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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Lições que ensinam os cristãos mais perseguidos do mundo

18.11.2013
Do portal GOSPEL PRIME, 14.11.13
Por Jarbas Aragão

 
 “Quando Deus for a única coisa que você tem, aprenderá que Deus é tudo que você precisa”.
 
Lições que ensinam os cristãos mais perseguidos do mundo
Lições da Igreja Perseguida
 
Recentemente, o pastor Eric Foley, fundador da missão Seoul USA, ganhou espaço na mídia ao mostrar seu trabalho de evangelização com balões que levam Bíblias até a Coreia do Norte. Os relatos de 80 cristãos executados apenas por possuírem um exemplar da Bíblia em casa ajudaram a chamar atenção mais uma vez para a situação da igreja norte-coreana.
 
Chamada de subterrânea, pois sua existência é proibida pelo governo, seus membros não podem se identificar. Foley contou à revista World deste mês que ao conversar com membros da igreja em uma de suas viagens ele sempre aprende algo. Após perguntar a um desses cristãos como poderia orar por eles, a resposta foi inesperada. “Você quer interceder por nós? Nós é que oramos por você, pois… suas igrejas acreditam que os desafios da fé cristã são resolvidos com dinheiro, liberdade e política. Quando Deus for a única coisa que você tem, aprenderá que Deus é tudo que você precisa”.
 
Como existe uma política de tolerância zero para o cristianismo, os fieis norte-coreanos precisam sempre ter cuidado em falar sobre a sua fé em público. Muitos deles não revelam a sua crença nem aos seus cônjuges antes do casamento. Como os professores são treinados para extrair todo tipo de informações dos alunos, os pais não podem falar abertamente sobre Jesus com seus filhos em idade escolar.
 
Foley conta que muitas vezes os filhos de famílias cristãs sequer percebem que eles estão em uma reunião da igreja subterrânea. Por exemplo, um homem lhe contou que toda semana participava de uma reunião de família onde seu avô repetia sempre os mesmos conselhos para a vida. Somente anos depois ele descobriu que as palavras do avô eram uma versão dos Dez Mandamentos.
 
“Os cristãos norte-coreanos são muito cuidadosos em passar as histórias da Bíblia para os seus familiares e amigos. Muitas delas são recriadas para que não sejam reconhecidas como bíblicas, mas sem perder seu sentido original”, conta. Ele enfatiza que para cantar músicas de louvor ou fazer orações os cristãos não se reúnem em um local, mas fazem isso em tom baixo enquanto andam pelas ruas de cidade.
 
Desde o final da Segunda Guerra, com a divisão das Coreias, a do Norte ficou sob o regime comunista. Os cristãos que já eram minoria, passaram a ser severamente perseguidos. Como não podiam existir escolas bíblicas nem seminários, os líderes criaram uma maneira de discipular as pessoas usando quatro pilares fundamentais do Cristianismo.
 
De maneira simples, estabeleceram que teologia seria ensinada pelo Credo dos Apóstolos; a oração através o Pai Nosso; ética através dos Dez Mandamentos, e adoração através da Ceia do Senhor. São esses elementos que mantiveram as igrejas subterrâneas norte-coreanas até hoje.
 
Sobre os terríveis campos de concentração para onde os cristãos são enviados, os membros da igreja disseram os veem como apenas mais um campo missionário. As autoridades norte-coreanas precisam separar os cristãos de outros prisioneiros porque ali eles podem compartilhar o evangelho sem se preocupar com as consequências. E ocorrem muitas conversões, o que preocupa as autoridades.
 
“A vida de fé norte-coreana é construída sobre a convicção quer serão sempre fieis para realizar a obra que Deus lhes deu, mesmo diante de todo tipo de oposição. Por isso, ficam surpresos e tristes quando escutam falar de países onde a fé é muito diferente da sua”, desabafa Foley.
 
