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sábado, 16 de março de 2024

Livro de Números: Uma Jornada de Fé e Desobediência

12.03.2024
Postado por pr. Irineu Messias

Introdução:

O Livro de Números, quarto da Bíblia e terceiro do Pentateuco, narra a jornada do povo de Israel pelo deserto após o Êxodo do Egito. Abrangendo um período de aproximadamente 38 anos, este livro relata os desafios, as murmurações e as rebeliões dos israelitas durante sua peregrinação até a Terra Prometida.

Estrutura e Conteúdo:

Números pode ser dividido em cinco partes principais:

  • Censo e organização do povo (1:1 - 10:10): Recenseamento das tribos de Israel e organização para a marcha pelo deserto.
  • Murmurações e rebeliões (10:11 - 21:35): Diversos episódios de murmuração contra Deus e Moisés, como a rebelião de Corá e a adoração do bezerro de ouro.
  • Punições e peregrinação (21:36 - 33:49): Punições divinas pelas rebeliões e a longa peregrinação pelo deserto.
  • Preparativos para a conquista da Terra Prometida (33:50 - 36:13): Instruções para a conquista da terra e a divisão entre as tribos.
  • Morte de Moisés e liderança de Josué (36:14-15): A morte de Moisés no Monte Nebo e a liderança de Josué para a conquista da Terra Prometida.

Temas-chave:

  • Fé e obediência: A jornada pelo deserto serve como um teste de fé e obediência do povo de Israel a Deus.
  • Liderança: O papel de Moisés como líder e intercessor do povo é fundamental.
  • Murmuração e rebelião: As constantes murmurações e rebeliões dos israelitas demonstram sua falta de fé e confiança em Deus.
  • Punição e misericórdia: Deus pune as rebeliões do povo, mas também demonstra sua misericórdia e longanimidade.
  • Promessa e esperança: A promessa da Terra Prometida serve como um símbolo de esperança e perseverança para o povo.

Importância e Relevância:

Números é um livro crucial para entender a história do povo de Israel e sua relação com Deus. As lições de fé, obediência e liderança presentes neste livro são relevantes para a vida de todos os cristãos.

Desafios para a Leitura:

A leitura de Números pode ser desafiadora devido à repetição de eventos e à linguagem técnica utilizada. No entanto, com um estudo cuidadoso e a ajuda de recursos adequados, é possível desvendar as riquezas teológicas e históricas deste livro.

Recursos Adicionais:

  • Comentário do Antigo Testamento - Números: [URL inválido removido]
  • Estudos Bíblicos sobre Números: [URL inválido removido]
  • Vídeos sobre Números: [URL inválido removido]

Aplicação Prática:

    • Podemos aprender a perseverar na esperança, mesmo quando a terra prometida parece distante.
    • Podemos aprender a valorizar a misericórdia e a longanimidade de Deus.
    • Podemos aprender a depender da graça de Deus para vencer nossas tendências à rebelião.
    • Podemos aprender a importância da fé e da obediência a Deus, mesmo em tempos de dificuldade.
    • Podemos aprender a lidar com as murmurações e as rebeliões que surgem em nosso interior.
    • Podemos aprender a confiar na liderança de Deus e a seguir seus planos para nossas vidas.

    Comparação com o Novo Testamento:

    O Novo Testamento apresenta a obra redentora de Jesus Cristo, que cumpre as promessas antecipadas no Antigo Testamento. Ao estudar Números à luz do Novo Testamento, podemos ver como a fé em Cristo nos capacita a viver uma vida de obediência e fidelidade a Deus, mesmo em meio às dificuldades.

    Exemplo:

    A jornada pelo deserto no Livro de Números pode ser comparada à vida cristã. Assim como os israelitas enfrentaram desafios e tentações, nós também enfrentamos lutas e provações. Ao confiar em Deus e seguir seus caminhos, podemos perseverar na fé e alcançar a vitória final.

    Conclusão Final:

    O Livro de Números é um livro rico em ensinamentos para a vida cristã. Ao estudarmos suas páginas, somos confrontados com nossas próprias fraquezas e encorajados a crescer em fé, obediência e esperança. A jornada do povo de Israel pelo deserto serve como um lembrete do poder e da fidelidade de Deus, que nos guia e nos sustenta em nossa peregrinação pela vida.

Tipologias no Livro de Números que apontam para o Senhor Jesus:

  • O Livro de Números, repleto de simbolismo e significado profético, apresenta diversas tipologias que apontam para o Senhor Jesus Cristo. Estas tipologias, ou figuras, prefiguram aspectos da vida, obra e ministério de Jesus, revelando a grandiosidade do plano de redenção de Deus.

    1. A Serpente de Bronze (Números 21:4-9):

    • Tipo: A serpente de bronze levantada por Moisés no deserto para curar os israelitas picados por serpentes venenosas.
    • Antipo: Jesus Cristo crucificado na cruz, erguido para a salvação da humanidade do pecado e da morte.
    • Similaridades:
      • Ambos foram levantados em um lugar público.
      • Ambos proporcionaram cura e salvação.
      • Ambos requeriam fé para serem eficazes.

    2. A Rocha Ferida (Números 20:7-11):

    • Tipo: A rocha ferida por Moisés no deserto, da qual jorrou água para o povo sedento.
    • Antipo: Jesus Cristo, a fonte da água viva que sacia a sede espiritual da humanidade.
    • Similaridades:
      • Ambos proveram água para o povo.
      • Ambos representam a provisão de Deus para as necessidades do seu povo.
      • Ambos prefiguram a vida eterna oferecida por Jesus.

    3. O Cordeiro Pascal (Números 28:16-25):

    • Tipo: O cordeiro sacrificado na Páscoa, cujo sangue protegia os israelitas da morte do primogênito.
    • Antipo: Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
    • Similaridades:
      • Ambos eram cordeiros sem mancha.
      • Ambos foram sacrificados para a redenção do povo.
      • Ambos representam a vitória sobre a morte.

