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sábado, 25 de julho de 2015

A oração do justo

25.07.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Sidnei Osvaldo Ferreira

 “A oração do justo muito pode na sua eficácia” (Tg 5.16)  

A oração do justo
As escrituras sagradas nos ensinam bastante sobre o poder e a eficácia da oração, no entanto, aprendemos que não é qualquer oração que é realmente eficaz, nem muito menos a oração de qualquer um que é definitivamente poderosa, mas sim a oração de um cristão justificado mediante a fé no sacrifício vicário que nos proporciona a paz com Deus.
O justo possui a certeza de que a sua oração é tão preciosa para Deus que ultrapassa as barreiras do tempo e espaço, e ainda que lhe faltem palavras ele sabe que seus sussurros e suspiros assim como lágrimas e gemidos são interpretadas pelo Espírito Santo, e dessa forma elevada aos céus em cálice de ouro pelas mãos dos santos anjos, que as apresentam diante do Senhor como aroma suave e agradável.
A oração do justo além de ser ouvida nos céus, é atendida na terra e, sobretudo temida no inferno. Por essa razão cremos em milagres e desafiamos aquilo que muitos julgam improvável, pois bem sabemos que para o nosso Deus não há o impossível em todas as suas promessas. E uma de suas grandes promessas, é que os seus ouvidos estão abertos ao nosso clamor. Agora, se a oração de um só justo pode muito em seus efeitos, imagine… 
O que não acontece quando muitos justos se reúnem em oração.
 “Os olhos do SENHOR repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos ao seu clamor.” (Salmo 34.15)
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/oracao-do-justo/

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

OS QUE CREEM VIVERÃO PELA FÉ – HABACUQUE 2.4

11.02.2015
Do portal da IGREJA CRISTÃ DA TRINDADE, 09.02.15

As palavras dadas por Deus a Habacuque, que as gravou em tábuas, incluiam uma declaração brilhante: “O justo viverá por sua fé”. Isso significa que quem quiser ser justo e viver uma vida justa deve crer na promessa de Deus. Essa verdade não muda. 

Consequentemente, pessoas ímpias morrerão em sua incredulidade. Precisamos crer no que foi escrito na tábua se quisermos viver agora e para sempre. Precisamos crer que Cristo virá com seu reino. Quando as coisas parecerem diferentes e nos sentirmos perturbados neste mundo, não podemos perder essse rumo. A Palavra de Deus sustenta revelações que vão além dos nossos sentidos e são mais elevadas do que o nosso entendimento. Quando olhamos para a nossa situação atual nos sentimos perturbados. 

Pela fé, precisamos superar esses sentimentos. Mesmo quando rodeados de problemas, devemos confiar que o reino virá e será estabelecido de forma gloriosa.

Esta passagem traz um exemplo claro de como os profetas no Antigo Testamento pregavam e enfatizavam a fé em Cristo, assim como acontece no Novo Testamento.

Percebemos que Habacuque foi tão ousado que condenou as obras. Ele atribuiu vida exclusivamente a fé. Está claro que Habacuque afirma que os incrédulos não terão sucesso por si próprios. Seus esforços já estão julgados. Que eles orem e trabalhem até morrer. 

Suas obras nada valerão, nada alcançarão e em nada os ajudarão. Enquanto isso, os Cristãos viverão pela fé.

“O justo viverá por sua Fé.”

GALVIN, James C. Somente a fé: um ano com Lutero. Viçosa, MG. Ultimato. 2014, p. 321.
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Fontehttp://ictrindade.com.br/os-que/

sábado, 16 de agosto de 2014

Fé é a certeza! Nada mais, nada menos

16.08.2014
Do portal GOSPEL PRIME
ESTUDOS BÍBLICOS
Por Cláudio Santos
 
A fé é a certeza das coisas que se esperam e a convicção de fatos que não se veem. (Hb. 11:1).
 
Fé é a certeza e ponto final. Basta perguntar aos profetas e aos apóstolos.
 
