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sexta-feira, 5 de junho de 2015

Novos céus e nova terra?

04.06.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 03.06.15


Há diversas referências na Bíblia para mundo criado por Deus. As mais notórias incluem as palavras hebraicas do Antigo Testamento shāmim e ’erets para “céus” e “terra”; e as palavras gregas do Novo Testamento ktisis para a “criação/criatura”, kosmos para o “mundo”, e ouranos kai gē para “céu e terra”. Às vezes estes termos são qualificados com a palavra kainos para “novo” (Gl 6.15; 2Co 5.17; Ap 21.1): “novo céu e nova terra” ou “nova criação/criatura”.

Quando alguém procura dizer algo a respeito da perspectiva bíblica sobre o mundo, normalmente procura fazê-lo a partir destes termos. Veja, por exemplo, o excelente estudo de Juan Stam, As boas novas da criação ou o meu mais resumido e-book, Teologia da Criação: passado, presente e futuro. Assim é possível elaborar uma perspectiva bíblica a respeito da criação como essencialmente boa (mesmo atingida e “tingida” pelo pecado) e alvo da redenção de Deus*. Esta perspectiva já é uma grande correção da perspectiva popular, com base em uma leitura equivocada de 2 Pedro 3.6-10. 

Digo “equivocada” porque em 2 Pedro a destruição do mundo pelo fogo no futuro é explicitamente comparada com a destruição do mundo pelas águas (o dilúvio) no passado. Ora, o mundo na época de Noé foi “destruído” sim, no sentido de ser varrido por uma calamidade catastrófica. Mas o que surgiu depois não foi um outro mundo, e sim, o mesmo mundo renovado. Semelhantemente quando alguém se converte, se torna “nova criatura”, mas com os mesmos corpo, mente e coração. Somos transformados, e não aniquilados. O “velho homem” morreu para que nasça um homem novo, mas de novo, isto não implica trocar de corpo.

* Leia este artigo completo no blog do Timóteo Carriker 

Leia também


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/novos-ceus-e-nova-terra

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Por que evangelizar?

