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terça-feira, 2 de abril de 2024

O que deveria ser diferente em um casamento cristão?

02.04.2024

Do blog GOT QUESTIONS


A principal diferença entre um casamento cristão e um casamento não-cristão é que Cristo é o centro do casamento. Quando duas pessoas estão unidas em Cristo, o seu objectivo é crescer na semelhança de Cristo ao longo da vida do casamento. Os não-cristãos podem ter muitos objetivos para o seu casamento, mas a semelhança com Cristo não é um deles. Isto não quer dizer que todos os cristãos, quando se casam, comecem imediatamente a trabalhar para atingir este objetivo. Muitos jovens cristãos nem percebem que esse é realmente o objetivo, mas a presença do Espírito Santo dentro de cada um deles trabalha com eles, amadurecendo cada um para que o objetivo da semelhança com Cristo se torne cada vez mais claro para eles. Quando ambos os parceiros fazem do tornar-se mais semelhante a Cristo o seu objectivo individual, um casamento cristão forte e vibrante começa a tomar forma.

Um casamento cristão começa com a compreensão de que a Bíblia dá uma descrição clara dos papéis de marido e mulher – encontrados principalmente em Efésios 5 – e um compromisso de cumprir esses papéis. O marido deve assumir a liderança no lar (Efésios 5:23-26). Esta liderança não deve ser ditatorial, condescendente ou paternalista para com a esposa, mas deve estar de acordo com o exemplo de Cristo liderando a igreja. Cristo amou a igreja (Seu povo) com compaixão, misericórdia, perdão, respeito e abnegação. Da mesma forma, os maridos devem amar suas esposas.

As esposas devem submeter-se aos seus maridos “como ao Senhor” (Efésios 5:22), não porque devam ser subservientes a eles, mas porque ambos, marido e mulher, devem “sujeitar-se um ao outro por reverência a Cristo” (Efésios 5:21) e porque deve haver uma estrutura de autoridade dentro do lar, com Cristo à frente (Efésios 5:23-24). O respeito é um elemento-chave do desejo de submissão; as esposas devem respeitar seus maridos assim como os maridos devem amar suas esposas (Efésios 5:33). Amor mútuo, respeito e submissão são a pedra angular de um casamento cristão. Construídos sobre estes três princípios, tanto o marido como a mulher crescerão na semelhança de Cristo, crescendo juntos e não separados, à medida que cada um amadurece na piedade.

Outro componente chave num casamento cristão é o altruísmo, conforme descrito em Filipenses 2:3-4. O princípio da humildade descrito nestes versículos é crucial para um casamento cristão forte. Tanto o marido como a mulher devem considerar as necessidades do parceiro antes das suas próprias, o que exige um altruísmo que só é possível pelo poder do Espírito Santo que habita neles. A humildade e o altruísmo não são naturais da natureza humana decaída. São características que somente o Espírito de Deus pode produzir, nutrir e aperfeiçoar em nós. É por isso que os casamentos cristãos fortes são caracterizados pelas disciplinas espirituais – estudo da Bíblia, memorização das Escrituras, oração e meditação nas coisas de Deus. Quando ambos os parceiros praticam essas disciplinas, cada um fica fortalecido e amadurecido, o que naturalmente fortalece e amadurece o casamento.

ARTIGOS RELACIONADOS:

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Fonte:https://www.gotquestions.org/Christian-marriage.html

quarta-feira, 22 de junho de 2022

“O casamento só vai bem a três: o marido, a mulher e Deus”, ensina pastor

 22.06.2022

Do portal GUIAME,16.06.22

Por, LUANA NOVAES, GUIAME

O pastor Joel Engel ministrou sobre os princípios da vida a dois. 

Pr. Joel Engel e sua esposa, Mara Engel. (Foto: Instagram/Mara Engel)

O que faz um casamento ser durável e feliz? O pastor Joel Engel ministrou sobre os princípios da vida a dois durante um culto de Santa Ceia nesta terça-feira (14). “Deus usa a analogia do casamento para simbolizar como deve ser a nossa comunhão com Ele. O homem representa Jesus e a mulher, a Igreja”, afirmou.

O pastor ensina que o casamento é um projeto de Deus — esta foi a primeira instituição criada e abençoada por Ele no Éden. “Por isso eu sempre falo que o casamento só vai bem a três: o marido, a mulher e Deus. E o trilho que leva a um casamento de sucesso é a Palavra de Deus.”

Ele lembra que o homem só se torna completo após o casamento. “Ele só pode ter uma visão completa da shekinah de Deus através do casamento. Sem sua esposa, ele é apenas metade”, diz.

Engel também alerta sobre o impacto de um casamento saudável na vida dos filhos: “A sua casa é a primeira igreja que seus filhos irão frequentar. A primeira pregação da sua vida é aquela feita na sua casa. Me mostre seus filhos e eu te digo que tipo de pai você é.”

Como ter um lar feliz?

A Bíblia aconselha os cristãos a não terem obscenidade, conversas tolas e nem gracejos imorais, mas, ao invés disso, ação de graças (Efésios 5:3-4). Por isso, ele oferece outro alerta aos pais.

“As crianças não vão ter um crescimento saudável em Deus se não ouvirem seus pais dizendo palavras de Deus. A nossa casa é uma igreja. E a mãe, que fica mais tempo em casa, é responsável pela vida espiritual e caráter da criança”, disse o pastor.

Em um aviso às esposas que cuidam do lar, Engel continuou: “Desligue a internet e pare de ter conversas tolas com as pessoas. Deixe sempre louvor no ambiente da sua casa.”

Joel Engel acredita também que há uma relação única entre o casamento e a prosperidade bíblica. “O homem começa a prosperar no momento em que a mulher entra em sua vida, e como consequência, vem os filhos”, observa.

Por outro lado, o pastor explica que a prosperidade não está vinculada a dinheiro. “Ser rico nem sempre é ser próspero. Há pessoas que têm bens materiais, mas não têm o verdadeiro tesouro.”

