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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

TRIÂNGULO AMOROSO

21.11.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 10.11.13
 
“Ouve tu, filho meu, e sê sábio, e dirige no caminho o teu coração.” Prov 23; 19

É proverbial o conflito entre o bom siso e os sentimentos, entre cérebro e coração, razão e paixão. No preceito supra do mais sábio dos homens, somos exortados a dirigir o coração invés de segui-lo, como tantos aconselham pensando dizer algo profundo.

O fato é que resulta dura tarefa definir o que se chama, coração; óbvio que não se refere ao órgão do corpo cuja função ainda que vital, é biológica. Assim, o “coração” é como um símile naquilo que consideramos vital na esfera psicológica. Ele é a instância central da personalidade, pulso dos anseios da alma. Posto que reivindique, eventualmente, apoio da mente, o faz mercê da vontade que o domina, não pelos clamores da razão em si; esses são mais elevados. Geralmente contrariam o coração dado que o “sentimento” que os anima é a sabedoria.

Daí, o eterno conflito. Afinal, os anseios do coração surgem instintivos, infantis, primários. Se, por um lado o coração coopta a mente a seu serviço ancorado nas águas da vontade instintiva; por outro, a razão é instigada a “alugar” o coração e colocá-lo a serviço da sabedoria. Deus torna o mais nobre dos sentimentos, o amor, em mandamentos. “E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.” Mat 22; 37 a 40

Então, se o amor fosse simples sentimento espontâneo, como a paixão, não poderia nem careceria ser posto como mandamento. Ainda que os poetas, esses nefelibatas inspirados falem grandezas nos domínios do coração, se lhes avantajam os filósofos que aclaram suas decisões ao lume da perfeita razão.

Embora muitos chamem o evento da Cruz de “Paixão de Cristo”, parece-me um tanto mais elevado e sublime; “Como o Pai me amou, também eu amei a vós; permanecei no meu amor.” Jo 15; 9 Mero apaixonado mandaria às favas aos que o estavam matando, invés de orar por perdão como o Senhor Bendito o fez.

Esse “amor” cantado em prosa e verso visa sempre conquistar algum desejo; enquanto o vero amor já é uma conquista do céu que nos leva a dar, antes que desejar algo; “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.” Jo 15; 13 ou, “Por que Deus amou ao mundo de tal maneira que deu Seu filho…” Jo 3; 16

Não que eu pretenda com isso renunciar à poesia e seus encantos; antes, a admiro; trata-se apenas de dar os devidos nomes aos bois. Afinal, nosso amor natural tem uma locomotiva egoísta tracionando vagões nos trilhos do desejo; já o amor espiritual, racional, tem entre outras coisas, o “efeito colateral” da gratidão pelo bem recebido, e o fito primordial de buscar o bem alheio. “Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.” Luc 7; 47

Muito do que desfila em prosa e verso é justo a antítese do amor. Quando algum infiel “faz amor” por exemplo, traindo a quem jurou amar para sempre. Amor não se faz, antes, se vive, demonstra; coito é outra coisa, pode andar a favor dos ventos do amor ou contra eles.

As razões do coração que a própria razão desconhece definem bem a enfermidade dos que são instigados às loucuras aventureiras da paixão de encontro aos muros sóbrios da razão. Não que não seja delicioso estar apaixonado; mas, é enfermiço tentar viver sempre assim. Muitos desfilam recordes de casamentos, por que, dizem, o amor acabou. Na verdade, sequer existiu na maioria dos casos; apenas a doença da paixão ocupando seu lugar.

Os que ministram cerimônias de casamento apresentam lados extremos da vida aos nubentes perguntando se serão fiéis em todos; saúde, doença; alegria, tristeza; riqueza, pobreza… todos prometem o mesmo geralmente assinando um cheque sem fundos, que quando cobrado resulta em vergonha, separação.

A Bíblia registra um casamento que já iniciava mal, faltou vinho na festa; mas, estava lá Jesus que proveu milagrosamente. De igual modo nós, se Jesus fizer parte da “festa”, se “assinarmos o cheque” com Sua caneta, Ele proverá os fundos necessários.

