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quarta-feira, 20 de maio de 2015

Se tiver amor o resto a gente ajeita

20.05.2015
Do blog BELVEREDE, 16.05.15
Por Eliseu Antonio Gomes


Quer viver em acordo com Deus? Ele é amor, então passe a agir conforme as Escrituras Sagradas recomendam.

Qual é a recomendação? Amar. Tenha a disposição de alimentar sua fé estando sempre em concordância com a Palavra, isto é, amando.

Na passagem de Mateus, capítulo 22 e versículos 34 ao 40 Jesus explica o que fazer para ser um cristão em sintonia com o Criador. Primeiro, é preciso adorar a Deus em nosso cotidiano, estar diuturnamente nos esforçando para ser fiel, com toda a força que há em nosso coração e entendimento, adorá-lo através de nosso estilo de vida. E, em segundo lugar, também  é necessário usar o máximo possível de esforço para amar ao próximo como amamos a nós mesmos.

Precisamos amar o semelhante com toda dedicação possível, pois é desta maneira que expressamos nosso amor ao Senhor. Por quê? Porque quem manda amar o próximo é Deus. Então, ninguém é capaz de dedicar adoração a Deus se não praticar o amor aos semelhantes.

Amar de verdade é praticar ações de bem, tomar atitudes positivas, não basta elaborar bons discursos dizendo "eu te amo".

"Misericórdia, e paz, e amor vos sejam multiplicados" - Judas 1.2.

A Bíblia explica o amor

Amor - filtro purificador de todo comportamento social

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Fonte:http://belverede.blogspot.com.br/2015/05/se-tiver-amor-o-resto-a-gente-ajeita-imagem-com-frase.html

domingo, 13 de abril de 2014

A celebração da primeira Páscoa

13.04.2014
Do blog BELVEREDE, 20.01.14
Por Eliseu Antonio Gomes

"Vocês a comerão numa só casa; não levem nenhum pedaço da carne para fora de casa, nem quebrem nenhum dos ossos. Toda a comunidade de Israel terá que celebrar a Páscoa" - Êxodo 12.46, 47 (NVI). 

Deus desejava que os israelitas não se esquecessem do dia triunfal em que seus filhos primogênitos escaparam da morte no Egito e o grande livramento dos seus antepassados da escravidão do Egito. Assim surgiu a festa da Páscoa como um memorial, o principal evento dos israelitas, um período anual de celebração dos judeus (Êxodo 12.1-20; 13.3-10; Deuteronômio 16. 1-8; Marcos 14.12).

Em hebraico o nome dessa festa sagrada é Pessach, o vocábulo significa "passar por". Este nome deriva da passagem do anjo exterminador, durante a qual foram poupadas as habitações dos israelitas, cujas portas tinham sido aspergidas com o sangue do cordeiro pascal (Êxodo 12.11-27).

O período do festejo era uma oportunidade para os israelitas descansarem, alegrarem-se a adorarem a Deus.  Começava no princípio do décimo quinto dia do mês de abibe, à tarde, (em nosso calendário entre março e abril), que segue ao começo da primavera no hemisfério norte.

Os elementos da Páscoa: cordeiro ou cabrito sem defeito, pão, ervas amargas

No tempo em que Jesus viveu entre os judeus, todos deviam ir à Jerusalém celebrar. Matavam-se cordeiros e cabritos no templo e levavam-nos às casas para comê-los numa ceia especial. Na residência, era servido o cordeiro, o pão sem fermento, ervas amargas, molho de hissopo, tomava-se vinho e recitava-se Salmos e orações.

Os sacrifícios significavam expiação e dedicação, cada família teria que ter o seu cordeiro ou cabrito sem mácula, o animal era assado e comido pelos membros duma família com ervas amargas e pães ázimos, e nada poderia faltar ou sobrar da refeição sacrificial. O sangue do animal  sacrificado era aspergido nas umbreiras e vergas das portas das casas.

