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segunda-feira, 16 de maio de 2022

Mulheres protestam em Cabul contra imposição do véu integral

16.05.2022

Do portal CPAD NEWS,10.05.22

Por

Mulher usando o véu.

Cerca de 12 afegãs, a maioria com o rosto descoberto, protestaram nas ruas de Cabul, nesta terça-feira (10), contra a decisão do regime talibã de tornar obrigatório o uso do véu integral em público para as mulheres. Elas conseguiram caminhar por 200 metros antes de serem dispersadas por talibãs, que obrigaram a imprensa a deixar o local.

O governo publicou um decreto no sábado (7), aprovado pelo líder supremo talibã e do Afeganistão, Hibatullah Akhundzada, que ordena às mulheres que se cubram da cabeça aos pés, incluindo o rosto, quando estão em público.

Conforme a tradição, os talibãs afirmaram que preferem a burca, véu integral normalmente de cor azul que cobre integralmente as mulheres e tem uma grade na altura dos olhos. Mas explicaram que outros véus, que deixam apenas os olhos descobertos, também serão aceitos.

Eles pediram para “que permaneçam em casa”, as mulheres que não tiverem um motivo essencial.

Na capital do país, o decreto não surtiu efeito imediato e muitas mulheres continuam caminhando pelas ruas com o rosto descoberto. Várias ativistas foram detidas e as manifestações são cada vez mais escassas.

Com informações: R7 e AFP / Foto: Pixabay (10.05.22)

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Fonte: https://www.cpadnews.com.br/mulheres-protestam-em-cabul-contra-imposicao-do-veu-integral/

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

CGADB promove campanha de oração pela paz entre Rússia e Ucrânia

24.02.2022

Do portal CPADNEWS

CGADB promove campanha de oração pela paz entre Rússia e Ucrânia

Diante do conflito instalado entre a Rússia e Ucrânia, a Convenção Geral dos Ministros das Igrejas Evangélicas Assembleia de Deus no Brasil (CGADB), sob a presidência do pastor José Wellington Costa Junior, líder da Assembleia de Deus Ministério do Belém em Guarulhos (SP), convoca a todos os asssebleianos pelo mundo para uma campanha de oração na madrugada.


Todos os dias, às 3h da manhã, clame pela paz entre a Rússia e Ucrânia!


"Procurai a paz da cidade para onde vos fiz transportar; e orai por ela ao Senhor, porque, na sua paz, vós tereis paz" Jeremias 29:7 .


CPAD News/ Com informações CGADB

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Fonte: https://cpadnews.com.br/assembleia-de-deus/55891/cgadb-promove-campanha-de-oracao-pela-paz-entre-russia-e-ucrania.html

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Filme sobre Gênesis promete desconstruir teoria de Darwin

16.11.2017
Do portal CPADNEWS, 14.11.17
Por Gospel Prime, com informações CBN

 `Evolução é o maior mito imposto na mente das pessoas´, prega docudrama  

Filme sobre Gênesis promete desconstruir teoria de Darwin

Uma nova produção cinematográfica cristã estreou esta semana nos Estados Unidos. “Genesis: Paradise Lost” [Gênesis: Paraíso Perdido]. O longa é um docudrama, ou seja, um documentário que combina animação computadorizada com comentários de eruditos da Bíblia para contar a história da criação.
“Queremos colocar o levar o expectador de volta para aquela época, como se estivesse lá”, explica o apologeta Ken Ham, fundador e presidente do ministério Respostas em Gênesis e idealizador do parque temático Encontro da Arca.
Ham espera que o filme sirva para alcançar pessoas que talvez nunca tenham ouvido a história bíblica da criação e a levado a sério. Para o apologeta, a produção poderá ajudar a reverter alguns dos danos causados pelo pensamento secular sobre o surgimento da vida no planeta.
“Durante gerações nossas crianças ficaram reféns de um sistema educacional que lhes diz que viemos dos macacos e que não há Deus”, desabafa.
Genesis: Paradise Lost por enquanto só está disponível em inglês. Não há previsão para seu lançamento no Brasil.
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/universo-cristao/42111/filme-sobre-genesis-promete-desconstruir-teoria-de-darwin.html