A Seul EUA estima que existem aproximadamente 100 mil cristãos na Coreia do Norte, cerca de um terço deles em campos de concentração. Uma das ênfases da missão é treinar desertores norte-coreanos para que possam ser missionários para seu próprio povo assim que o país abrir novamente. Enquanto isso, usam programas de rádio para ajudar no discipulado dos irmãos que vivem ao norte da fronteira. Com informações Religion Today.
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/licoes-da-igreja-perseguida/

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

80 pessoas são fuziladas pelo “crime” de possuir uma Bíblia

14.11.2013
Do portal GOSPEL PRIME, 12.11.13
Por Jarbas Aragão

Governo norte-coreano inicia nova campanha de terror contra Igreja  

80 pessoas são fuziladas pelo “crime” de possuir uma Bíblia80 pessoas são fuziladas por possuir uma Bíblia
O jornal sul-coreano JoongAng Ilbo denunciou a execução de 80 norte-coreanos na semana passada. A notícia chocante foi reproduzida por vários órgãos de imprensa europeus e americanos. O que chamou atenção foi o motivo alegado. As pessoas haviam desobedecido e lei, pois assistiram televisão e possuíam Bíblias em suas casa.
As execuções foram realizadas em sete cidades no dia 3 de novembro. Um grupo de refugiados norte-coreanos testemunham que a prática não é nova. A fonte do jornal é uma pessoa que alega ter saído ilegalmente da Coréia do Norte e ser testemunha ocular de um evento onde 10.000 pessoas foram até um estádio esportivo na cidade de Wonsan para assistir os condenados enfrentarem um pelotão de fuzilamento. A prática é uma maneira de a liderança ditatorial do país disseminar sua mensagem à população.
Segundo o jornal inglês Daily Mail, os mortos “foram amarrados a estacas com sacos cobrindo suas cabeças. Seus corpos foram crivados por tiros de metralhadora enquanto eram acusados” ​​de práticas que são consideradas traição ao regime, como assistir TV sul-coreana e terem Bíblias em casa.
Um dos líderes do grupo de refugiados Solidariedade Intelectual, disse ao The Independent: “O regime, obviamente, está com medo de possíveis mudanças na mentalidade das pessoas. Tenta preventivamente assustá-las”. Eles acusam o governo norte-coreano de continuamente ser responsável por execuções, desaparecimentos, detenções arbitrárias e tortura.
De acordo com o relatório sobre direitos humanos da ONU, “O governo submete cidadãos a controles rígidos em muitos aspectos de suas vidas, incluindo a negação das liberdades de expressão, de imprensa, de reunião, de associação, religião e movimento e os direitos dos trabalhadores”.
A Coreia do Norte é o país mais fechado do mundo e vive querendo retomar a guerra contra a coirmã do sul. Está em primeiro lugar na lista de países que mais perseguem os cristãos. Praticar a fé cristã é considerado crime grave. Pessoas apanhadas em reuniões de igrejas ou penas com uma Bíblia em casa é podem ser condenadas à prisão ou mesmo à morte. Apesar da campanha de medo constante, há relatos de que a Igreja subterrânea continue crescendo.
A notícia vem na mesma semana que o pastor americano Eric Foley recebeu destaque na imprensa ao mostrar como enviou cerca de 50 mil Bíblias para a Coréia do Norte este ano, utilizando balões de gás guiados por GPS.
“São os fiéis mais perseguidos na Terra”, acredita Foley. Ele afirma que existem cerca de 100.000 cristãos na Coréia do Norte. Ninguém sabe ao certo, mas acredita-se que mais de 70 mil estão atualmente detidos em campos de concentração, onde fazem trabalhos forçados, passam fome, são torturados e até mortos. Para a missão Portas Abertas, que também contrabandeia Bíblias usando balões, seriam perto de 400 mil cristãos. Com informações Daily Mail e The Blaze. 
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terça-feira, 12 de novembro de 2013

COREIA DO NORTE: Evangelização por balões quer mudar a história de país

12.11.2013
Do portal GOSPEL PRIME
Por Jarbas Aragão
 
Coreia do Norte possui campo de concentração para cristãos
 
 
Evangelização por balões quer mudar a história de paísA Coreia do Norte é o país mais fechado do mundo e vive querendo retomar a guerra contra a coirmã do sul. Está em primeiro lugar na lista de países que mais perseguem os cristãos. Bíblias são proibidas, bem como toda forma de evangelização.
 
Uma das maneiras mais comuns de se levar o Evangelho até os norte-coreanos nos últimos anos é através de balões. O pastor Eric Foley e sua esposa são apenas um dos casais de missionários que se dedicam a isso quando as condições climáticas são favoráveis.
 