    4. O Maná (Números 11:4-9):

    • Tipo: O pão do céu que Deus providenciou para alimentar o povo no deserto.
    • Antipo: Jesus Cristo, o pão da vida que dá vida eterna.
    • Similaridades:
      • Ambos provieram sustento do céu.
      • Ambos satisfizeram a fome do povo.
      • Ambos representam a provisão espiritual de Deus.

    5. O Sumo Sacerdote (Números 3:1-10):

    • Tipo: O sumo sacerdote Aarão, que intercedia pelo povo diante de Deus.
    • Antipo: Jesus Cristo, o nosso Sumo Sacerdote eterno que intercede por nós junto ao Pai.
    • Similaridades:
      • Ambos representavam o povo diante de Deus.
      • Ambos ofereciam sacrifícios pelos pecados do povo.
      • Ambos intercediam por misericórdia e graça.

    Outras tipologias:

    • O profeta Moisés: prefigura Jesus como o profeta final e mediador da Nova Aliança.
    • A nuvem de glória: prefigura a presença de Deus com o seu povo e a sua proteção.
    • A terra prometida: prefigura o céu, a morada eterna dos salvos.

    Importância das tipologias:

    • As tipologias do Livro de Números nos ajudam a compreender melhor a pessoa e obra de Jesus Cristo.
    • Elas demonstram a coerência e o plano redentor de Deus desde o Antigo Testamento.
    • Elas fortalecem nossa fé e esperança em Jesus Cristo como o Salvador da humanidade.

    O Livro de Números é um rico manancial de ensinamentos e profecias sobre Jesus Cristo. Ao estudarmos suas páginas com atenção e discernimento, podemos aprofundar nossa compreensão da fé cristã e fortalecer nossa relação com o Senhor.

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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Encontrando Deus: Uma Jornada de Obediência e Perdão

22.02.2024
Por Irineu Messias de Araujo

INTRODUÇÃO:

A história da desobediência de Adão e Eva no Jardim do Éden é um poderoso lembrete das consequências de não seguirmos o conselho de Deus. Junte-se a nós em uma exploração espiritual enquanto nos aprofundamos na mensagem atemporal transmitida em Gênesis 3:8-12.

A Queda da Humanidade

A desobediência de Adão e Eva à ordem de Deus serve como uma história de advertência, ilustrando o impacto devastador de desconsiderar a orientação divina. A sua escolha fatídica levou à introdução do pecado no mundo, alterando o curso da humanidade.


Consequências da Desobediência

As repercussões da desobediência de Adão e Eva repercutem através dos tempos, demonstrando a gravidade de ignorar a sabedoria de Deus. As suas ações romperam a relação harmoniosa entre a humanidade e Deus, sublinhando a importância de aderir ao conselho divino.


A Onisciência de Deus

Apesar da tentativa de Adão e Eva de se esconderem de Deus, a sua crença equivocada em fugir da consciência divina revelou-se fútil. A narrativa elucida a onipresença e onisciência de Deus, reforçando a noção de que a penitência genuína exige o reconhecimento aberto das próprias transgressões.

Abraçando a responsabilidade

Uma lição fundamental retirada desta narrativa diz respeito a assumir a responsabilidade pelas próprias ações, abstendo-se de táticas evasivas ou transferindo a culpa. Ao abraçar a responsabilidade e procurar o perdão divino, os indivíduos podem experimentar a renovação espiritual e a reconciliação com Deus.

Conclusão:

A narrativa de Adão e Eva transmite informações valiosas sobre as ramificações da desobediência e o poder redentor da contrição genuína. Deixe que este relato atemporal sirva como um lembrete comovente para atendermos à orientação de Deus e assumirmos a responsabilidade em nossas jornadas espirituais.


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quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

"Você quer ouvir a Voz de Deus?". 1 Sm 3:10

31.12.2020

Do canal do pastor Irineu Messias, no YouTube,  05.05.2020

 

 Você quer ouvir a voz de Deus? 

Neste vídeo vamos perceber que o sacerdote Eli e seus filhos, Hofni e Fineias não queriam  ouvir e nem obedecer a Deus.

Samuel, ainda menino, resolveu ouvir a voz de Deus e foi  por Ele abençoado. 

Queira ouvir a voz do Senhor como Samuel e sua vida será grandemente abençoada como foi a vida de Samuel. 

No entanto, se recusar a ouvir voz do Senhor poderá ter o mesmo triste destino que tiveram Eli, Hofni e Fineias. 

 Por isso  que  meu conselho para você  é : Ouça a voz de Deus!

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Fonte:https://youtu.be/Jq8zx9zIbfc

 

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Há diferentes graus de punição no inferno para os diferentes pecados, alerta John Piper

18.11.2019
Do blog GOSPEL MAIS

A experiência do inferno não é a mesma para todos que para lá forem condenados. Essa é a constatação do pastor e teólogo John Piper a partir de textos bíblicos.

Em seu podcast, John Piper respondeu a uma pergunta sobre o assunto: “Todos são punidos da mesma maneira no inferno?”, questionou o ouvinte. O pastor, então, enfatizou que o sofrimento no inferno será “indizivelmente terrível” para todos que lá terminarem, mas algumas pessoas sofrerão ainda mais.

Elaborando sua resposta, Piper afirmou que o inferno é um lugar “sem nenhuma experiência de bem, sem visão de beleza, sem sons agradáveis, sem prazeres corporais, sem apetites gratificados, sem desejos satisfeitos, sem esperanças cumpridas”, e acrescentou: “Isso é para todo mundo”.

“Mas, embora o inferno seja inútil para todos os incrédulos, será pior para alguns”, disse, alegando que a Bíblia descreve “graus de sofrimento” porque alguns pecados são “mais hediondos, mais destrutivos, mais blasfemos do que outros”.

