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terça-feira, 26 de maio de 2015

Literatura fantástica cristã

26.05.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 21.05.15
Por José Miranda Filho*

A literatura fantástica, às vezes chamada de ficção, tem uma grande variedade de estilos e propósitos. Alguns escritores de ficção optam por criar histórias com situações extraordinárias e impensáveis para o leitor comum, sem se preocuparem muito em fazer paralelos com o mundo real no qual vivemos, como Isaac Asimov, autor de ficção científica. Outros, como Aldous Huxley (autor de “Admirável Mundo Novo”) e George Orwell (autor de “1984”), incluem uma tentativa de descrever um futuro plausível a partir da realidade presente.

Escrevo aqui sobre a ficção cristã e o seu papel na exposição da mensagem e de valores aos leitores. Temos poucos desses livros escritos por brasileiros e poucos traduzidos para o português. John White e George Mac Donald estão entre os autores de ficção cristã praticamente sem tradução. O mais conhecido entre os traduzidos para o português é C. S. Lewis, escritor da série “Nárnia”, da trilogia do espaço (“Longe do Planeta Silencioso”, “Perelandra” e “Essa Força Medonha”), além de “O Grande Abismo”. A ficção cristã mais conhecida entre nós (C. S. Lewis) tem forte teor alegórico (personagens e fatos facilmente identificáveis na vida real).

O poder de comunicação das estórias é tremendo. Usamos essas estorinhas como parábolas para ensinar nossas crianças. A ficção alegórica desperta nossa curiosidade e nos transporta para um mundo que pode ser sonhado e talvez alcançado. Jesus usou parábolas para trazer entendimento de coisas profundas até pessoas simples. Em suas parábolas ele usava personagens e fatos bem conhecidos do povo, possibilitando a identificação de cada um com a estória contada.

Assim como nas parábolas de Jesus, uma das características que me chama a atenção nesse tipo de ficção é o poder profético e estimulador, desde que mantida a fidelidade do autor às escrituras. O poder profético, tanto para exortar como para consolar, é exercido pela nossa identificação com um ou mais personagens da estória. Na parábola do filho pródigo, por exemplo, Jesus ligou o incompassivo irmão mais velho aos fariseus (exortação), ao mesmo tempo em que mostrava aos desgarrados a esperança da restauração através da volta ao Pai (consolação).

Tenho o hábito de ler várias vezes o mesmo livro de ficção cristã. Percebi que me identifico com pessoas e situações de tal forma que me sinto “dentro” da estória. Vejo nos personagens meus próprios defeitos e dilemas. As soluções encontradas dentro das estórias também me ajudam muito. Ao reler esses livros estou revisando as situações, relembrando as soluções encontradas e renovando as esperanças na solução dos problemas. Às vezes tenho até “saudade” de uma ou outra estória, como tenho de alguns lugares que gostaria de revisitar. Nessas estórias, os heróis, geralmente frágeis, me fazem querer ser esse tipo de herói: fraco, mas corajosamente perseverante; com problemas, mas com a esperança que o move para frente; com tropeços, mas com o perdão que o levanta; com choro, mas com a consolação que se torna semente do júbilo; com fracassos que o humilham para levá-lo à sabedoria da dependência de Deus.

Outra característica fantástica das estórias é que elas atingem pessoas de qualquer idade. Acredito que há poucas pessoas que não gostam de ler ou ouvir estórias. Nessa característica está a esperança e o perigo da ficção. A esperança por ela ser capaz de levar uma boa mensagem a todo um povo. Perigo por ser capaz de levar uma mensagem destrutiva a todo um povo. As estórias são caixas atrativas e apetitosas que podem levar bom ou mau alimento. No meu entender a igreja brasileira tem feito pouco uso desse instrumento. Penso que isso ocorre até em algumas pregações. Creio que se acrescentássemos estórias e experiências às informações que trazemos ao púlpito, as mensagens poderiam se tornar mais inteligíveis, mais atraentes, dando algum sabor àquelas que poderiam ser tachadas de chatas. Uma pregação pode ser muito bem preparada, até erudita, mas as estórias conseguem dar simplicidade às coisas profundas e fazer com que elas sejam entendidas por todos. Acho que a atração pelas “estorinhas” faz com que nossas crianças gostem das historinhas bíblicas. Infelizmente essas historinhas são contadas no mesmo contexto das “estorinhas”.

Os super-heróis da telinha nem sempre são separados dos nossos “heróis da fé”. Talvez estorinhas alegóricas nos ajudassem a conduzir nossas crianças às historinhas bíblicas, assim como as parábolas de Jesus conduzia o povo à verdade da palavra de Deus. As possibilidades para o uso sadio, tanto das parábolas e estorinhas, como dos livros de ficção cristã, são enormes. Mesmo entre os pregadores esses textos podem ser usados de forma muito efetiva. Já perdi as contas das pregações e treinamentos onde eu usei textos de ficção cristã. Não esqueçamos que Pentecostes é amigo da boa comunicação enquanto que Babel é fã dos mal-entendidos. Quando percebo alguma dificuldade de meus ouvintes em entender algo, ou em se concentrar no que eu estou falando, costumo logo falar “por exemplo” e entrar com uma estória que substitui minha explicação original. A boa comunicação agradece.
* José Miranda Filho foi presidente da ABUB (Aliança Bíblica Universitária do Brasil), ministério este ao qual ele está envolvido há mais de três décadas.

