Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador jesus cristo a única esperança. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador jesus cristo a única esperança. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Autor do blog JESUS CRISTO, A ÚNICA ESPERANÇA, pastor Irineu Messias, inaugura ministração de mensagens bíblicas no You Tube

03.06.2020
Postado por pr Irineu Messias*

Irineu Messias é pastor da Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco

O blog JESUS CRISTO, A ÚNICA ESPERANÇA foi criado em 2013. Nesses sete de anos de existência o blog alcançou a marca de 107 mil visualizações. 

Criei o blog com o intuito de  contribuir na divulgação da gloriosa Palavra de Deus.

Quero agradecer a todos os internautas brasileiros e de outros países, que durante todo esse tempo vem acessando o blog.

Neste ano de 2020 quero convidar todos  vocês  a nos acompanhar  também no YouTube, inscrevendo-se no canal do pastor Irineu Messias, clicando aqui 

Desde março de 2020 tenho postado várias mensagens bíblicas entre elas  "As contendas e as Escolhas de Ló", que pode ser vista no vídeo abaixo.

Participe do nosso canal, não só se inscrevendo, mas clicando em "Gostei" e compartilhando com outras pessoas através das diversas redes sociais. Fazendo isso você estará contribuindo para que mais pessoas tenham acessam ás mensagens da Palavra de Deus.

Abaixo assistam  e compartilhem o  vídeo que já conta com quase 2 mil  visualizações:


*Pastor Irineu Messias, é o segundo vice-presidente da Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco, presidida pelo pastor José Lins Ramos. A AD EBENÉZER é filiada à COMADEPLAN e à CGADB.
*****
Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=VVFokQxE1VY&t=920s

terça-feira, 23 de junho de 2015

A esperança cristã deve ocupar o lugar das utopias

23.06.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 08.2008

“Um outro mundo talvez seja possível”, escreve o brasileiro Gilberto Dupas, 65, presidente do Instituto de Estudos Econômicos Internacionais (IEEI) e autor de “O Mito do Progresso”. Para ele, esta frase seria o exercício da utopia e a negação do narcisismo, “porque é a utopia que nos obriga a olhar em direção a uma sociedade menos injusta”. Dupas não confunde a utopia com a esperança e chega a afirmar que “assim como a esperança, a utopia não morrerá nunca”. 

A esperança cristã é muito superior à capacidade humana de sonhar com um mundo melhor. 

Os versos de Eduardo Galeano, que Gilberto Dupas transcreve em seu artigo “Acabaram as utopias?” (“Folha de São Paulo”, 05/05/08, p. A3), mostram os limites da utopia:

“Para que serve a Utopia?
Ela está diante do horizonte
Me aproximo dois passos
E ela se afasta dois passos.
Caminho dez passos
E o horizonte corre
Dez passos mais à frente.
Por muito que eu caminhe
Nunca a alcançarei.
Para que serve a utopia?
Serve para isso: para caminhar.”

Com o exercício da utopia fica-se apenas com os sonhos. É bom sonhar com aquilo que “olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou” (1Co 2.9). Mas o exercício da esperança é incomparavelmente melhor. No bojo da utopia encontramos “imaginação” fértil e otimista. No bojo da esperança encontramos “certeza” fértil e otimista. Enquanto a utopia se distancia cada vez que nos aproximamos dela, a esperança não foge e cada vez estamos mais perto dela.

Sob a ótica da utopia, a frase “um outro mundo ‘talvez seja possível’” está correta. Sob a ótica da esperança cristã, a declaração está errada. Com o óculo da esperança fundamentada na pessoa de Jesus Cristo, não haveria margem para a dúvida. Então diríamos “um outro mundo ‘é possível’”. A incômoda palavra “talvez” cairia por terra definitivamente.

A utopia precisa se transformar em esperança. Ela até pode ser um degrau para se chegar à esperança. A caminhada do sonho é bem mais curta que a caminhada da certeza. A utopia produz uma alegria forçada, mas não enganosa, pois todos conhecem sua natureza: ela não promete nada. Comporta-se como um comprimido para afugentar a dor e não a doença. Já a esperança produz uma alegria gerada pela fé, que abraça algo que de fato virá a seu tempo.

