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quinta-feira, 18 de agosto de 2016

VOLTEMOS AO EVANGELHO: Confusão sexual

18.08.2016

Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 16.08.16
Por  Peter Leithart *

confusao-sexual

Levítico 18.23 descreve a bestialidade, quer praticada por homem ou mulher, como tebel, um substantivo usado para descrever a confusão das línguas em Babel. Tebel é frequentemente traduzido como “confusão”. Isso faz sentido. A bestialidade cruza os limites criados entre animais e seres humanos. É, reconhecidamente, uma “confusão”.
A palavra é usada em Levítico 20.12, que trata da pena para quem se deitar com a sua nora. Isso também é “confusão”. Esses são os dois únicos usos da palavra na legislação sexual de Levítico 18 e 20.
Por que fazer sexo com uma nora é tebel não é tão óbvio. Devemos entender que um homem se deitar com sua nora é, de algum modo, análogo à bestialidade? Como? Isso é mais parecido com a bestialidade do que outras formas de incesto? De que maneira? O que torna um incesto com uma nora “confusão”, e dormir com sua mãe, tia ou irmã não confusão? Por que descobrir a nudez de uma nora é confusão, ao passo que o sexo entre dois homens não é? Este último é descrito como to’evah (“abominação” – Levítico 18.22; 20.13).
Podemos começar observando que os termos usados para avaliar diferentes formas de pecado sexual podem não ser exclusivos. A bestialidade é tebel e os atos homossexuais são to’evah, mas no final de Levítico 18, to’evah cobre todas as formas de sexo proibido: “nenhuma destas abominações fareis, nem o natural, nem o estrangeiro que peregrina entre vós” (Levítico 18.26; cf. vv. 27, 29, 30). Embora o incesto materno e os atos homossexuais não sejam explicitamente descritos como tebel, a palavra pode, todavia, ser aplicada.
As leis sexuais de Levítico pressupõem uma ordem da criação e uma ordem do casamento. Há uma ordem da criação porque Deus fez categorias naturais, e estabeleceu limites separando essas categorias. Animais são animais e homens são homens, e eles não devem formar uma só carne. Gênesis 2, onde Adão fracassa em encontrar uma parceira entre os animais, é o pano de fundo. Semelhantemente, a diferenciação que Deus faz do ser humano entre macho e fêmea é a raiz da proibição dos atos homossexuais. Deus construiu Eva em um procedimento “sacrificial” de divisão e reunião; a homossexualidade envolve atos de “descriação”, assim como fazem as águas das enchentes quando anulam a divisão de terra e mar.
A linguagem das leis para bestialidade tanto no capítulo 18 como no 20 lançam mais luz. Em Levítico 18.23, homens são proibidos de “deitar-se” com um animal, e mulheres são proibidas de “pôr-se perante” um animal para “ajuntar-se” com ele. “Pôr-se perante” é linguagem sacerdotal (Deuteronômio 10.18). Semelhantemente, em 20.16, a mulher “achega-se” (qarab) a um animal, um verbo que, em Levítico, normalmente traz uma conotação litúrgica (Levítico 1.1-3). “Achegar-se” a um parceiro sexual proibido é análogo, se não idêntico, ao sacrilégio, uma violação do “lugar santo”.
Essas analogias litúrgicas/sexuais sugerem a lógica dessas leis. As categorias criadas e diferenciações manifestam a diferença entre o Criador e a criatura, por trás da qual está a diferença trinitariana entre o Pai, o Filho e o Espírito, a causa última da diferenciação na ordem criada. A tebel envolvida na bestialidade não é apenas uma confusão das categorias naturais, mas a confusão última: adorar a criatura no lugar do Criador.