Profeta nenhum andou por dúvidas em todas as narrativas da Bíblia. Todos os homens de Deus viveram pela Fé. Nós conhecemos histórias de homens que realizaram feitos incríveis à vista dos olhos humanos. Sem fé no Senhor dos Exércitos nada fariam.
 
Bom demais falar sobre fé, os estudos e pregações são vastos. Meu assunto favorito. Mas, hoje, gostaria de levar você, amigo leitor, a uma reflexão sobre algo que, “sem dúvida” alguma, muito surpreende a vida dos homens de Deus. Trata-se de uma coisa que muitas vezes os fazem colecionar algumas perdas na vida, às vezes deixam de viver e desfrutar de uma vida plena por causa de uma pequena atitude, a atitude da dúvida.
 
Do latim, dubitare, a dúvida é o contrário da fé e, desagrada a Deus. (Hb. 11:6). De acordo com a Wikipédia, é uma condição psicológica ou sentimento caracterizado pela ausência de convicção opondo-se à crença/fé e ao saber.
 
Ela é a incerteza ou desconfiança em relação a uma idéia, um fato, uma ação, de uma asserção ou de uma decisão. Para que se estabeleça a dúvida em geral é necessária uma noção de realidade do fato em que existe a suspeita, e isto pode adiar a decisão de ações relevantes ao fato pois podem estar incorretas ou incompletas. Dúvida tende a ser totalmente racional e nos causa a hesitação de agir, sendo necessário aplicar métodos mais rigorosos para procurar eliminar a hesitação.
 
“… porque o que dúvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte. (Tiago 1:6b).
 
A dúvida é uma fraqueza do homem, quanto mais fraco você estiver, mais será tentando a duvidar. Ela representa uma das maiores ferramentas a serviço de satanás. Ele a utilizou colocando Jesus à prova no deserto, quando de sua tentação. Não que Jesus estivesse fraco na fé, (ele havia concluído uma campanha de jejum e estava com fome) mas, para que aprendêssemos esta lição de vencer a tentação e de ceder aos apelos e manjares do inferno nestas horas. A primeira dúvida que o diabo tentou colocar na mente de Jesus, foi o teste de provar que Ele era mesmo o Filho de Deus (ou não).
 
“Se és Filho de Deus…” (Mateus 4:3a)
 
Muitas vezes somos tentados a duvidar das promessas de nosso Pai. Geralmente isto acontece nos momentos mais turbulentos de nossas vidas. Quando tudo está em desfavor, deixamos de crer que Ele está vendo a nossa aflição ou ouvindo a nossa oração. O segredo aqui é firmar-se na Palavra de Deus. Esta é a nossa melhor arma para combater as dúvidas que satanás tenta colocar em nossas mentes nestas horas.
 
Lembre-se da Palavra de Deus, mantenha-se firme nas promessas, não seríamos tentados além de nossas forças. Está prometido na Palavra (I Cor. 10:13). Ele é fiel até o fim. Ele vai preparar o escape e você vai suportar em nome de Jesus!!!! Amém??
 
Foi assim, firme na Palavra, que Jesus combateu o diabo no deserto.
 
Uma outra forma de duvidar do poder de Deus é ser tentado a crer nas nossas próprias forças, influências e domínio que outros homens possam nos oferecer. A tentação de ter o poder nas mãos inspira no homem a falsa ilusão de não depender mais de Deus, e sim de outros homens ou “deuses”. Foi isso o que ofereceu o diabo a Jesus ali no deserto também. Ele ofereceu poder, reinos, mundos e glórias. Benefícios temporários, pois como sabemos, o tempo dele está determinado por Deus. Mas, os benefícios eternos vêm do Altíssimo.
 
Tenha o cuidado para não deixar que a sua fé em Deus seja “negociada” pela dúvida de não precisar mais disso para viver com abundância. Não deixe que a busca ofuscada e obcecada pelo poder desta terra, pelos reinos de homens e pelas glórias de homens e divindades roubem tudo aquilo de verdadeiro e eterno que o SENHOR preparou para você.
O diabo é um negociador do desespero e um promotor da morte. Ele e outros deuses governados por ele (no reino de espírito) vão exigir adoração em troca de sua alma e em detrimento de sua fé no Deus invisível (mas real). Não negocie o seu caráter, não negocie a sua adoração, não negocia a sua fé!!! Foi que Jesus fez para combater a dúvida de satanás em sua mente.
 
