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terça-feira, 22 de março de 2022

Doreen Virtue: Maior escritora da Nova Era entrega a vida a Jesus após ler o Antigo Testamento

22.03.2022

Do portal GOSPEL MAIS, 16.03.22

Por  Tiago Chagas

https://noticias.gospelmais.com.br/files/2022/03/doreen-virtue.jpg 

A escritora Doreen Virtue relatou em um artigo seu testemunho de abandono à Nova Era e suas crenças demoníacas e a conversão à mensagem do Evangelho.

Autora best-seller, Doreen Virtue chegou a ser a escritora com mais livros vendidos em todo o mundo sobre o tema. Um dia, ouvindo um sermão expositivo em uma emissora de rádio, ela decidiu que precisava conhecer a verdadeira mensagem bíblica, e sua vida mudou desde então.

Confira o artigo escrito pela autora relatando seu testemunho de vida, e publicado pela revista Christianity Today:

Há cinco anos, eu era a autora de Nova Era mais vendida do mundo. Na época, eu desfrutava de um estilo de vida fenomenalmente lucrativo. Eu morava em um rancho de 50 acres no Havaí. Minha editora me tratou como uma estrela do rock, levando eu e meu marido de primeira classe para dar workshops esgotados em todo o mundo. Nós ficávamos em suítes de cobertura em hotéis chiques e nos acotovelávamos com celebridades.

No entanto, apesar desse sucesso mundano, eu não estava em paz. Para toda a minha busca da Nova Era, havia respostas que eu nunca poderia encontrar.

O engano do diabo

Cresci na falsa igreja da Ciência Cristã, embora minha mãe sempre dissesse que éramos cristãos. Fui ensinada a ignorar as partes “negativas” da Bíblia, como a queda da humanidade e a crucificação de Jesus. Na medida em que estudamos as Escrituras, apenas escolhemos versículos ou os lemos fora de contexto. Então eu estava pronta para o engano do Diabo.

Fui para a Chapman University, na Califórnia, onde me formei em psicologia e me tornei terapeuta profissional. A partir daí, encontrei um agente literário e comecei a escrever livros de autoajuda para grandes editoras. Isso trouxe convites para falar em conferências e aparecer no rádio e na televisão, onde preguei o evangelho da autoajuda.

Quando um editor da Nova Era se ofereceu para transformar minha dissertação de psicologia em um livro de autoajuda, concordei. Com essa editora, comecei a escrever outros livros de psicologia que incorporavam minhas crenças da Ciência Cristã. A popularidade deles me rendeu um trabalho como palestrante com um grupo de professores e vendedores da Nova Era que viajaram para centros de convenções na América do Norte.

Durante os intervalos das palestras, eu andava pelos andares da convenção e visitava os vários estandes da Nova Era. Fiquei intrigada com os cristais de cura e outras mercadorias exóticas que eles exibiam, bem como as técnicas de cura que eles promoviam, que envolviam som, energia, massagem e ioga. Com esses fornecedores, aprendi mais sobre as crenças e práticas da Nova Era.

Logo, eu estava ensinando esses métodos da Nova Era em meus workshops e incorporando-os em meus livros. Enquanto isso, mergulhei em ioga, meditação oriental, limpeza de chakras, astrologia, adivinhação e outras práticas da Nova Era. Os adeptos da Nova Era costumam ver o cristianismo como tendo regras dogmáticas, mas têm seus próprios padrões rígidos sobre o que uma “pessoa iluminada” deve e não deve fazer.

Durante meus 20 anos como professora de Nova Era, fiz turnês com outros autores best-sellers. Promoveríamos técnicas como “quadros de visão” e “afirmações positivas”, acreditando e ensinando que “suas palavras criam sua realidade”. Muitos de nós distorcemos as palavras de Jesus para sugerir que Deus lhe daria tudo o que você pedisse. E o tempo todo, mantínhamos nossa riqueza e fama como evidência de que nossos princípios eram verdadeiros e eficazes.

No entanto, apesar desse sucesso mundano, éramos pecadores impenitentes com vidas marcadas por divórcios e vícios. Ter palestras esgotadas, aplausos de pé, fãs adoráveis e amigos famosos nos deu egos inchados. Lembro-me de acreditar que cada pensamento meu era uma mensagem ou um sinal de Deus ou de seus anjos.

Todo o tempo, eu me convenci de que era realmente uma cristã, embora uma cristã de “mente aberta” que era superior a todos aqueles seguidores de mente estreita que só acreditavam em Jesus. Para mim, Jesus funcionou como um “guia espiritual” que, como um gênio mágico, me ajudou a realizar meus desejos. Eu era uma estudante de religiões do mundo e até tinha um colar com símbolos de todas as principais religiões. Eu acreditava que todos os caminhos levavam ao céu e todas as religiões adoravam o mesmo Deus.

Claro, nem eu, nem nenhum dos outros professores da Nova Era jamais apontaram para o verdadeiro Jesus Cristo. Certamente nunca dissemos a ninguém para ler suas Bíblias. Em vez disso, encorajamos as pessoas a buscarem seus desejos egoístas, tornando-as mais cobiçosas e materialistas.

