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quinta-feira, 7 de março de 2024

C. S. Lewis e a identidade cristã

13.03.2024
Do portal ULTIMATO, 08.02.24
Por Rosifran Macedo*

Para C. S. Lewis, a solução para as consequências letais do individualismo solitário e do coletivismo ideológico massificante é a vida cristã

Um tema muito debatido atualmente é a identidade. Por um lado, encontramos uma ênfase no individualismo com o discurso que cada um deve navegar no mar das ideias predominantes e criar sua própria identidade a partir de si mesmo. Neste sentido, uma corrente define que nossos sentimentos constituem o nosso verdadeiro “self” e para ser “autêntico” é necessário sempre expressá-los.

Por outro lado, há os que defendem que a identidade individual está sempre ligada à comunidade1, sendo atualmente a comunidade digital uma das maiores influenciadoras na construção da identidade. Vivendo numa sociedade tão polarizada, com polos antagônicos, somos forçados a definir nossa identidade nos identificando, obrigatoriamente, com um deles. Não há muito espaço para um pensamento independente dos opostos predominantes e somos forçados a “nos posicionarmos” entre os dois extremos. Se questionarmos a veracidade dos extremos nos encontraremos no calabouço dos discriminados sendo alvo de tiros dos dois lados.

Para C. S. Lewis a solução para as consequências letais do individualismo solitário e do coletivismo ideológico massificante é a vida cristã “O cristão não é chamado ao individualismo, mas para ser membro do Corpo Místico. Uma consideração das diferenças entre o coletivismo secular e o Corpo Místico é, portanto, o primeiro passo para compreender como o Cristianismo, sem ser individualista, pode ainda contrariar o coletivismo.” 2

Segundo Lewis, a palavra “membro” é um termo de origem cristã que, na sociedade, foi esvaziado do seu significado bíblico. O uso atual de “membro de uma classe ou de um clube” se refere a unidades iguais dentro de um grupo, e é quase o oposto do significado paulino, que tem a ideia de “órgão”, partes “essencialmente diferentes e complementares entre si” que difere tanto na estrutura quanto na função. As diferenças reforçam a individualidade e geram a verdadeira unidade orgânica.

A sociedade na qual adentramos através do batismo não é uma coletividade, mas sim um Corpo, no qual o Cabeça é tão diferente dos seus membros que eles não partilham nenhuma qualidade com “Ele” exceto por analogia. Como criaturas somos “unidos” ao Criador, como mortais ao imortal, como pecadores redimidos ao Redentor impecável. A vida que derivamos da nossa união com Ele deve ser o fator dominante no nosso cotidiano e é, de fato, o que estabelece a nossa verdadeira “identidade”. Como disse Jesus:
“Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo.15.5).

Lewis afirma: “O sacrifício da privacidade egoísta que diariamente nos é exigido, é diariamente recompensado cem vezes mais no verdadeiro crescimento da personalidade que a vida do Corpo encoraja. A obediência é o caminho para a liberdade, a humildade o caminho para o prazer, a unidade o caminho para a personalidade.” 3

A vida cristã defende a nossa identidade pessoal do coletivismo não por isolamento, mas ao nos dar, no corpo místico, um status de órgão, o qual é cósmico, eterno e partilha da imortalidade do Cabeça. Mas Lewis enfatiza que esta conquista gloriosa não nos é concedida como a “indivíduos em si,” mas sim porque a partilhamos com o Vencedor. E ela só é alcançada através da renúncia diária do “self” natural. Assim o cristianismo resolve a antítese entre o individualismo e o coletivismo, com uma personalidade eterna e inextinguível: “Por um lado, ele se opõe implacavelmente ao nosso individualismo natural; por outro lado, devolve àqueles que abandonam o individualismo a posse eterna do seu próprio ser pessoal, até mesmo dos seus corpos”.4

Lewis defende a ideia de que a “identidade pessoal” não é um ponto do qual iniciamos e que iremos desenvolvê-la de dentro para fora. A individualidade inicial é “apenas uma paródia, uma sombra desta”. A verdadeira identidade nos vai sendo dada ao assumirmos diariamente na vida da Igreja o lugar na “estrutura do cosmos eterno para o qual fomos desenhados”. Somos como um bloco de mármore sendo lapidados, ou como o metal sendo moldado, mas mesmo agora já temos uma noção do formato que estamos sendo trabalhados. O nosso valor individual e nossa identidade não estão em nós, mas os recebemos pela união em Cristo. Não adianta tentar ficar procurando um lugar no Templo Vivo que seja adequado às nossas características. Só teremos nossa verdadeira identidade quando formos moldados para ocupar o lugar preparado para nós, já há muito tempo. “Seremos pessoas verdadeiras, eternas e realmente divinas somente no Céu, assim como somos, mesmo agora, corpos coloridos somente quando estamos na luz” 5. Então, nos tornaremos a coluna no templo de Deus, descrita em Apocalipse 3.12:
“Farei do vencedor uma coluna no templo do meu Deus, de onde jamais sairá. Escreverei nele o Nome do meu Deus e... igualmente escreverei nele o meu novo Nome”.

E assim, “como órgãos do Corpo de Cristo, como pedras e pilares no Templo, temos a certeza da nossa identidade eterna e viveremos para nos lembrarmos das galáxias como um conto antigo.”

Notas
1. Timothy Keller, God’s Wisdom for Navigating Life, p.95.
2. C. S. Lewis, The Weight of Glory, p.163.
3. Ibid, p.167.
4. Ibid, p.172.
5. Ibid, p.174.

