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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Gospel Prime nas Terras Bíblicas: Jerusalém está sitiada!

14.05.2015
Do portal GOSPEL PRIME, 13.05.15
PorJarbas Aragão

Décimo-quinto dia da Caravana

Gospel Prime nas Terras Bíblicas: Jerusalém está sitiada!GP nas Terras Bíblicas: Jerusalém está sitiada!
A viagem às Terras Bíblicas promovida pelo ministério Beth-Shalom/Chamada da Meia-Noite chegou a Jerusalém.Depois de dois dias participando do 41° Congresso Profético, pudemos conhecer melhor esta cidade que tem mais de 3 mil anos de existência.
Quem visita a cidade de Jerusalém verá que o “centro” turístico e histórico é a chamada cidade velha, que possui uma estrutura de muralhas com quase 500 anos. Elas são remanescentes do tempo em que o Império Otomano dominava o território de Israel.
Mesmo após o fim do Império Otomano em 1922, as muralhas edificadas em 1538 ainda permanecem de pé. Sua extensão é cerca de um quilômetro quadrado e, segundo a tradição, elas foram edificadas sobre os alicerces das muralhas que existiam nos tempos de Jesus. Ou seja, é possível se ter ainda hoje uma boa noção de como era a cidade, especialmente por que foram mantidos muitos de seus aspectos.
Muralhas em Jerusalém.
Muralhas em Jerusalém.
É justamente esta área que abriga um dos lugares mais sagrados tanto para judeus quanto para muçulmanos. Trata-se do Monte do Templo, ou Monte Moriá. Neste local, onde Abraão quase sacrificou seu filho Isaque (Gênesis 22), também foi onde Deus apareceu a Davi. O rei Davi, que conquistou Jerusalém dos jebuseus, queria construir ali um templo, mas isso só tornou-se realidade no reino de Salomão, seu filho (1 Crônicas 21:15-28; 2 Crônicas 3:1; 2 Samuel 24:16-25).
Monte do Templo.
Monte do Templo.
A tradição islâmica conta uma história diferente. Para os muçulmanos, o sacrifício no Monte Moriá teria sido o de Ismael. Ali é o lugar onde está a “pedra sagrada do sacrifício”. Foi também aqui que ocorreu o que eles chamam de “a viagem noturna”, relatada na 17ª sura do Alcorão. Um cavalo alado chamado Buraq Maomé transportou numa viagem mística no que o Alcorão chama de “visita à mesquita mais distante”. Se fosse feita por um cavalo comum, ida e volta demoraria um mês. Nesse episódio, Maomé foi e voltou de Meca (na Arábia Saudita) a Jerusalém numa noite.
Curiosamente, o texto corânico não cita Jerusalém especificamente. A identificação vem de documentos posteriores (hadiths). Por isso, Jerusalém é chamada de “Al Quds” (a Santa).
Terra Santa.
Terra Santa.
Tornou-se a terceira cidade mais sagrada do Islã, atrás de Meca e Medina. Não existe qualquer comprovação histórica que Maomé tenha estado em Jerusalém. Mais estranho ainda é o fato de que a primeira mesquita edificada na cidade foi por ordem do Califa abd al-Malik em 691. Ou seja, mais de 30 anos depois da morte de Maomé. Como ele poderia ter visitado uma mesquita que ainda não havia sido construída? Não há resposta para isso no Islamismo que não apele para a fé.
O templo de Salomão foi construído no alto do monte Moriá no ano 1005 antes de Cristo. Destruído pelos babilônicos durante a invasão de 587 a.C., um segundo templo somente foi surgir em 516 a.C. Após um longo período, foi restaurado com dimensões ainda maiores pelo governante romano Herodes, o Grande, no ano 65 a.C. Este era o Templo que existia nos dias de Jesus. Foi destruído juntamente com o restante de Jerusalém no ano 70 pelo exército romano, liderado pelo general Tito. Sobrou apenas um pedaço do muro que dava sustentação as muralhas que cercavam o Templo.
É o que até hoje é chamado “Muro das Lamentações”, local considerado sagrado pelos judeus.
Muro das Lamentações.
Muro das Lamentações.
Acima, no espaço onde antes ficava o templo de Salomão se encontra até hoje a “Esplanada das Mesquitas”. Construída entre os anos 688 a 691, o espaço abriga dois edifícios sagrados para os muçulmanos. No local onde outrora ficava o altar dos sacrifícios do Templo de Salomão está o Domo da Rocha, ou Mesquita de Omar. Sua abóboda feita de ouro acabou se tornando o “símbolo” da cidade de Jerusalém, mesmo não sendo uma construção judaica.
Do lado oriental, algumas dezenas de metros de distância está a Mesquita de Al-Aqsa (“a distante”). Segundo os estudiosos, está edificada sobre o local onde um dia esteve a parte mais importante do Templo, o Santo dos Santos. Os rabinos conservadores proíbem os judeus de visitarem o espaço do Monte do Templo justamente por causa disso.
Mesquita de Al-Aqsa
Mesquita de Al-Aqsa
Em resumo, isso explica por que este é o pedaço de terra mais conflituoso do planeta. A entrada dos visitantes não muçulmanos à esplanada das Mesquitas se dá pelo mesmo local de acesso ao Muro. Tanto Israel quanto a Autoridade Palestiniana reivindica a soberania sobre o local.
Desde a Guerra 1967, quando Israel retomou a Cidade Velha de Jerusalém, o controle do Monte do Templo pertence ao Waqf Islâmico, ligado ao governo da Jordânia. Sendo assim, encrustado no centro da cidade murada, no local mais sagrado para os judeus ergue-se um complexo muçulmano. Do alto das mesquitas ecoa sobre a cidade cinco vezes por dia o chamado para a oração. Entoa-se o cântico tradicional afirmando que só Alá é Deus e Maomé o seu profeta.
Ruínas na Cidade Velha de Jerusalém.
Ruínas na Cidade Velha de Jerusalém.
Para o judeu comum é a imagem da abominação. Um desafio constante à sua crença de que o Deus de seus pais daria a vitória sobre seus inimigos. O fato é que espiritualmente Jerusalém está sitiada. Esta cidade que foi completamente destruída duas vezes sitiada 23 vezes, atacada 52 vezes, capturada e recapturada 44 vezes. Mas chegou ao século 21, com as muralhas de pé, embora sem a posse do seu maior tesouro religioso. Do ponto de vista humano, mexer com o Monte do Templo é provocar uma guerra religiosa em escala mundial. Já na perspectiva espiritual, é inegável que a batalha é constante. Somente quem entende e crê nas profecias consegue imaginar que a situação poderá mudar no futuro.
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/gospel-prime-nas-terras-biblicas-15/