Assim, o vero amor é uma decisão moral e espiritual; muito mais necessária nos momentos ruins que nos bons. O amor que “sai pela janela quando o problema entra pela porta” revela-se, finalmente em seu gesto de ladrão.
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/triangulo-amoroso

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Todas as coisas são lícitas?

13.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Dennis Allan

A liberdade se tornou o alvo principal na vida de muitas pessoas. Desejam ser e fazer o que querem, sem nenhuma limitação imposta por outros. As perspectivas de Deus e da sua palavra são bem divergentes. Alguns enxergam Deus como um grande estraga prazer. 

Outros levam a questão ao outro extremo e procuram usar a própria Bíblia para “provar” que Deus não impõe quase nenhuma restrição na vida das suas criaturas. Estas pessoas encontram um prato cheio na primeira carta de Paulo aos coríntios. Quatro vezes em dois versículos diferentes, Paulo disse que “todas as coisas são lícitas” (1 Coríntios 6:12; 10:23). Quando alguém reprova qualquer conduta, dizendo que Deus não aprova, estas pessoas libertinas já têm a resposta na ponta da língua: “Todas as coisas são lícitas” e pronto! Não precisa provar mais nada!

O problema com essa abordagem é que o contexto de 1 Coríntios dá outro sentido às palavras de Paulo. Ele respondeu às perguntas dos coríntios usando ironia para destacar as ideias absurdas deles. Vejamos alguns outros exemplos do mesmo livro antes de voltar para esses dois versículos.

Falando sobre a autoridade apostólica, ele disse em 1 Coríntios 4:9: “...parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar”. Deus colocou os apóstolos em último lugar no seu reino? Tanto Paulo como os coríntios sabiam que não era bem assim. Em 1 Coríntios 12:28, o mesmo autor disse: “A uns estabeleceu Deus na igreja, primeiramente, apóstolos....”. Então, como entender a primeira afirmação? Paulo usou ironia para descrever a maneira que alguns distorciam a realidade e tentavam minimizar a autoridade apostólica.

Tratando de problemas relacionados ao amor e a liberdade, ele disse em 1 Coríntios 8:1 “reconhecemos que todos somos senhores do saber”. Será que somos mesmo? É claro que não. Paulo chamou atenção dos leitores imitando a arrogância deles. Ao invés de demonstrar a humildade e mansidão necessárias para aprender a verdade (veja Tiago 1:21), estes orgulhosos se achavam donos da verdade. Neste caso, Paulo corrigiu logo esta perversão dos fatos. No próximo versículo ele nega essa afirmação, dizendo: “Se alguém julga saber alguma coisa, com efeito, não aprendeu ainda como convém saber” (1 Coríntios 8:2). No mesmo capítulo, no versículo 7, ele disse: “Entretanto, não há esse conhecimento em todos...” Todos nós somos senhores do saber, donos da verdade? Absolutamente não!

Paulo usa a mesma ironia em 1 Coríntios 6:12 quando diz: “Todas as coisas me são lícitas....” 

Será que não há limite na vida do cristão? Devemos isolar esta frase e interpretá-la ao pé da letra para dizer que o cristão fica livre para fazer o que quiser? Tais conclusões deste versículo ilustram bem o problema de pessoas interpretarem as Escrituras de uma maneira desonesta para tentar justificar seu desrespeito para com Deus. É claro que há limites na nossa vida, impostos pelo nosso Criador. Neste mesmo capítulo, Paulo acabara de dizer que as pessoas que praticam pecado não herdarão o reino de Deus (1 Coríntios 6:9-10). Tirando qualquer dúvida, ele acrescenta poucos versículos depois que devemos fugir da imoralidade, pois é pecado (1 Coríntios 6:18). Somente por meio de uma leitura muito seletiva alguém usaria as palavras de Paulo para defender sua libertinagem. Todas as coisas são lícitas? Absolutamente não! (veja 1 Coríntios 6:15).

