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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Cântico de vitória

21.08.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Lamartine Posella

 Adoremos a Ele em todos os momentos da nossa jornada

Cântico de vitóriaQue experiência maravilhosa deve ter sido passar pelo Mar Vermelho, tendo como paredes o mar pelos dois lados. Para aumentar o impacto no povo, de maneira que suas retinas nunca mais se esquecessem daquele evento, Deus permitiu que eles vissem os egípcios serem tragados pelo mar. Logo em seguida a esse episódio espetacular, Moisés compõe um cântico de vitória belíssimo. Um pequeno trecho que gosto muito diz assim:

Quem entre os deuses é como tu, ó Senhor? A quem é como tu poderoso em santidade, admirável em louvores, operando maravilhas? Estendeste a mão direita, e a terra os tragou. (Êxodo 15,11-12)

Se você tiver interesse em conhecer o hino inteiro, basta ler o capítulo 15 de Êxodo. O que me fascina quando leio a Bíblia é pensar no contexto histórico, mergulhar nos meandros daquilo que não está aparente.

Vejamos Moisés, por exemplo, quando ele usa a comparação: Quem entre os deuses é como tu, ó Senhor?

Moisés foi criado rodeado por muitos deuses egípcios. Ainda que sua origem hebraica (e ele provavelmente soubesse disso) lhe trouxesse a consciência do Deus verdadeiro, sua criação egípcia o preparou para aceitar ou pelo menos para estar aberto a muitos deuses.

Todavia, durante toda a sua infância e adolescência, Moisés nunca viu nada de poderoso por parte desses deuses. Agora, como instrumento do Deus verdadeiro, Ele fez o mar se abrir e fechar sobre seus inimigos. Seus lábios não podiam deixar de exaltar o Deus todo poderoso. Seu coração não poderia deixar de adorar.

Nós servimos ao único Deus verdadeiro: o Deus da Bíblia que escreve a história, que domina sobre a natureza e cuida de todos nós. Adoremos a Ele em todos os momentos da nossa jornada. Ainda que o inimigo esteja vindo por trás e à nossa frente haja um grande mar para atravessar.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/cantico-de-vitoria/

sábado, 18 de julho de 2015

Gideão: Um confronto com o modus vivendi de uma geração idolátra

18.07.2015
Por Irineu Messias*

"Porém os filho s de Israel fizeram o que era mau aos olhos do Senhor, e o Senhor os entregou nas mãos dos midianitas por sete anos."Jz 6.1

Resultado de imagem para gideão e os 300Os filhos de Israel pecaram contra Deus, e em razão disto, o Senhor os entregou nas mãos de seus inimigos que neste caso, eram, principalmente, os midianitas.

Por conta deste comportamento desobediente, várias outras coisas  sucederam a eles,   como resultante de seus pecados. Ei-las:

MEDO. Por isso, fizera, covas, cavernas e fortificações; Além dos midianitas, outros povos se levantaram contra eles: os amalequitas e os povos do oriente;


DESTRUIÇÃO.Os dos frutos da terra foram destruídos por seus inimigos, provocando fome. Ovelhas, bois e jumentos eram
 roubados deles;

INIMIGOS. A multidão de inimigos era grande com uma revoada de gafanhotos.Os midianitas eram seus principais inimigos,além dos amalequitas e os povos do Oriente; 


POBREZA.Todas essas adversidades os levaram à pobreza extrema.


Só após todo este elenco de adversidades,  sofrimentos, medos e extrema pobreza, é que eles resolveram  clamar ao Todo-Poderoso, pois somente Ele poderia perdoar-lhes os pecados e derrotar todos os seus inimigos.

Ao clamar ao Senhor, um profeta é enviado (Jz 6.8-10) para lembrar-lhes do grande livramento dado aos seus ancestrais, quando eram escravos no Egito. O poder do Grande e Poderoso Senhor Jeová, os livrou das mãos de Faraó; livrou-os da nação mais poderosa daquela época e de seu rei, temido por todos os povos de então.

Há aqui um lembrete que os deuses dos amorreus, em cuja terra estavam, nada eram diante de Grande e Soberano Deus do Universo!

O mesmo Deus que os livrara da mão do Faraó, os livraria também dos midianitas e todos outros povos,  mesmo que estes fossem  numerosos como uma nuvem de gafanhotos.Era preciso, porém,  encontrar alguém valoroso e que estivesse disposto a consertar o altar diante de Deus. 

Este escolhido deveria ser o  protagonista de um reavivamento espiritual, a começar por destruir tudo que significasse idolatria, pecado que os tinha tornado alvo do castigo divino.

O Senhor, como sempre, vai à procura do homem perdido, medroso e que sempre se esconde, assim como Adão se escondeu após desobedecer ao Criador.(Jz 6.11-16),(Gn 3.8).