Pentecostalismo e protestantismo

16.11.2017
Do portal CPADNEWS, 31.10.17
Por Valdir Nascimento

Em tempos de comemoração do aniversário da Reforma Protestante, que neste ano completa 499 anos, é comum reacender a discussão a respeito de quem faz parte da tradição protestante dentre os grupos do segmento evangélico. É uma espécie de análise do divino direito hereditário ao movimento reformista do início do Século XVI, conduzido em regra por certo elitismo teológico que insiste em monopolizar um evento que combatia esse tipo de postura.
Nesta mesma época do ano passado chamei a atenção para a complexidade e heterogeneidade do movimento reformador, com implicações eclesiásticas, morais, políticas e econômicas. Em seu cerne estava o protesto contra a corrupção religiosa e a venda de indulgências pela igreja, assim como a defesa de que cada cristão pudesse, por si só, ler e compreender as Escrituras. A Reforma combateu, entre outras coisas, a autoridade central e o monopólio clerical como fonte única e oficial de interpretação da Bíblia.
É interessante que ainda hoje aqueles que afirmam possuir a legitimidade para falar em nome da Reforma contrariem esse pressuposto protestante, tentando excluir outros segmentos cristãos que não seguem algum ponto da doutrina que professam, indo além dos cinco solas característicos do protestantismo: Soli Deo Gloria (Glória somente a Deus); Sola Fide (Somente a Fé); Sola Gratia (Somente a Graça); Sola Christus (Somente Cristo); Sola Scriptura (Somente as Escrituras).
Nesse sentido, há quem exclua o pentecostalismo da grande tradição protestante, ao argumento de que o movimento carismático não se enquadra nas bases doutrinas das igrejas históricas. 
Antes de abordar esse aspecto, devo dizer o óbvio ululante, especialmente aos jovens reformados que parecem acreditar nisso: o cristianismo não foi iniciado com a Reforma Protestante! Embora a Reforma tenha sua relevância para a história em geral e para o cristianismo em particular, representando uma correção de percurso na igreja cristã, com significativa contribuição para os avivamentos espirituais que se seguiram, o movimento não pode ser idealizado como a síntese delimitadora da fé cristã. 
Em outras palavras, a Reforma Protestante deve ser estudada, valorizada e considerada historicamente, mas jamais idolatrada. A Bíblia é a chave de interpretação da Reforma, e não o contrário. A Reforma é uma das provas da ação de Deus na história, mas Deus não se limita aos próprios eventos históricos. 
Ainda assim, a tentativa de apropriação desse evento por parte da cristandade deve ser rechaçada. Tal se dá, como escreveu o amigo César Moisés Carvalho, embora falando sobre outra perspectiva, “porque somos cristãos e não há motivo algum para descrer em doutrinas basilares que não são propriedade de nenhuma das expressões do cristianismo, ou seja, não são católicas, evangélicas, ou pentecostais, mas simplesmente cristãs” (1).
Em sua obra “Revolução Protestante” o teólogo anglicano Alister McGrath observa que a fase emergente da Reforma foi sacudida por intensos debates teológicos e divergências marcantes. A respeito da salvação, justificação e predestinação, McGrath diz que, apesar dos embates históricos entre luteranismo, calvinismo e arminianismo, “todas as três permanecem opções relevantes para o protestantismo atual e a passagem do tempo não corroeu a credibilidade de nenhuma delas nem as tensões que geraram no movimento protestante mais amplo. Todas elas afirmam os temas centrais da Bíblia – embora de diferentes formas e com resultado diferentes” (2). Por esse motivo, o teólogo inglês sustenta que o protestantismo pertence à categoria abrangente do escritor C. S. Lewis de “cristianismo puro e simples”, no fato de que compartilha as crenças essenciais do cristianismo como um todo. 
Diante disso, não há como negar a identificação do pentecostalismo com os postulados da Reforma Protestante. No livro já citado McGrath escreve um poderoso capítulo intitulado “Línguas de Fogo: A revolução pentecostal do protestantismo”, no qual enfatiza a vinculação do pentecostalismo com a teologia protestante, ainda que possua distintivos marcantes na ênfase doutrinal e nos padrões de adoração. 
De acordo com o autor, o pentecostalismo emergiu historicamente da tradição de santidade norte-americana e enfatiza o lugar da Bíblia na vida e tradição cristãs. De forma mais contundente McGrath escreve:
“O pentecostalismo deve ser entendido como parte do processo protestante de reflexão, reconsideração e regeneração. Ele não é consequência de uma “nova Reforma”, mas o resultado legítimo do programa contínuo que caracteriza e define o protestantismo desde o seu início. O pentecostalismo, como a maioria dos outros movimentos do protestantismo, fundamenta-se no que aconteceu antes. Seu igualitarismo espiritual é claramente a redescoberta e reafirmação da doutrina protestante clássica do “sacerdócio de todo os crentes”. Sua ênfase na importância da experiência e na necessidade de transformação remonta ao pietismo anterior, em especial, como desenvolvimento na tradição da santidade. Contudo, o pentecostalismo uniu e casou essas percepções em sua própria percepção distintiva da vida cristã e de como Deus é encontrado e anunciado. Ele oferece um novo paradigma marginal e levemente excêntrico pelos crentes da corrente principal; cem anos depois, o pentecostalismo cada vez mais, passa, ele mesmo, a definir e a determinar essa mesma corrente principal”(3).
O pentecostalismo, portanto, longe de contrariar o protestantismo, deu-lhe vigor e dinamismo, por meio do seu programa evangelístico e missionário, aliado à ênfase no Espírito Santo para exaltar e testemunhar o senhorio de Cristo. 
Mas não somente isso, a herança teológica pentecostal é distintamente relevante para reacender o ideal protestante do sacerdócio universal, na medida em que realça o valor da experiência e a convicção de que as narrativas de Atos-Lucas possuem valor normativo para a igreja cristã. Como escreveu Robert Menzies: “As históricas de Atos são as nossas histórias, e as lemos com expectativa e ânsia. História de poder do Espírito Santo, que capacita os discípulos comuns a fazer coisas extraordinárias para Deus” (4).
por Valmir Nascimento