Ele respondeu: Vai-te Satanás, porque está escrito: ao Senhor teu Deus adorarás e só a Ele servirás (Mt. 4:10).
 
Você pode estar se sentindo fraco ou cansado demais para lutar, pode estar com fome e sede de justiça, etc! Mas, não entre na onda do diabo!! Diga “não” a dúvida. Jesus venceu o mundo, você vencerá também!!!! Mande este espírito de dúvida ir embora de sua alma agora mesmo em nome de Jesus!!!
 
Nos momentos de fraquezas e tribulações corra para a Palavra de Deus. A tribulação é necessária para entrar no reino de Deus por meio da fé (Atos 14:22);
 
Não duvide mesmo em meio à tribulação pois ela produz paciência, que produz experiência, que por sua vez produz esperança e a esperança não produz confusão (Rm 5:3:5);
 
Por milhares de vezes vemos pessoas reclamando da vida porque não viveram por fé, viveram pelas dúvidas de suas mentes. Mas a Palavra de Deus nos manda viver pela FÉ. (Hab. 2:4).
 
“… o justo viverá da fé.” (Gal. 3:11b)
 
Os homens não deveriam andar pelos olhos, ou pelo tato ou pelo faro, deveriam andar pela fé. A fé nos faz ver o futuro. Não precisamos tocar em nada, não precisamos sentir mais nada, nem é necessário ver as coisas para acreditar. Tudo o que precisamos é ter a convicção de que vai acontecer o bem ou o favor que esperamos acontecer em nome de Jesus.
 
Quando Thomé duvidou, Jesus chamou a sua atenção,
 
“Bem aventurados os que não viram e creram” (João 20:29).
A Bíblia narra a história de um homem de fé em Cafarnaum, que Jesus muito admirou e resolveu destacar aquela atitude de fé. O jovem militar centurião, apressadamente, havia pedido a ajuda de Jesus para curar o seu funcionário o qual jazia em paralisia e grande dor. Jesus, como sempre, pleno de compaixão e um coração imbuído de voluntariado, disse que iria até lá sem problemas, sem cobrar nada.
 
Mas, foi ai que aquela autoridade militar que (PELA FÉ) vinha de uma longa caminhada em busca de um milagre de Jesus, disse algo que surpreendeu o Médico dos médicos. Ele disse: Jesus, você nem precisa ir lá, basta uma Palavra Sua daqui mesmo e ele será curado!
 
A narração diz que Jesus se “maravilhou’ daquela atitude! Nunca havia visto tamanha fé, nem em todo Israel. Ele, humildemente ouviu o centurião argumentar com uma pequena, mas suficiente analogia de autoridade e fé. Em palavras essenciais ele disse: “Jesus, dá uma ordem no reino do espírito e diga para a enfermidade sair dele e ela imediatamente atenderá ao poder do teu comando e meu servo será curado agora mesmo, ainda que você não esteja lá pessoalmente. Não preciso ver, não preciso tocar, não preciso olhar, EU CREIO NISTO E NÃO TENHO DÚVIDA ALGUMA!!!
 
Então disse Jesus ao centurião: Vai, e como creste te seja feito. E naquela mesma hora o seu criado sarou”. (Mt. 8:13).
 
Como vimos, este homem não duvidou nem mesmo por um pequeno momento! Não vacilou no propósito! Não deu a mínima chance ao espírito da dúvida! E esta foi a fé que Jesus admirou-se!
 
A Bíblia narra várias outras histórias de homens e mulheres os quais, PELA FÉ, venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos. (Hb 11:33-34).
 
Assim, fé é a “convicção”, MAS CONVICÇÃO MESMO! COMPARTILHE ESTE ARTIGO A VONTADE E AJUDE OUTROS AMIGOS!!!!!!!!
 
