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sábado, 12 de fevereiro de 2022

terça-feira, 1 de novembro de 2016

5 sinais do distanciamento ou aproximação da Reforma Protestante

01.11.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Sady Santana*

A Igreja é reformada e está sempre se reformando

5 sinais do distanciamento ou aproximação da Reforma ProtestanteUm homem está na porta de uma catedral importante na Europa. Logo abaixo um povo ignorante e enganado por um clero, observa. Este monge começa a cravar naquela porta um protesto com 95 itens, são alguns dos erros que a sua igreja querida estava cometendo contra a verdade do evangelho.

Este dia ficou para a história da igreja na terra como mais um capítulo da redenção. Um dia importante e decisivo que o Deus soberano reservou para os seus. Tanto é verdade que o mundo todo foi impactado nas estruturas. Reinos e estados terrenos foram sacudidos por uma mudança sem precedentes.
Você pode até estar aí a não dar importância devida, ou dizer que a Reforma Protestante é coisa de homens. No entanto, me aponte, fora a Salvação em Cristo, alguma obra aqui na terra de avanço do evangelho que não tenha sido feito por homens santos e separados pelo próprio Deus. Deus moveu Lutero até aquela porta. Deus levantou Calvino e a muitos outros homens neste mesmo período para dar continuidade e trazer a Bíblia de volta ao Corpo de Cristo.
Inclusive, Deus já tinha usado muitos outros homens, antes mesmo de Lutero nascer, para lutar pela Verdade. E Ele mesmo continuará levantando homens que leiam cuidadosamente as Escrituras, que se afadiguem em explica-la, que se esmerem em fazê-la compreensível e acessível aos menos sábios do reino, com a ajuda do Espírito e com trabalho duro.
Em todo lugar, em toda igreja, em toda casa onde uma bíblia for desprezada e deixada para empoeirar-se, uma graça será esquecida e o evangelho será distorcido. Veja aqui cinco sinais claros que podem te orientar sobre se a sua igreja, a que você pertence, ou mesmo a sua vida tem andado na mesma trilha dos apóstolos, e dos reformadores.

Somente a ESCRITURA

Quando saímos do culto temos que nos fazer algumas perguntas como: Entendi as palavras da Bíblia, ela me foi explicada adequadamente, posso explicar a outra pessoa o que eu entendi. E mais, saí do culto desejando ler mais as Escrituras em casa, sou desafiado pela minha liderança a conhecer e ler toda a Bíblia.
E ainda, a Bíblia é a única fonte de revelação em minha igreja, ou a experiência individual tem pautado o andar da minha comunidade? Nos dias de Lutero, a igreja se dizia Igreja mas não estava nem aí para que a Bíblia dizia. Versículos eram destacados e isolados, e depois usados para referendar as práticas de pedir dinheiro.

Somente CRISTO

Palavras de conquista, de buscar a benção, de prosperidade foram substituindo palavras como redenção, arrependimento e santidade? Quando vou à igreja ouço sobre Cristo e seu sacrifício, ouço que a cruz de Cristo não me fará mais rico, sem doença, não me fará imune a problemas e dificuldades? A minha igreja dá mais ênfase a santidade na Palavra, ou para as campanhas de desafio e conquista?

Somente a GRAÇA

Por incrível que pareça, as indulgencias voltaram. Se você desconhece que um dia uma igreja quis vender a salvação em um pedaço de papel, e que esse papel atestava o perdão dos pecados para toda a vida, procure ler a respeito e você ficará impressionado com tamanha ousadia. Contudo, atualmente uma suposta salvação começou a ser vendida novamente. A ênfase no dinheiro, e nos desafios envolvendo ganhos, tomaram proporções absurdas no movimento evangélico em todo o mundo. E igrejas simplesmente só falam disso, o tempo inteiro. As modernas indulgencias voltaram. Pergunte-se se em algum ponto da sua vida cristã, você não teria feito parte, inconscientemente, desse desvio da graça. Toda vez que a salvação em Cristo for velada e escondida por outras pregações, então a Graça foi pervertida e o verdadeiro evangelho foi encoberto.

Somente a FÉ

Aqui é a fé para a salvação, não a fé para conseguir coisas, ou a fé do pensamento positivo. Somente essa fé que nos salvou nos fará suportar as perseguições. É a fé para viver o evangelho mesmo tendo oposição do mundo inteiro. É a fé para buscar santidade com coragem. É a fé para entender e esperar que este mundo não estará melhorando, e sim que ele está em franca destruição. É a fé para entender que somos peregrinos aqui e a nossa pátria está no céu.