04.06.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Alessandro Brito*
Por que evangelizar?
Normalmente a criança realiza uma infinidade de tarefas sem saber por qual razão. Talvez é por isso que as vezes obedece ordens de forma quase que forçada.
Na minha infância, por exemplo, eu ia para a escola por obrigação. Não tinha um pingo de motivação para acordar cedo, prestar atenção nas aulas e realizar as tarefas de casa. 
Por que tenho que estudar? Fiz essa pergunta para minha mãe a fim de encontrar uma motivação. Ela respondeu: “Para você ter uma profissão no futuro”. Nem precisei pensar muito para chegar a uma conclusão. Já que esse era o motivo, bastava encontrar uma trabalho que não exigisse muito estudo. Um dia então disse para meus pais que não iria mais para a escola, pois tinha decidido trabalhar como mendigo.
Isso é o que acontece quando não entendemos corretamente quais são os propósitos ou  motivos que nos levam a agir.
Na igreja isso não é diferente. Um dos erros mais corretes nos treinamentos de evangelização é o de responder a pergunta certa, na hora errada. Normalmente os cursos começam com a pergunta: como evangelizar? Assim ensinam as pessoas a entregar folhetos, convidar pessoas para irem a igreja, entregar Bíblias de presente entre uma infinidade de outras coisas, mas sem explicar primeiro para que finalidade. A consequência é que muitos aprendem como evangelizar, mas não sabem por qual razão. Criam então a suas próprias motivações nem sempre bíblicas.
É comum encontrar, por exemplo, pessoas que evangelizam com o propósito de aumentar o número de membros de suas igrejas locais. Isso explica o grande número de igrejas cheias de pessoas vazias. Pessoas que foram “evangelizadas” por caçadores de membros. Porém a evangelização não é uma caça desenfreada em busca de membros, mas o anúncio das boas novas de Cristo.
Ainda que o evangelho seja uma boa notícia, muitos não sabem ao certo quais são os motivos pelos quais compartilham as boas novas. Quero então lhe apresentar três razões, com base na carta de 2 Timóteo 4.1-8, pelas quais devemos evangelizar de forma bíblica.
Para salvar as pessoas do inferno (vs. 1; 2)
Paulo ordena Timóteo, no verso 2,  a pregar com insistência em tempo e fora de tempo. Em outras palavras, ser até inoportuno, quando necessário for, para compartilhar o evangelho. Mas por que dar uma ordem desse tipo já que, na maioria das vezes, uma boa notícia nunca é inoportuna? 
A resposta está no verso um, onde Paulo diz que todos serão julgados, uns para condenação eterna e outros salvos da morte eterna. Ou seja, a mensagem do evangelho é as vezes inoportuna, por ser uma boa notícia precedida de uma da má notícia.
Paulo, por exemplo, deu uma má notícia, em Romanos 6.23, ao dizer: “Pois o salário do pecado é a morte…”. Essa é a pior notícia que alguém pode receber, pois se trata da morte, não física, mas espiritual. Algo que causa tristeza, não só terrena e limitada, mas eterna em um local chamado inferno.  O apostolo, porém, logo após dar a má notícia, dá uma boa notícia ao dizer: “…mas o presente gratuito de Deus é a vida eterna, que temos em união com Cristo Jesus, o nosso Senhor”.3
A má notícia precisa ser dada ainda que não gostem dela e não importa o lugar ou à hora. Deve ser comunicada no hospital, escola, trabalho, barbeiro, supermercado ou em qualquer outro local onde existam pessoas correndo o risco de morte eterna, pois não sabemos se o pecador terá outra chace. Porém deve ser dada com muito cuidado e amor a fim de diminuir o choque e a dor do receptor.
Você crê que o inferno é real? Se acredita, tem compartilhado o evangelho com aqueles que estão, muitas vezes sem saber, caminhando em direção ao inferno? Anuncie o evangelho a fim de salvar pessoas do inferno.
Para cumprir com o nosso dever (vs. 3-7)
Nessa passagem, em específico, Paulo deixa claro, nos versos 3 e 4, que existiam muitas pessoas que se diziam  cristãos, quando, na verdade não eram.[1] Além disso, alertou quanto a um tempo vindouro, onde as pessoas procurariam cada vez mais ouvir só aquilo que as agradasse.
Esse tempo já chegou, e hoje as pessoas preferem acreditar em mentiras a fim de se sentirem contentes, do que deixar a Palavra de Deus ser o instrumento de satisfação. Mas se ninguém quer saber das verdades bíblicas, por que pregar o evangelho?
Paulo responde a essa pergunta no verso de número 5, ao dizer: “Você, porém, seja sóbrio em tudo, suporte os sofrimentos, faça a obra de um evangelista, cumpra plenamente o seu ministério”. Ou seja, independente dos resultados alcançados, obedeça a Deus, nem que para isso você tenha que sofrer muito.
Um pastor que admiro muito, Francis Chan, disse o seguinte sobre a ordem de Cristo a nós: “As palavras ditas sem ação, nunca foram aceitas por Jesus”. Ele ilustrou isso de forma fantástica ao comparar a ordem de Cristo com a de um pai que diz para a sua filha ir limpar o quarto. Esse pai, ao dar a ordem, não espera que a criança volte dizendo que memorizou a ordem. Assim como também não espera que ela se reúna com as suas amiguinhas para discutirem sobre a arte de arrumar o quarto. Ou que ela aprenda a dizer: “vá limpar o quarto” em grego. O que ele quer é que ela cumpra indo limpar o quarto.
Deus da mesma forma espera que venhamos a cumprir a ordem de “ir e pregar o evangelho”. Cristo olhava para as pessoas e dizia: “Por que vocês me chamam Senhor, e não fazem o que eu digo para você fazerem?”.[2] Você tem obedecido a ordem de Cristo?
Para demonstrar a nossa gratidão (v. 8)
Paulo conclui dizendo que receberia seu prêmio,  assim como acontece com atletas vencedores, por ter corrido por várias partes do mundo pregando o evangelho. Além disso, diz que não seria o único, mas que o prêmio seria distribuído entre todos os que esperam, com amor e fidelidade, a volta de Cristo. Mas que prêmio é esse?
Muitos chamam esse prêmio de galardão, uma recompensa que será concedida, por Cristo, aos crentes no dia do Juízo Final. Não sabemos ao certo o que exatamente é o galardão, mas podemos afirmar que nada tem haver com a recompensa da salvação, que é recebida por meio da fé no Senhor Jesus e graças à Sua obra consumada na Cruz. A salvação é uma presente entregue sem o merecimento. Isso gera um sentimento de gratidão que nos motiva.
Essa também foi a motivação de jovem pintor. Em sua primeira exposição, encantou a todos com belíssimos quadros de flores e paisagens. No entanto, entre seus quadros havia um em que ele retratava as mãos calejadas de um trabalhador. Alguém percebeu que este quadro não trazia o preço, e o artista lhe explicou: “Desculpe, senhor, este quadro não está à venda, por isso não tem etiqueta de preço. É da minha coleção particular”. O senhor então diz: “É um belo quadro, no entanto, um pouco deslocado entre os os demais, você não acha?”. O pintor respondeu: “Sim, é verdade! Mas, ele sempre estará em todas as exposições que eu vier a fazer em minha vida, pois, minha arte eu devo à estas mãos. São as mãos de meu pai, que se sacrificou duro toda a sua vida,  para que eu pudesse estudar e aperfeiçoar a minha arte”.
Não evangelizamos por interesse em busca de um prêmio. Mas por gratidão a Cristo, que teve as suas duas mãos perfuradas em sacrifício. Morreu em nosso lugar e nos concedeu de graça a salvação sem que merecêssemos.
Isso gera em você um sentimento de gratidão? Ou são as coisas deste mundo o prêmio pelo qual você luta? Se busca motivação nas coisas deste mundo, lembre-se do que Jesus disse: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perde-se”?[3]
Conclusão
A morte  tem se tornado algo comum em nossos dias. Mais de um milhão de pessoas, por exemplo, morrem em acidentes de trânsito por ano no mundo. Além disso, 56.000 pessoas morrem a cada ano vítimas de homicídio só no Brasil. O problema é que, por mais corriqueira  que a morte tenha se tornada, a notícia de que alguém próximo morreu, ainda nos incomoda muito. Quando, por exemplo, tomamos conhecimento de que um ente querido aumentou esses números estatísticos ficamos tristes ao ponto de choramos. Isso explica o motivo pelo qual a notícia da morte é uma má mensagem para quem recebe, quanto para quem a dá. Ninguém gosta de uma má notícia.
O evangelho, por outro lado, é uma boa notícia, poderosa para salvar muitas pessoas da morte eterna. Esse motivo por si só deveria nos mover a evangelizar nossos amigos, familiares e conhecidos. Porém as pessoas não evangelizam ou pregam com motivações tolas, por pura ignorância.
Disse na introdução que, por não entender a razão pela qual eu estudava, decidi ser um mendigo. Hoje, porém, penso de uma maneira diferente, pois tenho plena noção da importância de se estudar e não pretendo parar de estudar tão cedo. Você, por meio deste sermão, conheceu os motivos pelos quais devemos evangelizar. E por isso lhe pergunta: você se comportará, como uma criança que age por obrigação, ao evangelizar; ou como uma pessoa consciente da tamanhã importância que é anunciar o evangelho de Cristo?
*Alessandro Miranda Brito, casado, 33 anos de idade, bacharel em Teologia, plantador de igrejas da Co-Mission Church Planting Network.
Notas
[1] 2 Timóteo 3.1-9
[2] Lucas 6.46
[3] Lucas 9.25
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/evangelizar/