Os limites sociais e culturais não estão incorporados na criação. Um pai possui uma relação biológica com seu filho, mas nenhum relacionamento biológico com sua nora. Se a considerarmos como um ser natural, a nora não está fora de cogitação. Provavelmente ela é mais nova que o homem, mas não há nada na Torá que proíba Outubro de casar-se com Maio[1]. O que a deixa fora de cogitação é o fato de que existe um vínculo conjugal entre seu marido, o filho do homem, e ela. Como uma instituição, o casamento é de Deus; é uma instituição divina. Cada casamento específico também é uma criação de Deus: “O que Deus criou, não separe o homem”. Mas esse ato divino de criar um matrimônio é mediado por uma ação humana. Um ministro, não o próprio Deus, declara o casal “marido e mulher”. Violar este limite divino-humano é uma confusão de tipos e categorias tanto quanto o é a confusão de um homem ou mulher que se deita com um animal.
Aqui, mais uma vez, fica evidente a analogia da vida sexual e litúrgica. O casamento é um mecanismo sacrificial criativo, uma separação (“deixar e unir-se”) que conduz a uma transformação (Adão tornou-se um ‘ish [varão] quando ele vê a ‘ishshah [varoa]) e união (“uma só carne”). Por causa da virtude do “sacrifício” do casamento, um homem e uma mulher compartilham uma só coberta. O sacrifício original externo ao Éden culminou em “cobertas” para Adão e Eva, que encobriram a vergonha de sua nudez. Como marido e mulher, eles foram cobertos por uma única coberta. “Encobrir a nudez” de alguém que não seja a pessoa que compartilha da mesma coberta sacrificial inverte o mecanismo sacrificial do casamento. Descobrir a nudez evidencia vergonha; é um ato de não-sacrifício. Apesar de realizadas por seres humanos, as cerimônias de casamento criam novos tipos e categorias. O próprio Deus realiza o ato sacrificial de separação e união que faz o casamento, e cria novas categorias para as pessoas envolvidas. Uma mulher torna-se “nora”, ao passo que um homem se torna “genro”. E esses tipos não devem ser misturados.
A “confusão” envolvida no incesto com uma nora está relacionada com a violação de limites geracionais. A sucessão geracional é natural, mas esses limites naturais tornam-se relevantes em Levítico por causa do casamento. Um homem que toma a esposa de seu pai confunde “filho” e “marido” e, talvez, intente apoderar-se da posição do seu pai (vide Absalão com as concubinas de Davi). Um homem que descobre a nudez de sua nora cruza um limite geracional na outra direção. Ele é potencialmente pai e avô de seus filhos. Ele não se apodera da autoridade do velho, mas do futuro do jovem. Ele confunde gerações no momento em que reivindica um futuro que não é seu. Há tebel em qualquer incesto intergeracional, mas, novamente, isto não é simplesmente uma questão de idade. O que faz com que essas relações sexuais se tornem “confusão” é a instituição social e divino-humana do casamento.
Levítico visa a “humanizar” Israel, para libertá-lo das estruturas bestiais do paganismo e da sexualidade indiferenciada dos animais. E é uma humanização que é altamente relevante para a nossa atual tebelsexual. Precisamos ser lembrados de que Deus considera invioláveis tanto os limites “naturais” como certos limites “culturais”. A relação “social” do casamento é uma construção do próprio Deus.
[1] Alusão jocosa do autor possivelmente às várias superstições populares no tocante ao mês bom para se casar e/ou à compatibilidade entre os signos do Zodíaco. (Nota do Tradutor.)