Pequenos balões caseiros são enviados da Coreia do Sul perto da linha de fronteira com a nação vizinha. O plástico fino traz impresso porções de textos bíblicos, como uma espécie de panfleto cheio de gás. Outros são grandes, com cerca de 10 metros, e carregam consigo vários exemplares da Bíblia que eventualmente cairão no solo e poderão ser encontrado por alguém que ainda não conhece a Palavra de Deus.
 
“Eu fico emocionado toda vez que vejo um deles subindo”, disse Foley. Conta que já ouviu muitos testemunhos do que acontece com as pessoas que encontram esses balões que viajam dezenas de quilômetros em direção ao norte. Ninguém sabe quantas pessoas formam a igreja subterrânea na Coreia, mas de tempos em tempos algum de seus membros consegue escapar e traz relatos sobre as lutas dos cristãos norte-coreanos.
 
O pastor Foley é membro da missão SEOULUSA que tem usado a tecnologia GPS para ajudar a guiar os balões. Eles já enviaram 50 mil deles somente este ano. Sua missão tem como alvo prioritário as áreas rurais, onde poderão cair sem chamar muita atenção do governo.
 
“São os fiéis mais perseguidos na Terra”, explica Foley. Ele acredita que existem cerca de 100.000 cristãos na Coréia do Norte. Ninguém sabe ao certo, mas acredita-se que mais de 70 mil estão atualmente detidos em campos de concentração, onde fazem trabalhos forçados, passam fome, são torturados e até mortos. Para a missão Portas Abertas, que também contrabandeia Bíblias usando balões, seriam perto de 400 mil cristãos.
 
Na Coréia do Norte, a “religião” oficial é uma ideologia que mistura marxismo e o culto aos “Grandes Líderes”, da dinastia Kim, avô e pai do atual presidente Kim Jong Un. Existem elementos de cristianismo, como a igreja e hinos, mas são distorcidos.
 
Foley casou com uma sul-coreana que emigrou para os EUA em 1984. Desde 2003, eles decidiram se dedicar a evangelização por balões. Vêm fazendo isso regularmente desde 2006. Ele conta que os balões normalmente são enviados durante a noite e as condições climáticas mais favoráveis são quando ocorrem fortes chuvas, pois os ventos podem levar o material mais longe.
 
“Toda vez que vamos lançar um, oramos em voz alta e sempre com lágrimas”, relata Foley. Seu desejo era entrar na Coreia do Norte, mas o último missionário americano que tentou, Kenneth Bae, foi preso em 2012 e condenado a 15 anos de prisão e trabalhos forçados por “crimes contra o Estado”, já que ele atuava evangelizando a população.
baloes na coreia do norte Evangelização por balões quer mudar a história de país
Balão evangelístico no céu.
 
 
Os balões-missionários também incluem testemunhos escritos por cristãos norte-coreanos que conseguiram fugir para a Coreia do Sul. Eles falam sobre sua vida com Cristo e como a ideologia de Kim esconde a realidade. Além disso, transmitem por ondas curtas programas de rádio que incluem hinos e leitura de porções da Bíblia. Ele conta que cerca de 20 por cento dos norte-coreanos possuem aparelhes de rádio, mesmo que sejam ilegais. Também usa a internet para estimular igrejas de todo mundo para que orem pela igreja na Coreia do Norte e para que Deus mude a história daquele país. Com informações Daily Mail e Fox News.
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/evangelismo-baloes-coreia-do-norte/

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Pequenos intercessores

10.10.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 09.10.13
Por Wess Stafford*


Durante o período comunista na Albânia, no final dos anos 80, esse pequeno país dos Balcãs estava isolado de quase todos os países, com exceção de um aliado — a Coreia do Norte. As viagens eram quase impossíveis. As transmissões de rádio e televisão do mundo ocidental eram restritas em todo o país. Certo dia, um pequeno grupo de crianças dessa sombria sociedade estava brincando em um sótão e encontrou um rádio velho, coberto de pó e teias de aranha. De algum modo, elas o fizeram funcionar e conseguiram sintonizar uma rádio cristã! Como o sinal não foi interceptado, ninguém jamais descobriu. As crianças começaram a se reunir em secreto no sótão para escutar, com o volume bem baixo, sempre que um programa na língua albanesa entrava no ar.

