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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Que Cargo você Ocupa na Igreja?

14.05.2015
Do GOSPEL HOME BLOG
Por   Rev. Hernandes Dias Lopes


O livro de Atos é um registro da história da igreja apostólica, desde seu nascimento em Jerusalém até sua chegada a Roma, a capital do império. Nessa trajetória muitas lutas foram travadas, muitas perseguições foram enfrentadas, mas, também, muitas vitórias foram celebradas. No capítulo 11 de Atos, nos versículos 1 a 26, Lucas relata o testemunho de Pedro aos irmãos da igreja de Jerusalém, como Deus abrira a porta do evangelho aos gentios. Segundo Warren Wiersbe, ilustre comentarista bíblico, esse relato nos enseja algumas preciosas lições.

1. Algumas pessoas fazem as coisas acontecer (At 11.4-17) - Pedro, mesmo relutante em atender à ordem de Deus, dispôs-se a levar o evangelho aos gentios. A parede da inimizade que separava os judeus dos gentios havia sido quebrada pela morte de Cristo (Ef 2.11-19). Essa notícia foi estonteante para os judeus tradicionais, uma vez que eles imaginavam que os gentios precisavam primeiro se tornar judeus para depois serem cristãos. Pedro, obedecendo ao desiderato divino, foi à casa do gentio Cornélio e pregou a ele e a toda a sua família o evangelho e eles creram e foram salvos. Damos graças a Deus porque Pedro não resistiu ao propósito de Deus e se tornou instrumento nas mãos do Eterno para as coisas acontecerem.

2. Algumas pessoas escutam que as coisas acontecem (At 11.1) - Chegou ao conhecimento dos apóstolos e dos irmãos que estavam na Judéia que também os gentios haviam recebido a palavra de Deus (At 11.1). Argüiram a Pedro sobre seu procedimento e exigiram explicações pelo fato de ele ter entrado na casa de gentios incircuncisos e até ter comido com eles. Essas pessoas dão mais valor à tradição religiosa do que às pessoas. Valorizam mais os rituais do que o amor. Elas imaginam que Deus não pode amar aqueles a quem elas rejeitam. Elas não são agentes para fazer a obra de Deus; apenas escutam com censura o que está acontecendo.

3. Algumas pessoas se opõem às coisas que acontecem (At 11.2,3) - Os membros legalistas da assembléia de Jerusalém atacaram Pedro por este ter entrado na casa do gentio Cornélio e tomado uma refeição em sua casa. Diante da argüição dos opositores, Pedro explicou que sua atitude foi em plena submissão à orientação do Espírito Santo (At 11.12) e desobedecer a esse mandato seria o mesmo que resistir ao próprio Deus (At 11.15-17). Por um momento essas pessoas se apaziguaram (At 11.18). Mais tarde alguns indivíduos, da seita dos fariseus, que desceram da Judéia para Antioquia teimavam em ensinar que os gentios precisam primeiro se tornar judeus para depois se tornarem cristãos (At 15.1-5). Para esclarecer esse ponto vital para o Cristianismo, foi necessário, que os apóstolos e os presbíteros se reunissem em Jerusalém num concílio geral a fim de silenciar aqueles que tentavam limitar a liberdade do evangelho.

4. Algumas pessoas ajudam outras pessoas a fazerem as coisas acontecer (At 11.19-26) - Quando a igreja de Jerusalém ouviu acerca do crescimento da igreja em Antioquia da Síria enviou para lá Barnabé, um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. Este, imediatamente lembrou-se de Saulo que estava em Tarso e o convocou para juntar-se a ele na obra. Barnabé, o filho da consolação, fez do seu ministério uma plataforma de investimento na vida de outras pessoas, para que elas pudessem ser usadas também nas mãos de Deus. Longe de ser obstáculo para os que queriam fazer a obra como os fariseus legalistas, Barnabé era um facilitador, um cooperador e um encorajador daqueles que estavam engajados na obra.

Precisamos perguntar a nós mesmos, quem somos dentro da igreja: Pessoas que fazem as coisas acontecer? Pessoas que apenas escutam que as coisas estão acontecendo? Pessoas que se opõem ao que está acontecendo ou pessoas que ajudam outras pessoas a fazerem as coisas acontecer?
Em qual dessas molduras está a sua fotografia?

Autor: Rev. Hernandes Dias Lopes
Fonte: Monte Sião
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Fonte:http://gospelhomeblog.blogspot.com.br/2009/06/que-cargo-voce-ocupa-na-igreja.html

Tomada de decisões, o que fazer?

14.05.2015
Do blog GOSPEL HOME BLOG,22.09.14


Tomar decisões, que tarefa difícil diria a maior parte das pessoas, cristãs ou não. Esse é um processo cansativo e que acaba levando muitas pessoas à exaustão, devido à insegurança, incertezas sobre o futuro.  Toda vez que alguém precisa tomar uma decisão ela precisa, ainda que inconscientemente, dedicar energia, alocar tempo, analisar as alternativas à sua disposição, estimar as consequências e os riscos associados a cada uma delas e, após a decisão ter sido tomada, analisar se o resultado foi o esperado, tomar alguma medida corretiva ou então simplesmente aceitar os resultados alcançados (ainda que não forem os desejados). Abaixo listaremos alguns passos e pontos que auxiliarão à tomada de decisões.

1º) A vontade de Deus e a vontade do homem

Confiar tão plenamente em Deus a ponto de acreditar que a vontade dEle é melhor do que a minha vontade. É aceitar que Seu plano é melhor que o meu plano. Você se lembra das palavras de Jesus no Getsêmani?
 
“Pai, se possível, passa de mim este cálice sem que eu beba, todavia não se faça a minha vontade mais a Tua”. Lucas 22:42.

Jesus sentia o peso dos pecados da humanidade sobre Seus ombros. Ele temeu aquele momento e pediu a Deus que, “se possível”, Ele não gostaria de morrer, mas em seguida disse: Faça-se a Tua vontade! Uma coisa é concordar com Deus quando a vontade dEle e a nossa coincidem. Mas o que fazer quando a vontade de Deus é totalmente oposta à nossa?

Há grande dualidade entre as vontades. Muitas vezes agimos como se Deus fosse um gênio da lâmpada mágica e esperamos que diga “sim” para todos os nossos desejos. Quando isso acontecer, passe para a etapa seguinte.

2º) Oração

Orar é falar com Deus e abrir o coração a Ele como a um amigo. Veja 1ª Pedro 5:7:“Lançando sobre ele toda a nossa ansiedade porque ele tem cuidado de nós”, sabe o que isso quer dizer? Deus é o ombro amigo no qual você pode desabafar! 

Algumas pessoas complicam muito esse negócio de se relacionar com Deus. Oração? É conversar com Deus. Fé? É confiar em Deus. Mas como ter fé? Como confiar em alguém que você não conhece? Para muitos, Deus é um ilustre desconhecido, com quem não se gasta quase nenhum tempo. Comunhão? É passar tempo falando com Deus e ouvindo Suas respostas, como você faria com o seu amigo. Fale com Deus em oração. 