O compromisso com a esperança e não com a utopia usa termos mais absolutos. Não diz “sociedade menos injusta” nem se contenta com o pouco. Mas garante que a justiça fará habitação na nova ordem, nos “novos céus e nova terra” (2Pe 3.13).

A ponta inicial da corda da esperança foi colocada nas mãos dos homens quando a harmonia do gênero humano e da natureza com o Criador foi quebrada (Gn 3.15). A outra ponta está na consumação do século, no fim da história, na plenitude da salvação. Nossa caminhada não é indefinida nem eterna, como se nada acontecesse em algum ponto do enredo, como se a glória por vir não estivesse na agenda de Deus. Quem usa a corda que liga o paraíso perdido ao paraíso recuperado como guia de corrimão não precisa da utopia. Ele está absolutamente certo de que o pecado, a injustiça e a morte (“os céus e a terra que agora existem”) serão realmente banidos para dar lugar àquilo que “olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou” (“novos céus e nova terra”). Graças à soberania e ao amor de Deus, que nos enviou Jesus Cristo para remover o pecado do mundo (Jo 1.29) e fazer novas todas as coisas (Ap 21.5)!
****
Fonte:http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/313/a-esperanca-crista-deve-ocupar-o-lugar-das-utopias

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Sempre por meio de Jesus

15.01.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 14.01.15
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Èlben César

quarta-feira

É por meio do próprio Jesus Cristo que os nossos pecados são perdoados. (1Jo 2.2)
A expressão “por meio de” aparece muitas vezes nas Cartas do Novo Testamento. Equivale a dizer “por intermédio de”, “pelo emprego de” ou, numa palavra só, “mediante”.
Fala-se em “por meio da lei”, “por meio da graça”, “por meio da fé”, “por meio do evangelho”, “por meio da cruz”, “por meio do sacrifício de Jesus” ou simplesmente “por meio de Jesus”.
O evangelho dá igual importância à morte e à ressurreição de Jesus. A morte expiatória é fundamental, mas a ressurreição também o é. É por isso que a Carta aos Hebreus fala “por meio da sua morte [a morte de Cristo]” ou “por causa da morte de Jesus na cruz nós temos completa liberdade por entrar no Lugar Santíssimo” (Hb 2.14; 10.19) e a Primeira Carta de Pedro fala que a “salvação vem por meio da ressurreição de Jesus Cristo” (1Pe 3.21).
No final das contas, todos esses “por meio de” chamam a atenção para a pessoa e obra de Jesus Cristo. Jesus é o grande e único Salvador. É por isso que Pedro teve a ousadia de declarar ao Sinédrio: “A salvação só pode ser conseguida por meio dele [de Jesus], pois não há no mundo inteiro outro que Deus tenha dado aos seres humanos, por meio do qual possamos ser salvos” (At 4.12).
O presbítero está tão convicto dessa verdade que escreve: “É por meio do próprio Jesus Cristo que os nossos pecados são perdoados” (1Jo 2.2). Logo à frente, ele volta a falar a mesma coisa: “[Foi Deus] que nos amou e mandou o seu Filho para que por meio dele, os nossos pecados fossem perdoados” (1Jo 4.10). E ainda mais à frente, João insiste: “Deus nos deu a vida eterna, e essa vida é nossa por meio do seu Filho” (1Jo 5.11).
— Oramos “em nome de Jesus” porque o amor de Deus chegou ao pecador e é nosso por meio de Jesus!

>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
*****
Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2015/01/14/autor/elben-cesar/sempre-por-meio-de-jesus/

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Por que devemos ser gratos a Deus?

