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terça-feira, 23 de junho de 2015

Por que devemos orar pelas crianças?

23.06.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 29.05.15
Por Dan Brewster

Todas as crianças estão em risco hoje em dia. Milhões sofrem com a pobreza e outros milhões sofrem com os efeitos da prosperidade. Estas têm tudo para viver, mas nada pelo que viver. Em um mundo globalizado, digital, todas as crianças estão expostas e vulneráveis a violência, abuso, negligência, prostituição e pornografia. Em sistemas escolares burocráticos a maioria das crianças suportam sistemas educacionais deficientes e com conteúdo anti-Deus. Outras ameaças incontáveis abundam.

E há mais do que ameaças externas, materiais, seculares. Li um artigo recente que me relembrou que a nossa luta não é contra a carne e o sangue. Jonathan Parnell,1 escreve que “existe uma guerra pelas crianças, e nós todos estamos, de um jeito ou de outro, exercendo um papel nesta guerra. Toda vez que avançamos como pais fiéis (ou cuidamos de crianças em algum aspecto, incluindo a defesa de direitos daqueles que ainda nem nasceram, ou nos voluntariando para o berçário aos domingos), estamos lutando contra demônios”.

Não há nada que Satanás e seus demônios odeiam mais do que crianças. Ele sempre usou pessoas más e sem Deus para roubá-las, matá-las e destruí-las. Nós vemos seus esquemas e atrocidades em toda a Palavra. Algumas passagens que lemos na Bíblia se parecem com as manchetes dos nossos dias:

- A criança de colo é arrancada do seio de sua mãe; o recém-nascido do pobre é tomado e vendido (Jó 24.9).

- Meninos são trocados por prostitutas! “Lançaram sortes sobre o meu povo e deram meninos em troca de prostitutas; venderam meninas por vinho, para se embriagarem” (Jl3.3).
- Crianças sacrificadas por seus próprios pais! (Jr 32.35).

Minha canção de Natal favorita, “Oh, cidadezinha de Belém”, tem os bonitos versos “Tão quieta te encontramos, sobre teu sono profundo e sem sonho as estrelas silentes passam”. No entanto, a cidadezinha de Belém quando Jesus nasceu não estava quieta e profundamente adormecida, como a doce canção sugere. Longe disso, era um lugar de violência terrível e morte chocante, lamento e sofrimento. Aquelas primeiras crianças de Belém morreram porque Satanás odiava o bebê Jesus. Em certo sentido, elas morreram no lugar do menino Jesus. Elas foram as precursoras de milhares, ou até milhões de crianças que vieram a ser mártires por causa do Unigênito e por causa das boas novas que o Filho trouxe ao mundo.

No livro Adopted for Life,2 Russell Moore afirma que “seja através de maquinações políticas como as de Faraó e de Herodes, seja através de conquistas militares nas quais exércitos sanguinários arrancam bebês dos ventres das grávidas (Am 1.13), ou através de ações aparentemente mais “rotineiras” de desintegração da família e de instalação do caos familiar, as crianças sempre são feridas. A história da humanidade está repleta com seus cadáveres (p. 63). As potestades demoníacas odeiam bebês porque odeiam a Jesus. Quando destroem ‘o menor deles’ (Mt 25.40, 45), a criança mais vulnerável entre nós, o Maligno destrói a imagem de Jesus” (pp. 63-64).

O Antigo Testamento termina com uma verdade profunda e séria. A não ser que os corações dos pais se voltem para os filhos, “Eu castigarei a terra com maldição”. Passaram-se quatrocentos anos de silêncio, até o nascimento daquela criança de Belém. Podemos olhar ao nosso redor e ver que a terra está castigada com uma maldição. À medida que vemos o abuso, a exploração e a negligência das crianças, sabemos que não era dessa forma que Deus queria que elas vivessem. A terra está amaldiçoada. Maldição não se remove com comida, remédios, nem com livros ou educação. Maldição não se remove com mais recursos, programas ou intervenções. Maldição é algo espiritual e deve ser removida com uma intervenção espiritual.

Então, sim: Como cristãos, usaremos todas as ferramentas e ideias disponíveis para proteger e sustentar as crianças preciosas que nos foram confiadas. No entanto, nossas armas incluirão algo muito mais poderoso e definitivo do que as intervenções seculares costumeiras. Nós vamos orar. Nós vamos orar sem cessar. Nós vamos encharcar tudo que fazemos e imaginamos em oração e intercessão.

Agiremos conforme o escritor de Lamentações nos exorta:

“Levante-se, grite no meio da noite, quando começam as vigílias noturnas; derrame o seu coração como água na presença do Senhor. Levante para ele as mãos em favor da vida de seus filhos, que desmaiam de fome nas esquinas de todas as ruas” (Lm 2.19).