FÉ NÃO TEM TAMANHO ÚNICO! MAS É A FIRMEZA, CERTEZA. NÃO DUVIDE NUNCA MAIS DE SUA FÉ!!
 
Até uma próxima amigos irmãos! Pela fé!…
 
claudinho.adore@hotmail.com
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/fe-certeza-nada-mais-nada-menos/

terça-feira, 1 de abril de 2014

Distinções entre o justo e o ímpio

01.04.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE
ESTUDOS BÍBLICOS

Texto básico: Provérbios 10.1-32
Para ler e meditar durante a semana
Domingo – Tg 1.1-26 – Ouvir e praticar;
Segunda – Tg 3.1-18 – A difícil tarefa de ser mestre;
Terça – Mt 5.25-34 – Contra a ansiedade;
Quarta – Sl 15 – O homem que habitará com Deus;
Quinta – Cl 3.5-17 – Fazer tudo em nome de Jesus;
Sexta – Fp 3.2-21 – Viver para Cristo e não para si;
Sábado – Dt 30.1-20 – Escolhe a vida

INTRODUÇÃO
Você já reparou como os ditados populares são úteis para descrever diversas situações que enfrentamos? Sua eficácia se baseia na apurada observação e no fato de que o comportamento humano é muitas vezes previsível.
No entanto, os provérbios bíblicos fazem mas do que descrever as rotinas da vida. Eles procuram apresentar os benefícios e a superioridade da vida sábia e nos motivar a viver segundo os seus ensinos. Quando lemos Provérbios somos desafiados a decidir se agiremos como sábios ou como tolos, como justos ou como ímpios.
Veremos hoje algumas instruções que nos ajudarão a entender os provérbios e estudaremos alguns temas que nos ajudarão a perceber como os provérbios são úteis para a prática a vida cristã.
1. ORIENTAÇÃO PARA ESTUDAR OS PROVÉRBIOS
A. Lidando com a variedade

Depois da seção de discursos temáticos, o capítulo 10 dá início a uma coleção de ditos, a maioria deles, antitéticos. Eles são reunidos em grande quantidade e parecem estar dispostos aleatoriamente. Essa falta de organização traz grandes dificuldades para a interpretação dessa seção.

Duane Garrett nos dá interessantes orientações para lidar com esses versículos: “Primeiro, cada provérbio é uma unidade independente que pode ficar só e ainda ter sentido. O contexto textual não é essencial para a interpretação. Também a própria desordem de uma coleção de provérbios pode servir a um propósito didático, demonstra que, enquanto a realidade e a verdade não são irracionais, também não estão plenamente sujeitos às tentativas humanas de sistematização. Ainda que os provérbios sejam apresentados de um modo aparentemente acidental nós encontramos os temas com que eles trabalham”1.
Assim, temos um riquíssimo depósito de lições a serem aprendidas no estudo de cada um dos provérbios registrados. Muitas pessoas tem se beneficiado espiritualmente com a prática de decorar e meditar nos provérbios. Eles têm sido lembrados em momentos importantes e trazido orientação segura para as mais diversas situações. Por exemplo, como não lembrar de Provérbios 15.1 quando estamos no meio de uma discussão ou conflito.
No entanto, se observamos com atenção identificaremos pequenos grupos e temas recorrentes que se mostram muito úteis na compreensão desse trecho do livro. Nesses grupos, o ensino dos provérbios individuais é ampliado e reforçado.
B. Estrutura motivacional

Outro importante recurso na interpretação dos provérbios é observar como eles motivam os seus leitores2. Diferentemente dos textos legais os provérbios não se propõem apenas a declarar o que é certo ou errado. Eles procuram incentivar através de exemplos seus leitores a escolher a prática daquilo que é bom.

