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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Uma história escrita pelo dedo de Deus

23.02.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Claudinho Santos

“Agora mesmo foram introduzidos à minha presença os sábios e os astrólogos, para lerem este escrito, e me fazerem saber a sua interpretação; mas não puderam dar a interpretação destas palavras” (Daniel 5:15)
Eles deram louvores aos deuses de ferro, de bronze, de prata, de ouro, de madeira, de pau, de pedra. Deuses que não ouvem, não vêem, de nada sabem. Mas, ao Deus cuja mão estavam as vidas deles e todos os caminhos deles, Dele esqueceram.
Deram aquela festa, convidaram várias mulheres, acompanhantes e amantes, também chamou cerca de mil amigos para o tal banquete e, bebiam a vontade. A orgia rolava solta no salão.


Abusaram tanto que resolveram zombar mais ainda de Deus, quando aquele rei interino da Babilônia, que era neto de Nabucodonosor, o qual reinava enquanto seu pai, Nabonildo estava fora em viagem de campanhas do reinado, blasfemou contra o Deus Verdadeiro. O ano era 538 a.C. Nabucodonosor havia morrido há 24 anos.

Belsazar mandou buscar as taças e outros utensílios do templo de Jerusalém que haviam sido trazidos por seu avô para a Babilônia, quando do cativeiro de Daniel. Ele bebeu nestas taças com seus amigos até… Deu gargalhadas sarcásticas, se divertiu e ironizou das coisas de Deus. O que o rei queria fazer mesmo era demonstrar zombaria tal que humilhasse aqueles cativos considerados por ele de “povinho de Deus”.
Ele só esqueceu de “uma coisinha”:
O Deus Verdadeiro estava vendo tudo lá de cima! Nada fugia aos seus olhos, nem a orgia, nem o alcoolismo, nem a ironia, nem a blasfêmia.  

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E, neste mesmo instante, apareceram uns dedos de mão de homem e escreviam na parede e todos se espantaram com aquilo. Os pagãos eram supersticiosos, e não costumavam usar artigos roubados dos templos de outros povos. Mas, aí já era tarde demais!! (Daniel 5:5).
A narrativa bíblica conta que o rei mudou o semblante, os seus pensamentos se turbaram; as juntas dos seus lombos se relaxaram, e o seus joelhos batiam um no outro. O que era uma festança de zombaria, virou terror para o rei, para seus amigos e para todo o salão de festa daquele palácio.
Belsazar buscou instantaneamente uma explicação através da ciência da época como a astrologia, feitiçarias, agouros, encantamentos, etc, para entender o que se passava. Ora, eles estavam se embriagando e se prostituindo numa festa onde a orgia rolava de montão, quando de repente aquela mão escrevia na parede umas palavras que nada se entendia. A magia não souber ler, nem interpretar o escrito.
Foi quando a rainha-mãe, vendo o que se passava mandou chamar a Daniel, o jovem israelita que orava a Deus, e, que por isso, era recheado de sabedoria para sonhar, interpretar os sonhos e profetizar nos tempos de Nabucodonosor, para explicar aquele acontecimento sobrenatural, porquanto uma escrita na parede surgiu no meio da orgia e da bebedeira e ninguém sabia explicar aquilo. Eram palavras escritas de uma vertente do aramaico. Três palavras soltas, que precisavam ser unidas numa frase ou mais… As palavras (ou verbos) eram “MENE MENE, TEQUEL E PARSIM (ou peres).
Então chegou Daniel, revestido de autoridade espiritual, confrontou a Belsazar exortando quanto à BLASFÊMIA cometida VOLUNTARIAMENTE COMETIDA. Ora, o neto de Nabucodonosor não poderia ter ignorado o que o seu avô havia provado quando resolveu autodecretar-se Deus, até que foi moído, enlouqueceu e rastejava como moribundo sobre a terra… (Daniel 5:20-21).
Daniel disse a Belsazar o quanto o seu coração se elevara, seu espírito havia se tornado arrogante e soberbo igualmente ao seu avô, pois se levantou contra o SENHOR DO CÉU, quando o deveria ter glorificado. (Daniel 5:23).
A escritura na parede era um recado da parte de Deus, que viria diretamente em desfavor do rei, pois era um recado de morte. Mas, como Deus é um Deus puro, falou através da boca de seu profeta Daniel naquela terra.
Esta foi a interpretação que Deus revelara a Daniel:

MENE = enumerar: “CONTOU DEUS O TEU REINO E DEU CABO DELE”
TEQUEL = Pesar: “PESADO FOSTE NA BALANÇA E ACHADO EM FALTA”
PARSIN(OU PERES) = “DIVIDIDO FOI O TEU REINO E DADO A OUTROS REINOS (medo e persa).”