“Dizer que há graus de sofrimento não representa uma imagem clara para ninguém. Aqueles que brincam que preferem estar no inferno bebendo com seus amigos do que no céu com santos abafados são ignorantes da realidade de uma maneira aterrorizante. Não é engraçado. Eles não vão se divertir”, lamentou o pastor.

Em seguida, citou textos como Lucas 12:47, 48; Mateus 10:15; Mateus 11: 21, 22; Romanos 2: 4,5; Mateus 6:20, e elencou razões para apontar diferentes “fases de sofrimento”: “Vejo duas razões explícitas dadas pelas quais alguns sofrerão mais que outros. Então eu vejo três razões implícitas que derivam dessas duas explícitas […] Essas são as razões pelas quais alguns sofrerão mais que outros”, comentou.

Confira a lista de razões que o pastor enxerga para acreditar que há diferentes graus de sofrimento no inferno:

1. Quanto mais luz você tem, mais conhecimento você tem, mais verdade você tem, pior é o seu pecado e punição ao rejeitá-lo. Isso está aí nos textos;

2. Quanto mais bondade Deus lhe mostrar, não apenas em dar-lhe luz na verdade, mas em, por exemplo, dar-lhe muitos prazeres imerecidos nesta vida, mais dolorosa será sua incredulidade e pecado, e pior será sua punição. Inferno;

3. Se a rejeição de mais e mais luz e bondade piorar o sofrimento no inferno, deduzo que quanto mais dias você fizer isso, pior será. Em outras palavras, o tempo entra em cena. Dia após dia após dia, você continua rejeitando luz após luz após luz, bondade após bondade após bondade. Quanto mais isso durar, piores serão as coisas;

4. Existem tipos de pecados que são mais hediondos, mais destrutivos, mais blasfemos do que outros, de modo que não apenas a quantidade de pecados com o tempo piora as coisas, mas também o grau de feiura e horror, hediondez e blasfêmia também aumenta a sofrimento;

5. Em tudo isso, há um grau maior ou menor de destreza, arrogância – maior arrogância, maior desafio e insolência consciente e, portanto, um maior grau de punição.
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Fonte:https://noticias.gospelmais.com.br/graus-punicao-inferno-pastor-john-piper-126159.html

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

PERIGO ESPIRITUAL: Obediência seletiva!

05.02.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Carla Stracke

Quem em sua fase infantil ou adolescente pedia uma coisa para o pai sabendo que a mãe não deixaria ou vice-versa e elaborava técnicas de convencimento para dobrar a autoridade dos mesmos desde algo simples como ir ao cinema com amigos como algo mais grave que você sabia que era errado e fazia escondido? Pois é, crescemos e muitas vezes continuamos a repetir esse comportamento conhecido como obediência seletiva em nossos trabalhos, relacionamentos, igrejas e principalmente com Deus.

Mas como assim obediência seletiva? Em uma conversa recente com o meu pastor, eu disse: “fulano é uma bênção, mas é rebelde, não comigo, mas com outras pessoas, ele não sabe lidar com autoridades acima dele”. Meu pastor sabiamente me disse: “Carla, não é que ele é rebelde, ele pratica algo chamado obediência seletiva – ele obedece a aqueles que ele admira e concorda enquanto sabota e não aceita lideranças que não sejam como ele deseja”.

Desde então essa expressão não sai de minha mente OBEDIÊNCIA SELETIVA, até porque a pessoa da qual estávamos falando é alguém que é muito parecido comigo inclusive nesse sentido.

Há algum tempo Deus tem me exortado nessa área trazendo a luz traços rebeldes de minha personalidade que eu prefiro traduzir como independência, afinal rebelde foi Lúcifer e eu não quero me parecer com ele em nenhum aspecto e isso é uma das maiores armadilhas humanas para fugir da cura pessoal que Deus quer fazer em nós – amenizarmos nossos pecados ou porque não queremos ser curados ou simplesmente porque não conseguimos lidar com nossa natureza humana caída que sim tem traços diabólicos.

Recentemente ouvi um pregador dizer o seguinte: “Para você realmente se arrepender do seu pecado, olhe para você mesmo e diga – EU SOU (nome do pecado) no meu caso REBELDE – pare de amenizar seu pecado com algo como – ah eu pratico tal pecado (no meu caso rebeldia) – aceitar seu pecado como prática tira sua responsabilidade sobre ele e aí você não se arrepende de verdade. Quando falamos dos outros os rotulamos com o nome do pecado, e quando falamos de nós mesmos chamamos de prática como se fosse algo menor ou temporário e assim não somos curados, então crie vergonha na cara e diga bem alto EU SOU (NOME DO PECADO) até que você tenha seu coração quebrantado a ponto de assumi-lo, confessá-lo e deixar a luz de Deus entrar em suas trevas e te curar.

Ahhh meu irmão/irmã que está lendo esse texto, aquilo doeu em mim bem lá dentro, na verdade fingi que não era comigo e que eu estava bem resolvida e consciente de meus traços de personalidade que não agradam a Deus, mas Deus começou a me incomodar ainda mais e naturalmente eu rebati e disse: “Mas Deus, eu obedeço meus pais, meus pastores, meus líderes, não saboto ninguém ( a vida toda fui chamada de boazinha e pacificadora) … o espírito santo então me disse: você obedece porque você concorda com eles, pois quando discorda não é bem assim. Continuei me justificando: mas eu não saboto ninguém, nem saio falando mal ou causando motim…. mas, pensando bem eu empaco que nem uma mula e fico tentando convencê-los o porquê de eu não concordar com algo e emburro que nem uma criança. Nesse momento claramente senti Jesus sorrindo para mim, algo como: É isso, e você sabe disso. Continuei fingindo que não era comigo.