17.12.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Alessandro Brito

Por que devemos ser gratos a Deus?
Você conhece alguém que sempre reconhece o bem oferecido ou a ajuda concedida? Se sim, então você conhece uma pessoa grata, pois a gratidão é o ato de reconhecer um beneficio recebido sem nada dar em troca.
Existe, por outro lado, pessoas ingratas, que chegam ao ponto de serem contrarias a comemoração até de aniversários. Dizem que a celebração do aniversário é uma especie de contagem regressiva. Como ser grato pela morte que se aproxima?
Charles Plumb era uma pessoal assim. Piloto de um bombardeiro na guerra do Vietnã teve seu avião derrubado por um míssil. Depois de saltar de paraquedas, foi capturado pelo inimigo, passando seis anos numa prisão sem motivo para celebrar a vida. Solto, retornou aos Estados Unidos, e passou a dar palestras relatando sua odisseia, mas continuava ingrato com a vida.
Certo dia, num restaurante, foi saudado por um homem: “Olá, você é Charles Plumb? Era piloto no Vietnã e foi derrubado, não é mesmo? Eu quem dobrava o seu paraquedas. Parece que funcionou bem, não é verdade?”. Plumb quase se afogou de surpresa e com muita gratidão respondeu: “Claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje. Muito obrigado!”.
Ao ficar sozinho naquela noite, Plumb não conseguia dormir, lembrando-se de quantas vezes havia passado por aquele homem no porta-aviões e nunca lhe disse nem um “bom dia”. Nunca agradeceu aquele que tinha em suas mãos a sua própria vida. Depois disso, Plumb passou a iniciar suas palestras perguntando à sua plateia: “Quem dobrou seu paraquedas?”.
O piloto entendeu que não podemos ser contrários a celebração da vida ou mesmo de aniversários, pois celebrar a vida é olhar para trás em gratidão e para frente com fé. Mas quais são os motivos que nos levam a olhar para frente com fé e para trás em gratidão? Os motivos se encontram na passagem de Lucas 17.11-19 que nos relata a cura de dez leprosos.
Deus atende aquele que clama (Vs. 11-13)
No texto de Lucas 9.22 Jesus anuncia a seus discípulos que morreria e ressuscitaria após três dias. No verso 44 ele volta a falar sobre sua morte a seus discípulos e já no verso 51 inicia uma longa jornada até Jerusalém. O texto de Lucas 17.11 nos diz que Jesus continuava a sua viagem até Jerusalém, local onde cumpriria a sua missão, ou seja morte na cruz (Lucas 20.46). Pelo meio do caminho, entre Samaria e Galiléia, Jesus entra em uma aldeia cujo o nome não é mencionado. Talvez porque o que realmente importa aqui são os moradores desta aldeia. Mas quem são estes moradores?
Tudo indica que era um grupo de pessoas que possuíam uma doença de pele conhecida hoje por hanseníase. Essas pessoas viviam em uma espécie de comunidade, pois segundo a lei[1] eram considerados impuros e assim deveriam ficar separadas da população em geral.[2]
A alimentação era regrada, a condições de higiene precárias, e a aparição de doenças e até depressão era algo presente nestes locais.
Davis, um comentarista, diz que: “O leproso não podia manter relações com as pessoas sãs…e devia gritar de longe: ‘imundo, sujo’, sempre que alguém se aproximava…”.[3] Este era um alerta ao desavisados que não podiam se aproximar da aldeia. Todo esse sofrimento e a humilhação constante alimentava somente a esperança de receber uma única visita, a da morte.[4]
Algo, porém, me chama atenção, pois no verso 13, os leprosos gritaram: “Jesus, Mestre, tem piedade de nós!” ao invés de gritar: “imundo, sujo”. Diferente do que era comumente realizado, os leprosos pediram por piedade, ou seja, por ajuda. Alguns dirão que eles quebraram os “protocolos” por estarem carentes ou desesperados por alimento. Mas não concordo, porque antes de pedirem por auxilio disseram: “Mestre”.
Isto deixa claro que reconheceram Jesus. Provavelmente já tinham ouvido falar sobre a sua grande compaixão pelos necessitados, por aqueles que sofrem e pelo enfermos. Sabiam que Jesus tinha poder para curar. Assim, se antes os leprosos depositavam a esperança na morte, para alivio da dor e sofrimento, agora tinha em Jesus a esperança.
Você está vivendo um momento difícil em sua vida? Está enfrentando problemas financeiros, familiares ou até mesmo de saúde como enfrentavam os leprosos? É a morte a sua esperança hoje? Se sua resposta foi sim, clame a Deus, pois ele atende aquele que o clama com humildade. A dor, vazio interior, doenças ou qualquer outro tipo de sofrimento faz com que deixemos de lado todo orgulho e soberba para clamarmos por ajuda a Deus. Reconheço a minha necessidade e já clamei por ajuda, mas ainda não fui auxiliado. Por que? Porque Deus atende aquele que obedece.
