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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Amargura, a síndrome de Saul

11.11.2014
Do portal  GOSPEL PRIME
ESTUDOS
Por Claudio Santos

A Bíblia narra a história de um homem que começou o seu ministério com alegria e prosperidade, mas o encerrou com dor e amargura.
No decorrer do tempo ele sofreu (sob a vista de Deus) com espíritos amargos do absinto, os quais lhes perfuraram o coração e penetraram profundamente em sua mente, a ponto de conduzir o seu ministério com ciúme, inveja, dor, fracasso, vergonha, tragédia e, por fim, a própria morte. Saul foi atormentado por um espírito que se chama AMARGURA. Ele não foi vítima da amargura, mas foi precursor da mesma
Nos tempos dos reis da Bíblia, o governo de Seu povo era estabelecido pelo próprio Deus, através dos relacionamentos com seus profetas na terra.
A eleição de Saul
“E quando Samuel viu a Saul, o Senhor lhe respondeu: Eis aqui o homem de quem eu te falei. Este dominará sobre o meu povo” (I Sm. 9:17)
A eleição de Davi
“Assim fez passar Jessé a seus sete filhos diante de Samuel; porém Samuel disse a Jessé: O Senhor não tem escolhido a estes. 11  Disse mais Samuel a Jessé: Acabaram-se os moços? E disse: Ainda falta o menor, que está apascentando as ovelhas. Disse, pois, Samuel a Jessé: Manda chamá-lo, porquanto não nos assentaremos até que ele venha aqui (I Sm. 16:17).
Saul, porém, governou sem autoridade, sem paz e com aflição interior. Vejamos um pouco da história de amargura de Saul:
Saul é descendente de Quis, filho de Abiel, filho de Zeror, filho de Becorate, filho de Afias, benjamita, homem de bens (I Sm. 9:1). A família de Saul era nobre e poderosa. Era líder e comandante de guerra em sua tribo, pois possuía muitas terras. Seu problema, porém era a amargura, sobretudo depois que passou a governar a Israel.
“(…) E saía Davi aonde quer que Saul o enviasse e conduzia-se com prudência, e Saul o pôs sobre os homens de guerra; e era aceito aos olhos de todo o povo, e até aos olhos dos servos de Saul. 6  Sucedeu, porém, que, vindo eles, quando Davi voltava de ferir os filisteus, as mulheres de todas as cidades de Israel saíram ao encontro do rei Saul, cantando e dançando, com adufes, com alegria, e com instrumentos de música.
7  E as mulheres dançando e cantando se respondiam umas às outras, dizendo: Saul feriu os seus milhares, porém, Davi os seus dez milhares.8  Então Saul se indignou muito, e aquela palavra pareceu mal aos seus olhos, e disse: Dez milhares deram a Davi, e a mim somente milhares; na verdade, que lhe falta, senão só o reino? 9  E, desde aquele dia em diante, Saul tinha Davi em suspeita.
“(…) “Então Davi se levantou, e partiu com os seus homens, e feriu dentre os filisteus duzentos homens, e Davi trouxe os seus prepúcios, e os entregou todos ao rei, para que fosse genro do rei; então Saul lhe deu por mulher a sua filha. 28  E viu Saul, e notou que o Senhor era com Davi; e Mical, filha de Saul, o amava. 29  Então Saul temeu muito mais a Davi; e Saul foi todos os seus dias inimigo de Davi. 30  E, saindo os príncipes dos filisteus à campanha, sucedia que Davi se conduzia com mais êxito do que todos os servos de Saul; portanto o seu nome era muito estimado.
1  E FALOU Saul a Jônatas, seu filho, e a todos os seus servos, para que matassem a Davi. Porém Jônatas, filho de Saul, estava mui afeiçoado a Davi. 2  E Jônatas o anunciou a Davi, dizendo: Meu pai, Saul, procura matar-te, pelo que agora guarda-te pela manhã, e fica-te em oculto, e esconde-te. 3  E sairei eu, e estarei à mão de meu pai no campo em que estiverdes, e eu falarei de ti a meu pai, e verei o que há, e to anunciarei. 4  Então Jônatas falou bem de Davi a Saul, seu pai, e disse-lhe: Não peque o rei contra seu servo Davi, porque ele não pecou contra ti, e porque os seus feitos te são muito bons.
5  Porque expôs a sua vida, e feriu aos filisteus, e fez o Senhor um grande livramento a todo o Israel; tu mesmo o viste, e te alegraste; porque, pois, pecarias contra o sangue inocente, matando a Davi, sem causa? 6  E Saul deu ouvidos à voz de Jônatas, e jurou Saul: Vive o Senhor, que não morrerá. 7  E Jônatas chamou a Davi, e contou-lhe todas estas palavras; e Jônatas levou Davi a Saul, e esteve perante ele como antes.
8  E tornou a haver guerra; e saiu Davi, e pelejou contra os filisteus, e feriu-os com grande matança, e fugiram diante dele. 9  Porém o espírito mau da parte do Senhor se tornou sobre Saul, estando ele assentado em sua casa, e tendo na mão a sua lança; e tocava Davi com a mão, a harpa. 10  E procurou Saul encravar a Davi na parede, porém ele se desviou de diante de Saul, o qual feriu com a lança a parede; então fugiu Davi, e escapou naquela mesma noite.
11  Porém Saul mandou mensageiros à casa de Davi, que o guardassem, e o matassem pela manhã; do que Mical, sua mulher, avisou a Davi, dizendo: Se não salvares a tua vida esta noite, amanhã te matarão. 12  Então Mical desceu a Davi por uma janela; e ele se foi, e fugiu, e escapou.

