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quarta-feira, 24 de abril de 2024

A Reforma Protestante e a Liberdade Religiosa

24.04.2024

Do portal CPADNEWS, 29.10.21

Por pr. Douglas Baptista

No período de transição da Idade Média e Tempos Modernos, apesar do avanço do humanismo que valorizava os direitos individuais do cidadão, a religião católica permanecia com grande influência na vida econômica, social e política do mundo civilizado.


O Estado apoiava-se na Igreja em busca de legitimação, e assim, a Igreja superava o poder do Estado (ARRUDA, 1982, p. 32).


Não obstante, todo o poder desfrutado pelo catolicismo, a divulgação e propagação dos ideais dos humanistas despertaram nos cristãos a necessidade de reformar a Igreja, especialmente o Clero.


O que se desejava era mudar a estrutura da igreja e coibir os desmandos e os abusos cometidos pelas autoridades eclesiásticas. O Clero era contrário, pois temia perder privilégios.


Contudo, a Reforma foi deflagrada em 1517, na Alemanha. O Monge Martinho Lutero rompeu com o catolicismo. Os príncipes alemães apoiaram a Reforma porque desejavam se livrar do jugo do Papa e do Imperador católico.


Os príncipes aproveitaram para tomar as terras da Igreja Católica e anexá-las às propriedades do Estado.


Não obstante, foi na Reforma que, pela primeira vez, um movimento revolucionário questionou abertamente o papado e os dogmas da Igreja Católica.


A Reforma rompeu a unidade religiosa da Europa Ocidental e quebrou o monopólio mantido até então pelo catolicismo.


A Reforma estabeleceu as bases para a “tolerância religiosa” e para separação da Igreja do Estado (CHEHOUD, 2012, p. 32).


Na Alemanha, o protesto dos príncipes externou o desejo dos governantes de libertarem-se do controle da Igreja Católica.


Em 1529 na Dieta de Spira, quando o Papa e o Imperador tentaram impor o catolicismo na Alemanha, os príncipes alemães não cederam o que lhes rendeu a alcunha de “protestantes”.

Na França em 1534, Calvino recebeu apoio dos humanistas para reformar a Igreja em território francês. Expulso para Genebra na Suíça, Calvino alcançou a Itália, França, Holanda, Inglaterra e a Escócia.


Na Inglaterra, em 1534, o rei Henrique VIII rompeu com o catolicismo. O pretexto usado foi à recusa do Papa em anular seu casamento.


O motivo real foi escapar da influência do Clero e tomar posse dos bens e das terras da Igreja para o Estado. O rei declarou-se chefe da nova Igreja Anglicana e manteve a união entre a nova Igreja e o Estado.


Nesse período, foi instituída a Contrarreforma Católica. Conflitos, mortes, perseguições, alianças políticas, traições e destruições diversas foram protagonizadas por ambos os lados em nome da Religião.


Apesar dos excessos cometidos, foi a partir da Reforma que gradualmente os conceitos de liberdade, tolerância religiosa e separação entre Igreja e Estado foram alçados ao status de direito fundamental (CHEOUD, 2012, p. 33).


Significa que a Reforma, entre outros aspectos, estabeleceu os princípios para a liberdade religiosa, isto é, o direito de crer ou de não crer, o direito de o cidadão pertencer à religião de sua escolha sem a interferência do Estado.


Em tempos atuais, por meio da cultura do cancelamento e do assassinato de reputações, pessoas inescrupulosas se esforçam para enfatizar as falhas e desconstruir a Reforma liderada por Lutero.


A ironia dessa ingratidão e ressentimento com Lutero, reside justamente no uso da liberdade religiosa desfrutada por tais pessoas para fazer suas críticas à Reforma.


O que não sabem ou não querem reconhecer é que tal direito de criticar o mau uso da Religião foi estabelecido e conquistado pelo Reformador da Igreja.


Somente a Fé, somente as Escrituras, somente Cristo, somente a Graça e somente a Deus a Glória!


Pense Nisso!


Douglas Roberto de Almeida Baptista


Referências Bibliográficas


ARRUDA, José J. A. História Moderna e Contemporânea. Ática: São Paulo, 1982.
CHEHOUD, Heloísa Sanches Querino. A Liberdade Religiosa nos Estados Modernos. Almedina, 2012.

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Fonte:https://www.cpadnews.com.br/a-reforma-protestante-e-a-liberdade-religiosa/

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Pastor critica a revista Charlie Hebdo e defende a liberdade religiosa