Nessa ocasião o chefe da família contava a história da redenção do Egito, os judeus limpavam cerimonialmente as suas casas, eliminando todo o resto de fermento dos alimentos, até a menor migalha de pão fermentado. Os estrangeiros não eram proibidos de participar, talvez até quem os tivesse acompanhado no episódio da saída do Egito, mas deveriam circuncidar-se para fazer parte da celebração (Êxodo 12.38, 43-51).

O animal imolado era uma figura do sacrifício de Jesus. Os pães ázimos da Páscoa simbolizavam a pureza, na era cristã a fermentação simboliza a maldade no coração humano (Levíticos 2.11; 1 Coríntios 5.6). As ervas amargas faziam lembrar da amargura dos tempos de escravidão egípcia, apontavam para todo o sofrimento que os israelitas viverem no Egito.

A relevância da Páscoa e da Santa Ceia ao cristão

Em sua própria Pessoa, Jesus Cristo não modificou, mas cumpriu a Páscoa, dando a prática judaica novo e mais profundo significado. Ao celebrar a Santa Ceia, utilizou o pão e o vinho como símbolos do poder libertador da sua morte na cruz.

A Páscoa celebrava o fato de Deus ter libertado o seu povo do cativeiro egípcio, seus rituais  representavam a antiga aliança de Deus com os judeus. A Ceia do Senhor celebra o fato de Deus nos libertar da escravidão do pecado, lembra ao cristão a nova aliança de Deus com todos os povos.

O cordeiro sacrificial da Páscoa aplacou o anjo da morte (Êxodo 12.3.13); o pão da ceia significa o corpo de Cristo, partido na condenação de nossos pecados. O pão lembrava a saída apressada do Egito e passou a lembrar aos cristãos o corpo do Senhor oferecido em sacrifício na cruz pelos pecados. Jesus é o Pão da Vida (João 6.35).

Aquilo que significava a libertação da escravidão egípcia aos israelitas, simbolizam agora a libertação da escravidão do pecado para todos que aceitam o plano divino da salvação por meio do Cordeiro de Deus, Jesus. (Marcos 14.22-26; Lucas 22.14-20; 1 Coríntios 11.23-25).

O vinho da Ceia simboliza a  ação redentora do Senhor, o sangue inocente de Cristo derramado por nós na cruz, em favor de toda a humanidade que nEle crê, remete a morte do Filho de Deus que nos compra a vida na eternidade.

Referências no Novo Testamento

Páscoas anteriores à morte de Jesus: João 2.13-23; 6.4;
A Páscoa celebrada por Jesus aos doze anos: Lucas 2.41, 52;
Páscoa da Paixão: Mateus 26.2, 17-30; Marcos 14.1, 12.31; Lucas 22.1, 7-38; João 11.55; 12.1; 13.1; 18.28; 19.14;
Quando a Igreja Primitiva estava perseguida por Herodes: Atos 12.1-4.

Conclusão

O texto bíblico que instruía ao judeu celebrar a Páscoa determinava que nenhum osso do cordeiro pascal deveria ser quebrado. Do mesmo modo, embora os outros homens que foram crucificados com Jesus tivessem as pernas quebradas pelos soldados romanos, para apressar a morte deles, nenhum dos ossos de Jesus, nosso cordeiro pascal, não foram quebrados quando foi sacrificado pelos nossos pecados, conforme anunciou a profecia de Davi (Salmo 34.40; João 19.33-36).

A Páscoa é uma das festas mais significativas para a Igreja. Os cristãos podem afirmar que Jesus Cristo é a sua Páscoa, o seu Cordeiro Pascal, pois Ele morreu para trazer redenção aos judeus e gentios (1 Coríntios 5.7b).

Jesus Cristo é designado com o título Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O animal imolado na festa judaica é símbolo do Filho de Deus (João 1.29; 19.36; 1 Coríntios 5.7-8).

