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sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Encontrando Refúgio: Explorando o Salmo 91 e o Esconderijo de Deus

12.01.2024

Por pastor Irineu Messias


Bem-vindo ao blog JESUS CRISTO, A ÚNICA ESPERANÇA, onde mergulharemos na sabedoria e nas promessas contidas nas Escrituras Sagradas. Neste texto, exploraremos o significado profundo do Salmo 91 e seu chamado para encontrarmos refúgio no esconderijo de Deus. Descubra como esta passagem oferece uma jornada espiritual de paz, proteção e descanso divino em meio aos desafios da vida.

Adentramos a riqueza do Salmo 91, que é amplamente conhecido por sua promessa de abrigo sob a proteção do Altíssimo. Analisamos cuidadosamente as palavras do Salmo, destacando a importância de buscar o refúgio no esconderijo de Deus em tempos de adversidade e incerteza.

Oferecemos orientações claras sobre como podemos aplicar as lições do Salmo 91 em nossas vidas diárias, encontrando a paz e segurança que vêm do refúgio divino. Exploramos como os ensinamentos do Salmo podem fortalecer nossa jornada espiritual e nutrir nossa fé no abrigo oferecido pelo Altíssimo.

Refletimos sobre a promessa contida no Salmo, que nos assegura um descanso divino e proteção em Deus. Aprofundamos a compreensão da presença restauradora do Criador em meio às adversidades, sendo nosso firme amparo em tempos de necessidade.

Analisamos o papel de Jesus como o caminho que nos leva a encontrar o refúgio em Deus. Exploramos como a fé em Cristo nos conduz ao esconderijo seguro do Altíssimo, fornecendo orientação e conforto espiritual em cada passo da jornada.

Examinamos a busca espiritual por paz interior e a aplicação prática da fé no Altíssimo como meio de encontrar refúgio divino. Compreendemos que é por meio da devoção e da confiança no Altíssimo que encontramos um lugar de descanso para nossas almas e proteção contra as adversidades do mundo.

Oferecemos uma análise criteriosa sobre a importância de reconhecer o convite à busca pelo refúgio divino, destacando a promessa de paz, proteção e refúgio nos braços do Altíssimo. Incentivamos a reflexão sobre como a devoção ao Criador pode transformar nossa jornada espiritual e nos guiar para um lugar de segurança e descanso.

Concluímos esta exploração do Salmo 91 reforçando a mensagem central de encontrar refúgio no esconderijo de Deus. Ao aplicarmos as lições deste Salmo em nossas vidas, encontramos paz, proteção e descanso divino em meio aos desafios da jornada. Que este estudo fortaleça sua fé e lhe permita experimentar a plenitude do refúgio oferecido pelo Altíssimo em todos os aspectos da vida.

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quarta-feira, 25 de outubro de 2023

A Transformação Poderosa: Descobrindo o Arrependimento e a Conversão no Cristianismo

25.10.2023

Por pastor Irineu Messias

Introdução

Nesta jornada espiritual, eles se deparam com uma mensagem que ecoa em seus corações: a transformação é possível. As palavras sagradas ressoam, e as vidas se entrelaçam em um caminho de fé. Este artigo mergulhará nas profundezas do arrependimento e da conversão no cristianismo, explorando a jornada que leva à renovação espiritual.

O Chamado ao Arrependimento

No primeiro tópico, eles abordam a chamada ao arrependimento. Para eles, é fundamental reconhecer as falhas e pecados do passado, permitindo que o arrependimento os envolva como um manto. O arrependimento é mais do que simplesmente lamentar erros passados; é a chave para transformar vidas e seguir o caminho da fé.

A Importância da Conversão

A conversão, destacada no segundo ponto, é a jornada de se entregar completamente a Jesus Cristo. As Escrituras, como Atos dos Apóstolos Capítulo 2, Versículos 37 e 38, falam da importância desse passo. O chamado é para se arrepender e ser batizado em nome de Jesus, para perdão dos pecados e recebimento do Espírito Santo.