Ouça Suas respostas pela Bíblia. Passe tempo com Ele. Faça dEle seu confidente, seu consultor. O próprio Cristo sempre consultava o Pai em tudo. Ore: Senhor, faça a Sua vontade na minha vida! Como nos diz em Isaías 55:9 - " Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos".

3º) Estudar a Palavra de Deus (sugiro que leia todo o Salmo 119)

“ Pelos teus mandamentos alcancei entendimento; por isso odeio todo falso caminho. Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.” – Salmos 119:104,105

Se você quer conhecer a vontade de Deus será necessário conhecê-Lo. E só na Bíblia você vai saber como Ele age, como Se revela. Existe uma grande diferença entre conhecer a respeito de Deus e conhecer a Deus. Ao ler a Bíblia tenha sempre dois objetivos: 

I)  Informar-se, estudando:  algumas pessoas começam a leitura da Bíblia pelos primeiros livros e se cansam logo, pois existem muitas genealogias. Essas partes não são para meditação e leitura, mas para serem estudadas.
E para que estudar isso? Bem, você lê a história dos espias de Israel que foram protegidos por uma prostituta chamada Raabe; estuda a bonita história de Rute, que mesmo não sendo judia decidiu seguir o Deus da Bíblia; então, estudando as genealogias, descobre que Jesus foi descendente tanto de Rute, como de Raabe. Isso nos leva a pensar: “se o Filho de Deus tem em sua linhagem gente tão simples, então não importa de onde eu vim, pois Deus poderá me usar como sou!” 

II)  Ouvir a voz de Deus (meditando e aplicando em sua vida): a leitura da Bíblia lhe ensinará a conhecer a vontade geral de Deus para todas as pessoas. Muita gente toma decisões erradas por não conhecer essa vontade já revelada. O que está revelado não precisa ser mais revelado! Devemos ler a Bíblia para ter sabedoria. Para tomar qualquer decisão é preciso sabedoria, e como diz a Bíblia em Tiago 1:5: “Se você tem falta de sabedoria peça a Deus. Que a todos dá liberalmente” e em Provérbios 3:13: “Bem aventurado o homem que acha a sabedoria, e o homem que adquire o conhecimento”.
Deus promete entrar em contato conosco: “Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir, guiar-te-ei com os meus olhos” Salmo 32:8. Se você fizer da leitura da Bíblia um hábito, logo notará muita diferença em sua vida. 

4º)  Pese numa balança: emoções x razão

Você poderá ser enganado pelos seus sentimentos. Provérbios 16:25, diz: “Há caminhos que parecem direitos, mas o seu fim são caminhos da morte”. A Bíblia está repleta de exemplos de pessoas que começaram bem, mas depois tomaram decisões baseadas apenas na vontade própria e falharam. 

De qualquer forma, nem sempre uma decisão certa é 100% racional ou 100% emocional, e sim uma combinação de razão, instinto e experiência. Ainda que a voz de uma delas fale mais alto, todas vão contribuir para as suas decisões.

5º )  Ouça conselheiros tementes a Deus (familiares, amigos, líderes)

Em Provérbios 11:14 lemos: “na multidão dos conselheiros há segurança”. Mas cuidado! Muitas pessoas pagam para receber conselhos de pessoas que não crêem em Deus e não têm relacionamento com Ele. Procure o conselho de pessoas que conhecem a Deus e se relacionem com Ele no dia-a-dia. “Bem aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores” Salmos 1:1.

No entanto, cuide para não ser parte de um outro grupo de pessoas que nunca aceitam conselhos de ninguém. Moisés estava com o povo no meio do deserto e recebeu a visita de seu sogro. O experiente Jetro viu a maneira como Moisés cuidava das questões do povo, como administrava tudo, e ao ver isso, se espantou. Moisés tinha uma administração tão centralizada que fazia com que ele trabalhasse demais! Jetro chamou então Moisés de lado e disse: “Não é bom o que fazes, logo desfalecerás, ouça a minha voz, e eu te aconselharei” Êxodo 18:17. Moisés então ouviu o conselho do experiente Jetro e colocou lideres entre o povo, chefes de mil, de cem, de dez, e a partir daí as coisas foram muito melhores. Através de Moisés vemos que Deus pode usar pessoas próximas de nós para nos orientar. Podem ser nossos parentes, amigos, etc. 

6º )  Providência de Deus

O que é providência? É a sabedoria com que Deus conduz todas as coisas. Veja o plano de Deus como um quebra-cabeça: cheio de peças que com o tempo vão se encaixando e formando um painel que vai se ampliando. Como diz Davi no Salmo 103:2: “Bendize, oh minha alma ao Senhor e não te esqueças de nenhum dos seus benefícios”.

Faça uma retrospectiva de sua vida, de como só depois você pôde ver como Deus guiou sua vida sem que você percebesse. Faça isso e você vai perceber para onde Deus está lhe levando. Lembra-se de Abraão? Gênesis 12:1: 

“Ora o Senhor disse a Abraão: Sai da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai e vá para a terra que eu te mostrarei”.

A ordem do Senhor foi por etapas. Primeiro, sai daqui para o lugar que eu lhe mostrarei; e o Senhor foi conduzindo sua vida. Foi assim também com o povo de Israel ao sair do Egito. Observe que isso é quase uma regra na vida dos personagens bíblicos. Com Deus é assim! Nunca entendemos o que acontece em nossa vida na hora em que tudo acontece. Mas podemos ter certeza de que Deus é sábio demais para cuidar de tudo.

Agora você já tem uma certa base para tomar uma decisão. O passo seguinte é a temida decisão. Bíblia está cheia de convites para a decisão. Josué 24:15 diz: “Escolhei hoje a quem sirvais”. Elias, em 1º Reis 18:21, disse ao povo: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos: Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal segui-o”. 

Convide a Deus para continuar no comando da sua vida. Peça a Ele para não deixar você se afastar do plano dEle para a sua vida. Sabe, conhecer a vontade de Deus não basta. É preciso ir além. A Bíblia diz: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele e ele tudo fará” Salmos 37:5. Tenho usado esse principio em minha vida. 

Que Deus dê a direção para a escolha certa!
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Fonte:http://gospelhomeblog.blogspot.com.br/2014/09/tomada-de-decisoes-o-que-fazer.html

sábado, 19 de julho de 2014

Fui a Jerusalém buscar Poder

19.07.2014
Do portal GOSPEL HOME BLOG, 02.07.14
Por André R. Fonseca


A febre hoje é judaizar... e quem procura judaizar a igreja comete tremenda judiação! Mas desde o toque no shofar dos cânticos de alguns anos atrás, crentes e mais crentes são atraídos pela proposta de adotar liturgias cada vez mais judaicas. O número de igrejas que se transformam em verdadeiras sinagogas não para de crescer. Lamentável... Mas o que é ainda mais lamentável é a busca de alguns por poderes e unções especiais viajando para Jerusalém. 