Gideão, que aos nossos olhos, e numa primeira vista, parecia um covarde, visto que estava escondido, amedrontado, pois estava malhando trigo no lagar, onde se deveria preparar o vinho, e não o trigo. Entretanto, onde o olho humano enxerga medo, Deus vê valentia e coragem; onde só enxergamos fraqueza, Deus vê força. No entanto, será necessária a ajuda de Deus para vencermos os inimigos que pelejam contra nós

Quando o anjo pronunciou:   “O Senhor é contigo, varão valoroso”(Jz 6:14). Estava, neste momento,  dotando Gideão de força e coragem para liderar a guerra que  seria travaria contra os midianitas.

Gideão, agora passa por uma  experiência pessoal, intimista com Deus. Passa a ter uma comunhão mais intensa que nunca tinha tido antes.

No entanto extirpar todo os resquícios de idolatria, era a condição sine qua non, para que o Senhor pudesse operar; os pecados impedem de recebermos as bênçãos e o livramento divino.

Gideão tinha que começar pela casa de seu pai; sua parentela deveria ser a primeira a se livrar do pecado da idolatria. Cabia a Gideão a tarefa espiritual de restaurar os altares de sua família, diante de Deus.


Ele deveria começar pela própria parentela. Era preciso confrontar a crença pagã e diabólica de seu próprio pai. Certamente, não era fácil, mas era exatamente isso que Deus exigira dele. Nem sempre é fácil fazer a vontade de Deus, mas é o melhor a fazer; pois importa mais agradar sempre a Deus, do que agradar aos homens.(At. 4.19)

Gideão fora escolhido agora, para liderar a grande batalha em nome de Deus; mas era uma batalha, sobretudo espiritual; teria que enfrentar a crença e a idolatria da própria sociedade em que vivia. Era desafiar os paradigmas constituídos e consolidados por seu próprio pai e por toda sua parentela. É Sempre assim, como disse o Senhor Jesus: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me".(Lc. 9.23)

Gideão tinha uma escolha a fazer: ou enfrentar a idolatria de sua casa e de sua cidade, ou deixar as coisas como estavam ou agradar a Deus. Ele preferiu, apesar dos temores, agradar a Deus, o Senhor dos senhores, o Deus Único e Verdadeiro.

Que possamos ter atitude igual a de Gideão, quando Deus nos chamar para sermos  o instrumento de conserto em nossa família, na Igreja, em nossa comunidade. O medo nos atingirá, mas se tivermos a clareza do chamado, nada nos deterá, pois o Senhor é aquele que nos diz: “Vai nesta tua força”.(Jz 6.14a)
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*Irineu Messias de Araujo, é evangélico, diácono da Igreja Assembleia de Deus, em Abreu e Lima, PE, é  casado com Tânia e  pai de Irineu Jr, Juliermis e Julyanny.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Nem sei como vou agradecer a Deus por salvar minha família, diz Angélica

25.05.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Leiliane Roberta Lopes

A apresentadora, seu esposo, três filhos do casal e duas babás estavam no avião

Nem sei como vou agradecer a Deus por salvar minha família, diz Angélica
"Deus salvou minha família", diz Angélica 
 

Neste domingo (24) o casal de apresentadores Angélica e Luciano Huck passou por um momento complicado durante um voo que precisou fazer um pouso forçado. Os três filhos do casal e duas babás também estavam na aeronave que precisou pousar em uma fazenda no Mato Grosso do Sul, a 30 km de Campo Grande.

Angélica, seus filhos e as duas babás foram hospitalizados e passaram por exames para confirmar se havia algum ferimento ou fratura e todos foram liberados na manhã desta segunda-feira.

Ao falar com a jornalista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, Angélica se mostrou agradecida a Deus por estar salva, assim como todas as pessoas que estavam no avião. “Estamos nos recuperando física e emocionalmente. Foi um milagre o que aconteceu. Deus nos salvou”, disse ela.

“Eu e Luciano passamos a noite fazendo exames e estamos bem. Nada grave, dores de pancada por todo o corpo. O cinto machucou um pouco. Estamos muito emocionados com o dia do nosso renascimento. Nem sei como vou poder agradecer a Deus por salvar minha família”, completou.

Acidente Angélica e Huck

A internação e a remoção da família da Santa Casa de Campo Grande para o Hospital Albert Einstein, na capital paulista, foi feita para garantir que o casal não estava com fraturas. Eles tiveram algumas escoriações, mas nada de grave conforme laudo médicos.

O piloto Osmar Frattini e o copiloto José Flávio Zanatto foram levados para a Santa Casa por também apresentaram escoriações, mas sem gravidade e logo receberam alta. Segundo ele o avião bimotor teve uma pane que o obrigou a fazer o pouso forçado.
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/acidente-angelica-huck-agradecer-deus/

terça-feira, 2 de setembro de 2014

A oração é uma questão de lógica

02.09.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 06.2012
 
Há pelo menos quatro passagens bíblicas que demonstram que seria estranho se Deus não se dispusesse a ouvir nossas orações. Duas delas dizem que Deus não é um “deficiente” físico — não tem mão curta, não é surdo nem mudo.

“Seria curta a minha mão, curta demais para libertar? Será que eu não teria energia para livrar?” (Is 50.2).
 