Uma Caminhada de Renovação

No terceiro tópico, eles compartilham a jornada de renovação espiritual. A fé cristã não é apenas uma crença, mas um compromisso de transformação contínua. O arrependimento se torna o catalisador para uma mudança de rumo, permitindo que as pessoas se tornem novas criaturas em Cristo Jesus.

Além do Pecado Comum

Aqui, eles explicam que o pecado não se limita apenas às ações erradas, mas também às omissões. Estar atento à palavra de Deus e seguir Seus ensinamentos é essencial para não errar o alvo. Isso ressalta a importância de uma vida guiada pela fé.

Aceitando Jesus como Salvador

O sexto ponto concentra-se em convidar outros a se arrependerem e aceitarem Jesus como Salvador. Esse passo de fé é descrito como permitir que o Espírito Santo habite em suas vidas, promovendo uma transformação completa. É um gesto de amor e aceitação incondicional de Deus.

Compartilhando a Mensagem

Aqui, eles incentivam a compartilhar essa mensagem com amigos e familiares. Compartilhar a fé é um ato de amor e um convite para que outros também conheçam o amor de Jesus e se arrependam de seus pecados.

Conclusão: A Bênção do Caminho Espiritual

No último tópico, eles concluem lembrando que Deus sempre recebe a todos de braços abertos. A bênção divina se estende a todos, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, enquanto continuamos nessa jornada espiritual de arrependimento, conversão e renovação. A transformação é possível, e o amor de Deus é eterno.

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Fonte:https://irineu-messias.blogspot.com/2023/10/a-transformacao-poderosa-descobrindo-o.html

quarta-feira, 25 de março de 2015

Elias, um homem poderoso na oração

25.03.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE
ESTUDOS BÍBLICOS
Por  Pr. Vanderli Alves Neto


Texto básico: 1 Reis 18.41-46
Texto devocional: Tiago 5.12-20
Versículo-chave:

“Ó Senhor, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, fique, hoje, sabido que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo e que, segundo a tua palavra, fiz todas estas coisas” (1 Reis 18.36).

Alvo da lição:

Mostrar que a oração é tão importante para os nossos dias como fora para os dias dos profetas e que é por meio dela que chegamos à presença do Pai.

Leitura diária:

seg 2Cr 7.1-22
ter Ne 1.1-11
qua At 4.23-31
qui Dn 9.1-19
sex Mt 7.7-12
sáb Ef 3.14-21
dom Tg 5.12-20


Introdução

Quais são os motivos que têm levado o nosso povo para os cultos de oração em nossas igrejas? Com a devida permissão, gostaria de relacionar alguns pedidos de oração que têm chegado até mim, para interceder por eles.
— Peço oração pelo (…) que está necessitando de uma cirurgia e também por mim, para que eu tenha uma vida cada vez mais consagrada ao Senhor. E, ainda, pelo crescimento espiritual de toda minha família.
— Peço oração especial por minha vida e por minha filha (…), para que estejamos mais firmes na fé e para que tenhamos forças espirituais. Para que Deus me dê sabedoria nos atos e palavras, humildade e paciência, para que eu possa educá-la da melhor maneira possível.
— Peço oração para que o Senhor abençoe a (…), para que ela encontre paz no seu lar e entre a sua família e para que ela possa encontrar uma nova casa para mudar até outubro. Quero agradecer a Deus pela bolsa de estudo que o Senhor concedeu a (…), impedindo-a de trancar a matrícula na faculdade.
Para compreendermos a amplitude e relevância do tema oração, se faz necessário responder a algumas questões preliminares.

1. O que é orar?

É falar com Deus. “É declarar lealdade a uma realidade espiritual que está acima e além do terreno humano, do auto esforço e do controle”.

2. Já aprendemos a orar como convém?

A Bíblia diz que o Espírito Santo intercede por nós (ora por nós), porque ainda não sabemos orar como convém (Rm 8.26). Nossa primeira oração precisa simplesmente dizer a Deus. “Oh, Deus, ajuda-me a orar, porque não sei orar por mim mesmo”.