Leia também
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/literatura-fantastica-crista

sábado, 2 de maio de 2015

SIMPLESMENTE CRISTÃO: Por que o cristianismo faz sentido

01.05.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 29.04.15


Simplesmente Cristão -- Por que o cristianismo faz sentidoSimplesmente Cristão apresenta a essência do cristianismo, tanto para recomendá-lo aos de fora como para explicá-lo aos de dentro. É claro que ser cristão no mundo de hoje é qualquer coisa, menos simples. Mas se há um tempo em que é necessário dizer, do modo mais simples possível, o que cada coisa significa, é agora. 

Para saber mais sobre N.T. Wright e Simplesmente Cristão, leia Por que o cristianismo faz sentido, do teólogo Timóteo Carriker, publicado na seção "Vamos ler!" da revista Ultimato.

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Dizem, e eu concordo com entusiasmo, que Simplesmente Cristão é o livro que substituirá o clássico da apologética cristã, Cristianismo Puro e Simples, de C. S. Lewis. Não conheço outro autor que consiga expressar de modo tão claro, profundo e belo a verdade da fé cristã. 
Timóteo Carriker 

“N.T. Wright é um dos melhores presentes de Deus à decadente igreja ocidental. Estudantes e professores de teologia têm muito a ganhar com a leitura destas páginas fascinantes.” 
J. I. Packer

“A abordagem dos primeiros capítulos de Simplesmente Cristão é mais eloqüente e apaixonante do que a de C.S. Lewis (em Cristianismo Puro e Simples) ou Francis Collins (em A Linguagem de Deus), e mais apropriada para responder àqueles que perguntam: “Por que eu deveria levar a sério as afirmações do cristianismo?” 
Catherine H. Crouch 

"Simplesmente Cristão é simplesmente extraordinário. Sua leitura irá confirmar, desafiar e aprofundar sua compreensão da fé cristã.” 
James Sire 

“Não temos melhor intérprete da fé cristã do que N. T. Wright. Simplesmente Cristão é um testemunho fantástico da vitalidade e da verdade do cristianismo.” 
Will Willimon 

“Não consigo pensar em ninguém que tenha feito mais do que N. T. Wright para tornar claro o pensamento cristão histórico em nossos dias." 
John Ortberg

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/loja/produtos/simplesmente-cristao
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/loja/produtos/simplesmente-cristao

domingo, 19 de abril de 2015

Ontem esponja, amanhã peneira

19.04.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 26.03.15


Sabe da última? Sim, sabe. Mas sabe também selecionar o mais importante? Hum... é difícil.

Nunca se produziu tanta informação. Verbos como “compartilhar” e “curtir” tornaram-se tão comuns quanto, por exemplo, “ir” e “fazer”. A nova geração talvez seja mais familiarizada com esta enxurrada de coisas, mas outros também são afetados.

O novo livro da Ultimato Ontem Esponja, Amanhã Peneiralevanta a questão: como reagimos diante de tanta informação? Ou melhor, quem somos (ou nos tornamos) nesta hipermoderna sociedade? Longe de ser um assunto abstrato, tem tudo a ver com nossos hábitos diários e com a maneira como aprendemos a ver o mundo.

Com uma linguagem jovem e bem humorada, o pastor, blogueiro e palhaço Marcos Botelho e o jornalista Victor Fontana traçam uma radiografia de quem somos, desafiam conceitos, dialogam com a nova geração e trazem quase que um “guia de sobrevivência” num a sociedade cada vez mais midiática.

As metáforas “esponja” e “peneira” mostram claramente dois tipos de comportamento quanto ao conteúdo que consumimos. Absorver tudo ou filtrar só o que é mais sólido? Como saber separar as coisas?

Ontem Esponja, Amanhã Peneira é um excelente recurso para ensino e discussão em grupo, especialmente direcionado aos jovens. A julgar pela abordagem de um assunto tão contemporâneo, trata-se de um dos livros mais atuais para a Igreja Brasileira. #ficaadica



Ficha técnica

Autores: Marcos Botelho e Victor Fontana
Páginas: 112
Formato: 14x21
Preço: 29,20

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Sobre os autores

Marcos Botelho é palhaço, blogueiro e pastor, não necessariamente nesta ordem. É criador do Blog doMarcos Botelho - Vida Cristã Fora da Caixa, pastor de jovens e missionário da missão Jovens da Verdade, e ensina teologia e ministério com juventude.

Victor Fontana é jornalista. Trabalhou como comentarista, repórter e editor em diferentes veículos, como Terra, Gazeta Esportiva e Metro.

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O livro em frases

A exposição à informação na nossa sociedade é tamanha que, paradoxalmente, gera desinformação.

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A desordem é a nova ordem de um novo tempo, em que o improviso, a intuição, a liberdade e a interação comandam.

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A enxurrada de informação transformou tudo que era simples em complexo, confundiu a nossa forma de pensar e deve ser este um dos motivos pelos quais desistimos um pouco de confiar na razão e abraçamos um pouco mais a intuição.

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Se não entendermos que não podemos encarar o mundo de forma mais simples, como se tudo fosse preto e branco, viveremos confusos e vulneráveis a sermos manipulados pelo meio.

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O presente tem de fazer sentido no todo. A vida tem de ser vivida toda manhã.

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O mudar de ideia deixou de ser uma vergonha para se tornar quase uma virtude.

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Negamo-nos a enxergar o que é bom hoje com todas as mudanças e vivemos um saudosismo torturante.

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Vida estável não é o que essa geração quer. Ela quer vida extraordinária e está disposta a dar tudo para consegui-la.