domingo, 13 de abril de 2014

Semeando para a Carne ­ Ceifando Corrupção

13.04.2014
Do portal ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Rod Amonett

O evangelho é sem dúvida boas novas para o homem perdido.  Ele nos fala do amor de Deus e de como, por sua graça e misericórdia, os mortos espiritualmente são vivificados(Efésios 2:1-8).  Ele oferece cura para os enfermados pelo pecado e descanso para os que levam pesados fardos.  Com gratidão e alegria, homens humildes responderam à mensagem e por meio da fé em Jesus Cristo escaparam da escravidão da iniqüidade.  Como benfeitores do sacrifício de Cristo, foram libertos de um estado de pecado realmente desesperador e foram feitos filhos e herdeiros de Deus (Romanos 8:15-17).  Agora vivem como filhos da luz, sendo exortados a andar "de modo digno da vocação a qual fostes chamados" (Efésios 4:1).

As práticas da carne não foram facilmente descartadas por muitos dos filhos de Deus.  Os velhos costumes custam a passar, sobretudo se o compromisso da pessoa for incerto ou se o crescimento foi retardado pela insuficiência na nutrição ou na prática espiritual.  A estrada que conduz à ruína está sempre aberta e facilmente é encontrada por aqueles cuja mente não está firmemente posta nas coisas de cima.  Mesmo as pessoas mais justas podem tropeçar se baixarem a guarda e deixarem de "vigiar e orar".  Será sempre necessário que os mestres fiéis ajam como vigias e advirtam sobre o mal iminente que espera os que praticam o pecado.