Ele então listou as 4 riquezas dadas por Deus ao homem: vida física (saúde), vida familiar (cônjuge e filhos), vida social (honra na sociedade) e vida espiritual (comunhão com Deus).

Para que um homem seja bem sucedido em todas estas áreas, é preciso ter ao seu lado aquela que vai ajudá-lo a cumprir a missão. “A mulher é 50% do homem. Um ministério dado ao homem não funciona sem sua esposa ao lado. Muitos ministérios não prosperam porque há falhas no casamento”, afirma.

Os deveres da mulher e do marido

A Bíblia ensina em Efésios 5:22-24: “Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador. Assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres estejam em tudo sujeitas a seus maridos.”

Em 1 Pedro 3:6, a Bíblia relata que Sara tinha tamanho respeito a Abraão que “lhe chamava senhor”. Engel então contextualiza: “Toda mulher que quer bater de frente com o marido — ele diz uma coisa, ela diz outra — quer ser mais valente do que ele. E dessa forma, não dá certo.”

O pastor lembra que quando a mulher é submissa ao marido, ela cumpre um mandamento. “Quando ela tenta disputar, medir forçar, gritar e reagir, ela não está sendo sábia. E a Bíblia diz que a mulher sábia edifica o lar”, afirma.

Outro postura importante para a mulher é a de incentivadora de seu marido. “Minha esposa é a pessoa que mais me coloca para cima. A forma como ela me olha, é como vou me ver também. A mulher tem esse poder. Se você vê um marido medroso, inseguro, de cabeça para baixo, pode saber que a mulher não está cumprindo seu dever.”

Se tratando dos deveres dos homens, Efésios 5:25-27 diz: “Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra, e apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável.”

Para Engel, esta é uma chave. “Eu entendi que tinha que me sacrificar e me santificar por minha esposa”, disse. Que tipo de amor Deus exige dos maridos? “Como Cristo amou a igreja”, responde o pastor. “Se sacrifique por sua esposa e dê sua vida por ela.”

Ele continua: “Para cumprir o mandamento de amar sua esposa, você não precisa ser movido pelo que está sentindo. Você precisa demonstrar amor, e amor é ação, atividade e esforço. Mesmo que você não esteja se sentindo disposto a isso.”

Por fim, ele ensina que é preciso nos sujeitar uns aos outros, por temor a Cristo. Os homens, amando a sua mulher como a si mesmo, e as mulheres, tratando o marido com todo o respeito.

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Fonte:https://www.guiame.com.br/gospel/mundo-cristao/o-casamento-so-vai-bem-tres-o-marido-mulher-e-deus-ensina-pastor.html

terça-feira, 24 de maio de 2022

Igreja está certa em rejeitar batismo a pessoas em uniões LGBT, diz Yago Martins

 24.05.2022

Do PORTAL GOSPEL MAIS

O pastor, teólogo e escritor Yago Martins afirmou que o batismo nas águas é uma demonstração pública de compromisso com a fé cristã, e declarou que rejeitar batismo de homossexuais que vivem em união com pessoas do mesmo sexo é o certo a se fazer.

A polêmica envolvendo a Igreja Presbiteriana Renovada de Aracaju (SE), que foi acusada de homofobia por rejeitar batismo para um homossexual que vive em uma união com outro homem vem repercutindo também nas redes sociais.

No canal Dois Dedos de Teologia, Yago Martins foi questionado por um de seus seguidores sobre o tema de forma geral: “Uma pessoa é casada com alguém do mesmo sexo. É correto impedir o batismo dela?”.

“Com certeza! Alguém que está casado com uma pessoa do mesmo sexo está indo contra um padrão cristão de vida, e você impede o batismo de alguém que não está disposto a se comprometer com o cristianismo”, respondeu Yago Martins.

O pastor cearense acrescentou que essa postura é embasada pelas premissas de fé: “Ser batizado é se comprometer com o cristianismo. Estar casado com alguém do mesmo sexo é não estar comprometido com o cristianismo, então obviamente a Igreja não batiza pessoas casadas com alguém do mesmo sexo”.

A Polêmica

A Igreja Presbiteriana Renovada de Aracaju divulgou nota oficial sobre o assunto enfatizando que “para ser batizado e, posteriormente, membro da igreja, seguindo o que está definido em nosso Estatuto e nas Sagradas Escrituras, é necessário o atendimento de certos requisitos, conforme cada congregado ou visitante aprende no curso “Primeiros Passos”, onde se tem a oportunidade de conhecer profundamente os ensinamentos da Palavra de Deus e as normas da nossa IPRA”.

Um dos pastores da IPRA, Jeter J. Andrade, gravou um vídeo e publicou no Instagram respondendo à acusação de homofobia por rejeitar batismo nas águas ao fotógrafo João Pedro Poderoso, que vive um relacionamento com outro homem.

“Todos são muito bem vindos à família renovada, mas nós não abrimos mão dos princípios e valores que a Palavra de Deus nos diz. Baseados nessa convicção, nós queremos, e pedimos, para que Deus nos abençoe e nos guarde”, declarou Andrade.

A polêmica foi repercutida também pelo pastor Marco Feliciano (PL-SP), que publicou artigo dizendo considerar injusta a acusação de homofobia contra o pastor que dirigia o culto de batismo.

“Alertei diversas vezes sobre o risco desses movimentos liberalizantes avançarem sobre a liturgia da Igreja, pois, a liberdade de culto inclui também a sua liturgia. O fato é que a frequência aos cultos é franqueada a todos – desde que se comportem de forma a não escandalizar os fiéis -, mas a participação dos atos religiosos tem de seguir o rito proposto pela Igreja, de acordo com as regras canônicas. Assim, é possível impedir quem não se adeque ao ritual preestabelecido”, contextualizou.

