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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Escravidão do pecado

01.09.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 25.08.14
Por John Sttot
 
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O pecado não somente separa; ele escraviza. Além de nos afastar de Deus, ele também nos mantém cativos.
 
Consideraremos agora a “internalidade” do pecado. Mais do que uma atitude ou hábito visível, o pecado revela uma profunda e arraigada corrupção em nosso interior. Na verdade, os pecados que cometemos são manifestações exteriores e visíveis de uma enfermidade interior e invisível, são os sintomas de uma doença moral. Jesus empregou a metáfora da árvore e seus frutos para explicá-lo. Ele disse que o tipo de fruto produzido pela árvore (uma figueira ou videira) e sua condição (boa ou má) dependem da natureza e da saúde da árvore. Da mesma forma, “a boca fala do que está cheio o coração”.
 
Essa declaração de Jesus contradiz muitos reformadores e revolucionários sociais modernos. Certamente a maneira como fomos educados, o ambiente em que fomos criados, o sistema político e econômico sob o qual vivemos exercem uma influência (boa ou má) sobre nós. Além do mais, deveríamos lutar por justiça, liberdade e pelo bem-estar de todos os homens. Entretanto, Jesus não atribuiu a nenhuma dessas coisas os males da sociedade humana, e sim à própria natureza, ou “coração”, do homem. Vejamos o que ele diz:
Porque de dentro, do coração dos homens é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem.
(Marcos 7.21-23)
O Antigo Testamento já ensinava essa verdade. Como coloca Jeremias: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto, quem o conhecerá?” A Bíblia está repleta de referências a essa infecção da natureza humana que chamamos de “pecado original”. Trata-se de uma tendência ou predisposição egoísta, que herdamos de nossos pais, e que está profundamente arraigada em nossa personalidade humana e se manifesta milhares de vezes, de maneira repulsiva. Paulo chamou-a de “carne”, e nos deixou uma lista de suas “obras”, ou consequências.
Ora, as obras da carne são conhecidas, e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas.
(Gálatas 5.19-21)
Como o pecado é uma corrupção interna da natureza humana, ele nos mantém escravizados. Não são alguns atos ou hábitos que nos escravizam, mas sim a infecção maligna de onde eles procedem. Muitas vezes, no Novo Testamento, somos descritos como “escravos”. Podemos nos ofender com isso, mas é a pura verdade. Jesus provocou a indignação de certos fariseus quando disse a eles: “Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.
 
Eles retrucaram: “Somos descendência de Abraão e jamais fomos escravos de alguém; como dizes tu: Sereis livres?”
 
Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo: Todo o que comete pecado é escravo do pecado”.
 
Por várias vezes, em suas epístolas, Paulo descreve a servidão humilhante imposta a nós pelo pecado:
 
Porque, outrora escravos do pecado…
Entre os quais nós também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos. 
Pois nós também, outrora, éramos néscios, desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres.
(Romanos 6.17; Efésios 2.3; Tito 3.3)
Tiago nos dá um exemplo de nossa falta de autocontrole quando menciona a dificuldade que temos em refrear a língua. Em um capítulo bastante conhecido, repleto de metáforas, ele diz que se alguém “não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o seu corpo”. Ele destaca que “a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes coisas”. A sua influência se espalha como o fogo; ela é “mundo de iniquidade” e está carregada de “veneno mortífero”. Podemos domar todos os tipos de feras e pássaros, ele acrescenta, “a língua, porém, ninguém consegue domar”.
 (Tiago 3.1-12)
 
Sabemos disso muito bem. Todos nós temos ideais elevados, mas vontade fraca. Queremos viver uma vida abnegada, mas estamos acorrentados ao nosso egoísmo. Embora possamos nos gabar de que somos livres, na realidade não somos outra coisa senão escravos. Devemos nos aproximar de Deus com lágrimas e dizer:
Não posso, Senhor,
não há nada que eu possa fazer,
nenhuma batalha em minha vida
que eu possa realmente vencer.
Mas agora venho lhe dizer
o quanto eu lutei e falhei,
em minha história tão humana
de fraquezas e futilidades.
(Studdert Kennedy)
Regras de conduta não resolvem o nosso problema; não podemos cumpri-las. Mesmo que Deus nos diga claramente para não fazer alguma coisa, continuaremos fazendo até o final dos tempos.
 