E.A.G.
Consultas:

Bíblia de Estudo Almeida, páginas 138; 244; Concordância temática, página 264, edição 2006, Barueri-SP (SBB).
Bíblia de Estudo Vida, página 1532, 1635, edição 1998, São Paulo - SP, (Editora Vida)
Bíblia Evangelismo em Ação, páginas 69, 1067, edição 2005, São Paulo - SP - (Editora Vida).
Bíblia Sagrada com Dicionário e Concordância Gigante, edição 2013 - Conciso Dicionário Bíblico, D. Ana e D.L. Watson; página 263, Santo André - SP,  (Imprensa Bíblica Brasileira //Geográfica Editora / Juerp).
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Fonte:http://belverede.blogspot.com.br/2014/01/a-celebracao-primeira-pascoa-licao-4-ebd-cpad-1-trimestre-2014.html

terça-feira, 1 de abril de 2014

A prosperidade bíblica e as aflições deste mundo

01.04.2014
Do blog BELVEREDE, 12.02.2011
Por Eliseu Antônio Gomes

O que é prosperidade bíblica?

É um equívocos pensar que a prosperidade bíblica seja apenas acúmulo de bens.

Existem muitas pessoas abastadas e perturbadas de muitas maneiras. Apesar das fortunas, elas não se sentem bem física e nem espiritualmente. Elas não têm estabilidade emocional, não têm paz de espírito, sofrem com doenças que a medicina não cura. Portanto, há milionários prósperos e milionários sem prosperidade. Segundo o conceito bíblico, são abastadas sem serem prósperas.

A salvação e a paz significam prosperidade. A prosperidade bíblica não significa apenas posse de riquezas. A prosperidade não é meramente o acúmulo de bens, é muito mais! A prosperidade bíblica se consiste em bem-estar espiritual, físico, emocional; é a situação de experimentar estabilidade completa. É ter Jesus.

Bênçãos e problemas

Conheci algumas pessoas que se dizem cristãs, mas entregues à derrota. Elas diziam se alegrar por viver em aflições nas esferas da saúde e das financeiras. Faziam erradamente um paralelo de seus problemas com as perseguições religiosas sofridas pelos apóstolos (situações diferentes, não são as mesmas coisas!).

Nos relatos bíblicos, quando Jesus encontrou famintos Ele fez multiplicação de pães e peixes, fez o milagre da pesca indicando onde lançar as redes (Marcos 6.34-48; João 21.6), e ao se encontrar com seguidores doentes os curou (Atos 10.38).

Cristo continua o mesmo hoje! O que parece ter mudado é a expectativa de algumas pessoas do meio cristão, que se apresentam como seguidoras de Jesus mas não o vêem como Ele era ao andar na terra e nem esperam que o poder emanado dEle se manifeste hoje. Mas, essa manifestação de poder é o que Ele deseja para nós, pois disse que os sinais seguirão aos que crêem (Marcos 16.15-19).

Me adiantando, caso alguém apareça dizendo que Jesus disse que no mundo teríamos aflições, chamo atenção que Ele também disse nessa mesma oportunidade para o aflito ter bom ânimo (coragem para enfrentar a aflição), porque Ele venceu o mundo. E prometeu estar conosco até a consumação dos séculos. Conferir: João 16:33; Mateus 28:20.

Ter prosperidade bíblica significa viver preguiçosamente? Não.

É claro que ninguém deve viver esperando multiplicação de pães dia após dia, querer viver de braços cruzados esperando assistência do céu, como se Deus fosse um empregado. O correto é batalhar e ganhar o pão de cada dia com o suor do rosto, porque Deus não tem compromisso com vagabundos (2ª Tessalonicenses 3.10).

Quando o cristão é esforçado, tem bom ânimo, trabalha honestamente para sobreviver, e mesmo assim a crise financeira se apresenta ruim demais em sua vida, aí é correto ele esperar com fé pela providência divina. Deus prospera o crente de bom ânimo!

Experimentar a prosperidade bíblica é questão de fé. Não é matéria para debate.

"Confia no SENHOR e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado. Deleita-te também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele o fará"- Salmo 37.3-5.
  
E.A.G.