“O pastor se recusou a batizar um fiel por não se adequar as normas litúrgicas da igreja para o batismo, por ser casado de forma homoafetiva com outro homem, pois, contraria as normas preestabelecidas pela igreja. A atitude do pastor gerou uma absurda queixa de homofobia, que esperamos ser devidamente esclarecida e tornada sem efeito”, acrescentou Feliciano no artigo publicado pelo portal Pleno News.

Ao final, o pastor assembleiano resumiu a essência da postura das igrejas evangélicas no país: “Faço questão de frisar que não temos nenhum preconceito; cada um forme a família da forma que desejar e que sejam felizes. O que não aceitamos é tentar trazer para dentro da Igreja valores que não se coadunam com os princípios cristãos”.

A polêmica foi repercutida também pelo pastor Marco Feliciano (PL-SP), que publicou artigo dizendo considerar injusta a acusação de homofobia contra o pastor que dirigia o culto de batismo.

“Alertei diversas vezes sobre o risco desses movimentos liberalizantes avançarem sobre a liturgia da Igreja, pois, a liberdade de culto inclui também a sua liturgia. O fato é que a frequência aos cultos é franqueada a todos – desde que se comportem de forma a não escandalizar os fiéis -, mas a participação dos atos religiosos tem de seguir o rito proposto pela Igreja, de acordo com as regras canônicas. Assim, é possível impedir quem não se adeque ao ritual preestabelecido”, contextualizou.

“O pastor se recusou a batizar um fiel por não se adequar as normas litúrgicas da igreja para o batismo, por ser casado de forma homoafetiva com outro homem, pois, contraria as normas preestabelecidas pela igreja. A atitude do pastor gerou uma absurda queixa de homofobia, que esperamos ser devidamente esclarecida e tornada sem efeito”, acrescentou Feliciano no artigo publicado pelo portal Pleno News.

Ao final, o pastor assembleiano resumiu a essência da postura das igrejas evangélicas no país: “Faço questão de frisar que não temos nenhum preconceito; cada um forme a família da forma que desejar e que sejam felizes. O que não aceitamos é tentar trazer para dentro da Igreja valores que não se coadunam com os princípios cristãos”.

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Fonte:https://noticias.gospelmais.com.br/rejeitar-batismo-homossexuais-correto-yago-martins-154546.html

terça-feira, 5 de maio de 2020

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

3 maneiras pelas quais o evangelho muda o casamento

23.01.2017
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Erik Raymond*
1-cristao-e-a-sexualidade
Quando um novo líder é nomeado em uma organização, a mudança é inevitável. O novo chefe definirá a política, estabelecerá o tom e refletirá uma atitude em sua organização. O mesmo é verdade quanto aos nossos casamentos. O novo líder a quem me refiro aqui não é um novo marido, mas sim o verdadeiro marido, o Senhor Jesus Cristo.
Pelas Escrituras, nós sabemos que um casamento cristão nunca é simplesmente uma união de duas pessoas, mas duas pessoas unidas em Jesus Cristo. Esta é outra maneira de dizer que Jesus é a nossa cabeça, o Senhor e o que concede vida ao nosso casamento. Quando um homem e uma mulher abraçam a verdade do evangelho, seja na conversão ou na santificação, sempre há mudanças correspondentes relacionadas a Jesus ser o cabeça do casamento. Abaixo estão três das mudanças mais comuns que Cristo opera em um casamento enquanto o governa por meio do evangelho.

1. Do egoísmo ao serviço

Cada pecado flui do reservatório do eu. Nós abandonamos Deus e os outros em favor de nós mesmos. Isso é desastroso e doloroso. Em nenhum lugar essa inversão é mais evidente e prejudicial do que no casamento. Porém, quando o evangelho alcança o lar, há nítidas mudanças nesse contexto. A esposa irritável se torna paciente e bondosa com seu marido porque Jesus foi paciente e bondoso com ela. O marido autocentrado encontra mais alegria em aprender sobre os interesses da sua esposa do que sobre a história dos seus atletas favoritos. Isso é porque ele percebe que ela foi feita por Deus e para Deus, bem como a verdade que o Espírito continua a operar poderosamente mais de Cristo na vida da sua esposa. Isso é atraente e animador de uma forma que dribles e gols nunca podem ser. O evangelho alcança o lar e afasta os nossos corações de nós mesmos (egoísmo) em direção ao nosso cônjuge (serviço).

2. Da preguiça ao comprometimento

Se você não acha que a preguiça é um problema na América, considere o fato de que temos uma cadeira chamada “Rapaz preguiçoso”,#1 que é adaptada e comercializada para o homem americano. E ela vende! A preguiça, assim como o egoísmo, é inclinada para o eu, mas recebe as suas instruções de ação a partir do comando do conforto. Nós desejamos a comodidade e nos recusamos a fazer qualquer coisa difícil porque poderia ser desconfortável. A preguiça se relaciona principalmente sobre a preservação e promoção da percepção de conforto pessoal. E a preguiça mente muito. Sabemos que há um problema em nosso casamento, mas também sabemos que isso exige uma mudança, talvez até mesmo uma mudança dolorosa. Então, o que acontece? 
A preguiça diz: “Oh, eu farei isso em outro momento”. Ou a preguiça diz convincentemente: “Isso não é tão ruim. Eu ficarei bem”. Mas isso é a preguiça falando e não Jesus, o governador das nossas vidas. Sem dúvida, você pode imaginar como isso poderia minar o plano de Jesus para o crescimento e mudança em você e seu casamento. Mas quando o evangelho da graça alcança o lar, nos tornamos comprometidos em nosso casamento. Não somos mais espectadores passivos esperando manter uma cultura de conforto e segurança através da mediocridade disfarçada. Em vez disso, nos aproximamos do que Jesus é: buscamos a semelhança com Cristo por meio de, dolorosamente, mortificar o pecado.

