Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador ULTIMATO ON LINE. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ULTIMATO ON LINE. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

A cruz de Cristo

21.09.2015
Do portal DEVOCIONAL DIÁRIA, 20.09.15
Por Martinho Lutero

domingo

Quanto a mim, que eu jamais me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por meio da qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo. (Gálatas 6.14)
A cruz de Cristo não se refere apenas à madeira que Cristo carregou nos ombros, na qual ele foi pregado. Ela também significa todos os problemas do povo fiel de Deus, cujo sofrimento é o sofrimento de Cristo. Paulo fala sobre os cristãos suportarem esses sofrimentos em 2 Coríntios 1.5. Em Colossenses 1.24, ele diz: “Agora me alegro em meus sofrimentos por vocês, e completo no meu corpo o que resta das aflições de Cristo, em favor do seu corpo, que é a Igreja”. Assim, a cruz de Cristo é geralmente uma referência a todas as aflições que a Igreja sofre por amor a Cristo.
O próprio Cristo mostra isso em Atos 9.4 quando diz: “Saulo, Saulo, por que você me persegue?”. Paulo não perseguia a Cristo. Ele perseguia os seus seguidores. Mas quem os toca, toca na pupila dos olhos dele (Zc 2.8). Sabemos, por experiência, que a cabeça é mais sensível do que outras partes do corpo. Pois, se um dedo do pé ou uma outra parte pequena do corpo for machucada, a cabeça reconhecerá o sentimento de dor e a face o demonstrará. O nariz irá franzir, os olhos irão se apertar e assim por diante. Semelhantemente, Cristo, nossa cabeça, faz das nossas aflições as suas e sofre quando nós, seu corpo, sofremos.
É importante nos lembrarmos disso, para que não nos desesperemos quando nossos oponentes nos perseguirem, excomungarem e matarem, ou quando os hereges nos odiarem com uma hostilidade profunda. Devemos nos lembrar do exemplo de Paulo e nos orgulhar na cruz. Tomamos essa cruz não por causa dos nossos próprios pecados, mas por amor a Cristo.
>> Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.
*****
Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2015/09/20/autor/martinho-lutero/a-cruz-de-cristo/

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

O livro das decisões

28.08.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 27.08.15


Eu não gostaria de ficar ansioso, mas fico. Eu não gostaria de brigar com os outros, mas brigo. Eu não gostaria de ficar bêbado, mas fico. Quando nossas promessas são envergonhadas por nossas próprias recaídas, precisamos de algo mais. Precisamos abandonar a covardia e tomar uma decisão firme e resoluta. “De hoje em diante, e com a ajuda de Deus, não mais farei...”.

Foi para ajudar e encorajar quem precisa tomar verdadeiras decisões que brotam do mais íntimo do coração é que o pastor Elben César escreveu uma série de textos curtos e diretos sobre as mais diversas situações desfavoráveis pelas quais insistimos em nos submeter.

De Hoje em Diante é o lançamento de setembro da Editora Ultimato. O livro reúne artigos publicamos originalmente na seção com o mesmo nome na revista Ultimato. Quem já sabe quais são suas manias, vícios e pontos fracos, precisa de uma injeção de coragem. É verdade, no entanto, que nem sempre um único “de hoje em diante” é suficiente para a mudança. A história do povo de Deus, a história da Igreja e a nossa própria história mostram isso. A boa notícia é que, em todos os casos de reincidência, há lugar para mais um “de hoje em diante”.

Ansiedade, brigas, falta de misericórdia, inveja, impaciência, preguiça, alcoolismo, pornografia, procastinação... Estes são alguns dos defeitos que De Hoje em Diante aborda.

***

Sobre o autor 

Elben M. Lenz César é diretor da revista Ultimato. É autor de, entre outros, Práticas DevocionaisHistória da Evangelização do BrasilRefeições Diárias com o Sabor dos SalmosRefeições Diárias com os Discípulos,Teologia Para o CotidianoSou Eu, Calvino, todos publicados pela Editora Ultimato. 