Arrependimento

Como alguém com uma curiosidade intensa sobre as religiões do mundo, eu frequentemente ouvia rádios cristãs, bem como estações especializadas em budismo, hinduísmo, xamanismo, adoração de deusas celtas e vários outros tipos de espiritualidade. Faminta por respostas, procurei por toda parte.

Em janeiro de 2015, eu estava dirigindo por uma estrada havaiana enquanto ouvia o pastor escocês Alistair Begg na Christian Satellite Network. Begg estava dando um sermão expositivo chamado “Coceira nas Orelhas”. Foi por volta de 2 Timóteo 4, onde o apóstolo Paulo escreve que no fim dos tempos, as pessoas vão querer que seus ouvidos coceguem por falsos mestres que oferecem falsas esperanças (v. 3). Eu poderia dizer que ele estava descrevendo pessoas como eu.

Deus usou o sermão de Begg para me condenar pela primeira vez na vida. Suas palavras perfuraram meu coração de pedra, e eu me senti envergonhada de meus falsos ensinamentos. Quando cheguei em casa, disse ao meu marido, Michael, que queria começar a frequentar uma igreja cristã de verdade. Ele prontamente concordou.

Depois de uma vida inteira de envolvimento nas práticas da Ciência Cristã e da Nova Era, levou tempo para limpar as teias de aranha da falsa crença. Percebi que não confiava em Deus para suprir minhas necessidades. Então, em vez de orar e confiar no Senhor, continuei confiando em cartões de adivinhação, astrologia, leituras psíquicas, horóscopos e cristais.

Ler a Bíblia inteira mudou tudo. Quando cheguei a Deuteronômio 18:10–12, encontrei uma lista de atividades pecaminosas que incluíam várias que eu estava praticando, como adivinhação, interpretação de sinais e presságios e mediunidade. Esta passagem diz que as pessoas que usam esses métodos são “detestáveis”, uma abominação para Deus.

Eu estava quebrada, profundamente envergonhada e humilhada por essas palavras. Caí de joelhos de vergonha e tristeza. “Sinto muito, Deus!”. Continuei chorando em arrependimento. “Eu não sabia!”. Naquele mesmo dia entreguei minha vida a Jesus como Senhor e Salvador.

A decisão teve consequências de longo alcance. Meu marido e eu deixamos nossa casa chique no Havaí. Minha editora New Age encerrou nossa parceria profissional. E a Nova Era me tratou como objeto de desprezo e escândalo depois que comecei a renunciar publicamente às minhas velhas crenças. Eles me enviaram mensagens de ódio diariamente, acusando-me de traição. Também experimentei a guerra espiritual pela primeira vez, o que me aproximou ainda mais de Deus.

Para aprender melhor como dividir corretamente a Palavra de Deus, completei um mestrado em estudos bíblicos e teológicos no Western Seminary em Portland, Oregon. Foi incrível ver como Deus me deu a capacidade de entender o Evangelho depois de uma vida inteira acreditando em uma visão distorcida das Escrituras.

Ter que admitir que eu estava errada para o mundo inteiro – meus livros foram publicados em 38 idiomas – foi profundamente humilhante. Mesmo assim, eu precisava dessa humildade para aprender melhor a me apoiar em Deus. Ainda me sinto culpada por saber que as pessoas continuam a usar e vender meus produtos antigos, mesmo que eu tenha implorado para que parassem. Mas essas situações oferecem oportunidades para compartilhar o Evangelho. Eu oro continuamente para que Deus use meu testemunho para apontar Jesus para os Nova Era.

Depois de buscar, mas nunca encontrar a paz na Nova Era, finalmente a encontrei em Cristo. Apesar das tempestades em minha vida, minha esperança e confiança no Senhor me mantém firme.

Doreen Virtue é a autora de Deceived No More: How Jesus Led Me out of the New Age and into His Word (“Enganada Não Mais: Como Jesus Me Conduziu da Nova Era à Sua Palavra”, em tradução livre).

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Fonte: https://noticias.gospelmais.com.br/nova-era-escritora-jesus-antigo-testamento-152697.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email

quarta-feira, 17 de novembro de 2021

LEI MORAL & LEI CERIMONIAL - O grande equívoco do adventismo

17.11.2021

Do Facebook do diácono Sérgio Baeta,11.11.2021

Por Diácono Sérgio  Baeta

Pode ser uma imagem de texto que diz "LEI MORAL X LEI CERIMONIAL VANIFUSMO INTEGRADO"

 LEI MORAL & LEI CERIMONIAL
 
A Lei de Deus é a Torá com seus 613 mitzvot (instrução) ela é UNA e INDIVISÍVEL.
 
1- A Bíblia Sagrada NÃO faz distinção entre Lei Moral ou Lei Cerimonial. Isto é insustentável biblicamente.
 
2- Não existe um único texto bíblico dizendo que “este ou aquele” é mandamento Moral ou mandamento Cerimonial.
 
3- Dividir a Lei é surreal, isto é uma sutileza dos (doutores da lei adventista) para chancelar que apenas as Leis Cerimoniais foram abolidas na cruz, mas a Leis Morais (os dez mandamentos) estão vigentes.
 
