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quarta-feira, 23 de abril de 2014

VOTO DE SIMPLICIDADE

23.04.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE
Por Pr. Luis Alberto Díaz Argüello

Texto Básico: Mateus 10.16
“Eis que vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, por­tanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas” (Mt 10.16)

Meditação Diária
Segunda: 2 Co 8.1-6
Terça: 2 Co 9.1-5
Quarta: Mt 26.6-13
Quinta: Mc 12.41-44
Sexta: At 4.32-37
Sábado: At 5.1-11
Domingo: At 9.36-42

Richard Foster afirma que todos os seguidores de Cristo são chamados a um voto de simplicidade. Não é uma opção que devamos aceitar ou rejeitar em função de nossas preferências pessoais. Todos os que chamam Cristo de Salvador e Senhor têm a obrigação de seguir o que Ele diz, e o apelo de Jesus para um discípulo na questão de dinheiro pode ser mais bem sintetizado em uma única palavra: simplicidade.
1. Qual o significado de simplicidade?
Richard Foster propõe as seguintes respostas a essa pergunta (DSP, p.81-83).
1.1 Unidade de coraçăo e singeleza de propósito 
Compreender claramente o sentido da nossa vida.
a. Ter um só desejo – obedecer a Cristo em todas as coisas.
b. Ter um só propósito – glorificar a Cristo em todas as coisas.
c. Ter uma só utilidade para o dinheiro – promover o reino de Jesus aqui na terra.

1.2 Alegria pela boa criaçăo de Deus 
Alguém disse certa vez que as pessoas não dão valor ao pôr do sol somente por não lhes custar nada. Uma vida de simplicidade dá valor a todas as dádivas graciosas da criação de Deus.

1.3 Contentamento e confiança 
a. “Não andeis ansiosos” (Fp 4.6).
b. “nada tendo, mas possuindo tudo” (2Co 6.10).
c. “porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação” (Fp 4.11).

1.4 Libertaçăo das garras da cobiça 
A prisão da cobiça nos leva a amar as coisas e a usar as pessoas. Quem é prisioneiro da cobiça valoriza o ter e não o ser, por isso não se importa em usar as pessoas para ter o que ama. Somente por meio de uma vida de real simplicidade é que resgatamos o valor das pessoas e colocamos as coisas no seu devido lugar.

1.5 Modéstia e temperança 
Nossa vida deve ser marcada pela abstinência voluntária do luxo e da ostentação. O uso dos nossos recursos deve ser moderado pela necessidade humana e não pelo desejo de ostentação.

1.6 Recebimento da provisăo material com gratidăo 
A simplicidade não promove a privação, e sim a gratidão, seja no deserto ou na terra que mana leite e mel. Deus prometeu ao povo de Israel: “Se vocês estiverem dispostos a obedecer, comerão os melhores frutos desta terra” (Is 1.19 NVI). A completa privação pessoal não é uma coisa boa.

1.7 Uso do dinheiro sem abusar dele 
No poder do Espírito Santo, destronamos do nosso coração o dinheiro e o colocamos a ser­viço de Cristo. A vida abundante não é definida pela riqueza, e por isso não nos apegamos a coisa alguma deste mundo. Devemos usar as coisas sem apegar-nos a elas, administrar o dinheiro para a glória de Deus e para o bem das pessoas.

1.8 Disponibilidade 
Devemos ficar livres da compulsão de adquirir sempre algo maior e melhor, dispondo assim de dinheiro, tempo e energia para responder às necessidades humanas. “Aquele que furtava não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado” (Ef 4.28).

1.9 Doaçăo com alegria e generosidade 
Quando entregamos o produto do trabalho pelo qual vivemos, reconhecemos que tudo per­tence a Deus, a começar pela nossa própria vida. “Deram-se a si mesmos primeiro” (2Co 8.5), disse Paulo acerca das igrejas da Macedônia.

Cristo deixou grande exemplo de simplicidade e humildade. Quais atitudes diárias demonstram que você tem seguido o exemplo de Cristo?
2. Aprendendo a doar
Se levarmos a sério o que a Bíblia ensina sobre o dinheiro, afirma Foster, perceberemos que uma das melhores coisas a fazer com o dinheiro é doá-lo. A doação é a principal arma contra Mamom, o deus-dinheiro. Por isso, quando ofertamos, escandalizamos o mundo do consumo e da competitividade. Devemos doar com coração alegre e generoso. Veja as principais atitudes que devemos desenvolver nessa área da vida.
2.1 Ofertar proporcionalmente, começando com um décimo de nossa renda 
O dízimo é um princípio do Antigo Testamento que deveria ser um padrão abaixo do qual não deveríamos cair. Nem Jesus, nem os apóstolos limitaram as ofertas ao dízimo; eles foram além. Em todos os ensinamentos, a generosidade e o sacrifício se evidenciam.
a. Marcos 12.41-44 – A viúva pobre ofertou duas pequenas moedas, tudo o que ela possuía.
b. Atos 4.36-37 – Barnabé vendeu um campo e ofertou todo o valor para a igreja.

Nos dois exemplos, vemos que o valor é relativo, mas o significado é absoluto.
2.2 Manter equilíbrio entre doaçăo racional e doaçăo de risco 
Existem dois perigos ao ofertar: quando exageramos ao calcular quanto daremos e a quem daremos, pode surgir dentro de nós um espírito de avareza, justificado em nome da doação pru­dente e responsável; e quando não nos preocupamos em saber as credenciais da organização ou pessoa que receberá a oferta.