Referências

1. CARVALHO, César Moisés. Revelação, experiência e teologia. Revista Obreiro Aprovado, n. 75. Rio de Janeiro: CPAD, 2016, p. 32.
2. MCGRATH, Alister. Revolução protestante. Brasília: Editora Palavra, 2012, p. 266.
3. MCGRATH, Alister, 2012, p. 428.
3. MENZIES, Robert. Pentecostes: Essa história é nossa história. Rio de Janeiro: CPAD, 2016, posição 305.
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/blog/valmirnascimento/enfoque-cristao/125/pentecostalismo-e-protestantismo.html

sexta-feira, 4 de março de 2016

Primeiro Encontro Nacional de Educadores da Área Teológica da CGADB

04.03.2016
Do portal CPAD NEWS, 01.03.16
Por CEC-CGADB

Evento foi realizado no último dia 27, no auditório da FAECAD  

Primeiro Encontro Nacional de Educadores da Área Teológica da CGADB
A cidade do Rio de Janeiro, sediou o Primeiro Encontro Nacional de Educadores da Área Teológica da Convenção Geral das Assembleias no Brasil (CGADB), no dia 27 de fevereiro de 2016. O Encontro foi promovido pelo Conselho de Educação e Cultura (CEC-CGADB) e realizado no auditório da Faculdade Evangélica de Tecnologia, Ciências e Biotecnologia (FAECAD). Compareceram os membros doCEC, dezenas de diretores de seminários e faculdades teológicas, membros de conselhos de educação das convenções estaduais/regionais filiadas a CGADB, professores e educadores em geral.
As temárias foram amplamente discutidas e analisadas e no encerramento do Encontro foram criadas comissões para elaboração e execução de projetos diversos. Na plenária com a temática “Ensino Religioso nas Escolas Públicas de Ensino Fundamental”, o líder doCEC-CGADB, pastor Douglas Roberto de Almeida Baptista (DF) discorreu acerca da audiência pública ocorrida no dia 15 de junho de 2015 no Supremo Tribunal Federal (STF).
Na plenária “Integralização de créditos e unificação dos currículos acadêmicos de teologia”, o Diretor da FAECAD, Pastor Germano Soares apresentou o Parecer 0063/2004 expedido pela Câmara de Educação Superior (CES) do Conselho Nacional de Educação (CNE) que autoriza portadores de certificado oriundos dos cursos livres de Teologia, integralizarem seus créditos em instituições teológicas devidamente reconhecidas pelo Ministério de Educação (MEC).
O Encontro ainda discutiu a questão da preparação de vocacionados para o exercício do ministério pastoral. Indagou-se acerca da capacitação proporcionada aos vocacionados pelos variados cursos teológicos ofertados no país. Desta discussão surgiu a necessidade da elaboração de uma programa específico para atender os vocacionados.
Outro assunto abordado no Encontro fez referência ao período pós-centenário das Assembleias de Deus no Brasil e a consequente urgência da criação de uma Rede de Estudos Pentecostais Assembleiano. Aproveitou-se também a oportunidade para informar aos participantes do Encontro acerca da criação da  “credencial de teólogo” que está disponível aos formados em teologia e pode ser solicitada no site do Conselho, e ainda foi divulgada a programação dos “Seminários de Celebração dos 500 anos da Reforma Protestante” a ser realizado em Santos (SP) (15 e 16 Abril); Porto Alegre (RS) (17 e 18 Junho) e Foz do Iguaçu (PR) (19 e 20 Agosto).
Como resultado deste encontro foram criadas três comissões para apresentar propostas nas áreas discutidas, cujos trabalhos deverão ser apresentados por ocasião na celebração da Reforma Protestante em Porto Alegre (Junho/16):
- Comissão para elaborar um programa pedagógico para escolas da Assembleia de Deus;
- Comissão para apresentar proposta de um programa de capacitação para vocacionados ao ministério;
- Comissão para criação de rede de estudos pentecostais assembleianos
Para os membros do Conselho de Educação e Cultura o Encontro foi algo inédito. Pela primeira vez na história das Assembleias de Deus foi possível reunir, em âmbito nacional, os membros do CEC, diretores de seminários, professores, líderes de conselhos estaduais e educadores em geral para a discussão de temas relevantes para a educação cristã no Brasil. O líder do CEC-CGADB, pastor Douglas Baptista declarou “Estamos muito agradecidos a Deus por este Encontro histórico. Saímos do Encontro com a convicção de um significativo avanço na área da educação cristã e teológica. O resultado do Encontro foi tão relevante que decidiu-se pela realização do evento anualmente em data a ser amplamente divulgada para agregar o maior número possível de educadores”.
Mais informações no Jornal Mensageiro da Paz.
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/assembleia-de-deus/32528/primeiro-encontro-nacional-de-educadores-da-%C3%81rea-teologica-da-cgadb.html