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/ontem-esponja-amanha-peneira

sábado, 24 de janeiro de 2015

Você precisa ler este livro:PARA ENTENDER A BÍBLIA, por Jonh Stott

24.01.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 21.01.15
Por William Lane


Sempre que recebo uma nova turma de alunos de teologia, gosto de perguntar há quanto tempo eles se tornaram leitores da Bíblia. Cada vez mais observo que alunos chegam ao Seminário tendo lido muito pouco a Bíblia. Vejo que muitos procuram um seminário ou faculdade teológica para conhecer mais a Bíblia e não, necessariamente, para se prepararem para o ministério pastoral ou missionário. 

Penso que isso se deve por dois fatores: primeiro, as igrejas enfatizam mais o culto congregacional ou células e deixam de enfatizar o ensino; segundo, mesmo as igrejas com tradição de Escola Bíblica Dominical estão tendo dificuldade de manter o interesse e participação das pessoas no aprendizado da Bíblia. Além do mais, suspeito que não se ensina muito a Bíblia a jovens e adultos na igreja ou, pelo menos, que se ensina muito pouco. Portanto, se você não cresceu indo à escola dominical e ouvindo as histórias bíblicas quando criança, imagino que você não conhece quase nada da Bíblia. Se este é o seu caso, o livro de John Stott foi escrito para você e você não pode deixar de lê-lo e estudá-lo.

Há ainda outro leitor em mente para esse livro. Stott destina esse livro também para aquele leitor da Bíblia que, embora até tenha certa disciplina de ler diariamente capítulo por capítulo, contudo, não tira grande proveito da leitura porque não é capaz de compreender e entender o propósito do livro. Então, se este é o seu caso, este livro também se destina a você.

John Stott, conhecido teólogo, pastor e autor de muitos livros, tinha uma paixão pelo ensino da Bíblia, haja vista o número de comentários bíblicos e livros sobre a Bíblia que ele escreveu. Neste livro, Stott procura justamente fazer frente à superficialidade de nosso cristianismo. Para ele, nosso cristianismo é superficial porque “a imagem que fazemos de Cristo é superficial” (p.9), e para remediar essa situação, John sugere que o único modo de fazê-lo é pela Bíblia. 

O interesse de John Stott não é promover um conhecimento da Bíblia como fim em si mesmo a ponto de, por exemplo, sermos capazes de responder todas as dúvidas e indagações sobre a Bíblia, pelo contrário, para Stott, nosso objetivo deve ser “aprender Jesus Cristo em sua totalidade” (p. 10). Para isso, é preciso conhecer a Bíblia.

Diante disso, o livro Para Entender a Bíblia não é um comentário de passagens importantes ou difíceis, não pretende explicar passagens obscuras, tão pouco é um livro simplista. O livro quer mostrar o propósito, estrutura narrativa, ambiente geográfico e histórico e a mensagem da Bíblia numa linguagem que não sobrecarregará o leitor com dados e informações técnicas nem se embrenhará em discussões acadêmicas infindáveis. 

Por isso, o livro começa tratando do propósito da Bíblia e da necessidade de o leitor da Bíblia entender e ter clareza sobre esse propósito, o qual ele define como “salvação”. A Bíblia trata de expor e instruir seus leitores sobre a salvação. O propósito da Bíblia não é científico, literário ou filosófico, mas mostrar que “Deus ama esses mesmos rebeldes que nada merecem de sua mão a não ser o juízo.

O que Stott entende por salvação não é mero “perdão dos pecados”, mas inclui o propósito maior de Deus “de redimir e recuperar a humanidade e, de fato, toda a criação” (p. 15). A Bíblia, então, revela esse plano integral de Deus, e “o tema propulsor da mensagem bíblica [...] é que Deus ama esses mesmos rebeldes que nada merecem de sua mão a não ser o juízo” (p. 15).

Portanto, para se entender a Bíblia e sua mensagem é preciso saber que a Bíblia revela esse propósito de Deus. Mas para que compreendamos esse propósito precisamos conhecer um pouco da estrutura, das partes, da geografia e das ênfases da Bíblia. Stott apresenta ao leitor os aspectos centrais da narrativa bíblica e também explica porque é importante conhecer alguns desses aspectos.

Como dizia um professor que tive, John Stek, o importante não é entender o quê a Bíblia diz (ou significa), mas como ela diz. Isto é, sua estrutura, organização, temas, linguagem e estilo fazem parte de sua mensagem. Este livro de Stott é um bom exemplo desse princípio. 

Portanto, para “aprender Jesus” precisamos entender a Bíblia, e para entender a Bíblia precisamos conhecer o propósito de Deus revelado na narrativa da Bíblia, sua estrutura, mensagem e ambiente.

Mesmo que você seja aquela pessoa que lê a Bíblia a finco, apreciará também o modo simples e objetivo como Stott apresenta a grande narrativa do propósito de Deus de salvar a humanidade.

Esta é uma ótima leitura para as férias e o início de ano!


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/voce-precisa-ler-este-livro

domingo, 24 de novembro de 2013

As 25 Leis Bíblicas do Sucesso vende mais de 120 mil cópias

24.11.2013
Do portal GOSPEL PRIME, 21.11.13
Por Caceres
 
Escrito por William Douglas e Rubens Teixeira livro completa um ano desde sua publicação.
 
Nesta quinta-feira (21) o livro “As 25 Leis Bíblicas do Sucesso” completou um ano desde seu lançamento pela editora Sextante. O livro escrito por William Douglas e Rubens Teixeira já vendeu mais de 10 mil cópias por mês.
 
Instruindo como se comportar no mundo corporativo, usando os conselhos da Bíblia, o livro tornou-se um sucesso de vendas. Os autores apontam como o comportamento baseado nas lições do Livro Sagrado pode auxiliar na carreira profissional e na vida.
 