Em Mateus 26.6-13, lemos a respeito de uma mulher que derramou seu tesouro sobre a cabeça de Cristo. Os discípulos reagiram, classificando o ato como desperdício, mas Cristo con­siderou essa atitude como uma oferta oportuna, racional e responsável.
2.3 Tentar encontrar os heróis anônimos de lugares desconhecidos que precisam de apoio e recursos 
George Müeller começou a apoiar Hudson Taylor muito antes de ele ter ficado famoso como missionário pioneiro. Não havia histórias importantes ou artigos de revistas cristãs sobre seu sonho de evangelizar a China. Mas Mueller viu naquele jovem uma alma buscando a Deus com todas as suas forças. Hoje, olhamos para trás e vemos Hudson Taylor como aquele que inau­gurou a segunda grande onda missionária no mundo.

2.4 Doar sem tentar obter poder 
De graça recebemos, de graça damos. Na igreja primitiva, o dinheiro nunca foi usado como instrumento de controle, mas de amor. E quando alguém tentou aplicar um golpe financeiro para obter poder, foi rapidamente revelado como pecador e julgado sem demora (At 5.1-11). Deve ser assim também entre nós.

2.5 Doar a própria vida assim como fazemos com nosso dinheiro 
Qualquer pessoa pode doar sem amar, mas ninguém consegue amar sem doar-se.
a. João 3.16 – Deus amou tanto ao mundo que deu Seu único Filho.
b. 2Coríntios 8.5 – Antes de ofertar, entregaram primeiramente a si mesmos.
c. Atos 9.36-43 – Tabita fazia túnicas e vestidos para as viúvas de sua cidade.

Talvez nós também sejamos capazes de descobrir maneiras de doar a própria vida, de forma que sejamos notáveis pelas boas obras que realizamos e pelas ofertas doadas.
2.6 Buscar conselheiros que nos ajudem a direcionar nossas doaçőes 
Lembrar continuamente que ajuntar tesouros no céu é um investimento de grande porte. Portanto, fatos e números não podem ter a última palavra sobre as nossas doações.

2.7 Fazer testamentos cheios de compaixăo, que expressem nosso cuidado para com o reino de Deus 
O testamento é um documento que evidencia o final da nossa vida e alista os recursos que conseguimos durante nossa peregrinação. Foster nos encoraja a fazer um testamento assim que terminar a aula, e a não usar como desculpa o fato que somos jovens demais para ser promovidos para o céu. Deixar de fazer um testamento é uma grande falha no exercício da mordomia, pois, sem ele, os recursos que deixarmos podem não ser usados para a obra de Deus. O testamento deve incluir nossos filhos, nossa igreja, organizações missionárias, instituições educativas e de caridade. Tarefa: ler seu testamento na próxima aula.

Doar é um ministério feliz e generoso para o qual todos são chamados. Em tempos de perseguição, os cristãos dão a própria vida, e em tempos de prosperidade os cristãos dão o fruto do trabalho de sua vida. Como vai sua vida de doador? O que você precisa fazer para doar segundo os princípios estudados no tópico 2?
Conclusăo
O dinheiro tem duas faces. A face sombria leva à cobiça, que leva à vingança, que leva à violência. A face luminosa leva à generosidade, que leva à benevolência, que leva à paz. A grande questão moral é como passar da cobiça à generosidade, da vingança à benevolência, e da violência à paz. O voto de simplicidade mostra o caminho. A simplicidade nos dá perspectiva e coragem para nos colocarmos contra a cobiça, a vingança e a violência. A simplicidade nos guiará a expe­rimentar generosidade, benevolência e paz.
Se o dinheiro não for nosso servo, será nosso mestre. Satanás tem atuado neste mundo para escravizar cristãos pelas garras de Mamom, usando com astúcia a sutileza do ter como evidência do ser. E o apego ao dinheiro é como erva daninha que tem artifícios para lançar novas raízes em nosso coração. Pensamos havê-lo destronado e o transformado num servo obediente, até que de repente, ele se levanta para tentar derrubar-nos. Por isso, somente um voto de simplicidade poderá conduzir-nos, nestes dias de consumismo desenfreado, a viver de maneira sábia, justa e piedosa. Devemos sempre ter em mente uma das máximas de John Wesley: “Ganhe o máximo que puder; economize o máximo que puder, e doe o máximo que puder”.
*Autor da lição: Pr. Luis Alberto Díaz Argüello
>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cristã Evangélica, na revista “Gente Que Fez”, da série Biografias. Usado com permissão.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/voto-de-simplicidade/

sábado, 19 de abril de 2014

CASAMENTO E FAMÍLIA: O tigre e a neve

19.04.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE
Por Carlos “Catito” e Dagmar Grzybowski



Casamento e FamíliaO termo “fidelidade” parece estar fora de moda em nossa sociedade do “relativo” e do “sensorial”. No consultório ouço, tanto de homens como de mulheres, a declaração de que o importante é “ser feliz” e se isso implica buscar relacionamentos extraconjugais ou relacionamentos múltiplos simultaneamente no caso dos solteiros, “tudo bem”.

