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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Contra a profanação do Natal

30.12.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 24.12.14

Marisa de Freitas, a primeira mulher a ocupar a posição de bispa da Igreja Metodista do Brasil (na Região Missionária do Nordeste), ex-pastora da Igreja Metodista de São Mateus, em Juiz de Fora (MG), em sua mensagem de Natal, publicada no jornal Expositor Cristão  de dezembro, faz algumas solenes perguntas natalinas:

“Onde está o aniversariante?”

“Como Jesus vê seu aniversário sendo usado como instrumento de manipulação de vidas, a fim de que se mantenha vivo o ‘todo-poderoso’ lucro gerado pelo dinheiro (capital)?”

“Maria e José seriam hoje convidados para as celebrações do aniversário do Filho que Deus lhes dera? Teriam roupa para isso? Teriam recursos para fazer trocas de presentes?”

“Maria Madalena seria recebida para jantares ao redor das mesas das famílias? Ou, mais uma vez, seria tida como alguém que jamais deveria ter parte com o Messias?”

Depois de fazer essas incômodas perguntas, que devem ser respondidas por todas as famílias cristãs antes da Ceia de Natal do dia 24, à noite, Marisa tece as seguintes considerações:

“O que parece é que na maioria das celebrações mágicas do Natal não há lugar para estrebarias. O aniversariante não é o Jesus Cristo vivo e sim um morto imaginário criado à imagem e semelhança da humanidade. Este Jesus não é o da cruz e muito menos o da ressurreição. Este está morto – é apenas uma imagem que jaz pregada a uma cruz, sem qualquer poder de gerar salvação e vida. Jesus é vivo. Muito vivo mesmo! Por isso, há que se celebrar calorosamente o Natal deste Filho do Deus Altíssimo. Que a celebração do nascimento de Jesus seja uma glorificação àquele que se identificou: ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim’” (João 14.6).

Em minha leitura diária da Palavra de Deus, encontrei outro dia este provérbio de Salomão: “Ouvir uma boa notícia que a gente não espera é como tomar um gole de água fresca quando se tem sede” (Provérbios 25.25). Esse versículo me levou à notícia dada pelo anjo do Senhor aos pastores de ovelhas que estavam nos campos ao redor de Belém na noite em que Jesus nasceu: “Estou aqui a fim de trazer uma boa notíciapara vocês e ela será motivo de grande alegria também para todo o povo! Hoje mesmo, na cidade de Davi, nasceu o Salvador de vocês – o Messias, o Senhor! Esta será a prova: vocês encontrarão uma criancinha enrolada em panos e deitada numa manjedoura” (Lucas 2.10-12).

Há uma passagem bíblica que precisa fazer parte do Natal. Parece que ela não tem sido citada nos púlpitos nem escrita nos cartões de Natal. Mas ela é preciosíssima e altamente reveladora. O texto afirma simplesmente que Jesus é “a revelação visível do Deus invisível” (Colossenses 1.15). Essa palavra de Paulo combina maravilhosamente com a palavra de João: “O Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (João 1.14, RA)! Ao tomarmos conhecimento dessas duas passagens, a profanação do Natal será quase impossível!

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/contra-a-profanacao-do-natal

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Perdoa-nos as nossas dívidas

13.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Albert R. Dickson

Uma das belezas da oração é o privilégio que ela oferece ao povo de Deus para ter comunhão com o Todo-Poderoso, buscando seu perdão. Muitos de nós negligenciam este privilégio, perdendo assim as bençãos que vêm com ele. Quando Jesus disse aos seus discípulos que orassem, “perdoa-nos as nossas dívidas” (Mateus 6:12), ele deixou subentendidas várias lições para seus seguidores.

Primeira, ser cristão não nos isenta da tentação. Paulo expressou isto em sua carta aos irmãos gálatas: “Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado” (Gálatas 6:1). Não temos intenção de desagradar a Deus, mas podemos falhar aqui e ali. Por exemplo, podemos ser tentados a pensar mal de alguém. Podemos ficar com raiva de um irmão, sem causa. Podemos, por raiva, falar com irreverência ou pecar deixando de fazer alguma boa coisa que sabemos fazer (Tiago 4:17). Há conforto em saber que podemos ir a Deus em oração, em busca do seu perdão.

Segunda, o seguidor de Cristo que erra o passo ou peca, torna-se endividado com Deus. O termo dívida significa algo devido. Portanto, se um cristão transgredir, ele deve, pelo menos, uma desculpa a Deus pela sua atitude ou comportamento impiedoso. No Senhor não há nenhuma escuridão. Nossa desobediência não manifesta a imagem do Criador. O apóstolo João, guiado pelo Espírito, expressa a garantia ao povo de Deus que, se confessarmos nossos pecados diante dele, podemos receber o perdão e a limpeza (1 João 1:9).

O pecado produz culpa e vergonha; muitos reagem a isto retirando-se, escondendo-se e evitando contato com irmãos em Cristo. Esta pode ser a razão por que muitos cristãos param de se encontrar com os santos. Os cristãos não devem atolar-se nos pecados, mas confessá-los ao Senhor, afastar-se deles e receber a benção do perdão. Retirar-se das reuniões com outros cristãos é imprudente porque isso dá oportunidade a Satanás. Deus não quer isto. Portanto, como está subentendido neste modelo, ele nos oferece a alternativa de confiar em Deus e buscar seu perdão através da oração.

Terceira, o povo de Deus continua a necessitar de seu perdão. Perdão do pecado foi o verdadeiro propósito quando Cristo veio à terra e morreu pelo homem. “Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém” (Lucas 24:46-47). Este fato deverá humilhar cada um de nós. Se alguém começar a pensar que é demasiado velho ou inteligente demais para precisar do perdão de Deus, a arrogância se manifesta e o provérbio será verdadeiro: “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda”(Provérbios 16:18). Tal espírito de orgulho impedirá que o homem se humilhe diante do Todo-Poderoso para buscar seu perdão.

Finalmente, o perdão de Deus pela dívida do pecado de alguém depende da atitude dessa pessoa quanto a perdoar aos outros. A única atitude aceitável é a de Deus e Cristo. “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mateus 6:14-15).

Quando um cristão ofendido deixa de estender o perdão a outro, ele deixa de exemplificar a imagem de seu Senhor. Ele mesmo foi perdoado por Cristo quando se submeteu ao evangelho. Quando Pedro perguntou a Jesus quantas vezes tinha que perdoar seu irmão que peca contra ele, Jesus respondeu: “até setenta vezes sete” (Mateus 18:22). Jesus, além disso, ilustrou com a parábola do servo injusto a importância de perdoar aos outros.

Este servo injusto recebeu o perdão de uma grande dívida para com o seu senhor, mas quando chegou sua vez de perdoar um camarada que estava em débito para com ele, meteu-o na prisão, em vez de perdoá-lo. Quando o senhor soube do que tinha acontecido, pediu a presença do servo injusto, chamou-o de peverso e incompassivo e, por causa da raiva dele, entregou-o aos torturadores até que pagasse tudo o que devia.

Que lição para nós nestes dias! Lembramo-nos de orar desta maneira: “E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores”.

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