Deus atende aquele que obedece (Vs. 14-16)
Era procedimento normal, depois da cura de um leproso, a sua apresentação aos sacerdotes como observamos em Levítico 14.2-3: “Esta será a lei do leproso no dia da sua purificação: será levado ao sacerdote, E o sacerdote sairá fora do arraial, e o examinará…”. Porem estes homens foram ordenados da seguinte forma por Jesus: “Vão mostrar-se aos sacerdotes” e só foram curados no caminho. Não deveriam aguardar a cura antes de procurarem os sacerdotes? Será que eles não conheciam eles a lei?
Claro que conheciam a lei, os leprosos eram verdadeiros especialistas no assunto. Por que então se dirigiram ao encontro dos sacerdotes antes da cura? Simples, já tinham ouvido falar das curas realizadas por Jesus e sabiam que seriam atendidos, bastava obedecer. A questão é que um deles não obedece, e assim volta para a aldeia. No verso 16, Lucas diz que ele era um samaritano.
A fama que existia na época era a de que os samaritanos era considerados impuros, por não obedecerem a Deus como os judeus.[5] Nos parece que é verdade, pois os outros nove, provavelmente judeus, seguiram até o sacerdote a fim de obedecer a lei. Mas no verso seguintes observamos claramente que Jesus não o repreendeu, pelo contrário, perguntou porque os outros não fizeram o mesmo.
O samaritano não era judeu, mas diferente dos outros leprosos voltou para agradecer, não por ser desobediente. Ele deixou para ver os sacerdotes um pouco mais tarde, pois deveria cumprir o grande mandamento: “Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças” (Dt 6.5).
Sabemos que muitos judeus obedeciam a lei, mas de forma exterior, pois não entendiam que a lei foi criada para o homem e não o homem para a lei. Os judeus eram como aquela criança que come espinafre porque querem ser obediente aos seus pais, mas que na verdade detesta espinafre. Come resmungado e se queixando e no fim pensa, “fui obediente”.[6]
A obediência dos leprosos foi a chave para a cura, porém, Deus jamais considera as nossas boas ações como obediência, a não ser que isso seja realizada com alegria. A obediência nasce internamente, ou seja, procede do coração.
Muitos clamam no momento de precisão e dor clamam a Deus por ajuda, mas assim que atendidos deixam de obedecer a Deus. Você é obediente a Deus de todo coração? Na desobediência não é certo e nem mesmo didático agradar um filho desobediente. Se presenteamos os nossos filhos quando se comportam de forma incorreta ensinamos paralelamente que aquilo é o certo. Só presenteamos os nossos filhos quando merecem, mas esta obediência deve ser interior e não exterior, ou seja, deve ser espontânea e não religiosa. Existe outro motivo para a minha gratidão a Deus? Sim, pois Deus atende aquele que reconhece o seu filho como salvador.
Deus atende aquele que reconhece o seu filho como salvador (Vs. 17-19)
Observamos anteriormente que todos os leprosos estavam dispostos a implorar por ajuda, mas nem todos estavam dispostos agradecer. Isso não quer dizer que os outros não estivessem gratos pela cura recebida, pelo contrário, aquilo era o que mais queriam que acontecesse. A questão é que mesmo curados da doença de suas peles, ainda não estavam curados da cegueira espiritual.
Certo homem encontrou-se com um amigo, que era um grande e reconhecido poeta, e pediu-lhe: “Olá, meu amigo! Que bom encontrá-lo. Estava pensando justamente em você. Vou vender o meu sítio, que você conhece tão bem. Poderia redigir para mim o anúncio do jornal?”.
O poeta, prontamente, apanhou o papel e escreveu: “Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeiro. A casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranquila das tardes, na varanda”. O homem então disse: “Ficou ótimo, meu amigo. Eu sabia que ninguém poderia fazer um anúncio melhor que você. Obrigado!”.
Meses depois, os dois se reencontraram e o poeta perguntou ao homem se já havia conseguido vender o sítio. Ele então respondeu: “Nem pense mais nisso, meu amigo. Quando cheguei em casa e li o anúncio para a minha esposa, descobrimos que somos donos de um pequeno paraíso”.
Este homem só reconheceu que morava em um paraíso depois que seu olhos foram abertos pela poesia.
Assim também aconteceu com o samaritano que ao perceber que estava curado “Prostrou-se aos pés de Jesus”. Esta expressão quer dizer “encurvar-se com rosto em terra” e normalmente é associada à adoração a Deus. A atitude do samaritano expressa mais do que uma demonstração de amor, respeito ou gratidão por alguém, pois só agimos assim diante de Deus.
Amo minha esposa, mas nem por isso me curvo com o rosto no chão para demostrar isso. Tenho respeito pelo meu chefe, mas não me lanço no chão quando estou diante dele. Sou grato por tudo que meus pais fizeram por mim durante toda minha vida, mas nunca me prostrei diante deles.