3. Toda oração é sincera?

A oração pode ser idólatra, como a adoração de falsos deuses. Por exemplo, os profetas de Baal. Portanto, quando falamos em oração, precisamos qualificar o que queremos dizer, ligando-a ao caráter do próprio Deus (1Cr 9.17).
A título de melhor compreensão da vida e ministério de oração do profeta Elias, destaco quatro aspectos interessantes.

I. Elias manda o rei Acabe comer (1Rs 18.41)

• O convite feito a Acabe tinha como motivo celebrar com comida e bebida o fim daquele período de três anos e meio de seca e fome.
• A chuva já vinha à distância, rugindo com grande força. A palavra hebraica usada aqui é a que expressa pesadas chuvas sazonais (Ed 10.9).
• A chuva que estava para cair foi a prova final de que o Senhor era o Deus de Israel. Ele tinha respondido à petição de Seu profeta (1Rs 17.24).

II. Elias se retira para orar (1Rs 18.42)

Dois detalhes nos chamam a atenção na oração do profeta do Senhor.
• Um lugar estranho

Enquanto o rei Acabe comeu e expressou a sua alegria, Elias subiu para o topo do monte Carmelo (1 Rs 18.42). Faz-nos lembrar como Moisés tinha o hábito de falar com Deus no topo do monte Sinai (Êx 31.18 e 32.1) e como Jesus gostava de subir ao monte das Oliveiras para Seus momentos a sós com Deus ( Jo 8.1 e Mc 1.35).

Aplicação — Qual é o seu lugar preferido para oração? A igreja, sua casa ou um lugar deserto onde você possa abrir o seu coração e derramar a sua alma perante o Senhor?
• Uma postura estranha

Encurvado para a terra, meteu o rosto entre os joelhos. “Ele se ajoelhou e então se inclinou com a cabeça em terra, de tal modo que, enquanto seu rosto estava entre os joelhos, sua testa tocava o solo” (Adam Clark). Tal postura provava a intensidade de seu espírito de oração e devoção a Deus (Js 7.6-11; Tg 5.17-18).

III. Elias enviou seu servo a espiar (1Rs 18.43)

Depois de orar fervorosamente, Elias esperava ansiosamente pela resposta de sua oração (uma espécie de indicação de que seria respondida).
Por isso, ele pediu ao seu servo que fosse e olhasse na direção do mar Mediterrâneo, em busca de algum sinal de chuva. O rapaz foi e nada viu. Elias o enviou por sete vezes, mas mesmo na sexta vez ele nada viu. “Quão humana é essa cena. Continuamos buscando e esperando sinais e indicações que nos digam se as nossas orações foram ouvidas e respondidas” (George Croly).
A oração de Elias continuava sem resposta. Contudo, ele não desistiu. Ele se mostrou persistente em sua oração, aceitando plenamente as condições demonstradas em Tiago 5.16, que diz: “Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” e Tiagou 5.17: “E orou, com instância”. As respostas às nossas orações são dadas no tempo de Deus e não no nosso. A nós, só nos cabe esperar.

IV. Elias experimenta as bênçãos da chuva (1Rs 18.44-46)

A oração repetida e o sétimo exame revelaram a existência de uma pequena nuvem. E a pequena nuvem produziu uma poderosa chuva. Era a graça interventora de Deus (1Rs 18.44). Deus pode transformar pequenas coisas em grandes bênçãos.
Um milagre constante. Tão cheio de poder estava Elias, da parte de Deus, tão aumentadas tinham sido as suas forças físicas, que ele pôde ultrapassar Acabe até Jezreel. Elias, o homem de Deus, foi capaz de correr mais do que os cavalos, naquela maratona de 32 quilômetros. Que surpresa para Acabe, Elias chegou na frente (1Rs 18.46).
Qual o motivo da corrida de Elias para aquela cidade?
1. Elias estava transbordante de alegria. Ele obteve uma grande resposta à sua oração. Quando obtemos uma grande resposta às nossas orações, sentimos que podemos saltar até muralhas (Êx 15.1-2).
2. Ele foi até Jezreel para anunciar como o Senhor tinha feito grandes coisas (Sl 126.1-3). Ele era um mensageiro da alegria.