Outro dia vi um pastor dizer no Facebook que só agora a igreja começava a receber a bênção financeira que ele tinha ido buscar em sua viagem para a Terra Santa! Tem também aquela coisa de vender a água do rio Jordão em frascos especiais, colocar o nome de enfermos no livro que será levado para o monte das oliveiras, etc, etc, etc. São as indulgências do século XXI.

Mas que história é essa de ir buscar poder e unção em Jerusalém? Não foi Jesus mesmo quem disse que já havia chegado o tempo que não se adoraria mais nem em Jerusalém nem no monte Gerizim, porque os verdadeiros adoradores adorariam o Pai em espírito e em verdade? Jesus não inaugurou um novo tempo de adoradores sem limitações geográficas? Se nem mesmo o judeu, na nova aliança, segundo o autor de Hebreus, precisa peregrinar até Jerusalém para sacrificar, por que o crente tupiniquim vai achar que sua oração em Jerusalém terá unção especial? Estaria Deus limitado pela geografia? Voltamos ao período dos patriarcas, do pré-exilio babilônico, quando se pensava que os deuses eram territoriais? Quando os judeus foram levados para o cativeiro babilônico, a visão de Ezequiel era clara: Deus não está limitado, preso em Israel. Deus, montado sobre um querubim, está aqui também na Babilônia e vem ao nosso socorro! 

A mensagem da cruz não é diferente. Cristo cumpriu sua missão de dar vida aos adoradores por meio de sua morte, agora, como nova criatura, por meio de um nascimento espiritual, os verdadeiros adoradores podem adorar verdadeiramente a Deus independente do lugar para adoração. Não é o monte Gerizim tão pouco Jerusalém, o que importa é ter nascido de novo para adorar em espírito e em verdade aqui mesmo no Brasil. 

Autor: André R. Fonseca
Fonte: www.andrerfonseca.com
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Fonte:http://gospelhomeblog.blogspot.com.br/2014/07/fui-jerusalem-buscar-poder.html

terça-feira, 10 de junho de 2014

Solitários, carentes e infelizes

10.06.2014
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 09.06.14
 
Existe um tipo de aranha, chamada viúva negra (foto ao lado), que tem um comportamento bem peculiar: de tamanho mais avantajado que o dos machos de sua espécie, ela depende deles para se reproduzir. Por isso, aceita a corte do macho, estende a ele sua sedução e topa ter um relacionamento. Mas basta o macho ter terminado de fecundá-la que a viúva negra o agarra e o devora lentamente, com ele ainda vivo, deixando apenas uma casca vazia e retorcida. Isso mesmo. Aquele que foi tão importante em certo momento de sua vida simplesmente se torna seu jantar. Imagino os olhinhos esbugalhados do surpreso e assustado aranha-macho ao ver aquela de quem ele tanto precisava, que tanto quis, que afinal acreditou ter vindo para resgatá-lo de uma vida de tristeza… ser sua ruína final.
 
Pois em nossa vida existe uma viúva negra que age de modo muito semelhante. Seu nome é solidão (ou, em outros dialetos, carência afetiva). Fato é que tenho visto tantos e tantos cristãos solitários e carentes! Tão desesperados por preencher com alguém as lacunas que existem em suas almas que acabam cometendo grandes erros, equívocos dos quais vão se arrepender pelo resto de suas vidas – exatamente como o aracnídeo macho.
 
O processo é relativamente semelhante na maioria dos casos. Começa com a pessoa sentindo-se solitária, carente, incapaz de viver uma vida que tenha sentido se não houver alguém que preencha as lacunas que há em sua alma. A pessoa não se basta a si mesma.
 
Precisa de outro. “Não sei viver só”, diz. A falta de um ente amado lhe é tão ensurdecedora que, na ausência de um amor verdadeiro, acaba convidando para habitar em sua vida afetiva alguma pessoa por quem nutre algum tipo de sentimento benigno, seja uma amizade, um carinho, até mesmo atração física. Mas que não é AMOR. Eis o início do erro fatal.

A corte se inicia. Os dois se aproximam. A pessoa vê naquele outro a oportunidade de completar suas lacunas, seu vazio, sua solidão, sua carência. Até mesmo enxerga nele a possibilidade de ser o pai (ou a mãe) dos filhos que sonha ter. E o convida para entrar.
 
Então, motivada não pelo amor que “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”, mas por um vazio de solidão e carência, começa um namoro. É até gostoso, no início. O outro te diz palavras bonitas, exalta suas qualidades, diz que seus defeitos não importam, te chama de apelidos carinhosos, faz você se sentir querido, acolhido,  abraçado, acompanhado. De repente, a sensação de vazio some, o outro  te faz companhia, serenatas, te chama de “meu amor”, preenche os  espaços da sua carência.
 
Mas o tempo, ah, o tempo…esse  é implacável. Ele passa. E a sociedade tem suas exigências! Ela cobra. Aquele que está ali ocupando uma carência e tampando as rachaduras da solidão não pode ficar assim para sempre e, mais cedo ou mais tarde, terá de ser guindado ao posto de noivo – e, em breve, ao de marido (ou esposa). E, num dia qualquer, como um inseto que foi se enroscando numa teia até não conseguir mais sair dela, você vai acordar e descobrir que dorme ao seu lado, de aliança no dedo, alguém que foi trazido a sua vida por um tempo para ser reboco de lacunas vazias, mas só que agora ele não é mais isso: é seu cônjuge pa-ra-o-res-to-da-vi-da. Alguém com quem você terá de dormir todas as noites, entregar a ele seu corpo e sua intimidade, devotar-se completamente, dividir as fotos de viagem, ver TV abraçado sob o edredom, andar de mãos dadas, conversar sobre os pensamentos profundos que ele tiver na cabeça, dar beijos longos e ardorosos. Estar junto na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, por todos os dias de sua vida, até que a morte os separe. Ali estará o pai (ou a mãe) de teus filhos – que terão a cara dele (ou dela).

O dia chegará

Mas um dia (e esse dia chegará, meu amigo, minha amiga, já vi isso incontáveis vezes, em especial entre evangélicos), deitada no travesseiro da sua teia, você vai se virar para o lado e deixar lágrimas escorrerem. Pois vai descobrir que aquele alguém muito legal que serviu para aplacar a sua solidão num certo momento da vida… não dá sentido humano a ela.
 
Simplesmente é incapaz de cumprir o papel de compleitude, pois o papel dele era provisório, tinha prazo de validade, funcionava por um tempo – e o que você acha que ele faria pelo resto de seus dias ele é incapaz de fazer: ser AMOR.
 
Para ser honesto e cruel, falando friamente não haveria razão lógica ou emocional para ele continuar ali. Mas você é um bom cristão, então divórcio está fora de cogitação. Fica então um oco. E para sua surpresa (hoje você não sabe disso, mas descobrirá) nem mesmo os filhos que ele te deu preenchem esse vácuo, pois o tipo de amor paterno/materno é absurdamente diferente do amor que precisamos dar e receber de um homem/uma mulher.
 