Hendriksen diz que Jesus realizou perguntas retóricas então por estar: “…profundamente preocupado com o fato de que seu pai celestial não recebeu o louvor que lhe correspondia”.[7] Todos criam em Deus e na possibilidade de uma cura miraculosa, “…pois do contrário, não teriam atendido às instruções de Jesus”.[8]Porem “A fé precisa constar algo mais do que crença no poder de Deus, para operar milagres”.[9] O samaritano reconheceu Jesus como sendo algo maior do que um “mestre”. A sua ação significava reconhecer Jesus como senhor e salvador. Fui justamente por isso que Jesus disse: “Levante-se e vá; a sua fé o salvou”.
Por causa da compaixão de Deus, seu único filho nos foi enviado a este mundo para pagar a nossa dívida. Para nos limpar da lepra chamada pecado. A morte de Jesus Cristo na cruz é o motivo que leva a ser grato, pois não merecíamos este favor de Deus. Por isso devemos ser gratos a Deus, pois Ele nos dá tudo o que precisamos.
Você já reconheceu a sua necessidade de receber o perdão? Já clamou a Deus por salvação? Muitos reconhecem Jesus como Senhor de suas vidas. Reconhecem Jesus como o filho de Deus que veio ao mundo para resgatar os pecadores das mãos de Satanás. Mas esse reconhecimento deve ser mais do que palavras.
Observamos isso claramente em Isaías 29.13: “Este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens”. Você tem vivido em gratidão e adoração? Tem demonstrado isso através de sua própria vida?
Conclusão
Devemos ser gratos a Deus, pois Ele nos deu o maior motivo de nossa fé e gratidão. Nada pior do que uma pessoa ingrata. Você talvez conheça alguém assim. Você talvez até seja uma pessoa ingrata. Mas observamos que temos muitos motivos para sermos gratos. Você pode ter entendido quais são os três maiores motivos que alimenta a nossa gratidão a Deus, mas se não reconhecê-los, não passará de uma pessoa ingrata. Para que isso aconteça siga três orientações simples.
Reconheça que esta doente: Muitos acham que não precisam de Deus por terem saúde plena, um família estruturada ou por ter muitos bens materiais. Mas na verdade todos nós somos como leprosos para Deus. Como assim, leprosos? Bem a Bíblia diz que que todos nós somos pecadores e para Deus o pecado é como uma doença que contamina todo a alma do individuo.
Reconheça que precisa de Deus: Os leprosos estavam afastados de todos e de tudo, vivendo como lixos humanos. Isso porque o leproso era considerado como morto. O homem anda afastado de Deus por conta do pecado vivendo uma vida pobre e miserável. Para Deus o pecador pode até estar vivo fisicamente, mas morto espiritualmente.
Reconheça que Jesus é a única ajuda: Somente o humilde pede por ajuda. Os leprosos clamaram por compaixão, pois tinham a plena noção de que precisavam de ajuda. Você já pediu a ajuda de Deus ou ainda acha que não precisa de auxilio? Tiago 4.10 nos dá a seguinte certeza sobre a humildade: “Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará”.
Notas
[1] Levítico 13.14
[2] “A lepra se tornou um tipo de pecado, asqueroso, propagador e incurável” Ver em: CHAMPLIN, R.N., O Novo Testamento Interpretado: Lucas & João. São Paulo, SP: Hagnos, 2002. p. 167
[3] DAVIS, John D., Dicionário da Bíblia. Rio de Janeiro, RJ: JUERP, 1980, p.358
[4] “A morte era a visitante e libertadora mais constante, pois ali havia doenças que seguiam seus cursos fatais”Ver em: CHAMPLIN, R.N., O Antigo Testamento Interpretado: Gênesis, Êxodo, Levíticos & Números. São Paulo, SP: Hagnos, 2002. p. 524
[5] Quando o Reino do Norte foi derrotado de vez pelos assírios, em 721 a.C., vários judeus foram levados ao exílio e vários estrangeiros trazidos a Samaria (2 Reis 17.24). Consequentemente estes estrangeiros se casaram com os israelitas dando origem aos samaritanos. Esta mistura ia além do âmbito físico, pois religiosamente estes samaritanos possuíam características semelhantes, mas não as mesmas dos judeus. Um bom exemplo disso era o templo que possuíam que não se situava em Jerusalém, pois o Monte Gerizim era para eles o verdadeiro local de adoração e não Jerusalém.
[6] Ryle diz que: “… quando somos obedientes, obtemos auxílio… Sempre faremos bem em obedecer, como dóceis crianças, ao preceitos de Cristo” diz Ryle em seu comentário. Ver em: Ibid, p. 260
[7] HENDRIKSEN, Willian. Comentário do Novo Testamento: Lucas. São Paulo. Editora Cultura Cristã, 2001, p.356
[8] BROADMAN – Comentário Bíblico Broadman: Lucas, Volume 10. Rio de Janeiro: JUERP, 1987, p.166
[9]Ibid, p. 166
*****
Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/devo-ser-grato-deus/