*Peter Leithart é presidente do Theopolis Institute, Birmigham, Alabama, e pesquisador sênior adjunto no New. St. Andrews College.
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/08/confusao-sexual/?utm_source=inf-resumo-diario-ve&utm_medium=inf-resumo-diario-ve&utm_campaign=inf-resumo-diario-ve

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

O Plano de Deus para a Agenda Gay

15.02.2016
Do portal MINISTÉRIO FIEL, 10.05.2007
Por John MacArthur

Se você tem visto os títulos de manchetes de jornais nos últimos anos, talvez tenha observado o incrível aumento do interesse por afirmar a homossexualidade. Quer esteja no âmago de um escândalo religioso, de corrupção política, de legislação radical e da redefinição do casamento, o interesse homossexual tem caracterizado a América. Isso é uma indicação do sucesso da agenda gay. Mas, infelizmente, quando as pessoas se recusam a reconhecer a pecaminosidade do homossexualismo — chamando o mal bem e o bem, mal (Is 5.20), elas o fazem em prejuízo de muitas almas e, talvez, de si mesmas.
Como você deve reagir ao sucesso da agenda gay? Deve aceitar a tendência recente em direção à tolerância? Ou ficar ao lado daqueles que excluem os homossexuais e condenam com veemência o pecado? A Bíblia nos exorta a um equilíbrio entre o que as pessoas consideram duas reações opostas — condenação e compaixão. De fato, essas duas atitudes juntas são elementos essenciais do amor bíblico, do qual os homossexuais necessitam desesperadamente. Os defensores do homossexualismo têm sido notavelmente eficazes em promover suas interpretações distorcidas de passagens da Bíblia. Quando você pergunta a um homossexual o que a Bíblia diz a respeito da homossexualidade — e muitos deles o sabem — percebe que eles absorveram um interpretação que não é somente distorcida, mas também completamente irracional. Os argumentos a favor dos homossexuais extraídos da Bíblia são nuvens de fumaça — à medida que nos aproximamos deles, vemos com clareza o que está por trás.
Deus condena a homossexualidade, e isto é muito evidente. Ele se opõe à homossexualidade em todas as épocas. Na época dos patriarcas (Gn 19.1-28) Na época da Lei de Moisés (Lv 18.22; 20.13) Na época dos Profetas (Ez 16.46-50) Na época do Novo Testamento (Rm 1.18-27; 1 Co 6.9-10; Jd 70-8) Por que Deus condena a homossexualidade? Porque ela transtorna o plano fundamental de Deus para as relações humanas — um plano que retrata o relacionamento entre um homem e uma mulher (Gn 2.18-25; Mt 19.4-6; Ef 5.22-33). Então, por que as interpretações homossexuais das Escrituras têm sido tão bem-sucedidas em persuadir inúmeras pessoas? A resposta é simples: as pessoas se deixam convencer. Visto que a Bíblia é tão clara a respeito deste assunto, os pecadores têm resistido à razão e aceitado o erro, a fim de acalmarem a consciência que os acusa (Rm 2.14-16). Conforme disse Jesus: “Os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más” (Jo 3.19-20). Se você é um crente, não deve comprometer o que a Bíblia diz a respeito da homossexualidade — jamais.
Não importa o quanto você deseja ser compassivo para os homossexuais, o seu primeiro amor é ao Senhor e à exaltação da justiça dEle. Os homossexuais se mantêm em rebeldia desafiante contra a vontade de seu Criador, que, desde o princípio, “os fez homem e mulher” (Mt 19.4). Não se deixe intimidar pelos defensores do homossexualismo e por sua argumentação fútil — os argumentos deles não têm conteúdo. Os homossexuais e os que defendem esse pecado estão comprometidos fundamentalmente em transtornar a soberania de Cristo neste mundo. Mas a rebelião deles é inútil, visto que o Espírito Santo afirma: “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus” (1 Co 6.9-10; cf. Gl 5.19-21). Então, qual a resposta de Deus à agenda homossexual? O julgamento certo e final. Afirmar qualquer outra coisa, além disso, é adulterar a verdade de Deus e enganar aqueles que estão em perigo. Quando você interage com homossexuais e seus simpatizantes, tem de afirmar a condenação bíblica.