Você percebe que há um enorme rasgo e um incomensurável vazio em suas entranhas.
 
Elas foram devoradas e você nem percebeu. Você quis matar a solidão e de repente se vê imerso numa indissolúvel solidão a dois. Sim, Cazuza acertou nessa: solidão a dois existe. E muito. E nossas igrejas estão abarrotadas delas.
 
Isso é um fenômeno muito comum entre cristãos de diferentes faixas etárias. Somos adestrados a casar. Achamos que é no outro que encontraremos nossa felicidade, nossa compleitude. E, meu irmão, minha irmã… estamos errados. Pois se o que buscamos é fugir da solidão, qualquer coisa ou pessoa que acabe com nossa solidão serve. Se o objetivo é suprir carência, qualquer um que nos chame de “meu amor” recebe o nosso sim. Ou mesmo um filho que venha pelo meio do caminho achamos que suprirá nossa carência ou aplacará nossa solidão.
 
Mas você, que é veterano e a essa altura já criou os filhos, percebe que eles foram embora cuidar de suas vidas, curtir seus amigos, viver seus amores, ter seus próprios filhos. E o que restou a você no ninho vazio foi aquela pessoa legal a quem tem que chamar todos os dias de “meu amor” e dormir ao seu lado na cama. Abraçado, se ainda sobrar algum sentimento nobre que te obrigue a fingir que ele é seu grande amor. Mas não é isso. Não é isso! Não é isso o que nos fará feliz, não é isso o que Deus deseja nem o que Ele planejou para os seus.

Ossos e carne

Deus criou homem e mulher para se completarem. Para serem, como diz Gn 2.23, “osso dos meus ossos e carne da minha carne”. Para não conseguirem viver um sem o outro. Se arrancarem os seus ossos veja se consegue seguir vivendo sem eles. Arranque-se sua carne e veja quanto tempo dura sem desfalecer. Deus criou homem e mulher que se unem em casamento para viverem como um e morrerem como um. Casamento é uma coisa muito séria.

Aliás, amor é uma coisa muito séria. Não é brincadeira. Não é coisinha de poeta. E muitos de nós, especialmente nas igrejas, temos vivido nossos amores como uma grande equação matemática. Algo frio: preciso casar, é o que esperam de mim, não sei viver só, é o que todos fazem, então pronto: subo ao cadafalso do altar, me entrego ao carrasco do pastor e deixo que me executem. Mas, querido, querida, amor é razão, mas também é emoção e ação. Amor é um milagre. Amor é uma força que derrubou impérios, motivou guerras, gerou as maiores obras de arte da história da humanidade. No amor há livros, no amor há pintura, há escultura, há beleza e lágrimas. O amor é tão fundamental que ele é a essência do Deus que é amor. Como tratar isso apenas matematicamente? Racionalmente? Tratar o amor somente pela lógica seria ilógico.

Existe amor verdadeiro. Existe amor que dura para sempre. É ou não é o que a Biblia diz em 1 Co 13.8: “O amor jamais acaba”? Existe um amor, além do de Cristo,  que dá razão a um relacionamento. A uma vida. E esse amor não será jamais ocupado por rolhas postas para vedar lacunas de solidão e carência: só será preenchido por alguém que faça sua vida brilhar. Que faça sua vida ser.

A notícia não muito agradável é que pode demorar anos para você encontrar esse amor. Pode demorar muito tempo para chegar a pessoa que preencherá não só suas lacunas, mas que se fundirá 100% à sua alma. E esse é o problema. Não queremos esperar. Não suportamos a pressão. Não suportamos a carência. Seu peso nos esmaga. Ela é mais forte do que nós. A viúva negra tem um tamanho bem maior que o do macho. E muitos se sentem impotentes diante dela. Por isso, sucumbem. E, mais à frente, terão suas entranhas devoradas. Mas… naquele momento… Ah, que importa? A viúva negra lhe chama de “meu amor”, acaricia seu ego e seus cabelos, faz a solidão desaparecer. Lhe faz companhia. Manda flores. Ela te seduz, te atrai, te enreda em sua teia.

Mas a viúva negra traz morte.Meu irmão, minha irmã. Eu e você vivemos numa sociedade que nos empurra para a teia. Mas não importa quanto tempo demore para que você encontre o amor. Na verdade, isso é o que menos importa, em se tratando de amor. Veja o exemplo de Jacó, que sabia exatamente quem queria e esperou o tempo que fosse:  “Jacó trabalhou sete anos por Raquel, mas lhe pareceram poucos dias, pelo tanto que a amava” (Gn 29.20).  Isso é amor. Isso é verdade. Isso é tudo. Não troque o ouro puro do amor verdadeiro, aquele que em termos humanos dará sentido a tudo o que você viverá até chegar ao seu leito de morte, pelo latão enferrujado de uma solidão suprida. Pela pobreza de uma carência afetiva aparentemente resolvida. Por um nada travestido de alguma coisa.
 
Se estiver em dúvida, pergunte ao macho da viúva negra, de olhos esbugalhados e entranhas devoradas, se valeu a pena entrar naquela relação apenas para suprir sua solidão e sua carência. Lembre-se que o macho da viúva negra chegou à teia dela com um vazio na alma e com tristeza no coração. Mas inteiro. E, depois que aquela relação se consumou, tudo o que sobrou dele foi uma casca vazia, do que um dia foi alguém carente sim, mas cheio de possibilidades e de potencial para viver um grande amor. De viver uma VIDA. Nunca abra mão disso. Nunca.  Ou você estará se condenando voluntariamente à morte. A propósito, os filhos daquela relação entre a viúva negra e o macho seguiram seus rumos, foram viver suas vidas. A viúva negra também foi em frente, feliz que só. O macho? Acabou a vida oco, seco, triste e morto.
 
Paz a todos vocês que estão em Cristo.
 
Fonte: Genizah

Nota do Blog: o casamento não é adição; é multiplicação. Assim: 1x1=1. Essa é a fórmula perfeita. Os dois tornam-se uma só carne. Agora se cada um não está completo (0,5 por exemplo) e quer casar para "se completar" olha o que acontece: 0,5x0,5=0,25 (resultado menor do que o inicial). Ou seja, os problemas aumentam! Um relacionamento para dar certo tem que ser direcionado pelo Espírito Santo. Realmente, não sabemos se um namorado(a) na adolescência vai ser o marido(esposa) e homem(mulher) de nossas vidas.
 