4- A Lei Moral — São preceitos éticos que estabelecem uma vida de conduta correta e integra, um padrão universal de justiça a ser seguido por todos os povos, em todos as épocas que deva fazer parte da vida cotidiana do homem e irrevogáveis. Ex: Não Mataras, é uma Lei moral universal para todos os povos que não pode ser ab-rogada (abolida).
 
5- A Lei Cerimonial — São preceitos cujas observâncias regulam os atos solenes e ritualísticos, inclusive o sistema sacrificial praticado pelo povo de Israel da Antiga Aliança. Ex: O sábado, a lei cerimonial do descanso de um dia semanal foi ab-rogado (abolido) na Cruz (cf. Cl 2:14-17; Ef 2:15.)
 
6- O sábado é um mandamento de aspecto cerimonial porque os sacerdotes podiam profaná-lo. Ou não lestes na Lei que neste dia, os sacerdotes no templo VIOLAM o sábado e FICAM SEM CULPA?(cf. 1Sm 21:6; Mt 12:1-5).
 
Obs. — Jesus sendo o SENHOR ATÉ DO SÁBADO não imputou culpa aos seus discípulos. (Mc 2:28).
 
7- Na passagem da cura do paralítico no tanque de Betesda além de Jesus ter VIOLADO o dia do sábado, também disse ao paralítico toma a sua cama e anda, fazendo ele também VIOLAR o sábado. Pelo qual os judeus lhe disseram: Hoje é sábado, não te é licito levar a cama. Por isso os judeus queriam matar Jesus, porque não GUARDAVA o sábado. (João 5:5-18).
 
8- Tanto Jesus violou o sábado curando, quanto o paralítico carregando a cama sobre a ordem de Jesus (Levanta-te, toma a tua cama e anda. João 5:8). 
 
Obs. — Será que Jesus induziu aquele homem a VIOLAR um mandamento MORAL? Ou será que o sábado é um mandamento CERIMONIAL?
 
9- Não existe CONCESSÃO de TRANSGREDIR uma “Lei Moral” para que fiquem sem culpa.
10- O fato do Sábado “preceito cerimonial” estar entre 09 (nove) “preceitos morais”, não faz dele um preceito MORAL! 
 
Rev. Dr. Potts, Metodista, diz: "A Lei sob a dispensação mosaica foi formulada em 09 (nove) preceitos morais, com 01 (um) preceito cerimonial/ritual (descanso) de um dia semanal. [6+1+3=10).
 
"[...] sabendo que FUI posto para DEFESA do Evangelho" Filipenses 1:17.
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Fonte:https://www.facebook.com/photo/?fbid=4877605288940557&set=a.459210817446715

terça-feira, 15 de outubro de 2019

A resposta insatisfatória da reencarnação

15.10.2019
Do portal CHAMADA
Por
Lothar Gassmann

“... o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo.” (Hebreus 9.27)

https://www.chamada.com.br/assets/images/somente-jesus/somente-jesus42.jpg

“Somos novamente reencarnados” é a afirmação das religiões do Extremo Oriente (hinduísmo e budismo), bem como de correntes esotéricas que surgiram no Ocidente (teosofia, antroposofia e Nova Era), diante da questão: “O que acontece após a morte?”. Apesar de haver determinadas variações entre os vários sistemas, a ideia central é a mesma: a pessoa morre, mas uma parte espiritual invisível permanece viva e em algum momento recebe um novo corpo terreno.

O hinduísmo afirma que podemos reencarnar inclusive em algum animal, enquanto os sistemas influenciados pela concepção ocidental rejeitam essa ideia. Para eles a pessoa, no futuro, sempre retorna ao mundo na forma humana e em condição melhor ou pior do que era a anterior, dependendo do carma que ela desenvolve. Carma é a lei que determina o seu destino, ou seja, a soma das boas ou más ações que são comparadas ao fim de sua vida e – dependendo da direção que aponta o fiel da balança – definirá a sua próxima existência. Assim, de acordo com essa concepção, em caso de saldo positivo de boas obras, por exemplo, na minha próxima vinda ao mundo serei um príncipe ou comerciante, enquanto muitas más ações na próxima vida resultariam num pedinte ou numa criança com necessidades especiais.

Essa concepção de reencarnação conta que haverá outra vida após a morte. Ela parece dar esperança à pessoa de que há uma continuidade. Mesmo assim, essa esperança não é brilhante nem alegre, mas opressora e amedrontadora, pois sempre haverá a pergunta: minhas ações são suficientes para permitir uma posição melhor – ou elas me condenam a uma existência infeliz? Por quanto tempo essa “roda de renascimentos” continuará girando? Quando finalmente haverá um final?

    Desde sua raiz, a crença da reencarnação constitui uma doutrina pessimista.

Tais pensamentos ocupam a pessoa que crê na reincorporação. Não é de admirar que essa religião do Extremo Oriente é considerada uma maldição, levando a pessoa a se esforçar desesperadamente por meio de boas ações para dela se livrar. Apenas pensadores ocidentais da atualidade, como G. E. Lessing e Rudolf Steiner, tentaram lhe atribuir um sentido positivo (por exemplo, reencarnação como “possibilidade para aprender mais”). Essa ideia, porém, soa um tanto artificial, pois de que vale “aprender mais” se, na próxima existência, a pessoa não consegue mais lembrar aquilo que já aprendeu? Desde sua raiz, a crença da reencarnação constitui uma doutrina pessimista – e essa raiz não consegue ser totalmente escondida, mesmo com todas as reinterpretações.