A origem da amargura

Jhon Maxwell em seu livro, 21 Minutos de Poder na Vida de um líder, escreveu assim:
“Saul recebeu a unção de Deus, assumiu a posição de rei e tinha potencial para se tornar um grande líder. Porém, ainda que não tivesse nenhum limite externo que bloqueasse a sua liderança, ainda havia limites internos em Saul, que tampava a sua visão. São eles: o medo, a impaciência, a negação, a falsidade, o ciúme e a ira. Todos fraquezas de caráter, que eram camuflados por sua larga arrogância”.  
A amargura na vida de Saul não começou da noite para o dia,  a doença foi crescendo em leves níveis até chegar ao ápice de sua loucura! 
Mas, a amargura não é uma doença só do passado. Contextualizando, esse mal, que tem início com pequenas feridas da alma, se não tratada em tempo, inflama, infecciona e destrói profundamente as emoções. Esse mal é corrosivo a ponto de poder gerar, num adulto, enfermidades físicas como um câncer inexplicado.
Quase todas as feridas da alma têm suas origens muito cedo, lá na infância. Uma criança que nunca ouviu um“muito obrigado” dos pais em sua casa, dificilmente vai ser grata dentro de casa ou em outro ambiente.  Uma criança ‘educada’ a gritos como “você não presta para nada!”, intimidadas moralmente com dedos no nariz ou violentadas fisicamente, dentre outras feridas no corpo e na alma etc, certamente terá que esta criança ou adolescente terão feridas profundas em suas emoções. O desrespeito e a desonra de seus pais, tios ou avós lhe causarão problemas muitas vezes irreversíveis.

Crianças traumatizadas serão adultos doentes que gerarão novas crianças doentes

Quando alguém é ferido nas suas emoções, seu corpo físico cresce, mas sua alma continua adolescente, que crescerão com aquela mesma educação febril e traumática do passado, caso não haja uma intervenção terapêutica e divina para a cura total da alma.
Quando o filho não é preparado para amadurecer, suas emoções infantis permeiam toda a sua fase adulta. (leia artigo “Escolhe pois a bênção”).
Outro dia, lendo um livro de Craig Hill, descobri que a maioria dos presidiários norte americanos vive em prisões triplas: físicas, emocionais e também espirituais. Numa pesquisa de campo, realizado por uma TV local, foi revelado que a maioria dos presos adultos odiava seu pai ou sua mãe. Que, suas inclinações para a violência como homicídios e suicídios se davam por causa de desejos de vinganças da vida que levaram na infância.