Os autores de “As 25 Leis Bíblicas do Sucesso” defendem que a Bíblia, além de um livro sagrado para os cristãos, também é um manual para se erguer uma vida profissional norteada por valores como respeito e honestidade.
 
No trabalho para compor o livro, Teixeira e Douglas encontraram nas escrituras similaridades ao pensamento de grandes empresários e teóricos da administração.
 
Sobre os autores:
 
William Douglas é juiz federal/RJ, professor universitário e autor de 35 livros. Primeiro colocado em vários concursos públicos, seu maior sucesso editorial é Como passar em provas e concursos (Ed.Impetus), com 180 mil exemplares vendidos. Palestrante requisitado, já falou para mais de 1,2 milhão de pessoas no Brasil. Faz parte do Movimento Educafro (Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes).
 
Rubens Teixeira é diretor financeiro e administrativo da Transpetro, analista do Banco Central, professor, escritor e palestrante. É formado em Engenharia Civil (IME), Direito (UFRJ) e Ciências Militares (AMAN), com mestrado em Engenharia Nuclear (IME). Sua tese de doutorado em Economia (UFF) e sua monografia de Direito foram premiadas. É membro da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra.
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Fonte:http://livros.gospelprime.com.br/25-leis-biblicas-sucesso-vende-mais-120-mil-copias/

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Criador da Bíblia ao estilo de HQs de super-heróis participa de feira literária

30.10.2013
Do portal GOSPEL PRIME, 01.05.2012
Por Leiliane Roberta Lopes
 
Ele ilustrou as histórias bíblicas usando as técnicas das histórias em quadrinhos e já vendeu mais de 350 mil cópias

O pernambucano Sérgio Cariello estará no Brasil essa semana autografando a “Bíblia em Ação” que foi desenhada por ele e lançada em 2010. Cariello trabalha para editoras como Marvel e DC e resolveu usar seu talento para adaptar o Livro Sagrado.
 
Desde o lançamento mais de 350 mil exemplares foram vendidos de acordo com o desenhista que usou o estilo visual e narrativo dos gibis.
 
“A ‘Bíblia em Ação’ entretém, mostra a ação como uma HQ normal faria”, diz ele que criou a volumosa HQ que tem 752 páginas. Jesus aparece como um verdadeiro herói como explica Cariello. “Ilustrei Jesus de forma mais rude, mais apto para as tarefas do dia a dia, como ser carpinteiro. Ele tem as mãos grossas, músculos, parece mais um herói do que uma figura angelical, delicada”.
 
Outro personagem que ganhou formas de um personagem de quadrinhos foi Sansão um personagem heroico com poderes “sobrenaturais” para enfrentar seus adversários. “O Sansão, por exemplo, está mais para o Wolverine, porque pecou, errou. Mas foi usado por Deus de uma maneira bem significante”, disse o desenhista.
 
Com informações Folha.com
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/criador-da-biblia-ao-estilo-de-hqs-de-super-herois-participa-de-feira-literaria/#ixzz1ths0XgLD
 

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Como realizar uma leitura espiritual

25.10.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 24.10.13
 
A lista de 25 Livros Que Todo Cristão Deveria Ler
 
Representa oportunidade e desafio singulares: a oportunidade está em que a leitura dessas obras podem nos ajudar na reforma de nossos corações e mentes tornando-os à semelhança de Jesus Cristo; o desafio é que ler com essa finalidade pode ser muito diferente do modo como normalmente interagimos com o material escrito. Em suma, nesta perspectiva, lemos principalmente com vistas à formação, não à informação. Nossa sociedade nos condicionou a extrair dados e conhecimento dos textos que lemos. Ao contrário disso, com a leitura desses textos orientados ao coração, pretendemos alcançar sabedoria e direção de Deus. Então, precisamos ajustar nossa abordagem aos livros de acordo com o estilo de leitura.

Tempo

 Para aproveitar ainda mais a leitura espiritual é importante considerar o tempo. Boa parte dos 25 livros exige mais tempo para que a natureza de formação dos escritos tenha efeito. Apesar de meia hora de leitura ser razoável, uma hora ou mais é ainda melhor, mesmo que não se consiga separar esse tempo todos os dias. O tempo possibilita a oportunidade de o leitor ler com atenção e absorver, mastigar e saborear o texto. Muitas vezes, somos tentados a percorrer rapidamente o livro assim como fazemos com revistas e livros de mistério. Também podemos fazer isso com estes 25 livros, todavia será muito melhor para nossas almas se pudermos nos dar o direito de ler e reler, ler outra vez o mesmo parágrafo que espontaneamente fale ao interior de nossos corações. Esse ritmo mais lento de leitura requer tempo. Na verdade, isso pode ser outro modo de definir a lista: estes são os 25 livros espirituais que merecem ser lidos devagar e repetidamente.

Lugar

 O lugar é outro aspecto a ser levado em conta. Onde você vai fazer a sua leitura espiritual? Saiba que a concentração exigida pela leitura espiritual é mais facilmente alcançada quando estamos confortáveis e não temos tantas coisas competindo por nossa atenção.

Diário de anotações

 Uma maneira testada através do tempo para diminuir nosso ritmo de leitura e focar nossa atenção é ter um diário à mão, para registrar pensamentos e reflexões. Fazer anotações nas margens do livro e sublinhar palavras e frases que se destacam também pode se transformar em um tipo de diário: um registro de leitura que tanto marcará o tempo, quanto será útil para uma consulta posterior ao livro. Desse modo, apesar de encorajarmos a simplicidade, talvez seja bom você obter seu próprio livro ou adquirir as obras completas desses textos para você, em vez de emprestá-los de uma biblioteca ou de um amigo. Muitos desses livros são tão conhecidos que poderão ser encontrados em um bom sebo.