“Vocês estão pensando que o Senhor perdeu a força e não pode mais nos salvar? Ou pensam que ele está surdo e não nos pode ouvir?” (Is 59.1).
 
Outra passagem pergunta se aquele que formou a orelha — o conduto auditivo externo, a cera e os pelos do ouvido, que não deixam a poeira e os insetos alcançar o ouvido médio, o tímpano e os três ossículos móveis (o martelo, a bigorna e o estribo), a trompa de Eustáquio e outros componentes da audição — não seria capaz de ouvir o que o ser humano pede: “Se foi o Senhor que formou o ouvido, será que ele não pode ouvir? Se foi o Senhor que formou o olho, será que ele não pode ver?” (Sl 94.9).
 
A última passagem são palavras de Jesus Cristo por ocasião do Sermão do Monte:
 
“Por acaso algum de vocês, que é pai, será capaz de dar uma pedra ao filho, quando ele pede pão? Ou lhe dará uma cobra, quando pede um peixe? Vocês, mesmos sendo maus, sabem dar coisas boas aos seus filhos. Quanto mais o Pai de vocês, que está no céu, dará coisas boas aos que lhe pedirem!” (Mt 7.9-11).
 
Bastam essas quatro passagens para levar o cristão à oração!
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/336/a-oracao-e-uma-questao-de-logica

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Deixar a Ansiedade

06.02.2014
Do portal ENCONTRE A PAZ

A tarefa mais difícil dos cristãos

"Pois ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa. Cobrir-te-á com as suas penas, e, sob suas asas, estarás seguro; a sua verdade é pavês e escudo" (Sl 91.3-4).

Embora em muitas passagens da Bíblia tenhamos promessas da fidelidade, da provisão e da proteção de Deus, a tarefa mais difícil dos cristãos, a meu ver, consiste em seguir a ordem expressa nas três palavras "não andeis ansiosos".

Uma senhora idosa disse certa vez que havia sofrido muito, principalmente por causa de preocupação e medo de coisas que nunca aconteceram. Corrie ten Boom disse sobre este assunto:

Eu creio que, quando nos preocupamos, praticamente nos comportamos como ateus. Ou cremos em Cristo, ou não cremos. Ele disse: "Eu venci o mundo". Ele venceu? Ou Ele apenas nos prega uma peça de mau gosto?

Muitas vezes procedemos como pessoas que usam o elevador, mas não colocam a pesada mala no chão, preferindo segurar todo o peso. Na verdade somos crentes, mas simplesmente não nos aventuramos a entregar a nossa carga de preocupações Àquele que quer se preocupar conosco, que cuida de nós e nos conclama na Bíblia:

Não se preocupem!

Na prática, como demonstramos que "não nos preocupamos com nada"? Filipenses 4.6-7 nos diz:

"Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus."
"Não se aflijam com nada; ao invés disso, orem a respeito de tudo; contem a Deus as necessidades de vocês, e não se esqueçam de agradecer-Lhe suas respostas" (Fp 4.6, A Bíblia Viva).

A exortação de Deus "Não andeis ansiosos" não é um conselho amoroso, um desejo ou um pedido, mas uma ordem! Nela somos chamados a assumir a tarefa mais pesada dos cristãos.

De fato existem muitas coisas que podem nos preocupar. Problemas familiares: o que será dos nossos filhos? o que acontecerá se eu perder o emprego – o dinheiro ainda será suficiente para todos? Nos negócios: no último ano as coisas correram bem. Mas neste novo ano, será que venceremos todos os obstáculos? Outras preocupações: medo de câncer, medo de infarto, de qualquer outra doença ou de um acidente. Medo de alimentos que prejudicam a saúde, da morte repentina, da guerra, da inflação... Talvez sobre a prancheta com a lista das preocupações até existam coisas das quais poderíamos dizer: "Nesse caso, tenho razão em me preocupar". Todavia, simplesmente devemos concordar que esse procedimento é totalmente contrário à ordem de Deus: "Não andeis ansiosos de cousa alguma".

Racionalmente nos preocupamos de fato, mas o cuidado de Deus está acima do nosso entendimento. Por isso também está escrito a esse respeito: "Não andeis ansiosos... E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus" (Fp 4.6-7). A paz que Deus dá excede e vence qualquer dúvida da nossa mente e supera todas as ansiedades, pois está enraizada na pura confiança em Deus. Em todas as lutas da vida, quando Ele enche nosso coração com paz celestial, guarda-nos na comunhão com Cristo Jesus.

Não se preocupem

Não andeis ansiosos, porque grande é o Senhor

Por que a Bíblia insiste tanto em, como cristãos renascidos, não nos preocuparmos? "Não andeis ansiosos... Porque nisso resplandece a grandeza de Deus que excede a tudo. O Eterno, o Guardador da nossa vida, é tão poderoso e tão preocupado conosco que realmente não precisamos estar ansiosos por nada. É uma honra para Ele assumir todas as nossas preocupações. Por isso Pedro diz: "lançando sobre ele toda a vossa ansiedade,porque ele tem cuidado de vós" (1 Pe 5.7). Certamente, uma coisa não funciona sem a outra. Somente quando lançamos todas as nossas ansiedades sobre o Eterno, Ele também cuida de nós. 