Andemos em Espírito

Voltando para a história de Saul, não podemos isolar a Davi  homem segundo o coração de Deus, com instrumentos de cordas e cânticos espirituais, acalmava o espírito amargo de Saul. Tudo que aprendemos com Davi, foi dependência Divina. Ainda que tocasse a harpa para acalmar ao Rei, sua vida corria risco iminente.  Uma possível alteração de humor daquele comportamento ingrato, explosivo, egoísta e malicioso de Saul poderia deixar Davi com sérios problemas.
Davi era chamado várias vezes para tocar seu instrumento de alívio, tantos eram os momentos de amargura e aflição na vida do Rei.  Parte da história de Saul foi escrita por ingratidão, amargura, inveja, rebeldia e desejo de vingança. Em vez de agradecer, o Rei passou a odiar a Davi.
Ingratidão e Amargura são males às vezes insensíveis e invisíveis para aqueles que disso desfrutam. As pessoas amargas são infelizes, e, desejam que o meio em que vivem as agradem de forma total e particular. As pessoas ingratas semeiam ingratidão e contagiam os bons frutos que estão numa mesma cesta. Esse egoísmo, às vezes até mesmo voluntário, é caraterístico de quem não vive feliz.
A falta de perdão aprisiona tanto a quem não perdoa quanto a quem agrediu. Quando, porém, perdoamos, somos livres para viver uma vida feliz!… Viver feliz ou viver infeliz, esta história depende de nossas escolhas.
Saul escreveu a sua própria história, Davi entregou a história de sua vida ao coração de Deus. E você? Como gostaria de escrever a sua história? Uma história de bênção ou uma história de maldição? Se você fez a escolha certa, então, humilhe-se para receber a cura da enfermidade de sua alma! Um coração ingrato atrai amargura. DIGA NÃO À AMARGURA AINDA HOJE MESMO E SEJA LIVRE DE VERDADE!!!!!
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“Se vivemos em espírito,
andemos em espírito” (Gal. 5:25).

Até a próxima,
Claudinho Santos
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/livre-amargura/

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Buscar o coração de Deus

05.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Gary Henry

“Já agora não subsistirá o teu reino. O Senhor buscou para si um homem que lhe agrada e já lhe ordenou que seja príncipe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que oSenhor te ordenou” (1 Samuel 13:14).

A grandeza de caráter que distinguiu Davi de Saul não foi pelas circunstâncias externas de Davi nem nos seus atributos natos, mas na disposição escolhida pelo seu coração.Ele era um homem que buscava o coração de Deus. Quais atributos são sugeridos nesta frase incrível? Não há dúvida que a essência do caráter de Davi poderia ser descrita de várias maneiras, mas a história de sua vida indica, pelo menos, os seguintes requisitos, se for para sermos do mesmo calibre espiritual que ele.

Devemos genuinamente respeitar a vontade de Deus. Como um homem de fé, podia contar com Davi para confiar implicitamente na sabedoria de Deus, cumprir as instruções de Deus fielmente, e depender humildemente da ajuda de Deus. Ele mostrou o seu respeito pela pessoa de Deus levando a vontade de Deus com toda a seriedade, e esta disposição não é menos necessária por nós que por ele. É inútil almejar o caráter de Deus se você não estiver disposto, como Davi estava, a se mexer ao comando de Deus.

Devemos reverentemente arrepender-nos do pecado. A integridade de Davi nunca é vista mais claramente que naquelas ocasiões em que ele era confrontado com o fato do pecado em sua vida. Da mesma forma que ele entendia a necessidade da tristeza piedosa, Davi também compreendeu como aceitar a correção e fazer correções reais na sua conduta. 

