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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Não negue o sobrenatural

25.10.2013
Do portal VERBO DA VIDA
Por Raphael Marx
 
Como crentes, nós somos ensinados pela palavra de Deus a “reprogramarmos” os nossos valores, metas, objetivos e práticas segundo a vontade dEle. Ele é nosso Pai amado, a nossa fonte de vida, sabedoria e tudo mais (At 17.25). Quando entendemos a sua vontade, nós somos esclarecidos sobre como nos conduzir como os seus embaixadores,  representando Sua pessoa e Seus interesses.
 
Muitos têm compreendido essa verdade, e por descobrir o que é agradável ao Senhor, tem mudado suas perspectivas em áreas especificas, a exemplo da repulsa ao pecado. O pecado é uma perversão que descaracteriza o homem criado a imagem e semelhança de um Deus inteiramente Santo.
 
Porém, quanto ao assunto da enfermidade, será que temos utilizado a ótica de Deus? Em Gênesis, Deus não criou o homem com enfermidades, e em Apocalipse Ele não as estabeleceu por toda a eternidade. A vontade de Deus é que vivamos em saúde sempre. Ele quer que você “vá bemem todas as coisas e tenha saúde…” (3 Jo 1.02 – Edição Corrigida e Revisada Fiel).
 
A enfermidade carrega exatamente o mesmo DNA do pecado, uma natureza maligna que uma vez permitida pelo homem através de seus atos voluntários ou através de sua omissão, visam impedir os “planos de paz e não de mal que Deus tem para o homem” (Jr 29.11).
 
O pecado e todas as suas conseqüências, mesmo que físicas, não têm raiz apenas no campo físico. Enquanto lidamos com ele apenas como algo físico, invalidamos os recursos divinos ao nosso favor, e estes são espirituais. Da mesma forma, a enfermidade que chegou a esse mundo como consequência do pecado e da ação do diabo, não deve ser enfrentada como um fator meramente físico. Primeiro, porque Jesus não agia dessa maneira.
 
Quando o paralítico (Marcos 2.1-12) foi trazido a presença de Jesus, Ele não fez uma grande oração com imposição de mãos para que aquele homem fosse restabelecido, ele apenas liberou perdão para os pecados daquele homem e, este, se levantou a vista de todos (v.12)! Quando a mulher encurvada se aproximou de Jesus em Lucas 13.11-13, Jesus não foi atrás de Lucas, o médico entre os doze, para que ele a curasse. Não, coisas espirituais se resolvem primeiramente no reino do Espírito.
 
Em segundo lugar, na mesma cruz que Jesus resolveu legalmente a nossa dívida com o pecado ele também proveu cura para o nosso corpo físico: 
 
“Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados” (I Pe 2.24)
 
Por esta razão, se um sintoma chega até você, mesmo que com uma razão aparentemente lógica, reconheça a fonte dessa oposição, e tome as providências espirituais necessárias.
Com isso, não quero dizer que você não deve procurar a ajuda de um médico ou o auxilio de um remédio, glória Deus por esses recursos que Ele mesmo providenciou dando inteligência aos homens, para que possamos ser auxiliados. Os médicos são os nossos aliados (Jo 3:27). Contudo, o natural é apenas um lado da moeda, eles fazem o que podem com o conhecimento recebido em uma universidade, que é muito útil, porém, é limitado e não pode em si mesmo resolver questões espirituais.
 
Se você errou contra o seu próprio corpo reconheça, confesse o seu erro e receba seu perdão, mas, não permita que o inimigo alcance vantagem e traga seu “kit” de condenação, doença e morte sobre você. Porque Satanás não deseja apenas lhe destruir, mas ele quer frear o plano de Deus para alcançar muitos outras pessoas através da sua vida. Para qualquer ataque que o diabo levante contra você, Deus já liberou seu poder que também é curador, a fim de que você ande em cura e em saúde divina.
 
Um dos erros que o grupo dos saduceus cometia era o de não reconhecer algumas manifestações sobrenaturais, eles não acreditavam na existência de espíritos ou da ressurreição (At 23.8). Muitos, ainda hoje , assim como eles, estão concordando com o evangelho como filosofia, contudo, negando a essência e o poder dele (2 Tm 3.5).
 
A pregação que nega o sobrenatural de Deus não é evangelho. Não incorra nesse erro, Deus pode e quer lhe curar (Lc 5.13). Jesus foi ungido para desfazer as obras do diabo (I Jo 3.8), curar os oprimidos do diabo (At 10.38) e esse mesmo evangelho continua operando eficazmente hoje.
 
Para que tenhamos o mesmo resultado que as escrituras apontam, devemos ver a enfermidade com o mesmo olhar de Deus. A morte física é um inimigo de Deus (I Co 15.26) e as doenças são armadilhas que levam pessoas prematuramente a esse fim. Logo, não aceite que as armas de um inimigo vencido o impeçam de cumprir a vida de longevidade que Deus tem para você (Sl 91.16).
 
Se você está em um tratamento médico ou passando por uma situação assim, lembre-se de que a fonte de cura e vida é a Palavra de Deus (Pv 4.20-22). Aceite a ajuda dos profissionais, tome remédio se for necessário, Deus é paciente com a sua fé, mas não deixe a sua visão e confiança saírem daquele que já garantiu a cura para o seu corpo em Cristo Jesus. “… Ele é o Senhor que lhe Sara” (Ex 15.26).
 