Mas se arrastamos as nossas ansiedades junto conosco, então nós mesmos criamos muita aflição, muito sofrimento e muita inquietação. Além disso, toda preocupação não adianta nada, pois o próprio Senhor Jesus diz: "Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida... vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas" (Mt 6.27 e 32b). Quem assim mesmo tenta resolver sozinho seus próprios problemas mostra que não reconhece a grandeza de Deus, ou seja, torna o Senhor pequeno e rouba-Lhe a Sua honra!

A seguir quero fazer algumas perguntas que podem ser úteis para você:
  • Você crê que o Senhor Jesus ouve as orações?
  • Você crê que Deus cuida de nós?
  • Você crê que Deus zela pelos nossos interesses?
  • Você crê que Deus consegue resolver mesmo as nossas maiores dificuldades?
  • Você crê que nada em nossa vida passa despercebido para o Senhor Jesus?
  • Você crê que Deus é Todo-Poderoso?
  • Você crê que Deus nos dirige e faz com que tudo contribua para o nosso bem?
Se você pode responder a todas estas perguntas afirmativamente – então, por que ainda se preocupa?

Racional e teoricamente sabemos tudo muito bem; sabemos de cor promessas como, por exemplo, o Salmo 23; somos instruídos e crescemos no discipulado cristão; podemos testemunhar de experiências que fizemos com o Senhor – mas, mesmo assim, ainda não aprendemos a entregar as nossas preocupações totalmente ao Senhor. Quando surgem novos problemas, voltamos a nos preocupar e ficamos ansiosos, exatamente como fez Israel no deserto. Assim vemos que a ordem "não andeis ansiosos" é de fato uma das tarefas mais difíceis do verdadeiro cristão.

Bill Bright disse certa vez em relação a 1 Pedro 5.7:

Reconheci que, em minha vida, ou sou eu que carrego os fardos ou é o Senhor Jesus. Não podemos carregá-los juntos, e eu decidi lançá-los sobre Ele.

Não se preocupar, naturalmente, não quer dizer que os problemas são retirados de nós instantaneamente, mas sim que é levado o peso que esses fardos representam em nossas vidas. Os problemas nem sempre são solucionados imediatamente, mas somos libertos da pressão deles. Então podemos experimentar o que diz o Salmo 68.19b: "Bendito seja o Senhor que, dia a dia, leva o nosso fardo! Deus é a nossa salvação". A Bíblia Viva diz:"Louvado seja o Senhor! Ele leva nossos problemas e nos dá a sua salvação."

Quão grande é o Senhor? A Bíblia está cheia de exemplos da providência de Deus para com o Seu povo e para com os Seus filhos:
  • Israel esteve por 40 anos no deserto. Nunca faltou pão e água aos israelitas, e suas sandálias não se gastaram nos seus pés (Dt 29.5). Quando Josué e Calebe entraram na Terra Prometida, ainda tinham nos pés as mesmas sandálias que usavam quando saíram do Egito!
  • Nenhum pardal cairá no chão sem o consentimento do Pai. Alguém disse: "Deus participa do funeral de cada pardal". Quanto mais preciosos somos nós do que um pardal (Lc 12.6 e Mt 10.29)?!
  • Ele veste os lírios no campo com glória e esplendor maiores que a glória de Salomão (Mt 6.28-30). Ele que se preocupa com cada
    boi, quanto maior cuidado tem de nós (1 Co 9.9-10)!
  • Jesus Cristo, o Bom Pastor, toma sobre Seus ombros cada ovelha perdida que encontra (Lc 15.3-7) como o sumo sacerdote trazia sobre seus ombros e sobre seu peito os nomes das doze tribos de Israel (Êx 28.6-29). E Jesus é o grande Sumo Sacerdote.
  • Nossos nomes estão gravados nas Suas mãos. Na cruz Ele nos sustenta plenamente (Is 49.16).
  • Ele conta os cabelos da nossa cabeça, e nossas lágrimas são recolhidas por Deus e inscritas no Seu livro (Mt 10.30 e Sl 56.9). Qual pai ou mãe já fez isso, alguma vez, com seus filhos?
  • Nenhuma arma forjada contra nós prosperará (Is 54.17); nós somos como a menina do Seu olho (Zc 2.8).
  • Não submergiremos nos rios e não queimaremos no fogo (Is 43.2).
  • Em toda a nossa angústia Ele é angustiado (Is 63.9).
  • Aquele que nos guarda não dormita nem dorme (Sl 121.3-4).
  • Ele nos compreende mesmo sem palavras, disse o rei Davi (Sl 139.2).
  • Ele é tão grande que entregou Sua vida por nós (Jo 10.11), e não cuidaria de nós todos os dias?
  • Ele nos carregará até que tenhamos cabelos brancos e cuida de nós "desde o princípio até ao fim do ano" (Is 46.4 e Dt 11.12).
  • E em Hebreus 13.5 lemos: "De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei".
Grande é o Senhor

Por que não devemos nos preocupar

1. Porque as preocupações são desnecessárias

Não estamos expostos ao destino cruel, nem entregues ao acaso. Pelo contrário, está escrito que Ele – por amor do Seu nome – nos guia pelas veredas da justiça (Sl 23.3).