O que se busca é a experiência sensorial e o insaciável “algo mais” fisiológico que se acredita que o outro não pode proporcionar-lhe. Então um olhar fugidio, uma exposição corporal intencional, uma conversa mais “quente”, ainda que de forma virtual, são as portas que se abrem para satisfazer essa busca.

Um dos personagens bíblicos que mais nos impressionam por sua fidelidade a Deus é Abraão, considerado o “pai da fé”. Abraão ouviu o chamado [...]
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/347/o-tigre-e-a-neve

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

NÃO APENAS UM EXEMPLO – O SALVADOR!

06.01.2014
Do portal ENCONTRE A PAZ, 22.11.13

Chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo
(Mateus 1:21; Lucas 1:32).

Sócrates e Aristóteles ensinaram por cerca de quarenta anos, Platão por cinquenta, mas o Senhor Jesus apenas por três anos. Porém, nesse curto período Suas palavras exerceram uma influência sem comparação com a dos três maiores filósofos da antiguidade.

Nossa civilização ocidental não se desenvolveria como se desenvolveu sem a moralidade cristã. Os maiores artistas, os mais famosos poetas e escritores se inspiraram abundantemente no cristianismo. As mais sublimes músicas foram compostas para honrar a Deus. Dessa maneira as obras dos homens foram enriquecidas pelo “Carpinteiro de Nazaré”.

Mas Ele não veio para ser apenas um bom exemplo nem uma excelente fonte de inspiração. Não veio para deixar uma filosofia de vida saudável. Nem princípios morais corretos, ou para fundar uma nova religião.

Ele veio para quebrar o poder do pecado, para trazer vida onde reinava a morte, para nos arrancar do império das trevas e nos transportar para o reino de Seu amor (Colossenses 1:13), para nos dar o poder de sermos feitos filhos de Deus (João 1:12), para ser “Senhor dos senhores e o Rei dos reis” (Apocalipse 17:14; 19:16).

Ele veio para ser o Exemplo vivo e perfeito de um Deus amoroso e real que deseja um relacionamento intenso com Suas criaturas. Veio para ser o caminho para nos levar ao Pai (João 14:6).
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domingo, 5 de janeiro de 2014

"Será que os fins justificam os meios?"

05.01.2014
Do portal GOT QUESTIONS


Resposta: A resposta a esta questão depende do que esses fins ou metas são e os meios que estão sendo utilizados para alcançá-los. Se os objetivos são bons e nobres e os meios que usamos para atingi-los também são bons e nobres, então sim, os fins justificam os meios. Entretanto, não é isso o que a maioria das pessoas quer dizer quando usa a expressão. A maioria usa isso como uma desculpa para alcançar seus objetivos através de quaisquer meios necessários, não importa quão imoral, ilegal ou desagradável esse meio seja. O que a expressão geralmente significa é algo assim: "Não importa como você alcance o que quer, contanto que você o alcance."

A expressão "o fim justifica os meios" normalmente envolve fazer algo errado para atingir um fim positivo e justificar esse erro ao apontar para um bom resultado. Um exemplo seria mentir no currículo para conseguir um bom emprego e justificar a mentira ao dizer que o maior salário permitirá que o mentiroso providencie de forma mais adequada para a sua família. Outra pessoa pode tentar justificar o aborto de um bebê para salvar a vida da mãe. Mentir e dar fim a uma vida inocente são moralmente errados, mas o sustento da família e salvar a vida de uma mulher são moralmente corretos. Onde, então, estabelecer um limite?

O dilema sobre os fins/meios é um cenário popular na discussão ética. Normalmente, a pergunta é algo assim: "Se você pudesse salvar o mundo matando alguém, você faria isso?" Se a resposta for "sim", então um resultado moralmente certo justifica o uso de meios imorais para ser alcançado. No entanto, há três coisas diferentes a considerar em tal situação: a moralidade da ação, a moralidade do resultado e a moralidade da pessoa que executa a ação. Nesta situação, a ação (assassinato) é claramente imoral e o assassino também o é, mas salvar o mundo é um resultado bom e moral. É mesmo? Que tipo de mundo está sendo salvo se os assassinos são autorizados a decidir quando e se o assassinato é justificado e ainda permanecem livres? Ou será que o assassino terá que encarar punição pelo seu crime no mundo que salvou? O mundo que foi salvo será justificado em tirar a vida de alguém que tinha acabado de salvá-lo?

Do ponto de vista bíblico, é claro, o que está faltando nessa discussão é o caráter de Deus, a lei de Deus e a providência de Deus. Porque sabemos que Deus é bom, santo, justo, misericordioso e reto, quem tem o Seu nome deve refletir o Seu caráter (1 Pedro 1:15-16). 

Assassinar, mentir, roubar e todos os tipos de comportamentos pecaminosos são a expressão da natureza pecaminosa do homem, não a natureza de Deus. Para o cristão cuja natureza tem sido transformada por Cristo (2 Coríntios 5:17), não deve haver a justificação do comportamento imoral, não importa a sua motivação ou resultado. Deste Deus santo e perfeito, temos uma lei que reflete os Seus atributos (Salmo 19:7; Romanos 7:12). 