Em Gênesis 8.21 lemos: “... por causa do homem, pois o seu coração é inteiramente inclinado para o mal desde a infância”. E em Romanos 3.10 consta: “Não há nenhum justo, nem um sequer”. A própria salvação por meio da reencarnação e do carma é uma ilusão. A pessoa nunca conseguirá chegar ao seu alvo. Ela entra em desespero. Desse modo, essa concepção – assim como a resposta “Tudo acaba com a morte!” – não consegue proporcionar esperança nem faz qualquer sentido.

Além disso, ela não conhece qualquer responsabilidade, pois o sofrimento do indivíduo lhe é acrescentado a partir do carma da reencarnação anterior. De acordo com essa ideia, a própria pessoa é culpada, por exemplo, por ter que viver pedindo esmolas ou por ser consumida pela lepra. A indescritível miséria nas ruas da Índia fala mais sobre as consequências da doutrina da reencarnação e do carma do que qualquer discussão teórica!

Assim, essa doutrina também não consegue dar uma resposta satisfatória para a pergunta: “O que acontece após a morte?”. Assim, no próximo texto consultaremos a Bíblia sobre isso. Oremos:
    Senhor, abre os olhos aos que estão aprisionados pelas doutrinas da salvação própria, para que eles reconheçam e aceitem a tua maravilhosa obra redentora no Gólgota. Amém.

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Fonte:https://www.chamada.com.br/assets/images/somente-jesus/somente-jesus42.jpg

quarta-feira, 22 de maio de 2019

HERESIAS : A SEITA - TABERNÁCULO DA FÉ

22.05.2019
Do blog TEOLOGAR OFICIAL, 18.04.19
Por Tarles Elias


I – História

William Marrion Branham nasceu em Kentucky (EUA) em 6 de abril de 1909. Quando ele nasceu, os pais e a parteira alegaram ter visto uma auréola sobre a cabeça do bebê. Ficaram assustados e sem saber como interpretar tal fenômeno. Os seguidores acreditam que foi um sinal de que Deus tinha sua mão sobre o William desde seu nascimento. A auréola supostamente apareceu novamente em Houston, Texas, em 1950, quando Branham pregava numa campanha. Um fato do fenômeno foi enviado para George Lacy, especialista em examinar documentos questionáveis, o qual, depois de examiná-lo, fez a seguinte declaração para Branham, seus seguidores e a imprensa: Rev. Branham, você morrerá como todos os outros mortais; mas, enquanto existir uma civilização cristã, sua foto permanecerá viva. A famosa foto encontra-se em muitas publicações, como o “Dicionário de Movimentos Carismáticos e Pentecostais”, publicado em 1988, pela Zondervan (p. 69), citado no (“Dicionário de Religiões, Crenças e Ocultismo”, p. 49, de George A. Mather & Larry A Nichols, Editora Vida, 2000). 

Branham afirma que a primeira vez que Deus falou com ele foi aos sete anos de idade. Enquanto carregava água para a destilaria ilegal do pai, parou para descansar debaixo de uma árvore. No vento que assobiava entre as folhas do arbusto, ouviu uma voz que dizia: Nunca beba, fume ou profane seu corpo com qualquer meio, pois eu tenho uma obra para você realizar, quando estiver mais velho . A conversão de Branham ao Cristianismo aconteceu por intermédio da pregação de um pastor batista. Logo depois, sentiu a chamada para pregar e começou a fazer planos para dirigir seu primeiro culto na igreja. Em 1933, sob uma tenda em Jeffersonville, Indiana, Branham pregou para aproximadamente três mil pessoas. A morte de sua esposa, Hope Brumback, e de sua filha ainda bebê, ambas em 1937, foi interpretada por Branham como juízo de Deus, por não ter dado atenção ao chamado para ministrar aos pentecostais unicistas.

Em 1946, Branham alegou ter conversado com um anjo numa caverna secreta, onde recebeu o poder de discernir qual era a enfermidade das pessoas. Daí para a frente, os cultos de cura e reavivamento dirigidos pelo pregador místico de Indiana eram freqüentados por milhares de pessoas, em auditórios e estádios por todo o mundo. De outubro a dezembro de 1951 Branham viajou pela África do Sul e dirigiu o que foi chamado de a maior de todas as reuniões religiosas. Todos os tipos de milagres e curas foram praticados nessas reuniões, nas quais participaram centenas de milhares de pessoas. Branham morreu em 1965, atropelado por um motorista bêbado. Alguns de seus seguidores esperavam sua ressurreição, enquanto outros edificaram um santuário (uma pirâmide) em sua memória, no seu túmulo em Jeffersonville.

