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quarta-feira, 30 de maio de 2018

Por que existem tantas denominações cristãs?

30.05.2018
Do blog BIBLIATODO REFLEXÃO,15.05.18
Por PrensaCristiana.org





Há muitas igrejas cristãs diferentes que se intitulam protestantes. Esta divisão dentro do cristianismo protestante é conhecida como “nomes”, e talvez tenha ouvido falar de alguns, como “Pentecostal”, “evangelista”, “Batista”, “Adventista”, etc.

Mas de onde eles vêm denominações protestantes? Por que existem tantos? Há algum que está errado?
Três tipos de Doutrina
A primeira coisa que é importante entender são as três esferas de doutrinas que existem no cristianismo. Em ordem de importância, são eles:
1. Doutrina Essencial
2. Doutrina Secundária
3. Doutrina Terciário
Doutrina essencial
A doutrina essencial é o mais importante. A doutrina essencial contém os para ser crenças cristãs básicas, essenciais e necessários. A religião não é cristã se ela não tem ou distorce qualquer aspecto dessa doutrina essencial.
O que há na doutrina essencial?
Trindade (Deus é trino ou Tri-One)
• Divindade de Cristo
• sua encarnação
• expiação vicária (perdão dos pecados através da morte de Jesus Cristo)
• A salvação pela graça através da fé
• ressurreição corporal de Cristo
• Autoridade da Escritura
Se uma religião tem alguns elementos dessa doutrina essencial e não outros, ela é conhecida como uma seita do cristianismo. Testemunhas de Jeová, por exemplo, rejeitar certos aspectos da divindade de Jesus. Isso os torna uma seita do cristianismo e não é em si uma igreja cristã.
Deve-se ressaltar que a crença na doutrina essencial é o que nos torna irmãos em Cristo. É por isso que pode ser um e ter unidade, apesar das diferenças que possam existir entre as denominações. É aqui que temos de olhar para encontrar o que nos une e nos torna iguais aos olhos de Deus. É aqui que precisamos enfatizar.
Ensino secundário
Alta Doutrina são essas crenças e dogmas que as igrejas não podem viver juntos sob o mesmo teto são praticados. É aqui que a igreja é “Split” em denominações como evangélicos, batistas, pentecostais, etc.
O que queremos dizer por crenças que não pode “viver sob o mesmo teto”?
Há igrejas que pensam que as mulheres não devem ser pastoras e há outros que o fazem. Esta esfera doutrinária também o famoso debate “vs. Predestinação livre arbítrio. “Há igrejas que entendem que devemos manter os outros de sábado e não. Assim sucessivamente. Obviamente, não pode haver atitudes opostas sobre questões como estas na mesma igreja, por isso é subdividido em denominações. É por esta razão que surgem devido a divergências sobre a expressão do texto bíblico.
É interessante notar que, embora essas diferenças são importantes para aqueles que praticam isso ou aquilo, não estão dividindo a fé que temos em Jesus Cristo. Pelo menos, ele não deve ser. A nossa salvação é o que nos une e depende confessar com a nossa boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos (Romanos 10: 9-10). Esta é a doutrina essencial, não secundário.
Somos irmãos em Cristo, não porque nós – literalmente – sob o mesmo teto, mas porque acreditamos nas mesmas coisas sobre o mesmo Deus (Doutrina Essencial), independentemente de como criar ou expressar (Doutrina Secundário).
Doutrina terciária
Terciária Doutrina são essas crenças e dogmas que si pueden igrejas convivem sob o mesmo teto são praticados.
Por exemplo, coisas sobre o que traje é apropriado; se o Arrebatamento é “antes, durante ou depois de” a Grande Tribulação (ou será apenas “segunda vinda” e não “arrebatamento”); se falar em línguas é a confirmação de receber o Espírito Santo ou não; se a criação foi de 6 dias 24 horas ou não, diferentes ideias sobre a guerra espiritual e muitas outras coisas
Semelhantes. Note que estas são ideologias que não foram feitas porque Deus disse, mas por convenções culturais / sociais de cada igreja ou deduções pessoais de que a Bíblia diz.
O que vai contra a Unidade
Vale a pena notar o fato de que muitos erros confundindo doutrinas secundárias e terciárias com a doutrina essencial. Esses erros geralmente acabam na rejeição da igreja (ou religião organizada na sua totalidade) e atentar contra a unidade que Jesus exige de nós cristãos (ou seja, aqueles que acreditam na doutrina essencial) em João capítulo 17.
É importante compreender que a unidade não significa igual ou concordar em tudo. A unidade é capaz de trabalhar em conjunto para o mesmo objetivo, apesar de nossas diferenças. Qual é o nosso objetivo? Conhecer a Deus e fazê-lo conhecido – juntos, unidos. Se não, o mundo não vai acreditar que Jesus é o Filho de Deus (João 17:21). O cristianismo não é para rangers solitários, é para ser vivida em comunidade.
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Fonte:https://www.bibliatodo.com/Pt/reflexoes-biblicas/por-que-existem-tantas-denominacoes-cristas/