Quando ele fez algo errado, fez o que era certo a respeito dos seus erros.

Devemos recusar resolutamente a desistir de buscar a Deus. Como toda outra pessoa que já verdadeiramente entrou na arena, Davi conhecia o gosto das lágrimas da derrota. Porém uma coisa sempre podia ser dita em relação a ele: ele se levantou toda vez que foi derrubado. 

Levaria mais desencorajamento do que existe em todas as regiões do inferno para fazer com que um homem de tal coração desistisse de buscar a Deus. Jesus disse: “onde está teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mateus 6:21), e a vida de Davi é uma ilustração heróica deste princípio. As coisas que profundamente desejamos determinam o nosso caráter. Desejamos ser um povo que busca o coração de Deus, realmente e verdadeiramente? Então devemos, nos nossos próprios corações, desejar e valorizar os tesouros de sua vontade mais que as lembrancinhas do nosso próprio humor.

O coração de um homem está certo quando ele quer o que Deus quer.
(Thomas Aquinas)
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sábado, 9 de novembro de 2013

Na temperatura certa

09.11.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 02.08.13
Por João Roberto

“Disse mais o filisteu: Hoje desafio as companhias de Israel, dizendo: Dai-me um homem, para que ambos pelejemos. Ouvindo então Saul e todo o Israel estas palavras do filisteu, espantaram-se e temeram muito” (1 Samuel 17:10-11)
Veja que a estratégia do inimigo foi ameaçar. Diante dessas ameaças, o povo de Deus se espantava e tremia.
O povo de Israel não estava morrendo, eles não estavam sendo derrotados, mas estavam parados, limitados. O exército do Deus vivo estava impedido de avançar devido as ameaças que estava recebendo.
Todo o Israel ouvia, já estavam acostumados com aquela rotina. Toda manhã, eles já esperavam que o gigante filisteu se levantasse. E era dito e feito. Golias se levantava e ameaçava.
Esta história está no Antigo Testamento, mas há uma semelhante no Novo:
“Dizendo: Que havemos de fazer a estes homens? porque a todos os que habitam em Jerusalém é manifesto que por eles foi feito um sinal notório, e não o podemos negar; Mas, para que não se divulgue mais entre o povo, ameacemo-los para que não falem mais nesse nome a homem algum. E, chamando-os, disseram-lhes que absolutamente não falassem, nem ensinassem, no nome de Jesus. Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus; Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido. Mas eles ainda os ameaçaram mais e, não achando motivo para os castigar, deixaram-nos ir” (Atos 4:16-21)
Aquelas autoridades disseram: “O que faremos?”… E decidiram: “Ameacemo-los”. A arma do diabo é sempre a mesma: ameaçar na tentativa de tirar o entusiasmo do povo de Deus, para que não haja aumento, impedindo o nosso progresso e crescimento
Muitas vezes, nós estamos nessa posição de ameaçados, como o exército de Israel, nós não estamos perdendo, mas estamos impossibilitados de avançar.
Há muitos crentes vivendo esta realidade. Eles não saem da igreja, não se desviam, não estão mortos espiritualmente, mas estão inibidos, simplesmente não avançam. Eles baixaram a guarda e se acostumaram com as circunstâncias, com as ameaças. Pensam: “derrotar completamente não me vão, porque de todo jeito eu vou para o céu”. Então, ficam estagnados e frios.
Mas, os discípulos tiveram uma reação diferente do povo de Israel. O que fizeram? oração!
“E, soltos eles, foram para os seus, e contaram tudo o que lhes disseram os principais dos sacerdotes e os anciãos. E, ouvindo eles isto, unânimes levantaram a voz a Deus, e disseram: Senhor, tu és o Deus que fizeste o céu, e a terra, e o mar e tudo o que neles há; povos pensaram coisas vãs? Levantaram-se os reis da terra,E os príncipes se ajuntaram à uma,Contra o Senhor e contra o seu Ungido. Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel; Para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer. Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra; Enquanto estendes a tua mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome de teu santo Filho Jesus. E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus” (Atos 4:23-31)