1.1 – O Mensageiro do Apocalipse

O endeusamento do profeta pelos seus seguidores não tem limite. Tanto é assim que o situam como cumprimento de Ap 10.7. Diz o texto: Mas nos dias da voz do sétimo anjo, guando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo de Deus, como anunciou aos profetas seus servos. A explicação do texto se segue: Esta é uma profecia cumprida, pois os mistérios de Deus tem sido consumados através do ministério do irmão William Marrion Branham. Este profeta foi enviado por Deus para esta era e tem pregado a mensagem que Deus lhe ordenou: a palavra pura de Deus tal qual saiu da boca dos profetas e apóstolos... O irmão Branham desafiou a muitos líderes religiosos em diferentes ocasiões para mostrar ao povo o supérfluo de suas religiões (“De Volta à Palavra Original”, pp. 10-11, Goiânia, GO).

1.2 – O Sucessor

Willian Soto Santiago afirma que William Marrion Branham o indicou como seu sucessor. Cada palavra dele é recebida como uma revelação divina da mesma forma com que se dava com o seu antecessor. Santiago afirma que a mesma coluna de fogo que seguia William Branham também o guia até hoje, como sinal de confirmação de seu chamado celestial. Alega Santiago que William Marrion Branham errou quando interpretou que a era de Laodicéia seria terminada em 1977. Afirma que a última dispensação é a do Reino de Deus começada em 1977 e ele é então o mensageiro escolhido. O que caracteriza esta nova dispensação do reino é que tudo se fez novo (Ap 22.5) e isso inclui o fim do batismo ministrado com água, sendo necessário tão-somente ouvir a mensagem da Voz da Pedra Angular, grupo religioso formado por ele em 1974, em Porto Rico. Seus seguidores o chamam de Anjo Mensageiro que Jesus Cristo teria prometido em Ap 22.16. O próprio grupo aponta para isso: Jesus é a Pedra Angular (1 Pe 2.6) e Santiago é a Voz da Pedra (“Dicionário de Religiões, Crenças e Ocultismo”, p. 392, Editora Vida, ano 2000).

II – A Exaltação do Seu Fundador

O fundador do Tabernáculo da Fé engrandeceu o seu nome, colocando-se como profeta mensageiro da última era da história do mundo. Dividiu a História em sete dispensações ou idades. Cada uma delas tem um profeta mensageiro; portanto, há sete profetas mensageiros. Baseou sua idéia em Apocalipse, capítulos 2 e 3. A lista das eras a suas datas é a seguinte:

Éfeso             53-170   a.D.   O apóstolo Paulo
Esmirna         170-312               a.D.   Irmeu
Pérgamo       312-606               a.D.   Martinho
Tiatira             606-1520             a.D.   Columba
Sardes           1520-1750           a.D.   Martinho Lutero
Filadélfia       1750-1906           a.D.   João Wesley
Laodicéia       1907-1965           a.D.   William Mamom Branham

Esta última dispensação teve o seu tempo de duração interrompido em virtude da morte de Branham em 1965.
Com essa exposição, os adeptos dessa seita ensinam que a Igreja Cristã de hoje está na mesma situação espiritual da igreja de Laodicéia.
Dizem: O que vemos é a Escritura se repetindo. A filha de Herodias, representada pelo sistema denominacional dançando frente ao rei, procurando agradá-lo e tomando conselho com sua mãe, contra o profeta[que é Branham] (fascículo, “De Volta à Palavra Original, p. 27, Goiânia, GO).

Um dos seus adeptos por nome T. L. Osborn, no folheto intitulado Um Homem Chamado William Branham, escreveu o seguinte:

Esta geração está incumbida: uma geração na qual Deus tem caminhado em carne humana na forma de um Profeta. Deus tem visitado seu povo. Porque Um grande Profeta Tem-se Levantado entre Nós.
Osborn trata a pessoa de Branham como se fosse o próprio Deus. Em outro lugar no mesmo folheto, diz:
Deus tem enviado o irmão Branham no século 20 e tem feito a mesma coisa. Deus em carne, novamente passando por nossos caminhos, e muitos não o conheceram. Eles tampouco o teriam conhecido se tivessem vivido no tempo em que Deus cruzou seus caminhos no corpo chamado Jesus, o Cristo.

Resposta Apologética:

William M. Branham é comparado a Deus ou Jesus. Entretanto, Is 42.8 declara que Deus não reparte sua glória com nenhum outro. O apóstolo Paulo preveniu-nos contra outro evangelho trazido mesmo que fosse por um anjo do céu (Gl 1.6-9; 2 Co 11.4). Se Paulo vivesse hoje, qual seria sua reação face às visões de William Branham a suas próprias reivindicações de ser o anjo de Ap 10.7? E Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo (2 Co 11.13). E você, o que diz? Seja anátema!

III – Teste de um Profeta Verdadeiro

3.1 – Estabelecimento da Data da Segunda Vinda de Jesus

Somos advertidos de que há muitos homens se intitulando profetas de Deus e dizendo que falam em seu nome. Teria Deus dado meios para se provar entre o falso e o verdadeiro profeta? A resposta à pergunta está em Deuteronômio 18.21-22. O meio mais eficaz de identificar um verdadeiro profeta é verificar se as profecias por ele vaticinadas se cumprem. Do contrário, não devemos temê-lo, nem seguir os seus ensinos (Dt 18.20-22). Em conexão com os ensinos de Moisés, Jesus também nos advertiu contra os falsos profetas (Mt 7.15-20). Os frutos da árvore são as profecias entregues pelos profetas. Como vivemos em dias que precedem a volta de Cristo, o surgimento de falsos profetas cresce diariamente como dizem as Escrituras (Mt 24.5, 11, 23-24; 2 Pe 2.1-3; 1 Jo 4.1-3).

