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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Medite na palavra de Deus com cinco novos vídeos da Bíblia Sagrada Online

23.11.2015
Do portal GOSPEL MAIS, 22.11.15
Por Tiago Chagas 

Medite na palavra de Deus com cinco novos vídeos da Bíblia Sagrada OnlineO canal Bíblia Sagrada Online em Vídeo, que se consolidou como uma plataforma que oferece acesso à Palavra de Deus através da tecnologia, disponibilizou novos vídeos ao longo da última semana.
Com essa ferramenta, a leitura diária pode ser feita através de vídeo, com trilha sonora, de forma rápida, prática e agradável, de qualquer lugar e a qualquer momento.
A página Bíblia Sagrada no Facebook é um enorme sucesso, alcançando mais de 2,2 milhões de internautas diariamente e cumprindo a missão de divulgar a mensagem do Evangelho. Dessa forma, ela inspirou a criação do canal Bíblia Sagrada Online na plataforma de streaming YouTube.
A proposta é simples: incentivar aos assinantes do canal a leitura da Palavra de Deus e divulgar trechos que falam diretamente ao coração e ajudam a renovar a fé em meio à rotina. Em alguns meses, o projeto já compartilhou diversos vídeos com a mensagem que transforma vidas, cura, liberta e dá paz ao cansado.
Todas as semanas a Bíblia Sagrada Online adiciona novos vídeos, no mesmo formato, criando um maravilhoso acervo das Escrituras Sagradas em vídeo. São trechos que destacam o amor de Deus para com seus Filhos, Suas promessas e bênçãos!
Assine agora o canal Bíblia Sagrada Online no YouTube, ou acompanhe a cada semana aqui no Gospel+ a lista com cinco dos vídeos mais recentes. É de graça!
 
 
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Fonte:http://noticias.gospelmais.com.br/medite-palavra-videos-biblia-sagrada-online-80330.html

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Leia a Bíblia como quem busca tesouros escondidos

04.06.2015
Do portal VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Tim Conway*

LeiaABiblia


Tim Conway nos desafia neste vídeo a buscarmos entendimento como se estivéssemos atrás de tesouros escondidos. Se queremos cavar ouro das Escrituras, precisamos ir além da superficialidade. 

 “Sim, se clamares por discernimento, e por entendimento alçares a tua voz; se o buscares como a prata e o procurares como a tesouros escondidos; então entenderás o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de Deus.” – Provérbios 2:3-5




*Tim Conway. É pastor da Grace Comunnity Church, em San Antonio, Texas. Foi presbítero na Community Baptist Church, em Elmendorf, Texas,antes de ser enviado com onze outros membros para formarem a Southside Grace Church, que mais tarde seria chamada de GraceCommunity Church.
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/05/leia-a-biblia-como-quem-busca-tesouros-escondidos/

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Revolucione sua Leitura Bíblica: Deixe que a Mente Transforme o Coração