O QUE NÃO MUDO EM 2014 NO MUNDO EVANGÉLICO

17.12.2014
Do BLOG  DO ADALBERTO FILHO
Por Adalberto Filho

Incrível! Uma lista de 2013 pode ser repetida em 2014 sem nenhuma ressalva. Aliás, estava no forno para ser publicada desde 01/12/2014. Tanto tinha certeza que nada mudaria que apenas agendei no Blogger e inseri alguns outros detalhes. Lamentavelmente, não mudaram:

1) A impressão de que os pastores adoram pessoas que os bajulem e se comprazem em estar cercados do maior número possível de aduladores! Com o Facebook a coisa se adensou. O que tem de líderes adulando seu superior... A meritocracia tem descido a níveis críticos... É o episódio do homem "sim". Aquele que só assente sem nenhum raciocínio crítico, por medo, omissão, dependência ou ignorância.

2) O desfoque do que é missão. A Igreja não faz missão, ela é a missão! Construir uma igreja, evangelizar aos domingos, manter uma vida irrepreensível, custear missões transnacionais, ensinar a Palavra, orar, jejuar são aspectos de uma mesma missão, um tão importante quanto o outro! Infelizmente, o tema se consolidou apenas como chamariz para melhorar a arrecadação. Na ausência de dízimos e ofertas ou na conversão destes em contribuições missionárias disfarçadas... Uma das marcas deste ano foi a revelação de que pastores que já pregaram no maior evento missionário do Brasil, o GMHU, já o fizeram drogados e bêbados.

3) A teimosia em pregar sobre a mulher do fluxo de sangue. De 52 possibilidades de pregações ouvidas aos domingos, 20 são sobre o assunto diretamente e 20 são citações relacionadas. Por que se gosta tanto da história é um mistério que persiste há décadas... Se somarmos os outros cultos, aí a coisa fica crítica!

4) A teimosia em pregar sobre o Novo Testamento. Novamente dos 52 domingos de um ano, em 45 teremos pregações sobre esta parte da Bíblia. Não sabemos o porquê! Minha teoria particular é que dá muito mais trabalho pregar em Jeremias ou Isaías.