Sem julgamento prévio

 Também recomendamos que se leia o texto sem julgamento. Frequentemente, quando lemos livros antigos ou livros de gênero pouco conhecido, prestamos tanta atenção nas diferenças entre nossa própria percepção e a do autor que fechamos nossas mentes para a sabedoria encontrada na outra perspectiva. Precisamos levar em conta a distância temporal entre nossa época e a época em que esses 25 livros foram escritos. Muitos desses autores também tinham um estilo de vida muito diferente do nosso, como uma vida em comunidades religiosas ou ordens reclusas. Há também o problema de nossa percepção pós-iluminista, por exemplo: alguns dos autores desses livros achavam que o sol rodeava a terra. Seja como for, para ler esses livros para formação, precisamos, pelo menos inicialmente, aceitar como são as histórias e frases que nos parecem estranhas e peculiares. Uma boa estratégia é tentar conter o julgamento e simplesmente deixar o autor ensinar o que ele ou ela está tentando ensinar, mesmo que às vezes pareça impraticável ou estranho. Lembre o crítico dentro de você que os autores de muitos desses livros levantavam questões muito diferentes das que levantamos hoje, e que talvez nós mesmos também tivéssemos de fazer perguntas diferentes.
 

Reações

 A leitura desses livros pode resultar em que: 1) sua compreensão do reino de Deus pode se tornar mais apurada, fazendo com que você anseie pelo potencial do reino para você e seu próximo; 2) você fique deprimido porque essa compreensão está tão distante de sua realidade atual. Essas reações são inevitáveis. Mesmo com todas suas limitações humanas e seu conhecimento imperfeito, poucos autores durante séculos da Igreja conseguiram captar a vida do reino de Deus melhor do que os autores desses 25 livros. Inevitavelmente, ao lermos esses textos, também seremos influenciados por essa compreensão e poderemos nos sentir desencorajados ao vermos como nossa própria vida está longe de alcançar tal ideal. Ler esses livros com outras pessoas pode ajudar abrandar esses sentimentos de desânimo e até tirar maior benefício de nosso estudo. É por isso que desenvolvemos essa coletânea para que seja usada em pequenos grupos. Mas em última instância, estamos sós com nossos pensamentos e buscaremos em Deus nosso conforto. Ao fazê-lo, partilhamos a alegria e a tristeza de Deus sobre a vida no mundo e nosso papel nele.

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Julia J. Roller e Lyle Smith Graybeal (pelo Conselho Editorial de


 Assista ao vídeo com trechos de alguns dos 25 livros:



Leia mais

 
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/como-realizar-uma-leitura-espiritual

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Quarenta livros que fizeram a cabeça dos evangélicos brasileiros nos últimos quarenta anos

14.10.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 11.2008
Por Ricardo Quadros Gouvêa*


Toda lista é pessoal, e esta não é uma exceção, mas busquei seguir aqui critérios objetivos: livros que foram campeões de vendagem, citados e debatidos, que influenciaram e continuam influenciando os evangélicos brasileiros, livros muito lidos com alto índice de rejeição, e também os que hoje estão operando uma mudança paradigmática na cultura evangélica contemporânea. Escolhi no máximo um livro por autor e procurei incluir alguma diversidade cultural e de gênero literário, bem como denominacional e teológica, sem que isso nos tirasse do projeto original: listar os quarenta livros que, nos últimos quarenta anos, fizeram a cabeça do povo evangélico brasileiro. Ordenei a lista por ordem de importância: dos livros mais influentes aos menos influentes dentre os quarenta selecionados, independentemente da data. Divirta-se concordando ou discordando, corrigindo meus equívocos e fazendo sua própria lista.

1. “Mananciais no Deserto” -- Lettie Cowman [Betânia]
Não há outro livro mais amado pelos evangélicos brasileiros. Este campeão de vendagem é um livro de leituras devocionais diárias que conquistou nosso país. O livro é, de fato, bom, mas desconfio que a tradução deu uma mãozinha.

2. “Uma Igreja com Propósitos” -- Rick Warren [Vida]
O maior “best-seller” evangélico de todos os tempos é uma catástrofe literária. É ainda difícil calcular o dano que esta obra equivocada causou e ainda irá causar, com sua filosofia de ministério inteiramente vendida ao “Zeitgeist”, propondo a homogeneização das igrejas e um pragmatismo de dar medo.

3. “A Quarta Dimensão” -- David Paul Yonggi Cho [Vida]
Este livro fez mais pelo movimento pentecostal no Brasil do que qualquer televangelista. O testemunho bem escrito do pastor coreano que vive cercado de milagres causou “frisson” até mesmo nos grupos mais conservadores. Seu modo de ver a vida com Deus e o ministério marcaram as últimas décadas.

4. “A Agonia do Grande Planeta Terra” -- Hall Lindsay [Mundo Cristão]
Calcado no pré-milenismo dispensacionalista de Scofield, este “best-seller” apocalíptico empolgou os profetas do fim do mundo no Brasil, com sua interpretação literalista imprudente e seu patriotismo norte-americano acrítico. Lindsay foi o arauto de três décadas das mais absurdas especulações escatológicas em nossas igrejas.

5. “O Ato Conjugal” -- Tim e Beverly La Haye [Betânia]
Sexo é um assunto importante, e o povo ansiava por uma orientação em face da revolução sexual dos anos 60. Daí o sucesso de um livro bem escrito como este, didático e conservador, ao gosto da moral evangélica, mas sem ser inteiramente obtuso. Mesmo assim, muitos o chamaram de pornográfico. Nada mais injusto.