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Fonte:http://belverede.blogspot.com.br/2011/02/prosperidade-biblica-aflicoes-mundo.html

segunda-feira, 31 de março de 2014

Glorie-se no Senhor

31.03.2014
Do blog BELVEREDE, 30.03.14
Por Elizeu Antônio Gomes


"E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se glorie perante ele. Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção; para que, como está escrito: Aquele que se gloria glorie-se no Senhor" - 1 Corintios 1.28-31. 

Viver em Cristo é uma situação prazerosa, muito diferente do regime de escravidão ao pecado. Escolher viver em pecado é o mesmo que escolher a prisão de uma armadilha, encontrar pela frente um beco sem saída que não possa engatar a marcha à ré.

Em 1 Corintios 9.21, o apóstolo Paulo revela estar "sob a Lei de Cristo". Para os cristãos, estar debaixo da lei do Filho de Deus significa ter provado o poder divino e ter recebido capacidade para praticar a Lei do Espírito da Vida em sua própria vida. A relação do Senhor com o cristão é suave, de plena liberdade; os mandamentos que Ele apresenta é um conjunto de ordenanças de caráter voluntário, é leve (João 8.36).

A dependência do cristão a Cristo produz profunda humildade, a graça de Deus sempre fará com que o coração do crente seja humilde. Se alguém sente orgulho por seu "currículo de evangélico", pode ter a absoluta certeza que suas realizações são produtos de esforço pessoal e não como um alguém instrumentalizado pelas mãos divinas, pois é provável que não há quem possua tal sentimento por aquilo que sabe não ser o responsável.

Aquele que faz a obra merece todo o crédito da glória, é Deus quem opera em nós, insiste em realizar toda a obra, portanto através de nós só Ele merece ter toda a glória. Assim sendo, resta ao cristão alegrar-se apenas pelas coisas que Deus faz em sua vida e ter disposição de nesta condição render-lhe louvores diuturnamente.

E.A.G.

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Fonte:http://www.belverede.blogspot.com.br/2014/03/glorie-se-no-senhor.html

sábado, 25 de janeiro de 2014

Quem irá pregar para a geração do rolezinho?

25.01.2014
Do blog BELVEREDE, 24.01.14
Por Eliseu Antonio Gomes

O rolezinho é um fenômeno cultural.  Acontece porque a juventude que não tem espaço de convivência na cidade de São Paulo - e por isto fecham ruas e invadem shopping center. É uma consequência da popularização da Internet. Jovens pobres, moradores de periferia, plugados na rede mundial de computadores marcam local para encontrarem-se com seu cantor de funk num shopping ou rua de bairros afastados do centro da capital paulista. Aquele cantor que nunca gravou um CD por gravadora convencional, nunca foi ao programa popular da televisão e nem é tocado em rádio, no entanto faz sucesso com a garotada por causa de seu vídeo caseiro que postou no YouTube ou site similar, e dessa forma é capaz de mobilizar multidão para vê-lo.

Alguns dizem que os rolezinhos são passageiros. Pode ser mesmo que passe daqui há algum tempo. Garotos e garotas amadurecerão, se casarão, terão outras atividades futuramente. Mas, com certeza o momento presente acompanhará a vida dessa juventude. Para alguns jovens será motivo de sentimento nostálgico, para outros a razão de fazer política, escolhendo governos pelo quesito competência ou se fazendo alguém a ser escolhido no voto de seus pares porque aos seus olhos não existe representante competente. Eu acredito que do meio desses jovens incompreendidos pela classe social abastada surgirão vereadores, deputados, prefeitos e governadores.

O governo vigente, esferas municipal, estadual e federal, precisa governar bem para todas as faixas etárias e camadas da sociedade e os cristãos partirem para o evangelismo. Quem se dispõe a pregar para a geração do rolezinho?

Movimento popular de jovens sempre existiu. Aconteceu na década de 1960 com os hippies nos Estados Unidos pedindo fim da guera do Vietnã, e algo parecido por aqui nos primeiros cinco anos da década de 1970. Na dezena de anos de 1980, houve por quase todo o mundo a concentração de jovens em discotecas, quando havia aversão à política.