sábado, 22 de agosto de 2015

Após se converter ao Evangelho, ex-budista é ordenado pastor, no Tibet

22.08.2015
Do portal CPAD NEWS,21.08.15

Apesar de passar 30 anos como um monge budista, o homem sempre teve questionamentos com relação às doutrinas desta religião

Após se converter ao Evangelho, ex-budista é ordenado pastor, no Tibet

Um ex-budista ("Lama") se converteu ao cristianismo e recentemente tornou-se um pastor, que já contribuiu para a conversão de 27 pessoas ao Evangelho.
Por causa da possibilidade do novo pastor ser ameaçado, a 'Mission Network News' não revelou o nome deste homem.
O pastor que passou quase 30 anos como um Lama budista - ou monge, como tantos outros chamam. Seu trabalho era "preparar os mortos para a sua próxima reencarnação", conforme o budismo acredita.
No entanto, ele sempre teve dúvidas sobre a vida após a morte e se perguntava se seus esforços, na verdade, teriam qualquer efeito sobre os mortos.
Quando sua esposa ficou seriamente doente, o homem tentou todos os rituais budistas que ele conhecia em um esforço para curá-la, mas não alcançava bons resultados.
Nessa mesma época, a filha do homem estava interagindo com algumas meninas da missão 'Christian Children’s Home' ('Lar Cristão para Crianças') e ela percebeu o quão diferentes eram aquelas garotas.
 
Sua filha estava tão apegada a essas meninas que ela começou a frequentar a igreja com elas. Quando a mãe da menina ainda não apresentava melhoras - apesar de toda a magia budista - a garota convidou seu pai para ir à igreja com ela.
No início, o monge budista não queria ir. Afinal, ele tinha sido um seguidor do budismo por quase 30 anos. Eventualmente, no entanto, ele e sua esposa foram à igreja cristã com sua filha, e, milagrosamente, durante o tempo em que a família voltava para casa, a mãe da menina apresentou melhoras.
O homem e sua família se converteram ao cristianismo e agora, o ex-budista é o pastor de uma igreja cristã que está fazendo seus próprios discípulos
Fonte: Guia-me / com informações da Mission Network News 
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/universo-cristao/29624/apos-se-converter-ao-evangelho-ex-budista-e-ordenado-pastor-no-tibet.html

quinta-feira, 28 de maio de 2015

LICÕES BÍBLICAS 01: JESUS, O HOMEM PERFEITO

28.05.2015
Do portal da CPAD NEWS
LIÇÕES BÍBLICAS
Por José Gonçalves

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Fonte:http://licoesbiblicas.com.br/index.php/k2-2/galeria-de-videos/licoes-biblicas/lbm-2-trimestre

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Carnaval: a festa da carne

15.02.2015
Do portal da CPAD NEWS, 10.02.15
Por Pr. Douglas Roberto de Almeida Baptista

os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito” (Rm. 8.5).