20.05.2015
Do portal MINISTÉRIO FIEL, 18.03.15
PENSAMENTO CRISTÃO
Por Jen Wilkin

Jen WilkinA segunda coisa que deixei de trás para frente em minha abordagem bíblica foi a crença de que meu coração deveria guiar meu estudo. O coração, conforme é dito nas Escrituras, é a sede da vontade e das emoções. Ele é a nossa “antena” e o nosso “tomador de decisões”. Deixar meu coração guiar o meu estudo significava buscar a Bíblia para me fazer sentir de determinada maneira quando eu a lesse. Eu queria que ela me desse paz, conforto ou esperança. Queria que ela fizesse com que eu me sentisse mais perto de Deus. Queria que ela me desse garantias em relação a escolhas difíceis. Devido ao fato de eu querer que a Bíblia se comprometesse com as minhas emoções, gastava pouco tempo em livros como Levítico ou Números e muito tempo em livros como os Salmos e os Evangelhos.
A Bíblia nos ordena a amar a Deus com todo o nosso coração (Marcos 12.30). Quando dizemos que amamos a Deus com todo o nosso coração, queremos dizer que o amamos totalmente, com nossas emoções e com a nossa vontade. Ligar as nossas emoções à nossa fé é algo que acontece, até certo ponto, de modo natural para nós mulheres - falando de forma geral, sabemos como ser emotivas sem muita orientação. Se pensarmos no coração como a sede de nossas emoções e de nossa vontade, faz sentido nos aproximarmos com tanta frequência da Palavra de Deus perguntando: “Quem eu sou?” e “O que devo fazer?” Essas duas perguntas tratam exclusivamente do coração. E falamos com frequência na igreja sobre como o cristianismo é uma religião do coração - de como Cristo entrou em nosso coração, de como precisamos de uma mudança de coração. É correto falar do cristianismo dessa maneira, mas não exclusivamente dessa maneira.
Curiosamente, o mesmo versículo que nos ordena amar a Deus com todo o nosso coração também nos ordena a amá-lo com toda a nossa mente. A nossa mente é a sede do nosso intelecto. Ligar o nosso intelecto à nossa fé não acontece naturalmente para a maioria de nós. Vivemos num tempo em que a fé e a razão são tidas como pólos opostos. Por vezes, até a igreja adota esse tipo de linguagem. Para algumas de nós, a intensidade da nossa fé é medida através do quão perto nos sentimos de Deus em determinado momento - de como o sermão nos fez sentir, de como o coral de adoração nos fez sentir, de como a nossa hora silenciosa nos fez sentir. Escondido nesse pensamento, está um desejo sincero de compartilhar um profundo relacionamento com um Deus pessoal, mas sustentarmos nossas emoções pode ser exaustivo e frustrante. A mudança de circunstâncias pode derrubar nossa estabilidade emocional em um instante. A nossa “caminhada com o Senhor” pode se parecer mais com uma volta de montanha-russa, com picos e vales, do que com um caminho reto onde vales e montanhas foram nivelados.
Seria isso a consequência de termos deixado as coisas de trás para frente? Ao pedirmos para que o nosso coração dirigisse a nossa mente, será que adquirimos voluntariamente um ingresso para uma volta de montanha-russa? A menos que viremos as coisas para o lado certo, deixando a mente encarregada do coração, podemos estar numa longa e desenfreada volta.
Pedir para que a nossa mente venha antes do coração soa quase como não espiritual, não é mesmo? Mas observe a maneira como as Escrituras falam sobre o papel da mente:
Em relação ao arrependimento: “[Se eles] se converterem a ti de todo o seu coração e de toda a sua alma, na terra de seus inimigos [...] ouve tu nos céus, lugar da tua habitação, a sua prece e a sua súplica...” (1 Reis 8.48-49).
Em relação a buscar a Deus: “Disponde, pois, agora o coração e a alma para buscardes ao SENHOR, vosso Deus” (1 Cr 22.19).
Em relação a buscar a paz: “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti” (Is 26.3
– ARC).
Em relação à adoração correta: “Porque, se eu orar em outra língua, o meu espírito ora de fato, mas a minha mente fica infrutífera. Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com a mente; cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente” (1 Co 14.14-15).
Em relação à compreensão das Escrituras: “A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Então [ele] lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras” (Lucas 24.44-45).
Em relação à transformação: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).
Não passe correndo por cima da verdade fundamental que você acabou de ler em Romanos 12.2-3. O que o cristão quer desesperadamente não é transformação de vida e o conhecimento da vontade de Deus? Nesses versículos, Paulo afirma inequivocamente como nós podemos obtê-los: pela renovação da nossa mente não do nosso coração.
Durante anos, tentei amar a Deus com o meu coração em detrimento da minha mente, sem reconhecer minha necessidade de crescer no conhecimento do “Eu sou”. Qualquer estudo sistemático da Bíblia parecia mecânico, até mesmo um pouco como um ato de falta de fé ou um reconhecimento de que a percepção que o Espírito Santo me dava durante a hora silenciosa não era suficiente para mim. Mas eu estava deixando escapar uma verdade importante: que o coração não pode amar aquilo que a mente não conhece. Essa é a mensagem de Romanos 12.2-3 - não que a mente sozinha atinja a transformação, mas o caminho para a transformação passa da mente para o coração, e não o contrário.
A comunidade científica tem observado essa conexão da mente vindo antes do coração. Paul Bloom, um professor de Yale, com PhD em psicologia cognitiva, é especializado na pesquisa sobre o prazer - o estudo de como nós, seres humanos, desenvolvemos a capacidade de obter prazer por meio das pessoas, experiências e coisas. Ele descobriu, trabalhando em sua pesquisa, que o prazer não acontece simplesmente, ele se desenvolve. E a forma como ele se desenvolve é uma questão digna de nota: “As pessoas me perguntam: ‘Como conseguir mais prazer na vida?’ E minha resposta é extremamente pedante: Estude mais... A chave para apreciar um vinho não é apenas beber avidamente uma grande quantidade de vinhos caros, mas é aprender a respeito dos vinhos”.
Bloom descobriu que o prazer resulta do fato de obtermos conhecimento a respeito do objeto de nosso prazer, e não, conforme poderíamos supor, de simplesmente experimentarmos esse objeto vez após vez. De maneira específica, nosso prazer em alguma coisa aumenta quando aprendemos sua história, sua origem e sua natureza mais profunda. Isso é relevante principalmente para os cristãos. Somos chamados para sermos um povo que se deleita no Senhor, que pode dizer com convicção: “na tua destra [há] delícias perpetuamente” (Sl 16.11). Muitas entre nós se identificam prontamente com o chamado para o hedonismo cristão. No entanto, lutamos diariamente para viver como pessoas cujo maior prazer está em Deus. Se Bloom estiver certo, encontrar maior prazer em Deus não será consequência do fato de buscarmos mais experiências com ele, mas de o conhecermos melhor. Será consequência de estudarmos a divindade.
Pense sobre um relacionamento, um bem ou algo que lhe interesse que lhe dê muito prazer. Como você desenvolveu esse prazer? Quer você seja apaixonado por arte moderna, pela conservação do seu carro, por seu cônjuge, por nutrição, educação ou futebol, meu palpite é que você tenha ficado assim por aprender acerca do objeto da sua paixão - e que seu prazer cresceu à medida que o seu conhecimento também cresceu.
O casamento talvez seja o exemplo mais óbvio desse processo. A maioria das pessoas se casa com base em pouquíssima informação. Você já observou isso? Arriscamos o nosso futuro com base num conhecimento relativamente pequeno, em grande parte devido ao ímpeto das emoções que nos atingem durante a fase de namoro. Nós nos casamos, inundados de sentimentos de amor por nosso cônjuge, mas sabendo bem pouco sobre ele no âmbito mais abrangente. Esses sentimentos iniciais de amor também definham ou se aprofundam, dependendo de como os nutrimos. Olhando para trás, após vinte anos de casamento, posso dizer com honestidade que amo meu marido exponencialmente mais do que o amava no dia de nosso casamento. Por quê? Porque tenho feito um estudo sobre ele, e ele, sobre mim. O fato de conhecê-lo fez com que meu amor por ele aumentasse. No dia do nosso casamento, eu desconfiava que ele seria um bom pai, um trabalhador dedicado e um ouvinte fiel, mas, vinte anos mais tarde, eu soube que ele é isso tudo. Meu amor por ele cresceu à medida que o meu conhecimento sobre ele também cresceu.
Agora, pense em seu relacionamento com Deus à luz desse exemplo. A maioria das pessoas chegam à fé com base em pouca informação. Compreendemos que precisamos de perdão e graça, e somos conduzidos ao reino em uma onda de emoções profundas. Mas possuímos apenas um pequeno senso sobre aquele que nos trouxe para si mesmo. Desconfiamos que ele seja todas as coisas boas, mas ainda não fizemos um estudo sobre ele. Como uma esposa recém-casada, chegamos ao fim da fase de lua-de-mel e começamos a questionar como iremos sustentar e nutrir esse relacionamento.
A resposta está em conhecermos Deus, em amá-lo com a nossa mente. Jamais a expressão “conhecê-lo é amá-lo” foi tão verdadeira. À medida que crescemos no conhecimento do caráter de Deus por meio do estudo de sua Palavra, não podemos fazer outra coisa senão crescer em um amor exponencialmente mais profundo por ele. Isso explica por que Romanos 12.2 diz que somos transformados pela renovação da nossa mente. Passamos a compreender quem é Deus e somos transformados - nossas afeições se desapegam das coisas inferiores e se apegam a ele. Se quisermos sentir um amor mais profundo por Deus, temos que aprender a vê-lo mais claramente pelo que ele é. Se quisermos ter um relacionamento mais profundo com Deus, temos que aprender a pensar mais profundamente sobre Deus.
Considere outra ilustração: se eu dissesse que amo piano e que tenho um grande contentamento em tocá-lo, como você poderia descobrir se meus sentimentos a respeito do piano são verdadeiros ou não? É simples. Apenas me peça para tocar para você. Uma pessoa que ama de verdade tocar piano se disciplina para estudar piano. Por meio da aplicação de muita disciplina mental, sua proficiência em tocar - e, consequentemente, seu amor por tocar - crescerão e serão aprimorados.
O coração não ama aquilo que a mente não conhece. Sim, é pecado adquirir conhecimento pelo simples conhecimento, mas adquirir conhecimento acerca daquele a quem amamos, com o propósito de amá-lo com mais profundidade, sempre será bom para a nossa transformação. Devemos amar a Deus com a nossa mente, permitindo que o nosso intelecto instrua as nossas emoções, em vez do contrário.
Fonte: trecho do livro Mulheres da Palavra de Jen Wilkin, lançamento de Março de 2015 da Editora Fiel.
Jen Wilkin, é palestrante, escritora e professora de estudos bíblicos para mulheres. Ela tem organizado e liderado estudos para mulheres nos lares, na igreja 
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Fonte:http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/789/Revolucione_sua_Leitura_Biblica_Deixe_que_a_Mente_Transforme_o_Coracao