Falando sobre carne sacrificada aos ídolos, Paulo disse: “Todas as coisas são lícitas” (1 Coríntios 10:23). Algumas pessoas pervertem o sentido desse versículo para anular a proibição absoluta de Atos 15:20 e 29, onde o Espírito Santo proibiu o comer carne sacrificada aos ídolos e o comer sangue. Mas, em 1 Coríntios 10:20-22, Paulo afirma que a pessoa que come carne sacrificada aos ídolos está em comunhão com demônios, e não com Cristo! Jesus condenou cristãos que praticaram esse pecado (Apocalipse 2:14,20). Todas as coisas são lícitas? Absolutamente não!

Outros autores defendem o mesmo princípio de obediência às limitações impostas por Deus. Pedro nos chama à santidade e ao temor de Deus (1 Pedro 1:13-17). João reconhece o problema da desobediência, e exorta os leitores a não viver no pecado (1 João 1:5-10; 2:1-3; 3:6). Os servos de Deus vivem debaixo das limitações impostas pelo Rei, Jesus Cristo (1 Coríntios 9:21).
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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

OS PECADOS QUE DECAPITARAM JOÃO BATISTA

07.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Gary Fisher
 
Uma das maiores injustiças da história bíblica foi a decapitação de João Batista (Marcos 6:14-29). Eis os fatos: João tinha pregado contra o casamento do rei Herodes com Herodias e, por conseguinte, Herodes o pôs na prisão. Herodes não desejava ferir a João, mas Herodias o odiava. Mais tarde, numa celebração de aniversário em que estavam presentes importantes figuras da sociedade, a filha de Herodias, Salomé, apresentou uma dança insinuante. Herodes,tendo ficado extasiado com a dança, prometeu-lhe, sem pensar, fazer tudo o que ela desejasse. Após consultar a mãe, Salomé solicitou a cabeça de João sobre o seu prato. Herodes não queria matar a João, mas não queria voltar atrás na promessa que tinha feito diante de tantos convidados. Assim João foi decapitado.
 
Observe quatro pecados que conduziram a essa tragédia.
  • Um casamento ilícito. João disse a Herodes que ele não tinha o direito de estar casado com Herodias. Muitas pessoas hoje não têm o direito de estarem casadas (veja Lucas 16:18), mas ficariam tão iradas quanto Herodias se você lhes dissesse isso.
  • Uma dança sensual. Somos uma sociedade tomada pela sensualidade – boates, filmes, revistas e programas na televisão alimentam o apetite cada vez maior pela sensualidade. Deus exige a pureza de vida e de pensamento (Filipenses 4:8; Romanos 13:13-14).
  • Uma promessa precipitada. Herodes não tinha o direito de prometer a Salomé o que ela quisesse. Era como um cheque em branco. Não acontece muitas vezes de também assumirmos compromissos precipitados que achamos díficil ou impossível de cumprir?
  • Covardia. Herodes deveria ter renunciado o seu voto precipitado se o cumprisse o levaria a pecar. Mas ele recusou para não perder o prestígio diante de seus convidados. Devemos fazer com coragem o que é certo, ainda que nos exija voltar atrás e passar vergonha diante das pessoas.
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/2002213.htm

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Todas as coisas são lícitas?

23.10.2013
Por  Dennis Allan

A liberdade se tornou o alvo principal na vida de muitas pessoas. Desejam ser e fazer o que querem, sem nenhuma limitação imposta por outros. As perspectivas de Deus e da sua palavra são bem divergentes. Alguns enxergam Deus como um grande estraga prazer. Outros levam a questão ao outro extremo e procuram usar a própria Bíblia para “provar” que Deus não impõe quase nenhuma restrição na vida das suas criaturas. Estas pessoas encontram um prato cheio na primeira carta de Paulo aos coríntios. Quatro vezes em dois versículos diferentes, Paulo disse que “todas as coisas são lícitas” (1 Coríntios 6:12; 10:23). Quando alguém reprova qualquer conduta, dizendo que Deus não aprova, estas pessoas libertinas já têm a resposta na ponta da língua: “Todas as coisas são lícitas” e pronto! Não precisa provar mais nada!