Conclusão

Uma grande lição que fica para todos nós que amamos ao Senhor e gostamos de falar com Ele por meio da oração é que “há uma força divinamente concedida e um suprimento para aqueles que oram. Grandes vitórias nos são outorgadas, ocasionalmente. E esses são dias gloriosos”.
Elias nos ensina que a oração se tornou um exercício diário para manter uma vida de transparência diante de Deus, o contrário do que se vê em nossos dias. Vivemos numa época em que a oração se tornou um exercício obrigatório de cerimônias vazias e de palavras sem sentido (1Rs 17.21-22 e 24).
Aplicação — “Ter verdadeira comunicação com Deus envolve mais do que proferir palavras, mesmo quando são as belas palavras do Livro de Oração. Isso é assim, porque a verdadeira comunicação envolve dar e receber de ambas as partes, para que elas se sintonizem uma à outra”.
Autor da lição: Pr. Vanderli Alves Neto

>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cristã Evangélica, na revista “Elias e Eliseu, homens de ação”, da série Adultos. Usado com permissão.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/elias-um-homem-poderoso-na-oracao/

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

A Espiritualidade na Prática:Encontrando Deus nas coisas simples e comuns da vida

19.02.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE
Por R. Paul Stevens

Encontrando Deus em lugares inesperados
A maioria dos livros sobre espiritualidade enfatiza a oração e o estudo da Bíblia. Porém isso pode nos levar a pensar que só podemos ter experiências com Deus quando estamos fazendo algo espiritual. Exceto nos momentos de devocional diária e nas atividades dominicais da igreja, Deus parece distante e até mesmo irrelevante para a nossa vida diária.

Paul Stevens tem uma visão radicalmente diferente da espiritualidade cristã. Para ele, a verdadeira espiritualidade é “mundana” — encontramos Deus nas coisas simples e comuns da vida. Partindo da história bíblica de Jacó, Stevens explora a narrativa de Gênesis e descobre como momentos corriqueiros do dia-a-dia tornam-se extraordinários, transformados pela presença de Deus no meio do que é ”mundano”, terreno.

Sonhador, intrigante, trabalhador e empreendedor, Jacó personifica uma vida multifacetada de paixão terrena e espiritualidade desafiadora. Ele encontra o sagrado não apenas na visão da escada ou no misterioso confronto com o anjo do Senhor. Encontra-se com Deus também em casa e no trabalho, à mesa e quando está dormindo, quando está sozinho e quando se relaciona com outras pessoas. Do nascimento à morte, em cada fase da vida, Jacó vê Deus nos detalhes rotineiros de sua vida diária.

“A vida diária é a disciplina espiritual na qual Deus contínua e graciosamente nos encontra”, escreve Stevens. Em A Espiritualidade na Prática, ele nos ajuda a perceber que aquilo que parece lugar-comum na verdade tem grande significado espiritual. Quando menos esperamos, Deus nos surpreende dando novo encanto à nossa vida diária e fazendo de cada momento uma oportunidade de experimentar a sua bênção.
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/loja/produtos/a-espiritualidade-na-pratica

quarta-feira, 5 de março de 2014

Nossa história, nossos tempos, nossos movimentos

05.03.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 17.02.14
Por Taís Machado