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Você compreende o que lê?

14.02.2015
Do portal VERBO DA VIDA, 09.01.15
Por Marcos Honório Jr.
MH-221
Olá, em nosso último post, falamos um pouco sobre interpretação das Escrituras e quero andar um pouco mais nessa trilha com você.
No último post comentei que é muito comum ouvirmos, ou dizermos, frases como “eu fico com o que a Bíblia diz”, ou “eu sigo a bíblia e não teorias”. Alguns chegam a dizer que a Bíblia não precisa ser interpretada, ou que ela é muito simples. Bom pra essas pessoas sempre peço que leiam e me expliquem Apocalipse 17.8, depois dê uma passadinha lá e tire suas próprias conclusões sobre a “simplicidade” dessa passagem.
Em primeiro lugar, o simples fato de ler algum texto já é interpretá-lo e para isso é preciso ter conhecimento da língua na qual o texto foi escrito. Muitas vezes não percebemos isso pois estamos lendo em nossa língua materna e então realizamos o que chamamos deinterpretação espontânea. Mas nem sempre á possível a interpretação espontânea, então se torna necessário a aplicação de regras de interpretação para se chegar ao sentido real do texto.
Aqui cabe mais uma observação, pois muitas vezes escutamos pessoas dizendo “o que esse texto significa pra mim?”, e por mais que essa atitude possa te abençoar em sua leitura devocional ela não tem a menor utilidade ao buscarmos a interpretação correta. Pois o sentido real do texto estará sempre com o autor do texto e não com o intérprete
Penso ser necessário desmistificar um pouco o processo de estudo e interpretação das escrituras. Se continuarmos pensando que a compreensão plena do texto bíblico será sempre automática, vamos ter problemas e perder muito das grandes verdades contidas na Palavra Escrita de Deus.
Existe uma passagem nas escrituras que expressa bem o que estou querendo expor aqui. Na referida passagem Felipe, o diácono que se tornou evangelista, é direcionado por Deus a abandonar a cidade de Samaria, onde estava se desenvolvendo um grande avivamento, para ir a um caminho que se achava deserto, o que simplesmente, aos olhos e compreensão humanos, não faz sentido.
Neste caminho deserto Filipe avista uma carruagem, e um eunuco, auto-oficial da Candace que era o título da rainha da Etiópia, (que na verdade é o Sudão, ou a antiga civilização de Cuxe) está sobre a carruagem lendo o profeta Isaías. Aparentemente esse eunuco deveria ter alguma ascendência judaica, ou ter se convertido ao judaísmo, pois havia ido a Jerusalém para adorar.
O Espírito de Deus dirige Filipe a se achegar a carruagem é quando Filipe percebe que o eunuco etíope está lendo a passagem de Isaías 53.7-8, ao ouvir a leitura, Filipe faz a pergunta chave: “Compreendes o que vens lendo?” ao que se desenrola a seguinte conversa:
Ele (o eunuco) respondeu: Como poderei entender, se alguém não me explicar? E convidou Filipe a subir e a sentar-se junto a ele… Então o eunuco disse a Filipe: Peço-te que me expliques a quem se refere o profeta. Fala de si mesmo ou de algum outro? – Ato 8.31, 34
Esse texto é realmente muito forte dentro do que estamos abordando aqui, veja que não se tratava apenas de conseguir ler, pois o eunuco estava lendo a passagem, é plausível pensarmos que, por estar indo adorar em Jerusalém, tivesse algum conhecimento sobre a tradição judaica e expectativa na vinda do Messias, mas ainda assim não podia compreender o texto que lia, além disso, sabemos, por suas credenciais, que não se trata de alguém com pouca instrução, só o fato de estar lendo (algo raro pra época) já mostra que se tratava de alguém com boa instrução. Atônito com sua incapacidade de compreender o que lê clama ao desconhecido Filipe que entre em sua carruagem para lhe explicar de quem, afinal de contas, o profeta está falando.
Percebe que todos os elementos para a interpretação espontânea estavam presentes, mas ainda assim ela não aconteceu. Ele sabia ler, conhecia o idioma em que estava escrito, tinha uma razoável capacidade cognitiva, sabia um pouco sobre a crença geral daquele profeta, mas não tinha a menor ideia do real sentido do que estava lendo. Mas ainda assim, faz a pergunta correta, ao procurar saber o que o profeta está querendo dizer, sem tentar “matar a xarada” se perguntando “o que eu entendo disso?”. Ele percebe que quem deve ter o sentido correto é o profeta e não o leitor.
Filipe, que conhecia o contexto e sabia de quem o profeta estava falando, começa a tirar o eunuco da escuridão e responde:
Então, Filipe explicoue começando por esta passagem da Escritura, anunciou-lhe a Jesus – Atos 8.35
Vemos claramente que Filipe tinha ferramentas que o credenciavam a compreender um texto, que não obstante o eunuco ter a capacidade de lê-lo não podia entendê-lo.
Poderia enumerar aqui as ferramentas que estavam em Filipe, mas faltavam ao eunuco, mas quero deixar isso para o nosso próximo post.
Por enquanto fica apenas a pergunta:
“Você compreende o que lê?”
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Fonte:http://verbodavida.org.br/blogs-gerais/eusouoqueabibliadiz/voce-compreende-o-que-le/

