Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador edificação espiritual. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador edificação espiritual. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 9 de março de 2016

A Parabola da Casa Edificada

09.03.2016
Do portal ULTIMATO ON LINE, 28.02.16

"Todo aquele que vem a mim e ouve as minhas palavras e as observa, eu vos mostrarei a quem é semelhante.É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha; e, vindo a enchente, arrojou-se o rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem construída”. (Lucas 6:48).

O alicerce é a base mais importante de qualquer construção. É aquilo que fundamenta, sustenta e dá apoio. “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as observa, será comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.

Desceu a chuva, vieram as torrentes, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela não caiu; pois estava edificada sobre a rocha. 

Mas todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as observa, será comparado a um homem néscio, que edificou a sua casa sobre a areia.

Desceu a chuva, vieram as torrentes, sopraram os ventos e bateram com ímpeto contra aquela casa, e ela caiu: e foi grande a sua ruína”. (Mateus7:24-27). Assim, é o caminhar para a vida cristã, quanto mais sólida for alicerçada a palavra de Deus, firmada como rocha em nossos corações, mais força teremos para enfrentar os desafios do mundo com mais segurança. Certamente, um bom alicerce é a base segura de sustentação para as pequenas e grandes colunas.

Em seu Evangelho, Cristo nos fala desse alicerce como elemento essencial de edificação do espírito, ao direcionar e focar a mensagem para os que O buscam em Conhecimento e em Verdade; ao oferecer ensinamentos de fé e domínio próprio como pilares universais dos valores humanos para uma vida emocionalmente equilibrada. Para Cristo, o domínio de si e o conhecimento de Deus elevam a alma do cristão a fim de que se organize mental e espiritualmente na vida social e familiar com respeito e sabedoria. A palavra de Deus se dirige a "Filho meu". O único modo de se tornar filho de Deus é pela fé em Cristo Jesus. 

“Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus”. (Gálatas 3:26). “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome”. (João 1:12). É necessário tomar cuidado para não se deixar enganar por algum falso "Jesus" (II Coríntios 11:4), só o Jesus apresentado pela Bíblia é o verdadeiro, porque a palavra de Deus é a verdade “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade”. (João 17:17). Quem não crê em Jesus Cristo jamais entenderá o temor do SENHOR e jamais achará o conhecimento de Deus. 
(Provérbios2:5-6)

5-Então entenderás o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de Deus.

6-Porque o Senhor dá a sabedoria: da sua boca vem o conhecimento e o entendimento.
(Lucas 14:33) “Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo”.

O primeiro passo para tornar-se discípulo de Jesus é a disposição de tomar a sua cruz e segui-lo. Negue-se a si mesmo, lute com as armas da luz, não se canse de fazer o bem!

... ore assim: Pai, seja feita a TUA VONTADE não a minha! É na ausência de tudo que a luz de Deus se faz presente para iluminar a nossa vida e nos guiar. O esvaziar de si mesmo nos leva a intimidade e a comunhão com Ele, nos faz reconhecer o quanto somos frágeis e falhos e o quanto carecemos dos seus cuidados. Essa certeza torna os nossos pés seguros e a nossa fé inabalável diante das aprovações. É diante da graça misericordiosa de Deus que Ele nos prepara para as grandes lutas e vitórias. E nos envia os Teus anjos como refúgio e fortaleza. 

O refúgio para o caminho secreto da autodescoberta, segundo Jesus Cristo, exige renúncia de si mesmo; desapropriação de si. Para Ele, os princípios de fé em Deus esvaziam a natureza conflituosa do Homem de suas penitências e culpas, conduzindo-o ao caminho do conhecimento sustentável das relações do homem com a natureza sábia e consoladora. 

Cristo é o cordeiro, luz do mundo, é aquele que vem para perdoar, transformar, libertar, curar e quebrar as algemas da escravidão, é dELE o espírito da bondade, da descoberta de si e do amor ao próximo. Essa busca pela redenção de si mesmo requer aperfeiçoamento e cuidados com a mente, o espírito e o corpo. A minha salvação e a minha honra de Deus dependem; ele é a minha rocha firme, o meu refúgio. “Só Ele é a minha rocha e a minha salvação; e o meu refúgio; não serei jamais balado. “De Deus dependem a minha salvação e a minha glória; estão em Deus a minha rocha e o meu refúgio” é a minha fortaleza; não serei abalado. Em Deus está o meu forte rochedo e o meu refúgio. (Salmo 62.6-7-8) 

