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segunda-feira, 15 de abril de 2024

Significado de Batismo com o Espírito Santo e Fogo

15.04.2024

Do portal CPADNEWS, 31.03.22

Por pr. Douglas Baptista

João, o batista, afirma que Cristo batizaria “com o Espírito Santo e fogo” (Mt 3.11; Lc 3.16). Quanto a essa afirmação, alguns avaliam que Jesus batiza os crentes com o Espírito Santo e os ímpios com o fogo da condenação. Desse modo, ensinam a existência de dois tipos de batismos, isto é, um com o Espírito Santo e outro com fogo.


Sabemos que o fogo é símbolo de juízo: “porque eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha” (Ml 4.1b). Porém, esse sentido não pode ser aplicado nas palavras de João Batista.


Um detalhe importante para a correta interpretação é prestar atenção no emprego da preposição grega “en” (“com”) que não é repetida antes de fogo em nenhum dos textos gregos: “com o Espírito Santo e fogo” (Mt 3.11; Lc 3.16). Uma única preposição “com” governa o “Espírito Santo” e o “fogo”, e isso sinaliza um conceito unificado, isto é, Espírito e fogo simultaneamente (FRIBERG, 1987, p. 7 e 184).


Apesar desse fato ser incontestável, o ensino é deturpado em alguns círculos não-pentecostais, e até mesmo entre segmentos identificados como Pentecostais. Contudo, a expressão “batismo com o Espírito Santo e fogo” faz alusão a uma única experiência e está intrinsecamente ligada ao evento de Pentecostes, conforme registrado em Atos 2.1-4.


Nessa perspectiva, Henry (2008, vol. 2, p. 13) assegura que “o sinal dado foi fogo para que a predição de João Batista relativa a Jesus se cumprisse […], ou seja, com o Espírito Santo como com fogo […] Este fogo apareceu na forma de línguas repartidas”.


Ratifica-se então que a expressão “batismo no Espírito Santo e fogo” é uma clara referência as “línguas como que de fogo” (At 2.3) que veio sobre os discípulos no Cenáculo no dia de Pentecostes. Biblicamente, refere-se a uma mesma experiência e não se trata de dois tipos de batismos.


Pense Nisso!


Douglas Roberto de Almeida Baptista

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Fonte:https://www.cpadnews.com.br/significado-de-batismo-com-o-espirito-santo-e-fogo/

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Converti, e agora?

18.02.2014 
Do blog ESBOÇOS DE SERMÕES
Por Pr. Welfany Nolasco
Lucas 3.10-14
 
-Introdução: Após aceitar Jesus, muitas pessoas ficam perdidas como uma criança recém nascida abandonada. O novo convertido precisa de cuidados. Depois de aceitar Jesus começa o processo do discipulado. Também é bom lembrar que a conversão deve ser contínua na vida do cristão.

O que é conversão? Converter é mudar de direção. Antes você estava voltado para o mundo e agora voltou-se para Deus. Todos os dias o pecado, a carne e o mundo te oferecem muitas coisas à sua frente, por isso é preciso virar as costas para estas coisas e ficar de frente para Deus.

João Batista pregava uma mensagem de conversão muito radical, bem diferente do que ouvimos muito nos púlpitos de hoje. Era um homem rude e enfático em condenar o pecado. Chamava seus ouvintes de “raça de víboras” e quem aceitava se batizar dizia “quem vos induziu a fugir da ira vindoura?” (Lucas 3.7). Mesmo assim as pessoas acreditaram nele e multidões eram batizadas.

O que chama atenção é a preocupação com o que fazer depois de ser batizado. Três vezes neste texto percebe-se que os grupos de pessoas perguntavam “que havemos de fazer?” (v.10, 12 e 14). João teve respostas práticas para suas vidas chamando sempre para a conversão.

O que fazer após aceitar Jesus?