3. Da justiça própria à humildade

A justiça própria é aquela mentalidade diabólica de que possuímos mérito em nós mesmos que nos recomenda diante de Deus e dos homens. Enquanto o egoísmo ama se retrair para o eu, a justiça própria ama se gloriar do eu. Em sua essência, isso se opõe ao evangelho que gira em torno da nossa necessidade e recebimento da justiça imputada de Cristo. A justiça própria em um casamento é tão sutil quanto uma sobrancelha erguida, enquanto a humildade é tão perceptível quanto a feição alegre. Durante uma discussão, uma esposa pode comunicar algumas preocupações ao seu marido. Se ele é justo em si mesmo, pode começar a contradizê-la com “dura” evidência. Se as coisas ficarem difíceis, seu ousado advogado interior articulará poderosamente a sua inocência enquanto também apresenta acusações contra sua esposa. 
A justiça própria no casamento está sempre na defensiva porque percebemos que sempre estamos sob ataque. Isso deve ser contrastado com o evangelho que nos ensina que já fomos suficientemente atacados, criticados e julgados. A cruz é o veredito. Nós somos culpados. Mas a beleza do evangelho é que, enquanto éramos infinitamente pecaminosos, também fomos profundamente amados. Isso produz humildade e segurança. Quando o evangelho alcança o lar em um casamento, nós silenciaremos mais rapidamente nossos advogados internos, enquanto desfrutamos a verdade do evangelho. É somente aqui que nós podemos, humildemente, crescer juntos na semelhança de Cristo.
Quando o evangelho vem ao lar e ao casamento há uma mudança definitiva no modo de funcionamento, tom e atitude. O casamento começa a ter as características do seu líder. No caso do evangelho, não pode haver melhor líder e nenhuma mudança mais importante para nós e nosso casamento.
 
Por: Erik Raymond. © Ligonier Ministries.Website: ligonier.org. Traduzido com permissão. Fonte: 3 Ways the Gospel Changes Marriage
Original: 3 maneiras pelas quais o evangelho muda o casamento. © Ministério Fiel. Website: MinisterioFiel.com.br. Todos os direitos reservados. Tradução: Camila Rebeca Teixeira. Revisão: William Teixeira.
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2017/01/3-maneiras-pelas-quais-o-evangelho-muda-o-casamento/?utm_source=inf-resumo-diario-ve&utm_medium=inf-resumo-diario-ve&utm_campaign=inf-resumo-diario-ve

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Quando o casamento termina: o amor não existia? E, se existia, acabou?

05.09.2016
Do portal ULTIMATO ON LINE, 05.09.16
Por Rinaldo Berbert *

Muitos casamentos chegaram ao seu final, levantando algumas questões intrigantes ao longo da história da humanidade. O amor não existia? E, se existia, acabou? O que foi vivido não foi real? A dor venceu o amor? O casamento que chegou ao seu final não teve a bênção de Deus? Outras questões são levantas no dia a dia, mostrando-nos que um relacionamento pode ir do doce ao amargo num espaço de tempo que nos assusta.

Há também aqueles relacionamentos, que não oficializaram o seu final, continuando, entretanto, numa vida sem amor, sem carinho e, sem respeito um pelo outro. Por consequência, os anos se passam sem comemorações. Comemorar o que? Os anos que se vão atestam uma obrigação sem alegria e, uma frustração sem perspectivas.

Por mais que as situações supracitadas possam identificar-se com milhares de pessoas, sempre haverá a possibilidade de uma retomada. Mudanças poderão acontecer e, mesmo sendo possíveis, nem sempre ocorrem. Nem todos acreditam. Nem todos buscam esta retomada. A decisão de não mais querer o relacionamento não é garantia de felicidade. Mas, o novo começo dará esta garantia? Ficaremos a mercê de estatísticas?

Podemos encontrar pessoas que foram feridas no relacionamento conjugal nos quatro cantos da terra. Cada um poderá justificar sua decisão de separar-se, de não mais querer o relacionamento fracassado, por mais que tenha sido bom no princípio. Não se trata apenas de haver uma pessoa certa e outra errada. Encontramos duas pessoas atingidas por este final.

Por mais que uma retomada seja desacreditada por alguns, torna-se expressão de vitória na vida de outros. Cada um reage de um jeito. A superação nos amadurece mediante as situações mais difíceis. Podemos achar a reconciliação difícil, ou, até mesmo impossível. Ao invés de identificarmos ofensor e ofendido, devemos identificar duas vítimas de um relacionamento que fracassou. Será que nada poderá ser feito? Como as iniciativas poderão ser tomadas? 

Como é bom sabermos que uma retomada no casamento pode mudar a vida de tantas pessoas! Quando há esta decisão de vencer todos os obstáculos possíveis numa empreitada “impossível”, a retomada ganha um sabor especial. 

O casamento destruído pode ser restaurado e o amor perdido pode ser reencontrado! Sim, podemos amar outra vez a pessoa com quem decidimos dividir a vida! Amar, não somente determina emoções. Implica em volição, em decisões e escolhas determinantes. Enganamo-nos por pensar que esses movimentos todos serão algo sem graça e sem sabor. Não sabemos tudo a nosso respeito e nem mesmo sobre a pessoa que julgamos conhecer. Emoções virão à flor da pele, fazendo o nosso coração pulsar de uma forma que nunca pulsou no relacionamento passado. Tudo pode ser novo e, com a mesma pessoa! E, neste turbilhão de emoções, aprendemos que a beleza do amor transcende as mesmas, mostrando-nos que em alguns momentos, a razão e a emoção devem ser colocadas de lado. 

As razões para desistirmos e, as emoções legítimas no meio da dor, darão lugar ao amor, o qual nos proporcionará novos começos. Depois, ao invés de explicarmos a vitória, celebraremos a felicidade, muito além da razão e, muito além das emoções.