No tempo certo, a mensagem do evangelho chegou a elas, afetando seus corações férteis com grande poder. Uma a uma elas oraram aceitando Jesus como Salvador e Senhor. Os programas secretos se tornaram lições de discipulado enquanto elas aprendiam a orar e cresciam em sua caminhada com Cristo. O clube permanecia restrito a crianças, porque elas sabiam que seus pais, temendo as autoridades, tomariam o precioso rádio e provavelmente o destruiriam se soubessem que elas o estavam usando.

Um dia, enquanto ouviam o locutor, elas aprenderam algo novo sobre Deus — que ele era o Grande Médico. O homem disse que Jesus havia curado os doentes e aparentemente ainda poderia fazer isso. Olhando umas para as outras, as crianças simplesmente disseram: “Bem, sabemos onde os doentes estão. Vamos até lá!”.

Esse pequeno grupo de crianças corajosas e compassivas rumou para o hospital marxista administrado pelo estado. Elas decidiram começar pelo terceiro andar. Ao entrarem no primeiro quarto, viram um homem muito doente. “Senhor Jesus” — elas oraram no corredor —, “eis aqui um. Por favor, cure-o”.

No segundo quarto, ao depararem-se com outra pessoa doente, elas repetiram sua oração infantil: “Jesus, o Senhor pode fazer isso. Por favor, cure-a” — disseram silenciosamente.

No terceiro quarto, seus corações foram tocados pela visão de uma criança da idade delas. “Ó Jesus” — elas oraram —, “por favor, cure esse garotinho. Ele precisa muito do Senhor”.

Conforme elas iam de porta em porta pelo corredor, uma confusão se formava atrás delas. Começando pelo primeiro quarto, os pacientes iam descobrindo que haviam sido curados e saíam das camas, maravilhados. Sem perceber a confusão que estavam gerando, as crianças continuavam sua jornada de oração pelo corredor. Intercediam de porta em porta e os milagres continuavam acontecendo.

A equipe médica, estupefata, estava tão ocupada tentando fazer com que os pacientes extasiados voltassem para os quartos que nem perceberam o pequeno grupo de crianças intercessoras. Elas foram até o final do terceiro andar e então desapareceram. Enquanto os pacientes contavam a mesma história sobre um pequeno grupo de crianças cuja presença em seus quartos fora seguida por curas, as crianças foram procuradas. Porém, não foram localizadas.

Besa Shapalo, a notável educadora infantil albanesa que me contou essa história, disse que ouviu sobre os milagres no hospital, reconheceu a descrição das crianças e entrou em contato com o pequeno grupo.

“Vocês sabem o que aconteceu ali no hospital?” — ela lhes perguntou com empolgação e assombro. “O quê?” — responderam as crianças. “As pessoas ficaram curadas! Deus respondeu suas orações. Muitas foram curadas naquele dia. Vocês sabiam disso?”

As crianças olharam para ela com olhos inocentes e disseram: “Sim, Jesus é o Grande Médico. Ele é capaz de fazer isso”.

“Eu sei” — ela respondeu —, “mas por que vocês não continuaram? Por que não oraram nos outros andares? Vocês poderiam ter curado a todos no hospital!”

Olhando encabuladas, elas responderam, com a profunda inocência que só pode vir das crianças: “Ah, ficamos cansados de fazer aquilo. Queríamos fazer outras coisas!”

Nota:
Esta história foi retirada do capítulo 8 do livro Uma Criança os Guiará,  

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*Wess Stafford trabalha com a Compassion International desde 1977 e foi presidente dessa organização de 1993 a setembro deste ano. Graduou-se no Moody Bible Institute e doutorou-se pela Michigan State University. É casado e tem duas filhas. É autor de “Too Small to Ignore– Why Children Are the Next Big Thing”.

Leia mais
Jesus e as crianças (Ariovaldo Ramos)  
A Missão de Interceder (Durvalina Bezerra) 

Foto:
March 2010 © Chandan Robert Rebeiro / Still Pictures. Retirado da capa do relatório “Safe and child-sensitive counselling, complaint and reporting mechanisms to address violence against children” (UNICEF).

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