6. “Este Mundo Tenebroso” -- Frank Peretti [Vida]
A ficção convence mais rápido. Revoluções acontecem inspiradas por romances, e não por tratados filosóficos. Peretti, com seu horror cristão, nos ensinou o significado da batalha espiritual nos anos 80, reencantou o submundo evangélico, inspirou pregadores e, o que não é nada ruim, motivou muitos adolescentes a ler obras de ficção bem melhores.

7. “A Morte da Razão” -- Francis Schaeffer [ABU]
A intelectualidade evangélica adotou este livro como alicerce nos anos 70, para enfrentar o existencialismo, o movimento “hippie”, o marxismo e a contracultura em geral. O livro convencia que o cristianismo não era incompatível com o estudo e a reflexão. É um pena que Schaeffer estivesse tão equivocado em suas idéias centrais.

8. “Celebração da Disciplina” -- Richard J. Foster [Vida]
Este clássico da espiritualidade cristã, escrito por um quacre, fez um tremendo sucesso no Brasil a partir dos anos 80. É excelente, mas será que todos que o compraram de fato o leram? Gostaria de perceber uma maior influência das idéias de Foster em nosso povo, mais oração, silêncio, calma, estudo, empenho, enfim, disciplina espiritual.

9. “De Dentro para Fora” -- Larry Crabb [Betânia]
Os livros devocionais evangélicos de viés psicológico ou de auto-ajuda são os títulos que mais vendem. Dentre eles, alguns se destacam não só por serem campeões de vendagem, mas porque são os melhores do gênero. Crabb é o melhor autor do gênero e este é seu melhor livro, que impactou o nosso povo nos anos 90.

10. “Louvor que Liberta” -- Merlin R. Carothers [Betânia]
Este pequeno e poderoso manifesto em forma de testemunho revolucionou, nos anos 70, o louvor e a adoração no Brasil. O bom capelão ensinou a todos nós a espiritualidade da adoração, o poder do louvor, impulsionando as guerras litúrgicas que marcariam a vida de nossas comunidades a partir de então. 

11. “Vivendo sem Máscaras” -- Charles Swindoll [Betânia]
Outro “best-seller” devocional dos anos 90, de viés psicológico e de auto-ajuda, com o vigor característico das obras de Swindoll, escritas a partir de suas pregações. Muitos se sentiram não apenas edificados, mas tocados e transformados.

12. “A Cruz e o Punhal” -- David Wilkerson [Betânia]
Outro opúsculo dos anos 70 que, na forma de um testemunho pessoal, inspirou os jovens evangélicos a uma fé mais comprometida. Curiosamente, não levou as igrejas a um investimento em missões urbanas, idéia que permeia todo o livro. Talvez o Brasil evangélico dos anos 70 não estivesse pronto para missões urbanas.

13. “Crer é Também Pensar” -- John Stott [ABU]
Stott é um ícone no Brasil, um nome respeitado pela sua erudição e sua notável produção literária, apesar de estar invariavelmente sob suspeita de heresia pelos mais neuróticos. O fato é que a qualidade de seus livros varia. Seu excelente “Ouça o Espírito, Ouça o Mundo” merece mais atenção. Já o opúsculo selecionado, tão conhecido desde os anos 70, não tem muito a dizer além do título.

14. “O Senhor do Impossível” -- Lloyd John Ogilvie [Vida]
Outro devocional que emplacou no Brasil nos anos 80, não sem méritos. É o maior sucesso do autor, ainda que inferior a “Quando Deus Pensou em Você”, que o antecedeu. O livro estimula a fé e nos faz mais esperançosos, apesar da teologia rasa.

15. “A Família do Cristão” -- Larry Christenson [Betânia]
Antes de Dobson e tantos outros, Christenson já era “best-seller” nos anos 70. Pioneiro entre os que se pretendem auxiliares da vida familiar cristã, ele foi estudado nos lares por grupos e células, em escolas dominicais etc. Sua eficácia é comprovada.

16. “O Jesus que Eu Nunca Conheci” -- Philip Yancey [Vida]
Os anos 90 assistiram ao aparecimento de um dos mais argutos e estimulantes autores evangélicos de todos os tempos: o audaz Yancey, que começou a apontar para o paradigma emergente em livros como “Alma Sobrevivente”, “Descobrindo Deus nos Lugares mais Inesperados”, “Maravilhosa Graça”, “Rumores de Outro Mundo”, “Decepcionado com Deus” e tantos outros livros excelentes. E o mais conhecido e lido parece ser mesmo “O Jesus que Eu Nunca Conheci”.

17. “O Discípulo” -- Juan Carlos Ortiz [Betânia]
Poucos livros foram tão impactantes nos anos 70 quanto esta obra que, excepcionalmente, não vinha do mundo anglo-saxão, mas da Argentina. Por isso mesmo, Ortiz tinha uma outra linguagem, um discurso que convencia os jovens brasileiros da seriedade e do valor de se tornar mais do que um mero freqüentador de igrejas, um genuíno discípulo de Cristo.

18. “Bom Dia, Espírito Santo” -- Benny Hinn [Bompastor]
O neopentecostalismo brasileiro é, em grande parte, de inspiração norte-americana. Talvez o nome mais importante nesse processo seja o do “showman” evangélico Benny Hinn, que desde os anos 90 assombra os norte-americanos pela televisão com seus feitos espetaculares. Mesmo quem não o leu conhece sua influência no Brasil. 