Uma dessas técnicas é a estrutura caráter – consequência. Nela o ouvinte é motivado a agir de forma a ser identificado pelo atributo positivo e não pelo negativo.
“O filho sábio (caráter positivo) alegra a seu pai (consequência positiva) mas o filho insensato (caráter negativo) é a tristeza de sua mãe (consequência negativa)” (10.1).
Similar a ela é a estrutura ato – consequência. Nesse caso o leitor é incentivado a escolher a ação positiva.
“Quem fica por fiador de outrem (ato negativo) sofrerá males (consequência negativa), mas o que foge de o ser (ato positivo) estará seguro (consequência positiva)” (11.15).
Temos também a estrutura caráter – avaliação. Nesse tipo de provérbio a motivação se dá quando o sábio exprime um juízo de valor.
“Prata escolhida (avaliação positiva) é a língua do justo (caráter positivo), mas o coração do perverso (caráter negativo) vale muito pouco (avaliação negativa)” (10.20).
Por trás dessas e outras estruturas de motivação em Provérbios está o uso frequente de padrões antitéticos que trabalham em termos de aproximação e afastamento ou de busca e evitamento. Os provérbios nos desafiam a refletir e fazer escolhas. De um modo geral, o livro nos coloca diante das diferenças de atitude e comportamento entre o justo e o ímpio. Mostra também as diferentes consequências que esses comportamento atraem.
Considerando assim de modo genérico somos estimulados a agir com sabedoria no desejo de ver os seus resultados presentes em nossa vida. Como exposto na lição 4, não podemos tratar esse recurso didático como leis ou promessas. Elas são estímulos baseados na observação e no senso comum. O objetivo maior é agir com sabedoria e não o receber os benefícios que esse comportamento pode nos trazer.
Passemos à consideração de importantes temas presentes nesse bloco. Alguns já deles foram tratados nas lições anteriores, por isso não voltaremos a eles, embora eles apareçam muitas vezes.
2. SABEDORIA NO FALAR
Em Provérbios 10.8-21, 31-32 observamos a predominância de provérbios que tratam de nosso modo de falar.
O mau uso da língua produz ruína (10.8, 10, 14), violência (10.11), guarda de ódio e difamação (10.18), muitas  transgressões (10.19) mas pouco valor (10.20), produz somente o mal (10.32). Leva aos tolos à morte (10.21) e será desarraigada (10.31).
Essa lista nos dá a extensão dos males que o falar sem sabedoria produz.
Tiago nos lembra: “Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno. Pois toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano; a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero” (Tg 3.6-8).
Não podemos deixar de notar os tremendos males que a mentira, a maledicência, a fofoca têm causado em nosso meio (11.13; 20.19; Tg 4.11-12). Amarguras, dissensões, divisões, altercações sem fim têm sido provocadas por aqueles que usam sua língua de modo insensato (Gl 5.20; 1Tm 6.4-5).
Por outro lado, o uso sábio da língua é apontado como uma grande fonte de bênçãos. Ela é manancial de vida (10.10), é fonte de sabedoria (10.13, 31), depósito de conhecimento (10.14), moderação, prudência (10.19) e prazer. Ela é preciosa como prata escolhida (10.20), serve de instrução a muitos (10.21).
Dessa forma, a palavra do crente deve ser “sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” (Cl 4.6). Aos efésios, Paulo recomenda: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem” (Ef 4.29). Por isso, Provérbios avalia: “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo” (Pv 25.11). Veja também Provérbios 15.23 e 16.21, 24.
O Senhor Jesus nos advertiu que, no juízo final, prestaremos conta de toda palavra frívola proferida (Mt 12.36). E nos deu o exemplo: “o enviado de Deus fala as palavras dele, porque Deus não dá o Espírito por medida” (Jo 3.34). As palavras que ele nos disse são espírito e são vida. Ele era o único que tinha as palavras da vida eterna (6.63, 68).
Além do bom uso da língua, Provérbios no ensina o valor de ouvir antes de falar. Provérbios 18.13 diz: “Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha”.