A águia, ao contrário do Homem, busca instintivamente a base para o seu ninho, os lugares mais altos, de preferência a rocha. Na rocha estamos firmes, seguros, acolhidos e amparados dos ventos fortes e das tempestades. “Os que esperam no Senhor, adquirirão sempre novas forças, tomarão asas como de águia, correrão e não fatigarão, andarão e não desfalecerão. ” (Isaías40: 31) É Deus quem nos dá armadura de força e nos aperfeiçoa. Cristo molda o nosso caráter no ventre da sua Rocha, lá crescemos e aprendemos a confiar nEle. “Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Porque sois a minha força e meu amparo, o meu refúgio, proteção e segurança! (Sl 70).

Dentro da sociedade contemporânea midiática quem mais perde a identidade pessoal nesse confronto é o cristão. Todos os atrativos estão centrados no poder do consumo para persuadi-lo o tempo todo, temos menos cristãos e mais cristãos consumistas. A cultura consumista passou a promover o pensamento da ganância pelo lucro. A supremacia do ter sobre o ser gerado pela sedução da propaganda tem degradado a relação do Homem com Deus e o meio ambiente sustentável. O conflito entre ele e a sociedade de consumo o tem afastado da busca pela conduta humanitária. 

O secularismo do neuromarketing tem submetido o Homem ao afastamento de Deus e à perda de si mesmo, ao deixar de lado seus valores e méritos em detrimento do desejo momentâneo, egoísta, onde tudo é descartável. 

Além disso, o apóstolo Paulo diz: “Não coloquem sua esperança nas coisas deste mundo porque elas os deixam arrogantes. ” Infelizmente, as coisas materiais nos tornam arrogantes e nos afastam da presença de Deus. Por isso, um dos pontos reveladores das bases para uma vida saudável cristã, segundo Paulo, se concentra no conhecimento da fé e do equilíbrio de si. Esta fé redentora, que abriga a todos com justiça e amor, faz o Homem valorizar mais as relações de afeto dos amigos e familiares. É necessário, pois, que o Homem aprenda e cresça com os ensinamentos da fé cristã. Esse desejo por uma sociedade mais humanizada é o grande aliado para levar o Homem ao conhecimento de Deus e ao equilíbrio de si mesmo.

Portanto, há duas suposições talvez inesperadas, que devemos ter em mente antes de desafiar a perspectiva dos nossos prazeres, saber que Deus é um Deus de alegria; e o desejo humano de encontrar o sentido da vida, só é real e verdadeiro quando reconhecemos Nele a sua soberania como base para a nossa conduta. 

Na abordagem humana, devemos entender que o elemento principal da fé é Deus, é Ele, quem se faz presente no momento de nossas angústias conflituosas e nos chama para sermos discípulos do evangelho do amor. “ ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem” (Hebreu 1:11)
*****
Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/a-parabola-da-casa-edificada

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Podemos Compreender a Bíblia se não Somos Experts? (parte 1/2)