A vida sem Deus é ilusão: sexo sem compromisso, drogas e outras coisas fugazes. Fiz parte dessa geração 80 nas casas de dança, mas sem me envolver com as drogas ou crimes, apenas quis a diversão e a música. Fui aos bailes, promovi bailes. Eu vi conhecidos que optaram pelo envolvimento com entorpecentes e outras ilicitudes e quem se manteve distante dessas coisas. Muita gente morreu por causa de drogas, violência, crime. Outros, como eu, ouviram falar de Jesus e se converteram. 

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Fonte:http://www.belverede.blogspot.com.br/2014/01/quem-ira-pregar-para-a-geracao-do-rolezinho-romanos-10.14.html

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

RR Soares e a suicida de Manaus

10.01.2014
Do blog BELVEREDE
Por Elizeu Antônio Gomes

Assisti o seguinte depoimento no canal RIT TV nesta manhã:

RR Soares contou que há alguns anos atrás, no início de seu ministério, pregava e a pregação era gravada. 

Em determinado momento veio em sua mente dizer algo que estava fora da linha de raciocínio da mensagem, e ele não quis proferi-la, mas não resistiu muito e disse:

- Ei, ei, você que está preparando-se para cometer uma desgraça, pare com isso!

Soares mencionou a mesa de edição. Seu filho, então editor do programa, não fez o corte do trecho em que o pai saiu fora da mensagem que pregava, em que inclusive chegou a gaguejar. Lembrou que quando alguém não está em sintonia com Deus, ao ver algo fora do padrão habitual critica, sem atinar para o propósito de Deus quando a situação está diferente do esperado.
Em Manaus, alta madrugada, por volta de 3h30, uma senhora assistia-o. Ela estava em um momento difícil, separada do marido e em completa miséria, pensava que a solução seria dar cabo da própria vida e da vida de suas três crianças que dormiam no chão. Naquele momento, ela já havia escolhido uma faca para matar os filhos e depois a si mesma. O recinto estava escuro, então ligou o televisor para iluminar o ambiente e seguir em direção a todos para feri-los no coração. O aparelho de TV sintonizava a programação de Soares.

- Diz para eu parar porque não sabe o que estou vivendo - pensou ela.

- Mas esse não é o caminho! Rasgue esse contrato que tem com o diabo e venha para Deus! - foi a resposta do televangelista, movido por inspiração sobrenatural.
Neste momento ela desistiu do intento macabro e se voltou para Deus.

Talvez alguém, da linha cristã pentecostal ou reformada, possa pensar que eu publico este depoimento com a finalidade de promover o ministério de RR Soares e os crentes neopentecostais. Não, o meu objetivo é unicamente mostrar o profundo amor de Deus pelos seres humanos. Quero mostrar que o Senhor usa pessoas com dons espirituais porque vê e ama os aflitos. 

Que toda honra e glórias sejam dadas ao Senhor.

E.A.G.
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Fonte:http://www.belverede.blogspot.com.br/2014/01/rr-soares-e-suicida-de-manaus.html