O problema com essa abordagem é que o contexto de 1 Coríntios dá outro sentido às palavras de Paulo. Ele respondeu às perguntas dos coríntios usando ironia para destacar as ideias absurdas deles. Vejamos alguns outros exemplos do mesmo livro antes de voltar para esses dois versículos.

Falando sobre a autoridade apostólica, ele disse em 1 Coríntios 4:9: “...parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar”. Deus colocou os apóstolos em último lugar no seu reino? Tanto Paulo como os coríntios sabiam que não era bem assim. Em 1 Coríntios 12:28, o mesmo autor disse: “A uns estabeleceu Deus na igreja, primeiramente, apóstolos....”. Então, como entender a primeira afirmação? Paulo usou ironia para descrever a maneira que alguns distorciam a realidade e tentavam minimizar a autoridade apostólica.

Tratando de problemas relacionados ao amor e a liberdade, ele disse em 1 Coríntios 8:1 “reconhecemos que todos somos senhores do saber”. Será que somos mesmo? É claro que não. Paulo chamou atenção dos leitores imitando a arrogância deles. Ao invés de demonstrar a humildade e mansidão necessárias para aprender a verdade (veja Tiago 1:21), estes orgulhosos se achavam donos da verdade. Neste caso, Paulo corrigiu logo esta perversão dos fatos. No próximo versículo ele nega essa afirmação, dizendo: “Se alguém julga saber alguma coisa, com efeito, não aprendeu ainda como convém saber” (1 Coríntios 8:2). No mesmo capítulo, no versículo 7, ele disse: “Entretanto, não há esse conhecimento em todos...” Todos nós somos senhores do saber, donos da verdade? Absolutamente não!

Paulo usa a mesma ironia em 1 Coríntios 6:12 quando diz: “Todas as coisas me são lícitas....” Será que não há limite na vida do cristão? Devemos isolar esta frase e interpretá-la ao pé da letra para dizer que o cristão fica livre para fazer o que quiser? Tais conclusões deste versículo ilustram bem o problema de pessoas interpretarem as Escrituras de uma maneira desonesta para tentar justificar seu desrespeito para com Deus. É claro que há limites na nossa vida, impostos pelo nosso Criador. Neste mesmo capítulo, Paulo acabara de dizer que as pessoas que praticam pecado não herdarão o reino de Deus (1 Coríntios 6:9-10). Tirando qualquer dúvida, ele acrescenta poucos versículos depois que devemos fugir da imoralidade, pois é pecado (1 Coríntios 6:18). Somente por meio de uma leitura muito seletiva alguém usaria as palavras de Paulo para defender sua libertinagem. Todas as coisas são lícitas? Absolutamente não! (veja 1 Coríntios 6:15).

Falando sobre carne sacrificada aos ídolos, Paulo disse: “Todas as coisas são lícitas” (1 Coríntios 10:23). Algumas pessoas pervertem o sentido desse versículo para anular a proibição absoluta de Atos 15:20 e 29, onde o Espírito Santo proibiu o comer carne sacrificada aos ídolos e o comer sangue. Mas, em 1 Coríntios 10:20-22, Paulo afirma que a pessoa que come carne sacrificada aos ídolos está em comunhão com demônios, e não com Cristo! Jesus condenou cristãos que praticaram esse pecado (Apocalipse 2:14,20). Todas as coisas são lícitas? Absolutamente não!

Outros autores defendem o mesmo princípio de obediência às limitações impostas por Deus. Pedro nos chama à santidade e ao temor de Deus (1 Pedro 1:13-17). João reconhece o problema da desobediência, e exorta os leitores a não viver no pecado (1 João 1:5-10; 2:1-3; 3:6). Os servos de Deus vivem debaixo das limitações impostas pelo Rei, Jesus Cristo (1 Coríntios 9:21).

Uma versão menor deste artigo: http://www.estudosdabiblia.net/bd710.htm
Um vídeo sobre este assunto: http://www.estudosdabiblia.net/video_6.htm
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