26.01.2016
Do portal MINISTÉRIO FIEL, 25.01.16
Por Mez McConnell*
Pensamento Cristão

7-recomendacoes-para-ler-a-biblia

A Bíblia é um livro grande. Para muitas das pessoas com quem trabalhamos na periferia é um livro muito grande. Em suas páginas, encontramos muitos tipos diferentes de literatura: poesia, profecia, história, narrativa, epístolas e escritos apocalípticos. É pesado. Entendê-la corretamente não é fácil, mas certamente não é impossível. Não precisamos estudar em um seminário para abrir a Bíblia e entendê-la. Uma Bíblia aberta, na mão de um leitor ávido e cheio do Espírito, é algo poderoso.
Existem, no entanto, algumas armadilhas e ciladas a serem evitadas, e esta séria de dois artigos irá nos passar algumas dicas bem básicas. Então, o que devemos ter em mente enquanto pensamos em ler e ensinar a Bíblia em nossa periferia ou comunidade carente?
Evite ser superficial. Nós não podemos simplesmente ler o texto bíblico e pular direto para o que ele significa para nós. Precisamos fazer o trabalho duro de interpretação. A época e a cultura mudam e precisamos, então, entender o sentido original do texto ou podemos criar um grande problema. Imagine sua esposa se arrumando pela manhã e começa aquele típico papo de uma hora no banheiro, metade desse tempo arrumando o cabelo. “Como está?” – ela pergunta. Você responde: “Bem, minha querida está um pouco parecido com Cantares 4.1: ‘Os teus cabelos são como o rebanho de cabras’.” Não pare aí. O que você acha de Cantares 7.4b? “O teu nariz, como a torre do Líbano, que olha para Damasco”. Nenhum destes comentários vai receber muito amor. Mas, na cultura do Oriente Médio, quanto maior o nariz, maior a beleza e ser comparada com algo tão valioso como cabras era um enorme elogio! Nós temos que ter cuidado para não ler a Bíblia superficialmente ou podemos causar (sérios) problemas.
Não super-espiritualize a Bíblia. 1 Samuel 17 é o maior exemplo. Todos nós conhecemos a história. Enquanto o rei Saul e seu exército se acovardavam pelo medo, Davi entendeu o desafio de Golias como uma ofensa a Deus e seu povo. Armado com uma funda e cinco pedras lisas, Davi derrubou o gigante e o decapitou, selando seu destino como rei de Israel. Qual foi a aplicação que ouvi inúmeras vezes? Todos nós enfrentamos gigantes como Golias em nossas vidas. Quais são alguns dos nossos gigantes? Drogas, divórcio, dificuldades, morte e etc. Como podemos “derrotar esses gigantes como Davi fez?” E as cinco pedras lisas? O que elas representam? Que tal, nosso passado (vitórias passadas?), oração, prioridades (a reputação/glória de Deus), paixão e persistência? Apliquemos estes em nossas vidas e venceremos nossos próprios gigantes.
Qual é o problema com essa interpretação e aplicação? Bem, para começar, ela nos coloca no lugar de Davi. Ela nos coloca no centro da história. Ela nos transforma no herói. Mas nós não somos o herói. Davi é o herói. Se estivéssemos em algum lugar nessa história, estaríamos com o rei Saul e os israelitas acovardados pelo medo de Golias. Na verdade, somos nós que precisamos de um herói, um campeão, um Salvador. Então, Jesus é o verdadeiro herói nesse texto. Ele é o Filho de Davi, o herdeiro do trono de Davi (“Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.” –  Mateus 1.1. “Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o  Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai;” – Lucas 1.32). Logo, o que temos aqui é na realidade uma sombra de Jesus, aquele que derrotou o verdadeiro gigante, a morte, quando enfrentou Satanás e morreu na cruz, a fim de que não mais vivêssemos em temor. Esse texto é sobre Jesus, não sobre nós. Tenha cuidado para não mega-espiritualizar a Bíblia em pequenos pontos sobre como devemos viver. A Bíblia não é sempre, nem em última instância, um livro sobre nós. Ela é um livro sobre Ele.
Tenha cuidado com a linguagem. Palavras mudam de significado. A palavra armário é um bom exemplo. Originalmente significava um lugar onde se guardava armas. Imaginem, então, quantas palavras variaram ou mudaram de significado em um livro que tem milhares de anos? 1 Coríntios 4.1, por exemplo, traz a tradução “despenseiros” ou ministros em algumas traduções da Bíblias, mas o significado literal é “escravo”. Paulo queria que seu legado fosse visto como nada mais do que o de um escravo. Isso é um pensamento (e uma tradução) muito mais forte que meramente um despenseiro ou um ministro quando pensamos no que essas palavras significam hoje.
História. Por que Pilatos permitiu que o judeus matassem Jesus quando sabia que ele era inocente? Ele certamente não era amigo do povo judeu? A história pode nos ajudar aqui. Está bem documentado que Pilatos odiava ter sido designado para Israel. Nós lemos em livros de história que, quando Pilatos chegou a seu posto, ele tentou forçar os judeus a adorar divindades pagãs. Mas ele acabou se vendo com uma grande revolta em suas mãos. Muitas pessoas perderam suas vidas antes que a ordem fosse restaurada. Seu chefe, o imperador, ficou com tanta raiva dele que ameaçou tirá-lo da função caso não conseguisse manter a paz. Então Pilatos fazia o que podia para manter os líderes judeus felizes e para impedir que ele perdesse seu emprego e seu status na sociedade.
A arte de interpretar a Bíblia é chamada “Hermenêutica”. E a Hermenêutica tem três meias-irmãs: autores, textos e leitores. Hermenêutica ruim acontece quando não levamos as três meias-irmãs para jantar ou favorecemos uma mais que a outra. Existe também um problema quando, ao chegarmos ao restaurante, não as sentarmos na ordem correta (esta ilustração parecia melhor dentro da minha cabeça, mas estou comprometido com ela agora!). Dessa maneira, criamos problemas ao abrirmos a Bíblia e a interpretamos de imediato somente para nós mesmos (os leitores). Nós devemos sempre começar com o autor original quando nos aproximamos do texto. Nosso trabalho é sempre descobrir o que aquele texto significou para as pessoas que primeiro escreveram e leram tais palavras. Então, e só então, podemos começar a aplicar a nós mesmos. Errar nesta ordem de interpretação pode ter consequências devastadoras para nosso entendimento da Palavra de Deus. Aqui seguem algumas diretrizes básicas para nos ajudar a estudar a Palavra de Deus:
1.Ore.
2. O que essa passagem diz? Leia três vezes (mínimo).
3. Ore.
4. Por que o autor diz isso aqui?
5. Ore.
6. Por que ele sequer diz isso?
7. Ore.
8. Como isso se encaixa na história da Bíblia como um todo? (Está antes ou depois da cruz, por exemplo?)
9. Ore.
10. O que os leitores originais entenderam ser o sentido do autor?
11. Ore
12. O que isso tem a ver conosco hoje?
13. Ore.
Algumas vezes uma aplicação aparece imediatamente. Anote-a e a visite mais tarde. Pode ser um pensamento brilhante, mas também pode não ter nada a ver com o texto. Reescrever a passagem em suas próprias palavras pode ser, algumas vezes, útil.
Mas, acima de todas as outras considerações, lembre-se que estamos nos aproximanado da Palavra Santa de Deus. Este não é um livro ordinário. Nós precisamos da ajuda do Espírito Santo e devemos sempre pedir que nos ajude a entender o que Deus nos diz por meio dela.
Continuaremos no próximo artigo.
*É pastor sênior da Niddrie Community Church, Edimburgo, Escócia. É fundador do 20schemes, um ministério voltado para edificar igrejas saudáveis centradas no evangelho para as comunidades mais pobres da Escócia. Nosso desejo de longo prazo.
Tradução: Fabio Luciano
Revisão: Vinícius Musselman Pimentel
****
Fonte:http://ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/864/Podemos_Compreender_a_Biblia_se_nao_Somos_Experts_parte_1_2