Os Dez Mandamentos deixam claro que o assassinato, adultério, roubo, mentira e ganância são inaceitáveis aos olhos de Deus e Ele não tem uma "cláusula de escapamento" para a motivação ou racionalização. Observe que Ele não diz: "Não matarás a não ser que seja para salvar uma vida." Isso é chamado de "ética situacional" e não há espaço para isso na lei de Deus. Então, claramente, do ponto de vista de Deus, não há fins que justificam os meios de quebrar a Sua lei. Vale à pena salientar, no entanto, que muitas pessoas cometem o erro de dizer que o mandamento da Bíblia, “Não matarás”, aplica-se à guerra. No entanto, a Bíblia na verdade diz que não devemos assassinar. A palavra hebraica significa literalmente “o assassinato intencional, malicioso e premeditado de outra pessoa”. 

Também em falta na discussão sobre os fins/meios é uma compreensão da providência de Deus. Deus não se limitou a criar o mundo, preenchê-lo com pessoas e depois deixá-las para sobreviver por conta própria, sem nenhuma supervisão dEle. Pelo contrário, Deus tem realizado o Seu plano e propósito para a humanidade através dos séculos. Cada decisão tomada por cada pessoa na história tem sido sobrenaturalmente aplicada a esse plano. Ele afirma esta verdade de forma inequívoca: "que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade; que chamo a ave de rapina desde o Oriente e de uma terra longínqua, o homem do meu conselho. 

Eu o disse, eu também o cumprirei; tomei este propósito, também o executarei" (Isaías 46:10-11). Deus está intimamente envolvido e no controle de Sua criação. Além disso, Ele afirma que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que o amam e são chamados segundo o Seu propósito (Romanos 8:28). Um cristão que mente em um currículo ou aborta um bebê estaria violando a lei de Deus e negando a Sua capacidade de sustentar uma família e preservar a vida de uma mãe se essa for a Sua vontade. Aqueles que não conhecem a Deus podem ser forçados a justificar os seus meios para um fim, mas aqueles que se dizem filhos de Deus não têm qualquer razão para quebrar um dos mandamentos de Deus, negar o Seu propósito soberano ou envergonhar o Seu nome.

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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Dez coisas que você pode fazer para tornar o mundo pior

03.01.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE
Por Ed René Kivitz*

1. Ao ouvir algo bom a respeito de uma pessoa, encontre algo negativo para fazer o contraponto, assim você destrói todos os bons exemplos e deixa o mundo sem referência do belo, do justo e do bom.

2. Quando encontrar virtude fora dos limites do seu mundinho , dê um jeito de varrer para debaixo do tapete, e se não for possível, isto é, se a coisa ficar pública em caráter irreversível, jogue o máximo de lama sobre aquilo, inclusive inventando mentiras e distorcendo fatos e conceitos, assim você conseguirá convencer um monte de gente que as únicas certas e boas no mundo são as pessoas que concordam com você, acreditam nas coisas que você acredita e fazem as coisas como você julga que devem ser feitas, e com o tempo você terá afastado as pessoas de Deus e reunido um grupinho ao seu redor, e finalmente você será o centro das atenções.

3. Sempre que discordar de uma ideia, uma atitude, um comportamento, faça questão de demonstrar sua contrariedade, quanto mais enfaticamente melhor, assim você contribui para disseminar antipatias.

4. Ao tomar conhecimento de uma notícia ruim ou ficar sabendo de um defeito ou tropeço de outra pessoa, divulgue rapidamente, seja portador das notícias ruins a respeito do mundo e das pessoas e estabeleça para si mesmo o propósito de ser a boca maldita, assim você se presta ao papel de disseminar amargura e arranca qualquer semente de esperança que estiver brotando no coração das pessoas.

5. Fale mal da igreja e da religião, do governo e da política, da sua cultura e das instituições da sociedade, enfim, do Papa, da Globo, do PT e do STF, do PSDB e da Marina Silva, dos gringos, dos “black bloc”, da polícia, do exército, do Corinthians e da Fifa, enfim, de Deus e todo o mundo, assim você se especializa em sabotar projetos de transformação e gera desânimo no coração das pessoas de boa vontade.

6. Tenha sempre alguém como o próximo alvo a ser destruído, durma maquinando o mal, dedique tempo para escrever e editar vídeos, poste no Vimeo e no Youtube, faça todo o possível para matar as pessoas que incomodam você, e se não for possível acabar com elas, não deixe de fazer todo o possível para destruir a reputação delas, assim você constroi uma imagem de bonzinho a seu respeito e atrai a admiração de gente sem caráter, com o tempo você estará rodeado de gente que não presta.

7. Cultive a inveja, a dissenção, espalhe calúnias, promova a difamação, seja incansável e se especialize em destruir tudo o que os outros estão tentando construir, assim você se candidata à promotoria cósmica e talvez ganhe uma autorização para portar uma espada poderosa que lhe permita arrancar cabeças conforme seu próprio juízo, e então, quem sabe, o mundo não se torna mais justo, já que Deus preserva com vida um monte de gente que não vale o prato que come. 

8. Jamais perdoe, insista em acusar, julgar e condenar, cobrar cada centavo de dívida e exigir reparação de todo e qualquer dano sofrido, incentive a vingança e a violência, e seja implacável com os pecadores, mas não se esqueça de afirmar que está querendo apenas o que é justo, assim você transforma o mundo num inferno, e fica livre do árduo e sacrificial exercício de amar. 