*Rosifran Macedo é pastor presbiteriano, mestre em Novo Testamento pelo Biblical Theological Seminary (EUA). É missionário da Missão AMEM/WEC Brasil, onde foi diretor geral por nove anos. Atualmente, dedica-se, junto com sua esposa Alicia Macedo, em projetos de cuidado integral de missionários.

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Fonte:https://www.ultimato.com.br/conteudo/c-s-lewis-e-a-identidade-crista

sexta-feira, 4 de março de 2016

História da Igreja e a contribuição dos povos

04.03.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Fernando Pereira

 “Mas, vindo à plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei”.  

A partir de hoje darei inicio a uma série de artigos em cujos quais irei falar sobre a História da Igreja, e isto será feito de maneira bastante lacônica, pois não pretendo ser cansativo, apenas produzir materiais com o objetivo de trazer a lume partes importantes dos eventos que ajudaram, ao longo desses dois mil anos, a comporem nossa história – a historia da Igreja.
Antes de adentrarmos aos fatos propriamente ditos, precisamos rememorar o que disse o apostolo Paulo em Gálatas 4.4: “Mas, vindo à plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei”.
Paulo estava querendo dizer que Deus tinha marcado um tempo ideal em “seu calendário” para que o advento da vinda de seu ao mundo. O que significa que haveria uma preparação até esse tempo ideal (pleno).
Jesus, como nos mostra a historia, nasceu exatamente numa época em que o mundo estava preparado para sua vinda. E isto pode ser visto por vários motivos, e essa preparação se deu por meio de três povos em especial, sendo eles os Romanos, os Gregos e os Judeus.

Os romanos

Na época em que Jesus nasceu o mundo, em sua maior parte, estava sendo regido pelo Império Romano. Com o advento do Império surgiu um novo paradigma na mente e no proceder das pessoas que o compunham, que era o de que todos são iguais, pois com o fim das guerras entre as nações que compunham o Império, as pessoas puderam a interagir umas com as outras sem trazer consigo ranços das diferenças de entendimento político de seu povo, pois o governo era um.
Foi instituída a chamada Pax Romana (Paz Romana). Esta época os ladrões desistiram de assaltar, pois para todo lado havia soldados romanos, os piratas pararam de atacar nos mares, pois foram perseguidos, presos ou mortos. Assim, as pessoas além de terem livre trânsito por todo o império, independente de onde haviam nascido, podiam fazê-lo, por terra ou mar, em segurança. Os historiadores dizem que foi uma época na qual as pessoas mais viajaram, pois foram construídas muitas estradas cujas rotas interligaram o império.
Jesus implantou o Cristianismo que, por meios de todos os privilégios citados acima, teve aceitação, pois é uma “religião” de cunho universal e precisava ser pregada ao mundo, como o foi, principalmente através das viagens missionárias de Paulo.

Os gregos

Os Gregos foram os que mais se desenvolveram culturalmente e intelectualmente falando. Seis séculos antes de Jesus vir ao mundo iniciou-se na Grécia uma verdadeira epopéia do “inquirimento” e reflexão à respeito do mundo, da existência das pessoas e suas razões, da morte, do pós-túmulo, da política. Os gregos além de bons pensadores eram também bons comerciantes e viajantes. Eles estavam presentes em todas as partes do mundo. A cultura grega era tão forte que acabou influenciando todo o Império Romano.
A língua universal no império, para se ter uma idéia, era o Koine, ou seja, um dialeto comum que foi sendo adaptado a cada região (pelos soldados romanos conquistadores) onde outrora se falava outro idioma. A partir da influencia da cultura grega, as pessoas do império passaram a se questionar sobre mais, a buscar uma verdade saciável e, sobretudo, a falar um idioma universal – o qual foi usado para escrever todo o Novo Testamento.
Os judeus
O povo Judeu nasce com a chamada de Abrão, e foi se desenvolvendo através dos descendentes do patriarca. Esse povo ganhou de Deus, de presente, uma terra chamada prometida. Neste lugar, eles cresceram desenvolveram-se numericamente. Só que este povo precisava viver no padrão que Deus havia determinado. Quando esse povo desobedecia, era castigado. Aconteciam muitas guerras. Eles eram levados escravos e, assim, foram se espelhando pelo mundo (diáspora). Na época do Império Romano, eles estavam presentes em diversas regiões, como descrito em Atos dos Apóstolos 2.8–11.
Aonde eles chegavam, ou estavam estabelecidos, construíam suas sinagogas (nas quais o apostolo Paulo veio a pregar quando de suas viagens). Nas sinagogas eles liam o Antigo Testamento (Rolo Sagrado) e celebravam todas as suas festas tradicionais, que apontavam para a vinda de um Messias, um Remidor. Além de serem fiéis às suas tradições e adorarem a um único Deus (Monoteísmo), também faziam proselitismo, ou seja, pregavam e ganhavam adeptos não-judeus. Com os Judeus, as pessoas aprenderam a esperar um salvador, a crer em um só Deus, ou pelo menos a terem uma idéia a respeito dessas questões tão importantes.
Ao estudarmos a Historia da Igreja, vamos descobrindo que Deus nunca perde o controle de seus planos, e que vai realizando sua vontade, mesmo que o homem não queira ou não perceba (Jó 42.2). Fique tranqüilo, se o que Deus te prometeu ainda não aconteceu, saiba que acontecerá, mas a seu tempo – no tempo certo (Gl 4.4).
No próximo artigo, iremos estudar um pouco sobre os primeiros séculos da História da Igreja.
Bibliografia:
Angus, “The Environmoment of Early Cristianaity”; W. Alker, “History of the Cristian Church”; Glover, “The Coflict of Religions ithe Early Romam Empire”; R. Hastings Nichollls, “A Hist´roa da Igreja Cristã”.
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/historia-da-igreja-contribuicao-dos-povos/