• Rinaldo Berbert é casado com Priscilla e pai de três filhos, Yan Lucca, Bárbara e, Nicolas. É especialista em teologia sistemática pelo Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper e pastoreia a Sétima Igreja Presbiteriana, em Cachoeiro de Itapemirim, ES. Autor de Amar Outra Vez.

Leia também


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/quando-o-casamento-termina-o-amor-nao-existia-e-se-existia-acabou

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

A definição bíblica de casamentoo

19.01.2016
Do portal ULTIMATO ON LINE, 16.01.16
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por John Sttot


sábado


Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne. [Gênesis 2.24]
O casamento tem sofrido tantas ameaças no mundo ocidental de hoje que é bom relembrarmos sua base bíblica. Em Gênesis 2.24 encontramos a definição bíblica para casamento; ela é ainda mais importante porque foi endossada pelo Senhor Jesus Cristo (cf. Mc 10.7). Este é um relacionamento com cinco características especiais:

  • Heterossexual. O casamento é a união entre um homem e uma mulher. Uma parceria homossexual jamais poderá ser vista como uma alternativa legítima.
  • Monogâmico. “Um homem” e “uma mulher”, ambos no singular. A poligamia pode ter sido tolerada por algum tempo, na época do Antigo Testamento, mas a monogamia sempre foi o propósito de Deus, desde o princípio.
  • Compromisso. Quando um homem deixa a casa de seus pais para se casar, ele deve “unir-se” à sua mulher, juntar-se a ela como cola (como sugere o texto equivalente no Novo Testamento). O divórcio deve ser permitido apenas em uma ou duas situações definidas. “Mas não foi assim desde o princípio”, Jesus insistiu (Mt 19.8). Além disso, o que se perde com o divórcio é precisamente o compromisso, que é fundamental para o casamento.
  • Público. Antes de partir para o casamento é preciso “deixar” os pais, e esse “deixar” indica que esta é uma ocasião social pública. A família, os amigos e a sociedade têm o direito de saber o que está acontecendo.
  • Físico. “Eles se tornarão uma só carne”. Se por um lado, o casamento heterossexual é o único contexto dado por Deus para a união sexual e a procriação, por outro, a união sexual é um elemento tão importante no casamento que a sua não consumação deliberada é, em muitas sociedades, motivo para a sua anulação. Adão e Eva certamente não experimentaram nenhum constrangimento com relação ao sexo. “O homem e sua mulher viviam nus, e não sentiam vergonha” (Gn 2.25).

Assim, o casamento de acordo com o propósito de Deus quando de sua instituição é uma união heterossexual e monogâmica que envolve um compromisso amoroso mútuo, por toda a vida; deve ser firmado depois do deixar público dos pais e consumado na união sexual.
Para saber mais: Efésios 5.21-33
>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.
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Fonte:
http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2016/01/16/autor/john-stott/a-definicao-biblica-de-casamento/

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Casamento, Uma Instituição Essencialmente Cristã

21.05.2015
Do portal MINISTÉRIO FIEL, 10.04.15
Por R. C. Sproul   

Alguns anos atrás, compareci a um casamento interessante. Fui especialmente surpreendido pela criatividade da cerimônia. A noiva e o noivo tinham desenvolvido ideias com o pastor para inserir elementos novos e empolgantes no culto, e eu gostei daqueles elementos. Contudo, no meio da cerimônia, eles incluíram porções da cerimônia de casamento clássica e tradicional. Quando comecei a ouvir as palavras da cerimônia tradicional, minha atenção foi despertada e fiquei comovido. Lembro-me de ter pensado: 

“Não há como melhorar isso, pois as palavras são tão belas e significativas”. Uma grande quantidade de reflexão e cuidado foi colocada nessas velhas e familiares palavras.

Hoje, é claro, muitos jovens estão não apenas dizendo “não” para a tradicional cerimônia de casamento, como também estão rejeitando o próprio conceito do casamento. Mais e mais jovens estão vindo de lares rachados e, como resultado, têm medo e desconfiança quanto ao valor do casamento. Então vemos casais vivendo juntos ao invés de se casarem, por medo de ser grande demais o custo de tal comprometimento. Eles temem que isso os torne vulneráveis demais. Isso significa que uma das mais estáveis e, costumávamos pensar, mais permanentes tradições de nossa cultura está sendo desafiada.

Uma das coisas que eu mais gosto na cerimônia tradicional de casamento é que ela inclui uma explicação para o motivo da existência de algo como o casamento. Nos é dito, naquela cerimônia, que o casamento é ordenado e instituído por Deus — isso significa dizer que o casamento não simplesmente brotou arbitrariamente de convenções sociais ou tabus humanos. O casamento não foi inventado por homens, mas por Deus.

Nós vemos isso nos primeiros capítulos do Antigo Testamento, onde encontramos o relato da criação. Encontramos que Deus vai criando em etapas, começando com a luz (Gn 1.3) e finalizando o processo com a criação do homem (v. 27). Em cada etapa, ele profere uma bênção, uma “boa palavra”. Deus repetidamente olha para o que ele criou e diz: “Isso é bom” (vv. 4, 10, 12, 18, 21, 25, 31).

Mas então, Deus nota algo que provoca não uma bênção, mas o que chamamos de maldição, isto é, uma “palavra má”. O que é essa coisa que Deus viu na sua criação que ele julgou como “não é bom”? Nós a encontramos em Gênesis 2.18, quando Deus declara: 

“Não é bom que o homem esteja só”. Isso o leva a criar Eva e a trazê-la até Adão. Deus instituiu o casamento, e ele o fez, em primeira instância, como uma resposta à solidão humana. Por essa razão, Deus inspirou Moisés a escrever: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (v.24).

Mas embora eu goste de apreciar as palavras da cerimônia tradicional de casamento, eu creio que a forma da cerimônia é ainda mais importante. Isso porque a cerimônia tradicional envolve fazer um pacto. Toda a ideia de pacto está profundamente enraizada no cristianismo bíblico. A Bíblia ensina que nossa própria redenção é baseada em um pacto. 