Vamos refletir nas respostas de João Batista àqueles que eram batizados:

1- MISERICÓRDIA: v.11

As multidões perguntaram para João o que fazer e ele respondeu “Quem tiver duas túnicas, reparta com quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo”. O que seria isso, senão exercer misericórdia?

Um cristão precisa estar bem ocupado praticando o amor.

O que é Misericórdia? Misericórdia (miserere + cordis) ‘miséria + coração’, significa colocar o seu coração no lugar do coração da pessoa para sentir a sua dor. É colocar-se no lugar da pessoa que está sofrendo.

Naquele tempo não existiam instituições sociais, por isso a Igreja tinha um papel determinante para os necessitados. Ainda hoje, mesmo com a institucionalização e assistencialismo do governo, a Igreja pode alcançar pessoas carentes com o amor de Jesus, pois “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mateus 4.4).

O que Jesus vai dizer quando voltar não é se cantamos bem ou se apenas freqüentamos a igreja e sim “Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes” (Mateus 25.35). Para servir a Deus não é preciso de MICROFONE. Há muito que fazer nos bastidores da Igreja, mas que Jesus está de olhos abertos para ver o que ninguém vê.

Um dos motivos por que muitos novos convertidos se desviam é por ver a falta de amor entre irmãos. Também por que ficam desocupados sem um ministério na igreja e acabam esfriando. Se existe uma área que nunca vai acabar o serviço e onde sempre há necessidade de expressar amor é a área social da Igreja.

Você se converteu recentemente e não sabe o que fazer? Visite asilos, orfanatos, hospitais, favelas e presídios e verá muito que fazer para expressar amor. Procure os idosos da Igreja para dar assistência, ajude pessoas com deficiência, visite os novos convertidos e desviados. Deus tem um ministério para você que “exerce misericórdia, com alegria” (Romanos 12.8).
Você tem exercido misericórdia?

Procure mostrar amor para as pessoas que precisam de Jesus!
                            
2- JUSTIÇA: v.13

Alguns cobradores de impostos conhecidos como publicanos que eram odiados pelo povo por cobrar mais que o estipulado e explorar os pobres também foram se batizar. Quando perguntaram o que fazer, João respondeu “não cobreis mais do que o estipulado”. Ou seja, continuem trabalhando, mas de forma honesta e justa. Se alguém visse um publicano justo ficaria impressionado e era um grande testemunho de vida.

Muitas pessoas se convertem e continuam fazendo coisas erradas. O famoso ‘jeitinho brasileiro’ para tudo. Deus não gosta disso e nos ensina “Confia no SENHOR e faze o bem; habita na terra e alimenta-te da verdade’ (Salmos 37.3). Não adianta dizer que agora é crente e confia em Deus, mas continuar fazendo tudo errado.

Jesus nos ensinou ser justo nas conversas “seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno” (Mateus 5.37) e nos negócios “Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Lucas 20.25).

Ser justo é dar testemunho de vida, não se achar mais certo que os outros “como está escrito: Não há justo, nem um sequer” (Romanos 3.10), por que todos nós só podemos ser justos por que fomos “sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Romanos 3.24). Ser justo não é impor muitas regras para as pessoas (Eclesiastes 7.16), isso é legalismo.

As igrejas estão cheias de farisaísmo disfarçado de justiça, mas Deus quer pessoas que tenham “têm fome e sede de justiça, porque serão fartos” (Mateus 5.6).

Você se converteu e quer saber o que fazer? Tome tempo arrumando sua vida. Não deixe pra depois. Seja correto e verdadeiro nas conversas. Seja honesto nos seus negócios. Pague suas contas. Não compre o que não pode pagar, pois “mais vale o bom nome do que as muitas riquezas” (Provérbios 22.1).

A Igreja precisa de pessoas justas que dão testemunho na sociedade. O mundo está olhando para a igreja e não se importa com templos bonitos e ministérios diferentes, mas quer ver justiça. Você que é crente e fica disputando cargos na igreja, saiba que só de dar um bom testemunho você já está ajudando na obra de Deus e seu pastor fica muito satisfeito.
Tem algo errado em sua vida que precisa ser concertado?