Eu e meu esposo então viemos para uma das bases da JOCUM (Jovens com uma missão) no sul do Brasil para fazermos a ETED (Escola de treinamento e discipulado) com ênfase em aconselhamento e em menos de uma semana de curso uma das primeiras que recebemos foi sobre Jonas e que sim ele fez o que Deus queria, porém tardiamente e que Deus não se alegra com obediência tardia ou procrastinadora por mais traumáticos que sejam os motivos que te levam a desobedecer, pois sim, Jonas tinha seus motivos e não eram poucos ou leves e assim como Jonas, mais 1 vez eu me justifiquei para Deus: “Pai, eu e meu esposo abrimos mão de quase tudo – família, emprego, igreja, amigos para seguir o que o Senhor quer de nós por amor a ti e não porque somos melhores do que alguém, pois a cada dia temos percebido o nível raso que ainda vivemos e o quão mais fundo temos que ir em ti, porque o Senhor tem martelado nesse quesito?” Deus então me disse: “Filha, você me obedece, porém nem sempre é prontamente ou sem titubear como uma obediência em fé deve ser. Você só me obedece como deve ser quando você concorda comigo ou se sente mentalmente satisfeita com a resposta, senão me obedece tardiamente ou de coração triste e não é isso que quero de você.

E assim Deus foi me trazendo a memória Saul por exemplo que começou bem sua jornada e literalmente pagou um preço de morte quando resolveu seguir a Deus a sua maneira. Isso me trouxe temor e cautela e me mostrou que não adianta eu ter um começo de jornada incrível com Deus e chegar no final sem fé, amor, obediência e confiança Nele. 

Deus sabe o quanto eu o amo e eu tenho certeza de que ele sonda meu coração e ouve minhas orações e sabe onde preciso aparar minhas arestas nessa nova fase da jornada e se eu continuar insistindo em fingir que não é comigo esse papo de obediência seletiva e fingindo para mim mesma que sou independente e não rebelde, afinal ser independente ainda é aceito positivamente socialmente dentro e fora da igreja e confessar rebeldia como pecado parece que você está de braços dados com o capeta, afinal foi assim que ele casou a rebelião dos anjos no céu e pior ainda, antes disso, sua rebeldia o fez pensar que ele poderia ser igual a Deus. Um abismo chama outro abismo e eu definitivamente quero me parecer com aquele no qual fui feita imagem e semelhança e não com seu oponente.

Desejo a você leitor assim como eu um quebrantamento de coração, arrependimento, alma curada e muita vontade de realmente mudar e eliminar a rebeldia de sua vida para que Deus realmente possa ser Senhor de todas as áreas que nos formam.

Leitura recomendada: livro de Jonas (com um olhar como se você fosse Jonas e recebesse as palavras desse livro para seu início de cura pessoal e muita oração para entender que Deus disciplina seus filhos amados e quão honrados somos por isso).

Escrevo esse texto crendo e sabendo que quando confesso meu pecado a Deus sou perdoada e restaurada e quando confesso ao meu próximo sou curada. Desejo que em nome de Jesus todo espírito de rebeldia seja arrancado de nossas vidas e aprendamos a obedecer a Deus sem reservas, afinal se Ele nos pede algo é porque ele já supriu ou já está lá nos aguardando.
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/obediencia-seletiva/

sábado, 18 de julho de 2015

Gideão: Um confronto com o modus vivendi de uma geração idolátra

18.07.2015
Por Irineu Messias*

"Porém os filho s de Israel fizeram o que era mau aos olhos do Senhor, e o Senhor os entregou nas mãos dos midianitas por sete anos."Jz 6.1

Resultado de imagem para gideão e os 300Os filhos de Israel pecaram contra Deus, e em razão disto, o Senhor os entregou nas mãos de seus inimigos que neste caso, eram, principalmente, os midianitas.

Por conta deste comportamento desobediente, várias outras coisas  sucederam a eles,   como resultante de seus pecados. Ei-las:

MEDO. Por isso, fizera, covas, cavernas e fortificações; Além dos midianitas, outros povos se levantaram contra eles: os amalequitas e os povos do oriente;


DESTRUIÇÃO.Os dos frutos da terra foram destruídos por seus inimigos, provocando fome. Ovelhas, bois e jumentos eram
 roubados deles;

INIMIGOS. A multidão de inimigos era grande com uma revoada de gafanhotos.Os midianitas eram seus principais inimigos,além dos amalequitas e os povos do Oriente; 


POBREZA.Todas essas adversidades os levaram à pobreza extrema.


Só após todo este elenco de adversidades,  sofrimentos, medos e extrema pobreza, é que eles resolveram  clamar ao Todo-Poderoso, pois somente Ele poderia perdoar-lhes os pecados e derrotar todos os seus inimigos.

Ao clamar ao Senhor, um profeta é enviado (Jz 6.8-10) para lembrar-lhes do grande livramento dado aos seus ancestrais, quando eram escravos no Egito. O poder do Grande e Poderoso Senhor Jeová, os livrou das mãos de Faraó; livrou-os da nação mais poderosa daquela época e de seu rei, temido por todos os povos de então.

Há aqui um lembrete que os deuses dos amorreus, em cuja terra estavam, nada eram diante de Grande e Soberano Deus do Universo!

O mesmo Deus que os livrara da mão do Faraó, os livraria também dos midianitas e todos outros povos,  mesmo que estes fossem  numerosos como uma nuvem de gafanhotos.Era preciso, porém,  encontrar alguém valoroso e que estivesse disposto a consertar o altar diante de Deus. 

Este escolhido deveria ser o  protagonista de um reavivamento espiritual, a começar por destruir tudo que significasse idolatria, pecado que os tinha tornado alvo do castigo divino.

O Senhor, como sempre, vai à procura do homem perdido, medroso e que sempre se esconde, assim como Adão se escondeu após desobedecer ao Criador.(Jz 6.11-16),(Gn 3.8).