* Dan Brewster é diretor de programas acadêmicos da Compassion International. Tem como principal responsabilidade servir como conselheiro e consultor para seminários e instituições cristãs sobre programas para o desenvolvimento integral da criança. Participou do planejamento e monitoramento de projetos de ajuda humanitária e voltados para o desenvolvimento infantil e familiar em mais de cinquenta países. Dan é doutor em missiologia pelo Fuller Theological Seminary. Ele e a esposa, Alice, vivem em Penang, na Malásia, e têm três filhos adultos. Dan é o autor do nosso lançamento de junho A Criança, a Igreja e a Missão.

Notas:
 
1. Jonathan Parnell. “Parenting Means Wrestling Demons,” Desiring God. 3 de março de 2015.
2. Russell B. Moore. Adopted for Life. Wheaton, Ill. Crossway Books. 2009.

Leia também
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/por-que-devemos-orar-pelas-criancas

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Os perigos da erotização infantil

25.05.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por  Rosivaldo Silva Santos



Os perigos da erotização infantil

O mundo contemporâneo está sem duvida sendo alvo de uma campanha global de sexualização da sociedade. As pessoas estão sendo alvo de modo generalizado de uma descarada e avassaladora onda de desmoralização. Valores e princípios que outrora eram defendidos agora são descartados e com isso as novas gerações estão recebendo como legado moral uma sociedade vazia de pudor. Uma das mais implacáveis aberrações morais tão comuns em nossos dias é pornografia infantil.

Esse tipo de pornografia está sendo difundido não apenas por meio de fotografias de crianças despidas ou com roupas insinuantes, mas uma moda maligna tem sido erguida em nossa nação, essa moda é a chamada geração de “MCis” “mc” é uma sigla que significa mestre de cerimônia e é usada para designar cantores de funk.

O funk comprovadamente é um ritmo sensual que induz as pessoas ao sexo ilícito. Tanto é que aonde os bailes funks são comuns, o numero de meninas que engravidam é inevitavelmente crescente e o uso de drogas acaba tendo uma circulação maior. A grande atração do momento são os shows desta natureza promovidos por crianças que atraem multidões enquanto cantam canções com teor vulgar explicito.

Musicas que falam abertamente de sexo. Ademais, as danças típicas deste estilo musical têm induzido centenas de meninas a buscarem para si um estilo de vida extremante sensual.

Um dos nomes mais falados nos últimos dias foi o da MC MELODY uma menina de poucos anos que tem feito shows onde reproduz danças que esbanjam sexualidade e cantando letras com tom de voz peculiarmente vulgar. O pai da dita criança acha que tudo isso é legal, e que a menina se diverte com isso.

Não posso afirmar que tais coisas não produzam algum tipo de diversão para a criança, mas o que tenho a dizer realmente é que tais práticas são responsáveis por algumas das mais tristes mazelas do nosso tempo:

A sexualização de crianças ainda imaturas para assuntos desta natureza; • O surgimento de um novo padrão de infância que certamente é além de pernicioso contagiante; • Um meio de propagação de pedofilia; • Um claro exemplo de exploração infantil; • Um incentivo a pornografia infantil • Um meio de propagar que a mulher é um mero objeto sexual, mesmo as mais novinhas; • Uma clara propagação de que sexo não tem idade; • Uma grande colaboração aos abusos sofridos por crianças; • Uma opção descarada para pedófilos.

Não resta dúvida de que esses atos são totalmente degradantes e precisam ser, a todo custo, reprovados e os autores de tais infâmias (os pais ou responsáveis) punidos com todo o rigor da lei. Em meio a tantos descasos gritantes mostrados a cada dia pela mídia já é tempo de a leis brasileiras mostrarem que servem para alguma coisa de fato útil para a preservação da moral e da infância em nossa nação.

Mas infelizmente percebo que todos os alardes que estão sendo feitos nos dias de hoje serão parte de uma passado muito em breve quando tais mazelas forem pelas autoridade consideradas normais no Brasil.

Só temos Deus por nós, mais ninguém!!!
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/erotizacao-infantil/

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Mutirão Mundial de Oração 2014: Um Breve Relato

24.11.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 19.11.14
Postado por Elsie

Nos últimos 19 anos, cristãos ao redor do mundo se unem em oração em favor das crianças. Este ano aconteceu nos dias 7 e 8 de junho. A primeira parte da campanha de oração inclui a definição dos temas e preparo do material. Em seguida vem a tradução e produção do material de divulgação em português. E finalmente distribuímos estes materiais pelo correio e em várias ações na internet. Chega o grande dia, ou melhor dias (já que a campanha compreende um fim de semana) e as pessoas se organizam em seus projetos, escolas e igrejas para erguerem sua voz em favor das crianças. Oramos por todas as crianças, tanto as que estão bem próximas a nós como em favor daquelas que estão do outro lado do mundo, vivendo situações que nós nem conseguimos imaginar!
Mas fica uma pergunta: valeu a pena o esforço? Veja então o relatório de resultados do Mutirão Mundial de Oração pelas Crianças e Adolescentes mais Vulneráveis de 2014.
mmo2014,2
Foram muitos ou poucos?
 E aí, qual é a sua reação? Foram muitos? Foram poucos? Vale a pena empreender esforços neste sentido?
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Fonte;http://ultimato.com.br/sites/maosdadas/2014/11/19/mutirao-mundial-de-oracao-2014-um-breve-relato/

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

CRIANÇAS BRUTAIS

29.01.2014
Do portal ENCONTRE A PAZ, 23.01.13

Os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais,… desafeiçoados, implacáveis,… mais amigos dos prazeres que amigos de Deus
(2 Timóteo 3:2-4).