Somos instruídos a guardar a boca e não abrir muito os lábios (13.3). Tal princípio é tão importante que o sábio observa: “Quem retém as palavras possui o conhecimento, e o sereno de espírito é homem de inteligência. Até o estulto, quando se cala, é tido por sábio, e o que cerra os lábios, por sábio” (Pv 17.27-28). O mesmo pode ser dito da ação sem reflexão. Provérbios 19.2 ensina: “Não é bom proceder sem refletir e peca quem é precipitado”. Por isso Tiago lembra: “Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar (Tg 1.19).
3. O CAMINHO MELHOR
O livro de Provérbios contém uma série de versículos que se iniciam com a expressão “melhor é”. Além de afirmar um padrão de avaliação esses versículos nos ensinam uma lista de comportamentos que devemos buscar seguir.
Somos incentivados à diligência quando Provérbios valoriza o que se estima em pouco e faz o seu trabalho ao invés daquele que conta vantagens e não tem nada (12.9; 25.14). Também devemos ser humildes de espírito e com eles partilhar o que temos do que estar aliados ao soberbo (16.19).
Provérbios também recomenda o auto-controle e a mansidão como conquistas maiores que as profissionais, políticos ou militares (16.32; 25.28). Ao passo que a insensatez é pior do que um animal enfurecido (17.12).
Diz também que o pouco com temor do Senhor é melhor do que a riqueza com inquietação (15.16). Nesse contexto, também são preferíveis um prato de hortaliças (15.17), o pouco com justiça (16.8) e o bocado seco (17.1). A alegria de coração é banquete contínuo (15.15). Ainda que soe estranho à mentalidade consumista de nossos dias, “melhor é o pobre que anda na sua integridade do que o perverso de lábios e tolo” (19.1; 28.6). Jesus nos advertiu quanto à preocupação dos gentios com essas coisas e nos exortou a buscar primeiro o Reino de Deus e a sua justiça (Mt 6.25-34). Hebreus nos admoesta que, por causa do cuidado de Deus, devemos nos contentar com as coisas que temos (Hb 13.5). Paulo lembra que a piedade com contentamento é grande fonte de lucro e que, por isso, devemos estar contentes tendo o sustento e o que vestir (1Tm 6.6, 8).
Outra pérola dos provérbios é a crítica à mulher rixosa. Conviver com ela é pior do que viver sob uma ponte (21.9), do que morar numa terra deserta (21.19). Ela é irritante como uma goteira (27.15). Se a mulher sábia edifica a sua casa, a insensata a destrói com suas próprias mãos (14.1).
4. O MALEFÍCIO DAS CONTENDAS
No capítulo 6.12-19, Provérbios descreve o mal procedimento do homem de Belial, o homem vil, entre elas o andar semeando contendas, coisa que o Senhor abomina. Nessa seção de ditados, esse tema também recebe atenção.
As contendas são fruto do ódio (10.12) e da incitação da ira (30.33). São suscitadas pelo homem iracundo e cobiçoso (15.18; 29.22; 28.25) e espalhadas pelo homem perverso através da difamação (16.28). Por isso, é honroso para o homem desviar-se dela (20.3). O homem sábio sabe resistir à provocação. “Não leva desaforo para casa”, como se costuma dizer, mas também não revida à ofensa. Ao contrário, usa a palavra branda para desviar o furor e não suscitar a ira (15.1). Pagar o mal com o mal só prejudicará a nossa casa (17.13). Quando a contenda começa já não pode mais ser detida (17.14). Amar a contenda é amar o pecado, por isso não podemos ser intransigentes (17.19).
Provérbios ensina que devemos tratar as transgressões cobrindo-as com amor, evitando levantar assuntos que provoquem discórdias (10.12; 17.9). Isso não quer dizer que devemos fechar os olhos para os pecados cometidos, mas que devemos ser compassivos e perdoadores (Ef 4.32) e corrigir os que pecam com espírito de brandura (Gl 6.1). A longanimidade e o perdão são a glória do homem (19.11). Daí a orientação de Paulo aos colossenses: “Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição. Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo (Cl 3.13-15).
5. A JUSTIÇA NOS NEGÓCIOS
Outro importante tema dos provérbios é a prática da justiça nos negócios.
Tais princípios também são aplicáveis ao trabalho.