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Arqueologia a favor da bíblia

17.10.2013
Do blog ROCHA FERIDA

A arqueologia bíblica é uma ciência social que faz parte da arqueologia especializada em estudos dos restos materiais relacionados direta ou indiretamente com os relatos bíblicos e com a história das religiões judaico-cristãs. A região mais estudada pela arqueologia bíblica, na perspectiva ocidental, é a denominada Terra Santa, localizada noMédio Oriente.

No último século arqueólogos redescobriram evidências sobre a escravidão dos hebreus, as pragas e a fuga do Egito. A pintura abaixo é uma entre outras encontradas nas paredes da tumba de um comandante chamado Khnumhotep II (século XIX A.C.) onde estão registradas a entrada de um grupo de cerca de 37 palestinos (de barbas) trazendo suas mulheres, crianças, arcos, flexas, lanças, harpas, jumentos e cabras caracterizando que não se tratava de uma invasão, por causa da submissão aos egípcios (mulatos).


A figura abaixo da publicação The Ancient Near East in Pictures (Pritchard) mostra inscrições no Egito sobre o trabalho escravo (século XV a.C.) na fabricação de tijolos e na construção (Êxodo 1.11-14). Alguns textos egípcios mencionam cotas de tijolo e uma falta de palha, como em Êxodo 5.6-19.

Há sinais das pragas nas ruínas da antiga cidade de Avaris e no chamado "papiro de Ipuwer" encontrado no Egito no início do último século, levado para o Museu de Leiden na Holanda sendo decifrado por A.H. Gardiner em 1909. O papiro completo está no Livro das Advertências de um egípcio chamado Ipuwer. Este descreve motins violentos no Egito, fome, seca, fuga de escravos com as riquezas dos egípcios e morte ao longo da sua terra. Pela descrição ele foi testemunha das pragas como as do Êxodo. Os textos abaixo foram retirados do papiro de Ipuwer e do Livro do Êxodo, cuja autoria é atribuída a Moisés. Leia-os e compare alguns trechos:

Papiro de Ipuwer


2.5-6 A praga está por toda região. Sangue em toda parte.


2.3 Certamente, o Nilo inunda mas não querem arar para ele.


2.7 Certamente, foram enterrados muitos mortos no rio; a corrente está como uma tumba.


2.10 Certamente, o rio está ensanguentado, e quando se vai beber dele, passam longe as pessoas e desejando água.


3.10-13 Essa é a nossa água! Essa é a nossa felicidade! O que faremos a respeito? Tudo são ruínas.