Manchete de determinado jornal estrangeiro: “Crianças brutais. Eles bateram em um colega de escola de 12 anos de idade com um bastão de ferro e apagaram cigarros na pele dele… Apenas um dos garotos envolvidos tinha 14 anos e era criminalmente responsável”.

A violência nas escolas só aumenta. Isso não atinge somente as crianças, mas os professores também. Estes estão desencorajados e sem saber o que fazer. Já começam o ano escolar com medo de voltar ao trabalho.

O que levou a este quadro terrível? As pessoas geralmente falam sobre as mudanças sociais e o declínio dos padrões morais. Mas será que os pais se questionam sobre a própria parcela de responsabilidade nisso?

A Palavra de Deus nos dá uma explicação em Romanos 3:18: “Não há temor de Deus diante de seus olhos”. Quantos jovens crescem sem o temor de Deus, pois nem mesmo sabem que Ele existe! Hoje os prazeres são mais amados e desejados que o Criador. Muitos jamais ouviram de seus pais qualquer palavra sobre o Senhor Jesus. Deixados à própria sorte, não têm qualquer proteção contra a avalanche do mal que está dentro e fora deles.

A solução é somente uma: arrependimento genuíno e volta para Deus! Adultos, jovens, crianças têm de se render ao amor transformador de Jesus Cristo. Todos fomos criados para ter um relacionamento pessoal e intenso com o Senhor Jesus. A partir daí, tudo muda de fato: nosso coração, pensamentos, motivações, e, por consequência, o comportamento individual e coletivo. Outras soluções não conseguem chegar à raiz da questão, e têm resultados bastante limitados.
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Fonte:http://www.apaz.com.br/todo_dia/2013/Dezembro26.html

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Elas podem … e nós (adultos) não podemos embaraçá-las

12.11.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO*, 07.2005
 
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A única forma de aprender a voar é voando
 
“Como a águia ensina os filhotes a voar e com as asas estendidas os pega quando estão caindo, assim o SENHOR Deus cuida do seu povo.” (Deuteronômio 32.11)
 
 A águia tem uma forma muito radical de ensinar seus filhotes a voar. Ela simplesmente os lança em queda livre porque a natureza lhe ensinou que a única forma de aprender a voar é voando. As vezes agimos mais como galinhas chocas, sufocando nossas crianças porque não acreditamos em sua capacidade de andar com suas próprias pernas. Por consequência, acabamos não lhes dando ouvidos também.
 
Protagonismo infanto-juvenil (ou participação infantil) surge das discussões em torno dos direitos das crianças. A Convenção Internacional dos Direitos da Criança afirma, no artigo 12, que a criança tem “o direito de expressar suas opiniões livremente sobre todos os assuntos relacionados a ela”.
 
Protagonismo infanto-juvenil surge também de uma outra discussão: como as pessoas se tornam capazes de gerir suas vidas? Participando desde cedo das decisões sobre questões que lhe afetam. Uma criança só aprende a ser cidadã quando exerce sua cidadania.
 
Temos um termo técnico para a arte de influenciar pessoas ou grupos para que adquiram atitudes geradoras de mudanças e autonomia: empoderamento. (1).

 Pessoas ou comunidades cuja dignidade é evidente “vêem-se como pessoas de recursos, acreditam que podem realizar mudanças por elas mesmas, (…) encorajam as aspirações, esperanças e criatividade dos indivíduos e grupos, têm um crescimento consciente e cheio de esperanças, têm expectativas e tomam responsabilidades para si”. (2)
 
Por que não trabalhar estas atitudes quando lidamos com crianças e adolescentes?
 
Os artigos principais desta edição enfocam dois contextos importantes para a participação infantil: nos projetos sociais e na igreja. A partir destas reflexões, queremos promover a ética de Jesus que acolhia, de verdade, as crianças e não deixava os religiosos esquecerem: é delas que provém o perfeito louvor (Mt 21.15).
 
Notas:

(1) Esta palavra veio do verbo no inglês to empower que significa dar poder para.
 (2) O Reino entre Nós, Maurício J.S. Cunha e Beth Wood (Editora Ultimato), página 65.

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Retirado do livro Participação Infantil, Roots 7, Tearfund, 2004.
 
*Artigo publicado originalmente na Revista Mãos Dadas, Edição 12 (páginas 6 e 7), em julho de 2005.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/maosdadas/2013/11/07/elas-podem-e-nos-adultos-nao-podemos-embaraca-las/#more-2987