Fé dos soldados messiânicos em Jesus é apreciada por 64% do exército de Israel

04.03.2016
Do portal GOSPEL PRIME, 03.03.16
Por Kehila News Israel*

Ao contrário dos soldados crentes mais antigos em Israel, poucos soldados messiânicos enfrentam hoje discriminação ou perseguição  

Fé dos soldados messiânicos em Jesus é apreciada por 64% do exército de Israel

Em Israel, todos os homens e mulheres com idades entre 18 a 21 anos são obrigados a servir no exército. As Forças de Defesa de Israel (IDF) são compostas por israelenses judeus, não-judeus, ortodoxos e messiânicos.
No entanto, a abertura sobre a fé em Jesus Cristo tem se tornado cada vez mais evidente em meio aos soldados. Segundo uma pesquisa realizada pelo site da comunidade messiânica Kehila News Israel, 96% dos soldados messiânicos afirmam que seus colegas sabem sobre sua crença em Jesus como o Messias. Além disso, 78% dos seus comandantes sabem sobre sua crença em Jesus.
A fé em Jesus como Messias é vista de forma positiva por 64% dos companheiros de trabalho dos soldados messiânicos, 22% a enxergam de forma indiferente e apenas 14% expressam uma visão negativa.
Ao contrário dos soldados crentes mais antigos em Israel, poucos soldados messiânicos enfrentam hoje discriminação ou perseguição. Além disso, 30% dos soldados afirmam crer em Jesus como Messias. Há vinte anos, essa estatística era quase nula.
É notável que mesmo durante os anos em que soldados messiânicos ainda lutavam pela igualdade, uma pesquisa publicada em 1988 no jornal Jerusalem Post descobriu que 78% dos israelenses eram a favor que judeus messiânicos imigrassem a Israel sob a Lei do Retorno, desde que comprovassem sua linhagem judaica e estivessem dispostos a servir no IDF.
Nas últimas décadas, os israelenses messiânicos têm demonstrado que podem servir o seu país por causa da sua fé em Jesus. Isso resultou não apenas em mais abertura para aceitar o serviço no exército, mas também para compartilhar o testemunho sobre o Messias de Israel.
*Fonte: Guia-me / com informações de Kehila News Israel
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/universo-cristao/32563/fe-dos-soldados-messianicos-em-jesus-e-apreciada-por-64-do-exercito-de-israel.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=facebook

sábado, 25 de julho de 2015

O que devo fazer para ter vitória constante sobre a minha velha natureza?

25.07.2015
Do portal UNIVERSIDADE DA BÍBLIA, 17.07.15

“Graças a Deus que nos dá a vitória por intermédio do nosso Senhor Jesus Cristo.” 1 Coríntios 

“O que devo fazer para ter vitória constante sobre a minha velha natureza?”, perguntam muitos. Pois na prática diária muitas vezes se nota tão pouco dessa vida vitoriosa. Mas aqui é válida a pergunta:

Você crê que Jesus Cristo de fato morreu na cruz?

Em caso afirmativo, vale Romanos 6.6: “…sabendo isto, que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos.”

No momento em que o inimigo procura nos provocar por meio de pessoas que ofendem, caluniam ou cometem outras injustiças, temos a oportunidade de provar que cremos no poder da morte de Jesus. Justamente numa ocasião assim é que o “estar crucificado com Cristo” se mostra como o segredo da vitória sobre tudo o que é negativo.

Deus providencia para que no dia-a-dia sejamos constantemente confrontados com o Crucificado. Por toda parte nos deparamos com a cruz. Se não tivéssemos provações, não haveria oportunidade de praticar a vitória de Jesus Cristo conquistada na cruz. Por esse motivo, deveríamos amar aqueles que nos machucam em nossos pontos mais sensíveis, pois em cada tentação temos a possibilidade de exclamar o que está escrito em 2 Coríntios 2.14:

“Graças, porém, a Deus que em Cristo sempre nos conduz em triunfo.”

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Fonte:http://www.universidadedabiblia.com.br/o-que-devo-fazer-para-ter-vitoria-constante-sobre-a-minha-velha-natureza/

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Doutrinas destruidoras e falsas

23.09.2014
Do portal ULTIMATO ONLINE, 20.09.14
Por Élben César

sábado                           
Eles ensinarão doutrinas destruidoras e falsas e rejeitarão o Mestre que os salvou. (2Pe 2.1b)

A questão dos falsos profetas é muito séria. Pedro não está inventando nem exagerando. Não está sendo crítico demais nem conservador demais. Ele está no seu direito. Ele lida com essa situação há muito tempo e o tempo que lhe resta está terminando.

O problema vem desde o Antigo Testamento. Uma das lamentações de Jeremias era sobre as visões falsas e enganosas dos profetas de sua época (mais de quinhentos anos antes de Cristo). Antes dele, o profeta Ezequiel esbravejava não só contra os falsos profetas, mas também contra as falsas profetizas. A elas, o profeta anuncia: “Com as mentiras que pregam, vocês desanimam as pessoas direitas… também dizem às pessoas más que não abandonem o mal e assim não deixam que elas se salvem” (Ez 13.22).

Pedro não estava sozinho nessa luta. Jesus fez a advertência de que “muitos falsos profetas aparecerão e enganarão muita gente” (Mt 24.11). No encontro que teve com os presbíteros de Éfeso na cidade de Mileto, Paulo fez a mesma previsão: “Eu sei que, depois que eu for, aparecerão lobos vorazes no meio de vocês e eles não terão pena do rebanho” (At 20.29). Em suas cartas, além de Paulo, João (2Jo 7.11) e Judas (Jd 3-4) tiveram que abordar esse assunto.