Uma das doutrinas mais importantes da Bíblia é a que se refere à Segunda Vinda de Jesus. A vinda de Jesus é certa (Jo 14.2; At 1.9-11); entretanto, o dia e a hora são desconhecidos (Mt 24.36). Não obstante, existem pessoas que ousam it além do que está escrito, fixando uma data para o acontecimento, caindo assim no erro de serem tachadas de falsos profetas. E o caso de William Marrion Branhamque em seu livro intitulado Las Siete Edades De La Iglesia, p. 361, interpretando as palavras de Jesus em Marcos 13.32, diz:

Y, aunque muchas personas juzgam que esto es um pronóstico irresponsable, em vita de que Jesús dijo que Empero de aquel dia y de la hora, nadie sabe (Marcos 13.32), y todavia me mantengo firme em mi crencia despues de treinta años, porque Jesús no dijo nadie podia conocer al año, mês o semana en que Su venida habria de ser completada. Asi que repito, yo sinceramente creo y mantengo como um estudiante particular de la Palabra, juntamente com la inspiración Divina, que el año de 1977 debe goner fim a los sistemas mundiales e introducir el milenio.

Resposta Apologética:

O que aconteceu em 1977? Nem se deu o fim dos sistemas mundiais nem o início do milênio. Com essas palavras proféticas falsas, William Marrion Branham identificou-se como falso profeta, insurgindo-se contra as palavras de Jesus como se lê: Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai. Vigiai, pois porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis (Mt 24.36, 42, 44). Vigiai, pois porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir (Mt 25.13). Aos seus discípulos disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder (At 1.7). Na vigência da Lei de Moisés, o referido cidadão estaria morto a pedradas (Dt 18.20-22) porque usou em vão o nome do Senhor (Ex 20.7).

IV – Revelação Além da Bíblia

O livro já citado —”Las Siete Edades de La Iglesia”— contém uma infinidade de registros de visões ocorridas em 1933 (veja o livrete n o 5, “ O Profeta Desta Era”) a especificadas à página 360 do primeiro livro mencionado, culminando com a fixação da data para a vinda de Jesus em 1977. Uma visão importante – segundo ele – aconteceu enquanto batizava os seus convertidos num rio. Ouviu a voz de Deus dizer: Como João Batista foi enviado como precursor da minha primeira vinda, também tu a tua mensagem têm sido enviados para preparar minha segunda vinda.

Resposta Apologética:

Para os crentes em Cristo, a revelação de Deus, registrada na Bíblia, é suficiente e por isso não precisam de revelações adicionais e contradizentes. O Senhor disse ao profeta Jeremias: Os profetas profetizam falsamente no meu nome; nunca os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, e adivinhação, a vaidade, e o engano do seu coração é o que eles vos profetizam (Jr 14.14). Ao profeta Ezequiel disse o Senhor: Filho do homem, profetiza contra os profetas de Israel que profetizam, e dize aos que só profetizam de seu coração: Ouvi a palavra do Senhor; Assim diz o Senhor Deus: Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito e que nada viram! Os teus profetas, ó Israel, são como raposas nos desertos. Viram vaidade e adivinhação mentirosa os que dizem: O Senhor disse; quando o Senhor não os enviou; e fazem que se espere o cumprimento da palavra. Por ventura não tiveste visão de vaidade, e não falaste adivinhação mentirosa, quando dissestes: O Senhor diz, sendo que tal não falei? (Ez 13.2-4,6-7). Mormente quando faladas por alguém que declaradamente se revela falso profeta por anunciar uma data para a Segunda Vinda de Cristo que não se cumpriu.

V –Rejeição da Doutrina da Trindade

Cremos em um só Deus eternamente subsistente em Três Pessoas: O Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19). No terceiro século da nossa era surgiu uma doutrina nova com respeito à natureza de Deus. Sabelius, presbítero da Igreja Cristã no Norte da África, começou a negar a existência da Trindade, ensinando que Deus era uma Pessoa – e não Três – e que Ele apareceu nos modos ou manifestações como o Pai, como o Filho ou como o Espírito Santo. Ilustrando – como se presentasse no palco uma vez como o Pai trocando-se e, representando em seguida o Filho e, pela terceira vez, representando o Espírito Santo. Para Sabelius, entretanto, o Pai somente era o verdadeiro Deus, sendo o Filho e o Espírito Santo apenas repetição de si mesmo em outra forma ou manifestação. Ele foi condenado por esse ensino, sua teologia modalística foi refutada e a sua heresia, que houvera sido espalhada, foi rejeitada pela Igreja Primitiva Cristã. A antiga heresia do sabelianismo surgiu num retiro espiritual no campo de Arroyo Seco, ao lado de Los Angeles, Califórnia. Adotaram uma nova interpretação da divindade, parecida com a de Sabelius: Jesus é a um tempo o Pai, o único Deus. Jesus foi um que se manifestou a si mesmo como o Pai, como o Filho a como o Espírito Santo.