Jesus Cristo te justifica com seu sangue e te capacita a ser justo!

3- HUMILDADE: v.14

Vários soldados romanos também aceitaram a pregação de João Batista e ao se batizarem perguntaram o que fazer, tendo como resposta “A ninguém maltrateis, não deis denúncia falsa e contentai-vos com o vosso soldo”. Isso é humildade.

Os soldados romanos eram treinados para ser orgulhosos. Achavam-se superiores aos judeus. Eram homens altos e fortes que vestiam uniformes suntuosos, sempre com barba bem feita, faziam exercícios físicos para ter corpos bem preparados segundo o padrão romano de beleza e chacoalhavam suas armas de bronze brilhante. Estes soldados maltratavam as pessoas, aceitavam denúncias falsas e subornavam o povo.

João Batista lista três principais defeitos de pessoas arrogantes: maltratar as pessoas, falsidade e ganância. Uma pessoa que não é humilde maltrata os outros por que se acha superior. Acreditam em fofocas e falsas conversas para sentir-se melhor que as pessoas. Quem não é humilde sempre acha que merece mais, por isso é ganancioso.

O que é humildade? É aceitar ser humilhado para ser exaltado por Deus (Mateus 23.12) e aceitar menos do que merece ou deseja. Uma pessoa humilde sabe tratar as pessoas com educação sem se achar superior a ninguém, não acredita em fofocas ou coisas que não vê e se contenta com o que tem como fruto de seu trabalho sem querer mostrar algo que não é de verdade “porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes” (I Timóteo 6.7,8).

Na igreja sempre vemos este problema de falta de humildade. Pessoas que têm mais tempo de igreja se acham donos, cargos são disputados e até assentos nos bancos são privativos. Um irmão não pode tratar o outro mal (Tiago 4.11) e não deve acreditar em conversas sobre coisas que não viu “falando mal daquilo em que são ignorantes” (II Pedro 2.12). Também não é bom achar que sabe mais ou que faz melhor que os outros “cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação” (Romanos 12.3).

Está faltando humildade em sua vida?

Aprenda com Jesus que é manso e humilde de coração!

A conversão é uma nova vida de misericórdia, justiça e humildade!

-CONCLUSÃO:
Miquéias 6.8   “Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus”.

Este texto conclui de maneira clara esta mensagem. Deus tem uma nova vida para você muito diferente das coisas erradas deste mundo. O Espírito Santo entra em sua vida e te ensina o que precisa mudar (João 14.26 e 16.8).

Muitas vezes somos egoístas como as multidões, cobramos caro das pessoas como os publicanos e não somos humildes como os soldados. Uma prova da conversão é viver uma vida de prática de misericórdia, de justiça e humildade.

Seja misericordioso com as pessoas colocando-se no lugar de quem está sofrendo.
Pratique a justiça e não se envolva em coisas que não são corretas.

Aprenda a ser humilde tratando as pessoas bem, falando pouco e se conformando com o que tem.

Mude o que for preciso em sua vida para fazer a vontade de Deus!

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Fonte:http://www.esbocosermao.com/2011/11/converti-e-agora.html

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Como reconhecer um Homem de Deus?

17.12.2013
Do  blog GOSPEL HOME BLOG, 24.11.2012



O que é um homem de Deus? Como podemos conhecê-lo? Quais são as suas marcas?
Em primeiro lugar, o homem de Deus não é conhecido por realizar milagres extraordinários. Jesus advertiu claramente que muitos naquele dirão: “Senhor, não temos profetizado em teu nome, no teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres”? Então, Jesus dirá: Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade (Mt 7.22,23). O que dizer de João, o Batista que não fez nenhum milagre, mas tudo o que ele disse era verdade (Jo 10.41). Será que tudo que falamos é a verdade?

Em segundo lugar, o homem de Deus não é conhecido pela sua erudição. Muitos pensam que, por terem uma excelente oratória capaz de arrebatar as multidões, faz dele um homem de Deus. Lembre-se que o Anticristo será um orador inigualável.