O que determinou a diferença das duas reações? Os discípulos estavam na temperatura certa. Há uma “temperatura espiritual” que nos faz ter a postura certa, fazendo Deus agir ao nosso favor. No fim da oração, todos estavam cheios do Espírito Santo. O que é isso? Temperatura certa. O apóstolo Paulo nos instruiu: “Sejam fervorosos de Espírito” (Romanos 12.11).
Quem está fervendo, não consegue ficar parado diante das ameaças do inimigo, não se amolda as circunstâncias, mas se levanta contra elas. Como Davi. Ele agiu semelhante aos discípulos. Diante das ameaças, Davi se indignou: “quem é este incircunciso para amedrontar o exército do Deus vivo?”. Ele não estava apático, mas respondeu com autoridade. Depois, ele disse ao próprio gigante: “Eu vou contra ti em nome do Senhor. Ainda hoje te vencerei”.
É possível sermos este 1 na multidão, que faremos a diferença. Davi não estava contaminado com o medo do exército. Aquele jovem estava na temperatura certa. A rotina dele era diferente. Davi servia e salmodiava ao Senhor. O que é salmodiar? é exaltar a grandeza de Deus. Esta deve ser a nossa rotina. Quando o leão e o urso se levantaram, ameaçando, ele não ficou parado, ele venceu. Nós não devemos paquerar com as circunstâncias, mas se levantar, enfrentá-las e vencê-las.
Tanto Davi quanto os discípulos fizeram o mesmo: exaltaram a Deus. Eles tinham a consciência de que Deus era com e por eles. Eles sabiam que Deus era quem iria vencer por intermédio deles.
Assim foi com Josué e Calebe quando voltaram de espiar a terra de Canaã. Neles tinha um espírito, uma atitude, diferente da dos outros dez espias. Quando ouviram a incredulidade do povo, exaltando os adversários, eles deram um grito: “Eia!!! Nós vamos vencer”. O espírito da fé não tolera ficar ouvindo ameaças, ele não é passivo. O espírito da fé não exalta o problema, não fala sobre ele, mas exalta a Deus e vence toda e qualquer circunstâncias, posicionando-se na Palavra de Deus. Precisamos nos posicionar corretamente e proceder bem, se quisermos verdadeiramente agradar a Deus. Fé é o que agrada a Deus!
Quais são as ameaças do diabo para a sua vida? Problemas, faltas, doenças, portas fechadas? Como você tem reagido contra tudo isso? Grite contra elas: “Eia!!!”. Levante sua voz, exalte somente a Deus com as suas palavras, não se entregue ao medo das circunstâncias. Seja ousado, posicione-se em fé e declare a Palavra de Deus. Sua fé deve ter um grito de vitória.
Você sabe a diferença de uma boa pregação para um bom filme? A história do filme termina e você diz: queria que essa fosse minha história. Com a pregação, você diz: minha história será assim. Você pode vivê-la. Podemos experimentar o que Davi e os discípulos experimentaram, triunfando diante das ameaças do inimigo.
Quais as ameaças para o povo de Deus no Brasil? Vamos nos unir como igreja e levantar a nossa voz a Deus unânimes, nos enchendo do Espírito e teremos ousadia para despedaçar os nossos inimigos anunciando a Palavra de Deus.
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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Forçado pelas Circunstâncias

23.10.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Dennis Allan

Saul, o primeiro rei de Israel, iniciou seu trabalho como um homem simples que confiava em Deus. Mas depois que o primeiro sucesso militar reforçou sua popularidade, ele começou a confiar em sua própria sabedoria e deu menos importância à vontade de Deus. Quando ele se preparava para conduzir seus soldados na batalha contra a bem armada multidão dos filisteus, a confiança de Saul na palavra de Deus foi testada.