Dizem: Se qualquer trinitariano aqui somente se soltasse um minuto, você poderia ver que Pai, Filho e Espírito Santo não são três deuses. São três atributos do mesmo Deus... Deus, expresso em Jesus Cristo, Que era ambos Pai, Filho e Espírito Santo, “a plenitude da divindade corporizada” (“A Palavra Falada”, vol. 3 n. 11, por W.M. B., Gravações “A Voz de Deus”, p. 24 # 157 e 25 # 160).

Assim, a doutrina histórica trinitária foi repudiada como antibíblica, chegando ao cúmulo de William Marrion Branham ensinar que:

La marca en la frente significa que tendrán que aceptar la doctrina del sistema mundial de iglesias, o qual es trinitarianismo, etc., y la marca en la mano, significa cumplir com la voluntad de lá iglesia (“Las Siete Edades de La Iglesia”, p. 428).

Deus precisa de homens que queiram sofrer pelo Seu Nome, não pelo nome “Trindade”. O que tem Roma de Deus? E, no entanto, os protestantes estão unidos com ela através da doutrina da Trindade (“De Volta a Palavra Original, p. 27, Goiânia, GO).

Assim, dizem que a marca da Besta é aceitar a doutrina da Trindade.

Mas – dirá você – em São João 14.23 está escrito: Se alguém me ama guardará a Minha Palavra e o meu Pai o amará e viremos e faremos nele morada. Não pense em três pessoas, mas em três ofícios (“De Volta à Palavra Originate, p. 26, Goiánia, GO).

Resposta Apologética:

Se somente Jesus é Deus, e o Pai e o Espírito Santo são apenas manifestações de Jesus, muitas passagens das Escrituras se tornam confusas:

Mateus 3.17 — Imitou Jesus a voz do Pai?

Mateus 17.5 — Onde estava o Filho quando o Pai disse: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo: a ele ouvi.

João 17.4 — Onde estava o Pai, quando Jesus disse: Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer . A mera existência de Eu e Tu nas palavras de Jesus indicam personalidades distintas e o Tabernáculo da Fé ignora ou torce os textos para perverter o Ego entre os membros da Trindade.

Atos 13.2 — Imitou Jesus a voz do Espírito Santo na ordem de sair para evangelizar?

Lucas 23.34 — Jesus disse: Pai, perdoa-lhes...

Lucas 23.46 — Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! Seria uma fraude se não houvesse uma pessoa chamada Pai distinta de uma pessoa chamada Filho.

5.I – Manifestações Simultâneas de Distintos Membros da Trindade

a) No relato da encarnação, temos a participação de toda a Trindade (Lc 1.35);
b) No batismo de Jesus, houve a manifestação simultânea das três Pessoas. Jesus, o Filho, que subia da água; o Espírito Santo que baixava em forma de uma pomba, e a voz do Pai, que falava desde os céus (Mt 3.16-17);
c) As orações de Jesus demonstram sua existência à parte do Pai (Mc 1.35; Lc 5.16; 6.12; 9.28; 11.1; 22.39-44; Jo 11.41).

5.2 – Algumas Provas Bíblicas de Que Jesus Não É o Pai:

a) Em todo o tempo em que Jesus esteve na terra, o Pai esteve nos céus (Mt 5.16,48);
b) Jesus disse que confessaria os homens que O confessassem, perante o Pai (Mt 10.32-33);
c) Cristo está hoje à destra do Pai (At 7.54-56);
d) Deus é Pai de Jesus a não Jesus é Pai de si mesmo (Ef 1.3,17);
e) Jesus entregou o seu espírito a seu Pai e não a si próprio (Lc 23.46);
f) Jesus se fez carne e sangue (Lc 24.39; Jo 19.34), enquanto que o Pai é Espírito (Jo 4.24);
g) Simeão reconhecia que o Menino Jesus que tomou nos braços não era o único membro da Trindade (Lc 2.26-33);
h) João Batista conhecia o Pai, mas não conhecia o Filho (Jo 1.31-34);
i) Jesus veio para fazer a vontade do Pai e não a sua própria (Jo 5.30; 6.38). Isto implica a existência de duas personalidades distintas;
j) Jesus conhecia o Pai, mas não era o Pai (João 10.15);
k) Jesus era amado pelo Pai como Pessoa, e distinta que era (João 10.17-18);
l) Jesus era o único caminho para o Pai (Jo 14.6);
m) A expressão tanto a mim como a meu Pai prova que eram duas Pessoas (Jo 15.24);
n) Em Hb 1.1-2 se afirma que o Filho é herdeiro de Deus. Logicamente, isso requer a existência de duas Pessoas: uma, o testador a outra o herdeiro. As duas posições não podem ser ocupadas por uma única Pessoa.