domingo, 6 de outubro de 2013

Primeira igreja evangélica brasileira era formada por índios, afirma estudo

06.10.2013
Do portal GOSPEL PRIME
Por Jarbas Aragão

Os primeiros protestantes brasileiros foram evangelizados por missionários holandeses
Primeira igreja evangélica brasileira era formada por índios, afirma estudoPrimeira igreja evangélica brasileira era formada por índios
No Brasil, como em alguns outros países, o termo “evangélico” passou a ser sinônimo (e depois substituiu) “protestante” ou “reformado”. Oficialmente, a primeira igreja protestante (ou evangélica) para brasileiros, fundada em 1858, era da denominação Congregacional. Mas um novo estudo contesta, afirmando que foi em 1625.
Os registros históricos indicam que os primeiros missionários protestantes chegaram aqui em 1557, enviados pela Igreja Reformada Francesa. Dia 10 de março daquele ano realizaram o primeiro culto protestante no Brasil. Porém, enfrentaram forte oposição dos portugueses católicos e nunca conseguiram fundar uma igreja.
No recém-lançado livro “A Primeira Igreja Protestante do Brasil”, a historiadora e professora cearense Jaquelini de Souza procura provar que se trata da “Igreja Reformada Potiguara”. Ela foi criada por índios durante as chamadas “invasões holandesas” no Brasil, no século XVII. Cidades como Recife guardam até hoje as marcas desse período conhecido como Brasil Holandês, que ocupou grande parte da região Nordeste do Brasil, entre 1630 e 1654.
Segundo Jaquelini, a Igreja Potiguara tinha esse nome por que teve início entre os índios de mesmo nome. Em 1625, numa frota aportaram holandeses, na Baía da Traição, na Paraíba. Entre eles estavam missionários dispostos a evangelizar os nativos. Depois de alguns meses, mandaram para a Holanda Pedro Poty e Antônio Paraupaba, duas das maiores lideranças indígenas.
Chegando aos Países Baixos, tiveram acesso à melhor educação formal e religiosa disponível. Convertidos ao protestantismo, voltaram ao Brasil cinco anos depois, durante a chamada “segunda invasão holandesa”. Eles fundaram com apoio holandês a igreja onde desenvolveram um programa de discipulado e de formação de professores reformados indígenas. Começaram a se desenvolver, reunindo-se nas aldeias e fazendo batismos, casamentos, profissões de fé e celebrando a ceias do Senhor.
Embora não tivesse um prédio, “Já era a Igreja Potiguara porque, teologicamente, havendo dois ou três reunidos em nome de Deus, independentemente do lugar, está ali uma igreja”, explica a historiadora.
A diferença do tratamento dos protestantes holandeses era grande em comparação com católicos portugueses. A educação do brasileiro nativo era pré-requisito para sua confissão de fé. Mas “foi só depois da expulsão dos holandeses [em 1654] que vimos aflorar a verdadeira Igreja Potiguara”, defende Jaquelini.
Forçados a sair do país pelos portugueses, os holandeses deixaram um grupo de potiguares convertidos e agora, sem supervisão. Muitos desses holandeses foram para a América do Norte, onde fundaram a colônia de Nova Amsterdã, atual Nova York.
Por aqui, os índios continuavam perseguidos pelos portugueses. Fugindo, caminharam cerca de 750 quilômetros a partir do litoral pernambucano até o sertão na Serra da Ibiapaba, no atual Estado do Ceará. Continuaram praticando a fé protestante e teriam feito convertidos entre os índios tabajaras, que viviam ali. Paraupaba, nessa época, tentava na Holanda, receber apoio para os refugiados, mas sem sucesso.
Apoiam esse fato, os relatos do conhecido padre Antônio Vieira, jesuíta que relatou à Companhia de Jesus o que acontecia na região. Ele chamou o lugar de “Genebra de todos os sertões”, em referência à Genebra, na Suíça, o berço da Igreja Reformada. Em um trecho de seu relato, Vieira explica que “muitos deles [os índios] tão calvinistas e luteranos como se nasceram em Inglaterra ou Alemanha”.
infografico primeira igreja protestante do brasil Primeira igreja evangélica brasileira era formada por índios, afirma estudo
Infográfico produzido pela Revista IstoÉ.
É difícil identificar o que restou dos índios da Igreja Potiguara após passarem seis anos de vida em comunidade na Ibiapaba. O grupo acabou se desfazendo. Especula-se que alguns se juntaram aos opositores dos portugueses na chamada “Guerras dos Bárbaros” de 1688. Outros teriam voltado ao catolicismo ou às religiões nativas.
Sabe-se que Pedro Poty foi capturado pelos portugueses durante a Batalha dos Guararapes. Preso em Pernambuco, acabou torturado para negar a sua fé. Não renegou e acabou morto. Segundo Jaquelini, foi o primeiro latino-americano martirizado pela Igreja Católica. O que ficará para história é que esses índios foram os primeiros brasileiros protestantes, fundadores de uma igreja que possivelmente durou de 1625 a 1692.  O livro de Jaquelini é baseado em sua tese de doutorado, que pode ser lida aqui. Com informações de Isto É e Editora Mackenzie.
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