5.6 Certamente, as palavras mágicas foram descobertas (nas câmaras sagradas), os encantos e os encantamentos eram ineficazes por que são repetidos pelas pessoas.


2.10 Certamente, portões, colunas e paredes são consumidos pelo fogo.


10.3-6 A casa real inteira está sem os seus servos. Ela tinha a cevada e o trigo, os pássaros e os peixes; tiveram roupas brancas e linho bom, cobre e azeites;


1.4 ...os habitantes dos pântanos possuem proteções;


6.1-3 A pessoa se alimenta da erva arrastada pela água... Para as aves não se encontra grão nem erva... a cevada pereceu em todas as estradas.


5.13 Certamente o que podia ser visto ontem, desapareceu. A terra está abandonada por causa da esterilidade e igualmente o corte de linho.

5.5 Certamente, todos os rebanhos de cabras têm os corações chorando; os gados reclamam por causa do estado da terra....

9.2-3 ... e da mesma maneira os rebanhos vagaram sem pastores ... os rebanhos vão desnorteados e nenhum homem pôde reuni-los. Cada um tenta trazer os que foram marcados com o seu nome.

9.11 ... não amanheceu...

4.3 Certamente, os filhos dos grandes são lançados contra a parede.


6.12 Certamente, as crianças dos grandes foram abandonadas nas ruas;


2.13 Certamente, as pessoas diminuíram e quem põe seu irmão na terra encontra-se em qualquer lugar.


3.14 É um gemido que há pela terra, misturado com lamentações.

7.1 Veja, certamente o fogo ascendeu às alturas e o seu queimar sai contra os inimigos da terra.

3.2 Certamente, ouro, lápis azul, prata, turqueza, cornalina e bronze... é colocado no pescoço das escravas...


7.2 Veja, quem havia sido enterrado como um falcão está em um caixão de madeira; aquilo oculto na pirâmide estava vazio.


Êxodo de Moisés


7.20 …e todas as águas do rio se tornaram em sangue.


7.21 ...os peixes que estavam no rio morreram, e o rio cheirou mal, e os egípcios não podiam beber da água do rio; e houve sangue por toda a terra do Egito.


7.24 ...os egípcios cavaram poços junto ao rio, para beberem água; porquanto não podiam beber da água do rio.


8.18-19 Também os magos fizeram assim com os seus encantamentos para produzirem piolhos, mas não puderam...


9.23-24 ...e fogo desceu à terra ... havia saraiva e fogo misturado...


9.25-26 ...a saraiva feriu, em toda a terra do Egito, tudo quanto havia no campo, tanto homens como animais; feriu também toda erva do campo, e quebrou todas as árvores do campo. Somente na terra de Gosen (pântanos do Delta) onde se achavam os filhos de Israel, não houve saraiva.


9.31-32 ...o linho e a cevada foram danificados, porque a cevada já estava na espiga, e o linho em flor; mas não foram danificados o trigo e o centeio, porque não estavam crescidos.


10.15 ...nada verde ficou, nem de árvore nem de erva do campo, por toda a terra do Egito.


9.3 ...eis que a mão do Senhor será sobre teu gado, que está no campo. sobre os cavalos, sobre os jumentos, sobre os camelos, sobre os bois e sobre as ovelhas; haverá uma pestilência muito grave.


9.19 ...manda recolher o teu gado e tudo o que tens no campo; porque sobre todo homem e animal que se acharem no campo, e não se recolherem à casa, cairá a saraiva, e morrerão.


9.21 ...mas aquele que não se importava com a palavra do Senhor, deixou os seus servos e o seu gado no campo.

10.22 ... e houve trevas espessas em toda a terra do Egito por três dias.

12.29 ...feriu todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se assentava em seu trono, até o primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais.


12.30 ...e fez-se grande clamor no Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto.

13.21 ... e de noite numa coluna de fogo para os alumiar, a fim de que caminhassem de dia e de noite.

12.35-36 ...e pediram aos egípcios jóias de prata, e jóias de ouro, e vestidos.....de modo que estes lhe davam o que pedia; e despojaram aos egípcios.

Outra evidência da passagem dos hebreus pelo Egito foi a descoberta do Vale das Inscrições (Wadi Mukattab) na Península do Sinai.

Uma das inscrições feitas por hebreus descreve com detalhes a fuga pelo Mar Vermelho. As inscrições foram feitas em hebraico antigo em pedras e arqueólogos e pesquisadores ainda não sabem dizer quem são seus autores. Há também hierogrifos egípcios a respeito das minas de turqueza da região de Serabit El Khadim, inscrições de mineiros Canaãnitas e Nabateanos, em grego, latim e árabe ao longo do vale.