***

O livro em frases

A resolução contida na pequena frase “de hoje em diante” é uma porta continuamente aberta para os amargurados de espírito. 
***

Enquanto Deus exclama “Sejam santos porque eu sou santo”, o Diabo exclama “Sejam pecadores porque eu sou pecador”. 
***

Se Deus perdoasse o mesmo pecado uma só vez, estaríamos todos igualmente perdidos!
***

O exercício diário que me imponho voluntariamente é repudiar tantas vezes quantas forem necessárias qualquer sentimento impregnado de aflição, angústia, ansiedade, desconfiança, inquietação, medo, preocupação e tormento.
***

Em vez de depender do outro, eu mesmo vou tomar a iniciativa de não brigar.
***

Já que preciso de mais misericórdia do que quem tem o cisco, por que perder a paciência com o próximo?
***

A inveja não é passiva; não cruza os braços; não fica parada em momento algum. Ela é ativa, dinâmica e incontrolável.
*** 

A raiva está sempre na companhia de outras obras da natureza pecaminosa do ser humano, como brigas, calúnias, ciúmes, discórdia, dissensões, divisões, egoísmo, facções, intrigas e invejas.

*****
Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/o-livro-das-decisoes

terça-feira, 21 de julho de 2015

Orando em situações difíceis

21.07.2015
21.07.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE,19.07.15
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Martinho Lutero

domingo

Ezequias recebeu a carta das mãos dos mensageiros e a leu. Então subiu ao templo do Senhor, abriu-a diante do Senhor e orou. (Isaías 37.14-15)

Este capítulo de Isaías contém uma história interessante sobre o rei Ezequias. Os assírios estavam atacando Jerusalém com um grande exército e começando a vencer. A situação parecia desesperadora. O rei Senaqueribe ridicularizou Ezequias sem misericórdia. Senaqueribe zombou da desgraça de Ezequias escrevendo uma carta repleta de insultos contra Deus para fazer o devoto rei perder toda a esperança. Em vez de perder a esperança, Ezequias foi para o templo, abriu a carta diante de Deus, prostrou-se com o rosto tocando o chão e fez uma oração fervorosa.

Aprender a orar quando há uma emergência ou quando alguma coisa está nos amedrontando requer muita disciplina. Em vez de orar, temos a tendência de nos torturar com ansiedade e preocupação. Pensamos apenas em como nos livrar do problema. Muitas vezes o Maligno nos engana quando a tentação ou o sofrimento começam, deixando a dúvida se a questão é espiritual ou física. Imediatamente ele entra sem pedir licença e nos deixa tão perturbados com relação ao problema que nos tornamos consumidos por ele. Neste sentido ele nos afasta da oração. Ele nos deixa tão confusos, que nem mesmo pensamos em orar. Quando, finalmente, começamos a orar, já nos torturamos quase até a morte. O Maligno sabe o que a oração pode realizar. É por isso que ele cria muitos obstáculos e a torna tão difícil para nós que nunca conseguimos parar para orar.

Com base nesta história registrada no livro de Isaías, nós devemos adquirir o hábito de ficar de joelhos e colocar as nossas necessidades diante de Deus no momento em que tivermos uma emergência ou ficarmos amedrontados. A oração é o melhor remédio que existe. Ela sempre funciona e nunca falha – basta fazer uso dela!

>> Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.

*****
Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2015/07/19/autor/martinho-lutero/orando-em-situacoes-dificeis/

terça-feira, 26 de maio de 2015

Literatura fantástica cristã

26.05.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 21.05.15
Por José Miranda Filho*

A literatura fantástica, às vezes chamada de ficção, tem uma grande variedade de estilos e propósitos. Alguns escritores de ficção optam por criar histórias com situações extraordinárias e impensáveis para o leitor comum, sem se preocuparem muito em fazer paralelos com o mundo real no qual vivemos, como Isaac Asimov, autor de ficção científica. Outros, como Aldous Huxley (autor de “Admirável Mundo Novo”) e George Orwell (autor de “1984”), incluem uma tentativa de descrever um futuro plausível a partir da realidade presente.

Escrevo aqui sobre a ficção cristã e o seu papel na exposição da mensagem e de valores aos leitores. Temos poucos desses livros escritos por brasileiros e poucos traduzidos para o português. John White e George Mac Donald estão entre os autores de ficção cristã praticamente sem tradução. O mais conhecido entre os traduzidos para o português é C. S. Lewis, escritor da série “Nárnia”, da trilogia do espaço (“Longe do Planeta Silencioso”, “Perelandra” e “Essa Força Medonha”), além de “O Grande Abismo”. A ficção cristã mais conhecida entre nós (C. S. Lewis) tem forte teor alegórico (personagens e fatos facilmente identificáveis na vida real).