Gideão, que aos nossos olhos, e numa primeira vista, parecia um covarde, visto que estava escondido, amedrontado, pois estava malhando trigo no lagar, onde se deveria preparar o vinho, e não o trigo. Entretanto, onde o olho humano enxerga medo, Deus vê valentia e coragem; onde só enxergamos fraqueza, Deus vê força. No entanto, será necessária a ajuda de Deus para vencermos os inimigos que pelejam contra nós

Quando o anjo pronunciou:   “O Senhor é contigo, varão valoroso”(Jz 6:14). Estava, neste momento,  dotando Gideão de força e coragem para liderar a guerra que  seria travaria contra os midianitas.

Gideão, agora passa por uma  experiência pessoal, intimista com Deus. Passa a ter uma comunhão mais intensa que nunca tinha tido antes.

No entanto extirpar todo os resquícios de idolatria, era a condição sine qua non, para que o Senhor pudesse operar; os pecados impedem de recebermos as bênçãos e o livramento divino.

Gideão tinha que começar pela casa de seu pai; sua parentela deveria ser a primeira a se livrar do pecado da idolatria. Cabia a Gideão a tarefa espiritual de restaurar os altares de sua família, diante de Deus.


Ele deveria começar pela própria parentela. Era preciso confrontar a crença pagã e diabólica de seu próprio pai. Certamente, não era fácil, mas era exatamente isso que Deus exigira dele. Nem sempre é fácil fazer a vontade de Deus, mas é o melhor a fazer; pois importa mais agradar sempre a Deus, do que agradar aos homens.(At. 4.19)

Gideão fora escolhido agora, para liderar a grande batalha em nome de Deus; mas era uma batalha, sobretudo espiritual; teria que enfrentar a crença e a idolatria da própria sociedade em que vivia. Era desafiar os paradigmas constituídos e consolidados por seu próprio pai e por toda sua parentela. É Sempre assim, como disse o Senhor Jesus: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me".(Lc. 9.23)

Gideão tinha uma escolha a fazer: ou enfrentar a idolatria de sua casa e de sua cidade, ou deixar as coisas como estavam ou agradar a Deus. Ele preferiu, apesar dos temores, agradar a Deus, o Senhor dos senhores, o Deus Único e Verdadeiro.

Que possamos ter atitude igual a de Gideão, quando Deus nos chamar para sermos  o instrumento de conserto em nossa família, na Igreja, em nossa comunidade. O medo nos atingirá, mas se tivermos a clareza do chamado, nada nos deterá, pois o Senhor é aquele que nos diz: “Vai nesta tua força”.(Jz 6.14a)
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*Irineu Messias de Araujo, é evangélico, diácono da Igreja Assembleia de Deus, em Abreu e Lima, PE, é  casado com Tânia e  pai de Irineu Jr, Juliermis e Julyanny.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Série: Pecado é coisa séria: “Os efeitos do pecado nos relacionamentos”

01.05.2015
Do portal GNOTÍCIAS, 20.04.15
Por  Diego Ribeiro 

Série: Pecado é coisa séria: “Os efeitos do pecado nos relacionamentos”
Neste segundo artigo da Série Pecado é coisa séria, vamos estar abordando os efeitos do pecado sobre o relacionamento com outras pessoas.
Com a entrada do pecado na humanidade através da rebelião do Éden o homem tornou-se não só inimigo de Deus, mas de toda a criação no geral. A bíblia registra o primeiro homicídio que foi cometido por Caim quando matou seu irmão Abel. Os relacionamentos foram abalados por conta da queda, assim como o pecado afastou o Ser humano de Deus ele também afasta as pessoas umas das outras. A ONU “Organização das Nações Unidas” busca de todas as formas interagir entre os representantes dos países com o propósito de manter a paz mundial onde cada ano que se passa tem se tornado algo quase que impossível. O cinema em forma de arte aborda o assunto paz como algo que traz esperança para um mundo melhor. Não se pode tentar encontrar o remédio quando não se sabe o problema. O mundo tenta de todas as formas resolver o problema das guerras civis, conflitos interpessoais, criminalidade que vem devastando o mundo atual. O único meio de entender tudo que está acontecendo no contexto dos relacionamentos interpessoais é buscando sua origem na bíblia.
Tiago 4:1-2 – “De onde vêm às guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?2 – Cobiçais, e nada tendes; matais, e sois invejosos, e nada podeis alcançar; combateis e guerreais, e nada tendes, porque não pedis”.
O pecado também tem efeitos poderosos sobre os relacionamentos entre os homens. Um dos mais significativos é a proliferação da competição. Uma vez que o pecado torna a pessoa cada vez mais egocêntrica e egoísta, é inevitável que haja conflito com os outros. Desejamos a mesma posição, a mesma pessoa como cônjuge, o mesmo carro que o outro. Não importa se para ser feliz o outro precise ser penalizado, pois o que está em jogo é a minha satisfação. Perdemos a capacidade de ser empático com os outros. O ser humano está preocupado com os seus desejos, sua reputação e suas opiniões pessoais. Esse pensamento é o oposto do que Paulo ensina no livro de Fp. 2: 3-5.A ter o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus.Ser empático é ter compaixão “sentir o mesmo sentimento que outrem”, oposto a apatia que significa sem sentimentos. O pecado tem tornado desde os tempos remotos, a humanidade “seca” desprovida de sentimentos de empatia.
Outro fator que está enraizado na humanidade após a queda é a rejeição a autoridade: A proposta da “serpente”, Satanás foi que no dia que provássemos o fruto proibido seriamos iguais a Deus. Incitando Adão e Eva a rejeitarem a autoridade de Deus, rebelando-se contra seu criador. Depois daquele dia não parou mais, o homem tornou-se especialista em rejeitar autoridade. A começar em casa: Os filhos já não obedecem aos pais, na escola os alunos não respeitam os professores, os jovens tripudiam diante das autoridades constituídas. Objetivo de Satanás é implantar um governo anárquico que traga desordem, o de Deus uma teocracia. A quebra de autoridade tem a sua origem em lúcifer, ele foi o primeiro a cometer este pecado e provou das consequências dessa atitude maligna da qual trouxe um juízo irrevogável onde para ele não existe mais perdão. É por esse motivo que o pecado exalta o coração humano trazendo a ilusão de que ele é o centro de tudo e que não precisa se submeter a autoridade de ninguém.  
Enfim o pecado torna o homem incapaz de amar. Uma vez que enxerga os outros como uma ameaça, pois ele é um adversário nesta grande competição que se chama vida. É impossível agir para o bem-estar pleno dos outros quando se está em busca da sua própria satisfação. O pecado é uma questão séria, seus efeitos se alastram e afetam o relacionamento com Deus, consigo mesmo e com os outros. A cura para estes males que o pecado traz como consequência é a palavra de Deus. Quando não se conhece a Cristo esses sentimentos são toleráveis no que diz respeito aos ímpios, mas para o salvo não condiz com o caráter de Cristo. A regeneração gera uma nova natureza dentro do ser humano, nela está intrínseca a mente de Cristo que reproduz a lei moral de Deus de forma que o homem abandona as coisas velhas para viver em novidade de vida.
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Fonte:http://colunas.gospelmais.com.br/serie-pecado-e-coisa-seria-os-efeitos-pecado-nos-relacionamentos_10861.html