Muito poderia ser dito a respeito do caráter dos pactos bíblicos, mas uma faceta vital é que nenhum deles é uma questão privada. Todo pacto é tomado diante de testemunhas. É por isso que trazemos convidados aos nossos casamentos, para que eles testemunhem os nossos votos — e nos considerem responsáveis por cumpri-los. Uma coisa é um homem sussurrar expressões de amor para uma mulher quando ninguém ouve; mas é muito diferente quando ele fica de pé em uma igreja, diante de pais, amigos, autoridades eclesiásticas ou civis, e diante do próprio Deus e, lá, faz promessas de amá-la e protegê-la. 

Votos de casamento são promessas sagradas feitas na presença de testemunhas que se lembrarão delas.

Eu creio que o casamento é a mais preciosa de todas as instituições humanas. É também a mais perigosa. Em nossos casamentos, derramamos as nossas mais profundas expectativas. Colocamos as nossas emoções. Lá podemos alcançar a mais profunda felicidade, mas também podemos experimentar a maior decepção, a maior frustração, a maior dor. Com tudo isso em jogo, precisamos de algo mais solene do que uma promessa casual.

Mesmo em cerimônias formais de casamento, com o envolvimento de estruturas de autoridade, cerca de cinquenta por cento dos casamentos fracassam. Infelizmente, entre homens e mulheres que permanecem juntos como marido e mulher, muitos não se casariam com o mesmo cônjuge novamente, mas permanecem juntos por várias razões. 

Algo foi perdido quanto ao caráter sagrado e santo do pacto do casamento. A fim de fortalecer a instituição do casamento, devemos considerar fortalecer a cerimônia de casamento com uma clara e bíblica lembrança: o casamento é instituído por Deus e forjado à sua vista.

Tradução: Alan Cristie
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Fonte:http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/667/Casamento_Uma_Instituicao_Essencialmente_Crista

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Um mito que atrapalha os solteiros

01.05.2015
Do blog BELVEREDE, 06.11.14
Por Eliseu Antonio Gomes


Há um mito que corre entre os solteiros. Ele diz que não há mais quase ninguém solteiro, que a maioria das pessoas “boas para casamento” já está casada. A verdade é bem diferente.

Segundo o IBGE/PNAD, o número de pessoas solteiras no Brasil é de 64,3 milhões. Isso inclui todas as pessoas acima de 15 anos que se declaram não estar em nenhuma relação conjugal — mas não inclui divorciados, viúvos, separados (com eles, o número passa dos 70 milhões). O número de solteiros em nosso país também é bem acima do número de casados. Ou seja, há mais gente disponível para um relacionamento do que não.

Claramente, o problema dos solteiros não é a falta de pessoas. O problema é a falta de fé nas pessoas.

A cada dia que passa, as pessoas estão perdendo a fé nas outras. Elas têm dificuldade de acreditar, confiar. E com razão. Com tantas decepções, traições, divórcios, e safadeza que temos visto por aí, nossa primeira reação é desconfiar de quem não conhecemos.

E daí a raiz do problema: você não pode confiar em quem não conhece. Confiança exige conhecimento. Você tem que saber, por fontes e formas confiáveis, que aquela pessoa é digna de um relacionamento com você e, futuramente, de seu amor e entrega total.

Mas hoje as pessoas não estão investindo no principal: conhecer a outra pessoa e a si mesmas.

Conhecer a outra pessoa: é possível conhecer alguém por Facebook? Dá para conhecer uma pessoa somente pelo que ela fala de si mesma? Você tem buscado referências daquela pessoa com quem a conhece bem ou só tem confiado em suas palavras bonitas? Você tem dado tempo suficiente para conhecer alguém antes depular para a cama ou ir morar com ele(a)? Se você não conhecer bem, provavelmente não poderá confiar. E se confiar cegamente, provavelmente se decepcionará.

Conhecer a si mesmo: virando a moeda, você é uma pessoa confiável? Se um potencial candidato a um relacionamento revirasse sua vida ou tivesse visão raio-x de tudo a seu respeito, seria capaz de confiar em você? Você já aprendeu as lições dos seus relacionamentos anteriores que fracassaram? Quando alguém se aproxima, você é aberto e sincero o suficiente sobre quem você realmente é? Seus amigos, familiares e colegas dariam quais referências a seu respeito?

Solteiros que querem superar a solidão, encontrar alguém digno para uma vida à dois, devem saber que seu maior inimigo é a falta de confiança entre as pessoas. Logo, devem investir em conhecer bem os possíveis candidatos e também se tornar pessoas dignas de confiança.

Esqueça o mito. Lide com a verdade.

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Fonte:http://belverede-cosmovisao.blogspot.com.br/2014/11/um-mito-que-atrapalha-os-solteiros-pesquisa-casamento.html