9. Esqueça esse papo de espiritualidade e virtudes universais, foque nos aspectos exclusivos de sua religião, valorizando ao máximo seus ritos, dogmas e tabus, e sempre que tiver que escolher entre eles e as pessoas, fique com eles, afinal, você jamais será acusado de sacrificar a verdade em nome do amor.

10. Jamais cometa a ousadia de invocar o nome de Deus em espírito e em verdade, Ele vai responder, e vai estragar todos os seus planos de fazer o mundo pior, e vai transformar você em uma pessoa generosa, solidária, inclusiva, cheia de compaixão e amor, vai deixar o diabo falando sozinho, e vai se surpreender ao se olhar no espelho e se perceber parecido com Jesus de Nazaré.
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*Ed René Kivitz é pastor da Igreja Batista de Água Branca, em São Paulo. É mestre em ciências da religião e autor de, entre outros, “O Livro Mais Mal-Humorado da Bíblia”.

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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

A fé e as suas palavras

03.12.2013,
Do portal VERBO DA VIDA, 30.06.2012
Por Jan Wrigt

“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem” (Hebreus 11:1)
Deus quer te abençoar mais do que você quer ser abençoado
Fé é agora. Se você está esperando para acreditar não é fé, é esperança. Temos que ter convicção.
Em Romanos 4:17 em diante, Abraão estava plenamente convicto. Creia que Deus não mente. Nós é que precisamos nos alinhar com o que a Palavra diz.
Fluir significa movimento contínuo, sem interrupção da energia de Deus em nós. Não podemos depender dos sentimentos.
Todo o poder, vida e sabedoria que você precisa estão dentro de você. Precisamos deixar o Espírito de Deus nos guiar, ensinar e nos moldar.
O Espírito já veio e permanece em nós. Precisamos tomar a decisão de sermos cada vez mais sensíveis ao que Ele quer. Não mais vivo eu, mas Cristo vive em mim. A Palavra está em mim. Você ouve, acredita, mas depende da sua escolha e busca.
Tenho meditado em algo: Por que as mulheres estão sofrendo tanto se tem todo este poder dentro delas?
Jesus é o Senhor do teu passado e do teu futuro. Ele é atemporal.
Ninguém pode liberar quem não quer ser liberto.

“Se quiserdes, e obedecerdes, comereis o bem desta terra”
 (Isaías 1:19)
É uma escolha nossa!
Precisamos praticar o que temos ouvido e crer que o que Deus falou é a verdade. O testemunho de Deus é maior. Não podemos dar mais crédito às palavras de homens, diagnósticos de médicos do que damos a Sua Palavra.
Você tem Palavra que pode mudar as circunstâncias. É pela fé. Há quatro registros sobre isso: Hebreus 2:4; Romanos 1:17; Gálatas 3:11 e Hebreus 10:38.
É pela fé que alcançamos o que precisamos para mudar as circunstâncias.
Quando você chama à existência as coisas que não existem, você não está mentindo, mas está cooperando com Deus para que passe a existir de fato. Basta apenas seguirmos os princípios sem enfraquecer na fé.
Fé não é o que se tenta fazer, mas o que se faz!
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sábado, 30 de novembro de 2013

MÁS COMPANHIAS — BARREIRAS PARA O CRISTÃO

30.11.2013
Do portal ULTIMATOONLINE
Por  Pr. Wilson Nunes*

Texto Básico: Provérbios 6.12-19
Texto devocional:  Salmo 51.1-19
Versículo-chave:  1Pedro 1.14
“Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância”

Alvo da Lição: Fazer uma advertência contra os criadores de encrenca e quanto ao perigo de se relacionar com pessoas dessa índole.
Leia a Bíblia diariamente
Seg Pv 6.12-19
Ter Rm 3.9-18
Qua Rm 5.12-21
Qui Pv 4.23-27
Sex Tg 3.1-12
Sáb Pv 4.14-15
Dom 2Co 6.14-18