O apóstolo explica que esses falsos profetas ensinam doutrinas destruidoras. O que é destruir se não demolir, arruinar, aniquilar (o que está construído)?

Os tais são destruidores da divindade de Jesus, de sua procedência, de sua obra vicária, de sua ressurreição, de seu ofício de colocar todos os poderes do mal sob seus pés, sua volta em poder e muita glória. Feito isso, o que vai restar em Jesus Cristo? Eles tornam um Jesus rico em misericórdia e glória num “Jesus” imprestável. O ponto máximo desse ministério destruidor dos falsos profetas é fazer com que os crentes rejeitem o Mestre, “que os salvou”.

De antemão precisamos clamar por proteção contra as falsas doutrinas.

>> Retirado de
Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/09/20/autor/elben-cesar/destruidoras-e-falsas/

sábado, 19 de julho de 2014

Grandes cientistas e a fé

20.07.2014
Do blog FÉ E CIÊNCIA

James Clerk Maxwell (1831-1879), um físico que teve sua biografia publicada pela prestigiosa editora John Wiley com o título O homem que mudou tudo, escreveu [23]: 

"Penso que os cientistas assim como outras pessoas, precisam aprender de Cristo, e acho que os cristãos cujas mentes dedicam-se à ciência são chamados a estudá-la para que sua visão da glória de Deus possa ser tão extensa quanto possível."Muitos cientistas viveram vidas e carreiras compatíveis com esse pensamento de Maxwell. Como exemplo, cito oito cientistas homenageados pelo SI (o Sistema Internacional de Unidades), conhecidos também por sua profissão da fé cristã. Leia mais...

Muitos cientistas que professa(ra)m a fé cristã falaram ou escreveram sobre sua fé. Vários cientistas não cristãos também se manifestaram sobre fé e / ou sobre religião. A seguir são reproduzidas (apenas) algumas das citações de cientistas bastante conhecidos. Ao final da página encontram-se informações sobre as referências de onde as citações foram obtidas.

Isaac Newton (1643-1727), matemático e físico

"Devemos crer em um Deus e não ter outros deuses além dele. Ele é eterno, onipresente, onisciente, onipotente, criador de todas as coisas, sábio, justo, bom e santo. Devemos amá-lo, temê-lo, honrá-lo e confiar nele, orar a ele, dar-lhe graças, louvá-lo e santificar seu nome, cumprir seus mandamentos e dispor de tempo para honrá-lo em culto." [1]
Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716), matemático, engenheiro, filósofo e diplomata

"A verdadeira felicidade consiste no amor a Deus, porém num amor sem preconceitos, cujo fogo arde na luz do conhecimento. Este tipo de amor gera a alegria com boas ações, que dá apoio à virtude e, tendo Deus como centro, eleva o humano ao divino." [1]
Leonhard Euler (1707-1783), matemático e físico

"A verdadeira felicidade pode ser encontrada somente em Deus, todos os outros prazeres nada mais são do que uma máscara vazia e são capazes de produzir apenas uma satisfação momentânea."[2]

Alessandro Volta (1745-1827), físico

"Submeti as verdades fundamentais da fé a um estudo minucioso. Li as obras dos apologetas e de seus adversários, avaliei as razões a favor e contra e assim obtive argumentos relevantes que tornam a religião (bíblica) tão digna de confiança ao espírito científico que uma alma com pensamentos nobres ainda não pervertida por pecado e paixão não pode senão abraçá-la e afeiçoar-se a ela. Peço a Deus que minha profissão de fé, que me foi solicitada e que eu forneço com alegria, escrita de próprio punho e por mim assinada, possa ser apresentada a todos, pois não me envergonho do Evangelho." [1]
Wilhelm von Humboldt (1767-1835), linguista, cofundador da primeira universidade de Berlim

"Os mistérios de Deus não são compreendidos; são adorados." [1]

Karl Friedrich Gauss (1777-1855), matemático e físico

"Existem questões a cuja resposta eu daria um valor infinitamente maior do que às matemáticas, por exemplo questões sobre ética, sobre nosso relacionamento com Deus, sobre nosso destino e nosso futuro. Para a alma existe uma satisfação de espécie superior, para a qual dispenso o que é material" [1]

Friedrich Rückert (1788-1866), filólogo, pioneiro da orientalística na Alemanha

"Fé é uma necessidade do coração. Ausência de fé não preenche lacunas. Onde se lançou fora a fé proliferará a superstição." [3]

Augustin Louis Cauchy (1789-1857), matemático e físico

"Sou um cristão, isto significa: creio na divindade de Jesus Cristo juntamente com Tycho Brahe, Copérnico, Descartes, Newton, Fermat, Leibniz, Pascal, Grimaldi, Euler, Guldin, Boscowitsch, Gerdil, com todos os grandes astrônomos, todos os grandes pesquisadores das ciências naturais, todos os grandes matemáticos dos séculos passados. E se porventura me perguntarem pela razão, terei prazer em explicá-la. Verão que minha convicção é resultado de estudo cuidadoso e não de preconceitos." [1]

Michael Faraday (1791-1867), físico e químico

"Eu confio em certezas. Eu sei que meu Redentor vive, e porque Ele vive eu também viverei." [4]
Karl Ernst von Baer (1792 - 1876), biólogo, pai da embriologia

"O bondoso Criador colocou quatro desejos no homem, pelos quais podemos dizer que este é segundo a imagem de Deus: a fé, a consciência, o desejo de saber, o sentido pela estética." (citação resumida) [1]