Pr. Douglas BaptistaO carnaval é uma festa popular que quase sempre inclui folias, bailes, fantasias, desfiles, músicas, sensualidade, bebidas alcoólicas e até drogas ilícitas. As comemorações acontecem oficialmente em três dias, do domingo à terça-feira. E, no Brasil, o "sábado de carnaval" também é dia de festa, sem falar nas diversas folias pré-carnavalescas e nas micaretas e carnavais fora de época.

A palavra carnaval deriva da expressão latina “carne levare”, que significa abstenção da carne. O termo remonta aos séculos XI e XII para designar a véspera da quarta-feira de cinzas. Os teóricos explicam a expressão a partir dos termos do latim tardio “carne vale”, isto é, despedida da carne; o que indica que no carnaval o consumo de carne é permitido pela última vez antes do jejum quaresmal que antecede a páscoa.

A origem da festa é incerta. No entanto, o carnaval é associado às celebrações da Roma antiga, como as festas libertinas em homenagem aos deuses mitológicos Baco e Saturno. Baco de origem grega é conhecido como Dionísio responsável pela fertilidade. Era também o deus do vinho e da embriaguez. As famosas bacanais eram festas de muito vinho, erotismo, orgias e alegria descabida.

Outro elemento associado ao carnaval é o deus “Momo” da mitologia grega. Ele morava no Olimpo junto aos deuses, porém sempre rindo dos outros, Zeus o expulsou e o condenou a perambular pela terra. Essa figura mitológica foi incorporada pelos gregos e romanos em suas comemorações, principalmente as que envolviam irreverência e desinibição.

Na Grécia, nos séculos V ou IV a.C, os primeiros reis Momos desfilavam em festas de orgia. O escolhido era alguém obeso e extrovertido. Já nas bacanais romanas, o Rei Momo era escolhido entre os soldados mais belos do Exército. O escolhido desfrutava de todas as regalias durante a festa. Terminada a folia, ele era levado ao altar do deus Saturno para ser sacrificado. No carnaval moderno o “Rei Momo” recebe as “chaves” da cidade para comandar os foliões.

O carnaval também é regado de bebida alcoólica e erotismo. Na Mitologia, o deus Baco que também é conhecido como Dionísio, foi convocado por Zeus para viver na terra e ensinou o homem a cultivar os vinhedos. Tornou-se o deus do vinho e da embriaguez. Era responsável pelo patrocínio das festas e das comemorações regadas com bebidas e luxúria. No mundo grego e romano, os Bacanais eram festas de orgias em sua honra.

Devido à popularidade da festa, no século XV o Papa Paulo II oficializou o carnaval no calendário católico. O evento passou a marcar a data que antecede a abstinência de carne requerida pela quaresma. Deste modo nos dias de “carnaval” a carne está liberada. Assim, o fiel católico pode esbaldar-se e praticar todas as obras da carne. Porém, depois, precisa praticar o jejum quaresmal e purificar-se para a celebração da páscoa.

Lamentavelmente, o carnaval é a sobrevivência de práticas pagãs. É a manifestação clara das obras da carne descritas e condenadas pela Palavra de Deus: adultério, prostituição, impureza, lascívia... bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes. Paulo declara que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus (Gl 5.19-21).
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/blog/douglasbaptista/o-cristao-e-o-mundo/118/carnaval:-a-festa-da-carne.html

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

CPAD NEWS: Laicidade, Religiosidade e Homossexualidade

11.02.2015
Do portal da CPAD NEWS, 25.01.15
Por Douglas Roberto de Almeida Baptista*

Semana passada no Distrito Federal, um oficial de justiça interrompeu um curso sobre homossexualismo. O curso idealizado pela Sociedade de Estudos Bíblicos Interdisciplinares (SEBI) estava marcado para os dias 19 a 23 de janeiro de 2015. Um dos autores da ação foi o Ex-BBB e agora Deputado Federal Jean Wyllys (PSol - RJ). O Promotor de justiça Thiago André Pierobom de Ávila notificou Claudemiro Soares – um dos palestrantes do curso – a comparecer ao Núcleo de Enfrentamento à Discriminação do Ministério Público para prestar esclarecimentos. [1]

O conflito entre religiosidade e homossexualidade alcançou, no início deste ano, proporções preocupantes no Distrito Federal. No dia 9 de janeiro, o Diário Oficial publicou a reestruturação da pasta de Mulheres, Igualdade Racial e dos Direitos Humanos e extinguiu oito subsecretarias – que passaram a funcionar como Coordenadorias. Uma das subsecretarias extintas que passou a atuar como coordenadoria é o da Promoção de Direitos da Diversidade. Os representantes da comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT) se posicionaram contra e acusaram a bancada evangélica de não favorecem as políticas da militância homossexual. [2]

A confusão e o atrito que se estabeleceu entre religiosidade e homossexualidade, em grande parte, se dá pela incompreensão do conceito de Estado laico no Brasil. Para elucidar a questão, apresento abaixo fragmentos da Declaração Universal da Laicidade no Século XXI e uma proposta de solução, a fim de evitar embates e constrangimentos desnecessários.