O explorador Charles Forster publicou estes achados em seu livro "Sinai Photographed" em 1862. Ele concluiu que estas inscrições eram uma combinação de alfabetos hebreus e egípcios que descrevem o Êxodo. A foto abaixo foi tirada em 1857 por Francis Frith.

Historiadores antigos e famosos também relataram a passagem dos hebreus no Egito:

Flavio Josefo, historiador judeu do 1° século D.C., em sua obra Josefo Contra Apion - I, 26, 27, 32 menciona dois sacerdotes egípcios: Maneto e Queremon que em suas histórias sobre o Egito nomearam José e Moisés como líderes dos hebreus. Também confirmaram que migraram para a "Síria sulista", nome egípcio da Palestina.

Diodoro Siculo, historiador grego da Sicília (aproximadamente 80 a 15A.C.) escreveu que "antigamente ocorreu uma grande pestilência no Egito, e muitos designaram a causa disto a Deus que estava ofendido com eles porque havia muitos estranhos na terra, por quem foram empregados rito estrangeiros e cerimônias de adoração ao seu Deus. Os egípcios concluíram então, que a menos que todos os estranhos se retirassem do país, nunca se livrariam das misérias".

Herodoto, historiador grego entitulado o Pai da História, escreveu o livro "Polymnia". Na seção c.89 escreve: "Essas pessoas (hebreus), por conta própria, habitaram as costas do Mar Vermelho, mas migraram para as partes marítimas da Síria, tudo que é distrito, até onde o Egito, é denominado Palestina". São localizadas as costas do Mar Vermelho, em parte, hoje o Egito, enquanto são localizadas as partes marítimas de Síria antiga, em parte, o atual Estado de Israel.


O local onde se obteve mais indícios da travessia foi a praia de Nuweiba no Golfo de Ácaba, no Egito. É a única praia no Mar Vermelho com área suficientemente grande para suportar a quantidade de hebreus acampados (mais de 2 milhões além dos animais e objetos).


Até este ponto calcula-se que o povo hebreu teria caminhado mais de 300km durante 6 dias praticamente sem parar. Havia alimento para apenas 7 dias (Êxodo 13.6-8).


Outra evidência para aceditar na travessia do mar Vermelho é a planície do fundo do mar nesta área. As imagens abaixo foram montadas por mapeamento topográfico, e mostram que o mar é profundo ao sul (1700 m) e ao norte (900 m) da praia formando uma espécie de ponte submersa (cerca de 110 m de profundidade)! No fundo foram encontradas rochas agrupadas em linha reta na beira desta planície fazendo-a parecer uma estrada. Surguria assim uma espécie de ponte submersa, com no máximo 109m de profundidade.

Relevo em um trecho do golfo de Ácaba, um braço do mar Vermelho.

A distância entre a costa egípcia e a árabe é de cerca de 18 km, e calcula-se que a largura do caminho feito pelo afastamento das águas tenha aproximadamente 900 metros. Levando-se em consideração o forte vento nas laterais e que uma pessoa leve 3 horas e meia para percorrer essa distância, estima-se que a travessia de quase 3 milhões de pessoas possa ter levado 6 horas.


Periodicamente pesquisadores mergulham no local da travessia buscando materiais como ossos, cascos, rodas, restos dos carros egípcios entre outros objetos. É normal o mergulho de turistas em busca das belas paisagens submarinas e alguns até encontram esses materiais.


Abaixo estão alguns dos achados no fundo do mar em profundidades de até 60m a partir de 1978:

Ossos de fêmur humano.





As últimas imagens são de rodas de antigas carruagens de guerra. Foram encontradas rodas de 4, 6 e 8 raios. As rodas de 8 raios só foram fabricadas na Décima Oitava Dinastia (1550 a.C. e 1295 a.C) dos faraós. O rei do Egito usou toda a sua frota de carros (Êxodo 14.6-7) com todos os tipos de rodas existentes.


Os Hicsos, povo semita que conquistou e dominou parte do Egito durante cerca de um século, introduziu os carros de guerra no país. Foram expulsos pelo faraó Amósis (1540-1515 AC) alguns séculos antes do Êxodo. Esta mudança levou os hebreus à escravidão. Abaixo, foto de um carro egípcio da Décima Oitava Dinastia dos faraós. É notável a semelhança com as rodas encontradas no mar.


Cabe somente a cada um tirar as próprias conclusões- mas o fato é que muitas informações bíblicas têm sido comprovadas pela história, pela ciência e pela arqueologia.


recebido por e-mail
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Fonte:http://www.rochaferida.com/2011/09/arqueologia-favor-da-biblia.html