Em terceiro lugar, o homem de Deus não é conhecido pela sua riqueza, fama e prestígio. Não, não. Paremos com esta falácia! O homem de Deus não é conhecido pelo seu carro importado, por seu anel de ouro, por sua magnífica casa. É tempo de discernimento. Pergunto aos nobres leitores: O que Jesus deixou ao partir deste mundo? O que Paulo deixou quando decapitado por Nero? Deixaram casas, riquezas, bens? Oh não senhores. Pelo contrário morreram pobres! Todavia até hoje falamos em seus nomes. Jesus, o Rei dos Reis, nosso Senhor e Salvador. Paulo nos legou 13 cartas que hoje são lidas, estudadas em todos os cantos do mundo.

O apóstolo Paulo, em sua primeira carta a Timóteo 6.11-16 nos mostra quatro marcas de um homem de Deus. O homem de Deus é conhecido por aquilo de que ele foge, segue, combate e guarda. Vamos dissecar estes quatro verbos.

1) O homem de Deus é conhecido por aquilo de que ele foge (I Tm 6.11)
Paulo diz: “Mas tu, ó homem de Deus, foge dessas coisas….”. De que coisas um homem de Deus deve fugir? Deve fugir da fama, das calúnias, das contendas e brigas que não levam a nada, da aparência do mal, das suspeitas maliciosas e, sobretudo, da ganância, ou seja, do amor ao dinheiro, que é a raiz de todos os males (I Tm 6.3-10). Quantos homens de Deus que profissionalizaram seu ministério? Começaram bem e, infelizmente estão terminado mal. Um homem de Deus não é apegado às coisas materiais. Ele não ama o dinheiro, mas o Senhor. Ele busca uma vida santa e sabe que a piedade, com contentamento, é grande fonte de lucro. Muitos homens e mulheres são escravos de Mamon. Prostram-se diante desse ídolo e naufragam no ministério. Alguém já disse: “Aquele que serve a Deus por dinheiro, servirá ao Diabo por salário melhor”.

2) O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele segue (I Tm 6.11)
O apóstolo continua: “…. segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância e a mansidão”. Um homem de Deus foge do pecado e segue a virtude. Sabe qual foi a pressa de José? Não foi ver seus sonhos realizados. Não. Foi fugir da mulher de Potifar! Ele foge da injustiça, mas busca o que é justo mais que o ouro e a prata. Ele foge da vida promíscua e impura e segue a piedade. Seu prazer não está no dinheiro, mas em Deus. Ele foge da incredulidade e segue a fé. Deleita-se na Palavra. Ele foge do estilo de vida inconstante daqueles que correm atrás do vento e segue a constância. Foge do destempero emocional e segue a mansidão.

3) O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele combate (I Tm 6.12)

O apóstolo ainda escreve: “combate o bom combate da fé. Toma posse da vida eterna”. O que estamos combatendo? Alguns ministros estão se digladiando e tentando derrubar o próximo. Vejam estas reuniões de obreiros. É um querendo “puxar o tapete” do outro. A quem estamos combatendo? Será que nunca lemos, que a nossa guerra não é contra carne e sangue? (Ef 6.12). Por que
tanta disputa por cargos e mais cargos que não levam a nada? Onde está a urgência da evangelização? Por que não combatemos as mais diversas heresias que percorrem em nossas igrejas?

O ministério não é uma colônia de férias, é um campo de batalhas. Neste combate não há soldado na reserva. Todos devem combater! Timóteo deveria entender que o ministério cristão é uma luta sem trégua e sem pausa contra o erro e em prol da verdade. Ele deveria, como soldado de Cristo, engajar-se no combate certo, com a motivação certa. Há muitos obreiros que entram na luta errada, com as armas erradas e com a motivação errada. Timóteo não deveria brigar por causa de dinheiro, mas combater em defesa da fé verdadeira. Essa deve ser a nossa luta. O avanço do reino de Deus.