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

A GLÓRIA, O ORGULHO E A QUEDA DO REI UZIAS

08.12.2013
Do blog BELVEREDE
Postado por Eliseu Antonio Gomes

A soberba precede a ruína – Provérbios 16.18.
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Uzias é chamado de Azarias no Livro de Reis. Cogita-se que Uzias fosse seu nome de entronização e Azarias o nome pessoal. Reinou por 52 anos em Judá, a partir dos 16 anos, entre 791 a 740 a.C.
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O nome Uzias significa “O Senhor é a minha força”, enquanto Azarias significa “A quem o Senhor ajudou”.
Ele foi um rei notavelmente bem-sucedido em Jerusalém, guerreiro e administrador competente, hábil em organizar e delegar. Teve êxito na guerra e na paz, no planejamento e na execução de seus projetos em terra e mar; em edificar cidades e desenvolver a agricultura e pecuária. Suas realizações lhe trouxeram a grande fama, pois chegou a expandir as terras de seu reinado a ponto dela ser igualada ao tamanho geográfico do tempo em que Salomão reinava. Teve vitórias sobre as nações ao seu derredor, contando com a ajuda do ministério do profeta Zacarias e um exército altamente treinado e fiel portando equipamento bélico de ponta para a sua época.
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Depois da morte de Zacarias, demonstrou fraqueza ao dar lugar ao pecado do orgulho, superestimou sua importância ao considerar as grandes conquistas que obteve. Vendo todas as coisas que empreendeu e que deram certo, presunçoso, aos poucos deixou a soberba dominar seu coração e lhe cegar. Ao acumular os atributos do rei e dos sacerdotes ao mesmo tempo, que era proibido aos hebreus, daí por diante sofreu de uma contagiosa doença da pele. Como rei, segundo a Lei de Moisés não poderia adentrar no Templo e queimar incenso no altar de incenso, que ficava no Lugar Santo (Êxodo 30.1-8; Números 3.10).
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Falhou feio, pois Deus não lhe havia designado a função do sacerdócio. Além disso, deixou de remover muitos dos símbolos de idolatria na terra. (2 º Reis 15.4).
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Parte do orgulho de Uzias também veio da sua falta de gratidão. Os cronistas dos Livros de Reis, capítulo 15.1-7, e Livros de Crônicas, 26.1-23, não fizeram nenhum relato de que ele tenha mostrado algum apreço a Deus pelas maravilhosas dádivas que recebeu. Ele não reconheceu que seu sucesso proveio do favor de Deus, que lhe deu saúde e tino certo para governar, e através das pessoas que estavam em sua volta e o ajudaram (2 Crônicas 26.5, 8, 11-13).

.Mesmo na morte e no sepultamento o rei Uzias permaneceu isolado. Em vida ele conheceu períodos de grande glória, mas por não dar crédito a Deus por suas vitórias, e com soberba profanar o Templo, passou ao ostracismo total e irreversível, se tornando leproso e morando em local isolado até morrer. Em geral, o corpo do rei era depositado no sepulcro real como última homenagem, mas ele ao ser enterrado não recebeu a honra de ser sepultado junto aos outros reis de Israel
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.Isaías começou seu ministério no ano da morte de Uzias (Isaías 1.1)..

E.A.G.
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Fonte:http://www.belverede.blogspot.com.br/2009/05/gloria-o-orgulho-e-queda-do-rei-uzias.html

DEUS, EM PRIMEIRO LUGAR

09.12.2013
Do blog BELVEREDE

"A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto esperarei nele." - Lamentações 3.24.

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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Lidando de forma correta com o dinheiro

23.10.2013
Do blog BELVEREDE, 22.10.13
Postado por 

É necessário o máximo de cautela para não ser dominado pela avareza e egoísmo. O amor ao dinheiro suscita o lado vil do ser humano, a meter-se em negócios ilícitos, corromper e ser corrompido, subornar e ser subornado, motiva a agiotagem, impulsiona-o a dissimular, roubar, matar. Se o dinheiro não é dominado como servo, transforma-se num terrível tirano para quem o possui ou deseja possuí-lo.

Advertência contra a fiança. Salomão nos chama a atenção para a situação embaraçosa de nos empenhar como fiador em favor de alguém que não conhecemos muito bem -  o vizinho, o parceiro de negócios, não se refere ao amigo íntimo ou parente.

Nos tempos bíblicos, com um aperto de mãos assumia-se a responsabilidade sobre dívida de terceiros ou por outra obrigação semelhante. Hoje em dia, presta-se a essa condição insegura emprestando o cartão de crédito ou folhas do talão de cheque, sendo avalista em compras feitas com pagamentos parcelados.

Em Provérbios 6.1-2; 11.15; 17.18; e 22.26-27, Salomão afirma que entrar em acordo para ser avalista não é decisão sábia, por ser uma questão que ultrapassa o controle do fiador, é como aceitar entrar conscientemente dentro de uma armadilha feita pela pessoa afiançada, permitir que o avalizado controle sua vida, é correr o risco de viver a mais vergonhosa indigência.