sábado, 19 de abril de 2014

ESTÁ NA BÍBLIA SAGRADA:Homossexualidade é pecado

19.04.2014
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 11.04.14


Segue um texto muito interessante referente ao que a Bíblia nos diz sobre o homossexualismo, que é de longe o tema mais discutido atualmente. É dever de todo cristão saber o ponto de vista bíblico desse assunto, uma vez que os veículos de comunicação televisivos e impressos tentam nos empurrar goela abaixo o ponto de vista dos ativistas gays, sendo exemplo o programa Fantástico do último domingo, dia 7/04, em que houve uma verdadeira "catequese" do assunto, bons minutos dedicados exclusivamente em defender essa prática, não tendo a imparcialidade jornalística, com dois ou mais pontos de vista, para que o telespectador pudesse refletir e formar a própria opinião sobre o tema. Boa parte da população não apóia o movimento gay, por isso não devemos aceitar esse jornalismo parcial. Infelizmente boa parte da sociedade é moldada pela mídia, não se pode ter opiniao contrária à divulgada, pois há o perigo de ser rotulado de homofóbico. Respeitamos as pessoas que se declaram homossexuais, mas não aceitamos a prática homossexual, condenada na Bíblia, que é nosso manual de fé.

Verdade é: enquanto os olhos da população estão virados para essa Comissão de Direitos Humanos os condenados do mensalão estão na comissão mais importante da Câmara. Por que a mídia não incentiva a população a fazer o mesmo tipo de manifestação contra João Paulo Cunha (PT-SP) e José Genoino (PT-SP), condenados no julgamento do mensalão, e que agora fazem parte da CCJ - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania? Fica a pergunta. Segue o artigo.
Não é difícil crer que tem havido por muitos anos uma campanha organizada no governo e na mídia para promover um “entendimento” da homossexualidade. Dessa forma, a homossexualidade tem se tornado mais e mais aceita como algo “normal” em nossa sociedade. Mesmo a igreja tem, de modo geral, se rendido nessa questão.

Que a homossexualidade é aceita na sociedade e na igreja, contudo, não significa que ela é aceitável a Deus. A Bíblia fala claramente sobre a homossexualidade. E visto que a Bíblia é a Palavra de Deus, toda discussão deve começar e terminar com o que a Bíblia diz. Você sabe o que a Bíblia diz?

A Bíblia diz claramente que a homossexualidade é pecado. Alguns podem não concordar com o que a Bíblia diz, mas não pode haver dúvida que isso é o que ela ensina. O livro de Romanos, capítulo 1, versículos 26-32, por exemplo, chama a homossexualidade de uma afeição “infame” e fala dela como algo que é “contrário à natureza” – algo que Deus julgará.

    "Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro. E, por haverem desprezado o  conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes, cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores, caluniadores, aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais, insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia. Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem."

Todos os argumentos de que a homossexualidade é genética, de forma que uma pessoa não pode fazer nada sobre isso, não mudam o que Deus diz em Sua Palavra. Nem podem os cristãos que creem na Bíblia ficar em silêncio sobre o que a Palavra de Deus diz, mesmo que a questão toda seja altamente carregada de emoção e política.

Porque a homossexualidade é pecado, a mesma coloca homens e mulheres debaixo da ira de Deus e em perigo dos Seus julgamentos. O mesmo capítulo e versículos de Romanos já mencionados nos dizem que o julgamento de Deus contra a homossexualidade e outros pecados é esse: aqueles que cometem tais pecados são dignos de morte.

Condenar a homossexualidade como pecado, contudo, não é excluir os homossexuais praticantes e aqueles que lutam com desejos homossexuais de qualquer esperança de salvação. A homossexualidade não é o pecado imperdoável. O sacrifício e morte de Jesus Cristo são a ajuda e esperança de todos os pecadores que se arrependem.

No livro de 1 Coríntios, capítulo 6, versículos 9-11, a Bíblia diz o seguinte de alguns membros da igreja: “Tais fostes alguns de vós”. Mas diz também: “mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus”.
    "Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus."

Estamos mais interessados, portanto, que aqueles que estão envolvidos nesses pecados sejam chamados ao arrependimento e confissão de pecado diante de Deus. Possam aqueles que estão envolvidos em tais pecados, dizerem pela graça de Deus: “Tais fomos alguns de nós, mas fomos lavados e santificados”.