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

CASAMENTO: A Síndrome de Adão

16.02.2015
Do portal GNOTÍCIAS, 22.01.15
Por Diego Ribeiro 

A Síndrome de Adão
Gênesis 2:18 – E disse o SENHOR Deus: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele”.
A solidão não foi feita para homem ela é um demônio que aprisiona homens e mulheres independentes da classe social ou religião. É possível estar rodeado de pessoas em sua volta e mesmo assim sentir-se só! No tocante a Adão é um quadro que chama atenção por alguns detalhes importantes em relação ao relacionamento com Deus, consigo mesmo, e com o próximo. Vejamos!
Adão estava no paraíso um lugar perfeito criado por Deus, todos os dias o próprio Deus a tardinha vinha conversar com o ele. Aqui aprendemos uma lição importante e que não é ensinada nas igrejas: Deus fez o homem para viver em sociedade, isto é, existe uma necessidade de se comunicar e de se relacionar com seus semelhantes. Adão não sentia falta da presença de Deus, pelo contrário, ele tinha plena comunhão com o Criador. Mas ainda assim existia um vazio dentro si que o próprio Deus percebeu: Não é bom que o homem esteja só (Gn 2:18). Com isso não quero dizer que Deus não é suficiente, mais estou afirmando uma verdade bíblica: Deus criou o casamento! Deus fez o homem para a mulher e vice versa. Essa verdade é absoluta. A não ser que Deus tenha dado o dom do celibato à determinada pessoa (I Co 7:7). Caso você sinta falta de uma pessoa ou já tenha se apaixonado, Deus diz: Não é bom que você esteja só! Outro detalhe é que Adão tinha a missão de colocar o nome em cada animal, com isso ele podia observar os casais de bichos e ver mesmo que de uma forma irracional a ternura e carinho que um animal tinha com seu par. E neste momento talvez pensasse: Eu também gostaria de ter alguém para amar e ter ao meu lado. Alguém semelhante a mim “ser humano”.  Mesmo assim não comentou nada e continuou sua vida.
Mas Deus disse: Far-lhe-ei uma ajudadora idônea para eleEu creio que Deus não comete engano! Então se prepare! Você é a resposta da oração de alguém. Busque a Deus e Ele te dará uma pessoa especial que sem duvida lhe completará, pois ela (o) é a “costela” que lhe foi tirada. Pode parecer clichê, mais não é. Em momento algum na bíblia Adão reclamou, tentou se relacionar com alguns dos animais para ver se dava certo. A necessidade foi percebida pelo próprio Deus ratificando que existe um tempo certo para todas as coisas, (Ec 3:1). Por mais que o ser humano conheça suas necessidades e busque sacia-las de forma que ao seus olhos sejam corretas e apropriadas, a resposta certa é Deus quem dá, pois tudo só acontece no tempo que Ele determinou, e o que acontecer fora deste tempo é trágico e foge dos padrões divinos para sua vida resultando em tragédia e um futuro desagradável.
Adão estava ocupado fazendo aquilo que Deus o havia designado “dar os nomes aos animais e cuidar do paraíso” ele não tinha tempo para pensar ou ouvir bobagens, pois estava envolvido com as coisas de Deus. Ele podia muito bem assim como os demais animais procurar uma companhia simplesmente para não se sentir sozinho, o estranho do grupo. Sua mente estava focada na missão que Deus lhe entregou. Seu bem estar e necessidades estavam em segundo plano a ponto de não percebê-las. Infelizmente nos dias atuais algumas pessoas colocam como prioridades as suas necessidades e bem estar e esquecem da missão que Deus lhe deu, e buscam desenfreadamente ser felizes sendo que não existe felicidade sem Deus. Antes de qualquer coisa é preciso priorizar a Deus e o seu Reino esta é a regrar para ser bem sucedido em qualquer área da sua vida. Não viva de momentos, experimente viver para a eternidade! No momento certo Deus vai suprir todas as suas necessidades e em especial a solidão, pois Ele te fez para um propósito, e o casamento é um dos seus propósitos como também a família. Aproveite esta fase da sua vida e faça amigos (a) busque a Deus, ocupe sua mente com as coisas do Senhor e quando menos esperar você será surpreendido pelo seu PAI.
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Fonte:http://colunas.gospelmais.com.br/sindrome-de-adao_10664.html

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

CASAMENTO CRISTÃO: Não Destrua o Amor – Martha Peace

15.01.2015
Do portal VOLTEMOS AO EVANGELHO, 07.01.15
Por Marta Peace*

Clique aqui para assistis às mensagens completas de Martha Peace, tema: “Esposa Excelente”

NaoDestruaOAmor


Martha Peace é formada em enfermagem pelo Grady Memorial Hospital School of Nursing. Desenvolve seu ministério na área de aconselhamento bíblico para mulheres, tendo recebido seu treinamento pela National Association of Nouthetic Counselors.
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/01/nao-destrua-o-amor-martha-peace/

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Comunicação no Casamento: como evitar brigas

13.11.2014
Do blog HOME GOSPEL BLOG, 14.02.2011
Por Alan Kleber Rocha*




Atender as nossas necessidades e expectativas as do nosso cônjuge, e tudo isso harmoniosamente, tem sido um grande desafio através dos séculos. O primeiro problema de comunicação surgiu no Éden, quando nossos primeiros pais, Adão e Eva pecaram contra Deus. Como filhos de Adão, o pecado também afetou todas as áreas da nossa vida, inclusive a comunicação.

Um casamento bem sucedido é construído e mantido pela ponte da boa comunicação. Para lograrmos êxito precisamos de uma boa comunicação. Para que nossa comunicação seja satisfatória é necessário que cada um expresse seus pensamentos, sentimentos e desejos de modo que o outro ouça e entenda.

Parece simples, mas não é. Pastores e conselheiros afirmam que as queixas mais ouvidas são do tipo: “ele simplesmente não se comunica. Há anos eu tento fazê-lo conversar comigo”. Ou então: “é impossível entendê-la. Não há sintonia entre nós. Portanto, eu desisto, não quero mais viver com ela”.

Surgem então os problemas. As dificuldades de comunicação concebem intermináveis conflitos provocados em sua grande maioria por problemas comuns e básicos. Começamos a nos armar como se fossemos travar uma verdadeira briga contra um terrível inimigo. Mas espere aí! Ele é o nosso próprio cônjuge! E por falar em brigas... Em sua opinião, quais são as principais armas que temos levado à briga? Neste post gostaria de compartilhar com você pelo menos algumas armas que considero extremamente letais para o casamento:
Principais armas contra a comunicação eficaz

1. Memória rancorosa. Conhecida também como “síndrome do baú”, diz respeito às mágoas do passado que guardamos por muito tempo e que trazemos à memória justamente no momento de uma discussão, prejudicando o nosso relacionamento e destruindo a ponte para o diálogo.