Paulo já havia advertido os gálatas sobre as conseqüências de andar na carne (Gálatas 5:21), e em sua epístola a eles mais uma vez implora para que se lembrem da lei de Deus acerca da colheita:  "Não vos enganeis:  de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará" (Gálatas 6:7).

Que o pecado produz desastre e tragédia deve ser óbvio para o homem honesto.  Vivemos em um mundo que foi marcado e aleijado pela rebeldia do homem contra Deus.  O pecado continuará a arruinar e destruir os que tolamente o abraçam.

Em primeiro lugar, pense que para praticar o pecado violamos o propósito que o Criador tem para nós.  O homem foi feito à imagem de Deus e, embora revestido de carne, é um ser espiritual.  O homem não se rebela "naturalmente" contra o seu Criador.  Não prefere "por natureza" e escolhe as paixões degradantes da carne, resistindo às veredas da justiça.  Na verdade, sua inclinação natural o encaminha para ter prazer na lei de Deus no homem interior (Romanos 7:22).  Isso significa que o homem intuitivamente reconhece a natureza superior a "justiça" inerente dos princípios da verdade.  Para que o homem viole esses princípios, ele tem que primeiramente voltar-se contra si mesmo.  

Suas circunstâncias passam a ser semelhantes aos pensamentos expressos por Paulo:  ". . . pois não faço o que prefiro e sim o que detesto" (Romanos 7:15).  Esse homem leva uma vida de conflito interno constante, perdendo respeito próprio e a paz de espírito, até que por fim a voz da consciência é calada e o engano próprio substitui a honestidade (1 Timóteo 4:2; Romanos 1:21-22).  Uma transformação degradante começa, a qual o levará cada vez mais longe de Deus.  Não nos surpreende que Paulo advertisse aos gálatas que viver pela carne destruiria toda a espiritualidade do homem  "Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer" (Gálatas 5:17).  Cristão, tome cuidado!  Um retorno ao pecado fará de você a mais infeliz das criaturas:  "Com eles aconteceu o que diz certo adágio verdadeiro:  O cão voltou ao seu próprio vômito; e:  A porca lavada voltou a revolver-se no lamaçal" (2 Pedro 2:22).

Andar na carne também gera conflitos com o nosso próximo.  É por isso que os homens mordem e devoram uns aos outros (Gálatas 5:13-15).  O homem carnal fica desconfiado, sem fé, insensível.  O ódio dele e a intolerância que tem para com os outros é um reflexo de seu próprio vazio e insatisfação com a vida.  Ele pode apresentar uma fachada dizendo que é feliz, mas na verdade não pode escapar dos momentos inevitáveis em que a vida é medida e ele deve perguntar:  "Isso é tudo?".

A maior tragédia do pecado é declarada por Paulo em Gálatas 5:21:  "Eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais cousas praticam".  Paulo refere-se aqui à existência eterna do homem com Deus no céu (Mateus 25:34; 2 Pedro 1:10-11), e não poderia haver um apelo mais solene feito para incitar o homem a andar no Espírito.

A natureza do pecado (rebelião contra Deus) determina que Deus não pode associar-se com os que se lhe opõem, e o desejo do homem de andar contrariamente às leis de Deus demonstra que ele não é digno dessa comunhão.  O homem que tolamente prefere os prazeres sórdidos e profanos da carne aos tesouros de Deus virá a conhecer o máximo de horrores.  Ele conhecerá uma eternidade intocada pela presença de um Deus justo e amoroso.  Para sempre não terá mais acesso a todo bem e a toda coisa de valor que em qualquer momento existiu.
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/a11_12.htm