Samuel, profeta de Deus e mentor de Saul, estava a caminho para oferecer um sacrifício a Deus. Para entender o que acontece neste relato, devemos lembrar que Deus fez uma separação no Antigo Testamento entre sacerdotes e outros. O trabalho de oferecer sacrifícios pertencia aos sacerdotes. Saul tinha um papel importante, mas ele era rei, e não sacerdote. Respeitando esta diferença de papeis, Samuel havia instruído Saul a esperar sete dias em Gilgal, onde este sacerdote faria o sacrifício e lhe daria orientações (1 Samuel 10:8).

Saul foi para Gilgal e esperou os sete dias, mas Samuel demorou. Saul olhou para seu formidável inimigo e observou seus próprios soldados, atemorizados pelo adversário, abandonando suas posições e seus deveres. Em desespero, Saul ofereceu sacrifício para invocar o auxílio de Deus. Samuel chegou imediatamente depois do sacrifício feito por Saul, sem ter autoridade para isso, e reprovou a presunçosa ação do rei. Saul explicou seu terrível apuro e sua necessidade do auxílio de Deus contra o inimigo avassalador. Ele concluiu sua defesa com uma lembrança da situação: “e forçado pelas circunstâncias, ofereci holocaustos” (1 Samuel 13:12).

Muitas pessoas dão a mesma justificativa para o pecado hoje em dia. Alguns sugerem que, às vezes, somos forçados a escolher o menor de dois males. Outros dizem que o pecado é simplesmente inevitável em algumas situações. Argumentos deste tipo surgem em diversos contextos. Alguns justificam seus atos imorais, dizendo que a pressão é tão grande que ninguém resiste, e assim imaginando que Deus seja obrigado a aceitar estes erros e ignorar seus pecados. Outros assumem papeis que Deus não lhes deu – no lar, na igreja, etc. – e justificam sua presunção dizendo que foram “forçados pelas circunstâncias”. É isto o que Deus pensa?

Não foi o que Deus pensou quando Saul agiu sem sua permissão. Samuel reprovou o ato de Saul e disse que Deus tiraria o reino de sua família por causa deste erro (1 Samuel 13:13-15). Além de tudo, o ato de Saul não resolveu a sua necessidade de ajuda divina. Em um sentido, Saul buscou a Deus, mas de uma maneira totalmente errada. Como consequência, este rei ficou com um exército bem reduzido diante de um inimigo forte. Tinha apenas 600 soldados contra a multidão dos filisteus (compare 1 Samuel 13:5 com 13:15). Saul disse que foi “forçado pelas circunstâncias” a agir sem a autorização divina, mas seu argumento não convenceu a Deus.

3.000 anos depois, este argumento ainda não funciona! Muitos ainda tentam justificar seus atos errados dizendo que não têm opção, ou que são forçados pelas circunstâncias. Paulo garante que nós podemos confiar em Deus, porque ele proverá uma via de escape de cada tentação: “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia. Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (1 Coríntios 10:12-13). Este trecho nega as nossas desculpas e nos obriga a encarar a realidade da nossa responsabilidade diante de Deus. Nunca somos forçados pelas circunstâncias a pecarmos. Nunca é certo proceder erradamente, não importa qual seja a situação.

Vivemos em uma época da História na qual muitos preferem falar de desculpas e não de deveres, e querem jogar suas responsabilidades para os outros ao invés de prestar contas por suas próprias decisões. Pode ser que tais desculpas sejam aceitas pelas nossas famílias, pelo governo ou pela sociedade em geral, mas o nosso Criador nos fez para reconhecer as nossas responsabilidades. Ele está disposto a nos ajudar a corrigir os erros e receber perdão, mas não nos dá o direito de fugir da responsabilidade ou tentar justificar o pecado. Somente quando descartamos nossas desculpas e enfrentamos nossos pecados podemos ser reconciliados com Deus (Tiago 4:7-10).

Uma versão menor deste artigo: http://www.estudosdabiblia.net/esc21.htm
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