A Declaração Universal da Laicidade no Século XXI, foi apresentada no Senado Francês, em 09 de dezembro de 2005. A Declaração assegura ao cidadão liberdade para aderir ou não a uma religião e ou a convicções filosóficas (Art 1). Preconiza que os Estados devem garantir o tratamento igualitário as pessoas e suas crenças. Que as normas coletivas não podem permitir que alguma religião ou crença domine o poder e as instituições públicas. E ainda, que as religiões e os grupos de convicção devem participar livremente dos debates da sociedade civil (Art 2). Para que a liberdade seja assegurada, admite a declaração, serem necessárias “acomodações razoáveis” entre as tradições nacionais surgidas de grupos majoritários e as de grupos minoritários (Art 3).

De acordo com estas premissas o princípio fundamental de laicidade é entendido como sendo o direito de livre-escolha que é assegurado ao cidadão. Esta liberdade implica na garantia de livre pensamento e de manifestação pública de sua religiosidade (não apenas no privado). Deste modo, os poderes constituídos do Estado não podem decidir questões que causem repercussão na crença e nos valores morais do cidadão livre. O Estado deve viabilizar e criar o espaço necessário para o amplo debate destas questões no âmbito da sociedade civil.

Assim, de acordo com a Declaração, os direitos e deveres de uma nação dependem em maior ou menor grau da cultura, dos valores morais e da religiosidade de seu povo. O Estado deve estar a serviço dos anseios da sociedade e não para atender o interesse de quem monopoliza e centraliza as ideias fazendo prevalecer suas convicções laicas ou religiosas, sejam elas da maioria ou da minoria.

As questões que afetam ao cidadão quanto a sua religiosidade deve ser alvo de amplo debate. Não pode ficar restrito aos poderes constituídos. As decisões que atingem a liberdade de pensamento, de culto e de crença do cidadão livre, devem ter participação efetiva do povo. Os direitos humanos devem respeitar, nas devidas proporções, os limites dos valores religiosos e de crença da população.

O limite da decisão estatal e a gradação de laicidade devem ser decididos por meio da deliberação da sociedade. A democracia possui instrumentos que atendem esta demanda, entre eles, o plebiscito e o referendo. O cidadão é que deve decidir acerca de sua sexualidade, casamento misto, adoção de filhos, aborto, eutanásia, ensino religioso e outros temas. Negar este direito à sociedade é o mesmo que negar os ideais de liberdade do Estado Laico.

Estes problemas da laicidade do século XXI são causa de polêmicas no Brasil. Em especial os problemas provenientes de divergências entre a lei civil e as normas religiosas e de crença. Estas questões não podem ser decididas por um grupo de pseudointelectuais. Não se pode abolir, rejeitar ou ignorar os princípios da religião. A sociedade em constantes mutações deve decidir o grau de laicidade de sua pátria e a influência ou não da religião da vida em sociedade. Ninguém pode ser discriminado por sua raça, crença religiosa ou filosófica e nem por orientação sexual, por outro lado, ninguém pode ser obrigado a viver sobre a égide de crença alheia.

A proposta para o debate no Brasil é a busca de uma relação Estado-Igreja sem incorrer nos extremos do discurso religioso e ou anti-religioso. A sociedade brasileira não deve ser refém das decisões impostas pelo Executivo, nem viver limitada pelas votações arbitrárias do Legislativo ou ter sua religiosidade julgada e decidida pelo Judiciário. Os poderes do Estado de direito democrático não podem ignorar os princípios da religiosidade da população.

A sociedade de um Estado laico possui o direito de protestar e discordar das decisões tomadas pelos poderes constituídos. A liberdade de professar, de crer e de viver de acordo com os fundamentos de uma determinada religião ou crença é um direito do cidadão assegurado pelo texto constitucional. Por isso, o grau de laicidade no Brasil precisa ser definido e delimitado. O conceito de Religião na Esfera Pública, igualmente, precisa ser melhor compreendido. Um debate atual que exemplifica o conflito e as contradições destes conceitos é a questão da homossexualidade.