4) O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele guarda (I Tm 6.14)

Finalmente, Paulo diz: “sem mácula e irrepreensível, guarda este mandamento até a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. Muitos obreiros haviam se desviado no caminho, como Demas. Outros haviam se intoxicado pelo orgulho, como Diótrefes. Outros haviam sido seduzidos pelos falsos mestres. Outros se corromperam com a ganância pelo dinheiro. Todavia, o homem de Deus deve guardar o mandamento, a Palavra de Deus, vivendo de maneira irrepreensível até a volta do Senhor Jesus.

Um homem de Deus não negocia a verdade nem transige com seus absolutos. Um homem de Deus não se rende a tentação do lucro em nome da fé nem abastece seu coração com as ilusões de doutrinas estranhas às Escrituras. Um homem de Deus ama a Palavra, guarda a Palavra, vive a Palavra e prega a Palavra. Que o Deus Eterno levante homens de Deus com essas características; dispostos a fugir do pecado, a seguir a justiça, a combater o bom combate e a guardar a Palavra, vivendo uma vida exemplar e digna de ser imitada. Deus nos conceda essa graça. Amém!
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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

"Digno é o Cordeiro"

18.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA,
Por Billy Norris

João Batista, cuja missão era preparar o caminho até Cristo, identificou a Jesus como o Cordeiro de Deus por orientação divina:  "No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse:  Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!  É este a favor de quem eu disse:  após mim vem um varão que tem a primazia, porque já existia antes de mim.  E João testemunhou, dizendo:  Vi o Espírito descer do céu como pomba e pousar sobre ele.  Eu não o conhecia; aquele, porém que me eviou a batizar com água me disse:  Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que batiza com o Espírito Santo.  Pois eu, de fato, vi e tenho testificado que ele é o Filho de Deus.  No dia seguinte, estava João outra vez na companhia de dois dos seus discípulos e, vendo Jesus passar, disse:  Eis o Cordeiro de Deus!" (João 1:29-36).

O Cordeiro Personificado

Através dos séculos, o cordeiro tem chamado a atenção por sua natureza mansa.  Em seu espírito de humildade, Jesus personifica o cordeiro.  Vinte e oito vezes no livro de Apocalipse, João usa a palavra que descreve Jesus como cordeirinho.  Se tivesse ficado com desejo de vingança, poderia ter mandado descer 12 legiões de anjos para destruírem seus inimigos (Mateus 26:53).  Mas "ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente" (1 Pedro 2:23).

O cordeiro, notado pela mansidão, tipifica também a pureza.  O cordeiro oferecido em sacrifício não podia ter mancha nem defeito.  Quando Deus deu instruções referente à primeira Páscoa, a instrução foi:  "O cordeiro será sem defeito" (Êxodo 12:5).  Cristo, "o Cordeiro de Deus", personifica maravilhosamente essa qualidade.  Pedro escreveu sobre o Cristo sem mácula S "Sabendo que não foi mediante cousas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo" (1 Pedro 1:18-19).

A vida mansa e pura de Cristo nos leva à sua terceira semelhança com o cordeiro.  O cordeiro nascia para passar pela morte sacrificial, sendo o primeiro animal identificado com o sacrifício.  Abel ofereceu as primícias do rebanho (Gênesis 4:2-4).  O jovem Isaque disse ao pai Abraão: "Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?" (Gênesis 22:7).  Sob a lei de Moisés, ofereciam-se cordeiros diariamente, e em muitas ocasiões especiais também (Números 28, 29).  E, ainda assim, os animais, mesmo quando ofertados pelos mais consagrados, não podiam limpar o pecado.  "Porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados" (Hebreus 10:4).

Na plenitude dos tempos, Deus providenciou um sacrifício melhor, sem mancha, sem defeito.  Os que cravaram esse cordeiro na cruz e lançaram a lança em seu lado não perceberam que estavam liberando o sangue que poderia limpar todo homem do pecado. "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo."