Quem não conhece as palavras de Jesus: “No mundo tereis aflições” (Jo 16.33)? Quem não se angustia a ouvir e ler os jornais? Quem no momento não conhece alguém, mais de perto, que esteja passando por duras lutas?
Como isso nos afeta? Que efeitos traz para os de perto e os de longe? Qual o nível de tolerância de cada um? Quem persevera? Até quando, onde?
Lembro-me de Jules Michelet ao dizer: “O difícil não é subir; é, depois de ter subido, continuar sendo o mesmo”.
Tempos difíceis é da vida. Faz parte do que acontece na terra dos viventes. Mas o que fica, após um tempo onde as dificuldades parecem fortes demais, e ainda se multiplicam?
Uma das reações comuns é que começamos a lembrar e valorizar os tempos mais tranquilos, dias ensolarados, festivos, onde o riso vinha fácil, onde a saúde nem era lembrada por estar boa demais, onde a mesa era farta e as águas serenas. Mas, nem sempre.
É frequente nessa ocasião lembrarmo-nos do bom que havíamos esquecido, quase apagado. Porém, isso salienta negligências e ignorâncias do cotidiano. A dor tem o potencial de nos chamar atenção para coisas, pessoas, situações que antes não víamos, não reconhecíamos, é como se alimentássemo-nos de distrações.
Nossa alteridade é presente, apesar de nem sempre nomeada. Os altos e baixos fazem parte de nós, claro, em alguns mais, e em outros, menos. Mas, geralmente é preciso a dor chegar perto a fim de que abramos os olhos para algumas coisas.
Não precisamos aprender só na dor, não precisamos viver de esquecimentos, não necessitamos celebrar apenas em situações já esperadas. Mas, o acúmulo de tarefas, os desejos confusos, metas e compromissos nos levam, por vezes, a desligarmos a capacidade de observar e atentar a detalhes, e até mesmo para situações, gestos e falas que não era para serem atropeladas.
A reverência à vida vai sendo banalizada, nos entregamos as exterioridades, às imagens tão cultivadas, vitrines existenciais, corremos atrás do vento confundindo-o com miragens, obstinados por ilusões com cara de paraísos. O que se passa dentro de nós?
O Salmo 78 conta um pouco da história do povo de Israel, conta de altos e baixos, do que ora era lembrado, ora esquecido, de movimentos que são humanos, e que revelam realidades e perigos para nossa alma.
Saliento um verso (11) que diz: “Esqueceram o que Deus tinha feito, as maravilhas que lhes havia mostrado”. O contexto é que esqueceram do compromisso assumido com Deus, se acovardaram, se recusaram a caminhar pela Palavra de Deus e então, a consequência, foi perderem no baú de recordações o quanto Deus já tinha feito por eles e realizado neles.
A gratidão, não raro, vai minguando. Deixa-se, assim, de acessar memórias que celebravam a bondade de Deus, recordar as revelações de seus feitos maravilhosos. Afastamo-nos, com coração desleal, com espírito infiel, com rebeldias enraizadas. Sim, o texto relata que isso aconteceu, que é humanamente possível e provável quando não cultivamos espaços em que o silêncio e o descanso favorecem a atenção, onde estamos alertas, vendo com clareza onde depositamos nossa confiança, exercitamos a gratidão e o reconhecimento daquilo que Deus está fazendo.
Sem esse tempo sagrado, quer dias tranquilos, quer dias difíceis, nos distraímos e obedecemos ao império particular de desejos selvagens, ou, o desespero aumenta e a murmuração encontra-se a um passo da amargura.
Nossa trajetória e as histórias acumuladas nela podem nos ensinar, nos lembrar, nos tratar em questões fundamentais. A dor e a alegria nos habitam, faltas e apetite pela plenitude também, mas o reconhecimento e a memória da bondade divina podem ser um espaço de preservação do sabor da vida, do exercício da fé e da esperança, onde o amor é cultivado.
O Rabi Nachman de Breslav dizia: “Todo mundo diz que as histórias são um remédio para o sono. Eu, porém, digo que elas têm o poder de despertar as pessoas de sua sonolência”. Visitemos, pois, nossas histórias, acordemos para a gratidão.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/taismachado/2014/02/17/nossa-historia-nossos-tempos-nossos-movimentos/