14.01.2015
Do  portal GNOTÍCIAS, 13.01.15

Pastor Silas Malafaia critica a revista Charlie Hebdo e defende a liberdade religiosa
O Pastor Silas Malafaia voltou a público nesta terça-feira, 13 de Janeiro, para comentar na internet sobre o islamismo no mundo e os ataques a Revista Charlie Hebdo. O Pastor criticou a revista francesa por publicar charges ridicularizando o cristianismo, e lembrou que em uma das capas do periódico os editores “colocaram figuras representando o pai, filho e Espírito Santo tendo relações sexuais entre eles”.
Para o pastor, “o que os camaradas do jornal Charlie Hebdo já publicaram satirizando Cristo e a trindade é infinitamente superior sobre as de Maomé”. Porém, segundo Malafaia, “o estado democrático de direito permite esse deboche, mesmo eu repudiando isso. Eles tem direito. O preço da sociedade livre”, defende ele que ainda aproveitou para atacar o movimento gay, pois “não suporta nenhuma critica e taxam os opositores de homofóbicos, eles tem muito que aprender com o estado democrático”.
O pastor também criticou o islamismo afirmando que lideranças muçulmanas no Qatar e Irã que incentivaram o ataque. Malafaia ainda desafiou os internautas a responderem o motivo pelo qual “se os lideres do Islã pregam a liberdade religiosa, porque as nações onde são religião oficial não permitem as outras religiões?” Ele ainda completa afirmando que “nas nações onde o Islã é religião oficial, os outros credos ou sofrem perseguição violenta ou são tremendamente controlados, cerceados”. De acordo com Silas Malafaia a marca evangélica no mundo é que “somos a favor da liberdade religiosa para todos” e explicou que “servir a Deus é um ato voluntário, Deus não aceita adoração imposta pelos outros, impor servir a Deus é um ato produzido por alienados. (…) Os cristãos no mundo estão dando um show de liberdade mesmo quando atacam com baixaria o que temos de mais precioso: nossa crença em Deus”, disse.
“Podemos ter discussões acaloradas, debates, discordância entre religiões SOMENTE NO CAMPO DAS IDÉIAS e da discussão verbal SOMENTE! (…) Nós cristãos é que temos que reverenciar aquilo que acreditamos, e defender a nossa fé com a nossa vida e no máximo com argumentos.” – Pastor Silas Malafaia
Malafaia também aproveitou para cutucar o que chama de “esquerdopatas” por supostamente ficarem “calados, sem nenhuma palavra de condenação para barbárie terrorista na França. Medíocres travestidos de democratas.” Ontem o governo Dilma afirmou que errou ao não enviar qualquer representante oficial do Brasil para a França afim de participar da cerimônia de homenagem às vítimas do ataque à Charlie Hebdo e seus familiares, a qual diversos líderes mundiais estiveram presente.
As palavras do Pastor Silas Malafaia foram bem recebidas e elogiadas pelos internautas até o momento onde citou o movimento gay, quando começou a sofrer uma série de ataques e xingamentos online que perduram desde então.
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Fonte:http://noticias.gospelmais.com.br/pastor-silas-malafaia-critica-revista-charlie-hebdo-73817.html

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Cristãos são massacrados em mais um país africano

18.11.2013
Do portal GOSPEL PRIME,07.11.13
Por Jarbas Aragão
 
Cristãos são massacrados em mais um país africano
 
Cristãos são massacrados em mais um país africanoA República Centro-Africana é um país que normalmente não chama atenção da mídia. Contudo, o país está em crise desde que radicais muçulmanos derrubaram o presidente François Bozize em março.
 
Segundo o relato oficial da Organização das Nações Unidas (ONU) ao Conselho de Segurança, é literalmente “um país sem lei”. No centro do conflito está a disputa pelo poder na nação de 4,6 milhões de habitantes.
 
Em geral, as notícias sobre o conflito divulgadas na imprensa falam somente de um aspecto étnico. Contudo, o embaixador francês na ONU, Gerard Araud, denunciou a comissão de direitos humanos da ONU: “Cresce a cada dia a violência no país. Os muçulmanos atacaram e massacraram igrejas e cristãos. Agora, estão surgindo milícias cristãs dispostas a enfrentar com armas os muçulmanos”.
 
Oficialmente, a ex-colônia francesa tem 66% de cristãos e 17% de muçulmanos. Mesmo sendo minoria, os islâmicos querem instituir a sharia, e o conflito político se transformou em uma verdadeira guerra religiosa.
 
Na cidade de Bossangoa, local de nascimento do ex-presidente, milhares de cristãos fugiram de suas casas depois dos ataques de rebeldes jihadistas. Mais de mil deles se refugiaram na missão católica no centro da cidade, com medo de serem mortos, mas muitos viram suas casas serem invadidas e queimadas.
 
O líder cristão Juan José Aguirre explica que os cristãos organizaram uma marcha para protestar contra abusos cometidos por combatentes muçulmanos que invadiram a cidade. “Eles não gostaram, trouxeram suas armas e quiseram impedir a marcha. A situação deteriorou-se tudo começou a partir dai. Todos os que morreram eram de nossa comunidade cristã”, declarou. ”Estamos sobrecarregados, são milhares de homens, mulheres e crianças pedindo abrigo”.
 
Não foi divulgado um número oficial dos mortos durante o conflito no país. Segundo a ONU, são cerca de 35 mil refugiados cristãos até o momento, cidades e vilas inteiras estão desertas.  Muitos missionários estrangeiros saíram do país a pedido das embaixadas que não podiam garantir sua segurança.
 
Grupos de direitos humanos acusam os rebeldes de saques, mortes, estupros e sequestro de crianças para se tornarem soldados. John Ging, diretor de operações humanitárias da ONU, descreve a situação como “caótica”. “A escala do sofrimento está entre as piores do mundo, ficando cada vez pior. É um barril de pólvora que pode se tornar algo muito, muito grande e muito, muito ruim”, lamentou.
 
Semelhantemente ao que ocorrer em outros países africanos como Egito, Sudão, Tanzânia, Etiópia, Somália e Quênia, os ataques contra cristãos têm se intensificado. Por isso, o Conselho de Segurança das Nações Unidas decidiu intervir, enviando 250 soldados para proteger os trabalhadores da ONU na República Centro-Africana.
 
Desde o golpe, o comando do país está na mão de Michel Djotodia, que convidou os rebeldes para fazer parte do exército nacional. Com informações World Mag, The Africa Report e BBC.
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/cristaos-massacrados-republica-centro-africana/