Somente A DEUS TODA A GLÓRIA

Onde está a glória de Deus em tempos de celebridades gospel, de fãs, de seguidores, de fumaça e de luzes no púlpito-palco? Se seu pastor pula e grita o tempo todo, os crentes giram e saem de órbita, e as “experiências “ de adoração extravagante aumentaram, enquanto o lugar da explicação das Escrituras foi diminuindo?
Então, a glória de Deus certamente não está sendo enaltecida. Se a congregação está negligenciando a pregação cuidadosa da cruz de Cristo, da graça, e da fé, então a glória de Deus está sendo desviada e corrompida. O conselho é que você não faça parte disso, é perigoso, é tóxico.
Existe uma frase, um mote, um lema que foi usado pelos reformadores que diz: Ecclesia Reformata et Semper Reformanda Est, que quer dizer, “A Igreja é reformada e está sempre se reformando”. Mas, não se confunda com mudança para frente, para longe das Escrituras, o movimento é sempre para trás, pois, a igreja sempre estará retornando aos ensinos dos apóstolos enquanto avança sobre as portas do inferno.
Quando tudo o mais for invenção, barulho e confusão, uma igreja remanescente estará fazendo o movimento de retorno às Escrituras, aparando exageros, reformando-se.
Soli Deo Glória!
Sempre foi assim, e sempre será.

*Sady Santana  é jornalista pelo Mackenzie, estudou teologia no IBEL onde descobriu o seu amor por missões e pela noiva de Cristo. Atualmente está ajudando seu esposo, pastor Nelson Ferreira, na implantação de uma igreja no Grajaú, SP.


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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/5-sinais-do-distanciamento-ou-aproximacao-da-reforma-protestante/

Eu deveria deixar o seminário em prol do ministério pastoral?