Você não está procurando lançar condenação sobre os homossexuais, está tentando trazer convicção, de modo que eles se convertam do pecado e recebam a esperança da salvação para todos nós, pecadores. E isso acontece por meio da fé no Senhor Jesus Cristo. Os homossexuais precisam de salvação. Não precisam de cura — o homossexualismo não é uma doença. Eles não carecem de terapia — o homossexualismo não é uma condição psicológica. Os homossexuais precisam de perdão, porque a homossexualidade é um pecado.
Não sei como aconteceu, mas algumas décadas atrás alguém rotulou os homossexuais com o incorreto vocábulo “gay”. Gay, no inglês, significava uma pessoa feliz, mas posso assegurar-lhe: os homossexuais não são pessoas felizes. Eles procuram felicidade seguindo prazeres destrutivos. Esta é a razão por que Romanos 1.26 chama o desejo homossexual de “paixão infame”. É uma concupiscência que destrói o corpo, corrompe os relacionamentos e traz sofrimento perpétuo à alma — e o seu fim é a morte (Rm 7.5). Os homossexuais estão experimentando o juízo de Deus (Rm 1.24, 26, 28) e, por isso, são infelizes — muito, muito infelizes. 1 Coríntios 6 é bem claro a respeito das conseqüências eternas que sobrevirão àqueles que praticam a homossexualidade — mas existem boas-novas. Não importa o tipo de pecado, quer seja homossexualidade, quer seja outra prática, Deus oferece perdão, salvação e esperança da vida eterna àqueles que se arrependem e aceitam o evangelho. Depois de identificar os homossexuais como pessoas que não “herdarão o reino de Deus”, Paulo disse: “Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus” (1 Co 6.11). O plano de Deus para muitos homossexuais é a salvação. Nos dias de Paulo, havia ex-homossexuais na igreja de Corinto, assim como, em nossos dias, existem muitos ex-homossexuais em minha igreja e em igrejas fiéis ao redor do mundo. Eles ainda lutam contra a tentação homossexual? Com certeza. Que crente não luta contra os pecados de sua vida anterior? Até o grande apóstolo Paulo reconheceu essa luta (Rm 7.14- 25). No entanto, ex-homossexuais assentam-se nos bancos de igrejas bíblicas em todo o mundo e louvam o Senhor, ao lado de ex-fornicadores, ex-idólatras, ex-adúlteros, ex-ladrões, ex-avarentos, ex-beberrões, ex-injuriadores e ex-defraudadores. Lembrem-se: alguns de vocês eram assim.
Qual deve ser a nossa resposta à agenda homossexual? Oferecer-lhe uma resposta bíblica — confrontála com a verdade das Escrituras, que condena a homossexualidade e promete castigo eterno para todos os que a praticam. Qual deve ser a nossa resposta ao homossexual? Oferecerlhe uma resposta bíblica — confrontá-lo com a verdade das Escrituras, que o condena como pecador e lhe mostra a esperança da salvação, por meio do arrependimento e da fé em Jesus Cristo. Permaneçam fiéis ao Senhor, quando reagirem à homossexualidade, honrando a Palavra de Deus e deixando com Ele os resultados.
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Fonte:http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/296/O_Plano_de_Deus_para_a_Agenda_Gay