Mas para isso é que existe o discernimento espiritual: devemos pedir a Deus para nos orientar, para sabermos se estamos "carentes" ou se a pessoa é àquela que nos acompanhará pelo resto de nossas vidas. O jovem deve ser desde cedo orientado para isso, e os pais devem orar a Deus, para que direcione seus filhos a terem boas escolhas, conforme a direção d'Ele.
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Fonte:http://gospelhomeblog.blogspot.com.br/2014/06/solitarios-carentes-e-infelizes.html

sábado, 19 de abril de 2014

ESTÁ NA BÍBLIA SAGRADA:Homossexualidade é pecado

19.04.2014
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 11.04.14


Segue um texto muito interessante referente ao que a Bíblia nos diz sobre o homossexualismo, que é de longe o tema mais discutido atualmente. É dever de todo cristão saber o ponto de vista bíblico desse assunto, uma vez que os veículos de comunicação televisivos e impressos tentam nos empurrar goela abaixo o ponto de vista dos ativistas gays, sendo exemplo o programa Fantástico do último domingo, dia 7/04, em que houve uma verdadeira "catequese" do assunto, bons minutos dedicados exclusivamente em defender essa prática, não tendo a imparcialidade jornalística, com dois ou mais pontos de vista, para que o telespectador pudesse refletir e formar a própria opinião sobre o tema. Boa parte da população não apóia o movimento gay, por isso não devemos aceitar esse jornalismo parcial. Infelizmente boa parte da sociedade é moldada pela mídia, não se pode ter opiniao contrária à divulgada, pois há o perigo de ser rotulado de homofóbico. Respeitamos as pessoas que se declaram homossexuais, mas não aceitamos a prática homossexual, condenada na Bíblia, que é nosso manual de fé.

Verdade é: enquanto os olhos da população estão virados para essa Comissão de Direitos Humanos os condenados do mensalão estão na comissão mais importante da Câmara. Por que a mídia não incentiva a população a fazer o mesmo tipo de manifestação contra João Paulo Cunha (PT-SP) e José Genoino (PT-SP), condenados no julgamento do mensalão, e que agora fazem parte da CCJ - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania? Fica a pergunta. Segue o artigo.
Não é difícil crer que tem havido por muitos anos uma campanha organizada no governo e na mídia para promover um “entendimento” da homossexualidade. Dessa forma, a homossexualidade tem se tornado mais e mais aceita como algo “normal” em nossa sociedade. Mesmo a igreja tem, de modo geral, se rendido nessa questão.

Que a homossexualidade é aceita na sociedade e na igreja, contudo, não significa que ela é aceitável a Deus. A Bíblia fala claramente sobre a homossexualidade. E visto que a Bíblia é a Palavra de Deus, toda discussão deve começar e terminar com o que a Bíblia diz. Você sabe o que a Bíblia diz?

A Bíblia diz claramente que a homossexualidade é pecado. Alguns podem não concordar com o que a Bíblia diz, mas não pode haver dúvida que isso é o que ela ensina. O livro de Romanos, capítulo 1, versículos 26-32, por exemplo, chama a homossexualidade de uma afeição “infame” e fala dela como algo que é “contrário à natureza” – algo que Deus julgará.

    "Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro. E, por haverem desprezado o  conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes, cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores, caluniadores, aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais, insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia. Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem."

Todos os argumentos de que a homossexualidade é genética, de forma que uma pessoa não pode fazer nada sobre isso, não mudam o que Deus diz em Sua Palavra. Nem podem os cristãos que creem na Bíblia ficar em silêncio sobre o que a Palavra de Deus diz, mesmo que a questão toda seja altamente carregada de emoção e política.

Porque a homossexualidade é pecado, a mesma coloca homens e mulheres debaixo da ira de Deus e em perigo dos Seus julgamentos. O mesmo capítulo e versículos de Romanos já mencionados nos dizem que o julgamento de Deus contra a homossexualidade e outros pecados é esse: aqueles que cometem tais pecados são dignos de morte.

Condenar a homossexualidade como pecado, contudo, não é excluir os homossexuais praticantes e aqueles que lutam com desejos homossexuais de qualquer esperança de salvação. A homossexualidade não é o pecado imperdoável. O sacrifício e morte de Jesus Cristo são a ajuda e esperança de todos os pecadores que se arrependem.

No livro de 1 Coríntios, capítulo 6, versículos 9-11, a Bíblia diz o seguinte de alguns membros da igreja: “Tais fostes alguns de vós”. Mas diz também: “mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus”.
    "Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus."

Estamos mais interessados, portanto, que aqueles que estão envolvidos nesses pecados sejam chamados ao arrependimento e confissão de pecado diante de Deus. Possam aqueles que estão envolvidos em tais pecados, dizerem pela graça de Deus: “Tais fomos alguns de nós, mas fomos lavados e santificados”.

Autoria: Rev. Ronald Hanko
Fonte: Covenant Protestant Reformed Church
Tradução:  Felipe Sabino de Araújo Neto
Via: Bereianos e também Monergismo

COMENTÁRIO DE UM INTERNAUTA: 

Quem diz que é pecado não são os cristãos, mas sim a Bíblia, como descrito em Romanos 26:32. Não há ódio por homossexuais, como você diz, são seres humanos que merecem todo o respeito assim como merecem os cristãos, muçulmanos, budistas. Mas apenas não concordamos com o homossexualismo. Você concordando ou não, é pecado.
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Fonte:http://gospelhomeblog.blogspot.com.br/2013/04/homossexualidade-e-pecado.html

quinta-feira, 6 de março de 2014

A Teologia de Avatar

06.03.2014
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 01.03.2010
Por Christian Gillis



O sucesso de “Avatar” foi bilionário. Os efeitos visuais do filme de J. Cameron são mesmo incríveis — assisti em 3D. A mensagem central é alinhada ao que tem sido considerado politicamente correto pelo paradigma socialoide, tanto antropológica como ecologicamente.

Milhares de povos têm sido de fato destruídos ao longo da história por causa da ganância império-colonialista, que passa como um rolo compressor por cima de terras, casas, referências culturais, corpos e o que mais for preciso em nome do lucro. Tangencialmente somos informados que a Terra já teria seu habitat destruído — e agora vemos os homens (machos brancos) exportando para os limites da galáxia a cultura de exploração destrutiva, garantida por tropas militares (mercenários sem bandeira, mas que se comunicam no idioma do mercado…), enquanto os frágeis (mulher e deficiente físico) salvam o mundo imaginado no espaço. Uma projeção na telona das angústias e anseios da humanidade.

Então, a mensagem de preservação de povos, culturas e o meio ambiente é bacana e necessária. Porém chamo a atenção para a teologia (o discurso sobre o deus, o divino, a deidade) que é sedimentada na mente dos expectadores “almiabertos” (boquiabertos). Não é questão de demonizar a produção e não assistir ao filme, mas de saber os corantes e conservantes que o compõem e aos quais somos expostos (e que não são informados na embalagem) e que, em alguns casos, colateralmente, poderão redundar nalgum câncer espiritual.

Cito a Wikipédia, por ser uma referência popular: “Avatar é uma manifestação corporal de um ser imortal, segundo a religião hindu, por vezes até do Ser Supremo. Deriva do sânscrito ‘Avatāra’, que significa ‘descida’, normalmente denotando uma (religião), encarnações de Vishnu (tais como Krishna), que muitos hinduístas reverenciam como divindade… Qualquer espírito que ocupe um corpo de carne, representando assim uma manifestação divina na Terra…” Quando essa forma impersonalizada de Deus transcende daquela dimensão elevada para o plano material do mundo, ele — ou ela — é conhecido então como a encarnação ou Avatara… Em uma concepção mais abrangente, a encarnação poderia ser descrita como o corpo de carne.