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Plano de Leitura de 30 dias Para Um Novo Convertido

08.02.2015
Do portal VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Garret Kell* 

Pela graça de Deus, na noite passada, eu fui capaz de compartilhar o evangelho com um novo amigo que deixou de confiar em si mesmo e no deus do Islã para seguir Jesus como seu Senhor e Salvador.

Para ajudá-lo a crescer em sua nova fé, eu montei para ele um plano de leitura bíblica de 30 dias. Foi organizado de maneira que lhe desse um quadro geral da história da Bíblia. Tenho certeza de que há planos melhores, mas é neste que estamos trabalhando.

Eu também o encorajei com as seguintes diretrizes:

  • Peça a Deus para ajudá-lo a entender o que você estiver lendo. Ore algo como: “abre meus olhos e meu coração para entender tua Palavra”. Deus se deleita em se revelar aos seus filhos à medida que eles se achegam a ele em fé.
  • A coisa mais importante não é que você faça estas leituras todos os dias, mas sim que você processe o que leu. Caminhe em seu próprio ritmo, esta é apenas uma direção para você seguir.
  • Escreva perguntas que você tenha à medida que ler e nós conversaremos sobre elas.
  • Por favor, ore por este jovem cristão e sinta-se livre para usar estas diretrizes você mesmo ou oferecê-las a qualquer outra pessoa que possa tirar proveito delas.


____1º Dia – A Criação e a Queda da Humanidade – Gênesis 1.1-3.1
____2º Dia – Deus Chama um Povo para Si – Gênesis 12, 28.10-15; 32.22-28
____3º Dia – Os 10 Mandamentos – Exôdo 14.1-20.17
____4º Dia – A Obediência Flui do Amor – Deuteronômio 6.1-7.26, 11:13-21
____5º Dia – Ciclos de Desobediência entre o Povo de Deus – Juízes 1.1-2; 19
____6º Dia – O Povo Exige um Rei – 1 Samuel 7-9
____7 º Dia – A Queda de Saul e a Ascensão de Davi – 1 Samuel 15-17
____8 º Dia – Como o Justo Reage em Tempos Difíceis – Jó 1-2, 38-42
____9 º Dia – Salmos que Enriquecem sua Alma – Salmos 1, 23, 139
____10 º Dia –Salmos para o Sofredor e o Pecador – Salmos 6, 38, 51
____11º Dia – Sabedoria para a Vida Cotidiana – Provérbios 3, 16, depois 5, 7 (homens) e 31 (mulheres)
____12º Dia – O Pecado de Israel contra seu Deus – Ezequiel 18.1-32, 20.5-26
____13º Dia – Jesus, o Rei Prometido – Jeremias 23.1-6; Isaías 9.6-7, 53, Zacarias 9
____14º Dia – Jesus se tornou Homem – João 1.1-18; Lucas 2
____15º Dia – Sinais e Milagres de Autoridade – Mateus 8-9; Lucas 13.10-17
____16º Dia – Jesus Cumpre a Lei – Mateus 5-7
____17º Dia – Jesus Ensina sobre a Nova Vida – João 3-4
____18º Dia – Jesus se Entrega Voluntariamente – João 18-19
____19º Dia – A Morte e a Ressurreição de Jesus – Mateus 26-28, Lucas 23-24
____20º Dia – Jesus, Nosso Salvador e o Sacrifício Final – Hebreus 3-4, 8-10
____21º Dia – A Pecaminosidade do Homem Exposta – Romanos 1-3
____22º Dia – A Graça de Deus em Jesus Cristo – Romanos 3-5
____23º Dia – Batalhamos contra o Pecado pelo Espírito – Romanos 6-8, Gálatas 5.16-26
____24º Dia – Vivendo uma Vida de Adoração – Romanos 12-13
____25º Dia – A Nova Vida em Cristo – Efésios 1-6
____26º Dia – Vivendo uma Vida de Fé – Tiago 1-5
____27º Dia – Confiando em Jesus ao Enfrentar Perseguição – 1Pedro 1-5
____28º Dia – Andar na Luz da Verdade de Deus – 1João 1-2
____29º Dia – Amai-vos uns aos outros – 1João 3-5
____30º Dia – A Promessa da Eternidade – Apocalipse 19-22