01.11.2016
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 28.10.16

eu-deveria-deixar-o-ministerio-pastoral

Recentemente, recebi um e-mail com uma pergunta de prender a atenção. Ela veio de um influente professor de seminário e veio com um pano de fundo, mas o e-mail inteiro poderia ser reduzido a essa questão sobre definição de chamado: “Eu deveria deixar o seminário em prol do ministério pastoral?”. Numa tentativa de ajudá-lo, eu propus quatro perguntas para que ele considerasse, conforme fosse orando e buscando aconselhamento. Os pensamentos abaixo representam uma versão editada do que eu enviei a ele.
A Questão da Pregação: eu me sinto chamado para ir além do ensino e assumir o papel de pregador?
A sua comunicação e/ou dons de ensinar já parecem ter sido provados e dado frutos, então essa não é uma questão de capacidade. É melhor considerar essa questão no nível de desejo, aspiração ou motivação interna. Você encontra dentro de si um desejo crescente de construir uma igreja através da proclamação do evangelho às pessoas e de ajudá-las a aplicá-lo?
Uma forma adicional de considerar essa pergunta poderia ser o exame dos frutos do seu ensino/pregação atual. Suas habilidades de comunicação se estendem para além da educação, mas também para construir valores do evangelho? Sua esposa e amigos dizem que suas mensagens são relativamente claras e fáceis de acompanhar? Você pode conectar a Bíblia com a vida das pessoas? E quanto às vidas dos não-crentes? As pessoas acham que você se importa com elas, depois de ouvirem você falar?
Uma das coisas que tirou John Piper de seu papel de ensino e o colocou na igreja foi a forma que suas devocionais na sala de aula afetavam seus alunos. Seus dons pastorais se tornaram evidentes conforme ele abria a Escritura a outros. À medida que você pondera sobre o ministério, tome um tempo para considerar esse papel e a pregação em sua responsabilidade e como o seu ministério público afeta os outros.
A Questão do Foco: como me atinge a ideia de se tornar um ministro na prática, ao invés de um especialista em ministério?
Lecionar em um seminário coloca alguém num papel muito focado. Você está ensinando assuntos específicos que são familiares a você, e os ensina de novo e de novo. Tenho certeza que isso permite a você encontrar uma certa rotina conforme cada semestre passa.
O ministério pastoral, entretanto, força alguém a ministrar num papel muito mais amplo e mais imprevisível. Você serve como pregador, professor, conselheiro, visitador no hospital e administrador. Você tem de estar “em posição” para então falar, mesmo em áreas nas quais você possa não ter especialidade. Quando uma crise aparece na vida de uma pessoa, você deve estar disponível para ministrar a ela. Então, eu penso que uma consideração real precisa ser dada se um estilo de vida de desenvolvimento mais amplo, ao invés de mais profundo, faz do ministério pastoral mais ou menos atrativo.
A Questão do Modelo: a ideia de construir um modelo mais bem trabalhado das coisas que eu creio parece ser mais ou menos importante nessa próxima fase da vida?
Uma das coisas que me levou ao ministério pastoral e para um papel principal em particular foi que isso me permitiu construir um modelo de trabalho das coisas que eu creio. Por exemplo: eu afirmo e ensino que a vida cristã deve ser centrada no evangelho. Ser um pastor me permitiu reconhecer o que isso parece realmente para os cristãos medianos e como ajudá-los a chegar lá. Permitiu-me desenvolver um modelo de trabalho (ao invés de um teórico) do que significa ser centrado no evangelho.
Conforme falo a pastores e líderes, construir um modelo de trabalho para o ministério não é um instinto incomum. O modelo, então, torna-se o laboratório e a plataforma pela qual certas ideias e práticas teológicas são concebidas, refinadas e exportadas. Quando eu penso em Keller, MacArthur ou mesmo Spurgeon (para não mencionar um monte de outros homens), a força do ministério deles não está em seus dons proeminentes, mas no modelo de trabalho que eles construíram e nos quais permanecem. Arnold Dallimore uma vez escreveu sobre a igreja de Spurgeon: “O Metropolitan Tabernacle [Tabernáculo Metropolitano] não era, como alguns pensavam, meramente um centro de pregação altamente popular. . . O Tabernacle era uma ótima igreja que trabalhava” (ênfase minha).
Um anseio de construir uma “ótima igreja que trabalhava”, expressão que uso para designar uma igreja devotada à aplicação, pode ser uma indicação de que Deus está tirando você da academia e o aproximando do ministério pastoral.
A Questão do Desejo: eu poderia ficar satisfeito se minha vida se acabasse e eu nunca tivesse pastoreado uma igreja?
Essa é uma pergunta muito subjetiva, então deve ser explorada cuidadosamente. No entanto, é uma pergunta importante. O ministério pastoral é um alvo inevitável e é só uma questão de tempo, ou você poderia ficar contente em terminar seus dias como um professor de seminário?
Uma forma de lidar com essa pergunta poderia ser explorar se você crê que Deus o chamou para treinar estudiosos para o serviço da igreja ou para discipular e treinar líderes e membros de igreja comuns. Se você é chamado para o estudo, o ministério pastoral será provavelmente uma experiência agitada. A maioria das posições pastorais irão forçar você a simplificar o complexo, e não necessariamente permitirão que haja tempo para se desenvolver mais profundamente em áreas específicas (a menos que você seja fenomenalmente dotado, o que você pode muito bem ser, ou pastor de uma igreja muito grande com um pessoal muito capaz, liderado por um excelente pastor executivo). Isso não significa que você não possa voltar para a academia depois do ministério pastoral. Isso significa somente que o ministério pastoral irá armá-lo mais no aplicar a verdade mais amplamente versus o estudar mais profundamente as nuances.
Uma coisa que deve ser mantida à vista, eu espero, resolverá alguma coisa da angustia relacionada a essa decisão: se mover para o pastorado não é fatal para um futuro na academia, se você decidir mantê-lo. Eu acho que esse pensamento ajuda os homens a evitar abordar decisões como essa como se estivessem tomando uma decisão para o resto de suas vidas. Pense nisso como uma decisão para a próxima temporada, talvez os próximos três anos. Então, se você decidir pelo ministério pastoral, faça somente um compromisso de três anos, e construa uma porta dos fundos para você mesmo e para a igreja para a qual você é chamado. Isso irá providenciar tanto para você quanto para a igreja uma oportunidade de avaliar sua eficácia no ministério pastoral e, se necessário, providenciar um trilho de volta à academia.
Qualquer que seja a decisão que você tome, pode estar confiante de que Deus o fará frutífero. A igreja precisa de eruditos e de pastores. Que Deus dê a você graça e luz para ajudá-lo a descobrir o papel no qual você trará a ele mais glória!