5.3 – Algumas Provas Bíblicas de Que o Espírito Santo Não É Jesus:

a) O Espírito Santo é um outro Consolador, procedente do Pai a do Filho (Jo 5.32; 14.16-17,26; 15.26; 16.7,13);
b) Era necessário que Jesus fosse, a fim de que o Espírito Santo viesse (Jo 16.5-15);
c) O Filho já fora dado antes que o Espírito Santo fosse dado (Jo 3.16; At 2.1-4);
d) O Filho pode ser blasfemado e o pecador culpado disso encontra perdão. Mas, se o Espírito Santo for blasfemado, essa pessoa não encontrará perdão. Isto prova haver duas Pessoas (Mt 12.31-32; Mc 3.29-30 a Lc 12.10);
e) Os samaritanos haviam recebido Jesus, mas ainda não o Espírito Santo (At 8.5-25);
f) O Espírito Santo não veio falar de si mesmo ou glorificar a si mesmo, mas sim para glorificar a Jesus (Jo 16.7-15);
g) A descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes foi a prova de que Jesus havia chegado ao céu, onde assentou-se à destra de Deus Pai. E mais uma prova da Trindade (Jo 7.39; At 2.33-34);
h) Jesus afirmou, mesmo depois da ressurreição, que Ele não era um ser em espírito. Portanto, ele não podia ser nem o Pai nem o Espírito Santo, pois esses são seres espirituais (Lc 24.39; Jo 4.24; 14.16-17, 26; 15.26; 16.7, 15);
i) Distinção muito clara é feita entre os nomes de todas as Três Pessoas da Trindade (Mt 28.19; 2 Co 13.14 ACF).

5.4 – A Personalidade e Divindade do Espírito Santo:

Os adeptos do Tabernáculo da Fé afirmam que o Espírito Santo não é uma pessoa. Perguntam a respondem sobre o Espírito Santo:

Perguntamos: o Espírito é pessoa? A Bíblia diz que não ... Espírito não é pessoa (“De Volta à Palavra Original”, p. 25, Goiânia, GO).

Na realidade, o Espírito Santo é a terceira Pessoa da Trindade. Tiram-lhe a personalidade, quando a própria Bíblia emprega pronomes pessoais e oblíquos para referir-se ao Espírito Santo. Em At 10.19-20: E pensando Pedro naquela visão, disse-lhe o Espírito: Eis que três homens te buscam. Levanta-te, pois, desce, e vai com eles, não duvidando; porque eu os enviei.

Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim Jo 15.26).

E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra e que os tenho chamado (At 13.2). É um erro grande. Os atributos de personalidade são três:

1. Inteligência, que é a capacidade de conhecimento, ... porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus (1 Co 2.10);
2. Vontade própria ou volição, que é a capacidade de escolher, desejar, Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer (1 Co 12.11);
3. Sensibilidade ou emoção, que é a capacidade de amar, entristecer-se, alegrar-se, E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção (Ef 4.30).

5. 5 – Atividades Pessoais São Atribuídas ao Espírito Santo:

a) Fala       Ap 2.7   d) Ensina             Jo 14.26
b) Testifica               Jo 15.26               e) Ordena           At 13.2
c) Intercede             Rm 8.26               f) Guia Rm 8.14

5.6 – Devemos Ter Muito Cuidado na Maneira de Tratar Com o Espírito Santo:

a) E possível entristecê-lo Is 63.10; Ef 4.30
b) Rebelar-se contra ele   Is 63.10
c) Fazer-lhe agravo               Hb 10.29
d) Mentir At 5.3,4
e) Blasfemar           Mt 12.31-32
f) Resistir Gn 6.3
g) Apagar 1 Ts 5.19

5. 7 – A Deidade do Espírito Santo

As Escrituras ensinam que o Espírito Santo é Deus. Os atributos naturais da deidade encontram-se nele:
a) Eternidade (Hb 9.14);
b) Onipotência (Gn 1.2; Lc 1.35; Rm 8.11);
c) Onipresença (Sl 139.7);
d) Onisciência (1 Co 2.10);
e) Obras da criação (Jó 33.4; SI 104.30).

5. 8 – A Doutrina da Trindade

Portanto, é insustentável manter o novo sabelianismo de Jesus somentequando o testemunho das Escrituras a respeito é bem claro. Existe, de acordo com as Escrituras, uma Pessoa que é chamada o Pai, o qual é designado como Deus (Ef 1.2). Há também uma Pessoa chamada o Filho, que é designado como Deus (Jo 1.1; 20.28; 1 Jo 5.20). Há ainda uma terceira Pessoa chamada o Espírito Santo, que é designado como Deus (At 5.3-4). Todas essas três Pessoas são coexistentes e, na unidade da Divindade, são designadas como um Deus (Dt 6.4). Ademais, quando comparamos a palavra traduzida para um do hebraico de Dt 6.4 com outras passagens como de Gn 2.24; 34.16 e Nm 13.23, encontramos uma unidade composta, não unidade absoluta, como se pode pensar. Isto nada prova para os adeptos do Tabernáculo da Fé. O argumento de João 10.30, que identifica Jesus como uma Pessoa da Divindade em virtude de sua unidade cam o Pai, é contestado pelo simples fato de que a palavra traduzida um do grego (en) nesta passagem é neutra – não masculina – e refere-se à unidade de essência ou natureza, não Pessoa. Portanto, na unidade de essência ou natureza de Deus existem três Pessoas. Outros versículos que revelam pluralidade de Pessoas na divindade (Trindade) podem ser encontrados em Gn 1.26; 3.22; Is 6.8; 48.16.


Fonte

SÉRIE APOLOGÉTICA – ICP – VOLUME I

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