Quanto a laicidade, a homossexualidade é um direito garantido e reconhecido, tanto por religiosos como não-religiosos. Este direito assegura a união civil entre pessoas do mesmo sexo e gera outros direitos a ele relacionados. No entanto, quanto a Religião na Esfera Pública o direito de livre expressão tem sido cerceado pelo discurso anti-religioso. Esta é uma clara demonstração tendenciosa de parcialidade.

A manifestação religiosa de discordar da prática homossexual é legítima e assegurada pelo mesmo direito de adesão ao homossexualismo. Não se pode negar nem um e nem outro direito. No entanto, militantes radicais da causa homossexual negam este direito aos religiosos. Por meio do patrulhamento ideológico perseguem e acusam os contrários de discriminação e homofobia. Esta grave discrepância deve ser corrigida.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) cumpriu o seu papel na esfera do Estado Laico. Mandou averiguar a denúncia e intimou os acusados. Na audiência, o promotor de Justiça tomou ciência do conteúdo do curso, seguiu o conceito de laicidade aqui apresentado e determinou o arquivamento da improcedente denúncia. Oficialmente o MPDFT declarou:

não é possível proibir as pessoas de, no âmbito de sua liberdade de religião, discutirem temas ligados a sua concepção de correção dos comportamentos sexuais e nem proibi-las de conversarem com pessoas sobre tais temas. Se a abordagem a uma pessoa ocorrer com constrangimento ou exposição ao ridículo, certamente haverá a discriminação, ato ilícito não tolerado pelo Estado” [3]

*Douglas Roberto de Almeida Baptista

Fonte

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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/blog/douglasbaptista/o-cristao-e-o-mundo/117/laicidade-religiosidade-e-homossexualidade.html

A herética guarda do sábado pregada por Ellen G. White

11.02.2015
Do portal da CPAD NEWS, 10.02.15
Por Ciro Sanches Zibordi

Segundo o apologista Hank Hanegraaff, o adventismo é multifacetado. Há vários tipos de adventismo e, por isso mesmo, não devemos generalizar, e sim reconhecer que há, por exemplo, adventistas ortodoxos (aceitam os princípios da fé cristã histórica), liberais (negam a encarnação do Verbo, a sua ressurreição corpórea e a infalibilidade das Escrituras), etc. (HANEGRAAFF, p. 379). Mas, neste texto, refiro-me ao pior segmento do adventismo: o sabadólatra, que, além de se especializar em doutrinas extravagantes, como o sono da alma, confere status de profetisa a Ellen G. White (1827-1915) e propaga as suas teses sabadolátricas, inclusive em programas de televisão.

Nas obras da eminente adventista mencionada há muitas invencionices acerca da guarda do sábado. Ela chega a considerar a observância do sábado necessária para confirmar a salvação dos que creem em Jesus Cristo! A sabadolatria, sem dúvida, é a maior heresia do adventismo do sétimo dia. Ellen G. White afirmou, em sua obra mais famosa, que a desobediência ao quarto mandamento do Decálogo é a causa de existirem tantos pecadores no mundo: “Tivesse sido o sábado universalmente guardado, os pensamentos e afeições dos homens teriam sido dirigidos ao Criador como objeto de reverência e culto, jamais tendo havido idólatra, ateu, ou incrédulo” (WHITE, p. 436). Então, por que a Bíblia não diz, em 2 Coríntios 5.17: “Quem guarda o sábado nova criatura é”? O que liberta o ser humano do poder do pecado e lhe outorga uma nova vida é o estar em Cristo (2 Co 5.17), e não a guarda do sábado.

Em outra obra, Patriarcas e Profetas, a senhora White asseverou: “o sábado é um sinal do poder de Cristo para nos fazer santos. E é dado a todos quantos Cristo santifica. Como sinal de Seu poder santificador, o sábado é dado a todos quantos, por meio de Cristo, se tornam parte do Israel de Deus”; frase citada no Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia (REID, p. 591). Nesse caso, os cristãos que não guardam o sábado não podem ser verdadeiramente santos? Não são mais o sangue de Jesus, a Palavra de Deus e o Espírito Santo que nos santificam? Outra invencionice sabadolátrica da senhora White diz respeito ao ministério terreno do Senhor Jesus: “Cristo, durante Seu ministério terrestre, deu ênfase aos imperiosos reclamos do sábado; em todo o Seu ensino Ele mostrou reverência pela instituição que Ele mesmo dera” (REID, p. 590).