No livro de Gênesis (43.9; 44.32-33) encontramos a triste experiência de Judá, que ofereceu-se em garantia pela devolução em segurança de seu irmão Benjamim ao seu pai Jacó. Quando isso parecia impossível acontecer, teve que se apresentar a José como seu escravo.

Advertência acerca do crédito e contra a usura. Provérbios 22.8, 26-27. A Palavra de Deus repudia a prática do lucro fácil por meio do empréstimo baseado em juros abusivos. Emprestar dinheiro a quem precisa cobrando juros altos é ser uma pessoa perversa, agir sem as medidas certas, quem assim faz semeia a injustiça e prepara seu próprio futuro para colher muitos males e por fim perecerá. Tal atitude é uma transgressão da lei divina, que provoca punições de tristeza e dissolução (Jó 4.8; Oseias  8.7; Gálatas 6.7-9).

Encontramos em Deuteronômio 23.19-20 a legislação israelita concernente à agiotagem, proibindo a cobrança de juros exorbitantes, fosse em dinheiro, comida ou qualquer outra coisa. Sobre isso Davi advertiu solenemente no Salmo 15, afirmando que quem cobra juros altos não será cidadão do céu.

O Código Penal Brasileiro prevê que o crime de usura, ou agiotagem, ocorre quando os juros cobrados por particulares forem maiores do que os praticados pelo Mercado Financeiro e permitido por lei. Segundo a legislação brasileira a agiotagem é crime.

Não é incomum pensar que o mês é maior que o salário, e esquecer que ter muito dinheiro não significa ter a solução para todos os problemas. É preciso tomar muito cuidado com a administração financeira, olhar ao longe, bem além dos pagamentos mensais, não ceder à pressão do recurso em cartão de crédito, cujos juros são altos e a razão da ruína de muitas pessoas, inclusive a ruína do casamento. Pague dívidas dentro do prazo, quando não for possível pagar na data de vencimento comunique o problema ao credor.

Advertência contra empréstimos não honrados. Provérbios 11.15. O Pr. José Gonçalves conta em seu livroSábios Conselhos para um Viver Vitorioso um caso contado por seu pai:

Dois vizinhos tinham o hábito de emprestar suas ferramentas um ao outro, sendo que um deles era esquecido quanto à obrigação de devolvê-las. Certo dia ele enviou seu filho para solicitar o empréstimo de um serrote, apelidado por eles como Vai-e-Vem. O garoto retornou de mãos vazias e com o seguinte recado do dono da ferramenta: "Se o Vai-e-Vem fosse e viesse o Vai-e-Vem iria, mas como o Vai-e-Vem vai, e não vem, o Vai-e-Vem não vai".

Gonçalves também compartilha com leitores de seu livro um esboço de sermão, baseado em Romanos 13.8, sobre empréstimo:

Cinco grandes pecados cometidos por quem não paga:


1º - peca contra Deus escandalizando o evangelho (2 Corintios 6.3);
2º - peca contra o próximo, vítima do calote;
3º - peca contra si mesmo, ao formar o mal caratismo;
4º - peca contra o Estado, impedindo a arrecadação de impostos;
5º - peca contra a Igreja, dando mal testemunho.


Advertência contra o tolo. Provérbios 17.16. Este versículo é satírico, pois não é possível ao insensato comprar a sabedoria por preço algum e nem adquiri-la por qualquer fórmula mecânica. Também é impossível compensar a falta de sabedoria com a posse de dinheiro. A sabedoria do alto é adquirida apenas com a atitude apropriada do coração aberto às diretrizes do Senhor. Conferir o contexto: Provérbios 4.7; Tiago 1.5; 3.13-18.

A vida do ser humano não se consiste na abundância de bens que possui (Lucas 12.15). Provérbios classifica como tola a pessoa que possui riquezas de maneira avarenta. O cristão rico, cheio de sede de possuir mais, que não é capaz de usar sua riqueza para ajudar o próximo, não colabora com a Casa de Deus, não contribui com obras missionárias e não investe no bem-estar de sua família não é uma pessoa sábia aos olhos do Senhor.