Mas essa concepção seria talvez errada, conquanto tais formas divinas não se tornam reais seres de carne e osso, ou assumem corpos materiais. Uma alma comum assume corpos materiais de carne e osso, mas no caso dessa manifestação divina, seu corpo e sua alma transcendem a matéria e, embora apareçam como impersonalizações, aquele corpo também pertence a sua essência espiritual… Essa palavra “Avatar” se tornou popular entre os meios de comunicação e informática devido às figuras que são criadas à imagem e semelhança do usuário, permitindo sua “impersonalização” no interior das máquinas e telas de computador…

Tal criação assemelha-se a um avatar por ser uma transcendência da imagem da pessoa, que ganha um corpo virtual, desde os anos 80, quando o nome foi usado pela primeira vez em um jogo de computador… Mas a primeira concepção de avatar vem primariamente dos textos hindus, que citam Krishna como o oitavo avatar — ou encarnação — de Vishnu, a quem muitos hindus adoravam como um Deus”.

Não há como ignorar o componente teológico envolvido no filme. Primeiro, pelo nome do filme em si (a orientalização do Ocidente é uma tendência que vem crescendo desde meados do século 20), assim como por um linguajar que faz referência e remete ao hinduísmo. Segundo, pela ideia de espírito / mente de um ser “transmigrar” para outro corpo (em “Avatar”, paralelamente, num mesmo tempo e espaço; no hinduísmo, sucessivamente, noutro tempo e forma de vida).

Terceiro, e principalmente, pela noção panteísta de divindade, ou seja, um poder divino embutido na natureza, visualizado e adorado em forma de árvore especial, com a qual é possível estabelecer contato e comunicação (é pessoal), que elege seres para tarefas salvíficas, que mantém aquele mundo em equilíbrio, que move os elementos (animais, por exemplo) que compõem aquele cosmos, que toma a vida (decide quem continua a viver), que realiza o milagre de transferir efetivamente uma alma de um corpo para outro. Quarto, pela semelhança sonora entre o nome da divindade (Eiwa) com Jeová.

Seria a tentativa de alguma redefinição do Deus revelado por Jesus, segundo a Escritura? (A tendência atual não é ateísmo, mas uma forma religiosa natural, mais palatável que o Deus bíblico.) Ainda há outros aspectos, mas esses bastam para mostrar o ponto: “Avatar” está cheio de elementos teológicos, no caso, panteístas.

O contraste com o Deus da Bíblia é enorme, pois ele é o Deus Eterno, Criador, o Deus Soberano no universo (não limitado a uma lua do cosmos), o Deus que é espírito puro, o Deus Pai de Jesus Cristo (chamado por alguns hindus modernos de um avatar…), o Deus que ama e salva a sua criação entrando na história e assumindo a cruz para resgatá-la.

Sem paranoia, mas vigiando (levando em conta que J. Cameron patrocinou um documentário que questiona a ressurreição de Jesus), o que a cultura contemporânea vem sedimentando em nossa alma? Quais serão os efeitos espirituais reais que tal cosmovisão terá sobre a mente de milhões de consumidores desse tipo de cultura?

Pessoalmente, não gostaria de viver em sociedades como as que a teologia hindu pariu (idealizada pela novela “Caminho das Índias”). É claro, portanto, que há uma relação direta entre a teologia e o modo de vida, entre uma teologia idólatra e um modo de vida igualmente reduzido, entre uma concepção panteísta da divindade e uma espiritualidade esvaziada da cruz.

Não vivemos sem cultura. Alimentamo-nos constantemente dela. Esse artigo tem por objetivo despertar a atenção para as expressões culturais que ingerimos. A ideia é provocar reflexão e reação. Gostaria muito de saber quais foram as suas impressões sobre o filme, de ouvir sua ressonância, ainda mais que o diretor já anunciou a continuação de “Avatar” em mais um ou dois filmes.

* Christian Gillis é casado com Juliana e pai de 3 garotos.

Pastor da Igreja Batista da Redenção por 20 anos, é envolvido com ministérios relacionados a missões, reflexão e juventude.

Fonte: Ultimato, por Como Viveremos
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Fonte:http://gospelhomeblog.blogspot.com.br/2010/03/teologia-de-avatar.html

Seguir a Jesus não é uma tarefa Fácil

06.03.2014
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 03.03.2010

Jesus nunca disse que ser servo e segui-lo seria uma tarefa fácil. Ele sempre preveniu seus discípulos sobre o que viria ao encontro daquele que o seguissem e fossem fiéis a Ele. “Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros; (...)”. (João 15:20)

Ser discípulo de Jesus é uma tarefa das mais difíceis, pois o cristianismo vai de encontro a nossa vontade, a nossa carne: jejuns, abstinência sexual para os solteiros, abstinência de bebidas fortes, de drogas, moderação na alimentação, ter disciplina, e, sabemos que nada disso traz prazer para nosso físico.

Ser cristão é ir de encontro a nossa alma, lutar contra nossos sentimentos mais fortes como a ira, raiva, medo, orgulho e vaidade. Teoricamente, são apenas dez mandamentos, e parecem coisa simples, afinal, o que são dez regrinhas para uma sociedade que possui milhares de leis e códigos de conduta?

Observamos que para algum de nós é fácil não matar ou roubar, mas muito difícil não mentir, alguns poderiam até passar uma vida inteira sem tomar o nome de Deus em vão, embora cobicem ou cometam adultério.

Ser discípulo de Jesus não é uma tarefa fácil, constantemente somos pressionados a ceder, embora saibamos que temos de resistir. As tentações nos atraem, e sabemos claramente que devemos nos desviar delas, devemos fugir do pecado. Infelizmente, o imoral e o errado está diante de nós em toda parte neste mundo moderno.

Ser discípulo de Jesus não é uma tarefa fácil, é vencer medos, pagar o preço, que muitas vezes será a incompreensão das pessoas, seremos rejeitados, criticados, desprezados, e sofreremos com isso. É carregar a nossa cruz, cada discípulo fiel e temente a Deus, obediente a Sua palavra, sabe que a cruz o espera. Ele não se engana, não espera elogios, repudia os “tapinhas nas costas”, os aplausos ele abomina, o reconhecimento e a glória transfere imediatamente para Jesus, ele sabe que deve levar a sua própria cruz, como o Mestre levou a Dele.

Ser discípulo de Jesus não é uma tarefa fácil, é ter ausência de interesses pessoais, é seguir mesmo que ninguém esteja olhando ou sabendo o que está fazendo, para ele, importa apenas o testemunho de Deus em sua vida. Mesmo que a recompensa não seja imediata, e que, talvez, nem seja nessa vida. É desistir de si mesmo, é tomar a cruz, é aceitar o convite: “segue-me”.