Justus von Liebig (1803 - 1873), químico, patrono da Universidade de Giessen, Alemanha

"O conhecimento da natureza é o caminho para a admiração do Criador." [1]

Alexis de Tocqueville (1805 - 1859), cientista político e historiador

"O povo, se quiser ser livre, há de ter convicções religiosas. Em não tendo fé, servirá." [5]
James Prescott Joule (1818-1889), físico

"Após conhecer e obedecer à vontade de Deus, o próximo alvo deve ser conhecer algo dos Seus atributos de sabedoria, poder e bondade evidenciados nas obras de Suas mãos." [6]

Louis Pasteur (1822-1895), microbiólogo e químico

"Quanto mais eu estudo a natureza mais fico impressionado com a obra do Criador. Nas menores de suas criaturas Deus colocou propriedades extraordinárias..."

"Proclamo Jesus como filho de Deus em nome da ciência. Meu espírito científico, que dá grande valor à relação entre causa e efeito, compromete-me a reconhecer que, se ele não o fosse, eu não mais saberia quem ele é. Mas ele é o filho de Deus. Suas palavras são divinas, sua vida é divina, e foi dito com razão que existem equações morais assim como existem equações matemáticas." [1]

James Clerk Maxwell (1831-1879), físico e matemático

"Juntamente com a Assembléia de Westminster e todos que a precederam eu creio que 'o fim principal do homem é glorificar a Deus e apreciá-lo para sempre.'" [7]

John William Strutt, Lord Rayleigh (1842-1919), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1904

"Muitas pessoas excelentes temem a ciência como tendendo ao materialismo. Não é surpreendente que tal apreensão exista, pois, infelizmente, há escritores, falando em nome da ciência, que se fixaram a fomentá-la. É verdade que entre os homens de ciência, como em outros ramos, pontos de vista pouco refletidos podem ser encontrados a respeito das coisas mais profundas da natureza; mas que as crenças a que Newton, Faraday e Maxwell aderiram toda uma vida seriam incompatíveis com o hábito científico da mente é, sem dúvida, uma proposição que eu não preciso me delongar em refutar." [8]
Ruy Barbosa de Oliveira (1849-1923), filólogo e cientista político

"Nunca senti pelas vilanias humanas mais enjoos e pela sorte de nossa terra mais desânimo. Felizmente a fé em Deus se me vai acendendo, à medida que se me apaga a confiança nos homens. No meio de tantos desconfortos e iniquidade tenho-me entregado estes dias exclusivamente à leitura do Evangelho, a eterna consolação dos malferidos nos grandes naufrágios." [9]

"Nem o ateísmo reflexivo dos filósofos, nem o inconsciente ateísmo dos indiferentes são compatíveis com as qualidades de ação, resistência e disciplina essenciais aos povos livres. Os descrentes, em geral, são fracos e pessimistas, resignados ou rebeldes, agitados ou agitadores. Mas ainda não basta crer: é preciso crer definida e ativamente em Deus, isto é, confessá-lo com firmeza, e praticá-lo com perseverança." [9]

Max Planck (1858-1947), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1919

"... desde a infância a fé firme e inabalável no Todo Poderoso e Todo Bondoso tem profundas raízes em mim. Decerto Seus caminhos não são nossos caminhos; mas a confiança Nele nos ajuda a vencer as provações mais difíceis." [1]

"Religião e ciência natural combatem unidos numa batalha incessante contra o ceticismo e o dogmatismo, contra a descrença e a superstição. E a palavra de ordem nesta luta sempre foi e para todo sempre será: em direção a Deus!" [10]

"A prova mais imediata da compatibilidade entre religião e ciência natural, mesmo sob análise detalhada e crítica, é o fato histórico de que justamente os maiores cientistas de todos os tempos, homens como Kepler, Newton, Leibniz, estavam imbuídos de profunda religiosidade." [10]

Roberto Landell de Moura (1861- 1928), pioneiro do rádio

"Eu sempre vi nas minhas descobertas uma dádiva de Deus. E como, além disso, sempre trabalhei para o bem da humanidade, tentando provar, ao mesmo tempo, que a religião não é incompatível com a ciência, folgo em ver hoje realizado na prática utilitária, aquilo que foi meu sonho de muitos dias, muitos meses, muitos anos." [11]

George Washington Carver (1864-1943), botânico, agrônomo

"Quando eu trabalhava em projetos que atendiam a uma real necessidade humana, forças trabalhavam através de mim que me surpreendiam. Frequentemente eu adormecia com um problema aparentemente insolúvel. Ao acordar, a resposta estava lá. Por que, então, devemos nós crentes em Cristo nos surpreender com aquilo que Deus pode fazer com um homem de boa vontade em um laboratório?" [12]
Herbert George Wells (1866-1946), historiador e escritor

"Como historiador preciso admitir que este pobre pregador da Galileia inevitavelmente é o centro da história." [1]

André Siegfried (1875-1959), educador e cientista político

"Nossa visão espiritual e não apenas puramente racional do homem..., nós a devemos à tradição judaica, que teve no Evangelho um desdobramento tão grandioso. Os profetas de Israel, aqueles brilhantes e devotos líderes do seu povo, plantaram no nosso espírito a sede de justiça que caracteriza socialmente o Ocidente." [1]

Albert Einstein (1879-1955), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1921