*Garret Kell é pastor sênior da Del Ray Baptist Church em Alexandria, Virginia.
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/01/plano-de-leitura-biblica-de-30-dias-para-novos-convertidos/

sábado, 24 de janeiro de 2015

Você precisa ler este livro:PARA ENTENDER A BÍBLIA, por Jonh Stott

24.01.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 21.01.15
Por William Lane


Sempre que recebo uma nova turma de alunos de teologia, gosto de perguntar há quanto tempo eles se tornaram leitores da Bíblia. Cada vez mais observo que alunos chegam ao Seminário tendo lido muito pouco a Bíblia. Vejo que muitos procuram um seminário ou faculdade teológica para conhecer mais a Bíblia e não, necessariamente, para se prepararem para o ministério pastoral ou missionário. 

Penso que isso se deve por dois fatores: primeiro, as igrejas enfatizam mais o culto congregacional ou células e deixam de enfatizar o ensino; segundo, mesmo as igrejas com tradição de Escola Bíblica Dominical estão tendo dificuldade de manter o interesse e participação das pessoas no aprendizado da Bíblia. Além do mais, suspeito que não se ensina muito a Bíblia a jovens e adultos na igreja ou, pelo menos, que se ensina muito pouco. Portanto, se você não cresceu indo à escola dominical e ouvindo as histórias bíblicas quando criança, imagino que você não conhece quase nada da Bíblia. Se este é o seu caso, o livro de John Stott foi escrito para você e você não pode deixar de lê-lo e estudá-lo.

Há ainda outro leitor em mente para esse livro. Stott destina esse livro também para aquele leitor da Bíblia que, embora até tenha certa disciplina de ler diariamente capítulo por capítulo, contudo, não tira grande proveito da leitura porque não é capaz de compreender e entender o propósito do livro. Então, se este é o seu caso, este livro também se destina a você.

John Stott, conhecido teólogo, pastor e autor de muitos livros, tinha uma paixão pelo ensino da Bíblia, haja vista o número de comentários bíblicos e livros sobre a Bíblia que ele escreveu. Neste livro, Stott procura justamente fazer frente à superficialidade de nosso cristianismo. Para ele, nosso cristianismo é superficial porque “a imagem que fazemos de Cristo é superficial” (p.9), e para remediar essa situação, John sugere que o único modo de fazê-lo é pela Bíblia. 

O interesse de John Stott não é promover um conhecimento da Bíblia como fim em si mesmo a ponto de, por exemplo, sermos capazes de responder todas as dúvidas e indagações sobre a Bíblia, pelo contrário, para Stott, nosso objetivo deve ser “aprender Jesus Cristo em sua totalidade” (p. 10). Para isso, é preciso conhecer a Bíblia.

Diante disso, o livro Para Entender a Bíblia não é um comentário de passagens importantes ou difíceis, não pretende explicar passagens obscuras, tão pouco é um livro simplista. O livro quer mostrar o propósito, estrutura narrativa, ambiente geográfico e histórico e a mensagem da Bíblia numa linguagem que não sobrecarregará o leitor com dados e informações técnicas nem se embrenhará em discussões acadêmicas infindáveis. 

Por isso, o livro começa tratando do propósito da Bíblia e da necessidade de o leitor da Bíblia entender e ter clareza sobre esse propósito, o qual ele define como “salvação”. A Bíblia trata de expor e instruir seus leitores sobre a salvação. O propósito da Bíblia não é científico, literário ou filosófico, mas mostrar que “Deus ama esses mesmos rebeldes que nada merecem de sua mão a não ser o juízo.

O que Stott entende por salvação não é mero “perdão dos pecados”, mas inclui o propósito maior de Deus “de redimir e recuperar a humanidade e, de fato, toda a criação” (p. 15). A Bíblia, então, revela esse plano integral de Deus, e “o tema propulsor da mensagem bíblica [...] é que Deus ama esses mesmos rebeldes que nada merecem de sua mão a não ser o juízo” (p. 15).

Portanto, para se entender a Bíblia e sua mensagem é preciso saber que a Bíblia revela esse propósito de Deus. Mas para que compreendamos esse propósito precisamos conhecer um pouco da estrutura, das partes, da geografia e das ênfases da Bíblia. Stott apresenta ao leitor os aspectos centrais da narrativa bíblica e também explica porque é importante conhecer alguns desses aspectos.

Como dizia um professor que tive, John Stek, o importante não é entender o quê a Bíblia diz (ou significa), mas como ela diz. Isto é, sua estrutura, organização, temas, linguagem e estilo fazem parte de sua mensagem. Este livro de Stott é um bom exemplo desse princípio. 

Portanto, para “aprender Jesus” precisamos entender a Bíblia, e para entender a Bíblia precisamos conhecer o propósito de Deus revelado na narrativa da Bíblia, sua estrutura, mensagem e ambiente.

Mesmo que você seja aquela pessoa que lê a Bíblia a finco, apreciará também o modo simples e objetivo como Stott apresenta a grande narrativa do propósito de Deus de salvar a humanidade.

Esta é uma ótima leitura para as férias e o início de ano!


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/voce-precisa-ler-este-livro

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Como ler a Bíblia em 2015

13.01.2015
Do portal VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Matt Smethurst *
ComoLerABiblia

Quando se trata de leitura diária (ou não tão diária assim), o primeiro dia de janeiro pode ser bem vindo. Um novo ano sinaliza um novo começo. Você é motivado a se comprometer novamente com o que você sabe que é de importância indispensável: a Palavra de Deus. 