domingo, 6 de abril de 2014

GUTO EMERY: Boas expectativas

06.04.2014
Do portal VERBO DA VIDA, 01.04.14
Por Guto Emery

Estamos cheios de boas expectativas para esse ano. Tem muita coisa boa acontecendo e para acontecer.
Meu desejo é que vocês conservem o desejo e o fervor com expectativas santas e boas para esse tempo no nosso ministério.
Lembro-me daqueles jogos de vídeo games nos quais quando concluímos uma fase ganhamos um bônus. Se corrermos bem, as bênçãos do Senhor correrão atrás de nós e nos alcançarão. De fato, o Senhor tem nos cercado e nos abençoado.
A minha missão é fazer com que as pessoas não recebam menos do que a vontade de Deus.
Tem muita gente que se acostuma com coisa ruim na vida. Lembro-me de que, certa vez, eu fui orar por um homem e na ocasião eu perguntei: O que é que o senhor tem? Ele respondeu:“eu tenho uma dor na perna, um problema nos rins, tenho asma, mas o que me incomoda mesmo é uma dor no pescoço. Se Deus curar só a dor no pescoço eu conviveria com resto”.
Muitos pensam que se Deus agir com poder faltará energia no céu e poderia haver um apagão. As pessoas estão acostumadas a viver com menos do que Deus nos deu. Não temos que estar convencendo Deus para nos abençoar. Ele já deu, mas  é escolha nossa.
Não temos que pedir, implorar por algo que foi esforço de Jesus e, por isso, pelo sacrifício dEle temos como viver uma vida em plenitude.
Devemos estar de certa forma, “insatisfeitos”, no bom sentido para que coisas novas aconteçam em nossa vida. A cada dia que passa é para estarmos mais fervorosos, mais alegres, mais animados, para todas as possibilidades das coisas que Deus tem.
Eu estou animado demais pelas coisas que Deus tem feito e pelas coisas que Ele vai fazer.
Ainda que a gente passe por momentos em que não sabemos como resolver, situações difíceis, existe uma graça de Deus a ser manifestada. Por vezes, diante de momentos de muita pressão onde sou bombardeado por circunstancias e provações e eu simplesmente sento no chão e fico parado na presença do Senhor e dEle recebo refrigério.
Em Deus, existe solução para tudo. Precisamos aprender a fluir nos rios do Senhor, descubra a sua maneira de aquietar a sua alma e flua nessa maneira.
Deus quer que vivamos uma vida sossegada fazendo a nossa parte e Deus fará a Dele.
Não precisamos falar algo muito profundo que ninguém nunca falou. Às vezes, as pessoas estão precisando de algo que você já sabe, mas elas não sabem. Não me pergunte por quê, mas existem muitas pessoas que não sabem o que você sabe. E talvez você se pergunte o que posso ensinar? Tem coisas que você sabe que outros próximos a você não sabem.
Abra a sua boca para falar do amor de Deus, existem muitas pessoas sofrendo e Deus é contra sofrimento.
Lembro do irmão Hagin quando ele disse que em sua palavra ele escreveu: “A Palavra de Deus é a verdade absoluta na minha vida” . A autoridade final o que a Palavra de Deus diz é a verdade.
Tem um homem na Bíblia chamado Barnabé e ela fala que ele era um homem bom, cheio do Espírito e de fé. Ele era um homem bom.
Seja um homem bom, uma mulher boa. De coração bom, saiba perdoar, relevar as coisas que vem contra você, viver uma vida livre de mágoas é a melhor vida que se possa viver, ruim é viver em pecado, porque atormenta você, mas viver em santidade te faz caminhar melhor e mais rápido.
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Fonte:http://verbodavida.org.br/ministerio/ministerio-colunistas/diretoria-gutoemery/boas-expectativas/

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O que te impede de fazer o que Deus quer que você faça?

26.12.2013
Do blog SAI DO MURO, 19.12.13
Por Ellen Dantas Ventura *

E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.

·         O que me impede de falar de Deus? Quais são as coisas que tem ocupado a minha mente de tal forma que me esqueço de evangelizar? Como cristãos, quais têm sido as minhas prioridades?

        
      Certa vez, precisei ligar para TIM (leia a história para entender as próximas linhas)Aquela mulher me deu uma grande lição e exemplo do que é ser um verdadeiro cristão.

Para sermos verdadeiros seguidores de Cristo temos que imitar os seus passos.

è     Jesus deu o maior de todos os exemplos em toda a história da humanidade;
è     Jesus orava incessantemente;
è     Jesus não passava por algum lugar sem fala do Reino dos céus;
è     Jesus demostrava ser totalmente humilde e por ai vai...

Por isso, hoje quero trazer um despertar, primeiramente pra mim mesma e depois para você que está lendo, no que tange à evangelização como foco principal de nossas vidas, tendo como exemplos Jesus e os seus discípulos.