Autoria: Rev. Ronald Hanko
Fonte: Covenant Protestant Reformed Church
Tradução:  Felipe Sabino de Araújo Neto
Via: Bereianos e também Monergismo

COMENTÁRIO DE UM INTERNAUTA: 

Quem diz que é pecado não são os cristãos, mas sim a Bíblia, como descrito em Romanos 26:32. Não há ódio por homossexuais, como você diz, são seres humanos que merecem todo o respeito assim como merecem os cristãos, muçulmanos, budistas. Mas apenas não concordamos com o homossexualismo. Você concordando ou não, é pecado.
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Fonte:http://gospelhomeblog.blogspot.com.br/2013/04/homossexualidade-e-pecado.html

domingo, 23 de fevereiro de 2014

O PECADO DO ADULTÉRIO: Davi e Bate-Seba

23.02.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Denis Allan

O pecado de adultério  (pdf)


Qualquer desobediência da palavra de Deus é pecado. Jamais devemos sugerir que há pecadinho e pecadão. Mas, nesta vida, alguns pecados levam a conseqüências maiores. Alguns pecados machucam outras pessoas mais profundamente do que outros. Alguns causam seqüelas desastrosas e irreversíveis. Não é por acaso que o adultério sempre se encontra entre os piores dos pecados, tanto nos olhos de Deus como entre os homens. 
Deus não nos deixa sem defesa contra este pecado destruidor de vidas. Além de várias advertências bíblicas, há diversos exemplos de como o adultério complicou a vida de pessoas que o praticaram, e de suas vítimas inocentes. Um exemplo clássico é Davi, o segundo rei de Israel. Vamos aprender as lições valiosas deste tropeço triste na vida dele. 

Erros que levaram Davi ao pecado 

Quando uma pessoa se entrega à tentação, pode se encontrar numa situação praticamente impossível, onde não tem força para resistir. É essencial aprender  como evitar essas situações difíceis. O exemplo de Davi sugere algumas coisas que vão nos ajudar. 

(1) Devemos nos dedicar ao papel que Deus nos deu. Davi não se ocupou com seus próprios deveres. 2 Samuel 8 e 10 mostram que Davi era um guerreiro bem-sucedido. De fato, seu papel como um dos primeiros reis era de comandante do exército de Israel. Ele corajosamente conduziu suas tropas a vitória após vitória. Mas, num determinado ano, Davi ficou para trás e mandou Joabe e seus servos à batalha (2 Samuel 11:1). Enquanto muitos dos homens de Israel arriscaram a vida na guerra, ele ficou na casa do rei em Jerusalém. Hoje, um dos fatores que contribui ao pecado é falta de ocupação e dedicação em nosso trabalho. Homens desempregados mostram uma tendência maior de se envolver numa série de pecados, incluindo adultério, abuso de álcool e outras drogas, etc. Jovens ociosos tendem a se envolver em coisas erradas, por ter muito tempo livre. Mulheres sem responsabilidade participam mais das coisas do Adversário (1 Timóteo 5:13-15). 

(2) Não devemos alimentar pensamentos errados. Uma vez que Davi se colocou no lugar errado, ele foi tentado. Ele viu Bate-Seba, uma mulher bonita, tomando banho (2 Samuel 11:2). Neste momento, ele deveria ter virado os olhos para outra coisa, procurando não pensar mais na imagem do corpo da mulher de outro. Nós não devemos hospedar pensamentos maus, porque levam às consequências graves (Jeremias 4:14; 6:19). O domínio próprio, uma das características fundamentais do servo de Deus, inclui a disciplina para controlar nossos próprios pensamentos (Gálatas 5:22-23; 2 Pedro 1:6; Filipenses 4:8-9; 2 Coríntios 10:4-6). É bom lembrar que um passarinho pode passar por cima da nossa cabeça, mas não temos que o convidar a fazer ninho em nossos cabelos. 

(3) Devemos respeitar as advertências sobre o pecado. Davi ignorou, pelo menos, três advertências contra seu pecado, antes de ter relações com Bate-Seba. Primeiro, como conhecedor da palavra de Deus, ele sabia que sua cobiça e o ato de adultério são pecados contra Deus. Mesmo entre dois solteiros, tais relações são erradas. Segundo, ele já era casado, e o compromisso de casamento deveria ter sido mais um impedimento. Quantos homens têm evitado o pecado de adultério por causa de uma aliança ou fotografia da esposa, os lembrando do compromisso matrimonial na hora de tentação? Terceiro, ele sabia, antes de a convidar para casa, que Bate-Seba era mulher casada (2 Samuel 11:3). Nós devemos sempre respeitar as advertências sobre o pecado e suas conseqüências, antes de cometê-lo. 

(4) Não devemos procurar circunstâncias que facilitam o pecado. Davi estava no lugar errado e pensou nas coisas erradas. Cada passo o levou mais perto do relacionamento pecaminoso que ia piorar a vida dele e de outras pessoas. Quando ele perguntou sobre Bate-Seba e a convidou para a casa dele, ele se colocou numa situação onde a tentação seria mais forte ainda. Ele já sentiu atração de longe, como resistiria quando estava a sós com ela? Há muitas lições aqui. A pessoa que sente a tentação de usar drogas deve ficar longe dos lugares onde as tem, e das pessoas que as usam. A pessoa tentada a beber deve evitar bares e festas onde servem bebidas alcoólicas. Um casal de namorados deve evitar lugares escuros e isolados, e jamais deve usar roupas sensuais ou participar de atividades que enfatizam o sexo. 

Como Davi multiplicou o seu pecado 

Uma série de erros e pecados mentais levou Davi ao ato de adultério. A Bíblia não oferece nenhuma cena romântica para justificar o erro. Simplesmente diz: “Então, enviou Davi mensageiros que a trouxessem; ela veio, e ele se deitou com ela” (2 Samuel 11:4). 

Muitos filmes e novelas de hoje procuram colocar o pecado no contexto de romantismo e “amor” inegável. Procuram fazer do pecado alguma coisa bonita e agradável. Mas, as Escrituras relatam os fatos. Ela veio, e eles pecaram. Neste momento, Davi deveria ter sentido remorso profundo e tristeza sincera. Mas, ele não virou para Deus naquela hora. 

Achou que o pecado poderia ser escondido, e as conseqüências evitadas. Foi o começo de uma série de pecados que parecem tão estranhos na vida de um homem escolhido por Deus. 