19. “O Refúgio Secreto” -- Corrie Ten Boom [Betânia]
O testemunho desta nobre senhora holandesa encantou também o Brasil, onde seu livro foi um grande sucesso nos anos 70. Suas aventuras durante a Segunda Guerra Mundial, sob o pano de fundo de sua educação em um lar cristão, são comoventes e inspiradoras. 

20. “A Autoridade do Crente” -- Kenneth Hagin [Infinita]
Hagin foi um divisor de águas no mundo evangélico, pois desde sua influência os crentes “tomam posse”, “determinam”, “amarram” e “exigem”. Uma nova forma de falar se fez presente, o que gerou muitas novas piadas também.

21. “Entendes o que Lês?” -- Fee e Stuart [Vida Nova]
Que bom que um livro sério como este foi tão lido e estudado no Brasil. Trata-se de um compêndio de hermenêutica bíblica sem complicações, em linguagem acessível, adotado por quase todos os seminários e estudado até mesmo nas EBD’s e pequenos grupos. Este livro fez muito pela educação bíblica dos evangélicos brasileiros.

22. “Culpa e Graça” -- Paul Tournier [ABU]
Não há, com raras exceções, psicólogo cristão que não considere este livro um fundamento e um marco do pensamento cristão. Mas ele não se limita a isso, tendo tido considerável influência na teologia evangélica brasileira nos anos 90, preparando nosso povo para o paradigma emergente do século 21. 

23. “Novos Líderes para Uma Nova Realidade” -- Caio Fábio D’Araújo Filho [Vinde]
Este opúsculo foi, se não o mais lido, certamente o mais importante dos numerosos livrinhos do pastor Caio Fábio, fenômeno de popularidade no Brasil nos anos 80 e 90, pastor midiático, influente, contundente, imitado, adorado e odiado. Caio nos ensinou a ver as coisas de outro jeito, e seu legado não vai desaparecer. 

24. “Vida Cristã Normal” (ou “Equilibrada”, na reedição) -- Watchman Nee [Editora dos Clássicos]
O controverso evangelista e autor chinês Nee teve muita influência nos anos 70 e 80, com sua visão mística do que significa ser um cristão evangélico conservador. Este livro foi seu maior sucesso, um comentário de Romanos, ainda que seu livro mais objetivo e claro seja “A Liberação do Espírito”.

25. “É Proibido” -- Ricardo Gondim [Mundo Cristão]
Gondim é um dos melhores e mais polêmicos autores evangélicos contemporâneos. Seus livros, comoEu Creio, Mas Tenho DúvidasO que os Evangélicos (Não) Falam, Orgulho de Ser Evangélico, são sempre interessantes. Nenhum, porém, foi tão influente e marcante como “É Proibido”, um verdadeiro libelo anti-legalista.

26. “Conselheiro Capaz” -- Jay Adams [Fiel]
Adams era uma pessoa muito simpática. Sua escola de aconselhamento cristão é muito antipática. Diferentemente de Crabb, por exemplo, problemas emocionais têm origem fisiológica ou pecaminosa. Por isso, é preciso confrontar as pessoas e insistir na mudança do seu comportamento. Foi um sucesso nos anos 80. Haja behaviorismo! 

27. “Quebrando Paradigmas” -- Ed René Kivitz [Abba Press]
Este livro foi decisivo para que os evangélicos brasileiros começassem a enxergar a outra margem do rio, a margem pós-evangélica do paradigma emergente. Kivitz é um autor surpreendente e notável, de mente dinâmica e arejada, que propõe importantes rupturas e renovações, como em seu outro livro “Outra Espiritualidade”.

28. “O Amor Tem Que Ser Firme” -- James Dobson [Mundo Cristão]
O conhecido “Dr. Dobson” é pensador e autor de grandes qualidades e grandes defeitos. Seus livros, como “Educando Crianças Geniosas”, ajudam famílias e promovem uma espécie de teologia aplicada que merece atenção. Há, porém, muito que não se deveria levar a sério, já que vai contra o que há de mais consagrado na psicologia moderna.

29. “Supercrentes” -- Paulo Romeiro [Mundo Cristão]
O autor de “A Crise Evangélica” tem talento e tem algo a dizer. Seus textos, especialmente o famosos “Supercrentes”, têm apontado para os exageros e enganos de muitas posturas comuns no meio evangélico contemporâneo.

30. “Cristianismo e Política” -- Robinson Cavalcanti [Ultimato]
Trata-se de um clássico. Este livro está nas origens de toda reflexão política evangélica. Robinson é importante por outras questões, como seus livros sobre sexualidade (“Uma Bênção Chamada Sexo”, “Sexualidade e Libertação”), mas sua contribuição permanente é o estímulo que deu à reflexão política evangélica.

31. “O Evangelho Maltrapilho” -- Brennan Manning [Mundo Cristão]
Não há outro autor mais importante no meio evangélico nos últimos dez anos do que Brennan Manning. Seus livros devocionais, como “O Impostor que Vive em Mim”, “A Assinatura de Jesus”, “O Obstinado Amor de Deus”, estão transformando radicalmente a maneira como os evangélicos entendem a vida cristã. Eu fico muito grato.

32. “O Pastor Desnecessário” -- Eugene Peterson [Mundo Cristão]
Peterson é muito estimado no meio evangélico brasileiro e um dos autores mais bem avaliados dos últimos tempos. Responsável por projetos como “The Message” (excelente paráfrase bíblica), tem nos galardoado com obras como “Corra com os Cavalos”, “A Oração que Deus Ouve”, “A Vocação Espiritual do Pastor”, “Transpondo Muralhas”, entre outros. Selecionei o que talvez seja o mais importante.