"A todo cientista minucioso deve ser natural algum tipo de sentimento religioso, pois não consegue supor que as dependências extremamente sutis por ele vislumbradas tenham sido pensadas pela primeira vez por ele. No universo incompreensível revela-se uma razão ilimitada. A opinião corrente de que sou ateu baseia-se num grande engano. Quem julga deduzi-la de minhas teorias científicas, mal as compreendeu. Entendeu-me de forma equivocada e presta-me péssimo serviço..." [13]

Friedrich Dessauer (1881-1963), físico, pai da engenharia biomédica

"No fundo o ideal do homem cristão é a superação heroica de tudo o que rebaixa..., naturalmente não apenas por força própria, que é insuficiente, mas com ajuda da graça (de Deus)." [14]

Arthur Holly Compton (1892-1962), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1927

"Para mim, a fé começa com a constatação de que uma inteligência suprema chamou o universo à existência e criou o homem. Não me é difícil crer isso, pois é inegável que onde há um plano, há também inteligência - um universo ordenado e em desdobramento atesta a verdade da declaração mais poderosa que jamais foi proferida: 'No princípio Deus criou'." [15]

Arnold Joseph Toynbee (1889-1975), historiador

"E agora, quando olhamos para a outra margem, um único vulto ergue-se das águas e preenche todo o horizonte. É o Salvador - Deus encarnado no homem Jesus de Nazaré." [1]

Werner Heisenberg (1901-1976), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1932

"O primeiro gole do copo das ciências naturais torna ateu; mas no fundo do copo Deus aguarda." [16]

Walter Heinrich Heitler (1904-1981), físico, recebedor da Medalha Max Planck de 1968

"Natureza definitivamente não pode ser discutida de modo completo em termos científicos sem incluir também a indagação por Deus." [17]

Nevill Mott (1905-1996), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1977

"Os milagres da história humana são aqueles em que Deus falou aos homens. O supremo milagre para os cristãos é a ressurreição. Alguma coisa aconteceu àqueles poucos homens que conheciam Jesus que os levou a acreditar que Jesus estava vivo, com tal intensidade e convicção que esta fé permanece a base da igreja cristã dois mil anos depois." [18]

Carlos Chagas Filho (1910-2000), médico, membro da Acad. Bras. Ciências

"Estou procurando mostrar que não há incompatibilidade entre a verdade científica e a revelação: são duas coisas que tratam de espaços diferentes. Uma trata da realidade da vida, a outra trata do transcendental. E a Bíblia, que é um livro muito interessante de ser lido (principalmente Isaías), não procura ensinar à gente nada de ciência, e sim uma ordem moral. ... a Bíblia não quer ensinar como é que se fez o céu, mas quer ensinar como é que se vai ao céu. Trata-se de um preceito teológico muito importante, relativo à questão de graça: a pessoa acredita ou não. Agora, como eu respeito as pessoas que não creem, quero também que elas respeitem a sinceridade de minha fé."[19]

Wernher von Braun (1912-1977), pioneiro da exploração espacial

"Minhas experiências com ciência conduziram-me a Deus. Desafiam a ciência a provar a existência de Deus. Mas precisamos realmente acender uma vela para ver o sol?" [20]

Charles Townes (1915-), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1964

"Você pode perguntar: onde exatamente Deus entra em tudo isto? Talvez minha narrativa possa lhe dar algumas respostas, mas para mim a pergunta quase não faz sentido. Se você crê em Deus, não existe um 'onde' em particular. Ele sempre está presente... Para mim Deus é pessoal e também onipresente. Uma grande fonte de força, Ele fez uma enorme diferença para mim." [16]

Arthur L. Schawlow (1921-1999), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1981

"... eu encontro uma necessidade por Deus no universo e em minha própria vida ... Somos afortunados em termos a Bíblia, e especialmente o Novo Testamento, que nos fala de Deus em termos humanos muito acessíveis, embora também nos deixe algumas coisas difíceis de entender."[18]

Antony Hewish (1924-), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1974

"Eu creio em Deus. Não faz o menor sentido para mim supor que o universo e nossa existência são apenas um acidente cósmico, que a vida emergiu por processos aleatórios em um ambiente que apenas por acaso tinha as propriedades certas." [16]
"Como um cristão, começo a compreender o que é a vida através da fé num Criador... revelado por um homem nascido há cerca de 2000 anos." [16]

John Polkinghorne (1930- ), físico, teólogo, ex-presidente do Queen's College, Cambridge

"Eu creio apaixonadamente na teoria quântica, mas tal crença não ameaça mudar minha vida de forma significativa. Não posso crer em Deus, no entanto, sem saber que devo ser obediente a Sua vontade para mim, à medida que ela se torna conhecida a mim. Deus não está aí apenas para satisfazer minha curiosidade intelectual, ele está aí para ser honrado e respeitado e amado como meu Criador e Salvador. Cuidado! Deixe-me fazer um aviso teológico de saúde, ou melhor, uma promessa: 'Ler a Bíblia pode mudar sua vida.'" [21]
Arno Allan Penzias (1933-), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1978

"Eu olho para Deus através das obras de suas mãos e estas obras implicam intenções. Destas intenções recebo uma impressão do Todo Poderoso." [16]

William Daniel Phillips (1948- ), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1997

"Muitos cientistas são também pessoas com uma fé religiosa bastante convencional. Eu, um físico, sou um exemplo. Creio em Deus como Criador e como Amigo. Isto é, creio que Deus é pessoal e interage conosco." [16]

Francis Sellers Collins (1950- ), geneticista, ex-diretor do Projeto Genoma Humano

"Não tenho razão para ver uma discordância entre aquilo, que sei como cientista que passa o dia inteiro estudando o genoma humano, e aquilo, que creio como alguém que presta muita atenção ao que a Bíblia me ensinou sobre Deus e sobre Jesus Cristo. ... A noção de que você deve escolher entre um e outro é um mito terrível que tem sido proposto, e que muitas pessoas têm aceito sem real oportunidade de examinar a evidência." [22]