Quando Rute procurou ansiosamente um campo de cereal maduro para poder sobreviver com sua sogra, está escrito: "Por casualidade entrou na parte que pertencia a Boaz" (Rt 2.3). Isso foi mero acaso, ou foi o Senhor que a dirigiu? Quando Rute voltou para sua sogra Noemi com batante cevada e lhe contou tudo, será que ela disse: "Oh, que coincidência!"? Não, ela sabia muito bem que isso fora o cuidado de Deus por elas e se regozijou, dizendo:"Bendito seja ele (Boaz) do Senhor, que ainda não tem deixado a sua benevolência nem para com os vivos nem para com os mortos" (v. 20). A graça e o fiel cuidado de Deus estavam por detrás da vida dessas duas mulheres.

2. Porque as preocupações não adiantam

De maneira nenhuma elas são capazes de solucionar algum problema. Certa vez, alguém disse: "As preocupações nunca eliminam as dores do futuro, mas acabam com o poder do presente." Com preocupações não podemos prolongar nossa vida (Mt 6.27).

3. Preocupações são nocivas

Li recentemente que as enfermidades psicossomáticas têm aumentado muito. Muitas úlceras, problemas cardíacos e outras doenças têm sua origem nas preocupações. Elas provocam tensões, mau humor e nervosismo.

4. Preocupações nos tiram a liberdade

Corrie ten Boom disse: "Provavelmente as preocupações são nossos carcereiros mais constantes."

5. Preocupações são pecado

A Bíblia diz: "tudo o que não provém de fé é pecado" (Rm 14.23b). Preocupações põem em dúvida a sabedoria e o poder de Deus. Elas insinuam que Ele não age, que não se importa conosco e que não se interessa por nós.

Não devemos nos preocupar

A cruz – expressão máxima da preocupação de Deus conosco

A cruz do Calvário é o lugar onde podemos descarregar todas as nossa ansiedades e preocupações, todos os pecados, todas as aflições. A cruz é a maior prova do cuidado de Deus por nós, ali temos ajuda. Justamente na cruz, o Senhor nos mostra o quanto está preocupado conosco. Está escrito em João 19.25-27: "E junto à cruz estavam a mãe de Jesus, e a irmã dela, e Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena. Vendo Jesus sua mãe e junto a ela o discípulo amado, disse: Mulher, eis aí teu filho. Depois, disse ao discípulo: 

Eis aí tua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a tomou para casa." Até em meio ao Seu próprio sofrimento, quando estava dependurado na cruz, cheio de dores, o Senhor se preocupou com Sua mãe e com Seu discípulo João. Que maravilhoso exemplo do amor e do cuidado de Deus!

Devemos levar todas as nossas preocupações até a cruz; nesse sentido, Paulo também nos diz: "Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças" (Fp 4.6).

Assim como não devemos nos preocupar por "coisa alguma", devemos fazer conhecidas "em tudo" as nossas petições a Deus, com ações de graça. "Em tudo" significa que não existem coisas, por mais pequeninas ou maiores que sejam, pelas quais não devêssemos orar. Não deveríamos administrar algumas coisas por nossas próprias forças, deixando outras por conta de Deus. Nosso Pai celeste tem poder para resolver todos os nossos problemas.

Devemos orar e suplicar "com ações de graça". Devemos agradecer ao Senhor por benefícios já recebidos e agradecer no presente pela certeza dos benefícios futuros. "E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito" (1 Jo 5.14-15). (Norbert Lieth -http://www.apaz.com.br)
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Fonte:http://www.apaz.com.br/mensagens/ansiedade.html