5) A intensa repetição de hinos nos eventos. Os orgãos se sucedem mas os hinos continuam os mesmos. E a ladainha monocórdica também! "Além do rio azul" tem 24 anos de estrada sem que muitos que o ouvem pensem no Céu, nem no que fazer para lá chegar! Não mudou também a tendência de ressaltar um ou outra voz, pondo-lhe um microfone adiante. É grupo ou pessoa? Ainda não chegamos a um consenso.

6) A teimosia em confundir quantidade com qualidade. Exposição midiática com representatividade espiritual. Tais aparições só obscurecem o senhorio de Cristo sobre a vida da Igreja. Há momentos vergonhosos em 2014, nos quais parece que queríamos ser maiores que o próprio Jesus. Aqueles vídeos de crentes pulando e saltando como babalorixás (vide abaixo), a mulher que fazalongamentohttp://cdncache-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png com o marido nas costas... Mas se as tomadas cenográficas mostram muita gente, está serto!

7) A teimosia em cantar hinos antropocêntricos. Há vinte e tantos anos meu professor de música dizia que massageiam nosso ego. Não conseguimos superar o afago... Os cantores de tais hinos passaram a ser tomados como pensadores e teólogos, aí desgringolou de vez!

8) A tentação megalomaníaca. Quanto maior, melhor: templos, orgãos, eventos. Tudo e todos do mesmo jeito Brasil afora. Se, por exemplo, a quantidade de decisões fosse proporcional à de fotos de eventos postadas neste espaço virtual, o Brasil todo já seria evangélico! O que dizer do eventismo do sétimo dia? Agora não temos mais cultos, mas eventos. Conheço igrejas que os tem toda semana, para alimentar programas televisivos e home pages. Quando o carrossel parar...

9) A miopia bíblica. Portar, até portamos, já ler, estudar e meditar é outra história. Houve grandes lançamentos em 2014, mas falta apetite para formar massa crítica. O que dizer daquele vídeo em que pessoas se prestaram a comer capim (assista a partir dos 2:35m)?


10) A teimosia em lançar Bíblias de Estudo. É a Bíblia do Obreiro Aprovado, para obreiros reprovados em teologia. A Bíblia da mulher que ora, para as mulheres que não oram, só falam da vida alheia, com o perdão da generalização. Bíblia do Jovem, que passa o dia no Facebook. Bíblia de Estudo de estudiosos que falam obviedades, copiando e colando descaradamente. A Bíblia com a numeração strong, para os que não sabem nem hebraico, nem grego. E vai por aí afora...

11) A fome e a ânsia por cargos e espaços. Dos mais elevados orgãos às minúsculas células todos querem ser e aparecer. Isso citando ao pé da letra: Convém que Ele cresça e eu diminua... É brincadeira? Todos buscam projeção, de preferência pisando nos irmãos. João Batista é mera peça de retórica.

12) A teimosia departamental. Surgiu uma necessidade se cria um departamento. Ninguém pensa: é possível separar um grupo dentro do orgão para fazer este trabalho, que, por vezes, é o mesmo trabalho de forma mais aprimorada. Por outro lado, um conjunto quer cantar melhor? Cria-se um grupo de louvor dentro dele! Ao invés de aprimorar o grupo todo. Aí vem superintendente, supervisor, mestre, contra-mestre, secretária, tesoureira, caixa, aniversário, despesas, espaços em cultos (que já são exíguos) para cada novo departamento. O ministério de Dilma, com seus 40 ministros, perde de lavada.

13) A falta de aplicação do que aprende na EBD e nas EBOs. O estudo flui, o aprendizado está por toda parte. Já colocar em prática... O que tem de vídeo no YouTube ensinando sobre a Bíblia não se conta. As pessoas os assistem, até vibram com eles, mas desistem de colocar as premissas em prática. Se a liderança e o povão cumprisse 10% do que vai nos Congressos e afins a Igreja já seria outra! Aquela humildade, por exemplo, pregada nas Escolas Bíblicas não condiz com a arrogância exercida no dia a dia de muitas igrejas.