Sermões também não adiantam; o que nós precisamos é de um Salvador. Mudar nossa mente através da educação não é suficiente, precisamos de uma mudança de coração. O homem descobriu o segredo da força física e o poder da reação nuclear. Agora ele precisa do poder espiritual para libertar-se de si mesmo e ajudá-lo a conquistar e controlar o seu eu; um poder que dê a ele um caráter moral à altura de suas conquistas científicas.
 
– Fonte: Cristianismo Básico. Stott, John, página 99-102.
– Imagem: freeimages.com/photo/1226063

Nota:
Durante o mês de agosto, publicaremos neste blog trechos do clássico Cristianismo Básico, de John Stott. Assim, o leitor poderá conhecer ou relembrar o que tem de melhor no livro. Leia o texto abaixo e os próximos que virão.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/john-stott/2014/08/25/escravidao-do-pecado/

terça-feira, 1 de julho de 2014

CRESCIMENTO ESPIRITUAL: Continue produzindo frutos

01.07.2014
Do portal VERBO DA VIDA, 23.06.14
Por Jan Wriht
blog_dentro_mamaJan




“Disse Jesus aos judeus que haviam crido nele: “Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará”.  (João 8.31-32)
Esse versículo o Senhor me ensinou anos atrás. Estou no Brasil há 30 anos e ainda está funcionando e vai funcionar eternamente. A Palavra de Deus não envelhece, ela é eterna. Todas as coisas podem passar, mas a palavra nunca passará.
É a verdade da palavra que vai nos libertar. Não é o que o homem pensa, é o que Deus está dizendo. O que está Escrito é o que Deus pensa, é a sua vontade. Você não pode tirar alguma coisa da palavra fora de contexto para fazer e provar a sua própria doutrina.
Deus está querendo que o povo volte seus olhos para a verdade da Sua Palavra. Graças a Deus pela existência do Rhema, porque Deus falou comigo e com Bud para irmos para o Rhema em 1980 e ficamos lá de 1981 até 1983.
Quando nós fomos para lá não conhecíamos ninguém para nos dar suporte. Quando concluímos o Rhema sabíamos que viríamos para o Brasil, mas não tínhamos ninguém para nos apoiar. Não se assuste se você passar a conhecer a verdade e os religiosos te mandarem embora.
Tem pessoas que dizem que o que cremos é heresia, porque a tradição de homens fala mais alto para essas pessoas. Isso é perigoso. Nós temos a palavra, Deus, o Espírito Santo e Jesus Cristo. Como podemos estar ensinando heresias?
Não importa o que o povo fala, permanece na Palavra e verdadeiramente serás um discípulo do Senhor.
“Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma. Se alguém não permanecer em mim, será como o ramo que é jogado fora e seca. Tais ramos são apanhados, lançados ao fogo e queimados.”  João 15. 5-6
Se você permanecer nEle, serás seu discípulo. Se não permanecer nEle secará e será lançado fora, mas se permanecerdes nEle, darás muitos frutos.
Se formos discípulos, a Bíblia diz que pediremos o que quisermos e será feito. Isso é para quem crer, para quem pensa como a palavra.  E você poderá pedir o que você quiser, porque certamente seu pedido será em linha com a palavra.
Precisamos permanecer na palavra. Não importa o que o povo diz, mas o que Deus nos diz.
O que a palavra diz sobre as suas circunstâncias? Sobre a doença que está em seu corpo? O que a palavra disse sobre seu casamento, seus filhos? Suas finanças?
Nós devemos falar em linha com a palavra. Deus nunca fala de maneira negativa sobre você, porque Ele pensa positivamente a seu respeito. Por isso, você precisa concordar com Ele. Você precisa cooperar com Ele. Cooperar é você permanecendo nEle e Ele permanecendo em você.
A Palavra vai libertar você!
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Fonte:http://verbodavida.org.br/budejan/budejan-colunistas/janwright-mensagens/permanecendo-no-senhor/