Náufrago que passou 13 meses perdido no mar afirma que foi Deus quem o salvou

06.02.2014
Do portal GOSPEL PRIME, 05.02.14
Por Jarbas Aragão

História de José Salvador Alvarenga chamou atenção da mídia esta semana  

Náufrago que passou 13 meses perdido no mar afirma que foi Deus quem o salvouNáufrago que passou 13 meses perdido no mar afirma que foi Deus quem o salvou
Poucas pessoas receberam tanta atenção da mídia mundial esta semana quanto José Salvador Alvarenga, 37, que sobreviveu durante mais de um ano perdido no oceano. Ele conta que foram 13 meses tomando água de chuva e comendo aves, peixes e tartarugas crus, que caçava com as mãos. Por vezes, precisou beber a própria urina ou beber sangue de tartaruga.
Sua história mais parece saída de um filme e muitos chegaram a questionar sua veracidade. Nascido em El Salvador, mas vivia no México a mais de 15 anos, Alvarenga saiu para pescar tubarões 21 de dezembro de 2012. Ele estava com um adolescente chamado Ezequiel, que acabou morrendo quatro meses após o naufrágio.
Alvarenga ficou à deriva, em uma barco de fibra de vidro medindo sete metros e com um motor pifado. Sua viagem improvável só foi acabar quando a embarcação foi arrastada até um recife perto ao atol de Ebon, nas Ilhas Marshall. Foram mais de 10 mil quilômetros percorridos ao sabor das correntes.
Perguntado sobre como sobreviveu, ele apontou para cima e disse: “foi Deus …. A minha fé em Deus.” Entre as muitas entrevistas que concedeu nos últimos dias, contou que após Ezequiel morrer, pensou em suicídio. Foi então que decidiu começar a orar constantemente: “Eu pedi para Deus me salvar… Mantive minha mente em Deus. Se tivesse que morrer, teria estado em companhia de Deus. Por isso não tive medo”.
José Salvador Alvarenga
Chegada de José Salvador Alvarenga.
Isso não o isentou de sofrimentos, “não sabia a hora nem o dia, nem a data. Eu só sabia quando tinha sol e quando era noite… nunca vi a terra, só o oceano, sempre muito calmo. Apenas uns dois dias vi ondas grandes”.
Conta ainda que quando a embarcação foi arrastada até a terra começou a clamar “Oh Deus bendito”. Pulou do barco e com muita dificuldade nadou até a praia, onde desmaiou.
Os moradores da ilha não compreendiam o que Alvarenga dizia, pois ele só fala espanhol. Pouco tempo depois sua história incrível virou manchete em jornais pelo mundo todo. As autoridades locais estão encaminhando a documentação para que possa ser repatriado.
Embora tenham surgido especulações sobre a veracidade de seu relato, um jornal mexicano visitou a aldeia de Tonalá, onde Alvarenga disse que morava no México. Os pescadores locais dizem que se lembram dele e do dia em que foi para o mar e não voltou. Todos julgavam que havia morrido, pois barcos foram enviados para procurá-lo e mais tarde o Estado enviou um avião.
“É uma grande surpresa”, afirmou o pescador Belarmino Rodriguez Solis, um vizinho de Alvarenga. “Ninguém sobrevive mais de três ou quatro meses nessas condições”. Com informações CNN.
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/naufrago-jose-salvador-alvarenga/

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

RR Soares e a suicida de Manaus

10.01.2014
Do blog BELVEREDE
Por Elizeu Antônio Gomes

Assisti o seguinte depoimento no canal RIT TV nesta manhã:

RR Soares contou que há alguns anos atrás, no início de seu ministério, pregava e a pregação era gravada. 

Em determinado momento veio em sua mente dizer algo que estava fora da linha de raciocínio da mensagem, e ele não quis proferi-la, mas não resistiu muito e disse:

- Ei, ei, você que está preparando-se para cometer uma desgraça, pare com isso!

Soares mencionou a mesa de edição. Seu filho, então editor do programa, não fez o corte do trecho em que o pai saiu fora da mensagem que pregava, em que inclusive chegou a gaguejar. Lembrou que quando alguém não está em sintonia com Deus, ao ver algo fora do padrão habitual critica, sem atinar para o propósito de Deus quando a situação está diferente do esperado.
Em Manaus, alta madrugada, por volta de 3h30, uma senhora assistia-o. Ela estava em um momento difícil, separada do marido e em completa miséria, pensava que a solução seria dar cabo da própria vida e da vida de suas três crianças que dormiam no chão. Naquele momento, ela já havia escolhido uma faca para matar os filhos e depois a si mesma. O recinto estava escuro, então ligou o televisor para iluminar o ambiente e seguir em direção a todos para feri-los no coração. O aparelho de TV sintonizava a programação de Soares.

- Diz para eu parar porque não sabe o que estou vivendo - pensou ela.

- Mas esse não é o caminho! Rasgue esse contrato que tem com o diabo e venha para Deus! - foi a resposta do televangelista, movido por inspiração sobrenatural.
Neste momento ela desistiu do intento macabro e se voltou para Deus.

Talvez alguém, da linha cristã pentecostal ou reformada, possa pensar que eu publico este depoimento com a finalidade de promover o ministério de RR Soares e os crentes neopentecostais. Não, o meu objetivo é unicamente mostrar o profundo amor de Deus pelos seres humanos. Quero mostrar que o Senhor usa pessoas com dons espirituais porque vê e ama os aflitos. 

Que toda honra e glórias sejam dadas ao Senhor.

E.A.G.
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Fonte:http://www.belverede.blogspot.com.br/2014/01/rr-soares-e-suicida-de-manaus.html

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

"O que a Bíblia diz sobre o sofrimento?"

08.01.2014
Do portal GOT QUESTIONS


Resposta: De todos os desafios jogados ao Cristianismo em tempos modernos, talvez o mais difícil seja explicar o problema do sofrimento. Como pode um Deus amoroso permitir que o sofrimento continue no mundo que Ele criou? Para aqueles que têm passado por grande sofrimento, isto é muito mais do que uma questão filosófica, mas uma questão profunda, pessoal e emocional. Como é que a Bíblia trata desta questão? A Bíblia nos dá alguns exemplos de sofrimento e alguns indicadores sobre a forma de lidar com isso?