14) A teimosia de pregadores em usar chavões e frases de efeito. Toque no seu irmão, diga para ele isso ou aquilo, grite para estourar os ouvidos do Diabo, urre perante seu Deus e vai por aí afora. O que dizer dos que imitam outros pregadores? Uma lástima! O caldo entorna com "Olha o anjo aí do teu lado", "a benção está caindo", "pão quente do Céu"... Este último nada tem de pão, nem de quente, muito menos do Céu!

15) A teimosia em afetar poder. Uns gritam, outros imitam línguas, outros pulam. Não à toa um dos vídeos que bombou na web em 2014 mostrava um trampolim humano no púlpito como falamos acima. O que dizer do vídeo abaixo? Poder não tem a ver com gestualização, nem com olhos esbugalhados, socos ao vento. Poder tem a ver com unção e graça visando resultados práticos para o reino de Deus! Se almas, por exemplo, não se convertem, temos que reavaliar que poder é esse!

16) O desleixo com o Sertão brasileiro. Milhões de pessoas habitam o semi-árido nordestino. Uma região relativamente fácil de alcançar, se houvesse boa vontade e desejo sincero. Cento e oitenta e duas cidades do Sertão tem menos de 1% de evangélicos, mas isso não importa para a maioria. Salvo as raras e honrosas exceções, continuamos só tendo olhos para o exterior...

17) A teimosia em confundir usos e costumes com doutrinas bíblicas. E até justificar certas opções distorcendo textos bíblicos. Não queremos diminuir a importância dos costumes, porém, esquecer da doutrina na sociedade do conhecimento é fatal!

18) A teimosia em confundir movimento com avivamento. A turma até sacoleja e faz uns gestos irreconhecíveis. No fim, não sobra nada e vai todo mundo pra casa. O verdadeiro avivamento traz compromisso com a Obra de Deus. Avivamento que não leva as pessoas para a evangelização, por exemplo, é mero fogo de palha!

19) A teimosia em receitar fórmulas para o agir de Deus. Quer um novo emprego? Siga tais tais passos. Um novo relacionamento? Siga os sete passos. Resultaram em retumbante fracasso. Deus não trabalha no timing do homem!

20) A associação cada vez maior com a política secular. Aliás, tem Câmara de Vereadores perdendo para algumas igrejas. Estouraram vários casos ao longo de 2014 que não deixaram dúvidas sobre essa constatação. A apropriação indébita, a locupletação, o nepotismo, o apadrinhamento, o fisiologismo, a prioridade oligárquica, a manutenção do status quo, floresceram e criaram raízes no ano que se finda.

21) A falta de transparência com o dinheiro alheio. Os pastores, com o perdão da generalização, esquecem que gerem recursos públicos e que devem prestar contas ao maior número possível de um grupo seguro dentro da Igreja. Infelizmente, corremos o risco de assaltos e por isso é desaconselhável a exposição desenfreada de cifras. Entretanto, não podemos ter caixas pretas em nossas administrações financeiras. Curiosamente, ao serem pilhados com a boca na botija, muitos ungidos fogem pela tangente...

22) A tentativa de terceirizar as culpas. É o Diabo, são os neo-pentecostais, é o PL 122/2006, são alguns movimentos sociais, são as esquerdas, é o partido tal. Na maioria esmagadora de nossas dificuldades nós fomos os primeiros empecilhos para crescer e se organizar. Por capricho pessoal, omissão, leniência ou miopia, nós fomos os culpados. Que Deus nos ajude a ver a dimensão de suas possibilidades em nós em 2015!

26) A tentação de prever resultado de eleições em cultos. É chegar o candidato, de preferência o bem cotado, que as profetadas começam. Fui à igreja durante todo este ano, nos mais diversos trabalhos e Deus não usou nenhum vaso diretamente para mim, ao menos que me lembre. Creio que Ele não quis. Isto não quer dizer que deixei de ouvi-lo. Muito pelo contrário! Falo com meu Senhor todos os dias...

Talvez eu aumente a lista.

*****
Fonte:http://adalberto-blogdoadal.blogspot.com.br/2014/12/o-que-nao-mudo-em-2014-no-mundo.html