Conclusão

Então naquela mesma noite*, Deus tomou a vida de Belsazar, tal fora a ira do Deus Verdadeiro com quem não se deve brincar!!!!


Esta foi a história de Belsazar, um governante da Babilônia do Velho Testamento e está registrada na Bíblia Sagrada, no livro de Daniel, capítulo 5. História escrita pelo dedo de Deus!

Reflexão

Como Deus ESCREVERÁ a sua história?
Até a próxima amigos leitores.
*Claudinho Santos
* NOTA: O historiador Heródoto escreveu que como conseqüência da morte de Belsazar, Babilônia também caiu. A nação babilônica sofreu um terrível massacre, que se estendeu por todo o Império. Ciro, o persa desviou o rio Eufrates, redirecionando o seu fluxo, levando o nível do rio a baixar para que seus soldados pudessem atravessar os muros da cidade. Quando a água chegou à metade da coxa de um homem, os soldados persas entraram na cidade pelo leito fluvial. Certos de que a cidade não podia ser tomada, os babilônios ficaram descuidados. Assim, em 538 a.C. os persas caíram de surpresa sobre eles e tomaram a cidade. Belsazar foi morto e Dario, o medo, começou a reinar. (fonte da nota: verdadeemfoco.com.br).
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/mene-mene-tequel-e-parsim/

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A identificação e destruição de Babilônia

25.10.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 21.10.13
DEVOCIONAL
Por John Stott
 
segunda-feira                       
Um segundo anjo o seguiu, dizendo: “Caiu! Caiu a grande Babilônia que fez todas as nações beberem do vinho da fúria da sua prostituição”! [Apocalipse 14.8]
 
Até aqui, “Babilônia” foi mencionada no Apocalipse brevemente e em apenas duas ocasiões, mas em nenhuma delas temos a explicação do que ela simboliza. Agora dois capítulos inteiros são dedicados ao fenômeno “Babilônia”. O capítulo 17 faz a sua identificação, enquanto o capítulo 18 descreve em vívidos detalhes a sua destruição.
 
Um dos sete anjos voluntariamente instruiu a João sobre a identidade da Babilônia. Ele lhe mostrou uma prostituta e lhe explicou o quadro. A mulher estava sentada sobre uma besta escarlate (logo reconhecida como a besta que saiu do mar). Como escreveu Richard Bauckham, “a civilização romana, como uma influência corruptora, cavalga nas costas do poder militar romano”. João viu que a mulher estava embriagada com o sangue dos mártires (17.6). Como conclusão, o anjo lhe disse: “A mulher que você viu é a grande cidade que reina sobre os reis da terra” (17.18).
 
Agora que a identidade da Babilônia foi revelada, João continua a descrever sua derrocada. A pilhagem literal de Roma sob Alarico, o Visigodo não ocorreria senão em 320 anos. No entanto, João usou o tempo profético passado, expressando a certeza do juízo de Deus como se ele já tivesse acontecido. “Caiu! Caiu a grande Babilônia” (14.8). Três grupos de pessoas são destacados no capítulo 18, a saber, reis, negociantes e marinheiros do mundo. Cada grupo lamenta a destruição da Babilônia: “Ai! A grande cidade!” (18.10). O capítulo termina com um misto de celebração e lamento — celebração da justiça de Deus no juízo e lamento pelo desaparecimento de todos os bons aspectos da cultura: a música, a habilidade dos artífices, a preparação do alimento para a família e o riso alegre da noiva e do noivo.
 
No primeiro século, “Babilônia” era Roma. Mas Babilônia floresceu por toda a história e por todo o mundo. Babilônia é o estilo de vida vão. Seu perfil pode facilmente ser traçado a partir desse capítulo — idolatria, imoralidade, extravagância, feitiçaria, tirania e arrogância. O urgente chamado ainda convoca o povo de Deus a fugir dela a fim de evitar a contaminação.
 
Para saber mais: Apocalipse 18.21-24
 
>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott].  Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2013/10/21/autor/john-stott/a-identificacao-e-destruicao-de-babilonia/