Ainda assim, essa não é a primeira vez que você se sentiu assim. Você alimentava pensamentos semelhantes 365 dias atrás; e 365 dias antes disso. Então como 2015 será diferente? O que, em nome de Deus, o impedirá de se arrastar em abril este ano quando o poder de ficar em pé geralmente já desapareceu em abris passados? De um peregrino tropeçante para o outro, eis cinco sugestões do que não fazer em 2015.

1. Não extrapole

“Mire na lua. Mesmo se você errar, você pousará entre as estrelas!”

Essa frase de para-choque de caminhão é um péssimo conselho para a maioria das situações, e não é diferente com planos de leitura bíblica. Se você disparar e errar a “lua” de seis capítulos por dia, você simplesmente não pousará entre as “estrelas” de três capítulos. Você só ficará perdido no espaço. É melhor ler um capítulo por dia todos os dias, do que quatro por dia de vez em quando. Além disso, nunca é demais enfatizar o valor da meditação. Meditação não é um devaneio espiritualizado; é a reflexão fixada na revelação. Leia menos, se necessário, para meditar mais. É fácil encontrar uma torrente da verdade de Deus, mas sem absorção — e aplicação — pouco lhe aproveitará a experiência. Como Thomas White disse certa vez: “É melhor ouvir apenas um sermão e meditar nele, do que ouvir dois sermões e não meditar em nenhum”. Penso que esse seja um conselho muito sábio também para a leitura bíblica.

2. Não faça sozinho

Quando se trata de consistência de leitura bíblica, uma mentalidade de esporte individual pode ser letal. Certamente é por isso que muitos perdem o gás; eles sentem como se estivessem correndo sozinhos. Assim, para prevenir os perigos do isolamento, convide um ou dois outros para unir-se a você em 2015. Defina objetivos, crie um compromisso e considerem uns aos outros responsáveis. Transforme a sua leitura bíblica pessoal em um trabalho de equipe, um projeto comunitário. Um devocional diário também pode funcionar como um útil companheiro e guia. O livro de D.A. Carson For the Love of God (Volume 1 e Volume 2) e o de Nancy Guthrie Discovering Jesus in the Old Testament são duas excelentes opções.[1]

3. Não faça quando der

Toda manhã acordamos para um novo dilúvio de informações. Ouvi dizer que agora alcançamos o ponto em que uma edição mediana de semana do The New York Times contém mais informação do que Jonathan Edwards encontrou em toda a sua vida. Não sei se isso é verdade, mas certamente me faz pensar.

Assim, é imperativo definir uma hora específica diária para ficar sozinho com Deus. Ainda que seja alguns modestos minutos, proteja-os com a sua vida. Explique o seu objetivo para as pessoas mais próximas e convide-as a ajudar. Do contrário, a tirania do urgente continuará a levantar sua insaciável cabeça. O que é urgente rapidamente substituirá o que é importante, e o que é bom suplantará o que é melhor. Se o seu plano básico é ler a Bíblia quando der, as chances são de que você nunca a lerá. E se você não controlar a sua agenda, a sua agenda controlará você. Isso aconteceu comigo mais vezes do que eu gostaria de admitir.

4. Não viva como se Paulo tivesse mentido

Você sabia que Levítico, Crônicas e Obadias foram escritos para encorajar você? Bom, era nisso que Paulo acreditava:

Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança. (Romanos 15.4; cf. 1 Coríntios 9.10; 10.6, 11; 2 Timóteo 3.16)

Que palavra impressionante! Paulo ousa afirmar que a totalidade do Antigo Testamento é para você — para instruir você, encorajar você, ajudar você a suportar e encher o seu coração de esperança. Poucos de vocês concluirão que Paulo está simplesmente enganado aqui. Bons evangélicos, afinal, ficam felizes em acreditar na palavra dos inspirados apóstolos. Mas a nossa abordagem às nossas Bíblias conta diz o contrário? Nós agimos como se Números, Reis ou Naum tivessem o poder de encher nossas vidas de auxílio e esperança?

Sempre que você abre a sua Bíblia, trabalhe para crer que Deus tem algo a dizer para você. O que quer que eu encontre na sua Palavra, foi escrito tendo você em vista, seu querido filho. Então busque as graças de Deus nas passagens da Escritura este ano. Força para o presente e resplandecente esperança para o futuro aguardam em todo canto.

5. Não transforme um meio de graça em meio de mérito

O amor de seu Pai não cresce ou diminui de acordo com os seus momentos. Se você está unido a Jesus pela fé, o veredito já foi anunciado e não cabe mais recurso. Você é aceito e recebido como o próprio Filho. Ponto! Para ter certeza, você desejará ouvir e seguir a sua voz, se você realmente é uma de suas ovelhas (João 10.1-30; cf. 8.47; 18.37). Isso não acontece sempre e não acontece perfeitamente, é claro, mas com sinceridade e de modo crescente.

Portanto, conforme mais um ano começa, comprometa-se novamente a se tornar um homem ou uma mulher da Palavra. Não extrapole, não faça sozinho, não faça quando der, não viva como se Paulo tivesse mentido, nem trate meio de graça como meio de mérito. A sua Bíblia é um dos principais presentes de Deus para você em 2015.

Abra, leia, rumine e obedeça. Que você seja transformado à imagem do Rei encarnado, e que ele somente receba a aclamação.

[1] N.E.: Em português, recomendaríamos os devocionais de C.H. Spurgeon (Leituras Diárias – V. 1 e 2) e Promessas Preciosas, de John Piper (Penetrado pela Palavra, Provai e Vede e outros) e de J.C. Ryle (Meditações nos Evangelhos).