[1] Traduzido de J. Gutzwiller - Das Herz, etwas zu wagen, Friedrich Bahn Verlag: Neukirchen-Vluyn, 2000. ISBN 3761593031. Essa é uma coletânea de citações compilada por Jörg Gutzwiller, capelão do governo e parlamento suíço de 1979-1999.
[2] Traduzido da coletânea Letters of Euler on Different Subjects in Natural Philosophy, W. & C.Tait, Edinburgh, 1823.
[3] Tradução livre das últimas quatro linhas do poema Die Lücke des Glaubens, de Friedrich Rückert.
[4] Traduzido de citação em L. Charles - Michael Faraday: Father of Electronics, 1978, Herald Press, Scottsdale, PA.
[5] Traduzido de citação no documento Discurso no Colégio Anchieta, Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro, 1981.
[6] Traduzido de citação em A. Lammont - "James Joule", Creation 15 (2): 47-50, março de 1993.
[7] Traduzido de citação em Ian Hutchinson, "James Clerk Maxwell and the Christian Proposition", 1998.
[8] A declaração de Lord Rayleigh consta da sua palestra na 54a reunião da British Association for the Advancement of Science, 1884, e foi traduzida de Kneller, K.A. - Christianity and the leaders of modern science, B. Herder, Freiburg im Breisgau, 1911.
[9] As frases de Ruy Barbosa constam do documento Discurso no Colégio Anchieta, Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro, 1981.
[10] Traduzido de M. Planck - Vorträge und Erinnerungen, S. Hirzel Verlag, Stuttgart, 1949.
[11] As frases de Roberto Landell de Moura constam de entrevista concedida ao jornal Última Hora, Porto Alegre, em novembro de 1924.
[12] A citação de Carver foi obtida de William J. Federer, George Washington Carver - His Life & Faith in his Own Words, 2002.
[13] Traduzido de H. Muschalek (Ed.) - Gottbekenntnisse moderner Naturforscher, quarta edição, Morus, Berlim, 1964.
[14] Traduzido de F. Dessauer - Erbe und Zukunft des Abendlandes, Francke, Tübingen, 1948.
[15] Tradução de uma frase que consta de um discurso de Compton de 1936, publicado no Chicago Daily News e citado em Gitt, W. - So steht's geschrieben, 7a edição, CLV, Bielefeld, 2008. ISBN 9783893979800.
[16] Heisenberg, Hewish, Townes, Penzias e Phillips tiveram citações traduzidas de T. Dimitrov - 50 Nobel laureates and other great scientists who believe in God. A declaração de Heisenberg consta também de Nobel Laureates pro Intelligent Design (ID) of the Universe and Life (revisão de 22.4.2007), uma coletânea disponibilizada por Wolf-Ekkehard Lönnig, cientista do Max Planck Institute for Plant Breeding Research, Alemanha.
[17] Traduzido de W.H. Heitler - Die Natur und das Göttliche, Klett und Balmer, Zug, 1974. ISBN 3720690016.
[18] Traduzido de H. Margenau; R.A. Varghese (Eds.) - Cosmos, bios, theos: scientists reflect on science, God, and the origins of the universe, life and homo sapiens, Open Court, Chicago, 1992. ISBN 0812691865.
[19] A citação de Carlos Chagas Filho é parte de entrevista concedida a Darcy F. de Almeida, publicada em julho/agosto de 1983 e disponível no CanalCiência, do IBICT.
[20] Traduzido de citação que consta de uma carta de von Braun ao California State Board of Education, em 1972.
[21] Traduzido de J. Polkinghorne - Searching for Truth, Crossroad, New York, 1996.
[22] Traduzido de B. Abernethy - "Bob Abernethy's interview with Dr. Francis Collins, director of the Human Genome Project at the National Institutes of Health", PBS Religion & Ethics Newsweekly, 2000.
[23] Traduzido de L. Campbell & W. Garnett - The Life of James Clerk Maxwell. MacMillan, Londres, 1882.
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Fonte:http://www.freewebs.com/kienitz/declara.htm

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Magno Malta diz que CRP cometeu um crime ao cassar Marisa Lobo

29.05.2014
Do portal GOSPEL PRIME, 23.05.14
Por Michael Caceres

Psicóloga foi cassada por demonstrar sua fé nas redes sociais.
 
Nesta quarta-feira (21) o Senador Magno Malta fez um discurso no plenário do Senado contra a cassação do registro profissional da psicóloga Marisa Lobo.
 
Na última sexta-feira (16) o Conselho Regional de Psicologia (CRP) do Paraná decidiu cassar o registro profissional da psicóloga cristã por ela supostamente impor convicções religiosas em seu consultório.
 
Marisa Lobo também foi acusada de tentar promover a “Cura Gay”. Marisa enfrentou o Conselho Federal de Psicologia (CFP) ao participar de audiências públicas em favor do Projeto de Decreto Legislativo 234 que torna sem efeito parte do Artigo 3º e o Artigo 4ª da Resolução nº 1 do CFP e que foi apelidado pela imprensa de “Cura Gay.
 
Durante o seu pronunciamento o senador afirmou que a atitude do CFP foi inconstitucional e “um crime jurídico”. O parlamentar prometeu que irá se empenhar para reverter esta situação.
 