Ser discípulo de Jesus não é uma tarefa fácil, é caminhar o caminho íngreme e acidentado, porém, aprendendo, é chorar confiando, é questionar equivocando-se, é desejar e negar-se dizendo: “seja feita a Tua vontade!” É ter mente e coração mudados, aceitar uma nova proposta de vida com novas ações e critérios, um novo proceder. É andar após Jesus enquanto promove novos imitadores de Cristo.

Não importa o quão difícil possa parecer, acredite que é possível seguir e servir Jesus agora mesmo. Aceite o convite, permaneça fiel, à sua frente está Jesus Cristo, aquele que um dia dirá e você ouvirá:

“Bem está servo bom e fiel, sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei, entra no gozo do seu senhor” (Mateus 25:21).
Fonte: Adaptação de Paulo Cesar Amaral do devocional do Pr. Alex Ribeirão
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Fonte:http://gospelhomeblog.blogspot.com.br/2010/03/seguir-jesus-nao-e-uma-tarefa-facil.html

quarta-feira, 5 de março de 2014

10 homens com quem uma mulher cristã não deve casar-se

06.03.2014
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 03.03.14


Minha esposa e eu criamos quatro filhas – sem espingardas em casa! – e três delas já se casaram. Nós amamos nossos genros, e é óbvio que Deus escolheu a dedo cada um deles para combinar com os temperamentos e personalidades das nossas filhas.

Eu sempre achei que Deus gosta de agir como “casamenteiro”. Se Ele pôde fazer isso por minhas filhas, Ele pode fazer por você.

Hoje, eu conheço muitas amigas solteiras que gostariam bastante de encontrar o homem certo. Algumas me dizem que as opções são escassas em suas igrejas, então, estão se aventurado no mundo. Outras desistem em desespero, imaginando se ainda resta algum cristão decente por aí. Elas começam a questionar se deveriam baixar seus padrões para encontrar um par.

Meu conselho permanece: não se conforme com menos que o melhor de Deus. Muitas cristãs têm terminado com um Ismael porque a impaciência as empurrou para um casamento infeliz. Por favor, aceite meu conselho paternal: você está muito melhor solteira do que com o cara errado!

Falando de “homens errados”, aqui estão os 10 tipos principais de homens que você deveria evitar ao procurar por um marido:

1. O incrédulo. Por favor, escreva 2 Coríntios 6.14 em um post-it e cole-o em seu computador do trabalho. O texto diz: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?”.. Essa não é uma regra religiosa antiquada. É a Palavra de Deus para você hoje.

Não permita que o charme, o visual ou sucesso financeiro de um homem (ou a disposição dele de ir à igreja com você) te leve a comprometer o que você sabe que é certo. “Namoro missionário” nunca é uma estratégia sábia. Se o rapaz não é um cristão regenerado, risque-o da sua lista. Ele não é o certo para você. Ainda estou para encontrar uma mulher cristã que não se arrependeu de casar-se com um incrédulo.

2. O mentiroso. Se você descobrir que o homem com quem você namora tem mentido sobre o passado, ou que está sempre cobrindo seus rastros para esconder segredos de você, fuja para a saída mais próxima. Casamento deve ser construído sobre um fundamento de confiança. Se ele não pode ser confiável, termine agora antes que ele te engane com uma decepção ainda maior.

3. O playboy. Eu queria poder dizer que se você encontra um cara legal na igreja, pode assumir que ele vive em pureza sexual. Mas esse não é o caso hoje. Tenho ouvido histórias tenebrosas sobre solteiros que servem na equipe de música no domingo, mas agem como Casanovas durante a semana. Se você se casa com alguém que estava dormindo por aí antes do seu casamento, pode ter certeza de que ele estará dormindo por aí depois do casamento.

4. O museu. Há muitos cristãos firmes que experimentaram o fracasso sentimental de anos atrás. Desde então, eles vêm experimentando a restauração do Espírito Santo e, agora, desejam relacionar-se novamente. Nessa segunda chance podem ser muitos felizes. Mas qualquer homem que não deixe o passado para trás não tratará você com responsabilidade.

5. O viciado. Homens de igreja que têm vícios com álcool ou drogas aprendem a esconder seus problemas – mas você não quer esperar até sua lua-de-mel para descobrir que ele é um bebum. Nunca se case com um homem que se recusa a pedir ajuda por seu vício. Insista que ele consiga ajuda profissional e afaste-se. E não entre em um relacionamento codependente em que ele afirma que precisa de você para ficar sóbrio. Você não pode consertá-lo.

6. O vagal. Eu tenho uma amiga que percebeu depois de casar-se com o namorado que ele não tinha planos de arrumar um emprego fixo. Ele tinha elaborado uma ótima estratégia: ele ficaria em casa o dia todo e jogaria videogame, enquanto sua esposa trabalhadora labutava e pagava todas as contas. O apóstolo Paulo disse aos tessalonicenses: “Se alguém não quiser trabalhar, não coma também.” (2 Ts 3.10) A mesma regra aplica-se aqui: se um homem não quer trabalhar, não merece casar com você.

7. O narcisista. Eu sinceramente espero que você encontre um rapaz que é bonito. Mas, seja cuidadosa: se seu namorado gasta seis horas por dia na academia e regularmente posta fotos de seus bíceps no Facebook, você tem um problema. Não se apaixone por um cara egocêntrico.  Ele pode ser bonito, mas um homem que está apaixonado pela aparência e por suas próprias necessidades jamais conseguirá te amar sacrificialmente, como Cristo ama a igreja (Ef 5.25). O homem que está sempre se olhando no espelho nunca perceberá você.

8. O abusador. Homens com tendências abusivas não conseguem controlar sua raiva quando a situação esquenta. Se o rapaz que você namora tem a tendência de perder as estribeiras, seja com você ou com outros, não fique tentada a racionalizar seu comportamento. Ele tem um problema e, se você se casar com ela, terá de navegar por esse campo minado todos os dias evitando desencadear outra explosão. Homens irritados machucam mulheres – verbal e, às vezes, fisicamente. Procure um homem que seja gentil.

9. O crianção. Pode chamar-me de antiquado, mas eu suspeito de alguém de 35 anos que vive com seus pais. Se sua mãe ainda está fazendo a comida, a limpeza e passando as roupas dele, pode ter certeza de que ele está parado no tempo. Você está pedindo por problemas se acha que pode ser esposa de um cara que não cresceu. Recue e, como amiga, encoraje-o a encontrar um mentor que possa ajudá-lo a amadurecer.

10. O controlador. Alguns cristãos pensam que casamento se trata de superioridade masculina. Eles podem citar a Escritura e soar super-espirituais, mas, por trás da fachada de autoridade há profunda insegurança e orgulho que pode transformar-se em abuso espiritual. Primeira Pedro 3.7 manda que os maridos tratem suas esposas como semelhantes. Se o homem com quem você namora te rebaixa, faz comentários degradantes sobre mulheres ou parece esmagar seus dons espirituais, recue agora. O poder lhe subiu à cabeça. Mulheres que casam controladores religiosos frequentemente terminam em um pesadelo de depressão.