A Bíblia é assustadoramente realista quando se dirige ao problema do sofrimento. Por um lado, a Bíblia dedica um livro inteiro a como lidar com o problema. Este livro se trata de um homem chamado Jó e começa com uma cena no céu que fornece ao leitor um pano de fundo ao seu sofrimento. Jó sofre porque Deus debateu com Satanás, mas até onde sabemos, Jó e seus amigos nunca estavam cientes disso. Portanto, não é surpreendente que todos eles tenham tido tanta dificuldade para explicar o sofrimento de Jó de um ponto de vista ignorante, até que Jó finalmente descansa na fidelidade de Deus e na esperança de Sua redenção. Nem Jó nem seus amigos compreenderam naquele momento as razões para o seu sofrimento. Na verdade, quando Jó é finalmente confrontado pelo Senhor, ele fica em silêncio. A resposta silenciosa de Jó não banaliza de qualquer maneira a dor e perda tão intensas que suportou tão pacientemente. Em vez disso, ela ressalta a importância de confiar nos propósitos de Deus em meio ao sofrimento, mesmo quando não sabemos o que esses propósitos são. O sofrimento, como todas as outras experiências humanas, é dirigido pela sabedoria soberana de Deus. No final, aprendemos que talvez nunca saberemos o motivo específico para o nosso sofrimento, mas temos de confiar em nosso Deus soberano. Essa é a verdadeira resposta ao sofrimento.

Um outro exemplo de sofrimento na Bíblia é a história de José no livro de Gênesis. José foi vendido como escravo por seus próprios irmãos. No Egito, ele foi indiciado por falsas acusações e jogado na prisão. Como resultado do sofrimento e perseverança de José, com a graça e o poder de Deus, José é mais tarde promovido a governador do Egito, segundo apenas para o próprio Faraó. Ele se encontra em uma posição para fazer provisão para as nações do mundo durante um período de fome, incluindo sua própria família e os irmãos que o venderam como escravo! A mensagem desta história é resumida na resposta de José aos seus irmãos em Gênesis 50:19-21: "Não temais; acaso, estou eu em lugar de Deus? Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida. Não temais, pois; eu vos sustentarei a vós outros e a vossos filhos. Assim, os consolou e lhes falou ao coração."

Romanos 8:28 contém algumas palavras de conforto para aqueles que passam por dificuldades e sofrimento: "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito." Em Sua providência, Deus orquestra todos os eventos em nossas vidas - até mesmo o sofrimento, tentação e pecado - para realizarem o nosso bem tanto temporal quanto eterno.

O salmista Davi suportou muito sofrimento em seu tempo, e isso se reflete em muitos dos seus poemas coletados no livro de Salmos. No Salmo 22, ouvimos a angústia de Davi: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que se acham longe de minha salvação as palavras de meu bramido? Deus meu, clamo de dia, e não me respondes; também de noite, porém não tenho sossego. Contudo, tu és santo, entronizado entre os louvores de Israel. Nossos pais confiaram em ti; confiaram, e os livraste. A ti clamaram e se livraram; confiaram em ti e não foram confundidos. Mas eu sou verme e não homem; opróbrio dos homens e desprezado do povo. Todos os que me veem zombam de mim; afrouxam os lábios e meneiam a cabeça:Confiou no SENHOR! Livre-o ele; salve-o, pois nele tem prazer."

Continua a ser um mistério para Davi por que Deus não intervém e acaba com o seu sofrimento e dor. Ele vê Deus como entronizado e Santo, o louvor de Israel. Deus vive no céu, onde tudo é bom, onde não há choro nem medo, nem fome e nem ódio. O que Deus sabe de tudo o que o ser humano suporta? Davi continua a queixar-se: "Cães me cercam; uma súcia de malfeitores me rodeia; traspassaram-me as mãos e os pés. Posso contar todos os meus ossos; eles me estão olhando e encarando em mim. Repartem entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica deitam sortes."

Deus respondeu a Davi? Sim, muitos séculos depois, Davi recebeu a sua resposta. Cerca de um milênio depois, um descendente de Davi, Jesus, foi morto em uma colina chamada Calvário. Na cruz, Jesus suportou o sofrimento e a vergonha do seu antepassado. As mãos e pés de Cristo foram perfurados. As vestes de Cristo foram divididas entre seus inimigos. Cristo foi observado e ridicularizado. De fato, Cristo pronunciou as mesmas palavras com as quais Davi começa este salmo: "Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?" - identificando-se assim com o sofrimento de Davi.

Cristo, o Filho eterno de Deus, em quem a plenitude de Deus habita, viveu na terra como um ser humano e sofreu fome, sede, tentação, vergonha, perseguição, nudez, luto, traição, zombaria, injustiça e morte. Portanto, Ele está em uma posição de cumprir o desejo de Jó: "Não há entre nós árbitro que ponha a mão sobre nós ambos. Tire ele a sua vara de cima de mim, e não me amedronte o seu terror; então, falarei sem o temer; do contrário, não estaria em mim" (Jó 9:33-35).