Ao adultério, Davi acrescentou mentiras. Quando soube que Bate-Seba estava grávida, ele chamou Urias para descansar em casa com a esposa. Ele achou possível esconder seu pecado, enganando o próprio marido traído. Mas Urias não facilitou o plano de Davi. Um soldado dedicado, ele recusou tirar férias quando os colegas estavam na batalha. Frustrado, Davi avançou das mentiras ao homicídio. O próprio Urias levou a carta que selou a morte dele e de mais alguns soldados. Neste plano sinistro, o rei envolveu mais uma pessoa. Joabe, o comandante do exército, serviu de cúmplice sem saber os motivos de Davi. As tentativas de esconder o pecado geralmente levam o pecador ao fundo do poço. Davi, cujo coração costumava ser dedicado ao Senhor, se entregou ao pecado e à vontade do diabo. 

Não escondeu nada de Deus 

Talvez Davi conseguiu enganar os vizinhos, e até o próprio coração. Mas, ninguém é capaz de esconder de Deus. “E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas” (Hebreus 4:13). Deus mandou Natã, um profeta, para confrontar Davi com seu pecado (2 Samuel 12:1-14). Ele contou a história de um homem pobre que perdeu sua única ovelha por causa da maldade do vizinho rico. Davi ficou bravo, e demandou o castigo duro do ladrão. Falou que este homem teria que pagar quatro vezes o valor da ovelha, e que seria morto pelo crime. Natã disse a Davi: “Tu és o homem.” Ele o acusou de pecados contra Deus, contra Urias, e contra Bate-Seba. Davi confessou o pecado, e Deus lhe poupou a vida. 

O arrependimento sincero 

Há algumas diferenças notáveis quando comparamos a confissão de Davi com outras famosas confissões na Bíblia. Adão e Eva procuraram culpar outras pessoas para justificar sua desobediência (Gênesis 3:12-13). Caim mentiu para Deus, tentando negar sua culpa (Gênesis 4:9). Arão apontou o dedo para o povo, e fingiu que o bezerro de ouro tinha aparecido praticamente sozinho (Êxodo 32:21-24). Saul disse que tinha obedecido a palavra de Deus. Depois, quando reconheceu sua culpa, ele se preocupou em manter sua posição de honra perante o povo, em vez de mostrar um espírito quebrantado (1 Samuel 15:13,24,30). Judas sentiu remorso e confessou sua traição, mas fugiu da presença de Jesus e se suicidou (Mateus 27:3-5). Mas o arrependimento e a confissão de Davi foram diferentes. Davi não ofereceu desculpas. Ele não perguntou sobre as conseqüências. Ele se entregou nas mãos do Deus justo, e simplesmente confessou a culpa do pecado cometido: “Pequei contra o Senhor (2 Samuel 12:13). O Salmo 51 mostra a profundidade do remorso de Davi. Ele assumiu plena responsabilidade pelo pecado, e pediu a ajuda de Deus para renovar seu coração. É este arrependimento que Deus quer. O pecador que volta para Deus precisa reconhecer seu pecado, e não retornar fingidamente (Jeremias 3:10,13). 

Consequências do pecado perdoado

Deus não tirou a vida de Davi. Ele foi perdoado, mas ainda tinha que sofrer muitas consequências graves. Ele foi humilhado quando um dos próprios filhos tomou algumas de suas mulheres. E, como Davi falou que o ladrão do cordeirinho deve pagar quatro vezes, ele mesmo pagou quatro vezes. Tirou a vida de Urias, e pagou com a vida de quatro de seus filhos. O filho de Bate-Seba nasceu, e morreu logo depois (2 Samuel 12:15-25). Depois, Amnom foi morto pela espada de Absalão (2 Samuel 13:23-36). Joabe matou o rebelde Absalão (2 Samuel 18:9-18). Depois da morte de Davi, Salomão mandou que Adonias fosse morto (1 Reis 2:13-25). 

As consequências do pecado de Davi mostram um fato importante. Deus pode perdoar o pecador, sem tirar todas as consequências do pecado. Há muitas pessoas arrependidas de seus pecados que ainda vão ficar muitos anos encarceradas. Há famílias destruídas por causa de pecados já confessados e perdoados por Deus. Deus pode perdoar um assassino, mas este perdão não ressuscita a vítima. Ele pode perdoar a mãe que abusou álcool ou outras drogas durante sua gravidez, mas a criança que nasceu com defeitos físicos ou mentais por causa desses vícios continua sofrendo. Deus é capaz de perdoar as mulheres e médicos que fazem abortos, mas as crianças já mortas nunca nascerão vivas. Muitos outros exemplos provam que o pecador perdoado, ou suas vítimas, podem continuar sofrendo depois do perdão. Através da fé, arrependimento e batismo, Deus lava os pecados e nos purifica. Assim, escapamos das consequências eternas do pecado. Mas, às vezes, continuamos sofrendo as consequências temporâneas dos erros do passado. 

Como Deus vê o adultério 

O adultério tem se tornado um pecado comum e até glorificado em novelas, filmes, livros e revistas. Mas, desde a criação do primeiro par de seres humanos, Deus sempre tem ensinado a mesma coisa. As relações sexuais pertencem exclusivamente ao casamento lícito. Ele sempre condena a fornicação e o adultério. A vontade de Deus para os dias de hoje é bem clara: um homem pode casar com uma mulher, e os dois terão relações normais até a morte. Estude bem as seguintes passagens: Mateus 19:4-6; Romanos 7:2; 1 Coríntios 7:1-9; Hebreus 13:4. Enfrentamos tentações, como Davi as enfrentou. O próprio Deus considerou Davi “homem segundo o meu coração, que fará toda a minha vontade” (Atos 13:22). “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia” (1 Coríntios 10:12). Quando respeitamos a vontade de Deus, receberemos as grandes bênçãos de felicidade nesta vida, e por toda a eternidade.
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/d69.htm