“A Cura divina é uma realidade, pois a palavra de Deus assim o afirma. Mil milagres não fortalecerão a promessa, tampouco mil fracassos irão enfraquecê-la” (Gordon Lindsay)
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Fonte:http://verbodavida.org.br/blogs-gerais/cura-blogs-gerais/nao-negue-o-sobrenatural/

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Pequenos intercessores

10.10.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 09.10.13
Por Wess Stafford*


Durante o período comunista na Albânia, no final dos anos 80, esse pequeno país dos Balcãs estava isolado de quase todos os países, com exceção de um aliado — a Coreia do Norte. As viagens eram quase impossíveis. As transmissões de rádio e televisão do mundo ocidental eram restritas em todo o país. Certo dia, um pequeno grupo de crianças dessa sombria sociedade estava brincando em um sótão e encontrou um rádio velho, coberto de pó e teias de aranha. De algum modo, elas o fizeram funcionar e conseguiram sintonizar uma rádio cristã! Como o sinal não foi interceptado, ninguém jamais descobriu. As crianças começaram a se reunir em secreto no sótão para escutar, com o volume bem baixo, sempre que um programa na língua albanesa entrava no ar.

No tempo certo, a mensagem do evangelho chegou a elas, afetando seus corações férteis com grande poder. Uma a uma elas oraram aceitando Jesus como Salvador e Senhor. Os programas secretos se tornaram lições de discipulado enquanto elas aprendiam a orar e cresciam em sua caminhada com Cristo. O clube permanecia restrito a crianças, porque elas sabiam que seus pais, temendo as autoridades, tomariam o precioso rádio e provavelmente o destruiriam se soubessem que elas o estavam usando.

Um dia, enquanto ouviam o locutor, elas aprenderam algo novo sobre Deus — que ele era o Grande Médico. O homem disse que Jesus havia curado os doentes e aparentemente ainda poderia fazer isso. Olhando umas para as outras, as crianças simplesmente disseram: “Bem, sabemos onde os doentes estão. Vamos até lá!”.

Esse pequeno grupo de crianças corajosas e compassivas rumou para o hospital marxista administrado pelo estado. Elas decidiram começar pelo terceiro andar. Ao entrarem no primeiro quarto, viram um homem muito doente. “Senhor Jesus” — elas oraram no corredor —, “eis aqui um. Por favor, cure-o”.

No segundo quarto, ao depararem-se com outra pessoa doente, elas repetiram sua oração infantil: “Jesus, o Senhor pode fazer isso. Por favor, cure-a” — disseram silenciosamente.

No terceiro quarto, seus corações foram tocados pela visão de uma criança da idade delas. “Ó Jesus” — elas oraram —, “por favor, cure esse garotinho. Ele precisa muito do Senhor”.

Conforme elas iam de porta em porta pelo corredor, uma confusão se formava atrás delas. Começando pelo primeiro quarto, os pacientes iam descobrindo que haviam sido curados e saíam das camas, maravilhados. Sem perceber a confusão que estavam gerando, as crianças continuavam sua jornada de oração pelo corredor. Intercediam de porta em porta e os milagres continuavam acontecendo.

A equipe médica, estupefata, estava tão ocupada tentando fazer com que os pacientes extasiados voltassem para os quartos que nem perceberam o pequeno grupo de crianças intercessoras. Elas foram até o final do terceiro andar e então desapareceram. Enquanto os pacientes contavam a mesma história sobre um pequeno grupo de crianças cuja presença em seus quartos fora seguida por curas, as crianças foram procuradas. Porém, não foram localizadas.

Besa Shapalo, a notável educadora infantil albanesa que me contou essa história, disse que ouviu sobre os milagres no hospital, reconheceu a descrição das crianças e entrou em contato com o pequeno grupo.

“Vocês sabem o que aconteceu ali no hospital?” — ela lhes perguntou com empolgação e assombro. “O quê?” — responderam as crianças. “As pessoas ficaram curadas! Deus respondeu suas orações. Muitas foram curadas naquele dia. Vocês sabiam disso?”

As crianças olharam para ela com olhos inocentes e disseram: “Sim, Jesus é o Grande Médico. Ele é capaz de fazer isso”.

“Eu sei” — ela respondeu —, “mas por que vocês não continuaram? Por que não oraram nos outros andares? Vocês poderiam ter curado a todos no hospital!”

Olhando encabuladas, elas responderam, com a profunda inocência que só pode vir das crianças: “Ah, ficamos cansados de fazer aquilo. Queríamos fazer outras coisas!”

Nota:
Esta história foi retirada do capítulo 8 do livro Uma Criança os Guiará,  

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*Wess Stafford trabalha com a Compassion International desde 1977 e foi presidente dessa organização de 1993 a setembro deste ano. Graduou-se no Moody Bible Institute e doutorou-se pela Michigan State University. É casado e tem duas filhas. É autor de “Too Small to Ignore– Why Children Are the Next Big Thing”.

Leia mais
Jesus e as crianças (Ariovaldo Ramos)  
A Missão de Interceder (Durvalina Bezerra) 

Foto:
March 2010 © Chandan Robert Rebeiro / Still Pictures. Retirado da capa do relatório “Safe and child-sensitive counselling, complaint and reporting mechanisms to address violence against children” (UNICEF).

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