Malta prometeu ir à instancias jurídicas para rever o direito de Marisa Lobo exercer sua profissão. Magno também lembrou que o CFP tentou cassar o registro do pastor Silas Malafaia, presidente da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
 
“O conselho nacional de psicologia cometeu um grave erro jurídico. E aqui eu quero avisá-los de que é preciso que haja uma reação jurídica. E eu o farei.”, destacou. “O conselho nacional de psicologia cometeu um crime jurídico, não erro jurídico”, disse.
 
Magno Malta lembrou que estamos em um país em que a constituição defende a liberdade de expressão. E que é preciso reagir em favor da psicóloga Marisa Lobo para tentar reverter a decisão do CFP.
 
Assista:
 


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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/magno-malta-defende-marisa-lobo/

sábado, 25 de janeiro de 2014

O modismo da imparcialidade: Chesterton e a educação

25.01.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 22.01.14


“O que as pessoas chamam de imparcialidade pode significar simplesmente indiferença, e o que chama parcialidade pode significar apenas atividade mental”. (G.K. Chesterton)

Ao atualizar minhas leituras de G.K. Chesterton para palestras e um curso que darei em breve via internet1, em homenagem aos 140 anos de sua morte esse ano, deparei-me com a afirmativa acima no artigo “O erro da imparcialidade”, da coletânea “Considerando Todas as Coisas” (Editora Ecclesia), e pensei que haveria uma bela aplicação do mesmo para a educação.

Mas antes de falar em educação, tema do qual o autor confessadamente não trata de forma direta, mas que podemos entrever em vários dos seus artigos, vamos ao argumento do autor.

Referindo-se à dimensão jurídica da imparcialidade do júri e do juiz, primeiro ele ventila a possibilidade de que a imparcialidade (forçada) seja capaz de levar a uma injustiça maior que a parcialidade. “Como assim?”, perguntaria o leitor desavisado e desacostumado com a metodologia paradoxal aplicada por Chesterton. Explico: Não se pode impedir as pessoas de partirem de pressupostos (sem os quais, como ele deixa claro no artigo “Filosofia para a sala de aula2”, não seria sequer possível concatenar as ideias em um argumento ou veredicto coerente). Ou seja, ser parcial é nada mais nada menos do que um “sintoma” do que ele chama de “atividade mental”, coisa sem a qual apenas um débil mental pode viver.

Eu costumo dizer mais diretamente que a “neutralidade” é impossível em qualquer que seja o assunto do qual se pretende ensinar alguma coisa, o que não invalida o esforço que se deve empenhar nesse sentido. O professor de matemática precisa estar convencido da álgebra ou da geometria para ensiná-la e nem por isso ele é chamado de proselitista (outra palavra da moda nos meios educacionais atuais) ou dogmático. O mesmo vale para qualquer outro assunto, por mais “subjetivo” que se queira taxá-lo, como infelizmente se taxa hoje o ensino religioso nas escolas, por exemplo. Aliás, uma das suposições mais idiotas que se inventou no Brasil é que “sobre futebol, mulher e religião” não se possa discutir.

Então quer dizer que esses assuntos são “tabus”? Parafraseando o filósofo analítico Wittgenstein, ele já dizia (erroneamente, a meu ver), que “sobre o que não se pode falar, deve-se calar”.

Então o quê? Deve-se dogmatizar intencionalmente? Claro que não, pois esse seria cair do outro lado do cavalo. Chesterton mesmo alerta sobre o chamado viés que “o mero fato de que haja formado uma impressão temporária a partir do conhecimento que tinha dos primeiros fatos – isso não prova que não é um árbitro imparcial; prova apenas que não é um tolo sangue-frio”. 

Hoje, a grande ordem nas escolas é a da imparcialidade, tanto no que diz respeito à moral e questões sexuais quanto à religião. E ela é tomada de forma dogmática, muito baseada em um ceticismo crônico. Contra este, que é um dos maiores “dragões” enfrentados por Chesterton em qualquer nível, ele comenta: “Assume-se que o cético não tem viés; ao passo que o tem muito obviamente em favor do ceticismo”. O mesmo se poderia afirmar do ateísmo, que muitas vezes está por trás da tese da neutralidade religiosa e do chamado “pluralismo religioso”. A eles se aplica o tipo de raciocínio assim formulado por Chesterton “Todos os homens que contam chegaram à minha conclusão; pois, se chegarem à sua, não contam”.

Isso pode muito bem aplicar-se também aquele que tem uma crença definida e quer impô-la a todo o custo às demais pessoas, sendo chamado, com toda a razão, de “fanático religioso3”. 

Mas não pode ser considerado fanático aquele “pensador que pensou completamente e até um fim definitivo” em determinada questão. Do contrário, um juiz seria destituído por dar uma sentença e o júri, por chegar a um veredito. E eu acrescento ainda que, sem pressupostos e pensamentos e valores consequentes e bem fundamentados, a própria escola deixará de ter razão de ser na sociedade.

Notas:

1. O curso vai acontecer de 10 a 28 de março. Mais informações aqui. Inscrições aqui.
2. Disponível aqui. Acesso em 17 de janeiro de 2014. 
3. Veja quanto a esse tema “Religião e Liberdade – a “Revanche de Deus”, Neo-Maniqueísmo e Fanatismo Religioso”, de Luiz Jean Lauand. Disponível aqui. Acesso em 17 jan. 2014.

Gabriele Greggersen é  mestre e doutora em educação (USP) e doutoranda em estudos da tradução (UFSC). É autora de O Senhor dos Anéis: da fantasia à ética e tradutora de Um Ano com C.S. Lewis e Deus em Questão. Costuma se identificar como missionária no mundo acadêmico. É criadora e editora do site www.cslewis.com.br

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/o-modismo-da-imparcialidade-chesterton-e-a-educacao