O primeiro conselho que eu posso dar, é uma ordem do Senhor Jesus, que se encontra em Mateus 16: 34-28, que diz: Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma? Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras. Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino. “ 

è         Negando a si mesmo

Dia a dia lutamos contra o nosso pior inimigo: nós mesmos. Lutamos contra nossos desejos, contra nossa carne, contra o pecado e isso o lutar e conseguir não ceder é negar a si mesmo e tomar sua cruz, pois isso não é nada fácil. Um exemplo prático de negar a si mesmo é lutarmos contra a vergonha e o medo que temos de falar de Deus às pessoas ao nosso redor, sejam elas colegas de estudo, trabalho, lazer... Sempre estamos arrodeados de pessoas que necessitam ouvir a voz de Deus para poderem ter suas vidas transformadas pelo Espírito Santo. 

Outra coisa importante é que o tempo de falar de salvação é agora, porque no céu a gente não vai evangelizar ninguém. Nós precisamos anunciar a Palavra de Deus até o nosso último folego de vida.
Gente falar de Deus precisa ir além de dar um bom testemunho, pois isto até um incrédulo faz. Precisamos abrir nossas bocas e fazer diferença na vida de tantos que andam perdidos, tantos mortos. E quando eu penso em morte espiritual, penso logo em the walking dead, todos vagando sem direção e sedentos por algo sempre. Nós sabemos quem é o único que pode saciar a sede da humanidade. Então, porque não compartilhamos?

Outra  lição, agora dada pelos discípulos é:

è         Largando tudo por Jesus

Vejamos Mateus 4:18-22

"E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, viu a dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores; E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.Então eles, deixando logo as redes, seguiram-no. E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com seu pai, Zebedeu, consertando as redes; E chamou-os; eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no."

No versículo 19, Jesus os chama para evangelizar, Ele diz: “vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens”. Esse é o chamado universal, pois todos precisamos ser como eles, pescadores de vizinho, pescadores de familiares, pescadores de colegas de trabalho e por ai vai... Você pense que Deus te colocou onde você está porque?

Mas o que chama mais a minha atenção está nos vs. 20 e 22.

20 -> Redes deixadas (representa que eles deixaram o trabalho).
22 -> Deixou barco e o pai (representa que além do trabalho eles deixam a família).

Eles largaram tudo e imediatamente seguiram a Jesus para evangelizar junto com ele. Não estou dizendo que vocês devem deixar toda a vida de vocês, mas que nós precisamos sair da nossa zona de conforto precisamos agir. A bíblia fala que os anjos desejam evangelizar, mas não podem pois isto é tarefa nossa. Nós temos um bem precioso, acima de qualquer bem, que é a salvação em Cristo, mas por nosso egoísmo, ficamos com nossas bocas caladas, guardamos as boas novas somente para nós.

Engraçado ou não, que no nosso dia a dia quando acontece algo bom em nossas vidas, espalhamos para todos no facebook, instagram, twitter, ligamos, mandamos mensagens, whatsapp e etc. mas a mensagem do evangelho que é a mais importante notícia que você pode dar a alguém, você não se move um dedo para dar. O que há de errado conosco?

Em último lugar nós precisamos:

è          Manter o foco

Vamos ver o que diz Mateus 6:24

"Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom."

A quem nós temos servido? A nós mesmo e aos nossos desejos ou à Deus? Será que servir à Deus acima de todas as coisas é o foco e o objetivo de nossas vidas todos os dias quando acordamos? Será que quando deitamos, pensamos com alegria nas epssoas que aceitaram a Jesus como Senhor e Salvador porque ouviram a mensagem de salvação da nossa boca? Ou oramos pedindo misericórdia pelas pessoas que passaram por nós e não fizemos a mínima diferença na vida delas?

Precisamos viver o evangelho e divulgá-lo por onde formos, seja qual for o ambiente em que estivermos inseridos. Nosso alvo deve ser Cristo.

Então, para que propaguemos o evangelho precisamos:

·         Negar a nós mesmos;
·         Fazer o que tem que ser feito imediatamente;
·         Manter sempre o foco em Deus.

Amém. Até a próxima.


*Ellen Dantas Ventura 
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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

O propósito dos séculos

19.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  L. A. Mott, Jr.