Deus, em sua infinita sabedoria, tornou possível que tivéssemos acesso ao sangue do Cordeiro, precioso e capaz de expiar pecados, voltando-nos para a cruz, para a sua morte e para a fonte redentora ininterrupta.  "Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte" (Romanos 6:3).

O Cordeiro Glorificado

Na terra, o homem submeteu o Cordeiro à morte agonizante da cruz.  Gloriando-se de sua crueldade triunfante, "assentados ali, o guardavam" (Mateus 27:36).  No céu, onde predominam a verdade e a justiça, aclama-se a glória do Cordeiro.

"Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares, proclamando em grande voz:  Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor" (Apocalipse 5:11-12).

Aquele que foi desprezado pelas criaturas terrenas e adorado e louvado pelas celestes.  Aquele que foi visto pelas criaturas da terra como indigno da vida na terra, é visto pelas criaturas celestiais como o vencedor, o "Senhor dos senhores e o Rei dos reis" (Apocalipse 17:14).
O Cordeiro Justificado
Mas chegará o dia inevitável em que a graça de Deus dará lugar à justiça, quando os inimigos do Cordeiro clamarão para os montes e para as pedras:  "Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, porque chegou o Grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se" (Apocalipse 6:16-17).  O mesmo livro que identifica Cristo como o Cordeiro, também o identifica como o Leão (Apocalipse 5:5-6).

As advertências foram muitas.  "A alma que pecar, essa morrerá" (Ezequiel 18:4).  "Porque o salário do pecado é a morte" (Romanos 6:23).  Há uma diferença eterna entre:  "Vinde, benditos de meu Pai!" e:  "Apartai-vos de mim, malditos" (Mateus 25:34,41).

Nesta era, em que ainda persiste a graça, a sabedoria clama a todos os filhos de Adão para que vejam a Cristo e o adorem, como fez João: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!"
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/a13_28.htm

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

OS PECADOS QUE DECAPITARAM JOÃO BATISTA

07.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Gary Fisher
 
Uma das maiores injustiças da história bíblica foi a decapitação de João Batista (Marcos 6:14-29). Eis os fatos: João tinha pregado contra o casamento do rei Herodes com Herodias e, por conseguinte, Herodes o pôs na prisão. Herodes não desejava ferir a João, mas Herodias o odiava. Mais tarde, numa celebração de aniversário em que estavam presentes importantes figuras da sociedade, a filha de Herodias, Salomé, apresentou uma dança insinuante. Herodes,tendo ficado extasiado com a dança, prometeu-lhe, sem pensar, fazer tudo o que ela desejasse. Após consultar a mãe, Salomé solicitou a cabeça de João sobre o seu prato. Herodes não queria matar a João, mas não queria voltar atrás na promessa que tinha feito diante de tantos convidados. Assim João foi decapitado.
 
Observe quatro pecados que conduziram a essa tragédia.
  • Um casamento ilícito. João disse a Herodes que ele não tinha o direito de estar casado com Herodias. Muitas pessoas hoje não têm o direito de estarem casadas (veja Lucas 16:18), mas ficariam tão iradas quanto Herodias se você lhes dissesse isso.
  • Uma dança sensual. Somos uma sociedade tomada pela sensualidade – boates, filmes, revistas e programas na televisão alimentam o apetite cada vez maior pela sensualidade. Deus exige a pureza de vida e de pensamento (Filipenses 4:8; Romanos 13:13-14).
  • Uma promessa precipitada. Herodes não tinha o direito de prometer a Salomé o que ela quisesse. Era como um cheque em branco. Não acontece muitas vezes de também assumirmos compromissos precipitados que achamos díficil ou impossível de cumprir?
  • Covardia. Herodes deveria ter renunciado o seu voto precipitado se o cumprisse o levaria a pecar. Mas ele recusou para não perder o prestígio diante de seus convidados. Devemos fazer com coragem o que é certo, ainda que nos exija voltar atrás e passar vergonha diante das pessoas.
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/2002213.htm