É comum ouvirmos que se o comerciante ou empresário cumprir todas as obrigações legais ou não praticar o suborno não terá como prosperar. Tal pensamento tem justificado a contratação de funcionários sem o registro em carteira, a venda sem nota fiscal, a omissão na declaração de renda, etc.
No entanto, Provérbios condena esse pensamento e essas práticas. Somos alertados que os tesouros adquiridos através da iniquidade não têm proveito (10.2).
Por outro lado, o sábio nos desafia a confiar na provisão do Senhor (10.3), em sua bênção (10.22) e na verdadeira recompensa que só pode ser produzida pela justiça (11.18). Paulo afirma ter desprezado tudo por causa de Cristo, com o objetivo de conhecê-lo, o seu poder e a ressurreição dos mortos (Fp 3.9-11).
Vários versículos comparam o rendimento obtido pelo justo com o do perverso (10.16; 11.19). Em 15.6, lemos: “Na casa do justo há grande tesouro, mas na renda dos perversos há perturbação”. Isso porque o Senhor abomina a desonestidade e ama a prática da honestidade e da justiça (11.1; 16.11). “Dois pesos e duas medidas, umas e outras são abomináveis ao Senhor” (20.10). O próprio povo amaldiçoa aquele que negocia desonestamente (11.26; 20.14).
Por sua vez o justo, além de agradar a Deus pela prática da justiça (10.9; 11.5), promove o progresso da cidade (11.11). Por isso, devemos ser diligentes e honestos no trabalho e nos negócios que realizamos. A prática da injustiça causará a nossa ruína, mas  a  justiça nos  recomendará  ao  sustento que vem de Deus  (22.9; 16, 22; 28.8, 27; Fp 4.17-19).
CONCLUSÃO
Apesar da variedade  e do  caráter aleatório dos provérbios  individuais, o ensino que  eles  nos  transmitem  é  bastante  claro. Ao distinguir entre o justo e o ímpio tanto em  seus  atos  como nas  consequências que eles produzem,  somos desafiados a  tomar a decisão  de  agir  com  sabedoria.
Os provérbios demonstram na prática os princípios e valores da vida cristã. Sua maneira  de  falar,  suas  escolhas,  suas  reações  diante  das  contendas  e  seu  compromisso com a ética nos negócios e no trabalho, e muito mais.
APLICAÇÃO
Você  tem  cumprido o desafio de  ler e meditar no livro de Provérbios? Que experiências  você  já  teve  agindo  ou  tomando  decisões  com  base  no  ensino  desse  livro? Faça uso do  livro de Provérbios para se  orientar  em  como  pensar  e  agir  como um  cristão  comprometido. Adquira  o hábito  de memorizar  provérbios  e  tente relacioná-los com as diversas situações que você  vivencia.
1 GARRETT, D. A. On order na disorder in Proverbs 10.1-24.23. Em ZUCK, R. B. (org.). Learning fromde Sages. Grand Rapids: Baker Books, 1995. pág. 250.
2 Cf. HILDEBRANDT, T. Motivation and Antithetic Parallelism in Proverbs 10-15. Em: ZUCK, ibid., págs. 253-265.
>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cultura Cristã, na série Expressão – Sabedoria Poética. Usado com permissão.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/distincoes-entre-o-justo-e-o-impio/