Por que ler os clássicos da espiritualidade

05.03.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 06.02.14
Por Eduardo Rosa Pedreira


Existem livros comuns -- aqueles capazes de nos causar certo impacto, mas não estão na categoria de inesquecíveis. Existem ainda aqueles os quais podemos chamar de clássicos -- são considerados assim por conseguirem, de alguma maneira, marcar profundamente os leitores. Não apenas os lemos, somos lidos por eles. Parecem nos conhecer a fundo. Traduzem pensamentos, sentimentos e crises humanas universais. Passa-se o tempo, mas continuam atuais e a “mágica” deles ainda nos seduz. É como se a nossa memória coletiva fosse uma estante na qual sempre existisse um lugar para eles, escolhidos por diferentes gerações.

A espiritualidade cristã tem seus clássicos. Lê-los não deveria ser uma opção, e sim uma prazerosa “obrigação”. Se a aceitarmos e mergulharmos decididamente no mundo que os livros nos abrem, certamente viveremos uma fascinante experiência. Não há alguém que passe por suas linhas sem ser mexido de algum modo e, até mesmo, transformado.

Os clássicos são, sobretudo e cada um a seu modo, um diário de viagem. Uma jornada rumo a uma experiência e um conhecimento mais profundo de Deus. Alguns relatam numa linguagem simbólica e até mesmo afetiva os encontros fascinantes com a presença do Eterno. Em outros, encontra-se a construção de um saber mais teológico, porém sempre enraizado na experiência contemplativa do mistério divino. É teologia sim, mas feita com o coração. Por meio desses escritos tão especiais, os homens e mulheres que fizeram esse itinerário espiritual deixaram pegadas para todos aqueles que se dispuserem a fazer a mesma rota. Os clássicos são rastros que, se seguidos, nos levam para mais perto do coração de Deus. Um aviso nunca é demais: quem se aproxima desses textos somente com interesse na informação vai se perder no caminho. Eles parecem nos exigir uma entrega mais integral; requerem razão e sensibilidade, mente e coração. Eis por que usar óculos dogmáticos pode nos cegar para a riqueza e a profundidade deles.

Além de engajar a nossa alma numa conversa mais íntima com Deus, os clássicos naturalmente nos levam a olhar para dentro de nós mesmos, revelando-nos sombras e luzes do nosso próprio ser. São ressonâncias da interioridade daqueles e daquelas que, ao ousarem olhar para Deus, também foram impelidos a enxergar a si mesmos. Por isso, tornam-se meios pelos quais podemos cultivar uma espiritualidade que nos ajuda a lidar com nossa vida interior. A sabedoria espiritual contida neles é fruto desse conhecimento de Deus, a partir do qual nosso interior é também iluminado. São livros que, por serem tão humanos, carregam em si mesmos o toque maravilhoso do divino.

Visto que um livro é considerado um clássico não como o resultado de uma votação formal, mas eleito a partir da experiência dos seus leitores, é natural existirem listas diferentes. A Editora Ultimato brinda o público brasileiro com uma delas. 25 Livros que Todo Cristão Deveria Ler é um livro que traz uma das mais ricas e completas indicações de leitura dos clássicos. Sua singularidade reside no fato de que os livros foram sugeridos por pessoas de diferentes perspectivas e tradições cristãs. O ponto em comum entre elas é que, de alguma maneira, esses 25 livros marcaram a todas de um modo tão especial que os elegeram como clássicos e indicam a leitura a você. Certamente são livros que todo cristão deveria ler!

• Eduardo Rosa Pedreira é pastor da Comunidade Presbiteriana da Barra da Tijuca (RJ) e um dos líderes de um movimento de formação espiritual. eduardo@renovare.org.br


Nota:

Artigo publicado na seção Vamos ler da revista Ultimato 346 (janeiro-fevereiro/2014).


