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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Cristãos da Indonésia fazem relógio de oração pelo país

30.10.2013
Do portal GOSPEL PRIME
Por Leiliane Roberta Lopes
 
Durante 24 horas eles se revezam em oração, há até uma torre especial para intercessores
 
Cristãos da Indonésia fazem relógio de oração pelo país
Cristãos da Indonésia fazem relógio de oração pelo país
 
Os cristãos da Indonésia resolveram se unir e criar um relógio de oração pelo país. Durante as 24 horas do dia eles se revezam clamando a Deus pelo governo, mídia, juventude e pelas questões religiosas.
 
A maioria da população é muçulmana, o que faz com que os cristãos se sintam muitas vezes ameaçados. Mas a realidade do local tem se transformado, e eles acreditam que é resposta da oração.
 
Já são cerca de 5 milhões de cristãos participando dessa corrente divididos em 500 cidades da Indonésia. Em uma cidade que fica a 50 km da capital há um prédio com diversos andares destinados exclusivamente para os intercessores.
 
O relógio de oração é uma iniciativa de Jeffrey Petrus que acredita muito nos resultados que essa campanha pode resultar. “24 horas por dia, estamos orando pelas igrejas na Indonésia, todos os pastores e líderes. Não existe uma única hora ou dia que passa sem orações para o nosso país”, disse.
 
A torre de oração tem várias beliches, quando os intercessores se cansam, podem descansar e depois voltam a orar e clamar pelo país, como explica Petrus.
 
“Durante anos oramos por nosso governo, mídia, juventude. Também oramos para melhorar as relações entre cristãos e muçulmanos. Deus está respondendo as orações”, garante o evangélico que já ora por essa transformação há 12 anos.
 
Entre os apoiadores dessa iniciativa está o reverendo  Daniel Pandji da Rede Nacional de Oração pela Indonésia. O religioso também acredita no poder da oração e afirma que crê “especialmente na oração em conjunto, como Corpo de Cristo”.
 
“Dia e noite, fins de semana, estaremos aqui clamando a Deus para o nosso país e mundo. Este é o nosso chamado para sermos guardiões do muro da Indonésia”, diz Jeffrey.
 
Aproximadamente 13% de todos os muçulmanos do mundo moram na Indonésia, o país tem uma economia próspera e é um dos principais centros políticos da região, porém a questão entre muçulmanos e cristãos gera muitos atritos. O relógio de oração tem como objetivo mudar essa situação.
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/cristaos-chicotadas-tomarem-ceia/

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Pequenos intercessores

10.10.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 09.10.13
Por Wess Stafford*


Durante o período comunista na Albânia, no final dos anos 80, esse pequeno país dos Balcãs estava isolado de quase todos os países, com exceção de um aliado — a Coreia do Norte. As viagens eram quase impossíveis. As transmissões de rádio e televisão do mundo ocidental eram restritas em todo o país. Certo dia, um pequeno grupo de crianças dessa sombria sociedade estava brincando em um sótão e encontrou um rádio velho, coberto de pó e teias de aranha. De algum modo, elas o fizeram funcionar e conseguiram sintonizar uma rádio cristã! Como o sinal não foi interceptado, ninguém jamais descobriu. As crianças começaram a se reunir em secreto no sótão para escutar, com o volume bem baixo, sempre que um programa na língua albanesa entrava no ar.

No tempo certo, a mensagem do evangelho chegou a elas, afetando seus corações férteis com grande poder. Uma a uma elas oraram aceitando Jesus como Salvador e Senhor. Os programas secretos se tornaram lições de discipulado enquanto elas aprendiam a orar e cresciam em sua caminhada com Cristo. O clube permanecia restrito a crianças, porque elas sabiam que seus pais, temendo as autoridades, tomariam o precioso rádio e provavelmente o destruiriam se soubessem que elas o estavam usando.

Um dia, enquanto ouviam o locutor, elas aprenderam algo novo sobre Deus — que ele era o Grande Médico. O homem disse que Jesus havia curado os doentes e aparentemente ainda poderia fazer isso. Olhando umas para as outras, as crianças simplesmente disseram: “Bem, sabemos onde os doentes estão. Vamos até lá!”.

Esse pequeno grupo de crianças corajosas e compassivas rumou para o hospital marxista administrado pelo estado. Elas decidiram começar pelo terceiro andar. Ao entrarem no primeiro quarto, viram um homem muito doente. “Senhor Jesus” — elas oraram no corredor —, “eis aqui um. Por favor, cure-o”.

No segundo quarto, ao depararem-se com outra pessoa doente, elas repetiram sua oração infantil: “Jesus, o Senhor pode fazer isso. Por favor, cure-a” — disseram silenciosamente.

No terceiro quarto, seus corações foram tocados pela visão de uma criança da idade delas. “Ó Jesus” — elas oraram —, “por favor, cure esse garotinho. Ele precisa muito do Senhor”.

Conforme elas iam de porta em porta pelo corredor, uma confusão se formava atrás delas. Começando pelo primeiro quarto, os pacientes iam descobrindo que haviam sido curados e saíam das camas, maravilhados. Sem perceber a confusão que estavam gerando, as crianças continuavam sua jornada de oração pelo corredor. Intercediam de porta em porta e os milagres continuavam acontecendo.

A equipe médica, estupefata, estava tão ocupada tentando fazer com que os pacientes extasiados voltassem para os quartos que nem perceberam o pequeno grupo de crianças intercessoras. Elas foram até o final do terceiro andar e então desapareceram. Enquanto os pacientes contavam a mesma história sobre um pequeno grupo de crianças cuja presença em seus quartos fora seguida por curas, as crianças foram procuradas. Porém, não foram localizadas.

Besa Shapalo, a notável educadora infantil albanesa que me contou essa história, disse que ouviu sobre os milagres no hospital, reconheceu a descrição das crianças e entrou em contato com o pequeno grupo.

“Vocês sabem o que aconteceu ali no hospital?” — ela lhes perguntou com empolgação e assombro. “O quê?” — responderam as crianças. “As pessoas ficaram curadas! Deus respondeu suas orações. Muitas foram curadas naquele dia. Vocês sabiam disso?”

As crianças olharam para ela com olhos inocentes e disseram: “Sim, Jesus é o Grande Médico. Ele é capaz de fazer isso”.

“Eu sei” — ela respondeu —, “mas por que vocês não continuaram? Por que não oraram nos outros andares? Vocês poderiam ter curado a todos no hospital!”

Olhando encabuladas, elas responderam, com a profunda inocência que só pode vir das crianças: “Ah, ficamos cansados de fazer aquilo. Queríamos fazer outras coisas!”

Nota:
Esta história foi retirada do capítulo 8 do livro Uma Criança os Guiará,  

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*Wess Stafford trabalha com a Compassion International desde 1977 e foi presidente dessa organização de 1993 a setembro deste ano. Graduou-se no Moody Bible Institute e doutorou-se pela Michigan State University. É casado e tem duas filhas. É autor de “Too Small to Ignore– Why Children Are the Next Big Thing”.

Leia mais
Jesus e as crianças (Ariovaldo Ramos)  
A Missão de Interceder (Durvalina Bezerra) 

Foto:
March 2010 © Chandan Robert Rebeiro / Still Pictures. Retirado da capa do relatório “Safe and child-sensitive counselling, complaint and reporting mechanisms to address violence against children” (UNICEF).

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