33. “Poder Através da Oração” -- E. M. Bounds [Batista Regular]
Nos anos 70, quando não havia ainda bons livros sobre oração, como o de Richard Foster ou o de Eugene Peterson, os livros de Bounds sobre oração circulavam de mão em mão, trazendo avivamento às igrejas. Hoje Bounds está quase esquecido. Quase.

34. “Cristo é o Senhor” -- Dionísio Pape [ABU]
No fim dos anos 60 e começo dos anos 70, o nome de Pape se destacava pela espiritualidade, profundidade e sucesso ministerial. Seu opúsculo “Cristo é o Senhor” levou muitos à consagração e ao ministério. 

35. “O Caminho do Coração” -- Ricardo Barbosa [Encontro]
Barbosa (junto com Osmar Ludovico, James Houston e outros) é responsável pelo retorno ao interesse pela mística cristã em nosso país. Seus livros nos ensinam uma outra atitude não somente em relação à vida, mas também em relação à teologia. Uma atitude contemplativa. 

36. “O Novo Testamento Interpretado” -- R. N. Champlin [Hagnos]
Não privilegiei obras teológicas e comentários bíblicos nesta lista porque tais livros, em geral, não vendem bem e sua influência é pequena. Uma exceção precisava ser feita em relação ao favorito das bibliotecas. O empenho exaustivo de Champlin precisava ser lembrado, pois ainda vende bem e é o comentário primordial dos evangélicos.

37. “Icabode” -- Rubem Martins Amorese [Ultimato]
Este livro pode não ter sido tão lido quanto é citado, mas definiu um novo tipo de reflexão cristã no Brasil, que propõe diálogo com a cultura em outro nível que não o da evangelização, e sim o da discussão de valores e princípios que podem levar nossa sociedade para um patamar melhor ou pior. É uma boa influência.

38. “A Bíblia e o Futuro” -- Anthony Hoekema [Cultura Cristã]
Este estudo do Apocalipse cresceu em importância no Brasil em uma época em que quase não havia obra que fizesse uma defesa do amilenismo, apesar dos pouco conhecidos esforços de Harald Schally. O livro provocou conversões em massa a partir dos anos 80, e a escatologia nunca mais foi a mesma no Brasil.

39. “Cristianismo Puro e Simples” -- C. S. Lewis [Martins Fontes]
Também conhecido como “Mero Cristianismo”, a busca de Lewis pelo denominador comum da fé cristã impacta brasileiros desde os anos 70. Seleciono o livro simbolicamente, já que Lewis não poderia ficar de fora, seja por causa de “Os Quatro Amores”, “Milagres”, “Cartas do Inferno” ou “As Crônicas de Nárnia”.

40. “A Mensagem Secreta de Jesus” -- Brian D. McLaren [Thomas Nelson]
Em 2007 o leitor evangélico brasileiro foi surpreendido por este livro do mesmo autor de “Uma Ortodoxia Generosa”. Fiquei admirado ao ver como todos passaram a conhecer e a comentar a obra de McLaren, que representa melhor do que ninguém o paradigma teológico evangélico emergente. Não dá pra não ler.


• Ricardo Quadros Gouvêa é ministro presbiteriano e professor de teologia e de filosofia.

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sábado, 5 de outubro de 2013

25 livros que todo cristão deveria ler

05.10.2013
Do portal da Revista Ultimato, 03.10.13


http://www.sxc.hu/Pegue seu guarda-chuva e proteja-se da enxurrada de livros que falam sobre Deus, publicados diariamente. Se muitos realmente nos ajudam a caminhar mais profundamente em nossa jornada espiritual, outros mais parecem “chuva de canivetes”, de tão superficiais e cheios de inúteis jargões religiosos.

Mas a pergunta que fica é: como saber o que ler e o que não ler? E se houvesse um guia confiável dos livros mais notáveis que já foram escritos sobre a fé cristã e a vida de oração e discipulado? E se esta lista representasse uma essência extraordinária de sabedoria sobre seguir a Jesus? 

25 Livros Que Todo Cristão Deveria Ler é o lançamento do mês na Editora Ultimato. Organizado por um conselho editorial que incluiu Richard Foster e Dallas Willard, a publicação pretende ajudar o leitor a trilhar um caminho espiritual mais profundo a partir de vozes já consagradas ao longo de 2 mil anos da história da igreja cristã.

25 Livros que Todo Cristão Deveria Ler não só o introduzirá a esses escritos, como também lhe servirá de informação auxiliar para a sua leitura, pois introduz cada livro e autor, descreve o contexto de cada um, traça um mapa pelos textos para novos leitores e destaca ideias e conceitos-chaves. Uma bela ajuda!

“Nossa intenção não é oferecer uma longa biografia ou crítica literária; esse tipo de informação você certamente encontrará na introdução do próprio livro. Estamos mais interessados em descrever brevemente a organização da obra, de maneira que seja útil como introdução inicial. Em seguida, descrevemos por que consideramos o livro essencial, na perspectiva da tradição cristã e, principalmente, para a formação espiritual individual do leitor”, informaram os editores.

Claro, toda lista é limitada e é elaborada a partir destas limitações. No entanto, há listas boas e ruins. Cabe a nós julgá-las e aproveitá-las.

Não é preciso dizer, no entanto, que a Bíblia já é a lista mais confiável de livros sobre Deus e a vida. Sua “biblioteca” de 66 livros (versão protestante) é insubstituível.

Quer saber quais são os 25 livros selecionados? Então por que não acessar o hotsite exclusivo do lançamento?


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