei para o endereço do escritório britânico eu fiquei surpreso com o que vi. O endereço administrativo da A Rocha UK era exatamente o mesmo endereço onde morei em Londres em 1999: “13 Avenue Rd, Southall, UB1 3BL, United Kingdom”
Fechei os olhos, esperei um pouco e olhei para o endereço novamente. Não conseguia acreditar na “coincidência”. A primeira coisa que pensei foi que Deus estava me chamando para buscar mais informações sobre a organização e como poderia me envolver. Eu entrei então em contato com A Rocha UK imediatamente através do e-mail publicado no livro. Foi em contato com o escritório na Inglaterra que descobri que a família que me hospedou durante meu intercâmbio tinha se mudado para outra cidade inglesa e que aquela casa tinha sido então usada para estabelecer a Rocha UK, exatamente 1 ano depois que voltei ao Brasil.
Depois desse contato comecei a pesquisar mais sobre cristianismo e cuidado da criação de Deus. Continuei os contatos com A Rocha UK que levaram-me a contatar o escritório da A Rocha Portugal. Foi nessa época que entrei em contato com o diretor do escritório português, Marcial Felgueiras. Foi nessa época também que as conversas sobre a possibilidade de iniciar um projeto da A Rocha no Brasil desenvolveu-se. Marcial então ajudou-me a conectar com outros brasileiros que também tinham interesse em abrir uma A Rocha no Brasil.
Além da minha pessoa, dois outros rapazes entraram em contato com o Marcial relativamente na mesma época que eu. Marcial então nos apresentou um ao outro via e-mail e assim começamos a nos comunicar. Ali estávamos então, 3 jovens rapazes de diferentes partes do nosso imenso Brasil. Éramos pessoas sem experiência nenhuma em cuidado da criação ou conservação ambiental, nem mesmo conhecimento em como abrir um organização não–governamental. Na verdade, não sabíamos nem por onde começar. Mas uma coisa sabíamos, que queríamos fazer parte desta grande jornada: construir A Rocha no Brasil.
Este sonho de reconstruir a história da criação de Deus na Terra baseada em Romanos 8:18-25 parecia bem longe de tornar-se realidade. Mas, tudo o que Deus queria de nós era um passo de FÉ!
Aprendendo a medida que caminhávamos no processo, e com muita fé, tentativas e erros, desses três rapazes, dois terminaram sendo fundadores da A Rocha Brasil em 2006. Um deles fui eu. A Rocha Brasil tem agora 3 empregados período integral, uma diretoria nacional, conselhos fiscal, cientifico e de referência, além de um número significativo de voluntários ao redor do país. Não tínhamos nenhum projeto ou programa em 2006. A Rocha Brasil tem dois projetos práticos atualmente. Não tínhamos dinheiro nenhum. A Rocha hoje opera com uma receita anual de R$ 162.000,00 fruto de doações e projetos.
Uma das lições mais importantes que aprendi deste capítulo de minha vida é que mesmo quando não sabemos por onde e como começar, Deus nos guia e nos capacita com habilidades e conhecimento necessários ao longo do caminho. Deus também traz outras pessoas com habilidades complementares para se unir ao sonho. Tudo o que precisamos é fé, coragem e força para perseverar. De tudo isso o que mais me lembro é que foi uma linda jornada aprendendo a sonhar com Ele.
Paulo e Jill Brito*Paulo R. B. de Brito (ou simplesmente Paulo Brito se preferir) é economista, mestre em ciência ambiental pela USP e mestre em economia agrícola e ambiental pela Colorado State University, Colorado, Estados Unidos. Trabalhou no Instituto de Economia Agrícola de SP e foi um dos fundadores da ARB durante sua permanência no Brasil. É co-organizador de dois livros no Brasil: “Missão Integral: Ecologia & Sociedade”, pela W4 Editora; e “Jardim da Cooperação: evangelho, redes sociais e economia solidária”, pela Editora Ultimato. Já atuou como membro de diretoria em diversas ONGs norte-americanas. Atualmente trabalha como professor universitário na Front Range Community College, CCCOnline e Colorado State University nos Estados Unidos. Desenvolve e administra atividades de sustentabilidade e co-lidera uma horta comunitária em sua igreja local em Fort Collins, Colorado. Paulo gosta de ler bons livros e escrever em seu blog. Um dos seus passatempos favoritos é fazer hiking nas montanhas rochosas do Colorado onde reside. É casado com Jill Wallace de Brito. Será papai em março de 2014.
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