A bem da verdade, o Senhor Jesus nunca ensinou a guarda do sábado! No Sermão da Montanha (Mt 5-7) nada foi dito a respeito da guarda do sábado. E olha que o Senhor aludiu ao Decálogo várias vezes! Ele só falou do sábado quando foi confrontado pelos fariseus (Mt 12.1-14). Jesus disse que os verdadeiros adoradores adoram o Pai em espírito e em verdade (Jo 4.23,24). Mas a senhora White acrescentou: “os adoradores de Deus se distinguirão especialmente pelo respeito ao quarto mandamento — dado o fato de ser este o sinal de Seu poder criador, e testemunha de Seu direito à reverência e homenagem do homem” (WHITE, p. 445).

Aliás, Ellen G. White, em sua tentativa de sacralizar ou endeusar o sábado, acrescentou várias palavras à revelação divina contida em Gênesis: “O sábado foi confiado a Adão, pai e representante de toda a família humana. [...] A instituição do sábado, que se originou no Éden, é tão antiga como o próprio mundo. Foi observado por todos os patriarcas, desde a criação” (REID, p. 589). Ela também disse: “o sábado foi guardado por Adão em sua inocência no santo Éden; por Adão, depois de caído mas arrependido, quando expulso de sua feliz morada. Foi guardado por todos os patriarcas, desde Abel até o justo Noé, até Abraão, Jacó” (WHITE, p. 453). Onde está escrito, em Gênesis, que Adão, Enoque, Noé, Abraão, Isaque e Jacó guardaram o sábado?

Quando Deus ordenou que Adão e seus descendentes deveriam guardar o sábado? Em Gênesis 2.1-3 está escrito que o Senhor, após ter concluído a obra da Criação, abençoou e santificou o sétimo dia. Mas isso não significa que Ele instituiu, ali, um mandamento eterno para toda a humanidade. Isso é uma grande invencionice da “profetisa” Ellen G. White, dos pregadores e telepregadores da sabadolatria. A senhora White afirmou que, ao ser proclamada a lei, no Sinai, “as primeiras palavras do quarto mandamento foram: ‘Lembra-te do dia do sábado, para o santificar’ (Êx 20:8), mostrando que o sábado não foi instituído ali; aponta-se-nos a sua origem na criação” (REID, p. 589).

Ora, a instituição da guarda do sábado para os israelitas ocorreu após a saída do Egito — e, por isso, é mencionada em Êxodo 16 —, antes, portanto, do Sinai. Daí o Senhor ter dito: “Lembra-te”. Mais uma vez a senhora White, valendo-se da eisegese, falsifica a Palavra de Deus (cf. 2 Co 2.17). Segundo a Bíblia, a instituição da guarda do sábado ocorreu após a saída do povo de Israel do Egito: “E ele [Moisés] disse-lhes [aos israelitas]: Isto é o que o SENHOR tem dito: Amanhã é repouso, o santo sábado do SENHOR” (Êx 16.23). Aqui, vemos a primeira menção, no Pentateuco, à guarda do sábado. O mandamento da guarda do sábado está, claramente, ligado à libertação do Egito (Dt 5.15). Segue-se que a guarda do sábado foi dada exclusivamente a Israel e os estrangeiros que habitassem em sua terra (Êx 20.1,2,8; 31.13; Is 56). O fato de o Criador ter santificado e abençoado o sábado após a Criação não denota que Ele tenha ordenado que o sétimo dia, a partir daquele momento, deveria ser guardado por Adão e sua descendência. A única ordenança de Deus para o homem, em Gênesis 2, foi esta: “De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (vv.16,17).

Finalmente, a “profetisa” Ellen G. White disse, com base em Apocalipse 11.19, que os dez mandamentos estão guardados dentro da arca, no Céu, e que a guarda do sábado jamais foi abolida. E acrescenta: “Não puderam achar nas Escrituras prova alguma de que o quarto mandamento tivesse sido abolido, ou de que o sábado fora mudado” (WHITE, p. 433). Ora, o Decálogo faz parte da lei mosaica. E esta foi, sim, abolida, após a manifestação em carne do Senhor Jesus e sua obra expiatória (Jo 1.14-17; Lc 16.16; Rm 10.4; Cl 2.14-16). Que Deus nos guarde da sabadolatria e de todas as formas de idolatria (Gl 5.20; 1 Co 5.11; 10.7,14; 1 Jo 5.21). E que observemos o primeiro e grande mandamento apresentado pelo Senhor Jesus: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mt 22.37).


Referências

HANEGRAAFF, Hank. O Livro das Respostas Bíblicas. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
WHITE, Ellen G. O Grande Conflito. Santo André-SP: Casa Publicadora Brasileira, 1975.
REID, George W. (editor). Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia. Tatuí-SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011.
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/blog/cirozibordi/apologetica-crista/129/a-heretica-guarda-do-sabado-pregada-por-ellen-g--white.html