De nada serve o dinheiro na mão do tolo já que ele não se interessa em obter a sabedoria. Isto é, não pretende buscar para si o conhecimento ideal, coisas proveitosas para si e para o próximo segundo a vontade de Deus.

Buscando virtudes. Provérbios 23.22-25. As crianças são ensinadas quanto a corretos relacionamentos familiares. Esses princípios são derivados do quinto mandamento (Êxodo 20.12). Os sábios observam este modelo de vivência e convivência e o aprovam.

O dinheiro jamais será o bem mais precioso que o ser humano pode possuir. O conhecimento da vontade de Deus é um bem espiritual incalculável para nossas vidas, supera o valor de todas as riquezas desse mundo perecível.

Buscando a suficiência em Cristo. Em Filipenses 4.6-7, 19, 21 Paulo demonstra interesse não apenas por seu bem-estar mas também pela dos crentes de Filipos. Diz para não se preocupar com nada, esta afirmação está em paralelo com Mateus 6.25-34; 1 Pedro 5.7.

A declaração do apóstolo revela uma promessa divina aos que estão em Cristo Jesus: Deus supre a nossa necessidade de forma distinta e definitiva. A promessa é revelada a uma igreja que, com sacrifício, havia contribuído generosamente para suprir as necessidades dele, que estava inserido em projeto missionário. Quando agimos com generosidade o Senhor se compromete a nos fazer mais prósperos. Deus não é sovina quando se trata de provisão aos seus servos, provê bênçãos materiais e espirituais de acordo com a nossa necessidade, isto é, o suficiente para que o bastante não seja excessivo e nem que o pouco seja ao baixo nível da escassez.

Conclusão

"Os bens que facilmente se ganham, esses diminuem, mas o que ajunta à força do trabalho  terá aumento. Melhor é o pobre que anda na sua sinceridade do que o de caminhos perversos, ainda que seja rico" - Provérbios 13. 11; 28.6.

Aos cristãos, inseridos na cultura do lucro fácil, lugar em que é mais admirado a situação do ter do que o ser, é imprescindível saber usar o dinheiro de maneira correta, para esquivar-se de meios ilícitos para enriquecer. Precisa estar firmemente decidido a usar o dinheiro corretamente, para seu bem-estar e para ajudar o próximo e honrar ao Senhor.

Deus deseja que tenhamos uma vida abundante (João 10.10). Não é um erro você também desejar viver a área financeira equilibradamente, administrar uma conta bancária realmente abençoada que possibilite ter mais do que o dinheiro para pagar as contas do mês e tenha condições de possuir bons bens materiais.

É preciso usar ao máximo a prudência ao decidir ser um fiador ou tomar certa coisa emprestada ou determinada soma em dinheiro, para que através das coisas materiais possamos glorificar a Deus. A posse do dinheiro e todo tipo de bens materiais deve promover valores espirituais e o bem-estar social.

Administração equilibrada de dinheiro assinala quem é o cristão que vive de forma justa, quem está apto para ser um cidadão do céu.

E.A.G.
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Compilações:

Bíblia de Estudo NTLH, edição 2005, Barueri-SP (SBB);
Bíblia de Estudo NVI, edição 2003, São Paulo-SP (Editora Vida);
Bíblia de Estudo de Genebra, 1999, Barueri-SP (SBB);
Bíblia de Estudo Plenitude, edição 2001, Barueri-SP (SBB);
Ensinador Cristão, 4º trimestre de 2013, página 38, Rio de Janeiro (CPAD);
Lições Bíblicas - Sabedoria de Deus para uma Vida Vitoriosa, José Gonçalves, lição 4, 4º trimestre de 2013, Rio de Janeiro (CPAD);
Sábios Conselhos para um Viver Vitorioso; José Gonçalves, capítulo 4, Rio de Janeiro (CPAD).

 Lição 1 - O valor dos bons conselhos
Lição 2 - Advertência contra o adultério
Lição 3 - Trabalho e prosperidade

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