Introdução
Os estudiosos modernos da área da educação costumam nos lembrar que tanto a formação do nosso caráter quanto da nossa personalidade ocorrem por meio da socialização. Eles ensinam que uma pessoa aprende atitudes, emoções e valores sendo socializada em uma cultura.
Porém, muito antes dos estudiosos, a Bíblia já ensinava que a aprendizagem se dá por meio de contato e convivência com os outros“andando pelo caminho” (Dt 6.7; Pv 4.3-4). Mas ela vai além, quando afirma que a influência das pessoas umas sobre as outras é uma força poderosa, que atinge a todos. Uma mente forte pode tornar-se impotente diante dessa pressão. Até mesmo o individualista mais convicto, em alguns casos, ajusta-se ao estilo de vida dos outros. Essa influência é mais forte do que qualquer um de nós gostaria de admitir. Queremos agir individual e Independentemente, mas, na realidade, ajustamos nosso comportamento, em grande parte, àqueles com quem convivemos. É claro que nem toda pressão que provém dos outros será errada. Entretanto, é preciso cuidado, pois muita pressão que enfrentamos está intrinsecamente ligada ao mal e todos os nossos valores e princípios se desvanecerão se não soubermos como resisti-la.
O texto de hoje quer nos advertir acerca de uma das maiores barreiras da vida cristã: as más companhias. Vejamos a seguir como esse tipo de má influência pode ocorrer.
I. O coração maldoso (Pv 6.12-15)
A palavra Belial (do hebraico: beli = ”sem” e ya’al = ”proveito”) descreve um tipo de caráter maligno; uma pessoa malvada, que não tem valor (1Sm 2.12; 1Rs 21.10). Mas esse caráter maligno não diz respeito apenas a indivíduos ou a pequenos grupos de amigos, pois ele pode permear toda a cultura de uma sociedade.
Basicamente, o nosso ambiente social hoje é eticamente pernicioso. A degeneração moral de nossa sociedade tem-se acelerado grandemente nas últimas décadas. Duas causas básicas respondem por essa degeneração: o aumento de nossa riqueza e o crescente impacto da televisão. Jerry White, destacando essas duas causas, faz o seguinte comentário: “Quando nos tornamos mais ricos, nosso foco muda-se do trabalho pela sobrevivência para o prazer pessoal e autoindulgência.
Porém, o real ‘modificador da mente’ é indubitavelmente a TV. Nos últimos anos, a televisão tem tido pelo menos tanta influência na educação dos jovens quanto a escola. E, enquanto as escolas públicas deixam de ensinar os valores morais, os programas de televisão refletem a aceitação ampla, pela sociedade, da nova ideologia moral – que reflete padrões cada vez mais baixos. Muitos dos programas mais populares são aqueles que mostram problemas de desvios morais. Com a pressão enorme dos fatores citados, muitos deles diretamente contrários aos ensinos das Escrituras, logo começamos a aceitar os padrões da sociedade. É como se nos tivessem feito uma lavagem cerebral”.
Como a Bíblia nos ensina a enfrentar essa pressão?
1. Não conformação (Rm 12.2)
É isso o que as Escrituras nos dizem. Ou como J.B.Philips parafraseia: “Não deixe o mundo à sua volta moldá-lo, e, sim, que Deus transforme você de tal modo que toda a sua atitude mental seja modificada”.
2. Resistência (1Pe 1.14)
“Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância.” Note-se que estes dois enunciados bíblicos são uma ordem direta – não apenas uma sugestão. É-nos ordenado sermos diferentes do mundo.
II. O amigo da onça (Pv 6.16-19)
Este termo popularizou-se na descrição daqueles tipos de “amigos” que tramam o mal contra  nós ou nos envolvem em situações desagradáveis. Além do prejuízo material, físico, emocional e social que tais influências produzem, há também o prejuízo espiritual, que é o pior, pois Deus detesta gente que induz outros ao pecado. Em Provérbios 6.16-19, sete coisas detestáveis são expressas referindo-se ao tal Belial. Só uma pessoa igual a ele pode usar olhos, língua, mãos, coração e pés para o mal. Examinemos todas essas características maléficas, sejam de um Belial ou de outro igual.
1. Olhos orgulhosos (Pv 6.16)
São olhos altivos, arrogantes, como de alguém que se acha superior às outras pessoas. Há gente assim: olha para nós como se fosse senhor de tudo. Essas pessoas têm um sério defeito de caráter. São criaturas más, que no fim não demorarão a serem quebradas, sem que haja cura. A intervenção de Cristo é a única ação capaz de transformar um caráter como esse.
2. Língua mentirosa (Pv 6.17)
Os mentirosos são capazes de grandes invenções malignas, inoculando veneno contra outras pessoas. A igreja sofre muito com tais pessoas, maledicentes, boateiras. O apóstolo Tiago tem um capítulo clássico sobre a língua, que vale a pena ser examinado (leia Tiago 3.1-12).
3. Mãos que ferem o inocente (Pv 6.17)
Quantos pistoleiros e assassinos agem hoje por todo o país. Que se pode dizer de tais indivíduos? Pode-se encher salas e mais salas com notícias sobre assassinatos. Já estamos fartos
de tantas notícias de morte e violência veiculadas pela imprensa. Ver mãos que derramam sangue é um quadro que se converteu em cena comum do nosso cotidiano.
4. Mente que trama perversidade (Pv 6.18)
Veja também Provérbios 4.23, que diz que é do coração que provém o mal. O assassino, aquele que tira a vida de outrem, concebeu antes o crime no coração. O coração que trama projetos iníquos é um coração que Deus aborrece e abomina. Somente Cristo pode reverter essa tendência maligna, criando no homem um novo coração.
5. Pés que correm para fazer o mal (Pv 6.18)
Quantos andam à cata do mal, usam seus pés dando passos para arruinar outras vidas? Mesmo aceitando que os pés dos crentes não correm para o mal, ainda assim quantas passadas se dão de casa em casa, levantando mexericos e intrigas? São pés que correm para fazer o mal.
6. Lábios que proferem falso testemunho (Pv 6.19)
Mentir num tribunal, onde se espera averiguar a verdade, é o procedimento mais abominável que uma criatura pode praticar. Nunca aconteça que cheguemos a tal condição. Foi esse tipo de pessoa que aceitou suborno para levantar falsas acusações contra Jesus (Mt 26.59-60; Lc 22.3-6). Jesus foi a maior vítima desse pecado.
7. Pessoa que provoca brigas na igreja e na família (Pv 6.19)
Seis coisas Deus aborrece, e a sétima Ele abomina. O que semeia contenda entre os irmãos, ou fica jogando um contra o outro, aparece aqui como o pior de todos. Não se trata de uma escala de pecados que vai aumentando. Todavia, o que semeia contenda entre os irmãos, o que desune a família de Deus deve ser mesmo um abominável, porque do embate de um contra outro nasce tudo que há de pior. Esse tipo de pecado precisa ser seriamente combatido na igreja. Quantas contendas e brigas entre irmãos na igreja resultam do trabalho de um semeador de intrigas!
Este texto de Provérbios deveria ser uma espécie de cartilha, um manual que todo crente deveria saber de cor. Todos deveríamos ter ciência dos nossos defeitos e da destruição que eles acarretam.
Conclusão
A despeito da intensidade da pressão que enfrentamos há coisas que podemos fazer para lidar com ela.
1. Seja honesto. Reconheça a tendência de sucumbir. Isto significa redobrar o cuidado na escolha dos seus amigos.
2. Examine sua vida espiritual. Há algum pecado com que você esteja tendo problemas?
3. Desenvolva convicções espirituais. Tem você desenvolvido convicções pessoais quanto ao que pensar, à linguagem e aos estilos de vida? Siga o conselho de Filipenses 4.8-9.
4. Seja uma influência boa. Aprenda a influenciar positivamente as pessoas, em vez de ser influenciado pelos maus. Algumas pessoas podem estar esperando que você se oponha à maioria e as encoraje a resistirem também.
5. Bata em retirada. Quando tudo o mais falhar, fuja. Quando não puder resistir ou  influenciar os outros, você tem de se retirar da situação. “Não entres na vereda dos perversos, nem sigas pelo caminho dos maus. Evita-o; não passes por ele; desvia-te dele e passa de largo” (Pv 4.14-15).
*Autor da lição: Pr. Wilson Nunes