Leia também



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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/por-que-ler-os-classicos-da-espiritualidade

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Estudo comprova relação entre espiritualidade e depressão

01.01.2014
Do portal GOSPEL PRIME, 30.12.12
Religiosidade teria influência no córtex cerebral, o que diminuiria risco de depressão 

Estudo comprova relação entre espiritualidade e depressãoEstudo comprova relação entre espiritualidade e depressão
Muitos estudos sobre a influência da oração e da espiritualidade na saúde já foram realizados. A pesquisa mais recente é da Universidade Columbia, nos Estados Unidos.
Publicada na semana passada na revista científica JAMA Psychiatry, mostra como a anatomia cerebral pode indicar o risco de uma pessoa ter depressão. Essa membrana que reveste o cérebro é comprovadamente mais fina nas pessoas com maiores chances de ter a doença. O novo estudo da Columbia indica que as pessoas religiosas possuem uma tendência de possuir um córtex cerebral mais espesso. Assim sendo, elas teriam um risco menor de depressão.
Os dados compilados ainda não conseguem comprovar como a espiritualidade mais desenvolvida aumenta a espessura do córtex cerebral. Contudo, estudos anteriores mostraram que dentre as pessoas com predisposição genética à depressão, as que são religiosas correm um risco até 90% menor de passar por isso que as não religiosas.
Os pesquisadores selecionaram pessoas entre 18 e 54 anos, que foram acompanhadas durante cinco anos. Apenas uma parte delas tinha predisposição genética para a depressão. Durante a pesquisa, os cientistas fizeram entrevistas para determinar a importância da religião em suas vidas, bem como a frequência com que iam a templos ou igrejas. Os voluntários submeteram-se ainda a exames de ressonância magnética, fazendo um monitoramento de sua anatomia cerebral.
Entre as conclusões do estudo, os pesquisadores revelam que as pessoas que estavam mais envolvidas com questões espirituais, de fato possuíam um córtex mais espesso em algumas áreas do cérebro. A associação entre religiosidade e a espessura do córtex foi comprovada em todos os participantes, sendo mais forte naqueles que tinham um histórico de depressão na família. Com informações Health Day e Revista Veja.
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/pesquisa-espiritualidade-depressao/

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

A busca pela espiritualidade

13.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por L. A. Stauffer

O homem, uma criatura de pó feita à imagem de Deus, não pode escapar de si mesmo. Ele é da carne, carnal, e tem que enfrentar os problemas e as lutas do corpo. Mas também é dotado com um espírito de Deus e tem que responder à chamada do homem interior de viver acima da carne.

Pela natureza, o homem deseja sexo, tem fome e sede para comida e bebida, procura roupa e abrigo e almeja todos os tipos de prazeres e necessidades físicas na vida. No entanto, Deus colocou dentro do seu coração a eternidade e no seu corpo um espírito eterno que aspira o descanso e paz encontrados apenas no Criador.

Jesus fala diretamente com esta necessidade depois que ele mesmo “tabernaculou” na carne e enfrentou o diabo no deserto da tentação. Após jejuar por quarenta dias ele desejava comida e foi tentado por Satanás a fazer uma pedra virar pão para ele comer. A resposta de Jesus foi:“Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mateus 4:4)

Jesus não se refere apenas a ele mesmo mas ao “homem”. Ele está dizendo que o homem é mais do que um corpo e não pode alimentar a carne em violação com a palavra de Deus e em profanação do homem interior. Ele cita a verdade que é inerente no aviso que deu aos discípulos na noite que foi traído no Getsêmani. Lá Jesus lutou no espírito por causa da morte abominável que o aguardava mais tarde naquela noite e no próximo dia diante da multidão de judeus e seus líderes injustos. Ele agonizou em oração sobre aquela morte – uma morte que ele havia anunciado várias vezes aos seus discípulos. Após a oração ele foi até os três discípulos mais próximos dele no jardim e admoestou-os: “Vigiai e orai ... o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26:41).

O servo leal de Deus refere-se à concupiscência da carne que tão facilmente domina o homem interior, subjuga o desejo de servir a Deus e leva os homens à tentação. E a fraqueza da carne dominou Pedro aquela noite e ele negou o Senhor três vezes. Os outros apóstolos, da mesma forma, seguindo de longe, negaram a Jesus na hora do julgamento e da morte.