Se você é uma mulher de Deus, não venda sua primogenitura espiritual casando-se com um rapaz que não merece você. A melhor decisão que você pode tomar na vida é esperar por um homem que se entregou a Jesus.

Fonte: Bereianos
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Fonte:http://gospelhomeblog.blogspot.com.br/2014/03/10-homens-com-quem-uma-mulher-crista.html

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Cid Moreira: Enquanto eu tiver a voz, só quero divulgar a Bíblia

19.12.2013
Do blog GOSPEL HOME BLOG,13.12.2010


“Jabulaaaaani” e “Ah, não, Mick Jagger” foram duas das vinhetas de maior sucessos nos programas da Copa do Mundo de 2010. Ambas, como tantas outras, foram imortalizadas pela voz grave e singular do jornalista e locutor Cid Moreira, que aos 83 anos, e 64 de carreira, foi responsável por momentos históricos do jornalismo à frente do Jornal Nacional durante 25 anos – marca registrada no Guinness Book. Sua importância não deve ser subestimada. Cid Moreira é tão importante para a história da televisão brasileira quanto Walter Cronkite (1916-2009), o lendário âncora da CBS, é para a americana. Independentemente do teor do noticiário, ele dizia sempre ao final do jornal o seu o seu incofundível “Boa Noite”. “Uma maneira de amenizar as notícias nem sempre agradáveis”, afirma.

Hoje, mais do que um homem de notícias, Cid é um homem a serviço de Deus. Seus CD’s narrando passagens bíblicas já venderam mais de 30 milhões de cópias por todo o Brasil, um sucesso incontestável do mercado fonográfico. Em dezembro, Cid lança seu primeiro DVD com imagem e voz de O Livro dos Salmos (Alpha Produção/ Bíblica Brasil) em sua nova versão internacional. Nos 12 volumes, Cid leva “as notícias de Deus”, como gosta de dizer, com direção de Marcelo Legey e trilha sonora do maestro José Lourenço.

Em entrevista a ÉPOCA ele conta como é o seu projeto bíblico, seus planos para o futuro, que não incluem a aposentadoria, e mostra seu lado cristão e bem humorado.

ÉPOCA – Quando o senhor descobriu que podia ser locutor?
Cid Moreira
– Poxa, vida! Você está fazendo uma pergunta que remonta ao século passado. Eu comecei com 17 anos em Taubaté, no interior, pertinho de São Paulo. Quando eu saí da Difusora de Taubaté, fui para a Bandeirantes de São Paulo, onde fiquei dois anos. Na época, eu trabalhava com o Dias Gomes, e ele era muito brincalhão e costumava brincar comigo no palco dizendo que na minha terra pintinho não faz ‘piu piu piu’, faz ‘PIURGH PIURGH PIURGH” [Cid Moreira diz um “piu piu piu” grave, com sua marcante voz].

ÉPOCA – Como o senhor cuida da voz? Toma algumas precauções?

Cid Moreira – Já me preocupei muito com a voz. Mas agora, sem demagogia, depois que eu comecei a estudar a Bíblia e me dedicar à sua divulgação, a minha saúde melhorou, a voz melhorou. Hoje eu considero que a minha voz está melhor do que na época que eu estava começando, porque eu era muito inseguro. E hoje eu tenho o máximo de segurança no trabalho.

ÉPOCA – O senhor é um católico praticante?
Cid Moreira – Eu comecei como católico em Taubaté e hoje eu tento, aliás digo por aí que sou “cristão”. E é difícil ser cristão, é um exercício diário. Tem muita gente que afirma ser cristão, mas é muito difícil porque você pode passar por momentos de ostentação, de raiva, e isso é anticristão. É algo que exige de você a todo momento.

ÉPOCA – Suas narrações das passagens bíblicas em CD já venderam mais de 30 milhões de cópias e agora temos o DVD com o Livro dos Salmos. Depois que terminar a Bíblia, o senhor pretende fazer a narração de outros livros religiosos como a Torá, o Corão ou Livro dos Espíritos de Alan Kardec?

Cid Moreira – Não nunca cogitei, se eu estou dizendo que sou cristão, preciso manter uma linha. Olha, quando eu estava fazendo 25 anos no Jornal Nacional – no qual eu sou Guiness Book, pois por enquanto eu sou recordista – eu gravei um clipe tendo como cenário o Dedo de Deus no Rio de Janeiro, narrando o Sermão da Montanha. A partir daquele momento, eu jurei, ali, que pretendia levar a todos os lares do país, até o último dia da minha vida, a mensagem dos envagelhos [sic], que são as notícias de Deus.

ÉPOCA – As vinhetas como ” O que é isso Mister M?” e as mais recentes “Jabulani” e “Ah, não, Mick Jagger” se tornaram sucessos na televisão e na internet , o que mostra também seu lado bem humorado. Como vê isso hoje e como lida com as imitações dos fãs?
Cid Moreira – Mas é desse lado bem-humorado de que eu gosto. Os fãs pedem para fotografar e é normal já chegarem imitando. No começo da minha carreira na Mayrink Veiga, que se projetava no humorismo, trabalhei inclusive com muitos comediantes que estão aí até hoje. Essa minha fase no rádio foi maravilhosa. E eu também tenho Twitter. Sempre entro para bater um papinho.

ÉPOCA – Por falar em Twitter, o Galvão Bueno tem o movimento do “Cala a Boca, Galvão”, como o senhor reagiria se fosse com você?
Cid Moreira – Se você também botar meu nome na internet, você vai ter uma boa noção das críticas. Tem gente que fala bem, a maioria graças a Deus, mas tem aqueles que não gostam.

ÉPOCA – O senhor já não narra mais reportagens, mas tem contrato com a Rede Globo. Numa entrevista ao Diário de S. Paulo, o senhor disse que estava no ‘spa da Globo’.

Cid Moreira – Acabei de renovar meu contrato por mais três anos, mas em qualquer profissão depois dos 70 anos o sujeito para de trabalhar. Agora não narro mais nada para a Globo, só dou entrevista, descanso e jogo tênis. Se eu pudesse jogava todos os dias… neste ano mesmo, me convidaram para jogar tênis no U.S Open em setembro e joguei uma partida de duplas contra o campeão Pat Cash (Patrick Hart Cash).

ÉPOCA – O senhor tem 83 anos, 64 de carreira, sua voz é um clássico do telejornalismo brasileiro, mas não pretende mesmo parar um dia?
Cid Moreira – Mas eu gosto de trabalhar e agora trabalhar para o chefe supremo é o melhor de tudo. Eu fiz um juramento: enquanto eu tiver a voz, só quero divulgar a Bíblia. Só quero fazer isso, mais nada. Agora eu estou gravando a Bíblia inteira que vai ser distribuída com legendas, para todo o mundo cristão. E você é muito novo, ainda vai ver que a vida é feita de fases.

Fonte: Época / Gospel+
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Fonte:http://gospelhomeblog.blogspot.com.br/2010/12/cid-moreira-enquanto-eu-tiver-voz-so.html