Estudo publicado originalmente pela Editora Cristã Evangélica, na revista “Um Guia para Viver Bem”. Usado com permissão.

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Dez Coisas Simples e Essenciais à Vida

30.11.2013
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 23.09.2009
Por Caio Fábio



1. Nunca descreia do poder do amor, ainda que você demore muito a ver os resultados;

2. Não tema pedir em oração, pois o Pai tem prazer em nos ouvir pedindo em fé confiante; mas lembre que Deus não está preso à oração, posto que somente nos atenda naquilo que Ele, como Pai, não julgue que nos fará mal;

3. Leia as Escrituras, especialmente a parte chamada de Novo Testamento; pois toda pessoa que, tendo tal chance, não a use, demonstra que não deseja mesmo conhecer a Deus; posto que seja pela leitura da Palavra que melhor se possa discernir a vontade de Deus;

4. Exercite-se na dadivosidade e na generosidade, pois por tais exercícios seu coração se manterá sóbrio em relação a dinheiro e poder;

5. Nunca fuja de uma necessidade humana que você possa ajudar a resolver. Seria como fugir de Jesus;

6. Fuja do pensamento malicioso. Seja sábio e sóbrio, mas não olhe com malicia, posto que o olhar malicioso corrompa todo o seu ser;

7. Cuidado com todas as raízes perversas. Sim, cuide de seu coração para que nele não cresçam as raízes da inveja, da amargura, da arrogância ou da auto-vitimização; pois essas são as piores raízes a serem deixadas vivas no chão do ser;

8. Nunca se sinta importante, pois tiraria toda a sua naturalidade de ser e viver; além de que tal sentir é a ladeira para o abismo;

9. Nunca fuja de nenhuma verdade sobre você ou sobre quem você ame; pois, por tal evasão perde-se o discernimento e mergulha-se o ser no escafandro do auto-engano no fundo de um mar de rochas. Além disso, quem determina um auto-engano no pouco, esse será enganado no muito;

10. Ame a Deus e ao próximo; e não existirá lugar para ídolos em seu coração.

Estas são coisas simples e vitais. E aqueles que as seguem sempre são bem-sucedidos em tudo o que fazem.
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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

LICÕES BÍBLICAS: A mulher virtuosa

28.11.2013
Do blog BELVEREDE, 19.11.13
Por Eliseu Antônio Gomes


Definição da palavra virtuosa

"A mulher que teme ao Senhor essa será louvada" - Provérbios 31.30 b.

As páginas bíblicas registram a vida de algumas mulheres virtuosas. Mas jamais foi escrito um tributo maior que a passagem Provérbios 31.10-31. Encontramos neste texto um dos mais elevados elogios da Bíblia Sagrada, além do foco de suas atividades também é apontado seu caráter íntegro.

A virtude se refere às qualidades distintas que marcam a norma de conduta de uma pessoa. É a essência da pessoa e não o que crê ser ou diz que é. O tempo realça o caráter, alguém pode dissimular possuir virtudes por algum tempo, mas quem se relaciona com ela descobrirá a verdade.

A mulher virtuosa é diligente, cumpridora de suas responsabilidades na sociedade, conciliando a carreira profissional com a vida doméstica (Provérbios 31.16-28). Por mais bela que possa ser, suas vestes espirituais são mais bonitas e valiosas que sua aparência; suas conversas são sempre edificantes. O esposo dela recebe boa fama por causa da excelente estrutura familiar que ela edifica em sua casa. Ela é prudente em todas as suas tarefas, não se inclina às especulações, com cautela evita prejuízos financeiros, com honradez gera lucros monetários ao marido e filhos.