A comissão que Jesus deu aos seus apóstolos mostra as áreas em que os que anunciam boas novas precisam se preparar, se desejam cumprir o propósito dele no mundo (veja a defesa dessa posição nos artigos sobre evangelização nos dois números anteriores).
O relato de Lucas acerca da comissão (24:44-47) não assume a forma de ordem. 

Antes, a narrativa ressalta o cumprimento da profecia do Antigo Testamento. Duas coisas são "escritas": Œ o Messias sofreria e ressurgiria dos mortos, e o arrependimento e a remissão deveriam ser pregados em seu nome a todas as nações. Ambas as coisas eram, então, o cumprimento de um propósito divino revelado de antemão no Antigo Testamento. Efésios trata em detalhe desse conceito, notando que esse propósito estava na mente de Deus "antes da fundação do mundo" (1:3-14); estava oculto na mente de Deus há séculos, mas agora foi revelado aos apóstolos e aos profetas por meio do Espírito Santo e encontra cumprimento na igreja (3:1-13). Paulo o chama "o eterno propósito" (3:11).

Esse supremo propósito dos séculos é o que forma o fundamento da comissão feita aos apóstolos. O cristianismo não pode ser plenamente compreendido sem que se remeta a ele. O relato de Lucas, portanto, mostrava uma área de preparo que as pessoas que ensinam a palavra precisam fazer.

A Bíblia é, aliás, o registro do desvendar gradativo na História do plano de Deus de trazer redenção ao mundo. Mas, antes de comprovar essa questão, primeiro devo me dirigir ao assunto da razão do mundo ser como é — carente de redenção.

"Por quê? Por quê? Por quê?" tem sido o clamor de toda geração de gente sofrida e frustrada. Por que tanto sofrimento? Mais ainda, por que o sofrimento dos bons? Por que tanta injustiça? Por que tanta dureza? Com certeza, algo está errado. A Bíblia reconhece esse fato e dá uma explicação.

Deus não criou o mundo desordenado. Em cada etapa da Criação, Deus olhou a obra da sua mão e reconheceu que era boa (Gênesis 1:4,10,12,18,21,25). Seu veredicto final sobre tudo foi que "era muito bom" (Gênesis 1:31).

Mas Gênesis 1 seguiu-se de Gênesis 2 e 3. O homem foi colocado no paraíso do Éden com todas as necessidades satisfeitas e com uma liberdade quase ilimitada. Uma proibição, porém, lhe foi feita para o testar (Gênesis 2:16-17). A ordem era simples. Não tinha por objetivo pôr à prova a inteligência do homem. Só haveria um assunto em jogo: ele obedecerá ou não? A falha de Adão seria um ato de rebeldia contra um Criador amoroso e misericordioso.

É óbvio que Adão e Eva caíram, e Gênesis 3 é o registro dessa falta de confiança em Jeová e da rebelião deles contra ele. As conseqüências foram rapidamente sentenciadas: dor, sofrimento, endurecimento e, por último, a morte. Foi assim que o homem escolheu o caminho da rebeldia.

E isso explica por que o mundo é como é. É um mundo debaixo da maldição divina por causa da rebelião da criatura contra o Criador.

As conseqüências daquele primeiro ato de rebeldia estende-se aos descendentes de Adão. Eles nasceriam longe da árvore da vida e sujeitos à morte. Antes de protestarmos contra a justiça de Deus, devemo-nos lembrar de que cada descendente de Adão, assim que souber "desprezar o mal e escolher o bem" (Deuteronômio 1:39; Isaías 7:15-17), realiza um ato semelhante de rebeldia contra Deus (Romanos 3:9-12). Se qualquer um de nós tivesse representado a raça, o resultado não teria sido diferente. Eclesiastes 7:29 resume os fatos: "Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias".

Além disso, a Bíblia deixa claro que, se essa rebeldia da criatura contra o Criador persistir até o fim, a conseqüência será uma separação eterna da criatura em relação ao Criador e em relação a todo o bem que procede dele — a "segunda morte", como é chamada em Apocalipse 2:11; 20:6,10,14-15 e 21:8.

Mas Deus acha-se no trono, e o seu propósito de criar o mundo não será frustrado. Mesmo em meio às maldições de Gênesis 3, o Criador misericordioso lança o primeiro raio de esperança (Gênesis 3:15).

O restante da Bíblia registra os passos que Deus deu na História para efetuar a redenção no mundo. Mas teremos que ver isso no próximo artigo desta série.


Leia mais sobre este assunto:


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