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Por que escolher Jesus Cristo?

02.12.2013
Do portal EVANGELISMOS IBC
Por  Mary Schultze*


(Escrevi este artigo há 13 anos e continuo pensando do mesmo modo, graças a Deus! Lembrei-me deste texto por causa da excelente pregação de ontem, na PIBT.)

Devemos escolher Jesus Cristo porque a Bíblia diz que ele é Deus. Quem é Deus? É o Espírito Eterno, Criador, Onipotente e Onisciente, Onipresente, Santo e Justo, que se revela como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Deus Pai é quem nos dá a salvação através de Jesus Cristo, seu Filho. Que é salvação? É uma realidade presente e uma esperança futura de que um dia estaremos na presença de Deus, louvando-O e glorificando-O por toda a eternidade. A salvação é atestada pelo novo nascimento. Que é o novo nascimento? É a transformação pela qual passamos, quando crendo em Jesus Cristo como Salvador e reconhecendo e confessando nossos pecados, tornamo-nos nova criatura regenerada pela graça de Deus.

Devemos escolher Jesus Cristo por um bilhão de razões, que não temos tempo nem espaço para declarar aqui, resumindo-nos a apenas algumas de grande importância:

01. Porque Jesus é Deus, o Filho, o Grande EU SOU, com toda a autoridade nos céus e na terra, que ele criou e sustenta com o seu poder eterno (João 8:58; Mateus 28:18; Hebreus 1:2-3).

02. Porque Jesus se esvaziou de Sua Divindade por amor dos homens, e na plenitude dos tempos tomou a forma humana, foi obediente ao Pai até à morte de cruz e ressuscitou ao terceiro dia para destruir o poder da morte (Filipenses 2:7-8; Gálatas 4:4; Mateus 28:1-10; Marcos 16:9; Lucas 24:1-7; João 20:1-10).

03. Porque só Jesus é SANTO, perfeito, compreensivo quanto às nossas fraquezas, porque Ele mesmo sofreu e foi tentado na carne, sem jamais ter cometido pecado algum, e assim pode interceder por nós junto ao Pai (1 Pedro 1-19; Hebreus 4:15; 7:25).

04. Porque Jesus é o único mediador entre Deus e os homens (1 Timóteo 2:5). Os “santos” folclóricos criados pelas tradições humanas, inclusive Maria, não sendo onipotentes, nem oniscientes e nem onipresentes, como Jesus é, jamais poderiam ouvir os milhões de preces de todos os homens, em todas as línguas e dialetos, em todo o mundo, em todo o tempo, e conceder-nos qualquer tipo de ajuda física ou espiritual.

05. Porque antes de Jesus morrer e ressuscitar, todos nós estávamos mortos em nossos delitos e pecados (Efésios 2:5), marchando em direção ao inferno. Agora, porém, através do seu Nome, o único dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos (Atos 4:12), estamos libertos do abismo de fogo e prontos para receber vida eterna ao Seu lado (João 14;1-3).

06. Porque Jesus é o Caminho, e a Verdade e a Vida e ninguém vai ao Pai senão através dEle, a única porta de entrada no céu (João 14:6;10:9).

07. Porque Jesus é o mesmo ontem, hoje e o será para sempre (Hebreus 13:8). Com Ele podemos contar em qualquer circunstância e em cada instante de nossa vida.

08. Porque, enquanto Satanás [usando os pregadores da prosperidade) veio para roubar, matar e destruir, Jesus veio para nos dar vida abundante (João 10:10), cheia de amor, alegria e paz.

09. Porque Jesus é Maravilhoso, Conselheiro, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, e nos dá a paz que excede todo o entendimento (Isaías 9:6; Filipenses 4:7).

10. Porque Ele nos enviou o Espírito Santo, O QUAL nos convence do pecado, da justiça e do Juízo, e ainda nos consola, nos ensina a orar e nos dá força para remover todos os obstáculos criados pela nossa maldade, pelo nosso enorme egoísmo e pela nossa fé insignificante (João 14:16;16:7-13; Romanos 8:26).

Estes são apenas dez entre um bilhão de motivos para escolher Jesus Cristo como o nosso único, eterno e todo suficiente Salvador. Portanto, olhemos somente para Jesus, autor e consumador de nossa fé, conhecendo-O cada dia mais de perto, através de Sua Santa Palavra, a única verdade que liberta de tantas mentiras religiosas espalhadas pelos falsos cristos e falsos profetas, que se apresentam diante de nós, a todo momento (Hebreus 12:2; João 17:17; Mateus 24:24).

Quem tem Jesus Cristo como Salvador e Senhor de sua vida, estudando a Bíblia diariamente e procurando seguir os Seus ensinamentos, não fica sob o domínio das falsas religiões e se torna uma bênção na comunidade.

Jesus Cristo é o Deus Criador e Sustentador do universo. Ele tem todo o poder nos céus e na terra e como seus irmãos adotados através da cruz, somos levados ao Reino do Filho do amor de Deus e nos tornamos ricos e felizes, eternamente, para a glória do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Louvado seja o Nome do nosso maravilhoso Salvador.

*Mary Schultze - 1996.

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