O teísmo cristão é, na verdade, a única cosmovisão que pode consistentemente explicar o problema do mal e do sofrimento. Os cristãos servem a um Deus que viveu na terra e sofreu trauma, tentação, luto, tortura, fome, sede, perseguição e até mesmo execução. A cruz de Cristo pode ser considerada a manifestação final da justiça de Deus. Quando perguntado o quanto Deus se preocupa com o problema do mal e do sofrimento, o cristão pode apontar para a cruz e dizer: "Tanto assim." Cristo sofreu a rejeição de Deus, dizendo: "Meu Deus, Meu Deus, por que me abandonaste?" Ele experimentou o mesmo sofrimento pelo qual muitas pessoas passam hoje, as quais se sentem isoladas do favor e amor de Deus.

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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

E não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal

30.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Johnny Felker

O modelo de oração de Jesus revela não somente a simplicidade com que devemos orar, também revela a espiritualidade com a qual devemos nos aproximar de Deus. Assim como a quinta petição do modelo de oração é dirigida para o perdão do pecado passado, a sexta se preocupa com as possibilidades de pecado futuro. Ela nos lembra do poder do tentador para enganar e destruir. Graças a Deus, não temos que lutar com ele sozinhos; o Senhor prometeu ajudar-nos! Jesus, nesta petição, ensina-nos como apelar a Deus por essa assistência.

O que ela significa?

As palavras “nos deixes cair” sugerem a necessidade da orientação de  Deus nas decisões da vida“Não cabe ao homem determinar o   seu caminho” (Jeremias 10:23). Precisamos olhar para Deus, para que nos mostre o caminho que devemos tomar. A frase “não…em tentação” pode significar a mesma idéia que “pelas veredas da justiça” (Salmo 23:3). Se for, toda a exortação revela a intenção de nosso coração, não somente de abster-se “de toda forma de mal” (1 Tessalonicenses 5:22), mas também de agradá-lo em tudo (Colossenses 1:10). Tal meta exige a maior sobriedade e vigilância contra as várias ciladas do diabo (1 Pedro 5:8) para que não sejamos conduzidos ao pecado. Exige que estejamos constantemente em contato com as palavras do Senhor, lendo-as diariamente e meditando sobre elas continuamente, desde que elas revelam o caminho no qual devemos andar (Salmo 119:105).

As palavras “livra-nos” sugerem a necessidade do poder de Deus nos perigos da vida“O espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26:41); mas Deus “é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós” (Éfesios 3:20). Aqueles “guiados pelo Espírito” através de sua revelação serão capazes de motificar “os feitos do corpo” (Romanos 8:13-14) e produzir “o fruto do Espírito” (Gálatas 5:22). Quando formos assim “fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior” (Éfesios 3:16), Cristo habitará em nós; estaremos libertados do mal.

Além disso, Deus promete dar libertação, pondo limitações às tentativas de Satanás de nos destruir. Ele promete nunca deixar Satanás nos testar com tentações acima de nossa experiência humana normal ou com aquelas para as quais não haja escapatória: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (1Coríntios 10:13). Com esta garantia podemos enfrentar as provações da vida com esperança da libertação de Deus.

Como podemos aplicá-la?

O capítulo um de Tiago oferece algumas sugestões práticas que nos ajudarão a viver no espírito desta petição. Neste capítulo maravilhoso, Tiago examina primeiro o desafio da tentação, mostrando como devemos responder a ele. Então ele examina o processo da salvação, mostrando como podemos viver a vida justa que Deus espera de nós. Permita-me sugerir que leia o capítulo enquanto examina esta lista de exortações práticas para lidar com a tentação:
  • Aceite as provações da vida com alegria, sabendo que elas farão de você uma pessoa melhor (Tiago 1:2-4).
  • Peça a Deus sabedoria para que você possa saber como vencê-las (1:5-8).
  • Reserve tempo para lembrar com prazer e gratidão as bênçãos espirituais que você possui, não importa qual seja a sua condição física (1:9-11).
  • Pense no prêmio que Deus prometeu àqueles que perseverarem (1:12).
  • Não culpe Deus quando você é tentado e cai; mas agradeça-lhe pelas boas dádivas que ele lhe dá e por procurar salvá-lo de seus pecados (1:13-18).
  • Esteja pronto para ouvir o que Deus diz, tardio para responder, e tardio para enfurecer-se, quando não concordar (1:19-20).
  • Em vez de resistir à verdade, afaste o mal e receba com mansidão a palavra implantada em você (1:21).
  • Não seja apenas um ouvinte da palavra; seja um cumpridor da obra que Deus manda (1:22-25).
Quando aplicarmos estas exortações práticas, a petição do modelo de oração será respondida de um modo maravilhoso. Em vez de sermos vencidos pelo pecado, praticaremos uma “religião pura e sem mácula”, sendo incontaminados do mundo (Tiago 1:27). Oremos por isso e então vivamo-lo!

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