Deus criou a mulher virtuosa e o casamento

"Aquele que encontra uma esposa, acha o bem, e alcança a benevolência do Senhor" - Provérbios 18.22.

O plano da criação foi projetado e realizado pelo Sábio Arquiteto, neste projeto perfeito as figuras masculinas e femininas se complementam no casamento. No princípio, Deus afirmou que não era bom que Adão estivesse só e lhe deu Eva como ajudadora, com a missão de ser uma pessoa justa ao seu lado, pois o homem demonstrou possuir necessidade da companhia de uma mulher virtuosa para viver bem. O Senhor fez a figura masculina como o cabeça da família, ainda que seja assim o marido precisa da esposa para o apoiar em suas responsabilidades e ser bem sucedido em tudo que realizar. Apenas na eternidade saberemos o quanto realmente as mulheres são valiosas em suas famílias e na sociedade. Conferir: Gênesis 1.26-27;  2.7-9; 18-19.

O homem que encontra uma esposa virtuosa é rico. As pedras preciosas podem ser destruídas ou roubadas, mas a mulher virtuosa tem seu caráter realçado dia após dia, tornando-o cada vez mais um homem honrado por todos em sua volta por causa do comportamento exemplar de sua companheira.

O esposo de uma mulher virtuosa é um homem abençoado por Deus. Quando tem muitas responsabilidades que o fustigam, facilmente se sente seguro ao saber que possui a companhia dela, visando seu bem-estar e de toda sua família, porque "ela lhe faz bem, e não mal, todos os dias de sua vida" (Provérbios 31.12). Ele sabe que pode dedicar-se plenamente à vida profissional - no trabalho é originado seu bom conceito social -, pois seus filhos recebem a atenção necessária do olhar da esposa.

Numa família, a contribuição de cada membro é essencial para que o lar tenha paz, porém, a mulher virtuosa é o elo que a torna feliz, ao ser esposa e mãe de acordo com os padrões bíblicos. Através de seu caráter, mantém a casa unida em tempos promissores e difíceis.

Desenvolvendo a virtuosidade

Cada um determina qual o tipo de caráter terá. A mulher virtuosa é trabalhadora e empreendedora.  Decide que terá um caráter agradável a Deus, não se comporta motivada apenas em ganhar a admiração de pessoas que estão em volta dela.

A mulher que deseja adquirir virtudes deve procurar viver de acordo com os valores divinos sem levar em consideração opiniões alheias. O caráter virtuoso é formado dia após dia. A mulher verdadeiramente virtuosa vive em comunhão com Deus e extrai convicções e valores baseados na Palavra de Deus.

Combate da fé

Em todas as etapas da vida a mulher tem oportunidade de glorificar a Deus. A Bíblia Sagrada estabelece um papel exuberante para nossas mães, irmãs e filhas. Ser feminina e não feminista, madura e nunca imatura, digna e jamais depravada.

A sociedade pós-moderna transforma a figura da mulher em objeto sexual através das danças, novelas, filmes, publicidade em revista, televisão, outdoor. Desvaloriza a mulher que vive segundo as orientações bíblicas.

Como cristãos maduros que somos, nosso dever é honrar o modelo bíblico para as mulheres. Contrapor com veemência às forças que trabalham para destruir o plano de Deus para a família e para o verdadeiro papel feminino na Humanidade, combater os argumentos daqueles que tentam desvirtuar a função que o Senhor deseja que as mulheres desempenhem em sua obra, na família e na sociedade.

Postagens paralelas no blog Belverede:



Conclusão

Reconhecer a condição digna das mulheres virtuosas é importantíssimo. O desenvolvimento da virtude é um ótimo motivo para elevar a auto-estima da mulher casada. Quando a esposa oferece provas de confiança, demonstra apreço, aprovação e encorajamento ao marido, naturalmente deve receber dele carinho, compreensão, respeito, devoção e validação. No capítulo 31 de Provérbios constatamos que ela é elogiada pelo marido, que percebe a bênção que sua esposa é em sua vida conjugal e expressa seus pensamentos sem vacilação. Todo marido cristão precisa louvar sua companheira, colaborar com seu bom ânimo de praticante da Palavra de Deus.

Tal discernimento é possível através do conhecimento das Escrituras Sagradas, que apontam para elas. São palavras inspiradas pelo Espírito Santo, são a própria valorização de Deus para a função que as mulheres desempenham em sua obra, na família e na sociedade.

As características da vida em piedade, virtuosidade cristã, resultam da obediência à Palavra de Deus. O princípio bíblico para a mulher não mudou. Em Deus ela é uma brilhante profissional, mãe presente e cheia de afeto, esposa e companheira.

E.A.G.

Compilações de: Lições Bíblicas, José Gonçalves, 4º trimestre de 2013, Rio de Janeiro (CPAD) O Mestre - vida radiante, volume 9, lição 19: A Mulher Piedosa, páginas 135 a 139, edição 1998, São Paulo ( Editora Vida). Sábios Conselhos Para um Viver Vitorioso, José Gonçalves, capítulo 8: A Mulher Virtuosa, Rio de Janeiro (CPAD).
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