*Matt Smethurst é editor associado do The Gospel Coalition. Casado com Maghan, têm dois filhos e mora em Louisville, Kentucky, onde pertencem à Third Avenue Baptist Church.
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domingo, 13 de abril de 2014

TODO DIA COM AS ESCRITURAS: LEVÍTICO 8:22-36; 9:1-24

13.04.2014
Do portal BETH SHALOM


Levítico 8:22-36 (leia aqui)

Neste capítulo encontramos novamente Arão e seus filhos juntos, e isso nos faz pensar nAquele que não se envergonha de Se associar conosco e de nos chamar de irmãos. 

Que Deus nos guarde em todos os nossos caminhos para que não nos envergonhemos diante do mundo do nosso relacionamento com o Senhor Jesus (2 Timóteo 2:13)!

Nesses capítulos há diversas referências às ofertas sendo movidas. Mover um objeto continuamente permite que ele seja totalmente visto em todas as suas facetas. Somos, pois, convidados a apresentar a Deus todos os aspectos do excelente sacrifício que trazemos diante dEle, falando do Senhor Jesus em todas as Suas diferentes glórias e de Sua obra nas mais variadas manifestações.




O peito do carneiro da consagração, a porção especial de Moisés, também era movido. Portanto, somos capacitados a admirar, em seus diversos aspectos, as afeições de Cristo que eram a fonte e o poder de Sua devoção a Deus. “Eu amo o Pai”, disse Jesus, “e faço como o Pai me ordenou” (João 14:31). Em nossa vida, o mesmo princípio produzirá o mesmo resultado. Apenas o amor dará origem à verdadeira consagração, ou seja, um profundo sentimento de que o Senhor tem pleno direito sobre nosso coração e é digno de total devoção.

Levítico 9:1-24 (leia aqui)

A epístola aos Hebreus nos mostra o Sumo Sacerdote “santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores…” (7:26). Que contraste com Arão, “tomado dentre os homens”, mencionado na mesma epístolacomo alguém que necessita oferecer sacrifícios pelo pecado não somente pelo povo, mas por si mesmo(Hebreus 5:1-3). Isso é o que veremos Arão fazendo aqui. Antes de ser capaz de se ocupar com os pecados do povo, Arão é obrigado a tratar diante de Deus com a questão de seus próprios pecados. Isso é um princípio geral, cuja importância o Senhor nos relembra no “sermão da montanha”. Para ser capaz de tirar o argueiro que está no olho de nosso irmão, é preciso primeiro remover a trave do nosso próprio olho (Mateus 7:3-5).

O final do capítulo nos mostra como, uma vez que a propiciação tenha sido feita e a questão do pecado resolvida, a bênção do Autor da bênção pode vir sobre o povo, a glória de Deus pode se manifestar, e a alegria pode se expressar livremente. Tais são as maravilhosas conseqüências da cruz de Cristo hoje para o povo de Deus. Que Deus nos ensine a apreciá-las e responder da mesma maneira!
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Fonte:http://www.beth-shalom.com.br/todo_dia/

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Pensamos o suficiente quando lemos a Bíblia?

06.02.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 31.01.14


“Todos nós temos uma tendência a pensar que o mundo deve estar de acordo com os nossos preconceitos. A visão oposta envolve algum esforço de pensamento, e a maioria das pessoas iria morrer antes de pensar - na verdade, é o que fazem.”1 A frase é do matemático e filósofo ateu Bertrand Russell (1872-1970). É cutucão oportuno para que cristãos e não cristãos se perguntem se pensam – o suficiente, talvez – quando leem a Bíblia.

Arthur L. Schawlow, prêmio Nobel de Física de 1981, considerou que “somos afortunados em termos a Bíblia, e especialmente o Novo Testamento que nos fala sobre Deus em termos humanos muito acessíveis, embora também nos deixe algumas coisas difíceis de entender.”2 Schawlow via na Bíblia valiosa fonte de conhecimento, da qual não se usufrui sem significativo envolvimento da mente, visto que ela também nos deixa “algumas coisas difíceis de entender.”

Obviamente há os que preferem não ler a Bíblia; desses, muitos se julgam capazes, mesmo assim, de opinar sobre o cristianismo. No meio acadêmico a situação é particularmente curiosa. O Prof. John Suppe, da Universidade de Princeton, membro da Academia Nacional de Ciências dos EUA, parafraseou o que lhe caiu como raio em certa ocasião na capela universitária de Princeton, ainda antes de se tornar cristão convicto: “Vocês [professores e estudantes] conhecem muito bem o seu negócio acadêmico. Mas seu conhecimento do cristianismo é de jardim da infância.”3 Pois para conhecer a proposta cristã é preciso ler e entender – ao menos até certo ponto – o relato bíblico.

Quando lemos a Bíblia, a reflexão cuidadosa – como acontece também em ciência – precisa proceder em estrita conformidade com a natureza objetiva do que está sendo lido e estudado. Assim, por exemplo, é preciso dar aos evangelhos (a parte da Bíblia que trata da história de Jesus) a oportunidade de comunicar sua mensagem; e Jesus precisa ser entendido de acordo com seu próprio discurso. Por isso não “vale” ler passagens bíblicas desconsiderando o contexto, inclusive as intenções nele expressas, ou ainda munido de preconceitos ou premissas especulativas. O evangelho de Lucas, por exemplo, precisa ser lido como um texto escrito pelo motivo exposto logo no seu início. Ali, Lucas informa a Teófilo, seu primeiro leitor, que lhe “pareceu conveniente, após acurada investigação de tudo desde o princípio, escrever de modo ordenado... para que verifiques a solidez dos ensinamentos que recebeste.” (Lucas 1.1-4) Semelhantemente, o evangelho de João precisa ser lido considerando que foi escrito “para que vocês creiam que Jesus é o Messias, o Filho de Deus. E para que, crendo, tenham vida por meio dele” (João 20.31). Da mesma forma, é imprescindível lembrar que o Novo Testamento é portador de informação de “testemunhas oculares” (2 Pedro 1.16). E assim por diante.