Todo homem enfrenta esta prova na vida. Ele não pode escapar do corpo. Até, e a não ser que, o homem torne-se espiritual e encontre a força interior no seu Criador, ele está sujeito a ceder às fraquezas da carne. O ponto é que a única criatura feita à imagem de Deus tem que buscar e encontrar a espiritualidade que vence a carnalidade do corpo.

Paulo escreve sobre “espiritualidade” aos coríntios. Ele escreveu a eles não como “a espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo” (1 Coríntios 3:1). Ele alimentou-os com leite não com carne, comida nutritiva que apenas homens maduros em Cristo podem absorver e assimilar – pois estavam devotos demais à carne para receberem a alma. Ele observou que havia inveja e discórdia entre eles e que eram carnais e incapazes de ingerir comida sólida que leva os santos à maturidade. Então, como e onde se encontra esta espiritualidade?

Fome e Sede. Vem, em primeiro lugar, apenas àqueles que a buscam. Espiritualidade não é introduzida por uma operação especial e direta do Espírito, nem por acidente. O homem deve, como Jesus revela numa bem-aventurança, ter fome e sede de justiça (Mateus 5:6). Criaturas à imagem de Deus, como as corças buscam a água, devem nas suas almas desejar Deus, o Criador que dá a vida e o fôlego a todos, que fez a partir de uma pessoa todas as nações dos homens para habitarem na terra; que está perto para qualquer homem que o procura, que fornece a vida, a mobilidade e o ser (veja Atos 17:24-28).

Espírito e Vida. O pão sustenta o corpo, Jesus disse que não é o suficiente para nutrir o homem inteiro, mas há um “pão da vida” – o próprio Jesus – que o homem pode comer e nunca mais sentir fome. É o pão que o homem pode comer e nunca morrer; pode comer e viver para sempre. É uma vida que vem ao espírito através do espírito – pois vem nas palavras de Jesus que ele disse que “são espírito e são vida” (veja João 6:63). Bebês recém-nascidos que buscam o leite genuíno da palavra são alimentados pelas palavras de vida, e com o passar do tempo passam a comer comida sólida que os aperfeiçoa em Cristo com a espiritualidade de dominar a carne (veja 1 Pedro 2:1-2; Hebreus 5:11-14).

Medita de Dia e de Noite: A espiritualidade dos homens maduros em Cristo é manifestado na vida, como o salmista disse, que não anda no “conselho dos ímpios”, nem se detém no “caminho dos pecadores” nem se assenta na “roda dos escarnecedores”. Em vez disso, o prazer do homem espiritual “está na lei do Senhor” e naquela lei ele “medita de dia e de noite” (Salmo 1:1-2). Ele tem comunhão com Deus diariamente – não apenas um banquete espiritual mas também em oração incessante e um viver santo. E ao fazer isso ele não se levanta acima do mundo a cada prova e desafio – ele vive acima dele num foco dia após dia na busca celestial.

Espiritualidade ou Truques. Uma palavra de cautela é preciso pois há quem tente produzir espiritualidade por meio de esquemas humanos. Jeremias ordenou a Judá há muito tempo que não cabe ao homem determinar seus passos (veja Jeremias 10:23). Agitar as emoções através de novas formas e práticas renovadas são truques que não acrescentam nada à estatura do homem espiritual.

Bater palmas ou abaixar as luzes durante o culto, testemunhos na assembléia por cidadãos notáveis, reunir em casas em vez de prédios, converter a Ceia do Senhor num banquete social-religioso, acrescentar quartetos ou cantores especiais, alterar o culto, etc. são todos esquemas humanos que causam interesse e agitam corações por um momento. Mas nenhum deles acrescenta um grama de espiritualidade ao homem interior que cresce e amadurece apenas pela comunhão com Deus por meio de sua palavra.
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