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Edificando um Altar a Deus

21.01.2015
Do blog REDENÇÃO DAS NAÇÕES, 29.01.13
Postado por por Pr. Davi e Patrícia Fenner 

A primeira menção sobre altar na Bíblia está no período de Noé. “Depois Noé construiu um altar dedicado ao SENHOR e, tomando alguns animais e aves puros, ofereceu-os como holocausto, queimando-os sobre o altar” (Gn 8.20). O primeiro altar construído foi um altar de adoração. Este altar foi edificado na nova terra, refeita após o Dilúvio, depois que a família de Noé e todos os animais saíram da arca. Embora fosse agricultor, a primeira ação de Noé na nova terra não foi plantação, mas adoração! Como verdadeiro adorador ele plantou a semente da adoração!

De onde surgiu a idéia de construir um altar? Em quem Noé se inspirou? Qual foi seu estímulo?

Na verdade, partiu dele a iniciativa de construir um lugar onde pudesse apresentar um sacrifício de honra a Deus. Era sua manifestação de amor em retribuição ao grande livramento. Noé era justo e integro entre o povo de sua época e tinha comunhão com Deus; um homem de caráter aprovado. O seu sacrifício foi um aroma tão agradável para Deus, que o SENHOR estabeleceu um decreto irrevogável para o benefício de toda a humanidade! “Nunca mais amaldiçoarei a terra por causa do homem...” (Gn 8.21)

A iniciativa de adoração que Noé teve após o Dilúvio estabeleceu um princípio que se perpetuou pelas gerações. Abraão, Jacó, Moisés voluntariamente levantaram altares de adoração a Deus, sacrificando suas ofertas ao Senhor. Somente depois que o povo de Israel foi liberto do Egito é que Deus estabeleceu a primeira lei sobre o altar (Ex 20.22-26).

Não precisamos esperar estímulos externos para adorar a Deus; a adoração já está em nós. Precisamos ter iniciativa de adoração! Saber agir de maneira que cada ato de nossa vida manifeste adoração, e que de nossos lábios flua um louvor espontâneo ao Senhor.

Leia mais:

****
Fonte:http://redencaodasnacoes.blogspot.com/2013/01/edificando-um-altar-deus.html