2. Frases duras e desnecessárias. Por que precisamos discutir algum assunto ou reclamar de alguma coisa com raiva? Por que gritamos e usamos palavras tão duras? Você já notou que até a expressão de nosso rosto muda quando somos grosseiros. O que ensinamos para os nossos filhos quando agimos assim? O que você faria se alguém entrasse na sua casa no exato momento em que você está brigando com seu cônjuge?

3. Comparações sem nenhum sentido. A esposa se desentendeu com o marido porque ele deixou mais uma vez os sapatos na sala ou não abaixou a tampa do vaso sanitário, mas a discussão se avoluma e sem nenhuma objetividade e inteligência vai parar nas comparações entre as sogras. Pobres sogras, sempre sobra pra elas! As comparações sem sentido são semelhantes à tentativa de se apagar um incêndio com gasolina.

4. Ataques pessoais. Esta é uma arma terrível. Não há coisa mais triste do que ferirmos aquele que prometemos amar, honrar e respeitar com gozações, apelidos e ridicularizações. Os maridos nunca devem rir ou fazer gozações quando estiverem discutindo alguma coisa com sua esposa. Já as mulheres não podem usar o excesso de lipídios abdominais de seu marido para ridicularizá-lo em meio a uma discussão só porque ele é buchudinho [1].

5. Silêncio total. O casal briga e depois fica sem se falar na mesma casa por semanas evitando o encontro. Os filhos percebem e acham tudo muito estranho. Parece que seus pais não se conhecem. Nós maridos somos experts nisso, “matamos na unha” quando ficamos chateados e ainda batemos no peito dizendo: “a nossa melhor arma é o silêncio”. Mas onde fica o diálogo nisso tudo?

O que fazer e não fazer na comunicação?

1. Não levante o passado de seu cônjuge, mas perdoe. O livro de Provérbios diz que “O que guarda a boca e a língua guarda a sua alma das angústias” (Pv 21.23). O perdão sincero constrói sólidas pontes para uma comunicação sincera e amorosa entre o casal.

2. Não seja grosseiro. Seja educado como se tratasse um estranho. Você já percebeu que dificilmente nós tratamos um estranho com grosserias? Por que deve ser diferente com quem tanto amamos? A Bíblia diz que “O homem iracundo suscita contendas, mas o longânimo apazigua a luta” (Pv 15.18). Quando usamos a Palavra de Deus em nossa comunicação transformamos uma briga em entendimento pacificador e cheio de perdão (Pv. 15.1).

3. Não conte histórias sem fim, antes seja conciso e objetivo. As diferenças ou divergências sempre existirão, e nós precisaremos sempre enfrentá-las com objetividade. Em meio a uma discussão nunca fuja do foco. Esteja pronto para ouvir, tardio para falar e se irar (Tg 1.19). “A discrição do homem o torna longânimo, e sua glória é perdoar as injúrias.” (Pv 19.11).

4. Não pague na mesma moeda. Seja positivo, amável, altruísta (ainda que não sinta vontade). “Não digas: Como ele me fez a mim, assim lhe farei a ele; pagarei a cada um segundo a sua obra.” (Pv 24.29). As palavras sábias em meio a uma discussão promovem a cura das feridas porque são cheias de amor e de encorajamento (Pv 12.18; 16.24). Nunca demore para perdoar ou pedir perdão.

5. Não fique emburrado, nem dê tratamento silencioso. Seja cooperador e edifique ao seu cônjuge com suas palavras. Se usarmos a Bíblia como o fundamento da nossa comunicação nós edificaremos quem mais amamos com nossas próprias palavras. O silêncio não pode ser utilizado pelo casal como uma arma da carne. Devemos falar a verdade em amor (Pv 27.5) e sempre ouvir também, pois isso faz muito bem para o relacionamento (Pv 19.20).
Como melhorar a minha comunicação?

1. Seja dedicado. Se você deseja que o seu cônjuge mude, que ele se comunique, converse com você, tome a iniciativa e mude primeiro. Para essa tarefa duas coisas serão extremamente importantes: esforço e boa vontade. Deus pode realizar por meio de você algo que você nunca imaginou.

2. Seja humilde, reconheça suas limitações e ore. Deus em sua soberania planejou tudo de maneira tão sábia que a nossa santificação ou aperfeiçoamento em santidade de vida só acontecerá se antes de nos comunicarmos com o nosso cônjuge exercitamos a nossa comunicação com Deus. A realidade é que temos orado muito pouco. A pergunta é: Quanto tempo você tem gastado em oração por seu marido ou esposa? A oração nos faz mais humildes, mais dependentes de Deus e da sua graça. O exercício da humildade nos leva à submissão, quebra o nosso orgulho, nos transforma em servos uns dos outros.

3. Busque sempre bons conselhos. Não fique ilhado. Todos nós precisamos de conselheiros bíblicos, classes de casais, conferências e reuniões para sermos supridos. Os casais mais velhos devem ajudar os casais mais novos. Lembre-se: isso é bíblico.

4. Estude a Palavra e leia bons livros. Leia e estude a Bíblia. Nela encontramos o padrão divino para a comunicação eficaz no casamento. Utilize bons livros e torne-se um pesquisador do assunto. Muita coisa boa tem sido publicada sobre comunicação em livros cristãos para casais.
Conclusão

Não existe casamento perfeito, e isto é fato. A razão pura e simples é porque nós não somos perfeitos! Contudo, a Bíblia nos diz que Deus é perfeito e misericordioso. Ele nos revelou em sua Palavra a graça abundante e maravilhosa do nosso Senhor Jesus Cristo, a qual redime e restaura os pecadores e seus casamentos. Ele sempre nos leva novamente ao início de tudo.

*Sobre o autor: Alan Kleber Rocha é ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil. Pastor Titular da Igreja Presbiteriana de Aracaju-SE.

Veja também:

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Fonte:http://gospelhomeblog.blogspot.com.br/2011/02/comunicacao-no-casamento-como-evitar.html