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Sexo não é problema. Lascívia, sim

19.01.2016
Do portal ULTIMATO ON LINE


Quem é assinante da revista Ultimato já pode ler todo o conteúdo da edição de janeiro/fevereiro no Portal. Basta acessar a página “edição atual” e navegar pelas seções e colunas da revista que, neste número, aborda um problema antigo e sério: a imoralidade sexual.

A Bíblia não esconde a questão. Desde Gênesis, não faltaram pessoas com dificuldades no controle de seus ímpetos sexuais. Alguns casos são absurdos, como o estupro de Diná.

Mas também há exemplos positivos, como o de José do Egito. Infelizmente, prega-se mais sobre o fracasso de Davi com Bate-Seba do que sobre a vitória de José diante da mulher de Potifar.

A imoralidade sexual também é um tema abordado por Paulo. Ele é direto quando aconselha os irmãos de Tessalônica: “abstenham-se da imoralidade sexual” (1 Ts 4.3).

E como disse Joshua Harris, “sexo não é problema (lascívia, sim)”, vale a pena separar as duas coisas.

Esta edição também traz artigos sobre temas atuais, como terrorismo. Além disso, você lê uma reportagem sobre a vida de travestis que se prostituem em Belo Horizonte (MG).

Tudo disponível a poucos cliques. Confira!


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/sexo-nao-e-problema-lascivia-sim

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Adultério: Crente Não Cai Nesse Pecado

25.02.2015
Do portal CHAMADA.COM
Por Haroldo Reimer
Várias pesquisas realizadas no Brasil indicam que a grande maioria dos homens e 50 a 60% das mulheres têm praticado ou praticam o adultério ou, como se diz na linguagem mais em uso, “transam” com pessoas que não são sua esposa ou seu marido. Com a ênfase dada ao sexo na TV, no cinema, na literatura, e até nas instituições de ensino, chegando ao extremo da obsessão, não é de se admirar que o homem secular, sem a convicção espiritual e os princípios da Palavra de Deus, caia nesse pecado.pra
O crente em Cristo, porém, não cai nesse pecado. Ele entra nele aos pouquinhos. Isso porque não observa a sinalização que o adverte do perigo. Faz vista grossa a esses sinais porque, embora não deseje precipitar-se no abismo da desgraça da imoralidade, quer sentir pelo menos um pouco a gostosura dos seus prazeres. Assim, avançando sinal após sinal, deixa a vida pegar embalo no caminho errado até ao ponto de não conseguir mais fazer a manobra de frear para evitar o desastre. Diz, então, que “caiu no pecado”, quando este, de fato, há tempo já estava no seu caminho.
O primeiro sinal é falta de carinho e afeto na conversa e relacionamento cotidianos com o cônjuge. A comunicação começa a limitar-se a frases como: “Tive um péssimo dia no escritório hoje”; “Já pagou a conta do dentista?”, ou, pior ainda: “Você já gastou todo o dinheiro que lhe dei no mês passado?”; “Se você não comprar logo uma geladeira nova, eu simplesmente vou parar de cozinhar”.
Quando você percebe que é difícil conversar com sua esposa ou seu marido com aquela linguagem carinhosa que usava durante o namoro, tome cuidado – é um dos primeiros sinais de perigo.
Perto desse sinal vem outro: a falta de conversa sobre assuntos espirituais, a leitura da Bíblia em conjunto e a oração com a esposa. Quando essas coisas não fazem parte da vida conjugal, é um sinal de alerta. Prosseguindo nesse caminho pode haver adultério mais adiante.
Há mais sinais. Quando você começa a compartilhar os problemas de relacionamento no lar com algum amigo ou amiga do sexo oposto, você está aproximando-se mais do perigo. Freqüentemente essa outra pessoa tem problemas também, e está disposta a ouvir, a conversar e demonstrar simpatia, o que gera ainda mais intimidade.
Não demora muito para que aconteça o “toque inocente”. O patrão põe a mão no ombro da sua secretária ao pedir que ela digite uma carta; ela encosta seu corpo ligeiramente no dele ao entregar a carta pronta, depois um abraço fraternal, um beijinho no rosto. Você argumenta que não há nada de errado nisso, que é apenas amizade.
Quando você percebe que é difícil conversar com sua esposa ou seu marido com aquela linguagem carinhosa que usava durante o namoro, tome cuidado.
Aos poucos vocês estão gastando mais tempo juntos. “Acontece” que saem para o almoço na mesma hora e “por que não almoçarem juntos”? Ela precisa pegar o metrô para ir para casa; “por que não levá-la no seu carro?” Você precisa trabalhar duas horas extras para terminar o projeto, e ela, sendo boa amiga, fica também para ajudar. Se parar um pouco para pensar, você perceberá que tem prazer na companhia dela ou dele. Não, vocês não estão dormindo juntos mas estão em grande perigo. Nessa altura, o sinal é um luminoso vermelho piscando a todo vapor.
Se você não retroceder, haverá um envolvimento emocional que provavelmente o arrastará para a fossa fatal do adultério. E com amargura de coração você dirá – “Caí no pecado”. Não, você não caiu... você entrou nele aos pouquinhos.
O pastor Charles Mylander, num artigo publicado no periódico “Moody Monthly”, sugere três áreas onde é preciso aumentar o controle para evitar ser arrastado ao pecado do adultério:

Primeiro: Controle da mente

Adultério, como a maioria dos pecados, começa na mente. O crente em Cristo precisa levar“cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2 Co 10.5). O apóstolo Paulo exorta o cristão a uma transformação “pela renovação da... mente” (Rm 12.2), e Jesus Cristo, no Sermão da Montanha, disse: “Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela” (Mt 5.28).
A porta principal da mente são os olhos. E nessa área de imoralidade o homem, muito mais que a mulher, precisa desenvolver o controle a fim de ter uma mente pura. O homem que permite aos seus olhos o prazer de assistir aos programas de TV que apelam para sexo a fim de obter mais IBOPE (e são muitos); que toma tempo para folhear revistas como “Playboy”, que deixa seus olhos analisarem o corpo das mulheres para uma avaliação sexual, logo vai perder a primeira batalha contra a tentação. Sua mente vai QUERER o adultério, e este querer só espera a oportunidade para se realizar com a experiência.
A mulher também precisa praticar o controle. Talvez mais na maneira de vestir-se do que pelo olhar. É interessante que a Bíblia exorta a mulher a vestir-se com modéstia, bom senso, etc., e não o homem, isso porque a mulher não é tão facilmente levada à tentação sexual pelos olhos como o homem. Mas a mulher que é indiscreta na maneira de vestir-se, sem dúvida, é cúmplice do diabo na tentação ao homem. A admoestação da Bíblia de “glorificar a Deus no vosso corpo” (1 Co 6.20), com toda a certeza inclui o cuidado que cada mulher precisa ter em não provocar a concupiscência, revelando a beleza do seu corpo, seja por falta de roupa adequada ou pelo uso de roupa colante. Argumentar que “está na moda” não mudará em nada a opinião do Autor das Sagradas Escrituras.

Segundo: Controle de palavras

A porta principal da mente são os olhos. E nessa área de imoralidade o homem, muito mais que a mulher, precisa desenvolver o controle a fim de ter uma mente pura.
O homem casado, ou a mulher casada, jamais devem usar as palavras carinhosas de amor no trato com outras pessoas além do cônjuge. Nunca compartilhe problemas de casa com amigos do sexo oposto. E não procure conselho com alguém que tenha seus próprios problemas. Quem é perdedor dificilmente ajudará outro a ganhar. Ao encontrar problemas sem solução, procure conselho com alguém que descobriu a fórmula para constituir uma família feliz e vive essa felicidade no lar. Muitos adultérios tiveram o seu início na intimidade da “sala de aconselhamento”.

Terceiro: Controle de toque

Homens, não ponham suas mãos noutra mulher a não ser a sua própria esposa. E, mulheres, não conversem com o homem em “Braille”. O prazer da intimidade física é algo que Deus reservou para a santidade do casamento. Sexo antes ou fora do casamento sempre contamina o sexo no casamento, e o contato físico é um prazer que leva à consumação do desejo dessa intimidade. É preciso avaliar sinceramente se os abraços e beijos que damos e recebemos são uma expressão de estima recíproca ou um prazer “inocente” que podemos desfrutar sem compromisso. Deus reconhece o nosso desejo de intimidade, mas não aprova tal intimidade fora do casamento. “Por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido” (1 Co 7.2).
O conselho de Salomão ainda é válido: “Bebe a água da tua própria cisterna e das correntes do teu poço... alegra-te com a mulher da tua mocidade... e embriaga-te sempre com as suas carícias... O que adultera com uma mulher está fora de si; só mesmo quem quer arruinar-se é que pratica tal coisa” (Pv 5.15,18-19; 6.32). (Haroldo Reimer - http://www.chamada.com.br)
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Fonte:http://www.chamada.com.br/mensagens/adulterio.html