Com relação ao discurso de Jesus, principal veículo da mensagem do Cristianismo, percebe-se que ele:

- É desafiador: “Eu lhes mostrarei a que se compara aquele que vem a mim, ouve as minhas palavras e as pratica. É como um homem que ao construir uma casa, cavou fundo e colocou os alicerces na rocha. Quando veio a inundação, a torrente deu contra aquela casa, mas não a conseguiu abalar, porque estava bem construída. Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as pratica, é como um homem que construiu uma casa sobre o chão, sem alicerces. No momento em que a torrente deu contra aquela casa, ela caiu, e a sua destruição foi completa” (Lucas 6.47-49).

- É relacional: “Como o Pai me amou, assim eu os amei; permaneçam no meu amor... O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros como eu os amei” (João 15.9 e 12). 

- Não é endereçado aos autossuficientes: “Respondeu-lhes Jesus: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos; eu não vim chamar justos, mas pecadores, ao arrependimento” (Lucas 5.31-32).

- É voltado à satisfação e segurança do homem: “O ladrão vem apenas para furtar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente.” (João 10.10). Disso pode resultar em nós a “confiança em que Deus me será fiel em qualquer situação da vida, e em que Ele é o garantidor e o fundamento da minha vida, de forma que minha vida não mais poderá perder seu sentido.” Esse foi o testemunho do Prof. Helmut Thielicke (1908-1986), ex-reitor da Universidade de Hamburgo.

O chamado de Jesus na passagem de Lucas 5 mencionada anteriormente, e suas consequências são explicadas com maior detalhe por Paulo de Tarso:

- “... deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês.” (Romanos 12.2)

- “É preciso que o coração e a mente de vocês sejam completamente renovados.” (Efésios 4.23)

É por isso que a leitura da Bíblia nos leva a “ler” nossa mente de forma crítica, e a reconheceremos nela não o instrumento soberano ao qual tudo se deve submeter, mas o grande instrumento que precisa da “completa renovação” operada por Deus, o soberano. A Bíblia e a mente: precisamos de uma para ler a outra.

Notas

1. Bertrand Russell – The ABC of Relativity, 1a edição, 1925.
2. Em H. Margenau e R.A. Varghese (editores) – Cosmos, bios, theos, Open Court, Chicago, 1992. ISBN 0812691865.
3. John Suppe – “Odinary memoir,” em P. M. Anderson (editor), Professors Who Believe, InterVarsity Press, 1998.

Leia também


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/pensamos-o-suficiente-quando-lemos-a-biblia

sábado, 21 de dezembro de 2013

"Qual é um bom lugar para eu começar a ler a Bíblia?"

21.12.2013
Do portal GOT QUESTIONS


Resposta:Para iniciantes, é bom entender que a Bíblia não é um livro comum que pode ser lido diretamente de capa a capa. Na verdade, é uma biblioteca, ou coleção, de livros escritos por autores diferentes em várias linguagens durante mais ou menos dois mil anos. Martinho Lutero disse que a Bíblia é o “berço de Cristo” porque toda a história bíblica e profecia essencialmente apontam a Ele. Portanto, qualquer primeira leitura da Bíblia deveria começar com os Evangelhos. O livro de Marcos é um livro de passo rápido e um bom lugar para começar. De lá você talvez queira ir para o Evangelho de João, que se focaliza nas coisas que Jesus disse sobre Si mesmo. Marcos descreve o que Jesus fez, enquanto João descreve o que Jesus disse. Em João encontramos algumas das passagens mais simples e claras, tal como João 3:16; mas também encontramos algumas das passagens mais profundas. Ler os Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas, João) vai familiarizar você com a vida e ministério de Cristo.

Depois disso, leia algumas das Epístolas (Romanos, Efésios, Filipenses). Elas nos ensinam como viver nossas vidas de uma forma que honra a Deus. Quando você começar a ler o Velho Testamento, leia o livro de Gênesis. Ele nos diz como Deus criou o mundo, como o pecado entrou na humanidade, e o impacto que tal evento teve no mundo. Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio podem ser difíceis de ler porque eles entram em detalhe sobre todas as leis pelas quais os judeus eram para viver. Enquanto você não deve evitar esses livros, talvez seja melhor deixá-los para um estudo futuro. De qualquer forma, tente não ficar preso a eles. Leia Josué até Crônicas para aprender a boa história de Israel. Ler Salmos até Cânticos vai lhe apresentar à poesia e sabedoria hebraicas. Os livros proféticos, Isaías até Malaquias, podem ser difíceis de entender também. Lembre-se que o ponto principal para entender a Bíblia é pedir a Deus por sabedoria (Tiago 1:5). Deus é o autor da Bíblia, e quer que você entenda Sua Palavra.

No entanto, primeiro é importante saber que nem todo mundo pode ser um estudante da Bíblia, apenas aqueles com as “qualificações” necessárias para estudar a Palavra com as bençãos de Deus:

Você é salvo por fé em Jesus Cristo (1 Coríntios 2:14-16)?
Você está com fome pela Palavra de Deus (1 Pedro 2:2)?
Você está pesquisando a Palavra de Deus diligentemente (Atos 17:11)?

Se você respondeu “sim” a essas três perguntas, você pode ter certeza de que Deus vai abençoar seus esforços de conhecer a Ele e Sua Palavra; e não vai importar onde você começa ou qual o seu método de estudo. Se você não tem certeza de que é um Cristão – que tem sido salvo por fé em Cristo e tem o Espírito Santo dentro de você – você vai achar que é impossível entender o significado das palavras das Escrituras. As verdades da Bíblia estão escondidas daqueles que ainda não vieram a ter fé em Cristo, mas são vida para aqueles que acreditam (1 Coríntios 2:13-14; João 6:63).


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