O poder de comunicação das estórias é tremendo. Usamos essas estorinhas como parábolas para ensinar nossas crianças. A ficção alegórica desperta nossa curiosidade e nos transporta para um mundo que pode ser sonhado e talvez alcançado. Jesus usou parábolas para trazer entendimento de coisas profundas até pessoas simples. Em suas parábolas ele usava personagens e fatos bem conhecidos do povo, possibilitando a identificação de cada um com a estória contada.

Assim como nas parábolas de Jesus, uma das características que me chama a atenção nesse tipo de ficção é o poder profético e estimulador, desde que mantida a fidelidade do autor às escrituras. O poder profético, tanto para exortar como para consolar, é exercido pela nossa identificação com um ou mais personagens da estória. Na parábola do filho pródigo, por exemplo, Jesus ligou o incompassivo irmão mais velho aos fariseus (exortação), ao mesmo tempo em que mostrava aos desgarrados a esperança da restauração através da volta ao Pai (consolação).

Tenho o hábito de ler várias vezes o mesmo livro de ficção cristã. Percebi que me identifico com pessoas e situações de tal forma que me sinto “dentro” da estória. Vejo nos personagens meus próprios defeitos e dilemas. As soluções encontradas dentro das estórias também me ajudam muito. Ao reler esses livros estou revisando as situações, relembrando as soluções encontradas e renovando as esperanças na solução dos problemas. Às vezes tenho até “saudade” de uma ou outra estória, como tenho de alguns lugares que gostaria de revisitar. Nessas estórias, os heróis, geralmente frágeis, me fazem querer ser esse tipo de herói: fraco, mas corajosamente perseverante; com problemas, mas com a esperança que o move para frente; com tropeços, mas com o perdão que o levanta; com choro, mas com a consolação que se torna semente do júbilo; com fracassos que o humilham para levá-lo à sabedoria da dependência de Deus.

Outra característica fantástica das estórias é que elas atingem pessoas de qualquer idade. Acredito que há poucas pessoas que não gostam de ler ou ouvir estórias. Nessa característica está a esperança e o perigo da ficção. A esperança por ela ser capaz de levar uma boa mensagem a todo um povo. Perigo por ser capaz de levar uma mensagem destrutiva a todo um povo. As estórias são caixas atrativas e apetitosas que podem levar bom ou mau alimento. No meu entender a igreja brasileira tem feito pouco uso desse instrumento. Penso que isso ocorre até em algumas pregações. Creio que se acrescentássemos estórias e experiências às informações que trazemos ao púlpito, as mensagens poderiam se tornar mais inteligíveis, mais atraentes, dando algum sabor àquelas que poderiam ser tachadas de chatas. Uma pregação pode ser muito bem preparada, até erudita, mas as estórias conseguem dar simplicidade às coisas profundas e fazer com que elas sejam entendidas por todos. Acho que a atração pelas “estorinhas” faz com que nossas crianças gostem das historinhas bíblicas. Infelizmente essas historinhas são contadas no mesmo contexto das “estorinhas”.

Os super-heróis da telinha nem sempre são separados dos nossos “heróis da fé”. Talvez estorinhas alegóricas nos ajudassem a conduzir nossas crianças às historinhas bíblicas, assim como as parábolas de Jesus conduzia o povo à verdade da palavra de Deus. As possibilidades para o uso sadio, tanto das parábolas e estorinhas, como dos livros de ficção cristã, são enormes. Mesmo entre os pregadores esses textos podem ser usados de forma muito efetiva. Já perdi as contas das pregações e treinamentos onde eu usei textos de ficção cristã. Não esqueçamos que Pentecostes é amigo da boa comunicação enquanto que Babel é fã dos mal-entendidos. Quando percebo alguma dificuldade de meus ouvintes em entender algo, ou em se concentrar no que eu estou falando, costumo logo falar “por exemplo” e entrar com uma estória que substitui minha explicação original. A boa comunicação agradece.
* José Miranda Filho foi presidente da ABUB (Aliança Bíblica Universitária do Brasil), ministério este ao qual ele está envolvido há mais de três décadas.

Leia também
******
Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/literatura-fantastica-crista