*Dave Harvey é pastor na Convenant Fellowship Church, Pennsylvania (EUA), que faz parte da família de igrejas do ministério Sovereign Grace. Dave Harvey é um dos líderes desse ministério, cujo objetivo é estabelecer e apoiar igrejas. Dave também dirige o envolvimento do Sovereign Grace na Europa, África e Ásia. Em 2001, concluiu o doutorado em Cuidado Pastoral, pelo Westminster Theological Seminary.

Tradução: João Pedro Cavani. Revisão: Yago Martins. © 2016 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: Eu deveria deixar o seminário em prol do ministério pastoral?

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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/10/eu-deveria-deixar-o-seminario-em-prol-do-ministerio-pastoral/?utm_source=inf-resumo-diario-ve&utm_medium=inf-resumo-diario-ve&utm_campaign=inf-resumo-diario-ve

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Fidelidade e compromisso com Cristo

13.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Joel Oliveira Pinto

Deus manifestou maravilhas ao povo de Israel, mostrando o caminho e dando ao povo uma terra preciosa. O povo presenciou todos os milagres de Deus feitos por intermédio de Moisés, provando assim a Faraó e ao povo egípcio quem verdadeiramente era o Senhor dos exércitos. Deus foi longânimo e paciente e, mesmo assim, Israel virou as costas várias vezes ao Senhor. O Senhor escolheu Israel porque o amava e para cumprir a promessa feita a Abraão (Gênesis 12:7).

Deus sempre amou seu povo e quis o seu bem. Aos que cumprem os seus mandamentos, Deus é fiel. Mas aqueles que não ouvem a sua palavra, Deus os faz perecer (Deuteronômio 7:9-10).

No capítulo 7 de Deuteronômio, Deus faz admoestações para que Israel não se desviasse novamente do seu caminho. Deus apresenta vários conselhos para o povo sobre respeito e cumprimento de cada estatuto dado nos versículos 1 ao 5.

Deus deixa bem claro no versículo 11 que eles deveriam guardar os mandamentos, ou seja, eles tinham que ouvir e cumprir aquilo que estava sendo dito.

Deus firma nova aliança com Israel

A antiga aliança foi dada com um propósito limitado (Gálatas 3:21-25), e o povo, pelos seus pecados e infidelidade, não continuou nela. O Senhor anunciou uma nova aliança, que seria inscrita nos corações: “Porque esta é a aliança que firmei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o SENHOR: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” (Jeremias 31:33).

A lei do Senhor já não está escrita em tábuas de pedra, mas em corações humanos (2 Coríntios 3:3). A nova aliança é como uma fonte de esperança para seu povo, trazendo perdão pelos pecados, além de ser eterna.

Todas as profecias em relação à nova aliança apontam diretamente para Cristo, e todas se cumprem no nome que está acima de todos. “Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome...” (Filipenses 2:9).

A nova aliança foi constituída somente por meio do sangue de Cristo (Lucas 22:20). Somente através do seu sangue temos a indulgência dos nossos pecados, e não há outra forma de chegarmos na presença do Deus vivo. Devemos reconhecer a importância do sacrifício de Cristo, pois é o sangue de Cristo que “purificará a nossa consciência de obras mortas...” (Hebreus 9:14).

Nossa aliança com Deus nos compromete a sermos servos fiéis. Estaremos eternamente ligados com Cristo se permanecermos firmes na nossa aliança. De primeira mão tínhamos apenas os nossos próprios pecados, mas enquanto estávamos nesta condição Deus nos ofereceu a vida que é Jesus. E não há salvação em outro nome, a não ser o de Cristo (Atos 4:12).

Jesus Cristo, ao sofrer e morrer por nós, nos deu a vida, estando nós mortos. Éramos escravos e sujeitos ao pecado e estávamos sob a ira de Deus. Mas por causa do grande amor de Deus, ele nos transportou do império das trevas para o amor de Cristo (Colossenses 1:13).

A aliança de Deus com Davi

Davi vê Deus como a Rocha de Israel. Ele lembra de sua aliança feita com o Senhor, aliança eterna e segura. O compromisso que Davi fez com Deus não foi esquecido, a decisão de Davi estava dentro do seu coração e mesmo na sua morte suas últimas palavras foram: “Pois estabeleceu comigo uma aliança eterna, em tudo bem definida e segura” (2 Samuel 23:5). 

Deus é fiel conosco, também. Como Davi, nós podemos olhar para a eternidade com confiança na aliança eterna que nós dá a esperança da vida eterna.
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